RESUMO
O paciente gastrectomizado por doença benigna tem risco elevado de malignizaçäo da mucosa do coto gástrico e este trabalho tem como objetivo demonstrar as lesöes da mucosa do coto gástrico. Foram estudados 158 pacientes submetidos a gastrectomia preguessa e acompanhados com biópsias, de 1985 a 1993, ou provenientes de peças cirúrgicas de pacientes submetidos a degastrectomia. As alteraçöes histológicas mais frequêntes foram: gastrite crônica (78 por cento), hiperplasias foveolar (21 por cento), metaplasia intestinal (18 por cento), gástrite atrófica (15 por cento) e cistificaçäo glandular (17 por cento). Foram diagnosticadas 18 (11,4 por cento) neoplasias do coto gástrico, assim caracterizadas: adenocarcinoma tubular 13, adenocarcinoma em anel de sinete, 3; e adenocarcinoma indiferenciado, 2. A maior incidência de câncer do coto gástrico ocorreu 31 anos de pós-operatório (55 por cento). Todos os pacientes anteriores eram do sexo masculino, sendo 15 com reconstruçäo à BII e o restante à BI. Estes achados demonstram a importância do seguimento endoscópico no pós-operatório destes pacientes