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1.
Rev. saúde pública ; 45(2): 391-400, abr. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-577032

RESUMO

OBJETIVO: Identificar diferenciais demográficos e socioeconômicos relacionados ao estado de saúde de idosos mais velhos residentes em duas cidades de regiões diferentes do Brasil. MÉTODOS: Estudo epidemiológico transversal e comparativo de idosos mais velhos (> 80 anos) residentes em Ribeirão Preto (RP-SP) e Caxias do Sul (CS-RS), com amostra probabilística de 117 sujeitos em CS e 155 em RP, realizado entre 2007 e 2008. O instrumento de coleta incluiu dados demográficos e socioeconômicos miniexame do estado mental, Medida de Independência Funcional, número de comorbidades auto-referidas e Escala de Depressão Geriátrica. RESULTADOS: A idade média foi similar, com predominância de mulheres (~70 por cento) e viúvos (~60 por cento) em ambos os municípios. A escolaridade média não diferiu estatisticamente, mas a renda média do idoso foi maior em RP do que em CS (p = 0,05). RP apresentou maior concentração de indivíduos nos extremos de escolaridade e renda do que CS. O escore médio do miniexame do estado mental foi similar entre os dois grupos e maior para indivíduos do sexo masculino, com idade entre 80 e 84 anos, casados e com maior escolaridade. Observou-se melhor desempenho funcional entre idosos de 80 a 84 anos em ambos os municípios, entre os de maior escolaridade em RP; e entre os do sexo masculino e os casados em CS. Idosos de CS apresentaram maior número de comorbidades do que os de RP (p < 0,001). Idosos do sexo masculino, casados e com maior renda apresentaram menos sintomas depressivos em ambos os grupos; os de RP apresentaram maior escore na Escala de Depressão Geriátrica do que os de CS (p < 0,001). CONCLUSÕES: Embora os idosos de CS apresentem menor desigualdade socioeconômica e menos sintomas depressivos, possuem também maior número médio de comorbidades e menor nível de independência funcional, quando comparados aos de RP.


OBJECTIVE: To identify demographic and socioeconomic differentials associated with the health status of oldest-old individuals living in two cities of different Brazilian regions. METHODS: A comparative and cross-sectional epidemiological study was conducted with the oldest-old (> 80 years), living in the cities of Ribeirão Preto (RP, Southeastern Brazil) and Caxias do Sul (CS, Southern). The probabilistic sample included 117 individuals in CS and 155 in RP, and data were collected between 2007 and 2008. The instrument included demographic and socioeconomic data, Mini-Mental State Examination, Functional Independence Measure, number of self-reported comorbidities and Geriatric Depression Scale. RESULTS: Mean age was similar, with predominance of women (~70%) and widowed individuals (~60%) in both cities. Mean level of education did no differ statistically, although mean income was higher in RP than in CS (p = 0.05). RP showed a higher concentration of individuals in the extreme levels of education and income than that of CS. Mean score of the Mini-Mental State Examination was similar in both groups and higher among men, individuals aged between 80 and 84 years, married and with a higher level of education. Better functional performance was observed in elderly individuals aged between 80 and 84 years in both cities, in those with higher level of education in RP; and in males and married individuals in CS. Elderly individuals in CS showed higher number of comorbidities than those in RP (p < 0.001). Male elderly individuals, married and with -higher income level showed fewer depressive symptoms in both groups; and those in RP showed higher Geriatric Depression Scale score than the others in CS (p < 0.001). CONCLUSIONS: Although the oldest old in CS showed lower socioeconomic inequality and fewer depressive symptoms, they also had a higher mean number of comorbidities and lower level of functional independence, when compared to those in RP.


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Comorbidade , Depressão/diagnóstico , Estudos Transversais , Idoso Fragilizado , Saúde Mental , Saúde do Idoso , Transtorno Depressivo
2.
Acta paul. enferm ; 15(3): 51-59, jul.-set. 2002. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-458141

RESUMO

No decorrer do ciclo de vida as pessoas estão expostas a várias situações que levam à perda da autonomia e independência; uma delas é a queda acidental. Neste estudo optou-se por avaliar a ocorrência de quedas em idosos residentes em uma instituição asilar filatrópica da cidade de Ribeirão Preto - São Paulo. Para este fim, foi realizado um seguimento de 97 idosos, durante o intervalo de um ano. Para a coleta dos dados foram utilizados dois instrumentos: um diário de campo contendo a história da queda no momento de sua ocorrência e um questionário para avaliar as condições gerais dos idosos, como os itens: identificação e perfil social, avaliação da saúde física, das atividades da vida diária e da própria queda. A análise dos dados foi descritiva. Durante o estudo, quinze idosos tiveram 30 quedas, sendo dez mulheres e cinco homens, estando 60 por cento deles no grupo etário de 80 anos ou mais de vida. As causas mais freqüentes das quedas foram: quinze devido à condição física; seis devido à condição ambiental e cinco dos idosos não souberam especificar o motivo. Quanto aos locais, catorze ocorreram na enfermaria; doze na calçada interna do asilo; dois no quarto; um na porta da igreja do asilo e um na rua. Em 26 das quedas as conseqüências foram leves, duas graves, com hospitalização seguidas de óbito e duas tiveram conseqüências moderadas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Acidentes por Quedas , Casas de Saúde , Instituição de Longa Permanência para Idosos , Saúde do Idoso Institucionalizado , Serviços de Saúde para Idosos
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