Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. saúde pública ; 44(5): 923-933, oct. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-558917

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de hospitalizações e identificar características associadas à internação hospitalar. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado com indivíduos de ambos os sexos, de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana de Pelotas, RS, entre 1999 e 2000. Foi utilizado questionário padronizado e pré-codificado. Foi realizada análise estratificada entre os sexos e controle de fatores de confusão por meio de Regressão de Poisson. Foram incluídas na análise variáveis socioeconômicas, demográficas, hábitos de vida, morbidades e consulta com médico no último ano. RESULTADOS: Dos 1.916 indivíduos, 146 (7,6 por cento, IC95 por cento:6,4;8,8) haviam sido hospitalizados no último ano desde a entrevista. Entre os homens, as características que se mostraram associadas a internação foram: idade de 50 anos ou mais, entre cinco e sete anos de escolaridade, ex-fumantes, distúrbios psiquiátricos menores e consulta com médico no último ano. Entre as mulheres com idade entre 60 e 69 anos, entre cinco e sete anos de escolaridade e consulta médica no período de um ano antes da entrevista, ocorreram maiores prevalências de hospitalização. As mulheres que consumiam menos de 30 g/dia de álcool mostraram menor freqüência de hospitalização. A prevalência de internação por causas sensíveis à atenção primária foi de 13,0 por cento (IC 95 por cento: 7,6;18,5). CONCLUSÕES: Homens e mulheres apresentaram prevalências semelhantes de internação hospitalar. Foi encontrada associação entre escolaridade e internação, mas não entre renda e internação.


Assuntos
Fatores de Risco , Hospitalização , Estudos Transversais
2.
Rev. saúde pública ; 42(6): 1074-1084, dez. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496685

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a prevalência de consultar com médico e analisar fatores a ela associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional realizado de dezembro de 1999 a abril de 2000, na cidade de Pelotas (RS). Foram incluídos 1.962 indivíduos de ambos os sexos, de 20 a 69 anos, residentes na zona urbana. Os dados foram coletados por meio de questionários padronizados e pré-codificados. O desfecho "consultar com médico nos 12 meses antes da entrevista" foi analisado com fatores socioeconômicos, demográficos, presença de doenças crônicas e distúrbios psiquiátricos, estado nutricional, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, e internação no ano anterior à entrevista. Foi realizada regressão de Poisson seguindo modelo hierarquizado, controlada por variáveis de confusão, considerando nível de significância <0,05. RESULTADOS: Entre os entrevistados, 1.395 (70,9 por cento) haviam consultado com médico no período analisado. A análise multivariada entre os homens revelou que os indivíduos que apresentaram maiores prevalências de consultas com médico possuíam renda familiar per capita maior de 10 salários mínimos, mais de 60 anos de idade, diabetes mellitus, índice de massa corporal maior ou igual a 25 kg/m² e que haviam sido hospitalizados. As mulheres com renda familiar per capita acima de seis salários mínimos, com mais de 60 anos, brancas, não fumantes, com hipertensão arterial, com diabetes e as que haviam sido hospitalizadas apresentaram maiores prevalências do desfecho. CONCLUSÕES: Foram identificadas iniqüidades em saúde em relação à cor da pele e renda familiar e alta prevalência de consulta com médicos, principalmente entre os indivíduos mais idosos e com algumas doenças crônicas não transmissíveis.


OBJECTIVE: To estimate the prevalence of visiting doctors and to analyze associated factors. METHODS: Cross-sectional, population-based study performed in the city of Pelotas, Southern Brazil, between December 1999 and April 2000. A total of 1,962 individuals of both sexes, aged between 20 and 69 years and living in the urban area were included in this study. Data were collected with standardized, pre-coded questionnaires. The outcome "visited doctor during the 12 months prior to interview" was analyzed with socioeconomic and demographic factors, presence of chronic diseases and psychiatric disorders, nutritional status, smoking, alcohol consumption, and hospitalizations in the year prior to interview. Poisson regression was used, according to a hierarchical model, controlled by confounding variables, and considering a significance level of <0.05. RESULTS: Among interviewees, 1,395 (70.9 percent) had visited a doctor in the period analyzed. Multivariate analysis among men revealed that individuals who showed higher prevalences of medical visits had a per capita family income higher than 10 minimum wages per month, were over 60 years of age, suffered from diabetes mellitus, had a body mass index equal to or above 25kg/m², and had been hospitalized. Women who had a per capita family income higher than six minimum wages per month, were over 60 years of age, white and non-smokers, suffered from hypertension and diabetes, and had been hospitalized showed higher outcome prevalences. CONCLUSIONS: Health inequalities were identified in relation to ethnicity and family income. In addition, there was high prevalence of medical visits, especially among individuals who were older and suffered from certain chronic, non-communicable diseases.


OBJETIVO: Estimar la prevalencia de consultas con un médico y analizar factores asociados a ella. MÉTODOS: Se realizó estudio transversal de base poblacional de diciembre de 1999 a abril de 2000, en la ciudad de Pelotas (Sur de Brasil). Fueron incluidos 1.962 individuos de ambos sexos, de 20 a 69 años, residentes en la zona urbana. Los datos fueron colectados por medio de cuestionarios estandarizados y pre-codificados. La condición "consultar con médico en los 12 meses antes de la entrevista" fue analizada con factores socioeconómicos, demográficos, presencia de enfermedades crónicas y disturbios psiquiátricos, estado nutricional, tabaquismo, consumo de bebidas alcohólicas e internación en el año anterior a la entrevista. Fue realizada una regresión de Poisson siguiendo el modelo jerarquizado, controlado por variables de confusión, considerando nivel de significancia <0,05. RESULTADOS: Entre los entrevistados, 1.395 (70,9 por ciento) habían consultado con un médico en el período analizado. El análisis multivariado entre los hombres reveló que los individuos que presentaron mayor prevalencia de consultas con médico poseían renta familiar per capita mayor de 10 salarios mínimos, más de 60 años de edad, diabetes mellitas, índice de masa corporal mayor o igual a 25 kg/m2 y que habían sido hospitalizados. Las mujeres con renta familiar per capita por encima de seis salarios mínimos, con mas de 60 años, blancas, no fumadoras, con hipertensión arterial, con diabetes y las que habían sido hospitalizadas presentaron mayor prevalencia de la condición. CONCLUSIONES: Fueron identificadas inequidades en salud con relación al color de la piel y renta familiar y alta prevalencia de consulta con médicos, principalmente entre los individuos de mayor edad y con algunas enfermedades crónicas no transmisibles.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doença Crônica/epidemiologia , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Estilo de Vida , Visita a Consultório Médico/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA