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1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(3): f:210-l:217, mai.-jun. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-831783

RESUMO

Fundamentos: Dislipidemia e obesidade estão associadas com insuficiente consumo de frutas, verduras e legumes, e com desequilíbrio do estado antioxidante. Objetivos: Avaliar o consumo dietético das vitaminas A, E e C e dos macronutrientes, correlacionando-os com biomarcadores em dislipidêmicos com excesso de peso. Métodos: Foram selecionados indivíduos dislipidêmicos de ambos os sexos, com idade ≥ 20 anos e índice de massa corporal (IMC) ≥ 25 kg/m2. Foram excluídos aqueles em uso de medicamentos anorexígenos e/ou realizando dieta hipoenergética. Analisaram-se as variáveis antropométricas [massa corporal, estatura, circunferência da cintura (CC), IMC] e bioquímicas [colesterol total, HDL-C, LDL-C, triglicerídeos (TGs) e F2-isoprostano plasmático]. Avaliou-se o consumo alimentar pelo questionário de frequência alimentar. Testou-se a normalidade das variáveis pelo teste não paramétrico de Kolmogorov-Smirnov e realizou-se a correlação de Spearman, empregando-se o pacote estatístico SPSS18 com nível de significância de 5%.Resultados: Dos 284 participantes, 264 (93,1%) eram mulheres. As médias do IMC e da CC foram 36,0 ± 5,8 kg/m2 e 106,2 ± 12,7cm, respectivamente. O consumo de vitaminas A e C, carboidratos, proteínas, açúcar, ácidos graxos (AG) saturados e AG trans foi superior às recomendações, enquanto os consumos de vitamina E e AG poli- e monoinsaturados não alcançaram 50% das recomendações. Evidenciou-se correlação negativa entre as seguintes variáveis: vitamina E com LDL-C e colesterol total; açúcar e HDL-C; AG poli-insaturados e colesterol total e LDL-C. Observaram-se correlações positivas entre colesterol dietético, CC e IMC, e entre massa gorda e TGs. Conclusão: Observou-se inadequação no consumo dietético de vitamina E, açúcar, AG poli-insaturados e trans, o mesmo não acontecendo com as vitaminas A e C. Não houve correlação de biomarcadores e variáveis dietéticas com F2-isoprostano plasmático


Background: Insufficient consumption of fruits, vegetables and pulses is associated with dyslipidemia and obesity and with antioxidant status imbalance. Objective: To assess the dietary intake of vitamins A, E and C and of macronutrients, correlating them with biomarkers in dyslipidemic overweight individuals. Methods: Dyslipidemic individuals of both sexes, aged ≥ 20 years, with body mass index (BMI) ≥ 25 kg/m2 were selected. Individuals on anorectic drugs and/or hypocaloric diets were excluded. Anthropometric [body mass, height, waist circumference (WC), BMI] and biochemical variables [total cholesterol (TC), high-density lipoprotein cholesterol (HDL-C), low-density lipoprotein cholesterol (LDL-C), triglycerides, and plasma F2-isoprostane) were assessed. Food intake was assessed using the Food Frequency Questionnaire. Statistical analyses were performed with SPSS 18. Results: Of the 284 participants, 264 (93.1%) were women. Mean BMI and WC values were 36.0 ± 5.8kg/m2 and 106.2 ± 12.7cm, respectively. The intakes of vitamins A and C, carbohydrates, proteins, sugar, saturated and trans fatty acids were above the recommended values; the intakes of vitamin E, polyunsaturated fatty acids, and monounsaturated fatty acids were below 50% of the recommended values. There was a negative correlation between the following variables: vitamin E, LDL-C and TC; sugar and HDL-C; and polyunsaturated fatty acids, TC and LDL-C. Positive correlations were observed between dietary cholesterol, WC and BMI; and between fat mass and triglycerides. Conclusion: Inappropriate intakes of vitamin E, sugar, polyunsaturated and trans fatty acids were observed, but not of vitamins A and C. No correlation of biomarkers and dietary variables was observed with plasma F2-isoprostane


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antioxidantes , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Colesterol/sangue , Dislipidemias/complicações , Dislipidemias/terapia , Obesidade/terapia , Vitaminas , Análise Química do Sangue/métodos , Índice de Massa Corporal , Doença Crônica , Estudos Transversais , Dieta/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Vitamina A/análise , Vitamina E/análise , Circunferência da Cintura
2.
Rev. bras. nutr. clín ; 20(4): 272-277, oct.-dic. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-552245

RESUMO

Introdução: A homocisteína é um aminoácido sulfurado derivado da metionina que está associado á gênese de várias doenças não transmissíveis. Sua concentração plasmática é resultado de fatores genéticos, hormonais e nutricionais, como o estado nutricional das vitaminas ácido fólico, cobalamina e piridxina. A hiperhomocisteinemia, mesmo que leve, é considerada fator de risco independente para doença cardiovascular, estando associada a eventos tromboembólicos, doença arterosclerótica e hipertensão arterial. Além disso, também está relacionada à resistência insulínica e, consequentemente, á síndrome metabólica. Objetivo: Discutir a possível associação da hiperhomocisteinemia com a ocorrência de doenças e agravos não transmissíveis, através de ampla revisão bibliográfica. Método: realizou-se levantamento bibliográfico dos últimos seis anos, consultando as bases de dados do Medline, Sielo, Lilacs, sendo selecionados artigos mais relevantes relacionados com o objetivo desta revisão. Conclusões: Vários estudos sugerem a possível associação da hiperhomocisteinemia com doenças de grande impacto social, como as cardiovasculares, o câncer, as doenças do sistema digestório, a insuficiência renal e as doenças neurodegenerativas. Esses resultados demonstram a importância da realização de pesquisas científicas nesta área a fim de estudar essa possível associação. portanto, o tratamento da hiperhomocisteinemia constitui-se numa estratégia eficaz para a prevenção de tais doenças. Esse tratamento deve se basear, principalmente, no incremento do estado nutricional do folato, o que se tornou mais acessível no Brasil após o enriquecimento de alguns alimentos com essa vitamina.


Introduction: Homocysteine is a sulfur-containing amino acid derived from methionine that is associated to the genesis of several noncommunicable diseases. Its plasma concentration is the result of genetic, hormonal and nutritional factors, such as the nutritional status of the vitamins folic acid, cobalamin and piridxina. Hyperhomocysteinemia, even slight, is considered an independent risk factor for cardiovascular disease and is associated with thromboembolic events, atherosclerotic disease and hypertension. It also is related to insulin resistance and hence the metabolic syndrome. Objective: To discuss the possible association of hyperhomocysteinemia and the occurrence of non-communicable diseases and injuries, through extensive literature review. Method: literature review took place over the last six years, consulting the databases of Medline, Siel, Lilacs, being selected most relevant articles related to the purpose of this review. Conclusions: Several studies suggest a possible association of hyperhomocysteinemia with diseases of major social impact such as cardiovascular disease, cancer, digestive system diseases, renal failure and neurodegenerative diseases. These results demonstrate the importance of conducting scientific research in this area in order to study this possible association. therefore, the treatment of hyperhomocysteinemia constitutes a successful strategy for the prevention of such diseases. This treatment should be based mainly in increasing the nutritional status of folate, which became more accessible in Brazil after the enrichment of foods with this vitamin.


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Neurodegenerativas/diagnóstico , Doenças Neurodegenerativas/etiologia , Homocisteína/análise , Homocisteína/toxicidade , Insuficiência Renal Crônica/etiologia , Medição de Risco/métodos
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