Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Arq. bras. cardiol ; 91(6): 389-394, dez. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-501796

RESUMO

FUNDAMENTO: A insuficiência cardíaca é uma doença de alta prevalência, com prognóstico dependente de diferentes fatores preditores. OBJETIVO: A doença de Chagas é um preditor de mau prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica. O objetivo deste estudo é analisar se ela também prediz pior evolução para pacientes agudamente descompensados. MÉTODOS: Estudamos 417 pacientes hospitalizados por IC descompensada. A idade média foi de 51,8 anos, sendo 291 (69,8 por cento) homens. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 133 (31,9 por cento) chagásicos (CH) e 284 com outras etiologias. Num subgrupo de 63 pacientes (15,1 por cento com doença de Chagas), dosaram-se citocinas e noradrenalina. RESULTADOS: Na internação, 24,6 por cento necessitaram de inotrópicos, e em um ano a mortalidade foi de 54,7 por cento. Os CH apresentaram maior mortalidade (69,2 por cento vs. 47,9 por cento, p < 0,001). Na comparação de dados, os CH eram mais jovens (47,6 vs. 53,8 anos, p < 0,001) e apresentavam, em média, PA sistólica (96,7 vs. 111,2 mmHg, p < 0,001), fração de ejeção (32,7 vs. 36,4 por cento, p < 0,001), Na sérico (134,6 vs. 136,0, p = 0,026) mais baixos e TNF-alfa mais elevado (33,3 vs. 14,8, p = 0,001). A presença de hipotensão necessitando de inotrópicos, o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (VE), os dados de função renal, os níveis de interleucina-6 e os de noradrenalina não diferiram nos dois grupos. CONCLUSÃO: Os pacientes chagásicos hospitalizados com IC descompensada tiveram pior prognóstico quando comparados com aqueles de outras etiologias. Esse fato pode dever-se ao maior comprometimento cardíaco (fração de ejeção mais baixa), maior instabilidade hemodinâmica (pressão sistólica e freqüência cardíaca mais baixas) e maior ativação do sistema renina angiotensina (sódio mais baixo) e das citocinas (TNF-alfa).


BACKGROUND: Heart failure is a highly prevalent disease, the prognosis of which depends on different predictive factors. OBJECTIVE: Chagas disease is a predictor of poor prognosis in patients with chronic heart failure (HF). The purpose of this study is to investigate whether this condition also predicts poor outcome in acutely decompensated patients. METHODS: Four hundred and seventeen patients admitted for decompensated heart failure were studied. Mean age was 51.8 years, and 291 (69.8 percent) were male. They were divided into two groups: 133 (31.9 percent) patients with Chagas heart disease (CH) and 284 patients with heart failure of other etiologies. Cytokine and norepinephrine plasma levels were measured in a subgroup of 63 patients (15.1 percent with Chagas disease). RESULTS: At admission, 24.6 percent of the patients needed inotropic support, and one-year mortality was 54.7 percent. Mortality rates were higher in the CH group (69.2 percent vs. 47.9 percent, p < 0.001). When data were compared, patients with Chagas disease were younger (47.6 vs. 53.8 years, p < 0.001) and, on average, showed lower systolic blood pressure (96.7 vs. 111.2 mmHg, p < 0,001), ejection fraction (32.7 vs. 36.4 percent, p < 0.001), and serum Na (134.6 vs. 136.0, p = 0.026), in addition to higher TNF-α levels (33.3 vs. 14.8, p = 0.001). The presence of hypotension requiring inotropic support, left ventricular (LV) diastolic diameter, renal function findings, and interleukin-6 and norepinephrine plasma levels did not differ between both groups. CONCLUSION: Chagas disease patients admitted with decompensated heart failure had worse prognoses than patients with heart failure of other etiologies. This may be owing to a greater degree of cardiac impairment (lower ejection fraction) and hemodynamic instability (lower systolic blood pressure and heart rate), increased activation of the renin-angiotensin system (lower sodium), and increased cytokine levels (TNF-α).


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Cardiomiopatia Chagásica/mortalidade , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Pressão Sanguínea/fisiologia , Estudos de Casos e Controles , Cardiomiopatia Chagásica/sangue , Cardiomiopatia Chagásica/complicações , Cardiomiopatia Chagásica/fisiopatologia , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Prognóstico , Sódio/sangue , Volume Sistólico/fisiologia , Fator de Necrose Tumoral alfa/sangue , Adulto Jovem
2.
Arq. bras. cardiol ; 84(2): 161-166, fev. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393675

RESUMO

OBJETIVO: Estudar as principais características clínicas dos pacientes com insuficiência cardíaca sobreviventes há mais de 24 meses após hospitalização para compensação. MÉTODOS: Estudados 126 pacientes com insuficiência cardíaca, em classe funcional III ou IV, com idade média de 51,7 anos, a maioria homens (73 por cento), com fração de ejeção (FE) média de 0,36 e diâmetro diastólico (DD) do VE de 7,13 cm. Avaliaram-se as principais características clínicas e laboratoriais e no seguimento identificaram-se 25 (19.8 por cento) pacientes que sobreviveram mais de 24 meses após a alta hospitalar. Compararam-se os dados dos sobreviventes (G1) aos dos que faleceram (G2) antes de 24 meses. RESULTADOS: No G1 encontraram-se níveis mais elevados do sódio sérico (138,3±3,4 vs 134,5±5,8 mEq/l; p=0,001), da pressão arterial (120,0 vs 96,7 mmHg; p=0,003) e da FE do VE (0,40±0,08 vs 0,34±0,09; p=0,004) e valores menores da uréia (59,8 vs 76,3 mg/dl; p=0,007), do tempo de protrombina (12,9 vs 14,8s; p=0,001), do DDVE (6,78±0,55 vs 7,22±0,91; p=0,003) e do diâmetro do AE (4,77 vs 4,99cm; p=0,0003). Houve mais sobreviventes entre os portadores de cardiomiopatia idiopática e hipertensiva do que entre os chagásicos e doença coronariana. Na análise multivariada permaneceram como variáveis preditoras independentes da mortalidade o DDVE > 7,8 cm (HR 1,95), o Na < 132 mEq/l (HR 2,30) e o tempo de protrombina > 14 seg (HR 1,69). CONCLUSÃO: O estudo permite predizer quais os pacientes com insuficiência cardíaca que poderão apresentar uma boa sobrevida após a alta e os com maior possibilidade de longa sobrevivência após a alta.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Insuficiência Cardíaca/mortalidade , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Biomarcadores/sangue , Intervalo Livre de Doença , Seguimentos , Insuficiência Cardíaca/sangue , Insuficiência Cardíaca/fisiopatologia , Análise de Regressão , Índice de Gravidade de Doença , Sobreviventes
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA