Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 30
Filtrar
1.
J. bras. med ; 100(2): 7-15, maio-jun. 2012. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-682790

RESUMO

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) brasileiro coordena e regulamenta o maior programa de transplantes público do mundo. Com o seu estabelecimento, em 1997, o número de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 por milhão de população - pmp), em 1998, para 4.957 (26 pmp) em 2011. Existem disparidades geográficas evidentes nos desempenhos entre as cinco regiões nacionais. Estas disparidades são diretamente relacionadas à densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao número de médicos com treinamento em transplante. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeiçoado pela criação de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rim, e também pela promoção de estudos clínicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa população.


The Brazilian National Tranplant System (SNT) coordinates and regulates perhaps the largest public transplant program worldwide. Since its establishment in 1997, the number of kidney transplants increased from 920 (5.8 pmp) in 1998 to 4,957 (26 pmp) in 2011. There are clear regional disparities in performance across all national regions. These disparities are directly related to regional population density, gross domestic product, and number of tranplant physicians. Besides the challenge of reducing the regional disparities related to the access to transplantation, it can be further improved by creating a national outcome registry for transplant recipient and for living kidney donors, and also by promoting clinical and experimental studies aimed to better understand the immune response related to transplantation in our population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política de Saúde , Transplante de Órgãos/tendências , Brasil , Disparidades em Assistência à Saúde , Capacitação Profissional , Programas Nacionais de Saúde/normas , Características de Residência , Obtenção de Tecidos e Órgãos , Transplante de Rim
2.
J. bras. nefrol ; 33(4): 472-484, out.-nov.-dez. 2011. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-609062

RESUMO

O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) Brasileiro coordena e regulamenta o, provavelmente, maior programa de transplantes públicos do mundo. Desde o seu estabelecimento, em 1997, o número de transplantes renais aumentou de 920 (5,8 pmp), em 1988, para 4.630 (24,1 pmp), em 2010. Esse crescimento foi primariamente devido ao aumento no número de doadores efetivos (de 1,8 pmp em 1998 para 9,3 pmp em 2010), com aumento correspondente no número de rins transplantados de doadores falecidos (3,8 pmp em 1999 versus 9,9 pmp em 2010). O número de rins transplantados com órgãos de doadores vivos não aumentou significativamente, 1.065 (6,7 pmp), em 1998, para 1.641 (8,6 pmp), em 2010, tanto em consequência do melhor desempenho do programa de doadores falecidos, como talvez também devido a mais restrita regulamentação, permitindo apenas doação entre doadores vivos relacionados. De 2000 a 2009, a idade média dos doadores vivos aumentou de 40 para 45 anos, e a dos doadores falecidos, de 33 para 41 anos, com eventos cerebrovasculares sendo responsáveis por 50 por cento dos episódios de óbito atualmente. Existem disparidades geográficas evidentes nos desempenhos entre as 5 regiões nacionais. Enquanto o estado de São Paulo ocupa a primeira posição em doação e captação de órgãos (22,5 pmp), alguns estados da região Norte apresentam pequena ou nenhuma atividade de transplante. Essas disparidades estão diretamente relacionadas à densidade populacional regional, ao produto interno bruto e ao número de médicos com treinamento em transplante. A avaliação inicial de desfechos clínicos robustos não indica diferenças nas sobrevidas do enxerto em comparação com as observadas nos EUA e na Europa. A etnia e o tempo em diálise, mas não o tipo de imunossupressão, apresentam influência decisiva nos desfechos medidos. A regulamentação nacional da pesquisa clínica foi implementada a partir de 1996, permitindo a participação de centros brasileiros em numerosos estudos clínicos nacionais e internacionais para o desenvolvimento de regimes imunossupressores. Acompanhando o desafio de atenuar as disparidades regionais no acesso ao transplante, o sistema pode ser aperfeiçoado pela criação de um registro nacional para receptores de transplante e de doadores vivos de rins e também pela promoção de estudos clínicos e experimentais voltados a melhor compreender a resposta imune relacionada ao transplante em nossa população.


The Brazilian National Transplantation System coordinates and regulates perhaps the largest public transplantation program worldwide. Since its implementation in 1997, the number of kidney transplantations increased from 920 (5.8 pmp) in 1998, to 4,630 (24.1 pmp) in 2010. This growth was primarily due to the increased number of effective donors (from 1.8 pmp in 1998 to 9.3 pmp in 2010), with a corresponding increased number of kidneys transplanted from deceased donors (3.8 pmp in 1999 versus 9.9 pmp in 2010).The number of kidney transplantations from living donors has not increased significantly, from 1,065 (6.7 pmp) in 1998 to 1,641 (8.6 pmp) in 2010, either as a consequence of the observed increase in the deceased donor program or perhaps because of strict government regulations allowing only transplantations from related donors. From 2000 to 2009, the mean age of living donors increased from 40 to 45 years, while it increased from 33 to 41 years for deceased donors, of whom roughly 50 percent die of stroke. There are clear regional disparities in transplantation performance across the national regions. While the state of São Paulo is ranked first in organ donation and recovery (22.5 pmp), some states of the Northern region have much poorer performances. These disparities are directly related to different regional population densities, gross domestic product distribution, and number of trained transplantation physicians. The initial evaluation of the centers with robust outcomes indicates no clear differences in graft survival in comparison with centers in the USA and Europe. Ethnicity and time on dialysis, but not the type of immunosuppressive regimen, decisively influence the measured outcomes. Since the implementation of national clinical research regulations in 1996, Brazilian centers have participated in a number of national and international collaborative trials for the development of immunosuppressive regimens. Besides the challenge of reducing the regional disparities related to access to transplantation, further improvements can be obtained by the creation of a national registry of the outcomes of transplanted patients and living donors, and also by the promotion of clinical and experimental studies to better understand the transplantation-related immune response of the Brazilian population.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Transplante de Rim/estatística & dados numéricos , Brasil , Obtenção de Tecidos e Órgãos/estatística & dados numéricos
3.
Clinics ; 61(6): 529-534, 2006. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-439371

RESUMO

BACKGROUND: Patients with end-stage renal failure due to huge autosomal dominant polycystic kidney disease usually have an umbilical hernia and rectus abdominis diastasis, which are very troublesome. Pretransplant bilateral nephrectomy techniques does not manage the umbilical hernia and rectus abdominis diastasis. We report our experience in performing bilateral nephrectomy and repairing the rectus abdominis diastasis and umbilical hernia through the one, small incision. METHODS: Four patients aged 37 to 43 years with huge polycystic kidneys, an umbilical hernia, and a rectus abdominis diastasis underwent bilateral pretransplant nephrectomy through a midline supraumbilical incision including the umbilical hernia defect. The kidneys were removed through this incision. The incision was closed with the transposition of rectus abdominis muscle, pants-over-vest-style, to correct the diastasis and the umbilical hernia. RESULTS: The average operative time was 160 minutes (range, 130-180); the average larger kidney size was 33 cm (range, 32-34 cm); no major complications occurred; one patient who had preoperative low hemoglobin required blood transfusion. Patients were discharged from the hospital on postoperative day 7 with an esthetically pleasing belly, no rectus abdominis diastasis, and no umbilical hernia. One to two months after bilateral nephrectomy, the patients received a live donor kidney with an uneventful outcome. CONCLUSION: A midline supraumbilical incision is an excellent approach for bilateral nephrectomy of huge polycystic kidneys. In addition, an umbilical hernia and rectus abdominis diastasis may be successfully repaired through same incision with good cosmetic results.


INTRODUÇÃO: Pacientes com insuficiência renal terminal por Doença Renal Policística Autossômica Dominante geralmente apresentam hérnia umbilical e diástase de músculo reto abdominal, que são muito problemáticas. Técnicas de nefrectomia bilateral pré-transplante não dão atenção à hérnia umbilical e à diástase do músculo reto abdominal. Relatamos nossa experiência com nefrectomia bilateral e correção da diastase de músculo reto abdominal e hérnia umbilical através de uma única pequena incisão. MÉTODOS: Quatro pacientes com idade entre 37 a 43 anos com Doença Renal Policística Autossômica Dominante gigante, hérnia umbilical e diástase do múculo reto abdominal foram submetidos à nefrectomia bilateral pré-transplante através de incisão mediana supra-umbilical incluindo o defeito herniário umbilical. Os rins foram removidos através da pequena incisão mediana. A incisão foi fechada com transposição do músculo reto abdominal tipo jaquetão para corrigir a diastase e a hernia umbilical. RESULTADOS: O tempo operatório médio foi 160 minutos (130-180); o tamanho médio do maior rim foi 33cm (32-34); não ocorreram grandes complicações; um paciente, que tinha baixo nível de hemoglobina pré-operatório e precisou de transfusão sangüínea. Pacientes receberam alta hospitalar no 7° pós-operatório com abdome de boa aparência, sem diástase de músculo reto abdominal e sem hérnia umbilical. Os pacientes receberam enxerto renal de doador vivo um ou dois meses após a nefrectomia bilateral, sem intercorrências. CONCLUSÃO: A incisão mediana supra-umbilical é uma abordagem excelente para nefrectomia bilateral de rins policísticos gigantes. Além disso, a hernia umbilical e a diastase de músculo reto abdominal podem ser corrigidas com sucesso pela mesma incisão, com bons resultados cosméticos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Hérnia Umbilical/cirurgia , Nefrectomia/métodos , Rim Policístico Autossômico Dominante/cirurgia , Reto do Abdome/cirurgia , Falência Renal Crônica/cirurgia , Nefrectomia/normas , Complicações Pós-Operatórias , Cuidados Pré-Operatórios
4.
J. bras. nefrol ; 21(3): 112-123, set. 1999. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-314615

RESUMO

A diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) é uma modalidade terapêutca eficiente para o tratamento da insuficiência renal crônica. A peritonite esclerosante e encapsulante (PEE) é uma conplicaçäo rara e grave da DPAC, associada com alta taxa de mortalidade e que ocorre, geralmente, após um tempo prolongado em tratamento complicado com episódios graves e recorrentes de peritonites. Relatamos três casos de PEE, entre 222 pacientes sob DPAC no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo, no período de 1984 e 1997, diagnosticados nos últimos 3 anos: dois casos do sexo feminino e um, do masculino, com tempo médio em DPAC de 55,3 meses e média de 4,3 episódios de peritonite. Os três pacientes apresentaram quadro clínico de obstruçäo intestinal e dois deles usavam B-bloqueador. Enfocamos a necessidade de prevençäo da PEE, o diagnóstico precoce e as recentes opçöes terapêuticas para reduçäo de sua morbidade e de sua mortalidade.(au)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adulto , Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua/métodos , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Peritonite
5.
São Paulo med. j ; 116(4): 1774-7, jul.-ago. 1998. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-224906

RESUMO

Context: Seasonal variation in arterial blood pressure has been reported in studies with hypertensive and normotensive subjects. However, the influence of seasonal change on blood pressure of hemodialysis patients has not been reported. Objective: To investigate the seasonal variation of blood pressure in Brazil, a tropical country, in patients on hemodialysis. Design: Prospective, cohort study. Setting: Dialysis unit of a tertiary medical center (a teaching hospital of the University of Sao Paulo School of Medicine, Sao Paulo). Patients: Sixteen patients with chronic renal failure undergoing hemodialysis. Outcomes: blood pressure, body weight, and ambient temperature were evaluated during 6 hemodialysis sessions carried out on 13 days during the four seasons. Results: The diastolic blood pressure was lower in summer than in fall and winter (95 + 8 vs 107 + 10 and 101 + 10 mmHg, respectively; p < 0.05). The same was observed with mean blood pressure (116 + 8 vs 130 + 11 and 124 + 9 mmHg, respectively; p < 0.01). On the other hand, the ambient temperature was higher in summer than in fall and winter (23.0 + 1.6 vs 19.5 + 3.0 and 15.8 + 1.9 degrees Celsius, respectively; p < 0.01). Conclusions: We concluded that for patients with chronic renal failure the blood pressure has a seasonal variation with higher pressures in fall and winter than in summer. Thus, further studies are needed to elucidate the impact of this observation on the adjustment of antihypertensive treatment and on morbidity and mortality in maintenance dialysis patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Estações do Ano , Pressão Sanguínea , Diálise Renal , Temperatura , Peso Corporal , Brasil , Estudos Prospectivos , Estudos de Coortes , Falência Renal Crônica
6.
Rev. ginecol. obstet ; 9(2): 56-60, jun. 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-217198

RESUMO

A ocorrência de gestaçäo em mulheres sob diálise e arriscada para a diade materno-fetal, podendo alterar o prognóstico da paciente e sua rotina de tratamento. Observa-se que, apesar de orientadas, as pacientes com diagnóstico de Insuficiência Renal Crônica (IRC) em tratamento dialitico frequentemente engravidam, o que sugere a interferência de fatores emocionais. Com o objetivo de investigar as percepçöes e fantasias destas mulheres em relaçäo a maternidade e a doença renal, foram entrevistadas 13 pacientes em idade fertil (representando 86,7 por cento) das pacientes em dialise no servico nesta faixa etaria durante 1996). Também foi utilizado o teste projetivo "Desiderativo", para avaliar a estrutura de personalidade e defesas utilizadas. Os dados mostram que a maternidade e vista como associada a vida e ao feminino, sendo maneira de se "resguardar", magicamente, da doença, reafirmando sua saúde e feminilidade. O mecanismo defensivo que mais se evidenciou foi a negaçäo. Tal dinâmica pode favorecer a ocorrência de gestaçöes nao planejadas, com as complicaçöes medicas e sociais dai decorrentes. Conclui-se que a orientaçäo contraceptiva feita pela equipe medica e necessária, mas nem sempre suficiente, por se dar em nivel egoico. Sugere-se que para favorecer a conscientizaçäo das pacientes e um adequado planejamento familiar, sejam investigadas as motivaçöes da mulher para a maternidade, dentro de um trabalho realizado por equipe multidisciplinar


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Fantasia , Insuficiência Renal Crônica/patologia , Gravidez de Alto Risco/psicologia , Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua/efeitos adversos , Diálise Renal/efeitos adversos
7.
J. bras. urol ; 23(3): 141-8, jul.-set. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-219853

RESUMO

Entre outubro de 1979 e novembro de 1993, foram realizados 78 transplantes renais em 73 crianças com idade entre um e 14 anos. Sessenta e dois transplantes foram realizados com doador vivo e 16 com doador-cadáver. Ocorreram oito complicaçöes cirúrgicas precoces (10,2 por cento) e quatro tardias (5,1 por cento) com quatro perdas de enxertos (5,1 por cento) no período de seguimento. Cinco complicaçöes foram de ordem vascular (6,4 por cento), seis urológicas (7,6 por cento) e uma linfocele. Houve maior incidência de complicaçöes vasculares em pacientes receptores de rim de doador-cadáver. A sobrevida atuarial de um ano do enxerto e do paciente foi de 85 por cento e 95 por cento respectivamente para receptores de rim de doador vivo e 56 por cento e 66 por cento para receptores de rim de doador-cadáver. Säo discutidos os fatores implicados na origem das complicaçöes e seu tratamento


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Fístula Urinária/etiologia , Insuficiência Renal Crônica/cirurgia , Transplante de Rim/efeitos adversos , Obstrução da Artéria Renal/etiologia , Trombose/etiologia , Estreitamento Uretral/etiologia , Anastomose Cirúrgica , Azatioprina/uso terapêutico , Cefalosporinas/uso terapêutico , Ciclosporina/uso terapêutico , Sobrevivência de Enxerto , Diálise Renal , Terapia de Imunossupressão , Imunossupressores/uso terapêutico , Metilprednisolona , Diálise Peritoneal , Prednisona/uso terapêutico , Refluxo Vesicoureteral/terapia
8.
J. bras. nefrol ; 16(1): 42-7, mar. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-129252

RESUMO

O efeito da estimulaçäo beta-2 adrenérgica com terbutalina sobre a homeostase do potássio foi examinado em seis pacientes com insuficiência renal crônica mantidos em hemodiálise. Os pacientes foram estudados em três situaçöes diferentes: infusäo de terbutalina isoladamente, infusäo de terbutalina precedida de propranolol e infusäo de terbutalina precedida de metoprolol. A concentraçäo inicial de potássio sérico foi significativamente menor no primeiro estudo, quando comparada ao segundo (4,7 ñ 0,7 vs 5,6 ñ 0,6 mmol/l, p < 0,05). Durante o primeiro estudo, a concentraçäo sérica do potássio reduziu-se de 4,7 ñ 0,7 para 3,3 ñ 0,7 mmol/l (p < 0,01). No segundo estudo, a concentraçäo de potássio näo variou. Em contraste, no terceiro estudo, ela reduziu-se de 5,3 ñ 0,7 para 4,2 ñ 0,8 mmol/l (p < 0,01), sendo essa reduçäo significativamente menor que aquela observada no primeiro estudo (29,9 ñ 7,1 vs 21 ñ 6,4 por cento, p < 0,05). Esses resultados sugerem que o manejo extra-renal do potássio é mediado por receptores beta-2. Desde que houve elevaçäo do potássio sérico quando os pacientes receberam propranolol, os autores sugerem que pacientes com insuficiência renal crônica candidatos ao uso de betabloqueadores devam receber preferencialmente um betabloqueador beta-I específico. Os autores concluem ainda que a estimulaçäo betadrenérgica com terbutalina é um método rápido, seguro e eficaz na reduçäo do potássio sérico, desde que os pacientes näo estejam recebendo droga betabloqueadora näo específica


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Agonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Antagonistas Adrenérgicos beta/administração & dosagem , Homeostase/efeitos dos fármacos , Insuficiência Renal Crônica/sangue , Potássio/sangue , Frequência Cardíaca , Diálise Renal , Metoprolol/administração & dosagem , Pressão Arterial , Propranolol/administração & dosagem , Terbutalina/administração & dosagem
9.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 38(2): 57-61, abr.-jun. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-116203

RESUMO

Eritropoetina recombinante humana (EPO-rHu) foi usada durante 12 semanas em 25 pacientes portadores de insuficiência renal crônica, mantidos em programa de hemodiálise, em cinco centros brasileiros. Uma dose intravenosa de 50 unidades/Kg de peso foi administrada três vezes por semana. Se uma concentraçäo de hemoglobina de 10g/dL näo fosse alcançada, a cada quatro semanas esta dose era aumentada para 75 e 100 unidades/Kg. Após quatro semanas, uma concentraçäo de hemoglobina de 10g/dL havia sido alcançada em apenas um paciente e, após oito semanas, dez pacientes (40% dos casos) apresentavam hemoglobina igual ou superior a este valor. Após 12 semanas de tratamento com EPOrHu a hemoglobina tinha aumentado de 7,1 ñ 1,1 para 9,6 ñ 1,2g/dL e valores iguais ou superiores a 10g/dL tinham sido observados em 15 pacientes (60% dos casos). Neste mesmo período houve um aumento significativo (p < 0,05) no hematócrito (de 22 ñ 4 para 31 ñ 4 vol%), no peso corpóreo (de 55,03 ñ 12,24 para 56,16 ñ 12,86 Kg), e no fósforo sérico (de 5,85 ñ 2,02 para 6,82 ñ 2,34mg/dL). Näo houve variaçöes significativas da pressäo arterial e dos níveis séricos de creatinina, de potássio e de transferrina. Os efeitos colaterais mais importantes observados durante o uso de EPO-rHu foram aumento na pressäo arterial (em três pacientes), febre (em dois pacientes), aumento nas necessidades de heparina (em dois casos) e trombose do acesso vascular (em um caso). Concluímos que a anemia da insuficiência renal crônica pode ser facilmente corrigida com doses adequadas de EPO-rHu. Atençäo especial deve ser dada aos diversos efeitos colaterais advindos com a reversäo da anemia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Anemia/tratamento farmacológico , Eritropoetina/uso terapêutico , Diálise Renal , Proteínas Recombinantes/uso terapêutico , Brasil , Eritropoetina/administração & dosagem , Injeções Intravenosas , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Estudos Multicêntricos como Assunto , Proteínas Recombinantes/administração & dosagem
10.
Rev. ginecol. obstet ; 1(1): 47-54, jan. 1990. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-100045

RESUMO

Foram praticadas biópsias renais em 49 pacientes nulíparas com o diagnóstico de doença hipertensiva específica da gestaçäo. Este diagnóstico foi feito com base na presença de hipertensäo, edema e/ou proteinúria, conforme as recomendaçöes do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas. As biópsias, executadas na primeira semana de puerpério, permitiram a obtençäo de fragmentos representativos em 47 casos. As amostras de tecido renal foram analisadas em microscopia óptica, de imunofluorescência de eletrônica. Os resultados histopatológicos verificados foram: endoteliose glomerular em 91,5% dos casos, sendo 80,8% na sua forma pura e 10,6% em associaçäo com glomerulonefrites ou alteraçöes vasculares renais; alteraçöes vasculares secundárias a hipertensäo crônica em 4,2% e rim normal em 4,2%. Estes resultados indicam que o diagnóstico clínico de doença hipertensiva específica da gestaçäo pode ser confirmado na grande maioria das pacientes, mas em alguns casos ele omite a associaçäo com outras patologias renais


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/fisiopatologia , Hipertensão/fisiopatologia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/diagnóstico , Rim/patologia , Rim/fisiopatologia , Pré-Eclâmpsia/fisiopatologia
11.
AMB rev. Assoc. Med. Bras ; 35(5): 171-4, out.-dez. 1989. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-85599

RESUMO

Relatamos a evoluçäo de 16 pacientes com glomerulosclerose segmentar e focal (GESF), que receberam transplante de rim. Dez dos 16 (grupo 1) tinham o diagnóstico confirmado histologicamente nos rins nativos. Em seis (grupo 2) o diagnóstico foi sugerido em virtude do aparecimento precoce de GESF no enxerto, o qual foi considerado com recidiva da doença primária. O percentual e recidiva (grupo 1) foi de 40%, sendo o principal marcador clínico a proteinúria, de nível nefrótico e de aparecimento precoce em todos os casos, isto é, em tempo menor do que 60 dias. Naqueles pacientes que apresentaram evoluçäo mais rápida da doença primitiva, em tempo menor que quatro anos, o percentual de recorrência da glomerulosclerose focal. Por outro lado, aqueles pacientes com tempo maior de evoluçäo da doença primária apresentaram evoluçäo mais benigna da glomerulosclerose recidivada, näo se observando nenhuma perda do enxerto pela recidiva. Acreditamos que o transplante renal, com doador vivo, deva ser evitado para aqueles pacientes com GESF de rápida evoluçäo


Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Glomerulosclerose Segmentar e Focal/patologia , Transplante de Rim/patologia , Proteinúria/etiologia , Glomerulosclerose Segmentar e Focal/complicações , Rejeição de Enxerto , Falência Renal Crônica/etiologia , Recidiva
12.
AMB rev. Assoc. Med. Bras ; 35(3): 103-6, maio-jun. 1989. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-80129

RESUMO

Analisamos o comportamento de 12 crianças mantidas em diálise peritoneal ambulatorial contínua (DPAC) no período de janeiro de 1984 a maio de 1988. A idade média do grupo foi 8,9 ñ 4,9 anos, com variaçöes de sete meses a 16 anos. As trocas foram realizadas pelos pais (oito casos), pelas próprias crianças (três pacientes) ou pela avó (um caso). O volume de líquido infundido variava de 32 a 58ml/Kg/troca, com média de 41,7 ñ 8,7ml/Kg/troca. Exames laboratoriais mostraram bom controle metabólico, executando-se tendência a hipoalbuminemia. As principais complicaçöes observadas foram: peritonite (incidência de um episódio a cada 8-8 paciente/mês), hipertensäo arterial (cinco casos), hipervolemia (2), extrusäo de cuff (4), infecçäo de óstio (5) e de túnel (2), e hérnias (2). Houve três trocas de cateteres. Após tempo médio de acompanhamento de 10 ñ 5 meses (três a 24 meses, com cumulativo de 132 paciente/meses), três crianças ainda permaneciam em DPAC, seis foram transplantadas, uma foi transferida para hemodiálise e dois faleceram (óbitos relacionados a peritonite). Concluímos que a DPAC mostrou ser boa alternativa de tratamento para crianças urêmicas enquanto aguardam, o transplante renal. Extrusäo de cuff e hipoalbuminemia foram achados freqüentes


Assuntos
Lactente , Pré-Escolar , Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua , Assistência Terminal , Análise Atuarial , Cateterismo , Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua/efeitos adversos , Seguimentos , Peritonite/etiologia , Uremia/terapia
13.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 43(6): 259-66, nov.-dez. 1988. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-65030

RESUMO

Foi analisada a experiência da Unidade de Transplante Renal da F.M.U.S.P. com 25 pacientes diabéticos submetidos a 26 transplantes renais e imunossuprimidos com azatiorpina e prednisona. Dezenove eram diabéticos juvenis e seis do tipo adulto. Cinco pacientes eram amauróticos no momento do transplante, sendo que dois se beneficiaram com facectomia feita no pós-transplante. A análise da sobrevida foi feita em dois períodos, sendo que no segundo (1979-1984) ela foi superponível à dos näo diabéticos transplantados na mesma ocasiäo. As complicaçöes infecciosas foram freqüentes (55% dos pacientes) tendo sido responsável por 60% dos óbitos. As complicaçöes urológicas ocorreram em 28% dos pacientes, tendo colaborado para o óbito em dois pacientes. As complicaçöes cárdio-vasculares ocorreram em 24% dos pacients e foram responsáveis por 23% dos óbitos. Vinte por cento dos pacienbtes sofreram amputaçöes nos membros inferiores decorrentes de microangiopatia. Uma paciente teve recidiva da nefropatia diabética documentada histologicamente dois anos e meio após o transplante. Um paciente biopsiado após seis anos do transplante mostrou o rim transplantado essencialmente normal. O controle clínico dos pacientes foi satisfatório e eles necessitaram doses elevadas de insulina no pós-transplante tardio, mesmo na vigência de doses baixas de corticosteróides. Conclui-se que o transplante renal é procedimento válido no tratamento do paciente diabético com insuficiência renal crônica, em que pese a elevada freqüência de complicaçöes


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Nefropatias Diabéticas/cirurgia , Falência Renal Crônica/cirurgia , Rim/transplante , Imunossupressores/administração & dosagem , Estudos Retrospectivos
14.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 43(5): 225-7, set.-out. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-64975

RESUMO

Recentes estudos têm mostrado uma possível participaçäo da deficiência de zinco na patogênese de sintomas urêmicos, tais como anorexia, retardo do crescimento, disfunçäo gonodal, anomalias do olfato e paladar além de alteraçöes na resposta imunecelular. O presente trabalho analisa inicialmente a prevalência da hipozincemia em uma populaçäo de paciente hemodialisados, comparando-a a um grupo de indivíduos normais. A média de zinco sérico no grupo em hemodiálise foi de 59,9 ñ 18,9 mcg% contra 121,0 ñ 52,0 mcg% observado no grupo controle (p < 0,001). Näo observamos correlaçao estatísticamente significativa entre a zincemia e albuminemia, hemoglobinemia ou tempo de diálise dos pacientes. As diversas causas e conseqüências de hipozincemia säo também discutidas


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Diálise Renal , Insuficiência Renal Crônica/sangue , Zinco/sangue , Zinco/deficiência
15.
AMB rev. Assoc. Med. Bras ; 34(4): 138-44, jul.-ago. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-64021

RESUMO

Insuficiência renal crônica secundária à amiloidose renal é rara, acometendo cerca de 0,5% dos urêmicos terminais. Säo muitas as doenças sistêmicas que podem produzir amiloidose renal. No Brasil a hanseníase é causa freqüente. Até há alguns anos tais pacientes eram recusados nos programas de diálise e transplante renal, como, em geral, todos aqueles portadores de doenças sistêmicas. Atualmente näo existem mais tais restriçöes e o sucesso de tais terapêuticas substitutivas tem sido relatado. A evoluçäo do paciente com amiloidose submetido a transplante renal é melhor do que quando mantido em diálise crônica, embora em ambos os casos seja inferior à populaçäo geral. A recidiva da amiloidose no rim transplantado é freqüente, pode ser precoce e ter evoluçäo longa. Näo foi descrita ainda perda do enxerto decorrente de recidiva. Nos pacientes portadores de hanseníase ela pode ocorrer precocemente, mesmo quando a doença esteja quiescente. A colchicina parece ser benéfica na profilaxia da recidiva em pacientes com febre familiar do Mediterrâneo. Nos demais casos seu papel ainda está para ser demonstrado. Complicaçöes infecciosas no paciente transplantado parecem ser mais freqüentes no paciente com amiloidose do que naqueles da populaçäo geral. A amiloidose sistêmica pode ser um risco adicional para o paciente. Em suma, apesar da possibilidade de recidiva, de uma possível maior predisposiçäo a infecçöes e dos riscos adicionais trazidos pela amiloidose sistêmcia, o transplante renal em portadores de amiloidose é uma modalidade terapêutica satisfatória e superior à diálise crônica. Sobrevidas superiores a dez anos têm sido descritas


Assuntos
Humanos , Amiloidose/cirurgia , Falência Renal Crônica/cirurgia , Rim/transplante , Amiloidose/complicações , Amiloide/metabolismo , Nefropatias/etiologia , Glomérulos Renais/metabolismo , Recidiva
16.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 29(3): 127-30, maio-jun. 1987. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-42731

RESUMO

Nove casos de tuberculose (TBC) foram diagnosticados entre 800 pacientes urêmicos acompanhados durante um período de 11 anos. Isto constitui uma prevalência de 1,125%, 2,5 vezes maior que aquela da populaçäo geral. Seis pacientes (66,7%) tiveram comprometimento dos linfonodos (4 cervicais e 2 mediastinais). Três pacientes (33,3%) tiveram acometimento pulmonar (2, pleuro-pulmonar e 1, apical). Oito pacientes estavam em diálise e 1 estava na fase pré-dialítica. A duraçäo do tratamento dialítico variou de 1 a 60 meses. Três pacientes receberam imunossupressäo previamente por transplante renal mal sucedido. Febre diária esteve presente em todos pacientes, menos em um que era assintomático e cuja TBC foi suspeitada após uma radiografia de tórax rotineira anormal. Biópsia foi o procedimento diagnóstico em 7 pacientes (77,8%). Quatro foram biópsias diretas de linfonodos cervicais, 2 de linfonodos mediastinais realizadas através de mediastinoscopia e uma da pleura. Em 2 outros pacientes a TBC foi confirmada pela presença do bacilo da tuberculose; em 1 caso no escarro e em outro no lavado brônquico. Esquema tríplice foi empregado em todos os casos (isoniazida e etambutol em todos mais rifampicina em 8 e estreptomicina em 1). Um paciente teve icterícia e outro neurite óptica. Cinco pacientes se curaram. Os outros 4 faleceram durante o tratamento por causas näo relacionadas à TBC ou seu tratamento


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Tuberculose/complicações , Diálise , Tuberculose dos Linfonodos/complicações , Tuberculose/diagnóstico
17.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 42(2): 59-65, mar.-abr. 1987. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-42052

RESUMO

A policondrite recorrente é doença rara que acomete cartilagem auriculares, nasais, traqueais e articulares. Evolui em surtos e é, de modo geral, patologia benigna. Pode, no entanto, acometer o aparelho cardiovascular e respiratório causando complicaçöes graves e fatais. Os rins säo afetados raramente, com gravidade variável. A policondrite tem características de doença imunoalérgica, mas é de fácil diagnóstico diferencial com as outras doenças auto-imunes, com as quais está freqüentemente associada. As formas mais leves säo tratadas com ácido acetil salicílico (AAS) e anti-inflamatório näo hormonais. Nas formas mais graves, obtém-se benefícios com o uso de corticoesteróides. Apresentamos um caso de policondrite recorrente com alteraçöes urinárias assintomáticas e alteraçöes funcionais do rim com boa evoluçäo com o uso de corticoesteróides


Assuntos
Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Feminino , Infecções Urinárias/etiologia , Rim/fisiopatologia , Policondrite Recidivante/complicações , Corticosteroides/uso terapêutico , Policondrite Recidivante/tratamento farmacológico
18.
J. bras. nefrol ; 9(1): 13-7, mar. 1987. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-39346

RESUMO

Dois pacientes com síndrome hemolítico-urêmica foram submetidos a transplante renal. Um paciente, portador da forma infantil, recebeu o rim da mäe e evoluiu bem. O outro paciente, com a forma adulta (nefrosclerose pós-parto), teve evoluçäo complexa no pós-transplante, tendo sido nefrectomizado seis semanas após o transplante. O exame histológico do rim transplantado foi compatível com recidiva da nefropatia


Assuntos
Criança , Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , Insuficiência Renal Crônica/cirurgia , Rim/transplante , Síndrome Hemolítico-Urêmica/cirurgia
20.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 41(1): 11-5, jan.-fev. 1986. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-34874

RESUMO

Em 800 pacientes con transplante renal foram observados dez casos de infecçäo urinária com perda importante da funçäo renal. O tempo pós-transplante que ocorreu a infecçäo variou de cinco a 170 meses com a média de 66,7 meses. Em cinco casos näo havia nenhuma alteraçäo do trato urinário e nos demais cinco, havia refluxo vésico ureteral, isolado ou associado a outras alteraçöes do trato urinário. Todos os pacientes tiveram infecçäo urinária sintomática e E. coli foi o germe freqüente (oito casos). Em seis casos tal germe foi isolado do sangue concomitantemente. Biopsia renal realizada na fase aguda em um caso, mostrou pielonfrite aguda e noutro caso, após dois meses - nefrite intersticial crônica. O nível de creatinina pré-infecçäo foi 1,5 + ou - 0,6 mg%; o pico máximo observado durante 3,8 + ou - 1,3 e o menor nível observado após foi 1,7 + ou - 0,7 mg%. Em quatro pacientes houve perda da funçäo renal persistente conseqüente a infecçäo. Concluiu-se que infecçäo urinária grave pode ocorrer a qualquer época pós-transplante, sendo mais comum em pacientes do sexo feminino e cuja doença primitiva era pielonefrite crônica. A presença de alteraçöes do trato urinário näo esteve presente em todos os casos. A alteraçäo da funçäo renal foi significativa e em alguns casos pode ser permante. A causa da perda funcional deve ser a pielonefrite aguda


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Rim/fisiopatologia , Rim/transplante , Complicações Pós-Operatórias , Infecções Urinárias/etiologia , Infecções Urinárias/fisiopatologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA