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1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 183-189, jul.-set.2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-794195

RESUMO

Estudos iniciais mostram que oclusões antigas ou com tempo indeterminado têm sido associadas a insucesso da intervenção coronária percutânea (ICP) e a pior prognóstico. Nosso objetivo foi determinar o impacto do tempo de oclusão no sucesso e nos resultados da ICP contemporânea na obstrução total crônica (OTC). Métodos: Analisamos uma coorte retrospectiva de pacientes consecutivos que realizaram ICP em OTC, e que foram comparados de acordo com o tempo de oclusão confirmado (TOC) < 12 meses, ≥ 12 meses, ou indeterminado (TOI).Resultados: Foram tratados 168 pacientes, 122 (72,6%) com TOC (80 < 12 meses, 42 ≥ 12 meses) e 46(24,7%) com TOI. A extensão da lesão foi de 17,0 ± 13,6 mm, em vasos de 2,90 ± 0,58 mm, e a abordagemanterógrada foi utilizada em 98,8% dos casos. Sucesso angiográfico foi obtido em 79,2% dos pacientes (80,0% vs. 73,8% vs. 82,6%; p = 0,73). A principal causa de insucesso foi a incapacidade de cruzar a lesão com o fio-guia (68,6%). O tempo de oclusão não teve impacto na taxa de eventos cardiovasculares hospitalares (4,8% vs. 7,1% vs. 6,0%; p = 0,73), explicados em sua quase totalidade pelos infartos do miocárdioperiprocedimento, ou nos eventos tardios (18,8% vs. 7,1% vs. 15,3%; p = 0,23). Na análise multivariada,comprimento da lesão ≥ 20 mm (odds ratio - OR = 7,27; intervalo de confiança de 95% - IC 95% 1,94-29,1; p = 0,003), calcificação (OR = 4,72; IC 95% 1,19-19,1; p = 0,02) e tortuosidade do segmento ocluído (OR = 15,98; IC 95% 2,18-144,7; p = 0,007) foram preditores de insucesso. Conclusões: O tempo de oclusão não está associado ao aumento da taxa de insucesso do procedimento ou a piores resultados da ICP em OTC...


Initial studies have shown that old occlusions or those with indeterminate occlusion durationhave been associated with percutaneous coronary intervention (PCI) failure and a worse prognosis. This study aimed to determine the impact of occlusion duration on the success and outcomes of contemporary PCI on chronic total occlusion (CTO). Methods: The authors analyzed a retrospective cohort of consecutive patients submitted to PCI in CTO, who were compared according to the confirmed occlusion duration (COD) < 12 months, ≥ 12 months, orindeterminate occlusion duration (IOD).Results: A total of 168 patients were treated, 122 (72.6%) with COD (80 < 12 months, 42 ≥ 12 months) and 46(24.7%) with an IOD. Lesion extension was 17.0 ± 13.6 mm, in 2.90 ± 0.58 mm vessels, and the anterogradeapproach was used in 98.8% of cases. Angiographic success was attained in 79.2% of patients (80.0% vs. 73.8%vs. 82.6%; p = 0.73). The main cause of failure was the inability to cross the lesion with the guidewire (68.6%).Occlusion duration had no impact on in-hospital events (4.8% vs. 7.1% vs. 6.0%; p = 0.73), which were almostentirely explained by periprocedural myocardial infarction, or on late outcomes (18.8% vs. 7.1% vs. 15.3%;p = 0.23). At the multivariate analysis, lesion length ≥ 20 mm (odds ratio - OR = 7.27; 95% confidence interval- 95% IC 1.94-29.1; p = 0.003), calcification (OR = 4.72; 95% CI 1.19-19.1; p = 0.02), and tortuosity of theoccluded segment (OR = 15.98; 95% CI 2.18-144.7; p = 0.007) were predictors of failure...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Intervenção Coronária Percutânea/métodos , Oclusão Coronária/complicações , Oclusão Coronária/diagnóstico , Angiografia Coronária/métodos , Análise de Variância , Aspirina/administração & dosagem , Estudos de Coortes , Fatores de Risco , Heparina/administração & dosagem , Prognóstico , Stents
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 23(3): 166-172, jul.-set.2015. tab, ilus, graf
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-794192

RESUMO

Introdução: Estudos recentes têm demonstrado a eficácia do implante transcateter valve-in-valve para otratamento de disfunção de biopróteses em pacientes de alto risco cirúrgico. Apresentamos nossa experiênciainicial com o implante valve-in-valve.Métodos: Caracterizamos o perfil clínico, ecocardiográfico e do procedimento, e reportamos os resultados de médio prazo de pacientes com disfunção de bioprótese submetidos a implante valve-in-valve em posição aórtica. Resultados: Incluímos sete pacientes do sexo masculino, com idade de 72,6 ± 10,0 anos. O escore STS foi 9,6± 10,5%, e o EuroSCORE logístico foi 22,7 ± 14,7%. Três pacientes apresentavam dupla disfunção; dois tinham insuficiência; e dois exibiam estenose isolada. A via transfemoral foi utilizada em seis casos, e a transapical, em um caso. Os dispositivos implantados incluíram as próteses Sapien XT (n = 5) e CoreValve (n = 2). O sucesso do procedimento foi obtido em seis (85,7%) casos. Após o procedimento, o gradiente médio reduziu-se de 38,2 ± 9,6mmHg para 20,9 ± 5,9 mmHg, e a área valvar elevou-se de 1,2 ± 0,4 cm2 para 1,5 ± 0,5 cm2. Ao final de 1 ano, nãoocorreram óbitos e nem outros desfechos adversos significativos; 80% dos pacientes encontravam-se em classefuncional NYHA I/II. Os gradientes transvalvares e a área valvar permaneceram inalterados nesse período. Conclusões: O procedimento valve-in-valve foi eficaz na maioria dos pacientes de alto risco cirúrgico comdisfunção de bioprótese. Quando realizado em pacientes bem selecionados, resulta em desfechos clínicos e hemodinâmicos satisfatórios.


Background: Recent studies have demonstrated the efficacy of the transcatheter valve-in-valveimplantation for the treatment of bioprosthesis dysfunction in high-risk surgical patients. This study presents the initial experience with valve-in-valve implantation. Methods: Clinical, echocardiographic, and procedural profiles were characterized, and the mid-term results of patients with surgical bioprosthesis dysfunction submitted to valve-in-valve implantation in theaortic position were reported.Results: Seven male patients were included, aged 72.6 ± 10.0 years. The STS score was 9,6 ± 10,5%, andthe logistic EuroSCORE was 22.7 ± 14.7%. Three patients had combined aortic bioprosthesis failure; two had isolated regurgitation; and two had isolated stenosis. The transfemoral access was used in six cases, and the transapical access in one case. Implanted devices included Sapien XT (n = 5) and CoreValve (n = 2) prostheses. Procedural success was achieved in six (85.7%) cases. After the procedure, the mean gradient decreased from 38.2 ± 9.6 mmHg to 20.9 ± 5.9 mmHg, and the valve area increased from 1.2 ±0.4 cm2 to 1.5 ± 0.5 cm2. After 1 year, there were no deaths and no other significant adverse outcomes; 80% of patients were in NYHA functional class I/II. The transvalvular gradients and valve area remained unchanged in this period.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Bioprótese , Estenose da Valva Aórtica/diagnóstico , Estenose da Valva Aórtica/terapia , Substituição da Valva Aórtica Transcateter/métodos , Interpretação Estatística de Dados , Ecocardiografia/métodos , Fatores de Risco , Próteses e Implantes/métodos , Medição de Risco/métodos , Tratamento Farmacológico/métodos , Valva Aórtica/cirurgia , Ventrículos do Coração
3.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(3): 295-302, 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-656094

RESUMO

INTRODUÇÃO: A perfuração coronária na atualidade é complicação rara, mas potencialmente catastrófica. Nosso objetivo foi avaliar a incidência, os preditores, o manejo e o prognóstico das perfurações coronárias na experiência de um serviço de cardiologia intervencionista com grande volume de intervenções coronárias percutâneas (ICPs). MÉTODOS: Comparamos as características clínicas, angiográficas e do procedimento e a evolução intra-hospitalar de pacientes que apresentaram ou não perfuração coronária. Análise univariada foi realizada para determinar os preditores dessa complicação. RESULTADOS: No período de dezembro de 2007 a janeiro de 2012, 5.585 pacientes consecutivos foram submetidos a ICP e 18 apresentaram perfuração coronária (0,32%), dos quais 55,5% eram do sexo feminino e 38,9% eram diabéticos. Nesse grupo, a artéria descendente anterior foi o vaso mais frequentemente tratado (61,1%), assim como a lesão do tipo C (61,1%), e as oclusões crônicas foram abordadas em 27,8% desses casos. A maioria das perfurações coronárias (11/18) apresentou menor complexidade de acordo com a classificação de Ellis modificada, enquanto as demais foram qualificadas como graus III (6/18) ou IV (1/18). O cateter-balão foi o dispositivo responsável pela perfuração em 61,1% dos casos. Realizou-se insuflação prolongada com cateter-balão e inativação da heparina com protamina em 72,2% e 88,9% dos casos, respectivamente. Apenas 1 paciente (5,6%) necessitou de abordagem cirúrgica de emergência em decorrência de tamponamento cardíaco. Não houve óbito associado à perfuração coronária. Na análise univariada, os preditores de perfuração coronária foram: sexo feminino (P = 0,03), doença pulmonar obstrutiva crônica (P = 0,006) e oclusão crônica (P < 0,01). CONCLUSÕES: Em nossa experiência, a perfuração coronária foi evento raro, controlada conservadoramente na maioria dos casos e com evolução hospitalar satisfatória.


BACKGROUND: Coronary perforation is currently a rare, but potentially catastrophic complication. The aim of the study was to evaluate the incidence, predictors, management and prognosis of coronary perforations at a hospital with a large number of percutaneous coronary interventions (PCIs). METHODS: Clinical, angiographic, procedural and in-hospital outcomes of patients with or without coronary perforations were compared. Univariate analysis was performed to determine the predictors of this complication. RESULTS: From December 2007 to January 2012, 5,585 consecutive patients were submitted to PCI and 18 had coronary perforation (0.32%), of whom 55.5% were female and 38.9% were diabetic. In this group, the left anterior descending artery was the most frequently treated vessel (61.1%) as well as type C lesion (61.1%) and chronic occlusions were approached in 27.8% of these cases. Most of the coronary perforations (11/18) had a lower complexity according to the modified Ellis classification, whereas the remaining perforations were classified as grades III (6/18) or IV (1/18). The balloon-catheter device was responsible for perforation in 61.1% of the cases. Prolonged inflation with a balloon-catheter and heparin reversal with protamine was performed in 72.2% and 88.9% of the cases, respectively. Only 1 patient (5.6%) required an emergency surgery due to cardiac tamponade. There were no deaths associated with coronary perforation. According to the univariate analysis, coronary perforation predictors were: female gender (P = 0.03), chronic obstructive pulmonary disease (P = 0.006) and chronic occlusion (P < 0.01). CONCLUSIONS: In our experience, coronary perforation was a rare event, which was managed conservatively in most of the cases and was associated with a good in-hospital outcome.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Angiografia Coronária/métodos , Angiografia Coronária , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Estenose Coronária/complicações , Estenose Coronária/diagnóstico , Interpretação Estatística de Dados , Eletrocardiografia/métodos , Eletrocardiografia
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