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1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 84(5): 553-559, Sept.-Oct. 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-974366

RESUMO

Abstract Introduction: Misophonia is a recently described, poorly understood and neglected condition. It is characterized by strong negative reactions of hatred, anger or fear when subjects have to face some selective and low level repetitive sounds. The most common ones that trigger such aversive reactions are those elicited by the mouth (chewing gum or food, popping lips) or the nose (breathing, sniffing, and blowing) or by the fingers (typing, kneading paper, clicking pen, drumming on the table). Previous articles have cited that such individuals usually know at least one close relative with similar symptoms, suggesting a possible hereditary component. Objective: We found and described a family with 15 members having misophonia, detailing their common characteristics and the pattern of sounds that trigger such strong discomfort. Methods: All 15 members agreed to give us their epidemiological data, and 12 agreed to answer a specific questionnaire which investigated the symptoms, specific trigger sounds, main feelings evoked and attitudes adopted by each participant. Results: The 15 members belong to three generations of the family. Their age ranged from 9 to 73 years (mean 38.3 years; median 41 years) and 10 were females. Analysis of the 12 questionnaires showed that 10 subjects (83.3%) developed the first symptoms during childhood or adolescence. The mean annoyance score on the Visual Analog Scale from 0 to 10 was 7.3 (median 7.5). Individuals reported hatred/anger, irritability and anxiety in response to sounds, and faced the situation asking to stop the sound, leaving/avoiding the place and even fighting. The self-reported associated symptoms were anxiety (91.3%), tinnitus (50%), obsessive-compulsive disorder (41.6%), depression (33.3%), and hypersensitivity to sounds (25%). Conclusion: The high incidence of misophonia in this particular familial distribution suggests that it might be more common than expected and raises the possibility of having a hereditary etiology.


Resumo Introdução: A misofonia é uma condição recentemente descrita, mal compreendida e negligenciada. É caracterizada por fortes reações negativas de ódio, raiva ou medo quando os indivíduos precisam enfrentar alguns sons repetitivos seletivos e de baixa intensidade. Os mais comuns que desencadeiam tais reações aversivas são aqueles provocados pela boca (mascar goma ou mastigar comida, estalar os lábios) ou nariz (respirando, cheirando e soprando) ou pelos dedos (digitando, amassando papel, clicando a caneta, tamborilando na mesa). Artigos anteriores citam que esses indivíduos geralmente conhecem pelo menos um parente próximo com sintomas semelhantes, sugerindo um possível componente hereditário. Objetivo: Encontramos e descrevemos uma família com 15 membros com misofonia, detalhando suas características comuns e o padrão de sons que desencadeiam um desconforto tão forte. Método: Todos os 15 membros concordaram em nos fornecer seus dados epidemiológicos e 12 concordaram em responder a um questionário específico que investigou os sintomas, sons de gatilho específicos, principais sentimentos evocados e atitudes adotadas por cada participante. Resultados: Os 15 membros pertencem a três gerações da família. A idade variou de 9 a 73 anos (média de 38,3 anos, mediana de 41 anos) e 10 eram mulheres. A análise dos 12 questionários mostrou que 10 indivíduos (83,3%) desenvolveram os primeiros sintomas durante a infância ou a adolescência. A média do escore de irritação na Escala Visual Analógica de 0 a 10 foi de 7,3 (mediana 7,5). Os indivíduos relataram sentimentos de ódio/raiva, irritabilidade e ansiedade em resposta a sons, e enfrentaram a situação pedindo para interromper o som, deixando/evitando o lugar e até mesmo discutindo. Os sintomas associados auto-relatados foram ansiedade (91,3%), zumbido (50%), transtorno obsessivo-compulsivo (41,6%), depressão (33,3%) e hipersensibilidade aos sons (25%). Conclusão: A alta incidência de misofonia nessa distribuição familiar em particular sugere que possa ser mais comum do que o esperado e suscita a possibilidade de haver uma etiologia hereditária.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Transtornos de Ansiedade/genética , Transtornos de Ansiedade/psicologia , Emoções , Transtornos da Audição/genética , Transtornos da Audição/psicologia , Ira , Transtornos de Ansiedade/diagnóstico , Transtornos de Ansiedade/epidemiologia , Qualidade de Vida , Som , Síndrome , Família , Inquéritos e Questionários , Depressão/diagnóstico , Depressão/genética , Depressão/psicologia , Depressão/epidemiologia , Transtornos da Audição/diagnóstico , Transtornos da Audição/epidemiologia , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/diagnóstico , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/genética , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/psicologia , Transtorno Obsessivo-Compulsivo/epidemiologia
2.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 78(6): 21-26, nov.-dez. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660406

RESUMO

Dor crônica nas imediações do ouvido pode influenciar o zumbido. OBJETIVO: Investigar a eficácia da desativação de pontos-gatilho miofasciais na melhora do zumbido. MÉTODO: Ensaio clínico randomizado com 71 pacientes com zumbido e síndrome dolorosa miofascial. O Grupo Experimental (n = 37) foi submetido a 10 sessões de desativação dos pontos-gatilho miofasciais e o Grupo Controle (n = 34), a 10 sessões de desativação placebo. RESULTADOS: O tratamento do Grupo Experimental foi eficaz para o controle do zumbido (p < 0,001). Houve associação entre as melhoras de dor e zumbido (p = 0,013) e entre os lados da orelha com pior zumbido e do corpo com mais dor (p < 0,001). A presença de modulação (aumento ou diminuição) temporária do zumbido durante a palpação inicial dos pontos foi frequente em ambos os grupos, mas a diminuição temporária foi associada à melhora persistente do zumbido ao fim do tratamento (p = 0,002). CONCLUSÃO: Além da avaliação médica e audiológica, os pacientes com zumbido devem ser avaliados para: 1) presença de dor miofascial próxima à orelha; 2) lateralidade entre ambos os sintomas; 3) diminuição temporária do zumbido durante a palpação do músculo dolorido. O tratamento deste subgrupo de pacientes pode ter melhor prognóstico que os demais.


Chronic pain in areas surrounding the ear may influence tinnitus. OBJECTIVE: To investigate the efficacy of myofascial trigger point deactivation for the relief of tinnitus. METHOD: A double-blind randomized clinical trial enrolled 71 patients with tinnitus and myofascial pain syndrome. The experimental group (n = 37) underwent 10 sessions of myofascial trigger point deactivation and the control group (n = 34), 10 sessions with sham deactivation. RESULTS: Treatment of the experimental group was effective for tinnitus relief (p < 0.001). Pain and tinnitus relieves were associated (p = 0.013), so were the ear with worst tinnitus and the side of the body with more pain (p < 0.001). The presence of temporary tinnitus modulation (increase or decrease) upon initial muscle palpation was frequent in both groups, but its temporary decrease was related to the persistent relief at the end of treatment (p = 0.002). CONCLUSION: Besides medical and audiological investigation, patients with tinnitus should also be checked for: 1) presence of myofascial pain surrounding the ear; 2) laterality between both symptoms; 3) initial decrease of tinnitus during muscle palpation. Treating this specific subgroup of tinnitus patients with myofascial trigger point release may provide better results than others described so far.


Assuntos
Humanos , Manipulações Musculoesqueléticas/métodos , Síndromes da Dor Miofascial/terapia , Zumbido/terapia , Pontos-Gatilho/fisiopatologia , Método Duplo-Cego , Síndromes da Dor Miofascial/complicações , Síndromes da Dor Miofascial/fisiopatologia , Prognóstico , Resultado do Tratamento , Zumbido/complicações , Zumbido/fisiopatologia
3.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 73(3): 370-377, maio-jun. 2007. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-457614

RESUMO

O uso de próteses auditivas é uma boa opção para melhorar o zumbido e a perda de audição. OBJETIVO: Avaliar a resposta do zumbido à prótese retroauricular com molde aberto e com ventilação de alívio em pacientes com perda auditiva neurossensorial simétrica após um mês de uso. CASUíSTICA E MÉTODOS: 50 pacientes atendidos no Grupo de Pesquisa em Zumbido com zumbido e perda auditiva bilateral foram submetidos a um ensaio clínico randomizado cego crossover: 26 pacientes iniciaram o ensaio utilizando molde aberto e 24 iniciaram usando ventilação de alívio. Após 30 dias de teste com o primeiro tipo de molde e um período de wash-out, o tipo de molde foi trocado e o segundo foi usado por 30 dias. O zumbido foi avaliado de modo qualitativo (melhora, inalterado e piora) e quantitativo (variação de 0 a 10 de uma escala numérica). RESULTADOS: 82 por cento dos casos melhoraram do zumbido com pelo menos um tipo de molde e não houve diferença significante na diminuição do incômodo com o zumbido nas avaliações qualitativa e quantitativa com ambos os moldes. Entretanto 66 por cento dos pacientes preferiram o molde aberto. CONCLUSÃO: A curto prazo, a melhora do zumbido com a prótese auditiva não depende do tamanho da ventilação do molde.


Hearing aids may be a option to improve tinnitus and hearing loss. AIM: to evaluate tinnitus after one month use of BTE hearing aids with open molds and pressure vent molds in patients with symmetric sensorineural hearing loss. METHODS: 50 patients seen at our Tinnitus Clinic who presented bilateral tinnitus and hearing loss underwent a randomized blind crossover clinical trial: 26 first used BTE hearing aids with open molds, and the remaining 24 first used pressure vent molds. After 30 days using the first mold and a wash-out period, the type of earmold was changed and was applied for another 30-day-period. Tinnitus evaluation was done qualitatively (improved, unchanged and worsened) and quantitatively (variation on a numeric scale from 0 to 10). RESULTS: 82 percent of the cases reported improvement of tinnitus with at least one type of earmold; there was no significant difference in the reduction of discomfort due to tinnitus in the quantitative and qualitative evaluations. Although similar tinnitus control was obtained with both methods, 66 percent of the patients preferred the open mold. CONCLUSION: In a short-term evaluation improvement of tinnitus by the use of hearing aids does not depend on earmold ventilation.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Auxiliares de Audição , Perda Auditiva Neurossensorial/reabilitação , Zumbido/reabilitação , Estudos Cross-Over , Método Duplo-Cego , Perda Auditiva Neurossensorial/complicações , Índice de Gravidade de Doença , Resultado do Tratamento , Zumbido/complicações
4.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 73(3): 384-389, maio-jun. 2007. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-457616

RESUMO

O timpanoplastia tem como objetivos erradicar a doença da orelha média e restaurar os mecanismos de condução sonora. Contudo, alguns pacientes apresentam incômodo com o zumbido e muitas vezes questionam o médico sobre os resultados da cirurgia em relação ao zumbido. OBJETIVO: Avaliar a evolução do zumbido em pacientes com hipoacusia condutiva após timpanoplastia. Forma de Estudo: Coorte prospectiva. CASUíSTICA E MÉTODO: Foram avaliados 23 pacientes com queixa de zumbido e diagnóstico de otite média crônica simples com indicação cirúrgica. Os pacientes foram submetidos a um protocolo de investigação médica e audiológica do zumbido antes, 30 e 180 dias após a timpanoplastia. RESULTADOS: 82,6 por cento dos pacientes apresentaram melhora ou abolição do zumbido. Melhora significante do incômodo do zumbido no pré-operatório (5,26) em relação ao pós-operatório (1,91 com 30 e 180 dias), assim como entre o incômodo da perda auditiva pré-operatória (6,56) e pós-operatória (3,65 e 2,91). A audiometria revelou melhora do limiar tonal em todas as freqüências, com exceção de 8KHz, havendo fechamento ou gap máximo de 10dB NA em 61 por cento dos casos. Pega total do enxerto em 78 por cento dos casos. CONCLUSÃO: Além da melhora da perda auditiva, a timpanoplastia também proporciona bons resultados sobre o controle do zumbido.


Tympanoplasty is done to eradicate ear pathology and to restore the conductive hearing mechanism (eardrum and ossicles). Some patients, however, do not tolerate tinnitus and question physicians about the results of surgery when tinnitus persists. AIM: to evaluate the progression of tinnitus in patients with conductive hearing loss after tympanoplasty. STUDY DESIGN: a prospective cohort study. Material and Methods: 23 consecutive patients with tinnitus due to chronic otitis media underwent tympanoplasty. The patients underwent a medical and audiological protocol for tinnitus before and after tympanoplasty. RESULTS: 82.6 percent of patients had improvement or elimination of tinnitus after tympanoplasty The mean score of postoperative intolerance to tinnitus (1.91 for 30 and 180 days) was significantly different from preoperative scores (5.26). As to hearing loss, patients improved medically 30 and 180 days after surgery (3.65 and 2.91) compared to the preoperative condition (6.56). Audiometry revealed improvement at all frequencies from 0.25 to 6KHz, except at 8KHz. The air-bone gap was closed or was within 10dB in 14 cases (61 percent). An intact tympanic membrane was achieved in 78 percent of the cases. CONCLUSION: Aside from the classical improvement of hearing loss, tympanoplasty also offers good control of tinnitus.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Perda Auditiva Condutiva/cirurgia , Otite Média/cirurgia , Timpanoplastia , Zumbido/cirurgia , Doença Crônica , Estudos de Coortes , Seguimentos , Perda Auditiva Condutiva/etiologia , Otite Média/complicações , Estudos Prospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Resultado do Tratamento , Zumbido/etiologia
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