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1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 32(4): 253-259, July-Aug. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897922

RESUMO

Abstract Introduction: Cost management has been identified as an essential tool for the general control and evaluation of health organizations. Objectives: To identify the coverage percentage of transferred funds from the Unified Health System for coronary artery bypass grafts in a philanthropic hospital having a consolidated costing system in the municipality of São Paulo. Methods: A quantitative, descriptive and cross-sectional research with information provided from a database composed of 1913 patients undergoing coronary artery bypass graft from March 13 to September 30, 2012, including isolated elective coronary artery bypass graft with the use of extracorporeal circulation. It excluded 551 (28.8%) patients, among them 76 (4.0%) deaths and 8 hospitalized patients, since the cost was compared according to the length of hospital stay. Therefore, the sample consisted of 1362 patients. Results: The average total cost per patient was $7,992.55. The average fund transfer by the Unified Health System was $3,450.73 (48.66%), resulting in a deficit of $4,541.82 (51.34%). Conclusion: The Unified Health System transfers covered 48.66% of the average total cost of hospitalization. Although the amount transferred increased with increasing costs, it was not proportional to the total cost, resulting in a percentage difference in revenue that was increasingly negative for each increase in cost and hospital stay. Those hospitalized for longer than seven days presented higher costs, older age, higher percentage of diabetics and chronic kidney disease patients and more postoperative complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ponte de Artéria Coronária/economia , Custos Hospitalares/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/economia , Complicações Pós-Operatórias/economia , Brasil , Ponte de Artéria Coronária/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Procedimentos Cirúrgicos Eletivos/economia , Custos Hospitalares/organização & administração , Hospitalização/economia , Tempo de Internação/economia
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 31(1): 7-14, Jan.-Feb. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-778365

RESUMO

Abstract Objective: Compare the prognosis and complications of diabetic and non-diabetic patients undergoing isolated coronary artery bypass surgery at a hospital with a high surgical volume. Methods: Data of patients who underwent coronary artery bypass surgery from June 2009 to July 2010 were analyzed. We selected diabetic and non-diabetic patients and evaluated their postoperative and long-term prognosis based on clinical complications. To reduce the disparity within the sample, statistical analyses were performed using propensity scores. Results: We included 2,688 patients who underwent coronary artery bypass surgery; 36% of them had diabetes, their mean age was 62.1±9.49 years and 70% (1,884) of them were men. Patients with diabetes were older (63±9 years vs. 61±10 years; P<0.001), more often obese (BMI>25 kg/m2: 70.7% vs.64.5%; P<0.001), dyslipidemic (50.4%vs. 41.1%; P<0.001), hypertensive (89.2% vs. 78.7%; P<0.001), and presented chronic renal failure (8.3% vs. 3.8%;P<0.001). They also presented higher rates of acute renal failure (5.6% vs. 2.7%, P<0.001), infection (11.4% vs. 7.2%, P<0.001) and mortality after one year (9.1% vs. 5.6%,P<0.001). Pneumonia was more common among patients with diabetes (7.7% vs. 4.0%, P<0.001). According to propensity scoring, 430 patients (215 diabetics and 215 non-diabetics) had a mean age of 61.3±8.97 years, and 21.2% (91 of 430) were women. However, diabetes was not an independent factor for poor prognosis. Conclusion: Patients with diabetes were at higher risk for postoperative complications and mortality after undergoing coronary artery bypass surgery. However, diabetes did not explain the poor prognosis of these patients after pairing this factor with the propensity score.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Complicações do Diabetes , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Fatores Etários , Índice de Massa Corporal , Doenças Cardiovasculares/cirurgia , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Complicações do Diabetes/mortalidade , Prognóstico , Pontuação de Propensão , Estudos Prospectivos , Complicações Pós-Operatórias/mortalidade , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 28(4): 509-517, out.-dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-703120

RESUMO

INTRODUÇÃO: Transfusões de uma ou mais unidades de concentrado de hemácias é estratégia amplamente utilizada em cirurgia cardíaca, mesmo após várias evidências de aumento de morbimortalidade. A escassez de sangue no mundo também já é evidente. OBJETIVO: Avaliar se o risco de mortalidade é dose-dependente do número de unidades de concentrado de hemácias transfundidas após cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Entre junho 2009 e julho 2010, foram analisados 3010 pacientes: transfundidos e não transfundidos. Pacientes hemotransfundidos foram divididos em seis grupos conforme receberam uma, duas, três, quatro, cinco e seis ou mais unidades concentrado de hemácias e, após um ano da cirurgia de revascularização miocárdica, avaliamos o risco de mortalidade em cada grupo. Para obtenção do odds ratio foi utilizado modelo de regressão logística multivariado. RESULTADOS: Transfusão crescente de unidades de concentrado de hemácias resulta em risco também crescente de mortalidade, evidenciando uma relação dose-reposta. Os valores do odds ratio aumentam com o acréscimo do número de unidades de hemácias alogênicas transfundidas. O risco de ocorrência de óbitos pelo odds ratio bruto foi 1,42 (P=0,165); 1,94 (P=0,005); 4,17; 4,22; 8,70, 33,33 (P<0,001) e o risco de mortalidade pelo odds ratio ajustado foi 1,22 (P=0,43); 1,52 (P=0,08); 2,85; 2,86; 4,91 e 17,61 (P<0,001), conforme receberam transfusão de uma, duas, três, quatro, cinco, seis ou mais unidades concentrado de hemácias, respectivamente. CONCLUSÃO: O risco de mortalidade é diretamente proporcional ao número de unidades de concentrado de hemácias transfundidas em cirurgia de revascularização miocárdica. Quanto mais sangue alogênico transfundido, maior o risco de mortalidade. A prática transfusional atual precisa ser reavaliada.


INTRODUCTION: Transfusions of one or more packed red blood cells is a widely strategy used in cardiac surgery, even after several evidences of increased morbidity and mortality. The world's blood shortage is also already evident. OBJECTIVE: To assess whether the risk of mortality is dose-dependent on the number of packed red blood cells transfused after coronary artery bypass graft. METHODS: Between June 2009 and July 2010, were analyzed 3010 patients: transfused and non-transfused. Transfused patients were divided into six groups according to the number of packed red blood cells received: one, two, three, four, five, six or more units, then we assess the mortality risk in each group after a year of coronary artery bypass graft. To calculate the odds ratio was used the multivariate logistic regression model. RESULTS: The increasing number of allogeneic packed red blood cells transfused results in an increasing risk of mortality, highlighting a dose-dependent relation. The odds ratio values increase with the increased number of packed red blood cells transfused. The death's gross odds ratio was 1.42 (P=0.165), 1.94 (P=0.005), 4.17; 4.22, 8.70, 33.33 (P<0.001) and the adjusted death's odds ratio was 1.22 (P=0.43), 1.52 (P=0.08); 2.85; 2.86; 4.91 and 17.61 (P<0.001), as they received one, two, three, four, five, six or more packed red blood cells, respectively. CONCLUSION: The mortality risk is directly proportional to the number of packed red blood cells transfused in coronary artery bypass graft. The greater the amount of allogeneic blood transfused the greater the risk of mortality. The current transfusion practice needs to be reevaluated.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/mortalidade , Transfusão de Eritrócitos/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Razão de Chances , Complicações Pós-Operatórias , Prognóstico , Estudos Prospectivos , Valores de Referência , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 248-253, maio-jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-679496

RESUMO

OBJETIVO: O indicador de tempo de permanência hospitalar (TPH) permite avaliar a eficiência de uma determinada unidade hospitalar e serve como base para mensurar o número de leitos necessários para o atendimento da população de uma área específica. MÉTODOS: Levantamento retrospectivo de um banco de dados de 3010 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de julho de 2009 a julho de 2010. RESULTADOS: Dos 2840 pacientes com critérios de inclusão, 92,1% tinham como fonte pagadora o Sistema Único de Saúde (SUS) e 7,9% eram de convênios e particulares (Não SUS); 70,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 61,9 anos e a média do escore de risco (EuroSCORE) foi de 2,9%. Os grupos SUS e Não SUS não diferiram no tempo de espera pré-cirurgia (2,59±3,10 dias vs. 3,02±3,70 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p = 0,790), mas diferiram nos tempos de terapia intensiva (2,17±3,84 vs. 2,52±2,72 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001), de pós-operatório (8,34±10,32 vs. 9,19 + 6,97 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001) e de permanência hospitalar total (10,93±11,08 vs. 12,21±8,20 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0.001). O grupo Não SUS teve mais cirurgia não eletiva (p = 0,002) e mais cirurgia sem circulação extracorpórea (p = 0,012). Os grupos não diferiram em relação a procedimento valvar associado (p = 0,057) e a outros procedimentos não valvulares (p = 0,053), mas diferiram nos procedimentos não cardíacos associados (p = 0,017). As taxas de readmissão na UTI (p = 0,636) e de complicações pós-operatórias foram semelhantes entre os grupos (p = 0,055). CONCLUSÃO: Os pacientes do grupo Não SUS tiveram tempos de permanência hospitalar maiores que o grupo SUS.


OBJECTIVE: The length of hospital stay (LOS) allows for the evaluation of the efficiency of a given hospital facility, as well as providing a basis for measuring the number of hospital beds required to provide assistance to the population in a specific area. METHODS: A retrospective survey was conducted on a database of 3,010 patients submitted to coronary artery bypass graft (CABG) from July, 2009 to July, 2010. RESULTS: Among 2,840 patients that met the inclusion criteria, 92.1% had their surgery paid by the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) and 7.9% by health plans or themselves (non-SUS). 70.2% were male, the average age was 61.9 years old, and the average risk score (EuroScore) was 2.9%. The SUS and the non-SUS groups did not differ regarding the waiting time for surgery (WTS) (2.59± 3.10 vs. 3,02±3,70 days for SUS and non-SUS respectively; p = 0.790), but did differ with respect to the length of stay in intensive care unit (2.17±3.84 vs. 2.52±2.72 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), the postoperative period (8.34±10.32 vs. 9,19±6.97 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), and the total LOS (10.93±11.08 vs. 12.21±8.20 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001). The non-SUS group had more events of non-elective surgery (p = 0.002) and surgery without cardiopulmonary bypass (p = 0.012). The groups did not differ regarding the associated valve procedure (p = 0.057) nor other non-valve procedures (p = 0.053), but they did differ with respect to associated non-cardiac procedures (p = 0.017). ICU readmission (p = 0.636) and postoperative complications rates were similar in both groups (p = 0.055). CONCLUSION: The Non-SUS group showed longer LOS compared to the SUS group.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária/economia , Bases de Dados Factuais/estatística & dados numéricos , Número de Leitos em Hospital/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Ponte de Artéria Coronária/efeitos adversos , Ponte de Artéria Coronária/normas , Métodos Epidemiológicos , Número de Leitos em Hospital/normas , Programas Nacionais de Saúde/normas
5.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 27(4): 520-528, out.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668113

RESUMO

OBJETIVO: Determinar os fatores preditores independentes de ventilação mecânica prolongada em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODOS: Foram incluídos prospectivamente em um banco de dados eletrônico informações de pacientes submetidos ao procedimento de cirurgia de revascularização miocárdica no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, no período de julho de 2009 a julho de 2010. O total da amostra do estudo foi de 2952 pacientes, dos quais 77 permaneceram em ventilação mecânica por mais de 48 horas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, baseados na duração da ventilação mecânica, o grupo com ventilação prolongada e o grupo sem ventilação prolongada. RESULTADOS: Após os ajustes dos fatores de confusão foi realizada análise multivariada, que identificou os seguintes fatores como preditores independentes de ventilação mecânica prolongada: idade (OR 1,06 IC 95% 1,03-1,09; P<0,001), insuficiência renal crônica (OR 3,52 IC 95% 1,84-6,74; P<0,001), doença pulmonar obstrutiva crônica (OR 2,65 IC 95% 1,38-5,09; P=0,004), cirurgia de revascularização miocárdica associada a outros procedimentos (OR 3,33 IC 95% 1,89-5,58; P<0,001) e tempo de pinçamento (OR 1,01 IC 95% 1,00-1,02; P=0,018). CONCLUSÃO: A identificação desses fatores possibilita o desenvolvimento de estratégias preventivas que diminuam o tempo de ventilação invasiva, uma vez que os pacientes em ventilação mecânica prolongada apresentam maior morbidade e mortalidade.


OBJECTIVE: To determine independent predictors of prolonged mechanical ventilation in patients undergoing coronary artery bypass graft surgery. METHODS: Data of patients undergoing coronary artery bypass graft surgery were included prospectively from July 2009 to July 2010. All data were input into an electronic database. The resulting cohort included a total of 2952 patients of which 77 remained more than 48 hours on mechanical ventilation. Patients were divided into two groups: 1) a prolonged ventilation group, needing mechanical ventilation for more than 48 hours and 2) not prolonged ventilation group, undergoing a successful extubation within 48 hours. RESULTS: After adjustment for confounding factors a multivariate analysis identified the following factors as independent predictors of prolonged mechanical ventilation: age (OR 1.06 95% CI 1.03 -1.09; P <0.001), chronic renal failure (OR 3.52 95% CI 1.84 - 6.74; P <0.001), chronic obstructive pulmonary disease (OR 2.65 95% CI 1.38 -5.09; P = 0.004), coronary artery bypass graft associated with other procedures (OR 3.33 95 % CI 1.89 - 5.58; P <0.001) and clamping time (OR 1.01 95% CI 1.00 -1.02; P = 0.018). CONCLUSION: The identification of these predictors allows the development of preventive strategies that could reduce invasive ventilation time, since patients on prolonged mechanical ventilation present greater morbidity and mortality rates.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ponte de Artéria Coronária , Falência Renal Crônica/complicações , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/complicações , Respiração Artificial , Fatores Etários , Métodos Epidemiológicos , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
6.
Einstein (Säo Paulo) ; 6(3): 323-327, 2008.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-516942

RESUMO

Objetivo: Fazer uma avaliação do impacto de cada medida presente nos pacotes de seis e 24 horas, em uma coorte de pacientes hospitalizados durante um Programa Gerenciado de Cuidados ao Paciente com SG/CS. Métodos: Estudo prospectivo com 316 pacientes consecutivos com SG/CS avaliando o impacto na mortalidade através do cálculo de Odds Ratio de cada ação isoladamente, com nível de significância de 5%. Rresultados: A população era composta por 57% do sexo masculino, com idade média de 65,24 anos; 39,2% tinham APACHE  II acima de 25, sendo que 71,8% tinham o diagnóstico de CS e 65,5% necessitaram de ventilação mecânica. Ainda, 88,9% dos pacientes tinham no mínimo duas disfunções orgânicas na apresentação inicial. Apenas a coleta de hemoculturas antes do início de antibióticos e a introdução de antibióticos em até 120 minutos apresentaram significância com, respectivamente: OR = 0,54 (95% IC: 0,33-0,87; p < 0,009) e OR = 0,44 (95% IC: 0,23-0,87; p < 0,009). Os outros itens dos pacotes de seis horas foram todos tendendo a um pior desfecho. No caso do pacote de 24 horas houve um melhor resultado com a intervenção em todos os quatro itens, porém sem significância estatística. Cconclusões: O impacto isolado das intervenções previstas nos pacotes se deveu, nesta amostra, a apenas dois itens dos pacotes: a coleta de hemoculturas antes do antibiótico e a execução precoce (até 120 minutos) de antibiótico. Futuras avaliações em bancos maiores e com possibilidade de análise multivariada devem comprovar estes achados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Mortalidade Hospitalar , Choque Séptico , Sepse/mortalidade
7.
Einstein (Säo Paulo) ; 6(4): 395-401, 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-510090

RESUMO

Objetivo: Apesar da existência de diretrizes internacionais baseadasem evidência para o tratamento de pacientes com sepse grave e choque séptico, grande variação existe quanto às características do tratamento oferecido no nível individual. Métodos: Estudo do tipo “antes e depois” foi realizado na unidade de pronto atendimento e no centro de terapia intensiva de um hospital geral, terciário,privado, de 485 leitos. Foram incluídos 160 pacientes (94 na fase “pré-protocolo” e 66 na “pós-protocolo”). Um pacote de intervenções para as seis horas (pacote de ressuscitação) e para as 24 horas do início das disfunções orgânicas (pacote de manutenção) foi utilizado. Indicadores locais foram propostos e avaliados. Desfechos analisados: mortalidade hospitalar, permanência hospitalar e no centro deterapia intensiva, aderência aos pacotes e desempenho em relação aos indicadores. Resultados: Da “fase pré-protocolo” para a “fasepós-protocolo”, o local do diagnóstico mudou do centro de terapia intensiva (52 para 18,2%) para o departamento de emergência (26,6para 40,9%) e alas (17,0 para 36,4%). O número de hemoculturas colhidas antes do início dos antibióticos, o uso de drotrecogina alfa (ativada), o uso de corticóides e a aderência aos pacotes de seis e 24 horas foram significativamente maiores. Houve redução da taxade mortalidade hospitalar (56,4 versus 36,4, p = 0,01). Reduções ainda maiores ocorreram entre os pacientes mais graves (67,7 para 40,7%). Conclusões: A adoção de um protocolo institucional focado na mudança de comportamento, usando ferramentas de melhoria da qualidade, foi capaz de reduzir a mortalidade hospitalar e gerar mudanças de prática na equipe assistencial. Existe crescenteevidência de que a otimização dos processos de atendimento por meio da implementação de protocolos gerenciados direcionados à população com sepse pode reduzir a mortalidade. Por esses motivos, estratégias semelhantes deveriam ser empregadas rotineiramente.


Assuntos
Protocolos Clínicos , Cuidados Críticos , Choque Séptico/terapia , Mortalidade , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Sepse/terapia
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