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1.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(4): 448-452, July-Aug. 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-646900

RESUMO

INTRODUCTION: In the jurisdiction of Brasília, Brazil, significant reductions in mortality rates and lethality resulting from acquired immunodeficiency syndrome (AIDS) were observed shortly after the introduction of highly active antiretroviral therapy. In recent years, however, the decline of these rates has not been as significant. Non-adherence to treatment and delayed diagnosis appear to be the main factors that increase the risk of death from AIDS. Behavioral, socioeconomic, and biological factors could also be associated with increased risk of death due to AIDS. This study aimed to identify which of these factors were associated with deaths from AIDS in Brasília. METHODS: A case-control study was undertaken using the data recorded in the Information System of Notifiable Diseases. Cases consisted of AIDS deaths occurring in 2007, residing in Brasília, and over 12 years of age. Controls consisted of AIDS patients who did not die until December 31 2007, also residing in Brasília, and over 12 years of age. For each group, frequency and proportion tables for the variables were prepared. The statistical association of each factor in isolation with the occurrence of the deaths was verified through a model of multivariate analysis using logistic regression. RESULTS: The factors that were associated with an increased risk of death were intravenous drug use, age 50 years or more, and residing in a region whose residents have low per capita income. CONCLUSIONS: We identified factors associated with death due to AIDS that can guide health planning.


INTRODUÇÃO: No Distrito Federal, Brasil, houve importante redução das taxas de mortalidade e de letalidade por AIDS logo após a introdução da terapia antirretroviral altamente ativa, mas nos últimos anos o declínio dessas taxas não foi significativo. Não adesão ao tratamento e diagnóstico tardio parecem ser os principais fatores que elevam o risco de óbito por AIDS. Fatores comportamentais, socioeconômicos e biológicos também podem estar associados ao maior risco de óbito por AIDS. O objetivo deste estudo foi identificar quais desses fatores apresentaram associação com os óbitos por AIDS no Distrito Federal. MÉTODOS: Estudo do tipo caso-controle, utilizando os dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, em que foram considerados casos os óbitos por AIDS ocorridos em 2007, residentes no Distrito Federal e maiores de 12 anos de idade e, controles os doentes de AIDS que não foram a óbito até 31 de dezembro de 2007, também residentes no Distrito Federal e com mais de 12 anos de idade. Prepararam-se, para cada grupo, tabelas de frequência e proporção para as variáveis. Foi verificada a associação estatística de cada fator isoladamente com a ocorrência dos óbitos e também por meio de um modelo de análise multivariável por regressão logística. RESULTADOS: Os fatores que apresentaram associação com maior risco de óbito foram: usar drogas injetáveis, ter idade maior ou igual a 50 anos e residir em local cujos moradores possuem baixa renda per capita. CONCLUSÕES: Identificaram-se fatores associados ao óbito por AIDS que poderão nortear o planejamento em saúde.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infecções por HIV/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Causas de Morte , Notificação de Doenças , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
2.
São Paulo med. j ; 130(3): 145-150, 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-640902

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Hypertension is a public health problem due to its high prevalence and long-term cardiovascular complications. In Brazil in 2005, cardiovascular diseases were responsible for 28% of all deaths. Efforts are being made within primary care to achieve adequate hypertension control. The Family Health Program (FHP) has the aims of promoting quality of life and intervening in factors that put this at risk. The objective of this study was to evaluate the rate of blood pressure control among patients followed up at FHP units compared with those at primary healthcare units (PHUs). DESIGN AND SETTING: Analytical cross-sectional study in the municipality of Petrópolis, Rio de Janeiro, from January to December 2005. METHODS: Five hundred patients with a diagnosis of hypertension were included: 250 were being followed up at two FHP units and 250 at two PHUs. The diagnosis of hypertension was based on the Fourth Brazilian Hypertension Consensus, and the patients needed to have been under follow-up at the units for at least 12 months. Patients' blood pressure was considered to be under control if it was less than 140/90 mmHg at the last consultation. RESULTS: Blood pressure was under control in 29.2% (n = 73) at FHP units and 39.23% (n = 98) at PHUs (odds ratio = 0.64; confidence interval = 0.44-0.93; P = 0.024). CONCLUSION: Blood pressure control was better among patients followed up at PHUs than among those followed up at FHP units.


CONTEXTO E OBJETIVO: A hipertensão arterial (HA) é um problema de saúde pública por sua elevada prevalência e complicações em longo prazo. No Brasil as doenças cardiovasculares foram responsáveis, em 2005, por 28% do total de óbitos em geral. Esforços vêm sendo implementados na atenção básica para o seu adequado controle. O Programa de Saúde da Família tem o objetivo de promover qualidade de vida assim como intervir nos fatores que a coloquem em risco. O objetivo deste estudo foi verificar a taxa de controle da HA em pacientes acompanhados nas Unidades de Saúde da Família (USF) comparados com pacientes acompanhados nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, entre janeiro e dezembro de 2005. MÉTODOS: Foram incluídos 500 pacientes com diagnóstico de HA, sendo 250 em acompanhamento em duas USF e 250 em duas UBS. O diagnóstico de HA foi baseado no IV Consenso Brasileiro de Hipertensão e os pacientes precisavam estar em acompanhamento nas Unidades por no mínimo 12 meses. Foram considerados controlados os pacientes que apresentaram níveis pressóricos inferiores a 140/90 mmHg na última consulta. RESULTADOS: A taxa de controle da pressão arterial foi de 29,2% (n = 73) nas USF e de 39,23% (n = 98) nas UBS (odds ratio = 0,64; intervalo de confiança = 0,44-0,93), P = 0,024). CONCLUSÃO: Foi observado melhor controle da pressão arterial nos pacientes acompanhados nas UBS quando comparados aos pacientes acompanhados nas USF.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Hipertensão/prevenção & controle , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Distribuição por Idade , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Brasil , Terapia Combinada , Métodos Epidemiológicos , Saúde da Família/estatística & dados numéricos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Resultado do Tratamento
3.
São Paulo med. j ; 128(4): 187-191, July 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-566409

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Helicobacter pylori infection is mainly acquired during childhood, and is associated with significant morbidity in adults. The aim here was to evaluate the seroprevalence and risk factors of H. pylori infection among children of low socioeconomic level attended at a public hospital in São Paulo, Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study, among patients attended at an outpatient clinic. METHODS: 326 children were evaluated (150 boys and 176 girls; mean age 6.82 ± 4.07 years) in a cross-sectional study. Patients with chronic diseases or previous H. pylori treatment, and those whose participation was not permitted by the adult responsible for the child, were excluded. The adults answered a demographic questionnaire and blood samples were collected. The serological test used was Cobas Core II, a second-generation test. Titers > 5 U/ml were considered positive. RESULTS: H. pylori infection was diagnosed in 116 children (35.6 percent). Infected children were older than uninfected children (7.77 ± 4.08 years versus 5.59 ± 3.86 years; p < 0.0001). The seroprevalence increased from 20.8 percent among children aged two to four years, to 58.3 percent among those older than 12 years. There were no significant relationships between seropositivity and gender, color, breastfeeding, number of people in the home, number of rooms, bed sharing, living in a shantytown, maternal educational level, family income or nutritional status. In multivariate analysis, the only variable significantly associated with H. pylori seropositivity was age. CONCLUSION: Infection had intermediate prevalence in the study population, and age was associated with higher prevalence.


CONTEXTO E OBJETIVO: A infecção por Helicobacter pylori é adquirida principalmente na infância e é associada a morbidade significativa em adultos. O objetivo foi avaliar a soroprevalência de infecção por H. pylori bem como fatores de risco em crianças de baixo nível socioeconômico atendidas em um hospital público em São Paulo, Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, realizado entre pacientes atendidos em ambulatório. MÉTODOS: Foram avaliadas 326 crianças (150 meninos e 176 meninas, idade: média 6,82 ± 4,07 anos) em estudo transversal. Foram excluídas aquelas com doenças crônicas, tratamento prévio de H. pylori e cujo responsável não consentiu participar do estudo. Os responsáveis responderam questionário demográfico e foi coletada uma amostra de sangue. O teste sorológico empregado foi o CobasCore II, exame de segunda geração, sendo considerados positivos títulos > 5 U/ml. RESULTADOS: Infecção por H. pylori foi diagnosticada em 116 (35,6 por cento). A idade dos pacientes infectados foi maior que a dos demais (7,77 ± 4,08 anos versus 5,59 ± 3,86 anos; p < 0,0001). A prevalência aumenta de 20,8 por cento entre dois e quatro anos de idade para 58,3 por cento entre maiores de 12 anos. Não houve relação significativa entre soropositividade e sexo, raça, aleitamento materno, número de pessoas ou de cômodos na casa, compartilhamento de camas, domicílio em favela, escolaridade materna, renda familiar ou estado nutricional. Na análise multivariada, a única variável significativamente associada a soropositividade foi idade. CONCLUSÃO: A infecção possui prevalência intermediária na população estudada, e a idade foi associada a maior prevalência.


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Infecções por Helicobacter/epidemiologia , Helicobacter pylori/imunologia , Distribuição por Idade , Anticorpos Antibacterianos/sangue , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos Soroepidemiológicos , Distribuição por Sexo , Meio Social , Fatores Socioeconômicos
4.
São Paulo med. j ; 126(5): 262-268, Sept. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-500335

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Infant mortality expresses a set of living, working and healthcare access conditions and opens up possibilities for adopting interventions to expand equity in healthcare. This study aimed to investigate vulnerability and the consequent differences in access to health services and occurrences of deaths among infants under one year of age in the municipality of Embu. DESIGN AND SETTING: This was a descriptive study in the municipality of Embu. METHODS: Primary data were collected through interviews with the families of children living in the municipality of Embu who died in the years 1996 and 1997 before reaching one year of age. Secondary data were obtained from death certificates. The variables collected related to living conditions, income, occupation, prenatal care, delivery and the healthcare provided for children. These data were compared with the results obtained from a study carried out in 1996. RESULTS: Statistically significant differences were found with regard to income, working without a formal employment contract and access to private health plans among the families of the children who died. There were also differences in access to and quality of prenatal care, frequency of low birth weight and neonatal intercurrences. CONCLUSIONS: The employment/unemployment situation was decisive in determining the degree of family stability and vulnerability to the occurrence of infant deaths, in addition to the conditions of access to and quality of healthcare services.


CONTEXTO E OBJETIVO: A mortalidade infantil expressa uma conjunção de fatores relacionados às condições de vida, trabalho e acesso aos serviços de saúde, e a identificação desses fatores pode contribuir para definição de intervenções em saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a expressão da vulnerabilidade e conseqüentes diferenças de acesso aos serviços de saúde e na ocorrência de óbitos em menores de um ano no município do Embu. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, no município de Embu. MÉTODOS: Foram coletados dados secundários (declarações de óbitos) e primários (entrevistas a famílias de crianças residentes do município do Embu, falecidas nos anos de 1996 e 1997, antes de completarem um ano). Variáveis estudadas foram relacionadas às condições de vida, renda e trabalho, à assistência pré-natal, ao parto e à atenção à saúde da criança, as quais foram comparadas com resultados obtidos em estudo realizado no ano de 1996. RESULTADOS: Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes quanto a renda, trabalho sem carteira assinada e acesso a plano privado de saúde entre famílias de crianças que foram ao óbito. Verificaram-se, também, diferenças quanto ao acesso e à qualidade da assistência pré-natal, à freqüência de baixo peso ao nascer e a intercorrências neonatais. CONCLUSÕES: A situação de emprego/desemprego foi decisiva na determinação da estabilidade familiar, conferindo maior vulnerabilidade para ocorrência de óbitos infantis, somada às condições de acesso e à qualidade dos serviços de saúde.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Mortalidade Infantil , Pobreza/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Atestado de Óbito , Emprego/estatística & dados numéricos , Renda , Governo Local , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos
5.
São Paulo med. j ; 126(2): 96-101, Mar. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-484516

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Iron deficiency anemia is an important public health problem in Brazil. In the municipality of Embu, a population study in 1996 found anemia prevalence of 68.5 percent among children aged one to two years. From these data, prescription of prophylactic ferrous sulfate was instituted in 1998 for children under two years old followed up within the children's healthcare program. After five years of intervention, the prevalence of anemia and associated factors were investigated among children aged 12 to 18 months to whom guidance for prophylactic ferrous sulfate use had been given. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study covering October 2003 to June 2004 at a primary healthcare unit in Embu. METHODS: A randomized sample of children aged 12 to 18 months to whom guidance for prophylactic ferrous sulfate use had been given was obtained. Hemoglobin was measured in capillary blood, using HemoCue® apparatus. Hemoglobin < 11 g/100 dl was taken to indicate anemia. RESULTS: The sample comprised 118 children and anemia was found in 41.5 percent. There was no statistically significant association between anemia presence and the variables of sex, birth weight, neonatal intercurrences, chronic diseases, breastfeeding or iron supplementation use. There was a statistically significant association (p = 0.03) between anemia presence and per capita income, such that the higher the income was, the lower the prevalence of anemia was. CONCLUSION: The prophylaxis program against iron deficiency anemia did not achieve the expected results. New strategies must be considered in the light of the magnitude of the problem.


CONTEXTO E OBJETIVO: A anemia ferropriva é um importante problema de saúde pública no Brasil. No município de Embu, estudo populacional realizado em 1996 verificou prevalência de anemia de 68,5 por cento em crianças de um a dois anos. A partir desses resultados, o uso de sulfato ferroso profilático foi introduzido em 1998 no Programa de Saúde da Criança para as crianças a partir do desmame até os dois anos de idade. Após cinco anos de intervenção, avaliou-se a prevalência de anemia e os fatores associados, em crianças de 12 a 18 meses de idade que receberam orientação para uso profilático de sulfato ferroso. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal analítico realizado no período de 10/2003 a 06/2004 em Unidade Básica de Saúde, Embu. MÉTODO: Amostra aleatória de crianças entre 12 a 18 meses que receberam orientação do uso de ferro profilático. Mensuração de hemoglobina em sangue capilar através do aparelho portátil HemoCue®. Hemoglobina < 11 g/100 dl foi considerada anemia. RESULTADOS: A amostra foi composta por 118 crianças. A prevalência de anemia foi de 41,5 por cento. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre a anemia e as variáveis: sexo, peso ao nascer, intercorrências neonatais, doenças crônicas, internação anterior, aleitamento materno, uso de suplementação de ferro, estado nutricional. Verificou-se associação estatisticamente significante (p = 0,03) entre a presença de anemia e renda per capita, em que a maior renda associou-se a menor prevalência de anemia. CONCLUSÃO: O programa de profilaxia da anemia ferropriva não alcançou os resultados esperados. Novas estratégias devem ser consideradas frente à magnitude do problema.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/tratamento farmacológico , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Compostos Ferrosos/uso terapêutico , Hematínicos/uso terapêutico , Peso ao Nascer , Estatura , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Seguimentos , Hemoglobinas/análise , Adesão à Medicação , Prevalência , Atenção Primária à Saúde , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
6.
São Paulo med. j ; 126(1): 4-10, Jan. 2008. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-480647

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Knowledge of risk factors associated with child development disorders is essential for delivering high-quality childcare. The objective here was to evaluate the relationships between risk factors and occurrences of developmental abnormalities among children attended at a reference clinic for children at risk of developmental abnormalities. DESIGN AND SETTING: Retrospective study at a multidisciplinary reference center, Embu, São Paulo. METHODS: All cases followed up for more than three months between 1995 and 2003 were reviewed. The risk factors assessed were low birth weight, gestational age, length of stay in neonatal ward, perinatal asphyxia, mother's age < 18 years, congenital infections, malformations and low mother's education level. Developmental abnormalities were defined according to developmental tests and assessments by the clinic's professionals. The statistical analysis consisted of the chi-squared test for comparing categorical variables and a logistic regression model for multivariate analysis. RESULTS: 211 children were followed up for more than three months. Developmental abnormalities occurred in 111 (52.6 percent). Univariate analysis showed significant relationships between developmental abnormality and low birth weight, perinatal asphyxia, length of stay > 5 days, prematurity and mother's age 18 years and older. Low birth weight, history of perinatal asphyxia and mother's age continued to be significant in multivariate analysis. CONCLUSIONS: Special attention must be paid to the development of low birth weight infants and/or infants with histories of neonatal complications. Low birth weight is easily assessed and should be considered to be an important marker when defining guidelines for following up child development.


CONTEXTO E OBJETIVOS: O conhecimento dos fatores de risco associados a distúrbios do desenvolvimento é fundamental para a qualidade dos cuidados prestados à criança. O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre fatores de risco para atraso de desenvolvimento e as alterações observadas em crianças acompanhadas num ambulatório multidisciplinar. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo retrospectivo desenvolvido em ambulatório multidisciplinar de referência, Embu, São Paulo, Brasil. MÉTODO: Revisaram todos os prontuários das crianças acompanhadas por mais de três meses entre 1995 e 2003. Fatores de risco analisados: baixo peso ao nascer, idade gestacional, tempo de permanência no berçário, asfixia perinatal, idade materna < 18 anos, infecção congênita, malformação e baixa escolaridade materna. A alteração do desenvolvimento foi definida pela realização de testes padronizados e pela avaliação dos profissionais envolvidos. Análise estatística: na comparação das variáveis categóricas, utilizou-se o Teste Qui-Quadrado. Para análise multivariada, utilizou-se o modelo de regressão logística. RESULTADOS: 211 crianças foram acompanhadas por mais de três meses. Alterações do desenvolvimento ocorreram em 111 crianças (52,6 por cento). Na análise univariada, baixo peso ao nascer, asfixia perinatal, tempo de permanência no berçário > 5 dias, prematuridade e mães > 18 anos apresentaram relação significante com alterações do desenvolvimento. Na análise multivariada, asfixia perinatal, baixo peso ao nascer e idade materna mantiveram essa associação. CONCLUSÕES: Especial atenção deve ser dada ao desenvolvimento das crianças com baixo peso ao nascer e/ou história de intercorrências neonatais. O baixo peso ao nascer deve ser considerado importante marcador ao definir-se diretrizes para o acompanhamento do desenvolvimento das crianças.


Assuntos
Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Deficiências do Desenvolvimento , Recém-Nascido de Baixo Peso , Triagem Neonatal , Equipe de Assistência ao Paciente , Qualidade da Assistência à Saúde , Instituições de Assistência Ambulatorial , Peso ao Nascer , Serviços de Saúde da Criança/normas , Deficiências do Desenvolvimento/diagnóstico , Deficiências do Desenvolvimento/etiologia , Intervenção Educacional Precoce , Métodos Epidemiológicos , Terapia Intensiva Neonatal , Idade Materna , Fatores Socioeconômicos
7.
Cad. saúde pública ; 21(6): 1911-1918, nov.-dez. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419763

RESUMO

Determinar a prevalência de deficiência de ferro e fatores associados em lactentes. Neste estudo transversal, foram estudados 365 lactentes atendidos em um centro de saúde-escola, em Belém, Pará, Brasil. Anemia ferropriva (hemoglobina < 11g/dl e ferritina < 12æg/l) foi caracterizada em 55,1 por cento dos 365 lactentes; depleção das reservas corporais de ferro (hemoglobina > 11g/dl e ferritina < 12æg/l), em 15,3 por cento; e suficiência em ferro (hemoglobina > 11g/dl e ferritina > 12æg/l), em 18,1 por cento. Em 12,5 por cento dos lactentes, não incluídos na avaliação dos fatores associados com a deficiência de ferro, encontraram-se hemoglobina < 11,0g/dl e ferritina > 12æg/l. Os resultados do modelo de regressão logística mostraram associação entre deficiência de ferro (ferritina < 12æg/l) e: faixa etária entre 6 e 12 meses, OR = 3,67 e IC95 por cento: 1,93-7,04; não utilização de fórmula fortificada com ferro como primeiro leite no desmame, OR = 1,93 e IC95 por cento: 1,04-3,60; e renda per capita ¾ 1 salário mínimo, OR = 2,69 e IC95 por cento: 1,30-5,59. A prevalência de deficiência de ferro foi elevada, evidenciando a necessidade de implementação de ações efetivas para a prevenção desse importante problema de saúde pública.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Anemia Ferropriva/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde , Anemia Ferropriva/diagnóstico , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Ferritinas/sangue , Hemoglobinas/análise , Estado Nutricional , Fatores Socioeconômicos
8.
Rev. paul. pediatr ; 20(3): 111-121, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-363166

RESUMO

Objetivos: Analisar a morbidade referida em crianças menores de 5 anos, residentes em área urbana da Região Metropolitana de São Paulo e a utilização de serviços de saúde diante desses eventos mórbidos; identificar segmentos populacionais com maiores dificuldades de acesso ao sistema de saúde. Métodos: Estudo transversal domiciliar; amostra probabilística constituída por 1.099 crianças menores de 5 anos, distribuídas em quatro estratos de condições de vida, residentes no município do Embu (SP), em 1996; processo de amostragem: conglomerados em dois estágios. Foram investigados indicadores da assistência à saúde da criança quanto às doenças agudas, crônicas ou não-agudas. Análise estatística: calculadas as estimativas de proporções, erros-padrão, intervalos de confiança (95 por cento), utilizando-se o programa Csample - EPIINFO 6.04. Resultados: Foram referidos sinais ou sintomas nos 15 dias anteriores à entrevista em 31,7 por cento (IC 95 por cento = 23,6-39,8) das crianças menores de 1 ano em em 26,3 por cento (IC 95 por cento = 19,3-33,4) das crianças de 1 a 4 anos, sendo que, aproximadamente, 70 por cento procuraram serviço de saúde; não se observaram diferenças estatisticamente significantes quanto à freqüência de doenças agudas e procura de serviços entre os estratos de condições de vida. Os sinais e sintomas respiratórios foram mais freqüentes entre menores de 1 ano: 91,2 por cento (IC 95 por cento = 85,9-96,6), comparando-se com a freqüência em crianças de 1 a 4 anos: 73,8 por cento (IC 95 por cento = 62,4-85,2). As doenças crônicas ou afecções não-agudas apresentaram-se igualmente quanto à freqüência e ao acompanhamento em serviços de saúde em todos os estratos; o broncoespasmo entre menores de 1 ano (47,5 por cento) e a asma nas crianças de 1 a 4 anos (52,1 por cento) foram as mais freqüentes destas afecções. Conclusões: Não se verificou a existência de segmentos populacionais excluídos do sistema de saúde, tendo-se observado a utilização de diferentes tipos de serviços pela população residente nos quatro estratos de condições de vida. Estes resultados têm se constituído em importante subsídio para definição de ações pelos gestores e Conselho de Saúde do Município.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Equidade , Estudos Epidemiológicos , Inquéritos de Morbidade , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Serviços de Saúde , Demografia
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