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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(6): e20220552, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447300

RESUMO

Resumo Fundamento Expressar o risco de doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) em percentis da distribuição por sexo e idade pode proporcionar uma melhor percepção do risco. Objetivos Determinar os percentis da distribuição do risco de DCVA em 10 anos segundo sexo e idade em uma amostra da população brasileira; caracterizar indivíduos com baixo risco em 10 anos, mas em alto percentil de risco. Métodos Analisamos indivíduos de 40 a 75 anos que realizaram avaliações de saúde de rotina de 2010 a 2020. Foram excluídos indivíduos com DCVA clínica conhecida, diabetes mellitus, doença renal crônica ou LDL-colesterol ≥ 190 mg/dL. O risco de DCVA em 10 anos foi calculado pelas equações das coortes agrupadas do American College of Cardiology/American Heart Association. Foi utilizada a regressão polinomial local para determinar os percentis de risco. Valores de p bilateral < 0,050 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Nossa amostra incluiu 54.145 atendimentos (72% do sexo masculino, idade mediana [intervalo interquartil] 48 [43; 53] anos). Construímos gráficos específicos por sexo traçando a idade contra o risco de DCVA correspondente aos percentis 10, 25, 50, 75 e 90. A maioria dos homens até 47 anos e mulheres até 59 anos acima do percentil 75 apresentaram risco em 10 anos < 5%. Indivíduos com baixo risco em 10 anos e percentil de risco ≥ 75 apresentaram alta prevalência de excesso de peso e níveis medianos (intervalos interquartis) de LDL-colesterol de 136 (109; 158) mg/dL (sexo masculino) e 126 (105; 147) mg/dL (sexo feminino). Conclusões Estabelecemos percentis de risco de DCVA segundo sexo e idade em uma grande amostra da população brasileira. Essa abordagem pode aumentar a conscientização sobre o risco e ajudar a identificar pessoas mais jovens com baixo risco em 10 anos que podem se beneficiar de um controle mais agressivo dos fatores de risco.


Abstract Background Expressing the risk of atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) as percentiles of the distribution according to sex and age may provide a better perception of the risk. Objectives To determine percentiles of the 10-year ASCVD risk distribution according to sex and age in a sample of the Brazilian population; to characterize individuals at low 10-year risk but high risk percentile. Methods We analyzed individuals aged 40 to 75 years who underwent routine health evaluations from 2010 to 2020. Persons with known clinical ASCVD, diabetes mellitus, chronic kidney disease, or LDL-cholesterol ≥ 190 mg/dL were excluded. The 10-year ASCVD risk was calculated by the ACC/AHA pooled cohort equations. Local polynomial regression was used to determine risk percentiles. Two-sided p-values < 0.050 were considered statistically significant. Results Our sample comprised 54,145 visits (72% male, median age [interquartile range] 48 [43, 53] years). We constructed sex-specific graphs plotting age against ASCVD risk corresponding to the 10th, 25th, 50th, 75th, and 90th percentiles. Most males up to 47 years and females up to 59 years above the 75th percentile had a 10-year risk < 5%. Individuals at low 10-year risk and risk percentile ≥ 75th had a high prevalence of excess weight and median (interquartile range) LDL-cholesterol levels 136 (109, 158) mg/dL (males) and 126 (105, 147) mg/dL (females). Conclusions We established ASCVD risk percentiles according to sex and age in a large sample of the Brazilian population. This approach may increase risk awareness and help identify younger persons at low 10-year risk who may benefit from more aggressive risk factor control.

2.
Braz. j. infect. dis ; 25(4): 101608, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1339440

RESUMO

ABSTRACT Background: People living with HIV (PLH) under combined antiretroviral therapy (cART) are at risk of developing type 2 diabetes mellitus (T2DM). Objective: We examined the incidence of T2DM, associated factors and mean time to outcome in PLH under cART. Method: Data for this multicenter cohort study were obtained from PLH aged over 18, who started cART in 13 Brazilian sites from 2003 to 2013. Factors associated with incident T2DM were evaluated by Cox multiple regression models. Results: A total of 6724 patients (30,997.93 person-years) were followed from January 2003 to December 2016. A T2DM incidence rate of 17.3/1000 person-years (95%CI 15.8-18.8) was observed. Incidence of isolated hypertriglyceridemia and impaired fasting glucose (IFG) were 84.3 (95%CI 81.1-87.6) and 14.5/1000 person-years (95%CI 13.2-15.9), respectively. Mean time to T2DM onset was 10.5 years (95%CI 10.3-10.6). Variables associated with incident T2DM were age 40-50 [Hazard Ratio (HR) 1.7, 95%CI 1.4-2.1] and ≥ 50 years (HR 2.4, 95%CI 1.9-3.1); obesity (HR 2.1, 95%CI 1.6-2.8); abnormal triglyceride/HDL-cholesterol ratio (HR 1.8, 95%CI 1.51-2.2). IFG predicted T2DM (HR 2.6, 95%CI 1.7-2.5) and occurred on average 3.3 years before diabetes onset. Exposure to stavudine for ≥ 2 years was independently associated with incident T2DM [HR 1.6, 95%CI 1.0-2.2). Conclusion: Brazilian PLH under cART are at significant risk of developing T2DM and share risk factors for diabetes onset with the general population, such as older age, obesity, and having metabolic abnormalities at baseline. Moreover, stavudine use was independently associated with incident T2DM. Identifying PLH at a higher risk of T2DM can help caretakers trigger health promotion and establish specific targets for implementation of preventive measures.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Diabetes Mellitus Tipo 2/epidemiologia , Incidência , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Pessoa de Meia-Idade
3.
Arq. bras. cardiol ; 115(3): 440-449, out. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1131305

RESUMO

Resumo Fundamento Diferenças entre as versões atualizadas da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e da Diretriz de Colesterol da American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC) quanto à estratificação de risco cardiovascular e à elegibilidade para a terapia com estatina não são conhecidas. Objetivos Comparar a categorização de risco cardiovascular e a elegibilidade à terapia com estatina estabelecidas segundo a diretriz brasileira ou a diretriz da AHA/ACC em pacientes em prevenção primária. Métodos Nós avaliamos retrospectivamente indivíduos com idade entre 40 e 74 anos sem condições de alto risco, com LDL-c 70 -< 190 mg/dL, sem tratamento com agentes hipolipemiantes, e que passaram por avaliação clínica de rotina. O risco cardiovascular foi estratificado de acordo com a diretriz brasileira e a da AHA/ACC. Os indivíduos foram considerados elegíveis para estatina se os níveis de LDL-c estivessem no mínimo 30 mg/dL acima da meta para o risco cardiovascular (diretriz brasileira) ou se o risco em 10 anos para doença cardiovascular aterosclerótica fosse ≥ 7,5% (diretriz da AHA/ACC). Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados A amostra do estudo consistiu 18525 indivíduos (69% homens, idade 48 ± 6 anos). Entre os indivíduos considerados de risco intermediário ou alto segundo a diretriz brasileira, mais de 80% seriam classificados em uma categoria de risco mais baixo segundo a diretriz da AHA/ACC. Entre os homens, 45% e 16% seriam considerados elegíveis para a terapia com estatina segundo as diretrizes brasileira e da AHA/ACC, respectivamente (p < 0,001). Entre as mulheres, as respectivas proporções seriam 16% e 1% (p < 0,001). Oitenta e dois porcento das mulheres e 57% dos homens elegíveis para estatina com base no critério da diretriz brasileira não seriam considerados elegíveis para estatina segundo o critério da AHA/ACC. Conclusões Em comparação à diretriz da AHA/ACC, a diretriz brasileira classifica uma maior proporção dos pacientes em prevenção primária em categorias de risco mais alto e aumenta substancialmente a elegibilidade para estatina. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):440-449)


Abstract Background Differences between the updated versions of the Brazilian Guideline on Dyslipidemias and the American Heart Association (AHA)/American College of Cardiology (ACC) Cholesterol Guideline regarding cardiovascular risk stratification and statin eligibility are unknown. Objectives To compare cardiovascular risk categorization and statin eligibility based on the Brazilian guideline with those based on the AHA/ACC guideline in primary prevention patients. Methods We retrospectively analyzed individuals aged 40-74 years without high-risk conditions, with LDL-c 70 to < 190 mg/dL, not on lipid-lowering drugs, who underwent routine clinical assessment. Cardiovascular risk was stratified according to the Brazilian and the AHA/ACC guidelines. Subjects were considered eligible for statin therapy if LDL-c was at least 30 mg/dL above the target for the cardiovascular risk (Brazilian guideline) or the 10-year atherosclerotic cardiovascular disease risk was ≥7.5% (AHA/ACC guideline). A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results The study sample consisted of 18,525 subjects (69% male, age 48 ± 6 years). Among subjects considered at intermediate or high risk by the Brazilian guideline, over 80% would be in a lower risk category by the AHA/ACC guideline. Among men, 45% and 16% would be statin eligible by the Brazilian and the AHA/ACC guidelines criteria, respectively (p < 0.001). Among women, the respective proportions would be 16% and 1% (p < 0.001). Eighty-two percent of women and 57% of men eligible for statins based on the Brazilian guideline criterion would not be eligible according to the AHA/ACC guideline criterion. Conclusions Compared with the AHA/ACC guideline, the Brazilian guideline classifies a larger proportion of primary prevention patients into higher-risk categories and substantially increases statin eligibility. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(3):440-449)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Cardiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/uso terapêutico , Prevenção Primária , Estados Unidos , Brasil , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Medição de Risco , American Heart Association , Fatores de Risco de Doenças Cardíacas , Pessoa de Meia-Idade
4.
Arq. bras. cardiol ; 111(4): 578-584, Oct. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-973776

RESUMO

Abstract Background: Genetic cascade screening is the most cost-effective method for the identification of individuals with familial hypercholesterolemia (FH), but the best strategies for the enrollment of at-risk individuals in a FH screening program are not fully known. Objective: The aim of this study is to identify the best predictors of familial enrollment into genetic screening, using features derived from tested probands. Methods: One hundred and eighty-three index-cases (ICs) with a positive genetic result that had relatives screened from 01/2011 to 07/2015 were included. The response variable was the number of relatives for each enrolled IC. All variables in the study were based on ICs' derived clinical and socioeconomical features. The effect size of predictor variables were obtained through a general linear model using a negative binomial regression link function. Significance was considered with a p < 0.05. Results: Mean IC age when enrolling into the program was 50 years old; 78.1% of individuals reported knowledge of relatives with dyslipidemia. Mean baseline LDL-cholesterol level was 316 ± 90 mg/dL. Referral origin through the cascade program website vs. tertiary care, IC LDL-cholesterol and familial history of high LDL-cholesterol levels were independent predictors associated with a higher number of enrolled relatives. Conclusions: Our data suggest that FH cascade screening programs can predict family enrollment based on IC features. This information may be useful for devising better and more effective screening approaches for at-risk individuals.


Resumo Fundamento: O rastreamento genético em cascata é o método mais economicamente viável para a identificação de indivíduos com hipercolesterolemia familiar, mas as melhores estratégias para o recrutamento de indivíduos em risco em um programa de rastreamento deste tipo não são inteiramente conhecidas. Objetivo: Identificar os melhores preditores de recrutamento familiar em rastreamento genético, usando características derivadas de probandos testados. Métodos: Foram inscritos 183 casos índices com resultado genético positivo, que tiveram familiares rastreados de janeiro de 2011 a julho de 2015. A variável de resposta foi o número de familiares para cada caso índice inscrito. Todas as variáveis do estudo foram baseadas em características clínicas e socioeconômicas derivadas dos casos índices. O tamanho do efeito das variáveis preditoras foi obtido de modelo linear geral utilizando função de associação de regressão binomial negativa. A significância foi considerada com p < 0,05. Resultados: A média de idade dos casos índices ao ingressar no programa foi de 50 anos; 78,1% dos indivíduos relataram conhecimento de familiares com dislipidemia. O nível médio de LDL-colesterol inicial foi de 316 ± 90 mg/dL. Origem de referência por meio do site do programa em cascata vs. cuidados terciários, LDL-colesterol do caso índice e história familiar de níveis elevados de LDL-colesterol foram preditores independentes associados a um maior número de familiares inscritos. Conclusões: Programas de rastreamento genético em cascata da hipercolesterolemia familiar podem prever o recrutamento da família com base nas características do caso índice. Esta informação pode ser útil para criar abordagens de rastreamento melhores e mais eficazes para indivíduos em risco.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Família , Testes Genéticos/métodos , Seleção de Pacientes , Hiperlipoproteinemia Tipo II/genética , Valores de Referência , Brasil , Modelos Lineares , Programas de Rastreamento/métodos , Análise de Regressão , Fatores de Risco , Diagnóstico Precoce , Hiperlipoproteinemia Tipo II/diagnóstico
5.
Arch. endocrinol. metab. (Online) ; 62(3): 303-308, May-June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950061

RESUMO

ABSTRACT Objective: Cardiovascular diseases are the leading cause of death in Brazil, imposing substantial economic burden on the health care system. Familial hypercholesterolemia (FH) is known to greatly increase the risk of premature coronary artery disease (CAD). This study aimed to estimate the economic impact of hospitalizations due to CAD attributable to FH in the Brazilian Unified Health Care System (SUS). Subjects and methods: Retrospective, cross-sectional study of data obtained from the Hospital Information System of the SUS (SIHSUS). We selected all adults (≥ 20 years of age) hospitalized from 2012­-2014 with primary diagnoses related to CAD (ICD-10 I20 to I25). Attributable risk methodology estimated the contribution of FH in the outcomes of interest, using international data for prevalence (0.4% and 0.73%) and relative risk for events (RR = 8.56). Results: Assuming an international prevalence of FH of 0.4% and 0.73%, of the 245,981 CAD admissions/year in Brazil, approximately 7,249 and 12,915, respectively, would be attributable to an underlying diagnosis ­­of FH. The total cost due to CAD per year, considering both sexes and all adults, was R$ 985,919,064, of which R$ 29,053,500 and R$ 51,764,175, respectively, were estimated to be attributable to FH. The average cost per FH-related CAD event was R$ 4,008. Conclusion: Based on estimated costs of hospitalization for CAD, we estimated that 2.9-5.3% are directed to FH patients. FH can require early specific therapies to lower risk in families. It is mandatory to determine the prevalence of FH and institute appropriate treatment to minimize the clinical and economic impact of this disease in Brazil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doença da Artéria Coronariana/economia , Saúde Pública/economia , Custos de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Hospitalização/economia , Hipercolesterolemia/economia , Doença da Artéria Coronariana/etiologia , Doença da Artéria Coronariana/terapia , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hipercolesterolemia/complicações , Hipercolesterolemia/terapia
6.
Arq. bras. cardiol ; 108(6): 508-517, June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-887889

RESUMO

Abstract Background: The best way to select individuals for lipid-lowering treatment in the population is controversial. Objective: In healthy individuals in primary prevention: to assess the relationship between cardiovascular risk categorized according to the V Brazilian Guideline on Dyslipidemia and the risk calculated by the pooled cohort equations (PCE); to compare the proportion of individuals eligible for statins, according to different criteria. Methods: In individuals aged 40-75 years consecutively submitted to routine health assessment at one single center, four criteria of eligibility for statin were defined: BR-1, BR-2 (LDL-c above or at least 30 mg/dL above the goal recommended by the Brazilian Guideline, respectively), USA-1 and USA-2 (10-year risk estimated by the PCE ≥ 5.0% or ≥ 7.5%, respectively). Results: The final sample consisted of 13,947 individuals (48 ± 6 years, 71% men). Most individuals at intermediate or high risk based on the V Brazilian Guideline had a low risk calculated by the PCE, and more than 70% of those who were considered at high risk had this categorization because of the presence of aggravating factors. Among women, 24%, 17%, 4% and 2% were eligible for statin use according to the BR-1, BR-2, USA-1 and USA-2 criteria, respectively (p < 0.01). The respective figures for men were 75%, 58%, 31% and 17% (p < 0.01). Eighty-five percent of women and 60% of men who were eligible for statin based on the BR-1 criterion would not be candidates for statin based on the USA-1 criterion. Conclusions: As compared to the North American Guideline, the V Brazilian Guideline considers a substantially higher proportion of the population as eligible for statin use in primary prevention. This results from discrepancies between the risk stratified by the Brazilian Guideline and that calculated by the PCE, particularly because of the risk reclassification based on aggravating factors.


Resumo Fundamento: Existe controvérsia sobre a melhor forma de selecionar indivíduos para tratamento hipolipemiante na população. Objetivos: Em indivíduos saudáveis em prevenção primária: avaliar a relação entre o risco cardiovascular segundo a V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e o risco calculado pelas pooled cohort equations (PCE); comparar a proporção de indivíduos elegíveis para estatinas, de acordo com diferentes critérios. Métodos: Em indivíduos de 40 a 75 anos submetidos consecutivamente a avaliação rotineira de saúde em um único centro, quatro critérios de elegibilidade para estatina foram definidos: BR-1, BR-2 (LDL-c acima ou pelo menos 30 mg/dL acima da meta preconizada pela diretriz brasileira, respectivamente), EUA-1 e EUA-2 (risco estimado pelas PCE em 10 anos ≥ 5,0% ou ≥ 7,5%, respectivamente). Resultados: Foram estudados 13.947 indivíduos (48 ± 6 anos, 71% homens). A maioria dos indivíduos de risco intermediário ou alto pela V Diretriz apresentou risco calculado pelas PCE baixo e mais de 70% daqueles considerados de alto risco o foram devido à presença de fator agravante. Foram elegíveis para estatina 24%, 17%, 4% e 2% das mulheres pelos critérios BR-1, BR-2, EUA-1 e EUA-2, respectivamente (p < 0,01). Os respectivos valores para os homens foram 75%, 58%, 31% e 17% (p < 0,01). Oitenta e cinco por cento das mulheres e 60% dos homens elegíveis para estatina pelo critério BR-1 não seriam candidatos pelo critério EUA-1. Conclusões: Comparada à diretriz norte-americana, a V Diretriz Brasileira considera uma proporção substancialmente maior da população como elegível para estatina em prevenção primária. Isso se relaciona com discrepâncias entre o risco estratificado pela diretriz brasileira e o calculado pelas PCE, particularmente devido à reclassificação de risco baseada em fatores agravantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Colesterol/sangue , Guias de Prática Clínica como Assunto , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/administração & dosagem , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico , Sociedades Médicas , Estados Unidos , Brasil , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Fatores de Risco , American Heart Association , Hipercolesterolemia/complicações , Hipercolesterolemia/sangue
7.
Arq. bras. cardiol ; 108(5): 411-416, May 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-838742

RESUMO

Abstract Background: Data on the prevalence of dyslipidemia in Brazil are scarce, with surveys available only for some towns. Objective: To evaluate the prevalence of the self-reported medical diagnosis of high cholesterol in the Brazilian adult population by use of the 2013 National Health Survey data. Methods: Descriptive study assessing the 2013 National Health Survey data, a household-based epidemiological survey with a nationally representative sample and self-reported information. The sample consisted of 60,202 individuals who reported a medical diagnosis of dyslipidemia. The point prevalence and 95% confidence interval (95%CI) for the medical diagnosis of high cholesterol/triglyceride by gender, age, race/ethnicity, geographic region and educational level were calculated. Adjusted odds ratio was calculated. Results: Of the 60,202 participants, 14.3% (95%CI=13.7-14.8) never had their cholesterol or triglyceride levels tested, but a higher frequency of women, white individuals, elderly and those with higher educational level had their cholesterol levels tested within the last year. The prevalence of the medical diagnosis of high cholesterol was 12.5% (9.7% in men and 15.1% in women), and women had 60% higher probability of a diagnosis of high cholesterol than men. The frequency of the medical diagnosis of high cholesterol increased up to the age of 59 years, being higher in white individuals or those of Asian heritage, in those with higher educational level and in residents of the Southern and Southeastern regions. Conclusion: The importance of dyslipidemia awareness in the present Brazilian epidemiological context must be emphasized to guide actions to control and prevent coronary heart disease, the leading cause of death in Brazil and worldwide.


Resumo Fundamento: A prevalência de hipercolesterolemia no Brasil não é conhecida para todo o país, havendo somente inquéritos em algumas cidades. Objetivo: Avaliar a prevalência de diagnóstico médico de colesterol alto autorreferido na população adulta brasileira, utilizando-se dos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013. Métodos: Estudo descritivo que avaliou os dados da PNS de 2013, um inquérito epidemiológico de base domiciliar, representativo para o Brasil, com informações autorreferidas. A amostra compreendeu 60.202 indivíduos entrevistados com autorrelato de diagnóstico médico de colesterol. Calculou-se a prevalência de ponto e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) para diagnóstico médico de colesterol/triglicerídeos alto(s) por sexo, idade, cor da pele, região geográfica, escolaridade. Foram calculadas as razões de chance ajustadas. Resultados: Dos 60.202 participantes adultos, 14,3% (IC95%=13,7-14,8) nunca tiveram colesterol ou triglicerídeos dosados, sendo que um maior número de mulheres, idosos, indivíduos com instrução superior completa e de raça branca relatou aferição há menos de um ano. A prevalência de diagnóstico médico de colesterol alto foi de 12,5%, maior nas mulheres (15,1%) do que nos homens (9,7%). A frequência de diagnóstico médico de colesterol alto foi maior naqueles com idade até 59 anos, em brancos ou aqueles de origem asiática, em pessoas com maior escolaridade e entre os moradores das macrorregiões Sul e Sudeste do país. Conclusão: A importância do conhecimento da dislipidemia no atual contexto epidemiológico brasileiro deve ser ressaltada para orientar as ações de prevenção das doenças coronarianas, que representam a primeira causa de óbito no Brasil e no mundo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Inquéritos Epidemiológicos/estatística & dados numéricos , Dislipidemias/epidemiologia , Autorrelato , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade
8.
Arq. bras. cardiol ; 103(2): 118-123, 08/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-720812

RESUMO

Background: Familial hypercholesterolemia (FH) is an autosomal dominant genetic disease characterized by an elevation in the serum levels of total cholesterol and of low-density lipoproteins (LDL- c). Known to be closely related to the atherosclerotic process, FH can determine the development of early obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed to be a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). Objective: This observational cross-sectional study assessed the association of PAD with other manifestations of cardiovascular disease (CVD), such as coronary artery and cerebrovascular disease, in patients with heterozygous FH. Methods: The diagnosis of PAD was established by ankle-brachial index (ABI) values ≤ 0.90. This study assessed 202 patients (35% of men) with heterozygous FH (90.6% with LDL receptor mutations), mean age of 51 ± 14 years and total cholesterol levels of 342 ± 86 mg /dL. Results: The prevalences of PAD and previous CVD were 17% and 28.2 %, respectively. On multivariate analysis, an independent association between CVD and the diagnosis of PAD was observed (OR = 2.50; 95% CI: 1.004 - 6.230; p = 0.049). Conclusion: Systematic screening for PAD by use of ABI is feasible to assess patients with FH, and it might indicate an increased risk for CVD. However, further studies are required to determine the role of ABI as a tool to assess the cardiovascular risk of those patients. .


Fundamento: A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos valores séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Objetivo: Avaliamos, por meio de um estudo transversal e observacional, a associação da DAP com outras manifestações de doença cardiovascular (DCV), isto é, doença arterial coronária e cerebrovascular em portadores de HF heterozigótica. Métodos: diagnóstico de DAP foi estabelecido pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) com valores ≤ 0,90. Foram estudados 202 pacientes com HF (90,6% apresentando mutações no receptor da LDL), idade 51 ± 14 anos, colesterol total 342 ± 86 mg/dL e 35% do sexo masculino. Resultados: As prevalências de DAP e de DCV prévia foram 17% e 28,2%, respectivamente. Houve associação independente da DAP com a DCV (OR = 2,50, IC 95% 1,004-6,230, p = 0,049) após análise multivariada. Conclusão: A pesquisa sistemática da DAP por meio do ITB é factível na avaliação de portadores de HF e pode sinalizar aumento no risco de DCV. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco cardiovascular nessa população. (Arq Bras Cardiol. 2014; 103(2):118-123) .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Hiperlipoproteinemia Tipo II/complicações , Doença Arterial Periférica/etiologia , Índice Tornozelo-Braço , Pressão Sanguínea/fisiologia , Estudos Transversais , Doenças Cardiovasculares/sangue , Doenças Cardiovasculares/fisiopatologia , HDL-Colesterol/sangue , LDL-Colesterol/sangue , Hiperlipoproteinemia Tipo II/fisiopatologia , Doença Arterial Periférica/sangue , Doença Arterial Periférica/fisiopatologia , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Inquéritos e Questionários , Triglicerídeos/sangue
9.
São Paulo med. j ; 128(3): 137-140, May 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561483

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Erectile dysfunction has been associated with cardiovascular diseases. The aim here was to evaluate cardiovascular risk through the Framingham Risk Score (FRS) criteria, C-reactive protein (CRP) assays and presence of metabolic syndrome (MS) in men with and without erectile dysfunction diagnosed within a healthcare program. DESIGN AND SETTING: A retrospective case-control study was conducted. The patients were selected from a healthcare program at the Hospital Israelita Albert Einstein, between January and December 2007. METHODS: 222 men were retrospectively selected, and they were divided into two groups: men with erectile dysfunction (n = 111) and men without erectile dysfunction (n = 111). The patients were stratified according to the International Index of Erectile Function-Erectile Function domain (IIEF-EF domain). CRP and FRS were analyzed and the two groups were compared. RESULTS: The CRP levels were significantly higher among men with erectile dysfunction (P = 0.04). Patients with erectile dysfunction also had high FRS (P = 0.0015). CRP and FRS did not correlate with the severity of erectile dysfunction. The presence of metabolic syndrome was greater among men with erectile dysfunction (P < 0.05). The severity of erectile dysfunction was directly associated with metabolic syndrome. CONCLUSION: Men with erectile dysfunction presented higher cardiovascular risk according to the FRS criteria and CRP measurements. Severe erectile dysfunction seemed to have a correlation with metabolic syndrome.


CONTEXTO E OBJETIVO: Disfunção erétil está associada a doenças cardiovasculares. O objetivo foi avaliar o risco cardiovascular através dos critérios de Framingham (FRS), da dosagem de proteína C-reativa e da presença de síndrome metabólica em homens com e sem disfunção erétil diagnosticados em um programa de saúde. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo retrospectivo tipo caso-controle foi realizado. Os pacientes foram selecionados de um programa de saúde do Hospital Israelita Albert Einstein, no período de janeiro a dezembro de 2007. MÉTODOS: 222 homens foram retrospectivamente selecionados e divididos em dois grupos: homens com disfunção erétil (n = 111) e homens sem disfunção erétil (n = 111). Os pacientes foram estratificados de acordo com o Índice Internacional de Disfunção Erétil (International Index of Erectile Function, Erectile Function domain, IIEF-EF domain). A proteína C-reativa e o escore de Framingham foram analisados e os dois grupos foram comparados. RESULTADOS: O nível da proteína C foi significativamente maior entre homens com disfunção erétil (P = 0,04). Pacientes com disfunção erétil também tinham um escore de risco de Framingham alto (P = 0,0015). A proteína C e o escore de Framingham não se correlacionaram com o grau de gravidade da disfunção erétil. A presença de síndrome metabólica foi maior nos pacientes com disfunção erétil (P < 0,05). A gravidade da disfunção erétil esteve diretamente associada com a síndrome metabólica. CONCLUSÃO: Homens com disfunção erétil apresentaram maior risco cardiovascular de acordo com os critérios de Framingham e pela mensuração da proteína C-reativa. A disfunção erétil grave em homens parece ter correlação com a síndrome metabólica.


Assuntos
Adulto , Idoso , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Cardiovasculares/complicações , Disfunção Erétil/etiologia , Síndrome Metabólica/complicações , Glicemia/análise , Proteína C-Reativa/análise , Estudos de Casos e Controles , Fatores de Risco
10.
Rev. bras. hipertens ; 15(3): 156-161, jul.-set. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-507882

RESUMO

Portadores de insuficiência renal crônica (IRC) apresentamelevado risco cardiovascular. Parte do excesso de riscopode ser atribuída à alta incidência de dislipidemia que essapopulação apresenta. O fenótipo lipídico caracteristicamenteassociado à IRC é uma dislipidemia mista com predomínio dehipertrigliceridemia e HDL-c baixo. As evidências disponíveisindicam que as estatinas reduzem o risco cardiovascular emportadores de IRC na mesma proporção que na populaçãogeral. Faltam, entretanto, evidências conclusivas do benefíciopara estágios mais avançados da doença, incluindo pacientessubmetidos à diálise e pacientes transplantados. Existemtambém indícios de nefroproteção, embora os dados atualmentedisponíveis sejam limitados e o benefício registrado,discreto. As estatinas são seguras e bem toleradas em todosos estágios da IRC, mas ajustes posológicos são necessáriospara a maioria das estatinas quando a taxa de filtração glomerular(TFG) é menor que 60 mL/min. Dois grandes estudosem andamento, o SHARP e o AURORA, deverão esclarecerulteriormente o papel das estatinas no contexto da IRC.


Cardiovascular risk of patients with chronic kidney disease(CKD) is very high. Part of the excess in the risk can beattributed to the high incidence of dyslipidaemia in thispopulation. The lipid profile characteristically associatedwith CKD is a mixed dyslipidaemia with a predominance ofhypertriglyceridemia and low HDL-c. The available evidencesuggests that statins reduce cardiovascular risk in individualswith CKD in the same proportion as in the generalpopulation. However, conclusive evidence for advancedstages of the disease, including patients undergoing dialysisand renal transplant recipients, is still missing. There is alsoevidence of renoprotection, although the data currentlyavailable are limited and the benefit appears to be small.Statins are safe and well tolerated in all stages of CKD,but dose adjustments are required for most statins whenglomerular filtration rate (GFR) is less than 60 mL/min.Two major trials actually in progress, the SHARP trial andthe AURORA study, will further clarify the role of statinsin this context.


Assuntos
Humanos , Dislipidemias , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases , Insuficiência Renal Crônica
11.
In. Aldrighi, José Mendes; Faludi, André Arpad; Mansur, Antonio de Pádua. Doença cardiovascular no climatério. São Paulo, Atheneu, 2005. p.117-138, ilus.
Monografia em Português | LILACS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1069354
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