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Physis (Rio J.) ; 24(2): 421-440, Apr-Jun/2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-719365

RESUMO

Este trabalho objetiva analisar como mulheres e homens jovens, com diferentes inserções sociais, cor/raça e orientação sexual, frequentadores de espaços de sociabilidade no Rio de Janeiro, concebem e vivenciam as expressões de preconceito e discriminação na vida cotidiana. Considerase que o preconceito e a discriminação fazem parte de um processo social de produção de desigualdades que articula diferentes marcadores sociais (classe social, gênero, sexualidade, raça/etnia) e opera por meio da naturalização dos atos de discriminar e de ser discriminado. Todavia, há perspectivas teóricas dissonantes, que concebem a discriminação e o preconceito como decorrentes de interações inerentes e circunscritas ao âmbito das relações sociais interpessoais, desvinculadas dos fatores macrossociais. Os depoimentos dos/das jovens do estudo revelam que os agentes da ação discriminatória evitam falar de preconceito, justificando suas práticas com base no gosto, preferência ou estranhamento frente a algo incomum. Entretanto, alguns sujeitos que são objeto de ações homofóbicas, sexistas e/ou racistas percebem que essas situações expressam uma tentativa de garantia de privilégios de grupos específicos e que a classe social dos envolvidos tem influência nessas manifestações. Outros consideram que a homofobia e o racismo resultam da falta de conhecimento e/ou socialização. Observa-se a ausência de referências à ação política para confrontar situações de discriminação. O desenvolvimento de estudos voltados para a apreensão do preconceito e da discriminação como fenômenos sociais complexos, associados à (re)produção de marcadores sociais da diferença, podem orientar as ações de enfrentamento desses processos em diferentes contextos sociais...


This study aims to analyze how women and men with different social background, color / race and sexual orientation, attending social spaces in Rio de Janeiro, conceive and experience the expressions of prejudice and discrimination in everyday life. It is considered that prejudice and discrimination are part of a social process of production of social inequalities that articulates different markers (social class, gender, sexuality, race / ethnicity) and operates through naturalization acts of discriminating and being discriminated against. However, there are dissonant theoretical perspectives that view discrimination and prejudice as arising from interactions which are inherent and circumscribed to the scope of interpersonal social relations, disconnected from macro-factors. The testimonies of the study youngsters show that agents of discriminatory action avoid talking about prejudice, justifying their practices based on taste, preference or strangeness to something unusual. However, some individuals who are subject of homophobic, sexist and / or racist actions realize that these situations express an attempt to guarantee privileges to specific groups and that social class affects those involved in the events. Others believe that homophobia and racism stem from lack of knowledge and / or socialization. One notes the absence of references to political action to face discrimination. The development of studies for the apprehension of prejudice and discrimination as a complex social phenomena, associated with the (re) production of social markers of difference, can guide the actions against these processes in different social contexts...


Assuntos
Humanos , Adulto Jovem , Adulto Jovem , Comportamento Social , Discriminação Social/tendências , Homofobia , Racismo , Sexismo , Brasil/etnologia
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