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1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(2): 407-420, Feb. 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1055827

RESUMO

Resumo O estudo buscou conhecer quem são os gestores municipais de saúde e práticas realizadas no âmbito de gestão. Possuiu delineamento transversal. A metodologia contou com o envio de um questionário eletrônico às secretarias de saúde dos 497 municípios do estado do Rio Grande do Sul (RS). Destes, 297 retornaram (59,75%). Contudo, foram considerados na análise estatística apenas os questionários com mais de 50% de respostas válidas (n = 264). A análise contou com o cálculo da distribuição das variáveis e com testes de qui-quadrado, onde o porte populacional foi considerado variável independente. A maioria foi composta por mulheres, com escolaridade alta e distintas formações, média de idade de 43,76 anos, cor branca. A média de gastos com saúde foi de ≈20% das receitas. Houve consenso quanto na insuficiência dos recursos. Quanto ao porte populacional, 79,92% possuíam ≤ 20.000 habitantes. Diferenças significativas foram observadas na gestão de municípios de distintos portes, tanto nas prioridades, quanto nas dificuldades. O estudo permitiu conhecer parcialmente a realidade da gestão municipal. Além disso, os resultados sugeriram a necessidade de novas pesquisas sobre a feminilização da gestão, avaliação de processos de trabalho e impactos da política de austeridade.


Abstract This study intended to gather who are the county health managers and the practices performed in management. It is based on a cross-sectional design. The methodology involved the use of electronic questionnaire, which was sent to the health departments of the 497 municipalities of the state of Rio Grande do Sul (RS). Of these, 297 were answered (59.75%). However, only those with more than 50% of valid answers (n = 264) were included in the statistical analysis. The analysis included the calculation of the distribution of variables and chi-square testes, taking population size as an independent variable. Most managers were women; graduated; from different professional backgrounds; average age of 43.76 years-old, and white. The average health expenditure in the municipalities was ≈ 20% of revenues. There was a consensus on the insufficiency of resources. With regards to population size, 79.92% presented with ≤ 20,000 inhabitants. Statistically significant differences were found in the management of municipalities of different sizes, both in terms of priorities and difficulties. The study allowed to partially understanding the reality of municipal management. These results indicate the need to further investigate the feminization of health management, working process assessment, and the impacts of economical austerity policy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Pessoal Administrativo/estatística & dados numéricos , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/organização & administração , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Densidade Demográfica , Cidades , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde/economia
2.
Epidemiol. serv. saúde ; 28(1): e2018260, 2019. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1001960

RESUMO

Objetivo: caracterizar as hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para realização de cirurgias bariátricas no Brasil, no período 2010-2016. Métodos: estudo descritivo de séries temporais, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS); sua população-alvo, pacientes na idade de 16 ou mais anos. Resultados: foram realizadas 46.035 internações (6.576/ano; 4,3/100 mil hab./ano); a média de idade foi de 39,0 anos (desvio-padrão: 10,4); o sexo feminino predominou (85,4%) e a faixa etária de 35-39 anos concentrou 18,0% dos casos; 16.923 pacientes (36,8%) necessitaram de unidade de tratamento intensivo (UTI); ocorreram 99 (0,2%) óbitos intra-hospitalares; a mediana de permanência hospitalar foi de 3 dias, e o intervalo interquartil, de 2 dias; o gasto médio anual foi de R$ 39.410.919,37 e o valor médio por internação atingiu R$ 5.992,75 (R$ 1.464,15/dia). Conclusão: as cirurgias bariátricas caracterizaram-se como procedimentos com adultos jovens do sexo feminino, uso frequente de UTI e baixa letalidade.


Objetivo: caracterizar hospitalizaciones por el Sistema Único de Salud (SUS) para cirugía bariátrica en Brasil, en el período 2010-2016. Métodos: estudio descriptivo con datos del Sistema de Información Hospitalaria del SUS (SIH/SUS); la población objeto se constituyó de pacientes con edad de 16 años o superior. Resultados: se realizaron 46.035 admisiones (6.576/año; 4,3/100 mil habitantes/año); la edad promedio fue de 39,0±10,4 años; el sexo femenino predominó (85,4%) y el grupo de edad de 35-39 años concentró 8.308 (18,0%) casos; 16.923 pacientes (36,8%) necesitaron unidad de tratamiento intensivo (UCI); se produjeron 99 (0,2%) muertes intrahospitalarias; la mediana de permanencia hospitalaria fue de 3 días y el rango intercuartil de 2 días; el gasto promedio anual fue de R$ 39.410.919,37 y el valor promedio por hospitalización de R$ 5.992,75 (R$ 1.464,15/día). Conclusión: las cirugías bariátricas se caracterizaron como procedimientos de mujeres adultas jóvenes, uso relativamente frecuente de la UCI y baja letalidad.


Objective: to characterize Brazilian National Health System (SUS) hospitalizations for bariatric surgeries in Brazil, in the period 2010-2016. Methods: this was a descriptive study of time series using data from the SUS Hospital Information System (SIH/SUS); the target population consisted of patients aged 16 years and older. Results: there were 46,035 hospitalizations (6,576/year; 4.3/100,000 inhabitants/year); average age was 39.0 years old (SD:10.4); female sex predominated (85.4%), and the 35-39 age group accounted for 18.0% of cases; 16,923 patients (36.8%) needed to be admitted to the intensive care unit (ICU); there were 99 (0.2%) in-hospital deaths; the median hospital stay was 3 days, and the interquartile range was 2 days; average annual expense was R$ 39,410,919.37 and the average cost of hospitalization was R$ 5,992.75 (R$ 1,464.15/day). Conclusion: bariatric surgeries were characterized as procedures involving young female adults, frequent ICU use and low lethality.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Obesidade Mórbida/reabilitação , Obesidade Mórbida/epidemiologia , Epidemiologia Descritiva , Cirurgia Bariátrica/mortalidade , Cirurgia Bariátrica/reabilitação , Cirurgia Bariátrica/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Sistema Único de Saúde , Brasil/epidemiologia , Gastroplastia/estatística & dados numéricos , Estudos de Séries Temporais , Gastrectomia/estatística & dados numéricos
3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 13(40): 1-13, jan.-dez. 2018. mapas
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-969333

RESUMO

Introdução: O Coeficiente de Mortalidade Infantil, indicador das condições sociais e de saúde da população, tem capacidade para orientar a proposição de políticas públicas, instalação e previsão de recursos humanos em saúde. Territórios com elevada mortalidade infantil tendem a ser mais vulneráveis e a necessitarem de uma atenção primária bem estruturada. Objetivo: Mapear a mortalidade infantil e descrever a distribuição geográfica dos serviços e recursos humanos de atenção primária (concentração e "vazios" assistenciais) em Porto Alegre, nos anos 2010 e 2014. Métodos: Estudo descritivo, delineamento ecológico, com emprego de dados secundários disponíveis em sistemas de informações em saúde. O tratamento dos dados ocorreu pelo framework Enyalius. Resultados: Dos 143 serviços, 65% possuem saúde da família, com cobertura de 36,5% da população. Os usuários adscritos por serviço variam de 700 a 115.673 habitantes; 35% dos serviços possuem menos de 4.000 habitantes adscritos. A distribuição de médicos e enfermeiros variou de 0,14 a 5,71 por 4.000 habitantes. Serviços com elevada densidade populacional possuem modelo operacional tradicional e déficit de profissionais. As regiões das Ilhas e do Extremo Sul, locais com elevada mortalidade infantil, apresentam, em maior área territorial, número adequado de médicos e enfermeiros. Observou-se elevada heterogeneidade na distribuição da mortalidade infantil (zero a 52,63 por 1.000 nascidos vivos) em 2014. Conclusão: Um terço da população de Porto Alegre é assistida pela saúde da família. Locais com elevada mortalidade infantil apresentaram número de médicos e enfermeiros próximo ao preconizado. Esse estudo é gerador de hipótese para futuras investigações epidemiológicas na área de atenção primária.


Introduction: The Child Mortality Coefficient, an indicator of the social and health conditions of the population, has the capacity to guide the proposal of public policies, installation and forecasting of human resources in health. Territories with high infant mortality tend to be more vulnerable and require more structured primary care. Objective: To map infant mortality and describe the geographic distribution of primary care services and human resources (concentration and care "gaps") in Porto Alegre, in the years 2010 and 2014. Methods: Descriptive study, ecological design, employing secondary data available in health information systems. Data processing was performed by the Enyalius framework. Results: Of the 143 services, 65% have family health, with coverage of 36.5% of the population. The number of users adjoined per service ranges from 700 to 115,673 inhabitants; 35% of the services have less than 4,000 adjoined inhabitants. The distribution of doctors and nurses ranged from 0.14 to 5.71 per 4,000 inhabitants. Services with a high population density have a traditional operating model and a professional deficit. The regions of the Islands and of the Extreme South, places with high infant mortality, present, in a larger territorial area, an adequate number of doctors and nurses. There was a high heterogeneity in the distribution of infant mortality (zero to 52.63 per 1,000 live births) in 2014. Conclusion: One-third of the Porto Alegre population is assisted by family health. Locations with high infant mortality presented a number of doctors and nurses close to that recommended. This study generates hypotheses for future epidemiological investigations in the primary care area.


Introducción: El Coeficiente de Mortalidad Infantil, indicador de las condiciones sociales y de salud de la población, tiene capacidad para orientar la proposición de políticas públicas, instalación y previsión de recursos humanos en salud. Los territorios con una elevada mortalidad infantil tienden a ser más vulnerables y a necesitar de una atención primaria bien estructurada. Objetivo: Mapear la mortalidad infantil y describir la distribución geográfica de los servicios y recursos humanos de atención primaria (concentración y "vacíos" asistenciales) en Porto Alegre, en los años 2010 y 2014. Métodos: Estudio descriptivo, delineamiento ecológico, con empleo de datos secundarios disponibles en sistemas de información en salud. El tratamiento de los datos ocurrió por el framework enyalius. Resultados: De los 143 servicios, 65% poseen salud de la familia, con cobertura del 36,5% de la población. El número de usuarios adscritos por servicio varía de 700 a 115.673 habitantes; El 35% de los servicios tienen menos de 4.000 habitantes adscritos. La distribución de médicos y enfermeros varió de 0,14 a 5,71 por 4.000 habitantes. Los servicios de alta densidad de población tienen un modelo operativo tradicional y un déficit de profesionales. Las regiones de las Islas y del extremo Sur, ubicadas con elevada mortalidad infantil, presentan, en mayor área territorial, número adecuado de médicos y enfermeros. Se observó una elevada heterogeneidad en la distribución de la mortalidad infantil (cero a 52,63 por 1.000 nacidos vivos) en 2014. Conclusión: Un tercio de la población de Porto Alegre es asistida por la salud de la familia. Los lugares con elevada mortalidad infantil presentaran un número de médicos y enfermeros próximo al previsto. Este estudio es generador de hipótesis para futuras investigaciones epidemiológicas en el área de atención primaria.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Mortalidade Infantil , Saúde da População Urbana , Mapeamento Geográfico , Planejamento em Saúde
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 64(11): 1045-1049, Nov. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-976804

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: To describe the number of funds made by the Brazilian National Health System to normal delivery and cesarean procedures, according to the Brazilian regions in 2015, and estimate the cost cutting if the recommendation concerning the prevalence of cesarean deliveries by the World Health Organization (10 to 15%) were respected. METHODS: Secondary analysis of data from the Hospital Information System of the Brazilian National Health System. The variables considered were the type of delivery (cesarean section and normal), geographic region of admission, length of stay and amount paid for admission in 2015. RESULTS: In the year 2015, there were 984,307 admissions to perform labor in the five Brazilian regions, of which 36.2% were cesarean section. The Northeast and Southeast regions were the two regions that had the highest number of normal deliveries and cesarean sections. The overall average hospital stay for delivery was 3.2 days. About R$ 650 million (US$ 208,5 million) were paid, 45% of the total in cesarean deliveries. If the maximum prevalence proposed by the World Health Organization (WHO) were considered, there would be a potential reduction in spending in the order of R$ 57.7 million (US$ 18,5 million). CONCLUSIONS: Cesarean sections are above the parameter recommended by the WHO in all Brazilian regions. The Northeast and Southeast had the highest total number of normal and cesarean deliveries and thus the greatest potential reduction in estimated costs (69.6% of all considered reduction).


RESUMO OBJETIVO: Descrever o montante de recursos pagos pelo Sistema Único de Saúde por procedimentos de parto normal e cesárea, segundo as regiões brasileiras, em 2015, estimando a redução de gastos caso a recomendação da Organização Mundial da Saúde quanto à prevalência de partos cesáreas (10% a 15%) fosse seguida. MÉTODOS: Emprego de dados secundários presentes no Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde. As variáveis consideradas foram: tipo de parto (cesárea e normal), região geográfica de ocorrência, tempo de permanência hospitalar e valor da Autorização de Internação Hospitalar paga, em 2015. RESULTADOS: No ano de 2015 ocorreram 984.307 internações para realização de parto nas cinco regiões brasileiras, sendo 36,2% de partos por cesárea. Nordeste e Sudeste foram as duas regiões que se destacaram, com os maiores números de partos normais e cesáreas. A média geral em dias de internação para parto nas cinco regiões foi de 3,2 dias. Foram pagos aproximadamente R$ 650 milhões (US$ 208,5 milhões), 45% desse total em partos cesáreas. Caso o parâmetro máximo proposto pela Organização Mundial da Saúde fosse considerado, haveria uma redução potencial de gastos na ordem de R$ 57,7 milhões (US$ 18,5 milhões). CONCLUSÕES: Os partos cesáreas estão acima do parâmetro recomendado em todas as regiões brasileiras. As regiões Nordeste e Sudeste se destacaram por representar potencialmente a maior redução na estimativa de gastos (69,6% de toda a redução considerada).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cesárea/economia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico/economia , Parto Normal/economia , Brasil , Características de Residência , Parto Obstétrico/métodos , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Hospitalização , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde , Parto Normal/estatística & dados numéricos
5.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(3): 303-308, May-June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950061

RESUMO

ABSTRACT Objective: Cardiovascular diseases are the leading cause of death in Brazil, imposing substantial economic burden on the health care system. Familial hypercholesterolemia (FH) is known to greatly increase the risk of premature coronary artery disease (CAD). This study aimed to estimate the economic impact of hospitalizations due to CAD attributable to FH in the Brazilian Unified Health Care System (SUS). Subjects and methods: Retrospective, cross-sectional study of data obtained from the Hospital Information System of the SUS (SIHSUS). We selected all adults (≥ 20 years of age) hospitalized from 2012­-2014 with primary diagnoses related to CAD (ICD-10 I20 to I25). Attributable risk methodology estimated the contribution of FH in the outcomes of interest, using international data for prevalence (0.4% and 0.73%) and relative risk for events (RR = 8.56). Results: Assuming an international prevalence of FH of 0.4% and 0.73%, of the 245,981 CAD admissions/year in Brazil, approximately 7,249 and 12,915, respectively, would be attributable to an underlying diagnosis ­­of FH. The total cost due to CAD per year, considering both sexes and all adults, was R$ 985,919,064, of which R$ 29,053,500 and R$ 51,764,175, respectively, were estimated to be attributable to FH. The average cost per FH-related CAD event was R$ 4,008. Conclusion: Based on estimated costs of hospitalization for CAD, we estimated that 2.9-5.3% are directed to FH patients. FH can require early specific therapies to lower risk in families. It is mandatory to determine the prevalence of FH and institute appropriate treatment to minimize the clinical and economic impact of this disease in Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/economia , Saúde Pública/economia , Custos de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/economia , Hipercolesterolemia/economia , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Doença da Artéria Coronariana/terapia , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hipercolesterolemia/complicações , Hipercolesterolemia/terapia
6.
Saúde Soc ; 26(1): 115-128, jan.-mar. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-962507

RESUMO

Resumo Este ensaio tem como objetivo identificar como o princípio da equidade é empregado nos estudos brasileiros que versam sobre saúde. Foi realizada uma revisão da produção científica de quatro bases de dados utilizando os Descritores em Ciências da Saúde "equidade" e "saúde" em todos os índices. Foram revisados 34 artigos que abordavam o tema da saúde no Brasil. Como resultado, percebe-se que a equidade é entendida na maioria dos artigos como um fator essencial para a justiça social, considerando o contexto de desigualdades sociais no qual o Sistema Único de Saúde se encontra inserido. Houve a predominância do conceito de equidade proposto pela Organização Mundial da Saúde que destaca a dimensão moral e ética do termo. A concentração da discussão da equidade apenas no nível do acesso indica uma compreensão restrita do termo, que pode ser explicada pela dificuldade em operacionalizá-lo, uma vez que um princípio social se trata de um valor abstrato.


Abstract This study aims to identify how the principle of equity is employed in health studies in Brazil. It features a review of the scientific production of four databases using the Health Sciences Descriptors "equity" and "health" in all of them. Thirty-four articles addressing the topic of health in Brazil were reviewed. Results show that equity is understood in most articles as an essential factor for social justice, considering the context of social inequalities in which the Brazilian Unified Health System operates. There was a prevalence of the concept of equity proposed by the World Health Organization, which emphasizes the moral and ethical dimension of the term. The restriction of the discussion on equity to the level of access suggests a narrow understanding of the term, which can be explained by the difficulty in applying it, since a social principle is an abstract value.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Sistema Único de Saúde , Equidade em Saúde , Gestão em Saúde , Fatores Socioeconômicos
7.
ABCD (São Paulo, Impr.) ; 29(2): 77-80, 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787887

RESUMO

ABSTRACT Background: The cholelithiasis is disease of surgical resolution with about 60,000 hospitalizations per year in the Sistema Único de Saúde (SUS - Brazilian National Health System) of the Rio Grande do Sul state. Aim: To describe the profile of hospitalizations for cholecystitis and cholelithiasis performed by the SUS of Rio Grande do Sul state, 2011-2013. Methods: Hospital Information System data from the National Health System through morbidity list for cholelithiasis and cholecystitis (ICD-10 K80-K81). Variables studied were sex, age, number of hospitalizations and approved Hospitalization Authorizations (AIH), total amount and value of hospital services generated, days and average length of stay, mortality, mortality and case fatality ratio, from health regions of the Rio Grande do Sul. Results: During 2011-2013 there were 60,517 hospitalizations for cholecystitis and cholelithiasis, representing 18.86 hospitalizations per 10,000 inhabitants/year, most often in the age group from 60 to 69 years (41.34 admissions per 10,000 inhabitants/year) and female (27.72 hospitalizations per 10,000 inhabitants/year). The fatality rate presented an inverse characteristic: 13.52 deaths per 1,000 admissions/year for males, compared with 7.12 deaths per 1,000 admissions/year in females. The state had an average total amount spent and value of hospital services of R$ 16,244,050.60 and R$ 10,890,461.31, respectively. The health region "Capital/Gravataí Valley" exhibit the highest total expenditure and hospital services, and the largest number of deaths, and average length of stay. Conclusion: The hospitalization and lethality coefficients, the deaths, the length of stay and spending related to admissions increased from 50 years old. Females had a higher frequency and higher values ​​spent on hospitalization, while the male higher coefficient of mortality and mean hospital stay.


RESUMO Racional: A colelitíase é doença de resolução cirúrgica com cerca de 60.000 internações por ano no Sistema Único de Saúde no estado do Rio Grande do Sul. Objetivo: Descrever o perfil das internações por colecistite e colelitíase na rede pública do estado no triênio 2011-2013. Métodos: Emprego de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde, através da lista de morbidades para colelitíase e colecistite (CID-10 K80-K81). As variáveis estudadas foram: sexo, idade, número de internações e de Autorizações de Internação Hospitalar aprovadas, valor total e valor dos serviços hospitalares gerados, dias e média de permanência, óbitos, coeficiente de mortalidade e letalidade, a partir das regiões de saúde do estado. Resultados: No triênio ocorreram 60.517 internações por colecistite e colelitíase, o que representou 18,86 internações por 10.000 habitantes/ano, mais frequente na faixa etária dos 60 aos 69 anos (41,34 internações por 10.000 habitantes/ano) e no sexo feminino (27,72 hospitalizações por 10.000 habitantes/ano). O coeficiente de letalidade apresentou característica inversa: 13,52 óbitos para 1.000 internações/ano para o sexo masculino, contra 7,12 óbitos para 1.000 internações/ano no sexo feminino. O estado apresentou médias de valor total gasto e de valor dos serviços hospitalares de R$16.244.050,60 e R$10.890.461,31, respectivamente. A região de saúde "Capital/Vale do Gravataí" apresentou o maior valor total gasto e de serviços hospitalares, e o maior número de óbitos, média e dias de permanência. Conclusão: Os coeficientes de internação e de letalidade, os óbitos, os dias de permanência e os gastos referentes às internações aumentam a partir dos 50 anos de idade. O sexo feminino apresentou maior frequência e maiores valores gastos com a internação, enquanto o masculino maior coeficiente de letalidade e média de permanência hospitalar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Colelitíase/terapia , Colecistite/terapia , Brasil , Estudos Transversais , Hospitalização/estatística & dados numéricos
8.
Clin. biomed. res ; 35(4): 233-242, 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-790879

RESUMO

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são uma iniciativa das Nações Unidas, subscrita pelo Brasil e outros 192 países, com foco em investimentos em infraestrutura e desenvolvimento humano nas metrópoles. Espera-se que informações georreferenciadas de saúde e de desenvolvimento local favoreçam governanças locais produtoras de mais equidade. Este artigo propõe-se a divulgar o Atlas de Desenvolvimento Humano (ADH) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) lançado em 2014 e avaliar a utilidade dos dados referentes ao município de Porto Alegre (RS) para diferentes públicos. Métodos: O atlas do PNUD foi apresentado em três atividades desenvolvidas pelo Programa Saúde Urbana, Ambiente e Desigualdades da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para diferentes audiências: 1) da comunidade – bairro Restinga, 2) da academia – disciplina integradora Práticas Integradas em Saúde I, e 3) do serviço de saúde – Unidade Básica de Saúde Santa Cecília do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Para cada atividade descreveu-se a metodologia utilizada para produzir informações a partir dos dados disponibilizados pelo atlas. Resultados: Observou-se a necessidade de compatibilizar melhor as áreas geográficas de referência dos serviços e do atlas para a implementação das avaliações do impacto de investimentos intraurbanos em infraestrutura e desenvolvimento social na saúde, e vice-versa. Foram discutidas as potencialidades e limitações identificadas. Conclusão: A utilização de indicadores intraurbanos do ADH do PNUD tem potencial para trazer informações de interesse para os serviços locais de saúde e para a comunidade...


Sustainable Development Goals (SDGs) are a United Nations initiative signed by Brazil and other 192 countries, with a focus on investments in infrastructure and human development in cities. It is expected that geo-referenced information on health and local development would favor local governance towards the promotion of more social equity. This article proposes to publicize the Atlas of Human Development (ADHM) of the United Nations Development Program (UNDP) launched in 2014 and to evaluate the usefulness of its data relative to the city of Porto Alegre (RS) for different audiences. Methods: The UNDP atlas was presented in three activities developed by the Urban Health, Environment and Inequalities Program of the Federal University of Rio Grande do Sul to different audiences: 1) community - Restinga neighborhood, 2) the academy - integrative discipline Integrated Health Practices I, and 3) the health service - Basic Health Unit Santa Cecilia / HCPA. For each activity the methodology used to generate information from data provided by atlas was described. Results: It is necessary to match the geographic reference areas of services and those of the atlas for the implementation of impact assessments of intra-urban investments in infrastructure and social development in health. The potential and limitations identified were discussed. Conclusion: The use of intraurban indicators of the UNDP atlas has the potential to bring information of interest to local health services and the community. Keywords: Urban health; health inequalities; health status indicators; social inequalities; social indicators; sustainable development goals...


Assuntos
Humanos , Desigualdades de Saúde , Indicadores Básicos de Saúde , Saúde da População Urbana
9.
Epidemiol. serv. saúde ; 23(3): 455-462, jul.-set. 2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-731539

RESUMO

Objetivo: descrever a mortalidade por complicações agudas do diabetes melito no Brasil segundo faixa etária, sexo, regiões e unidades federativas. Métodos: estudo descritivo com dados de óbitos registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), corrigidos para sub-registro e causas mal definidas, para 2010 ou o período 2006-2010; as taxas foram padronizadas por idade e sexo. Resultados: a mortalidade por complicações agudas no Brasil foi de 2,45/100 mil habitantes e de 0,29/100 mil hab. entre menores de 40 anos de idade, correspondendo a 6,8 por cento e 22,9 por cento dos óbitos pelo diabetes como causa básica, respectivamente; a taxa de mortalidade foi maior nas regiões Norte (4,33/100 mil) e Nordeste (3,46/100 mil), aumentando com a idade. Conclusões: a taxa de mortalidade por complicações agudas do diabetes foi elevada, especialmente no Norte e Nordeste, considerando-se sua potencial evitabilidade; este indicador mostrou-se importante para avaliação de ações preventivas e de iniquidades regionais em saúde.


Objective: to describe mortality from acute complications of diabetes in Brazil according to geographical region, age and sex. Methods: deaths registered on the Brazilian Mortality System due to these complications (ICD-10 E10-14.0 or 1) in 2006-2010 were corrected for under-reporting and ill-defined causes. Mortality rates were standardized by age and sex. Results: annual mortality in Brazil was 2.45 deaths per 100,000 inhabitants, and 0.29 deaths/100,000 inhabitants among those <40 years old, accounting for 6.8 percent and 22.9 percent of deaths registering diabetes as the underlying cause, respectively. Mortality was higher in the North and Northeast regions and increased with age. Conclusion: given its potential avoidability, mortality due to acute complications of diabetes was high, especially in the Northeast and the North regions. As such, it is an important indicator for evaluating preventive actions and regional health inequalities.


Objetivo: describir la mortalidad por complicaciones agudas de la diabetes mellitus en Brasil según franja de edad, sexo, regiones y unidades federativas. Métodos: estudio descriptivo con datos de óbitos registrados en el Sistema de Informaciones sobre Mortalidad (SIM), corregidos para subregistro y causas mal definidas, para 2010 o el período 2006-2010; las tasas fueron estandarizadas por edad y sexo. Resultados: la mortalidad por complicaciones agudas en Brasil fue de 2,45/100 mil habitantes y de 0,29/100 mil habitantes entre menores de 40 años de edad, correspondiendo a 6,8% y 22,9% de los óbitos causados por la diabetes como causa básica, respectivamente; la tasa de mortalidad fue mayor en las regiones Norte (4,33/100 mil) y Nordeste (3,46/100 mil), aumentando con la edad. Conclusiones: la tasa de mortalidad por complicaciones agudas de la diabetes fue elevada, especialmente en el Norte y el Nordeste, considerando la posibilidad potencial de evitarla; este indicador se mostró importante para evaluación de acciones preventivas y de inequidades regionales en salud.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Mortalidade/estatística & dados numéricos , Complicações do Diabetes , Diabetes Mellitus/mortalidade , Brasil , Epidemiologia Descritiva
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 60(3): 222-230, May-Jun/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-713060

RESUMO

Objective: to estimate the number of hospitalizations attributable to diabetes mellitus (DM) and its complications within the public healthcare system in Brazil (SUS) and the mean cost paid per hospitalization. Methods: the official database from the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH/SUS) was consulted from 2008 to 2010. The proportion of hospitalizations attributable to DM was estimated using attributable risk methodology. The mean cost per hospitalization corresponds to direct medical costs in nursing and intensive care, from the perspective of the SUS. Results: the proportion of hospitalizations attributable to DM accounted for 8.1% to 12.2% of total admissions in the period, varying according to use of maximum (self-reported with correction factor) or minimal (self-reported) DM prevalence. The hospitalization rate was 47 to 70.8 per 10.000 inhabitants per year. The mean cost per hospitalization varied from 1.302 Brazilian Reais (BRL) to 1,315 BRL. Assuming the maximum prevalence, hospitalizations were distributed as 10.3% as DM itself, 36.6% as chronic DM-associated complications and 53.1% as general medical conditions. Advancing age was accompanied by an increase in hospitalization rates and corresponding costs, and more pronounced in male patients. Conclusion: the results express the importance of DM in terms of the use of health care resources and demonstrate that studies of hospitalizations with DM as a primary diagnosis are not sufficient to assess the magnitude of the impact of this disease. .


Objetivo: estimar o número de hospitalizações atribuíveis ao diabete melito (DM) e suas complicações no Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro e avaliar o valor médio pago por hospitalização. Métodos: foram consultados bancos de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), no período de 2008 a 2010. As proporções de hospitalizações atribuíveis ao DM foram estimadas por meio da metodologia do risco atribuível. O custo médio por hospitalização correspondeu aos custos diretos médicos em enfermaria e tratamento intensivo, sob a perspectiva do SUS. Resultados: hospitalizações atribuíveis ao DM corresponderam a 8,1 a 12,2% do total de internações no período, variando de acordo com a utilização de prevalência máxima (autorreferida com fator de correção) ou mínima (autorreferida) para DM. A taxa de hospitalização foi de 47 a 70,8 por 10 mil habitantes por ano. O custo médio por hospitalização variou de R$ 1.302 a R$ 1.315. Assumindo-se a prevalência máxima, as hospitalizações se (*) Fractions attributable to chronic complications and general medical conditions calculated based on the self-reported prevalence from the VIGITEL survey (**) Fractions attributable to chronic complications and general medical conditions calculated based on the self-reported data expended to include the undiagnosed distribuíram em 10,3% como DM propriamente dito, 36,6% associadas às complicações crônicas do DM e 53,1% atribuídas a condições médicas gerais. O avanço da idade foi acompanhado pelo aumento nas taxas de hospitalizações e nos custos médios correspondentes, sendo mais acentuado nos pacientes do gênero ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atenção à Saúde/economia , Complicações do Diabetes/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Custos e Análise de Custo , Bases de Dados Factuais , Complicações do Diabetes/economia , Diabetes Mellitus/economia , Diabetes Mellitus/epidemiologia , Hospitalização/economia , Prevalência
11.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 6(19): 110-115, set. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-880445

RESUMO

Os ambientes psicossocial, econômico e físico, nos quais se nasce, cresce, vive e trabalha, afetam a saúde e a longevidade, tanto quanto o fumo, o exercício e a dieta. A atenção individual à saúde não é suficiente para prevenir ou controlar os efeitos das más condições ambientais. Evidências históricas e atuais apontam para o agravamento das condições de saúde das populações mais pobres, acompanhando processos de urbanização rápida. Esperadamente, o envelhecimento populacional num ambiente urbano de desigualdade social deverá agravar a situação de saúde da população mais pobre, resultando em mais sofrimento e em perdas econômicas para o país. Com base nestas justificativas, um grupo de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul se organizou, via extensão universitária, para contribuir com a discussão e as iniciativas nacionais de intervenção sobre a saúde urbana. Os projetos do grupo abarcam: o debate sobre o impacto potencial de iniciativas privadas e políticas públicas setoriais (de habitação, saneamento, transporte, educação, inovação tecnológica, sustentabilidade ambiental etc.) na saúde urbana; a produção e divulgação de conteúdos sobre determinantes sociais e ambientais da saúde; a produção e disseminação dos indicadores de desigualdade social dos determinantes da saúde; a formação de recursos humanos; e a participação em redes sociais. A apresentação pública deste projeto cumpre o objetivo de contribuir desde já com essa discussão.


The psychosocial, economic, and physical environment where we were born, and now are growing, living, working, and reproducing affect health and longevity as much as do smoking, exercise, and diet. Individual attention to health is not enough to prevent or control the effects of bad environmental conditions. Historical and current evidence show that a decline in the health condition of the poorest is associated with rapid urbanization. Population aging in an urban environment of social inequalities is expected to make the health situation of the poorest even worse, resulting in more human suffering and economic losses for the country. Based on these observations, a group of professors from the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) organized themselves, through an extension program, to contribute on the discussion and national initiatives of intervention in urban health. The group's projects are comprised of: discussions about the potential impact of private initiatives and sector public policies (housing, sanitation, transportation, education, technological innovation, environmental sustainability, and so on) on urban health; the production and dissemination of information about social and environmental determinants of health; the production and dissemination of new indicators of inequality as determinants of health; human resources development; and the participation in social networks. The public presentation of this project satisfies the objective of initiating the group's contribution to this discussion.


Los ambientes psicosocial, económico y físico en los cuales nacemos, crecemos, vivimos, trabajamos y nos reproducimos afectan la salud y la longevidad, tanto como el tabaco, el ejercicio y la dieta. La atención individual a la salud no es suficiente para prevenir o controlar los efectos de malas condiciones ambientales. Evidencias históricas y actuales muestran el agravamiento de las condiciones de salud de las poblaciones más pobres acompañando procesos de urbanización rápida. Previsiblemente, el envejecimiento de la población en un ambiente urbano de desigualdad social deberá agravar la situación de la salud de la población más pobre, resultando en más sufrimiento y en pérdidas económicas para el país. Con base en estas justificativas, un grupo de profesores de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) se organizó, a través de la extensión universitaria, para contribuir con la discusión y las iniciativas nacionales de intervención sobre la Salud Urbana. Los proyectos del grupo abarcan: el debate sobre el impacto potencial de iniciativas privadas y políticas públicas sectoriales (de habitación, saneamiento, transporte, educación, innovación tecnológica, sustentabilidad ambiental, etc.) en la Salud Urbana; la producción y divulgación de contenidos sobre determinantes sociales y ambientales de la salud; la producción y diseminación de indicadores de desigualdad social como determinantes de la salud; la formación de recursos humanos; y la participación en redes sociales. La presentación pública de este proyecto cumple con el objetivo de contribuir desde ya con esta discusión.


Assuntos
Dinâmica Populacional , Saúde da População Urbana/tendências , Meio Ambiente , Disparidades nos Níveis de Saúde
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 18(2): 121-131, 2009. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518262

RESUMO

Este estudo descreve dados gerados pelo Subsistema de Autorização de Procedimento de Alta Complexidade de Terapia Renal Substitutiva (Apac-TRS) 2000-2006 e avalia seu potencial para monitoramento da doença renal crônica terminal no Brasil. Após concatenar 2.192 arquivos da Apac-TRS e excluir pacientes repetidos, analisou-se o perfil epidemiológico dos ingressos em TRSsegundo idade, sexo, região, tratamento e causa da doença renal. Identificaram-se 148.284 pacientes em tratamento dialítico no período, sendo a incidência estimada em 119,8/1.000.000 habitantes/ano no Brasil, variando de 143,6/1.000.000/ano na Região Sul a 66,3/1.000.000/ano na Região Norte. Hipertensão foi a causa em 32.571 (22,0%), diabetes mellitus em 20.412 (13,8%), glomerulonefrites em 10.654 (7,2%) e causa indeterminada em 66.439 (44.8 %) dos casos. A incidência foi estável no período, exceto para as faixas etárias acima de 65 anos, em que se observou aumento. Apesar das limitações inerentes aos bancos de dados administrativos, a base Apac-TRS tem potencial para ser utilizada no monitoramento da doença renal crônica terminal.


This study describes data available at the High Complexity Procedures Authorization Subsystem on Renal Replacement Therapy (Apac/TRS) from 2000 to 2006 and evaluates its potential use for monitoring end stage chronic renal disease patients in Brazil. After gathering 2,192 Apac files and excluding repeated records, we have analyzed the epidemiological profile of patients initiating Renal Replacement Therapy according to age, sex, region, treatment and cause of renal disease. We have identified 148,284 patients in dialysis during the period of the study. The incidence rate was estimated as 119,8/1,000,000 inhabitants/year, varying from 143,6/1,000,000/year in the South of Brazil to 66,3/1,000,000/year in the North of the country. Hypertension was the listed cause of renal disease in 32,571 cases (22%), followed by diabetes mellitus in 20,414 cases (13.8%) and glomerulonephritis in 10,654 cases (7.2%). Undetermined cause accountedfor 66,439 of all cases (44.8%). Incidence was stable, except for those patients over 65, among whom incidence has increased. The data available at Apac/TRS demonstrate that, despite limitations due to its administrative nature, the system is potentially useful for monitoring end stage chronic renal disease patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Idoso , Bases de Dados como Assunto/estatística & dados numéricos , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Vigilância em Desastres , Sistema Único de Saúde , Brasil
13.
Rev. bras. epidemiol ; 10(4): 465-478, dez. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472007

RESUMO

OBJETIVO: Descrever no âmbito nacional e por faixa etária, sexo e região as 327.800 hospitalizações por diabetes mellitus (DM) da rede pública do Brasil, entre 1999-2001. MÉTODOS: Foram utilizados dados do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) referentes ao DM (diagnóstico principal CID-10 E10-E14 combinado com procedimento realizado) e indicadores anuais de hospitalizações/10(4)hab. e óbitos hospitalares/10(6)hab. (ajustados pelo método direto por idade), letalidade, médias de permanência e gastos por internação e por 10(4)hab. em US$, e regressão logística múltipla para desfecho óbito. RESULTADOS: Houve mais hospitalizações anuais do sexo feminino (7,5/10(4)hab. [intervalo de confiança de 95 por cento: 7,4-7,6] vs. masculino (5,2/10(4)hab. [5,2-5,3]), mais óbitos hospitalares anuais de mulheres (38,1/10(6)hab. [36,8-39,3] vs. 30,7 [29,5-32,0]), porém maior letalidade no sexo masculino (5,9 vs. 5,0 por cento) em todas as regiões. Observou-se incremento das hospitalizações com a idade, mais acentuado para mulheres. Não houve diferença na permanência das internações com óbito (6,5 dias [6,3-6,6]) ou sem (6,4 [6,3-6,6]), apesar do gasto por internação superior (US$ 275,27 [268,37-282,16] vs. 143,45 [136,56-150,35]). O gasto anual/10(4)hab. equivaleu a US$ 969,09. A razão de chances de óbito hospitalar aumentou com a idade, foi maior para homens (1,21 [1,17-1,24]) e 2 vezes maior para habitantes das regiões Nordeste e Sudeste comparados aos da região Sul. Os gastos anuais/10(4)hab. foram 50-100 por cento maiores nas regiões mais desenvolvidas. CONCLUSÕES: O volume e a desigualdade nos gastos enfatizam a necessidade de cobertura mais adequada da população, evitando as hospitalizações e suas complicações.


AIM: To describe at the national level and by age group, gender, and geographic region, all 327,800 first-listed hospitalizations for diabetes mellitus (DM) financed by the national health system (SUS) in Brazil, 1999-2001. METHOD: Data from the SUS' Hospital Information System (SIH/SUS) for DM as the first-listed diagnosis (ICD-10 E10-E14 and procedure performed) were obtained and indicators calculated by region of residence of the patients and gender (adjusted by direct method for age with 95 percent confidence intervals), age intervals, average length of stay and expenditure by admission and population in US$. Multiple logistic regression analysis was performed for death as outcome. RESULTS: Hospitalization coefficients were higher for women (7.5/10(4)inhab. [7.4-7.6] vs 5.2 [5.2-5.3]), although hospital lethality was higher for men (5.9 vs 5.0 percent) in all five regions. No differences were found in the average length of stay between hospitalizations with/without death (6.5 days [6.3-6.3] vs. 6.4 [6.3-6.6]) despite higher average expenditures (US$ 275.27 [268.37-282.16] vs. 143.45 [136.56-150.35]). Population expenditure was US$ 969.09/10(4) inhabitants. Odds ratio for death were higher for men, patients > 75 yrs, and inhabitants of the northeast and southeast. Developed regions accounted for nearly twice higher expenses than other regions. CONCLUSIONS: Inequalities in hospitalizations and resources emphasize the need for a better health coverage that could reduce the number of hospitalizations and lessen the severity of DM and its complications.


Assuntos
Diabetes Mellitus/epidemiologia , Recursos em Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Hospitalização , Morbidade
14.
Inf. epidemiol. SUS ; 6(2): 49-59, abr.-jun. 1997. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-233461

RESUMO

Analisa as internaçöes hospitalares ocorridas no Rio Grande do Sul através do Sistema Unico de Saúde, abordando os grupos que mais demandaram os serviços e as principais causas de internaçäo.


Assuntos
Sistema Único de Saúde , Morbidade , Pacientes Internados/classificação , Causas de Morte , Mortalidade Hospitalar
15.
Rev. saúde pública ; 27(1): 43-8, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117679

RESUMO

Três quartos da mortalidade no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil) ocorrem por doenças näo transmissíveis. Dentre elas as doenças cardiovasculares, por si só, correspondem a 35 por cento das causas de morte. Para avaliar a prevalência de fatores de risco para essas doenças, foi realizado inquérito domiciliar no período de 1986/87. Foram entrevistados 1.157 indivíduos entre 15-64 anos, residentes em setores censitários de 4 áreas docente-assistenciais do Município de Porto Alegre, RS. A prevalência padronizada de tabagismo foi de 40 por cento, hipertensäo 14 por cento, obesidade 18 por cento, sedentarismo geral 47 por cento e consumo excessivo de álcool, 7 por cento. Trinta e nove por cento da amostra acumulavam dois ou mais desses cinco fatores de risco, somente 22 por cento de homens e 21 por cento de mulheres näo apresentaram esses fatores de risco. As elevadas freqüências e concomitâncias desses fatores de risco alertam para sua importância em programas que visam a prevençäo das doenças näo-transmissíveis


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Nicotiana/epidemiologia , Alcoolismo/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Exercício Físico , Hipertensão/epidemiologia , Brasil , Fatores Sexuais , Prevalência , Entrevistas como Assunto , Fatores de Risco , Estudos Multicêntricos como Assunto , Fatores Etários , Prevenção Primária
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