RESUMO
Pericardite crônica constrictiva em um paciente masculino de 13 anos, previamente co "hepatite crônica" por sete anos com uso de furosemida e espironolactona. A investigaçäo diagnóstica constou de radiografia de tórax, ecodopplercardiografia, toracocentese com biópsia pleural e tomografia computadorizada de tórax, que mostraram tratar-se de uma síndrome de restriçäo diastólica ventricular por pericardite crônica constrictiva. Após oito semanas de tratamento com tuberculostáticos, foi submetido a estudo hemodinâmico, que confirmou o diagnóstico, sendo o paciente enviado à pericardiectomia. A evoluçäo tardia mostrou regressäo do quadro de restriçäo diastólica com diminuiçäo de hepatoesplenomegalia e da estase jugular, sendo mantido o esquema inicial por mais 12 meses, associado a corticoterapia
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Pericardite Constritiva/diagnóstico , Hepatite/diagnóstico , Pericardite Constritiva/cirurgia , Pericardiectomia , Ecocardiografia Doppler , Diagnóstico Diferencial , Doença CrônicaRESUMO
O paciente chagásico é um tipo de paciente especial, porque além do distúrbio de conduçäo, motivo pelo qual se torna portador de marcapasso, também apresenta com ceerta freqüência associado à este distúrbio, arritmia ventricular de alto risco. Devido à esta somatória de achados, o paciente chagásico deve ser bem avaliado clinicamente antes do implante do marcapasso cardíaco artificial, para que nesta situaçäo o cardiologista, com uma escolha perfeita de seu modo de estimulaçäo, possa realmente colaborar para uma melhor sobrevida e qualidade de vida destes pacientes. Este trabalho tem como finalidade mostrar os resultados obtidos na análise de parâmetros hemodinâmicos encontrados em pacientes chagásicos com marcapasso do tipo VVI-R com sensor de atividade. Os 47 pacientes estudados foram subdivididos em 4 grupos de acôrdo com a sua funçäo ventricular e submetidos após o implante à teste de esforço e ecocardiograma bidimensional nos modos VVI e VVI-R.Os parâmetros analisados foram a fraçäo de ejeçäo e presença de arritmia ventricular durante o esforço físico nos modos, mostrando melhora da fraçäo de ejeçäo nos grupos I, II e III e diminuiçäo de arritmias graves em pacientes com estimulaçäo no modo VVI-R. Estes dados mostram a melhora da performance cardíaca nos pacientes chagásicos dos grupos, I, II e III quando aumenta a freqüência de estimulaçäo durante a atividade física