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1.
Ribeirão Preto; s.n; ago.20222. 307 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1561283

RESUMO

No Brasil, a saúde materno-infantil apresentou avanços em ações, programas e políticas públicas a partir da década de 80. Entretanto, indicadores ainda permitem inferir uma assistência com baixa utilização de boas práticas, além de registros de desigualdades. Frente a isso, objetivou-se 1º) Analisar as prevalências de adequações e inadequações do planejamento reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento em uma Região do Nordeste brasileiro e as variáveis associadas às inadequações; e 2º) Elaborar uma proposta de Matriz de Avaliação de Processo relacionada à adequação do planejamento reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento, com aplicação destinada a municípios e/ou estados brasileiros. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e inferencial, usando dados coletados entre março e julho de 2018 em uma maternidade de risco habitual de Lagarto (SE) - referência para seis municípios da Região Centro-Sul do Estado. Foram obtidos dados primários e secundários de 655 puérperas e seus recém-nascidos, sendo o estudo aprovado pelo CEP da UFS (2.553.774) e da EERP-USP (5.111.309). Os resultados mostraram prevalências significativas de inadequações do planejamento reprodutivo, pré-natal, parto e nascimento, e suas respectivas associações, tendo predomínio de mulheres com maior vulnerabilidade socioeconômica. No planejamento reprodutivo, evidenciou-se gravidez não planejada (57,56%); gravidez na adolescência (19,08%); não recebimento de orientações sobre métodos contraceptivos (40,31%) e/ou planejamento familiar (76,34%) e desconhecimento da mulher sobre ligadura tubária (61,98%), vasectomia (60,76%), DIU (48,84%) e métodos hormonais injetáveis (27,02%). No pré-natal, identificou-se início tardio (19,54%); poucas consultas (18,78%); sem pré-natal do(a) parceiro(a) (51,43%); ausência de orientações sobre atividades para facilitar o parto (50,69%), sinais de risco/alerta na gravidez (50,54%), como inicia o trabalho de parto (39,97%), aleitamento materno exclusivo (28,33%) e complementar (47,63%) e baixa realização de exames no primeiro trimestre e, ainda mais grave, no terceiro trimestre gestacional. Na parturição, houve peregrinação no anteparto (25,95%); gestantes de alto risco com parto em maternidade de risco habitual (16,49%); ausência de acompanhante em todos os momentos (25,96%); parturientes de risco habitual em dieta zero (66,98%), sem deambulação (39,62%) e/ou utilização de método(s) não farmacológico(s) para alívio da dor (57,92%) durante o trabalho de parto; ausência de registro de utilização de partograma (99,06%); elevada prevalência de manobra de Kristeller (47,38%), posição horizontalizada (82,64%), episiotomia (43,25%), laceração (23,14%) e posicionamento não escolhido pela mulher (53,44%) no parto vaginal; decisão final pelo tipo de parto não compartilhada com a parturiente (29,77%); operação cesariana em quase metade das participantes (44,27%) e insatisfação materna com a sua participação nas tomadas de decisão (47,18%) e com a clareza das explicações por parte dos profissionais (34,81%). No nascimento, não foram ofertadas orientações às puérperas sobre os procedimentos a serem e/ou realizados no(a) filho(a) logo após o parto (55,11%) e sobre a higiene do recém-nascido (35,27%); além da não implementação de contato pele a pele (28,09%) e de amamentação (54,66%) ainda na primeira hora de vida. Portanto, confirmou-se a hipótese alternativa do estudo, sinalizando a necessidade de reorganizações de processo à luz das boas práticas assistenciais e da humanização, além de melhor viabilizar a equidade; e também foi disponibilizada a matriz de processo supracitada.


In Brazil, maternal and child health has shown advances in actions, programs, and public policies since the 1980s. However, indicators still allow inferring an assistance with low use of good practices, in addition to records of inequalities. In view of this, the objectives were 1) To analyze the prevalence of adequacy and inadequacy of reproductive planning, prenatal care, delivery, and birth in a Northeastern Region of Brazil and the variables associated with the inadequacies; and 2) To develop a proposal for a Process Evaluation Matrix related to the adequacy of reproductive planning, prenatal care, delivery, and birth, with application to Brazilian municipalities and/or states. This is a cross-sectional, descriptive, and inferential study, using data collected between March and July 2018 in a usual risk maternity hospital in Lagarto (SE) - a reference for six municipalities in the South-Central Region of the state. Primary and secondary data were obtained from 655 puerperal and their newborns, and the study was approved by the CEP of UFS (2,553,774) and EERP-USP (5,111,309). The results showed significant prevalence of inadequacies in reproductive planning, prenatal care, labor and birth, and their respective associations, with a predominance of women with greater socioeconomic vulnerability. In reproductive planning, unplanned pregnancy (57.56%), teenage pregnancy (19.08%), no contraceptive guidance (40.31%) and/or family planning (76.34%), and women's lack of knowledge about tubal ligation (61.98%), vasectomy (60.76%), IUDs (48.84%), and injectable hormonal methods (27.02%) were evidenced. In prenatal care, we identified late initiation (19.54%); few consultations (18.78%); no prenatal care from the partner (51.43%); no guidance on activities to facilitate childbirth (50.69%), risk/warning signs in pregnancy (50.54%), how labor starts (39.97%), exclusive breastfeeding (28.33%) and complementary breastfeeding (47.63%), and low performance of exams in the first trimester and, even more serious, in the third trimester. In parturition, there was pilgrimage in the antepartum (25.95%); high-risk pregnant women delivered in a usual-risk maternity hospital (16.49%); absence of a companion at all times (25.96%); usual-risk parturient on zero diet (66.98%), without walking (39.62%) and/or using non-pharmacological method(s) for pain relief (57.92%) during labor; absence of record of use of partogram (99.06%); high prevalence of Kristeller maneuver (47.38%), horizontal position (82.64%), episiotomy (43.25%), laceration (23.14%) and positioning not chosen by the woman (53.44%) in vaginal delivery; final decision for the type of delivery not shared with the parturient (29.77%); Cesarean operation in almost half of the participants (44.27%) and the mother's dissatisfaction with her participation in decision making (47.18%) and with the clarity of explanations by professionals (34.81%). At birth, no guidance was offered to puerperal women about the procedures to be and/or performed on the child soon after birth (55.11%) and about the hygiene of the newborn (35.27%); in addition to not implementing skin-to-skin contact (28.09%) and breastfeeding (54.66%) within the first hour of life. Therefore, the alternative hypothesis of the study was confirmed, signaling the need for process reorganizations in light of good care practices and humanization, in addition to better enabling equity; and the aforementioned process matrix was also made available.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Parto Normal , Planejamento Familiar
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 53: s1518, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1020893

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the maternal characteristics and type of prenatal care associated with peregrination before childbirth among pregnant women in a northeastern Brazilian state. METHODS Quantitative and transversal study, with descriptive and analytical approaches, part of the Nascer em Sergipe research held between June 2015 and April 2016. A total of 768 puerperal women proportionally distributed across all maternities of the state (n = 11) were evaluated. Data were collected in interviews and from prenatal records. The associations between antepartum peregrination and the exposure variables were described in absolute and relative frequencies, crude and adjusted odds ratios and their respective confidence intervals. RESULTS Antepartum peregrination was reported by 29.4% (n = 226) of the interviewees, most of whom sought care in a single service before the current one (87.6%; n = 198). It should be noted that antepartum peregrination was less frequent among women aged ≥ 20 years old (OR = 0.50; 95%CI 0.34-0.71), with high education level (OR = 0.42; 95%CI 0.31-0.59) and a paid job (adjusted OR = 0.59; 95%CI 0.41-0.82), who had been instructed during prenatal care about the referral maternity for childbirth (adjusted OR = 0.88; 95%CI 0.42-0.92), and who used the private service to receive prenatal (adjusted OR = 0.44; 95%CI 0.18-0.86) or childbirth (adjusted OR = 0.96; 95%CI 0.66-0.98) care. No statistical evidence of associations between gestational characteristics and the occurrence of peregrination was observed. CONCLUSIONS Antepartum peregrination suffers interference from the mother's socioeconomic characteristics, the type of prenatal care received and the source of funding for childbirth.


RESUMO OBJETIVO Analisar as características maternas e da assistência pré-natal associadas à peregrinação no anteparto entre gestantes de um estado do Nordeste brasileiro. MÉTODOS Estudo quantitativo e transversal, com abordagens descritiva e analítica, vinculado à pesquisa Nascer em Sergipe, realizada entre junho de 2015 e abril de 2016. Foram avaliadas 768 puérperas proporcionalmente distribuídas entre todas as maternidades do estado (n = 11). Os dados foram coletados por meio de entrevistas e consultas aos cartões de pré-natal. As associações entre a peregrinação no anteparto e as variáveis de exposição foram descritas em frequências absoluta e relativa, razões de chances brutas e ajustadas e seus respectivos intervalos de confiança. RESULTADOS A peregrinação no anteparto foi referida por 29,4% (n = 226) das entrevistadas, a maioria das quais procurou atendimento em apenas um serviço antes do atual (87,6%; n = 198). Ressalta-se que a peregrinação no anteparto foi menos frequente entre as mulheres com idade ≥ 20 anos (OR = 0,50; IC95% 0,34-0,71), com alta escolaridade (OR = 0,42; IC95% 0,31-0,59), com trabalho remunerado (OR ajustada = 0,59; IC95% 0,41-0,82), orientadas durante o pré-natal sobre a maternidade de referência para o parto (OR ajustada = 0,88; IC95% 0,42-0,92) e que utilizaram o serviço privado para realização do pré-natal (OR ajustada = 0,44; IC95% 0,18-0,86) ou do parto (OR ajustada = 0,96; IC95% 0,66-0,98). Não foi observada evidência estatística de associação entre as características gestacionais e a ocorrência da peregrinação. CONCLUSÕES A peregrinação no anteparto sofre interferência das características socioeconômicas maternas, da assistência pré-natal e do tipo de financiamento para o parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Materno-Infantil/legislação & jurisprudência , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Idade Gestacional , Equidade em Saúde , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde Materno-Infantil/estatística & dados numéricos
3.
Rev. bras. cancerol ; 64(1): 9-17, Jan/Fev/Mar 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-968512

RESUMO

IIntrodução: Na avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, o domínio espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais apresenta--se como recurso bastante expressivo e utilizado para pessoas com câncer durante os períodos de enfrentamento da doença. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde e a espiritualidade em pessoas com câncer acompanhadas na Atenção Primária à Saúde na cidade de Lagarto/SE. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal e exploratória, de caráter quantitativo, com abordagens descritiva e analítica. Para a coleta dos dados, foram realizadas entrevistas, de março a dezembro de 2017, com pessoas diagnosticadas com câncer, nas Unidades Básicas de Saúde e nas residências dos participantes da cidade de Lagarto/SE. Foram utilizados os instrumentos de caracterização sociodemográfica e clínica, EORTC QLQ-C30 e WHOQOL-SRPB. Resultados: A amostra foi composta por 42 pessoas com câncer e mostrou resultados equivalentes entre homens e mulheres, predominância de idosos, pardos, casados, com ensino fundamental incompleto, aposentados, católicos e residentes na zona urbana. Os cânceres mais relatados foram próstata, mama e pele. Os participantes apresentaram qualidade de vida relacionada à saúde satisfatória (62,10) e uma resposta positiva relacionada à conexão com o ser espiritual (17,36), assim como a influência da fé (17,49) em situações de enfrentamento na vida. Conclusão: A qualidade de vida relacionada à saúde e a espiritualidade abordam condições necessárias para o melhor enfrentamento pelas pessoas, alívio das repercussões provocadas pelo câncer e melhor conhecimento para auxiliar os profissionais de saúde.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Qualidade de Vida , Espiritualidade , Neoplasias , Atenção Primária à Saúde , Religião , Inquéritos e Questionários
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