Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 8 de 8
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00273520, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1384259

RESUMO

O objetivo foi analisar as desigualdades econômica, racial e geográfica nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis dos adultos brasileiros. Estudo transversal realizado com os dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2019. Os comportamentos de risco analisados foram tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física, excesso de peso, consumo regular de refrigerante ou suco artificial e consumo não regular de frutas, legumes e verduras. As desigualdades nos comportamentos de risco foram avaliadas considerando escolaridade e macrorregião de moradia dos brasileiros, por meio do índice de desigualdade absoluta (slope index of inequality - SII). Gráficos equiplots também foram construídos para melhor ilustrar as desigualdades. Para todas as análises, foi utilizado o comando svy do Stata devido à complexidade do processo amostral. Foram avaliados 52.395 indivíduos. Desigualdades importantes nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis foram observadas: ter baixa escolaridade concentrou a grande maioria dos comportamentos de risco. Tabagismo e consumo de refrigerante foram mais observados na Macrorregião Sul do país. São necessárias políticas públicas que visem reduzir as desigualdades encontradas, permitindo a melhoria nos indicadores de saúde da população brasileira.


This study analyzes the economic, racial, and geographic inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases of Brazilian adults. This is a cross-sectional study conducted with data from the 2019 Vigitel (Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Noncomunicable Diseases Through Telephone Interview). The analyzed risk behaviors were smoking, alcohol abuse, physical inactivity, overweight, regular consumption of soft drinks or artificial juice drinks, and non-regular consumption of fruits, legumes, and vegetables. Inequalities in risk behaviors were assessed considering Brazilian's schooling level and their dwelling region, via the slope index of inequality (SII). Equiplots graphs were also built to better illustrate the inequalities. Stata svy command was used for all analyses due to the complexity of the sampling process. In total, 52,395 patients were evaluated. Significant inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases were observed: most risk behaviors were concentrated in those with low schooling. Smoking and soft drinks consumption were more observed in the Southern region of Brazil. Public policies are necessary to reduce the inequalities found, allowing for improvement in health indicators of the Brazilian population.


El objetivo fue analizar las desigualdades económicas, raciales y geográficas en los comportamientos de riesgo sobre las enfermedades crónicas no transmisibles entre los adultos brasileños. Estudio transversal, realizado con los datos de Vigitel (Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica) 2019. Los comportamientos de riesgo analizados fueron el tabaquismo, el abuso del alcohol, la inactividad física, el sobrepeso, el consumo habitual de refrescos o zumos artificiales y el consumo no habitual de frutas, verduras y legumbres. Las desigualdades en los comportamientos de riesgo se evaluaron teniendo en cuenta la educación y el macrorregión de residencia de los brasileños, mediante el índice de inequidad absoluto (slope index of inequality - SII). También se construyeron gráficos equiplot para ilustrar mejor las desigualdades. Para todos los análisis, se utilizó el comando svy de Stata debido a la complejidad del proceso de muestreo. Se evaluó a un total de 52.395 personas. Se observaron importantes desigualdades en los comportamientos de riesgo para las enfermedades crónicas no transmisibles: tener un bajo nivel educativo concentró la gran mayoría de los comportamientos de riesgo. El tabaquismo y el consumo de refrescos se observaron más en la región Sur del país. Se necesitan políticas públicas para reducir las desigualdades encontradas, permitiendo la mejora de los indicadores de salud de la población brasileña.


Assuntos
Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Estudos Transversais , Fatores de Risco
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(5): e00268520, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1249441

RESUMO

O objetivo foi analisar tendências e desigualdades na prevalência de insegurança alimentar na pandemia de COVID-19, de acordo com fatores sociodemográficos e com medidas de distanciamento social. Dados de quatro inquéritos epidemiológicos seriados sobre a COVID-19 desenvolvidos entre maio e junho de 2020, com adultos e idosos residentes na cidade de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. Insegurança alimentar foi avaliada por meio da versão curta da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), com o período recordatório adaptado ao início das medidas de distanciamento social no município. As características sociodemográficas e a adoção de medidas de distanciamento social foram analisadas, e suas associações com a insegurança alimentar foram avaliadas utilizando-se o teste de qui-quadrado. A tendência temporal da insegurança alimentar de acordo com tais características foi avaliada usando-se regressão linear. As desigualdades na insegurança alimentar foram avaliadas utilizando-se o índice angular de desigualdade e o índice de concentração. Dos 1.550 indivíduos estudados, 29,4% (IC95%: 25,0; 34,4) apresentaram insegurança alimentar. A análise de desigualdade mostrou maior concentração da insegurança alimentar entre os mais jovens, os menos escolarizados e os que residiam em domicílios com cinco moradores ou mais. Ao longo dos quatro inquéritos, a prevalência de insegurança alimentar reduziu mais acentuadamente entre os mais jovens, naqueles que residiam em domicílios com até dois moradores e com dois ou mais trabalhadores. Evidenciou-se forte associação da insegurança alimentar com os aspectos sociodemográficos dos entrevistados, o que pode indicar o potencial impacto econômico da pandemia na situação alimentar dos domicílios.


The objective was to analyze trends and inequalities in the prevalence of food insecurity during the COVID-19 pandemic according to sociodemographic factors and social distancing measures. We analyzed data from four serial epidemiological surveys on COVID-19 in May and June 2020, with adults and elderly living in Bagé, Rio Grande do Sul State, Brazil. Food insecurity was assessed with the short version of the Brazilian Food Insecurity Scale (EBIA), with the recall period adapted to the beginning of the social distancing period in the city. Sociodemographic characteristics and the adoption of social distancing measures were analyzed, and their associations with food insecurity were assessed with chi-square test. The temporal trend in food insecurity according to these characteristics was assessed via linear regression. Inequalities in food insecurity were assessed with the angular inequality index and concentration index. Of the 1,550 individuals studied, 29.4% (95%CI: 25.0; 34.4) presented food insecurity. Analysis of inequality showed higher concentration of food insecurity among the younger and less educated and those living with five or more residents in the same household. Over the course of the four surveys, prevalence of food insecurity decreased most sharply among the younger, those living in households with up to two residents, and those with two or more workers. There was a strong association between food insecurity and sociodemographic factors, which may indicate the pandemic´s potential economic impact on households' food situation.


El objetivo fue analizar tendencias y desigualdades en la prevalencia de inseguridad alimentaria durante la pandemia de COVID-19, de acuerdo con factores sociodemográficos, así como con las medidas de distanciamiento social. Se analizaron datos de cuatro encuestas epidemiológicas seriadas sobre la COVID-19, desarrolladas entre mayo y junio de 2020, con adultos y ancianos residentes en la ciudad de Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil. La inseguridad alimentaria se evaluó a través de la versión corta de la Escala Brasileña de Inseguridad Alimentaria (EBIA), con un período recordatorio, adaptado al inicio de las medidas de distanciamiento social en el municipio. Fueron analizadas características sociodemográficas y la adopción de medidas de distanciamiento social, así como sus asociaciones con la inseguridad alimentaria, utilizándose un test de chi-cuadrado. Se evaluó la tendencia temporal de la inseguridad alimentaria de acuerdo con tales características, utilizándose la regresión lineal. Se evaluaron desigualdades en la inseguridad alimentaria, mediante el índice angular de desigualdad y el índice de concentración. De los 1.550 individuos estudiados, un 29,4% (IC95%: 25,0; 34,4) presentaron inseguridad alimentaria. El análisis de desigualdad mostró una mayor concentración de inseguridad alimentaria entre los más jóvenes, los menos escolarizados, y quienes residían en domicilios con cinco residentes o más. A lo largo de las cuatro encuestas, la prevalencia de inseguridad alimentaria se redujo más acentuadamente entre los más jóvenes, en quienes residían en domicilios con hasta dos residentes y con dos o más trabajadores. Se evidenció una fuerte asociación de la inseguridad alimentaria con aspectos sociodemográficos de los entrevistados, lo que puede indicar el potencial impacto económico de la pandemia en la situación alimentaria de los domicilios.


Assuntos
Humanos , Adulto , Idoso , Pandemias , COVID-19 , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Cidades , Abastecimento de Alimentos , SARS-CoV-2 , Insegurança Alimentar
3.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1290532

RESUMO

Aims: to determine the prevalence of acute and chronic back pain and associated factors and identify the consequences of this pain in adults and the elderly in southern Brazil. Methods: cross-sectional study conducted in 2019, in Criciúma, Santa Catarina, in individuals aged 18 and over. Acute back pain was pain in the cervical, thoracic, or lumbar regions not exceeding 3 months and chronic pain as pain for 3 months or more. Bivariate analyzes and multinomial logistic regression were performed. Results: among the 820 participants, the prevalence of back pain was 67.0%, acute pain 39.3% (95% CI: 35.5% to 43.3%) and chronic pain 27.4% (95% CI: 24.5% to 30.4%). Acute back pain was associated with women, overweight, obesity, and with WMSD/RSI, while chronic pain chronic pain was found mostly in women, being related to leisure inactivity ...were female, leisure inactivity, falls, Work-related musculoskeletal disorder/repetitive strain injury, and arthritis/rheumatism. Conclusions: acute pain was greater among overweight/obese and chronic pain contribute to absenteeism and demand for health services.


Objetivos: determinar a prevalência de dores aguda e crônica nas costas e fatores associados e identificar as consequências dessas dores em adultos e idosos no Sul do Brasil. Métodos: estudo transversal realizado em 2019, em Criciúma, Santa Catarina, em indivíduos com 18 anos ou mais. Dor aguda foi a dor nas regiões cervical, torácica ou lombar não superior a três meses e dor crônica como dor por três meses ou mais. Foram realizadas análises bivariadas e regressão logística multinomial. Resultados: entre os 820 participantes, a prevalência de dor nas costas foi de 67,0%, dor aguda 39,3% (IC 95%: 35,5% a 43,3%) e dor crônica 27,4% (IC 95%: 24,5% a 30,4%). A dor aguda nas costas foi associada a mulheres, sobrepeso, obesidade e a distúrbio musculoesquelético relacionado ao trabalho/lesão por esforço repetitivo, enquanto a dor crônica, foi constatada majoritariamente em mulheres, tendo relação com sedentarismo, quedas, distúrbio musculoesquelético relacionado ao trabalho/lesão por esforço repetitivo e artrite/reumatismo. Conclusões: a dor aguda mais associada a excesso de peso/obesidade e a dor crônica contribuiu para o absenteísmo e procura pelos serviços de saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Dor nas Costas/epidemiologia , Dor Aguda/epidemiologia , Dor Crônica/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
4.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(4): e2021172, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1346030

RESUMO

Objetivo: Analisar desigualdades regionais e sociais na realização de mamografia e exame citopatológico. Métodos: Estudo transversal, com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2019. As variáveis de desfecho foram realização de mamografia e exame citopatológico; e as variáveis de exposição, raça/cor da pele, escolaridade e macrorregião nacional de residência. Medidas de desigualdades absolutas foram apresentadas por meio do slope index of inequality (SII) e equiplots. Resultados: Foram incluídas 23.339 mulheres. A realização de mamografia foi 5,2 pontos percentuais maior naquelas com maior escolaridade, e de exame citopatológico, 5,3 pontos percentuais menor nas mulheres de raça/cor da pele preta. A realização de mamografia e exame citopatológico foram 3,9 e 11,2 pontos percentuais maiores na região Sul, respectivamente. Conclusão: Desigualdades sociais e regionais persistem no país e afetam, principalmente, mulheres de raça/cor da pele preta, de baixa escolaridade e residentes no Nordeste brasileiro.


Objetivo: Analizar las desigualdades regionales y sociales en la realización de mamografías y exámenes citopatológicos. Métodos: Estudio transversal con datos de la Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección de Enfermedades crónicas por encuesta telefónica de 2019. Las variables de resultado fueron mamografía y examen citopatológico. Las variables de exposición fueron raza/color de piel, nivel de educación y macrorregión nacional de residencia. Las desigualdades absolutas se presentaron utilizando el slope index of inequality y el equiplots. Resultados: Se estudiaron 23.339 mujeres. La realización de mamografía fue 5,2 puntos porcentuales más alta en las mujeres con educación superior y la citopatología fue 5,3 puntos porcentuales más baja en mujeres de raza /piel negra. La mamografía y la citopatología fueron 3,9 y 11,2 puntos porcentuales más altos, respectivamente, en la Región Sur. Conclusión: Las desigualdades sociales y regionales persisten en Brasil y afectan principalmente a mujeres de piel negra, con baja escolaridad y residentes en la región Nordeste del país.


Objective: To assess regional and social inequalities in mammography and Papanicolaou tests. Methods: This was a cross-sectional study with data from the 2019 Chronic Disease Risk and Protective Factors Surveillance Telephone Survey (Vigitel). The outcome variables were mammography and cytopathology test. The exposure variables were race/skin color, schooling and region of residence in Brazil. Absolute inequality measurements were presented using the slope index of inequality (SII) and equiplots. Results: 23,339 women were included in this study. Having a mammography was 5.2 percentage points higher in women with higher levels of education, while having a cytopathology test was 5.3 percentage points lower in women of Black race/skin color. Having mammography and cytopathology tests was 3.9 and 11.2 percentage points higher, respectively, in the Southern region. Conclusion: Social and regional inequalities persist in Brazil and affect mainly women of Black race/skin color, with low education levels and living in the Northeast region of the country.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Mamografia , Exame Ginecológico , Teste de Papanicolaou , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Inquéritos Epidemiológicos , Disparidades em Assistência à Saúde
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(1): 70-78, Jan.-Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841323

RESUMO

Abstract: Objective: To evaluate food intake according to the degree of processing, stratified by family income and age, in a representative sample of children younger than 6 years in the city of Pelotas, RS, Brazil. Methods: Cross-sectional population-based study carried out with 770 children aged 0-72 months of age living in the urban area of Pelotas. The dietary intake of children was assessed by 24-h recall administered to mothers or guardians. The energy intake was estimated and each food item was classified according to the food processing degree. Food consumption was stratified by age (younger than 24 months; 24 months or older) and associations between quintiles of family income and relative contribution of each food to total energy were performed by linear regression. The Wald test was applied to test linear trend across groups. Results: The mean energy intake was 1725.7 kcal/day. The mean contribution of processed and ultraprocessed foods was 19.7% among children younger than 24 months and 37% in those aged 24 months or older, while the mean consumption of natural and minimally processed food was 61% and 44%, respectively. Among children aged 24 months or older, a greater consumption of canned foods, cheese and sweets was observed as family income quintiles increased, while breads were more consumed by those children belonging to the lower income quintiles. Conclusion: A high caloric contribution of ultraprocessed foods in detriment to a lower consumption of natural and minimally processed foods was observed in the diet of children younger than 6 years.


Resumo: Objetivo: Avaliar o consumo alimentar conforme o grau de processamento, segundo a renda e a faixa etária, em uma amostra representativa de crianças menores de 6 anos de Pelotas (RS), Brasil. Métodos: Estudo transversal conduzido com 770 crianças até 72 meses residentes na zona urbana de Pelotas. O consumo alimentar das crianças foi avaliado por recordatório de 24 horas, aplicado às mães ou aos responsáveis, e o consumo calórico dos alimentos foi estimado de acordo com o grau de processamento. O consumo alimentar foi estratificado por faixa etária (menos de 24 meses; 24 meses ou mais) e as associações entre renda familiar e a participação relativa dos alimentos no total de calorias diárias foram conduzidas por regressão linear simples. Fez-se o teste de Wald para avaliar tendência linear entre os grupos. Resultados: A média de consumo foi 1.725,7 Kcal/dia. A participação calórica proveniente do grupo de alimentos ultraprocessados foi de 19,7% nas crianças com menos de 24 meses e 36,1% naquelas com 24 meses ou mais, enquanto que a contribuição do grupo de alimentos in natura e minimamente processados foi de 61,2% e 44,1%%, respectivamente. Nas crianças com 24 meses ou mais observou-se maior consumo de doces conforme o aumento da renda familiar, enquanto que os pães foram mais consumidos entre as crianças pertencentes aos menores quintis de renda. Conclusão: Observou-se elevada participação calórica de alimentos ultraprocessados em detrimento do menor consumo de alimentos in natura e minimamente processados na alimentação de crianças menores de 6 anos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Manipulação de Alimentos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Ingestão de Energia/fisiologia , Estudos Transversais , Renda
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 75-82, jan. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-702694

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar a associação entre a circunferência da cintura (CC) e o índice de massa corporal (IMC) de mulheres brasileiras em idade fértil, estudadas na última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS), no ano de 2006. Este estudo é um recorte da PNDS, a qual é um estudo seccional, de base domiciliar. O estado nutricional foi avaliado através do IMC e da CC, considerando-se excesso de peso IMC > 25 Kg/m2e CC de risco > 80 cm. Para a avaliação da significância estatística foi usada Regressão de Poisson, que identificou os fatores associados à CC de risco em mulheres com e sem excesso de peso, apresentando-se o valor p correspondente ao teste de Wald para heterogeneidade ou tendência linear. Das 14.101 mulheres estudadas, 45,8% apresentaram excesso de peso e 55,5% CC de risco. Em relação à associação entre IMC e CC, constatou-se que 23,5% das mulheres sem excesso de peso apresentavam CC de risco. Após análise estratificada pelo IMC, a prevalência de CC de risco entre as mulheres sem excesso de peso foi maior nas regiões Nordeste, 26,0%, e Sudeste, 24,5%, e menor na região Sul, 18,5%. Conclui-se que as medidas antropométricas IMC e CC devem ser empregadas concomitantemente, uma vez que a utilização isolada dessas medidas pode desprezar indivíduos com risco para várias patologias.


The scope of this study was to evaluate the association between waist circumference (WC) and body mass index (BMI) of Brazilian women of childbearing age studied in the most recent National Demographic and Health Survey (NDHS), in 2006. This study is an excerpt of the NDHS, which is a home-based cross-sectional study. The nutritional status of women was assessed by WC and BMI, considering excess weight to be BMI = 25 Kg/m2 and WC risk to be = 80 cm. To evaluate the statistical significance, Poisson Regression was applied to identify factors associated with WC risk in women with or without excess weight, presenting the p-value corresponding to the Wald test for heterogeneity or linear trend. Of the 14,101 women studied, 45.8% were overweight and 55.5% at WC risk. Regarding the association between BMI and WC, it was found that 23.5% of women who were not overweight showed WC risk. After a stratified analysis by BMI, the prevalence of WC risk among women without excess weight was greatest in the Northeast, 26.0%, and the Southeast, 24.5%, while the South region presented the lowest prevalence at 18.5%. It follows that the anthropometric WC and BMI measures should be used concomitantly since the use of only one of these measures may overlook individuals at risk for various diseases.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Índice de Massa Corporal , Circunferência da Cintura , Brasil , Estudos Transversais , Demografia
7.
Cad. saúde pública ; 29(9): 1859-1866, Set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-686771

RESUMO

O estudo avaliou a associação entre trajetória de obesidade e dificuldades emocionais e comportamentais em adolescentes. Foram estudados 4.325 jovens, aos 11 e 15 anos de idade, pertencentes à coorte de nascimentos de 1993 de Pelo-tas, Rio Grande do Sul, Brasil. Informações sobre índice de massa corporal (IMC), avaliação materna da saúde emocional e comportamental do adolescente (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ) e características sociodemográficas e comportamentais foram utilizadas. As análises, estratificadas por sexo, foram conduzidas por meio de regressão linear simples e múltipla. A trajetória de obesidade mostrou associação com o escore total do SDQ, nas análises ajustadas, apenas entre os meninos. Entre esses, tornar-se obeso no período esteve relacionado com maior escore na subescala de problemas de relacionamento com os colegas. Diante do conhecimento atual sobre as implicações futuras da obesidade na saúde mental e em se tratando de adolescentes, sugere-se que estudos que avaliem as diferenças de gênero na adolescência possam contribuir para o entendimento da associação encontrada.


This study evaluated the association between obesity and emotional and behavioral difficulties in adolescents. We studied 4,325 individuals 11 to 15 years of age who were members of the 1993 birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Information on body mass index (BMI), maternal assessment of the adolescents' emotional and behavioral health (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ), and sociodemographic and behavioral characteristics were used. Gender-stratified analyses were conducted with simple and multivariate linear regression. In the adjusted analysis, obesity only correlated with total SDQ scores in boys. Among the latter, teenage obesity was associated with higher scores on the subscale of relational problems with peers. Given current knowledge on the future implications of obesity and mental health and in dealing with adolescents, studies on gender differences in adolescence may contribute to understanding such associations.


El estudio examinó la asociación entre la trayectoria de obesidad y las dificultades emocionales y de comportamiento en adolescentes. Se estudiaron 4.325 jóvenes, entre 11 y 15 años de edad, pertenecientes a la cohorte de nacimientos de 1993 en Pelotas, Brasil. Información acerca del índice de masa corporal (IMC), la evaluación materna de la salud emocional y comportamental de los adolescentes (Strengths and Difficulties Questionnaire - SDQ) y las características sociodemográficas y de comportamiento fueron utilizados. El análisis, estratificado por sexo, fue realizado a traves de la regresión lineal simple y múltiple. En el análisis ajustado, la trayectoria de la obesidad se há asociado com la puntuacion total del SDQ sólo entre los varones. Entre ellos, convertirse en obeso en el periodo se asoció con mayores puntuaciones en la subescala de problemas de relacionamiento con sus compañeros. Teniendo en cuenta los conocimientos actuales sobre las futuras consecuencias de la obesidad en la salud mental, y cuando se trata adolescentes, se sugiere que los estudios que evalúan las diferencias de género en la adolescencia puede contribuir a la comprensión de la asociación encontrada.


Assuntos
Adolescente , Criança , Feminino , Humanos , Masculino , Saúde Mental , Transtornos Mentais/psicologia , Obesidade/psicologia , Índice de Massa Corporal , Brasil , Estudos de Coortes , Autoimagem , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 16(9): 3829-3835, set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-600748

RESUMO

O objetivo do trabalho foi analisar a prevalência dos tipos de parto e fatores associados em mulheres brasileiras em idade fértil estudadas na última Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS). O estudo compreende um recorte da PNDS, a qual se trata de um estudo transversal, de base domiciliar, de âmbito nacional, que teve como objetivo central caracterizar a população feminina em idade fértil e as crianças menores de cinco anos. Foram descritas as prevalências de tipo de parto segundo as seguintes variáveis de exposição: macrorregiões brasileiras, situação de domicílio, idade, cor da pele, estado nutricional, escolaridade, local do pré-natal e local do parto. A significância estatística (p<0,05) foi avaliada pelo teste do qui-quadrado. A população estudada constituiu-se de 6.125 mulheres. Observou-se que 42,9 por cento das mulheres tiveram parto cesariano. A prevalência de parto cesariano foi significantemente menor, independente da macrorregião de moradia, situação de domicílio, idade, cor da pele, estado nutricional, local do pré-natal e do parto. Evidenciou-se a necessidade da continuidade na investigação dos fatores que promovem o aumento de partos cesarianos no Brasil, a fim de inverter os índices elevados, uma vez que pode levar a uma série de complicações tanto para as mães quanto para seus filhos.


The scope of this paper was to analyze the prevalence of the types of delivery and associated factors in Brazilian women of childbearing age studied in the last National Demographics and Health Survey (NDHS). The study is a national domicile-based cross-sectional analysis, seeking to establish the characteristics of the female population of child-bearing age and of children under 5 years of age. The prevalence of the type of delivery was described according to the following exposition variables: Brazilian macro-regions, location of residence, age, skin color, nutritional status, education, prenatal health unit and place of delivery. The statistical significance (p<0,05) was evaluated using the chi-square test. The population studied consisted of 6.125 women. It was revealed that 42.9 percent of the women had a caesarean section. Significantly, the prevalence of caesarean section was smaller, irrespective of macro-regions, location of residence, age, skin color, nutritional status, prenatal health unit and place of delivery. The need for further investigation into the factors behind the increase in caesarean sections in Brazil is required in order to reverse this situation, since caesarean section can lead to a series of health complications for both mother and child.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Gravidez , Adulto Jovem , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Parto Obstétrico/métodos , Inquéritos Epidemiológicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA