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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(2): e00107521, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1360287

RESUMO

This study aims to analyze inequalities in the incidence, mortality, and survival of the main types of cancer in women according to the Social Vulnerability Index (SVI). The study was conducted in Campinas, São Paulo State, Brazil, from 2010 to 2014, and used data from the Population-based Cancer Registry and the Mortality Information System. Incidence and mortality rates standardized by age and 5-year survival estimates were calculated according to the social vulnerability strata (SVS), based on the São Paulo Social Vulnerability Index. Three SVS were delimited, with SVS1 being the lowest level of vulnerability and SVS3 being the highest. Rate ratios and the concentration index were calculated. The significance level was 5%. Women in SVS1 had a higher risk of breast cancer (0.46; 95%CI: 0.41; 0.51), colorectal cancer (0.56; 95%CI: 0.47; 0.68), and thyroid cancer (0.32; 95%CI: 0.26; 0.40), whereas women from SVS3 had a higher risk of cervical cancer (2.32; 95%CI: 1.63; 3.29). Women from SVS1 had higher mortality rates for breast (0.69; 95%CI: 0.53; 0.88) and colorectal cancer (0.69; 95%CI: 0.59; 0.80) and women from SVS3 had higher rates for cervical (2.35; 95%CI: 1.57; 3.52) and stomach cancer (1.43; 95%CI: 1.06; 1.91). Women of highest social vulnerability had lower survival rates for all types of cancer. The observed inequalities differed according to the location of the cancer and the analyzed indicator. Inequalities between incidence, mortality, and survival tend to revert and the latter is always unfavorable to the segment of highest vulnerability, indicating the existence of inequality in access to early diagnosis and timely treatment.


O estudo teve como objetivo analisar desigualdades na incidência, mortalidade e sobrevida de câncer em mulheres de acordo com o Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). O estudo foi realizado em Campinas, Estado de São Paulo, Brasil, no período de 2010 a 2014 e usou dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM). Foram calculadas as taxas de incidência e mortalidade padronizadas por idade e estimativas de sobrevida em cinco anos de acordo com estratos de vulnerabilidade social. Foram demarcados três estratos com base no IVS de São Paulo, onde o estrato 1 representava o nível de menor vulnerabilidade e o estrato 3 o de maior vulnerabilidade. Foram calculadas razões de taxas e índice de concentração, com nível de significância de 5%. Foram encontrados riscos mais elevados de câncer de mama (0,46; IC95%: 0,41; 0,51), colorretal (0,56; IC95%: 0,47; 0,68) e tireoide (0,32; IC95%: 0,26; 0,40) em mulheres do estrato 1 e de colo uterino em mulheres do estrato 3 (2,32; IC95%: 1,63; 3,29). Mulheres do estrato 1 tiveram taxas mais elevadas de câncer de mama (0,69; IC95%: 0,53; 0,88) e colorretal (0,69; IC95%: 0,59; 0,80), e mulheres do estrato 3 tiveram taxas mais elevadas de câncer do colo uterino (2,35; IC95%: 1,57; 3,52) e estômago (1,43; IC95%: 1,06; 1,91). Para todos os tipos de câncer, a sobrevida era mais baixa em mulheres do estrato de maior vulnerabilidade social. As desigualdades observadas mostraram diferenças de acordo com a localização do tumor e o indicador utilizado. Além disso, há uma tendência de inverter as desigualdades entre incidência, mortalidade e sobrevida, onde a sobrevida sempre é desfavorável para o estrato de maior vulnerabilidade, indicando a existência de desigualdades em acesso ao diagnóstico precoce e tratamento precoce.


El objetivo fue analizar las inequidades en la incidencia, mortalidad y supervivencia de los principales tipos de cáncer en mujeres, según el Índice de Vulnerabilidad Social (IVS). El estudio se llevó a cabo en Campinas, estado de São Paulo, Brasil, durante el período 2010-2014, y se usaron datos del Registro de Cáncer de Base Poblacional (RCBP) y el Sistema de Información de Mortalidad (SIM). Las tasas de incidencia y mortalidad estandarizadas por edad, así como las estimaciones de supervivencia durante cinco años, se calcularon según los estratos de vulnerabilidad social (SVS). Se delimitaron tres SVS, basados en el IVS de São Paulo, con SVS1 siendo el nivel más bajo de vulnerabilidad y SVS3 siendo el nivel más alto de vulnerabilidad. Se calcularon los cocientes de tasas y el índice de concentración. El nivel de significancia fue 5%. Se encontró un riesgo más alto de cáncer de la mama (0,46; IC95%: 0,41; 0,51), colorrectal (0,56; IC95%: 0,47; 0,68), y tiroides (0,32; IC95%: 0,26; 0,40) en mujeres de SVS1, y cáncer cervical en mujeres de SVS3 (2,32; IC95%: 1,63; 3,29). Respecto a la mortalidad, las mujeres de SVS1 tuvieron tasas más altas en cáncer de la mama (0,69; IC95%: 0,53; 0,88) y colorrectal (0,69; IC95%: 0,59; 0,80) y las mujeres de SVS3 tuvieron tasas más altas en cáncer cervical (2,35; IC95%: 1,57; 3,52) y estómago (1,43; IC95%: 1,06; 1,91). Para todos los tipos de cáncer, las tasas de supervivencia fueron más bajas en mujeres del estrato social con más alta vulnerabilidad social. Las inequidades sociales observadas difirieron según la localización del cáncer y el indicador analizado, y no hubo una tendencia para revertir las inequidades entre incidencia, mortalidad y supervivencia, las últimas siempre fueron desfavorables para el segmento de más alta vulnerabilidad, indicando la existencia de desigualdad en el acceso a un diagnóstico temprano y un tratamiento oportuno.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama/epidemiologia , Neoplasias do Colo do Útero , Neoplasias/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Incidência , Cidades
2.
Rev. bras. epidemiol ; 24(supl.1): e210014, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288502

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To analyze sociodemographic and lifestyle factors associated with screen-based sedentary behavior (watching television ≥ 3 hours/day) among adult individuals in Brazil. Methods: Quantitative analysis of ten editions of the cross-sectional health survey VIGITEL, representative at the population level. Individuals from states' capitals living in households with land-line telephone were randomly selected and interviewed with a structured questionnaire, through the telephone. A multivariate logistic regression model was estimated for identification of factors associated with screen-based sedentary behavior. Results: There was stability in trends referring to prevalence of sedentary behavior from 2008 to 2017. Prevalence of sedentary behavior was higher between individuals with unhealthier lifestyles: consumption of < two in natura food items (vegetables, fruits, and beans) per day (26.73% [95%CI 25.2 - 28.31]) in comparison with ≥ two items per day (23.79% [95%CI 21.92 - 25.77]); consumption of soft drinks ≥ five days per week (31.24% [95%CI 29.58 - 32.95]) than < five days per week (23.82% [95%CI 22.2 - 25.52]); and practice of < 150 minutes of physical activity per week (28.2% [95%CI 26.17 - 30.33]) than ≥ 150 minutes per week (22.54% [95%CI 21.27 - 23.86]). Regular consumption of in natura food items (OR = 0.984), practice of physical activity (OR = 0.798), and living in richer municipality (OR = 0.826) represented protective factors in relation to screen-based sedentary behavior, whilst regular consumption of soft drinks (OR = 1.440), smoking (OR = 1.375) and alcohol abuse (OR = 1.334) represented risk factors. Conclusion: The adoption of screen-based sedentary behavior among adult individuals in Brazil presented significant association with modifiable behavioral factors in the period 2008-2017.


RESUMO: Objetivo: Analisar fatores sociodemográficos e de estilo de vida associados ao comportamento sedentário baseado em tempo de tela (assistir televisão ≥ 3 horas/dia) entre brasileiros adultos. Métodos: Análise quantitativa de dez edições do inquérito de saúde de delineamento transversal VIGITEL, representativo em nível populacional. Indivíduos de capitais estaduais residentes em domicílios com telefone fixo foram selecionados aleatoriamente e entrevistados via questionário estruturado por telefone. Estimou-se modelo de regressão logística multivariada para identificação de fatores associados ao comportamento sedentário. Resultados: Observou-se tendência estável na prevalência de comportamento sedentário entre 2008 e 2017. Verificou-se maior prevalência de comportamento sedentário entre indivíduos com padrões de comportamento menos saudáveis: consumo de < 2 itens alimentares in natura (vegetais, frutas e feijões) por dia (26,73% [IC95% 25,2 - 28,31]) em comparação ao consumo de ≥ 2 itens por dia (23,79% [IC95% 21,92 - 25,77]); consumo de refrigerantes em ≥ 5 dias por semana (31,24% [IC95% 29,58 - 32,95]) em comparação a < 5 dias por semana (23,82% [IC95% 22,2 - 25,52]); e prática de atividade física < 150 minutos por semana (28,2% [IC95% 26,17 - 30,33]) em comparação a ≥ 150 minutos por semana (22,54% [IC95% 21,27 - 23,86]). Consumir alimentos in natura (OR = 0,984); praticar atividade física (OR = 0,798) e residir em município de maior renda (OR = 0,826) representaram fatores de proteção ao comportamento sedentário baseado em tempo de tela, enquanto consumo de refrigerantes (OR = 1,440), fumo (OR = 1,375) e abuso de álcool (OR = 1,334) representaram fatores de risco. Conclusão: A adoção do comportamento sedentário baseado em tela entre indivíduos adultos no Brasil apresentou associação significativa com fatores comportamentais modificáveis no período 2008-2017.


Assuntos
Humanos , Adulto , Comportamento Sedentário , Estilo de Vida , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Exercício Físico , Estudos Transversais
3.
São Paulo med. j ; 135(3): 205-212, May-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-904084

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: One of the big challenges facing governments worldwide is the financing of healthcare systems. Thus, it is necessary to understand the factors and key components associated with healthcare expenditure. The aim here was to identify demographic, socioeconomic, lifestyle and clinical factors associated with direct healthcare expenditure within primary care, among adults attended through the Brazilian National Health System in the city of Bauru. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study conducted in five primary care units in Bauru (SP), Brazil. METHODS: Healthcare expenditure over the last 12 months was assessed through medical records of adults aged 50 years or more. Annual healthcare expenditure was assessed in terms of medication, laboratory tests, medical consultations and the total. Body mass index, waist circumference, hypertension, age, sex, physical activity and smoking were assessed through face-to-face interviews. RESULTS: The total healthcare expenditure for 963 participants of this survey was US$ 112,849.74 (46.9% consultations, 35.2% medication and 17.9% laboratory tests). Expenditure on medication was associated with overweight (odds ratio, OR = 1.80; 95% confidence interval, CI: 1.07-3.01), hypertension (OR = 3.04; 95% CI: 1.91-4.82) and moderate physical activity (OR = 0.56; 95% CI: 0.38-0.81). Expenditure on consultations was associated with hypertension (OR = 1.67; 95% CI: 1.12-2.47) and female sex (OR = 1.70; 95% CI: 1.14-2.55). CONCLUSIONS: Our results showed that overweight, lower levels of physical activity and hypertension were independent risk factors associated with higher healthcare expenditure within primary care.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Um dos grandes desafios dos governos em todo o mundo é o financiamento de sistemas de saúde e, por isso, é necessário compreender fatores e componentes-chave associados a despesas em saúde. O objetivo foi identificar fatores demográficos, socioeconômicos, de estilo de vida e clínicos associados aos gastos diretos com saúde na atenção primária entre adultos do Sistema Único de Saúde da cidade de Bauru. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado em cinco Unidades Básicas de Saúde em Bauru (SP), Brasil. MÉTODO: Gastos com saúde nos últimos 12 meses foram avaliados através de prontuários médicos de adultos de 50 anos ou mais. Gastos anuais com saúde foram avaliados com: medicamentos, exames laboratoriais, consultas médicas e total. Índice de massa corporal, circunferência da cintura, hipertensão, idade, sexo, atividade física e tabagismo foram avaliados por meio de entrevista face a face. RESULTADOS: O gasto total com serviços de saúde para os 963 participantes deste inquérito foi de US$ 112.849.74 (46,9% consultas, 35,2% medicamentos e 17,9% exames). Gastos com medicamentos foram associados com sobrepeso (odds ratio, OR = 1,80 [intervalo de confiança, IC 95%: 1,07-3,01]), hipertensão (OR = 3,04 [IC 95%: 1,91-4,82]) e atividade física moderada (OR = 0,56 [95% IC: 0,38-0,81]). Gastos com consultas foram associados com hipertensão (OR = 1,67 [IC 95%: 1,12-2,47]) e sexo feminino (OR = 1,70 [IC 95%: 1,14-2,55]). CONCLUSÃO: Nossos resultados mostraram que sobrepeso, menor nível de atividade física e hipertensão são fatores de risco independentes associados com maiores gastos com saúde na atenção primária.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atenção Primária à Saúde/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Assistência Ambulatorial/economia , Programas Nacionais de Saúde/economia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil , Exercício Físico , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Antropometria , Prontuários Médicos , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Estatísticas não Paramétricas , Sobrepeso/economia , Hipertensão/economia , Estilo de Vida
4.
Cad. saúde pública ; 31(5): 1071-1083, 05/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-749076

RESUMO

There is little evidence in Brazil on the impact of child labor on health status in adulthood. This study aimed to investigate trends in child labor in Brazil and estimate the long-term effects of child labor on the health of Brazilian adults, using nationally representative databases (Brazilian National Household Sample Survey) from three different years (1998, 2003, and 2008). The models were based on a two-stage linear equation and Generalized Method of Moments (GMM). The results suggest that child labor has declined in Brazil, although the data still show patterns of early entry into the country’s labor market. Regardless of the type of work, child labor adversely affected health outcomes in adulthood, both directly (impacts on health outcomes) and indirectly (losses in educational attainment). Child labor places a long-term burden on Brazilians, jeopardizing the formation of human capital through negative impacts on health outcomes in adulthood.


Há escassez de evidências quanto ao impacto do trabalho infantil na saúde do adulto no Brasil. O objetivo do presente artigo é analisar a evolução do trabalho infantil no Brasil e estimar seus efeitos de longo prazo no estado de saúde dos brasileiros em idade adulta, utilizando bases de dados representativas da população nacional (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em três períodos (1998, 2003 e 2008). Os modelos estimados foram baseados em equações lineares em dois estágios e método dos momentos generalizado (GMM). Os resultados obtidos indicam declínio da prevalência de trabalho infantil no Brasil, embora os dados analisados ainda apresentem padrões de ingresso precoce no mercado de trabalho brasileiro. O trabalho infantil, independentemente da atividade, teve influência negativa em indicadores de saúde de adultos, direta (impacto em saúde) e indiretamente (perda de anos de estudos). Assim, o trabalho infantil impõe um prejuízo em longo prazo à população no Brasil, influenciando adversamente a formação de capital humano via impactos negativos em saúde na fase adulta.


Hay escasez de evidencias en cuanto al impacto del trabajo infantil en la salud del adulto en Brasil. El objetivo del artículo es investigar la evolución del trabajo infantil en Brasil y estimar sus efectos de largo plazo en el estado de salud de los brasileños en edad adulta, utilizando bases de datos representativas de la población nacional (Encuesta Nacional por Muestra de Domicilios) en tres períodos (1998, 2003 y 2008). Los modelos estimados se basaron en ecuaciones lineales en dos etapas y método de los momentos generalizado (GMM). Los resultados obtenidos indican una reducción de la prevalencia del trabajo infantil en Brasil, aunque los datos analizados aún presenten padrones de ingreso prematuro en el mercado de trabajo brasileño. El trabajo infantil, independientemente de la actividad, presentó efecto negativo en la salud adulta, directa (impacto en salud) y indirectamente (pérdida de años de estudio). Así, impone un prejuicio a largo plazo a la población brasileña, influyendo adversamente en la formación de capital humano por los impactos negativos de salud en la edad adulta.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Adulto Jovem , Emprego/estatística & dados numéricos , Emprego/tendências , Nível de Saúde , Fatores Etários , Brasil , Fatores Socioeconômicos
6.
Rev. panam. salud pública ; 33(2): 83-89, Feb. 2013. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668261

RESUMO

OBJECTIVE: To describe the methodology used to measure and explain income-related inequalities in health and health care utilization over time in selected Latin American and Caribbean countries. METHODS: Data from nationally representative household surveys in Brazil, Chile, Colombia, Jamaica, Mexico, and Peru were used to analyze income-related inequalities in health status and health care utilization. Health was measured by self-reported health status, physical limitations, and chronic illness when available. Hospitalization, physician, dentist, preventive, curative, and preventive visits were proxies for health care utilization. Household income was a proxy for socioeconomic status except in Peru, which used household expenditures. Concentration indices were calculated before and after standardization for all dependent variables. Standardized concentration indices are also referred to as horizontal inequity index. Decomposition analysis was used to identify the main determinants of inequality in health care utilization. RESULTS: Results of analysis of the evolution of income-related inequality in health and health care utilization in Brazil, Chile, Colombia, Jamaica, Mexico, and Peru are presented in separate articles in this issue. CONCLUSIONS: The methodology used for analysis of equity in all six country research studies attempts not to determine causality but to describe and explain income-related inequalities in health status and health care utilization over time. While this methodology is robust, it is not free of errors. When possible, errors have been identified and corrected.


OBJETIVO: Describir la metodología usada para medir y explicar la evolución de las desigualdades en la salud y la utilización de la atención sanitaria relacionadas con los ingresos en países seleccionados de América Latina y el Caribe. MéTODOS: Se utilizaron datos de encuestas nacionales de hogares representativas de Brasil, Chile, Colombia, Jamaica, México y Perú. La salud se midió mediante auto--informes del estado de salud, las limitaciones físicas y las enfermedades crónicas. Las hospitalizaciones y las consultas médicas, odontológicas, preventivas y curativas se emplearon como medición indirecta de la utilización de la atención sanitaria, y los ingresos del hogar como medición indirecta para estimar la situación socioeconómica en todos los estudios, excepto en el de Perú, donde se utilizaron los gastos de los hogares. Los índices de concentración se calcularon para todas las variables dependientes antes y después de su estandarización; los índices estandarizados de concentración también se mencionan como índice horizontal de inequidad. Se empleó el análisis de descomposición para identificar los determinantes principales de la desigualdad en la utilización de la atención sanitaria. RESULTADOS: Los resultados de los análisis de los seis países estudiados se presentan en artículos separados de este número de la revista. CONCLUSIONES: La metodología empleada para el análisis de la equidad en los seis estudios de país no intenta determinar la causalidad, sino describir y explicar la evolución de las desigualdades en el estado de salud y la utilización de la atención sanitaria relacionadas con los ingresos. Si bien esta metodología es sólida, no está exenta de errores, que se identificaron y se corrigieron, cuando fue posible.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção à Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Renda/estatística & dados numéricos , Região do Caribe , América Latina , Fatores Socioeconômicos
7.
Rev. panam. salud pública ; 33(2): 90-97, Feb. 2013. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-668262

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the evolution and determinants of income-related inequalities in the Brazilian health system between 1998 and 2008. METHODS: Data from the National Household Sampling Surveys of 1998, 2003, and 2008 were used to analyze inequalities in health and health care. Health was measured by self-reported health status, physical limitations, and chronic illness. Hospitalization and physician and dentist visits were proxies for health care utilization. Income was a proxy for socioeconomic status. Concentration indices were calculated before and after standardization for all dependent variables. Decomposition analysis was used to identify the main determinants of inequality in health care utilization. RESULTS: In all three periods analyzed, the poor reported worse health status, while the wealthy reported more chronic diseases; health care utilization was pro-rich for medical and dental services. Yet, income-related inequality in health care utilization has been declining. Private health insurance, education, and income are the major contributors to the inequalities identified. CONCLUSIONS: Income-related inequality in the use of medical and dental health care is gradually declining in Brazil. The decline is associated with implementation of pro-equity policies and programs, such as the Community Health Agents Program and the Family Health Program.


OBJETIVOS: Analizar la evolución y los determinantes de las desigualdades relacionadas con los ingresos en el sistema de salud brasileño entre 1998 y 2008. MÉTODOS: Se utilizaron los datos de la Encuesta Nacional de Hogares de 1998, 2003 y 2008. La salud se midió según el estado de salud autoevaluado, las limitaciones físicas y las enfermedades crónicas. Las hospitalizaciones y las consultas médicas y odontológicas se usaron como medición indirecta de la utilización de la atención sanitaria, y los ingresos para estimar el nivel socioeconómico. Los índices de concentración para todas las variables dependientes se calcularon antes y después de su estandarización. Se empleó análisis de descomposición para identificar los principales determinantes de desigualdad en la utilización de la atención sanitaria. RESULTADOS: En los tres períodos analizados, las personas con menor nivel socioeconómico informaron un peor estado de salud, mientras que las de mayor nivel informaron más enfermedades crónicas y tuvieron una mayor utilización de la atención sanitaria (servicios médicos y odontológicos). A pesar de esto, la desigualdad en la utilización de la atención sanitaria relacionada con los ingresos ha ido disminuyendo. El seguro de salud privado, la educación y los ingresos son los principales factores que contribuyen a las desigualdades identificadas. CONCLUSIONES: Las desigualdades en la utilización de los servicios médicos y odontológicos relacionadas con los ingresos han disminuido gradualmente en Brasil. Esta disminución se asoció con la aplicación en el país de políticas y programas que favorecen la equidad, como el Programa de Agentes de Salud Comunitarios y el Programa de Salud Familiar.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Disparidades nos Níveis de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Renda/estatística & dados numéricos , Brasil , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
10.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992, Impr.) ; 58(5): 561-567, set.-out. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-653768

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the costs of human immunodeficiency virus (HIV) outpatient treatment for individuals with different CD4 cell counts in the Brazilian public health system, and to compare to costs in other national health systems. METHODS: A retrospective survey was conducted in five public outpatient clinics of the Brazilian national HIV program in the city of São Paulo. Data on healthcare services provided for a period of one year of HIV outpatient treatment were gathered from randomly selected medical records. Prices of inputs used were obtained through market research and public sector databases. Information on costs of HIV outpatient treatment in other national health systems were gathered from the literature. Annual costs of HIV outpatient treatment from each country were converted into 2010 U.S. dollars. RESULTS: Annual cost of HIV outpatient treatment for the Brazilian national public program was US$ 2,572.92 in 2006 in São Paulo, ranging from US$ 1,726.19 for patients with CD4 cell count > 500 to US$ 3,693.28 for patients with 51 < CD4 cell count < 200. Antiretrovirals (ARVs) represented approximately 62.0% of annual HIV outpatient costs. Comparing among different health systems during the same period, HIV outpatient treatment presented higher costs in countries where HIV treatment is provided by the private sector. CONCLUSION: The main cost drivers of HIV outpatient treatment in different health systems were: ARVs, other medications, health professional services, and diagnostic exams. Nevertheless, the magnitude of cost drivers varied among HIV outpatient treatment programs due to health system efficiency. The data presented may be a valuable tool for public policy evaluation of HIV treatment programs worldwide.


OBJETIVO: Analisar custos de tratamento ambulatorial de pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) com diferentes níveis de CD4 no sistema público de saúde brasileiro e comparar aos custos de outros sistemas de saúde. MÉTODOS: Foi conduzida pesquisa retrospectiva em cinco ambulatórios especializados do programa DST/AIDS no município de São Paulo. Dados referentes à assistência ambulatorial para tratamento de pacientes HIV durante um ano foram obtidos em prontuários médicos selecionados aleatoriamente. Preços dos recursos utilizados foram obtidos via pesquisa de mercado e bancos de dados do setor público. Informações sobre custos do tratamento ambulatorial de pacientes HIV em outros sistemas de saúde foram obtidos na literatura. Os custos anuais de tratamento ambulatorial de pacientes HIV em cada país foram convertidos em dólares norte-americanos no ano base 2010. RESULTADOS: O custo anual de tratamento ambulatorial para pacientes HIV no programa público nacional foi US$ 2.572,92 em 2006 no município de São Paulo, variando entre US$ 1.726,19 para pacientes com CD4 > 500 e US$ 3.693,28 para pacientes com 51 < CD4 < 200. Medicamentos antirretrovirais (ARVs) representaram aproximadamente 62,0% dos custos de tratamento ambulatorial de pacientes HIV. Comparando-se custos entre diferentes sistemas de saúde no mesmo período, o tratamento ambulatorial de pacientes HIV apresentou custos superiores nos países onde a provisão do tratamento é realizada pelo setor privado. CONCLUSÃO: Os principais determinantes dos custos de tratamento ambulatorial de pacientes HIV são: medicamentos ARVs, outros medicamentos, profissionais de saúde e exames diagnósticos. No entanto, a magnitude de participação dos determinantes de custos nos programas de tratamento ambulatorial de pacientes HIV varia em decorrência da eficiência do sistema de saúde. Os dados apresentados constituem importante instrumento para avaliação de políticas públicas de saúde relacionadas ao tratamento de pacientes HIV mundialmente.


Assuntos
Humanos , Assistência Ambulatorial/economia , Antirretrovirais/economia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade/economia , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Custos de Cuidados de Saúde , Programas Nacionais de Saúde/economia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/tratamento farmacológico , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/economia , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/imunologia , Antirretrovirais/uso terapêutico , Brasil , Infecções por HIV/economia , Infecções por HIV/imunologia , Política de Saúde , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos
11.
Saúde Soc ; 19(3): 557-568, jul.-set. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566393

RESUMO

OBJETIVOS: A partir da década de 1990, em face de um cenário de limitações de recursos do Estado para financiamento de serviços essenciais à população, novas formas de administração pública começam a ser implementadas. Uma das principais formas adotadas refere-se à delegação da administração de hospitais públicos do estado de São Paulo às Organizações Sociais de Saúde (OSS). O artigo propõe um formato de avaliação da gestão das políticas públicas de saúde via OSS no município de São Paulo, a partir do caso do Hospital Geral do Grajaú. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A avaliação concentrou-se em variáveis sócio-econômicas e demográficas da população local e sua articulação com variáveis estruturais da rede básica de saúde disponíveis; além de dados sobre infra-estrutura da instituição selecionada e relatórios da organização social de saúde no período entre 2004 e 2007. RESULTADOS: A região apresenta déficit de unidades básicas de saúde, que gera sobrecarga de atendimentos de baixa complexidade no hospital. Os resultados da avaliação comparativa entre oferta e demanda por serviços públicos de saúde, a partir do perfil populacional da região e características de atendimentos realizados pela organização social, indicam que a unidade buscou adaptar-se às necessidades prioritárias da região. No entanto, verificou-se, também, que a implantação de um único hospital em uma região de alta vulnerabilidade social é insuficiente para suprir as necessidades da população, sendo necessária uma rede de unidades básicas de saúde para auxiliar na realização de atendimentos de baixa complexidade, permitindo focalização do atendimento hospitalar sobre atendimentos de média e alta complexidade.


OBJECTIVES: Since the 1990s, in light of a scenario of limited government resources to finance essential public services to address population needs, new public administration models have been implemented. One of the main models was the delegation of public hospitals management to Organizações Sociais de Saúde (OSS - Social Organizations of Health) in the state of São Paulo. The paper proposes a structure for the evaluation of public health policy management through OSS in the city of São Paulo, starting from the case of Grajaú General Hospital.METHODS: Evaluation was centered on socio-economic and demographic variables from local population and their articulation with structural variables available from the primary healthcare network, as well as infrastructure data from the selected hospital and reports from the OSS during the period from 2004 to 2007. RESULTS: The region presents a significant deficit in primary healthcare units, which results in overload of low complexity health services demand in the hospital. Results from the comparative evaluation between public health services' supply and demand in the region, crossing information on population profile and health services provided by the OSS, indicate that the hospital adapted its structure to meet the population's essential needs. Nevertheless, it was also verified that implementing one single hospital in a high social vulnerability region is insufficient to satisfy all the population's demands; thus, it is necessary to create a network of primary healthcare units to support hospital actions in public health, especially to assume low complexity health services, so that the hospital can focus on middle and high complexity health services.


Assuntos
Administração Financeira , Administração Pública , Gestão em Saúde , Política de Saúde
12.
Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr ; 35(1)abr. 2010. mapas, graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545710

RESUMO

This work aimed to describe and evaluate the Community Cafeterias (CC) supported by the Brazilian Office of Social Development (OSD) in 2006. This was a cross-sectional study which investigated the CC, with projects supported by the OSD in 2003, 2004 and 2005. Initially, the CC in peration were identified. After this step, the CC were visited for collection of data related to the assistance given, evaluation of the physical structure and meals provided. The physical structure was evaluated through a check list based on the requirements of the health legislation, and the provision of meals was characterized by food and preparations supplied by the CC to determine the nutritional value of meals. Most of the afeterias (60%) were being implemented at the time of interview. Among the CC in operation, the majority were located in the Brazilian states of Santa Catarina and Paraná. It was also observed that about 20% of the afeterias did not offer meals regularly. In the evaluation of nutritional meals, a great heterogeneity in food supply was observed. In the evaluation of hygiene conditions, almost all CC were classified as poor and regular, thus indicating inadequacy in the production of meals. The Program of Community Cafeterias can play an important role in the nutrition policies and food safety in Brazil. However, efforts should be made to ensure their implementation in communities located in the less developed states, with a minimum number of meals, nutritional parameters and guarantee of safe food supply.


El objetivo del trabajo fue describir y evaluar las Cocinas Comunitarias (CC) apoyadas por el Ministerio de Desarrollo Social (MDS) en operación en Brasil en 2006. Es un estudio transversal, que investigó las CC con proyectos contemplados por el MDS en los años 2003, 2004 y 2005. Inicialmente se identificaron las CC en funcionamiento. Después de esta etapa, las CC en funcionamiento fueron visitadas para recoger datos relativos a asistencia prestada, evaluación de la estructura física y comidas proporcionadas. La estructura física fue evaluada por medio de una lista de verificación, con base en las exigencias de la legislación sanitaria. La oferta de comidas se caracteriza por alimentos y preparados ofrecidos por las CC para determinar el valor nutricional. La mayoría de las cocinas financiadas (60%) estaban en etapa de implantación en el momento de la entrevista, entre las CC que estaban en operación, la mayoría son de los estados brasileños de Santa Catarina y Paraná. También se observó que proximadamente el 20% de las CC no ofrecían comidas regularmente. La evaluación nutricional de las comidas mostró gran heterogeneidad en la oferta de alimentos. La evaluación de las condiciones higiénicosanitarias,clasificó casi la totalidad de las CC como deficientes o regulares, indicando inadecuación en la producción de comidas El Programa Cocinas Comunitarias puede ejercer papel importante en las políticas de nutrición y seguridad alimentar en Brasil. Sin embargo, deben realizarse esfuerzos para garantizar la aplicación en comunidades situadas en los estados menos esarrollados, con fijación de números mínimos para atención, parámetros nutricionales y garantía de ofrecimiento de alimentos seguros.


O trabalho tem como objetivo descrever e avaliar as Cozinhas Comunitárias (CC) apoiadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) em funcionamento no Brasil em 2006. Trata-se de estudo transversal que investigou as CC, comprojetos contemplados nos editais do MDS realizados entre os anos de 2003 a 2005. Inicialmente foram identificadas as CC em funcionamento e estas CC foram visitadas para a coleta de dados relativos ao atendimento prestado, avaliação da estrutura física e das refeições oferecidas. A estrutura física foi avaliada por meio de um check-list, baseado nas exigências da legislação sanitária, e a oferta de refeições foi caracterizada pelos alimentos e preparações oferecidas pelas CC para determinar o valor nutricional das refeições. A maioria das cozinhas financiadas (60%) estava em fase de implementação no momento da entrevista, entre as cozinhas em funcionamento, a maioria estava localizada nos Estados de Santa Catarina e Paraná. Observou-se também que cerca de 20% das cozinhas não ofereciam refeições regularmente. Ao realizar a avaliação nutricional das refeições, foi observada uma grande heterogeneidade na oferta de alimentos. Ao avaliar as condições higiênico-sanitárias, quase a totalidade das CC foram classificadas como deficientes ou regulares, indicando inadequação na produção de refeições. O Programa das Cozinhas Comunitárias pode exercer importante papel nas políticas de segurança alimentar e nutricional do país, no entanto, devem ser realizados esforços no sentido de garantir a implantação em comunidades situadas nos Estados menos desenvolvidos, com fixação de números mínimos para atendimento, de parâmetros nutricionais e garantia de fornecimento seguro de alimentos.


Assuntos
Programas e Políticas de Nutrição e Alimentação , Programa de Estímulos e Incentivos , Demografia , Segurança Alimentar , Higiene dos Alimentos , Planejamento de Cardápio , Política Pública
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