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1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(1): 14-21, maio 5, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1354767

RESUMO

Introdução: as parasitoses intestinais constituem-se um importante problema de saúde pública mundial. Estas infecções são mais prevalentes em regiões tropicais impactando na morbimortalidade e aumento nos custos para o sistema de saúde. Objetivo: avaliar a prevalência das enteroparasitoses e sua associação com as condições socioeconômicas, sanitárias, ambientais e hábitos de vida em uma comunidade costeira do Nordeste brasileiro. Metodologia: estudo epidemiológico, descritivo e transversal, realizado de modo não probabilístico entre março a junho de 2017, com 105 moradores da Ilha de Boipeba, localizada no Sul da Bahia. O exame parasitológico de fezes foi realizado pelos métodos de sedimentação espontânea, Baermann-Moraes e FAUST. Um questionário foi aplicado para avaliar o perfil sociodemográfico da população. Resultados: do total de indivíduos avaliados, 52,4% eram do sexo feminino e 57,1% tinham entre 15 a 59 anos. Todos os indivíduos possuíam água encanada, porém não tratada, enquanto 91,4% referiu ingerir vegetais crus e 45,7% não higienizavam as mãos antes as refeições. Sintomas gastrointestinais foram relatados em 82,8% dos indivíduos e infecções enteroparasitárias foram diagnosticadas em 69,6%. Os parasitos mais frequentemente encontrados foram Ancilostomídeo (18,1%) e Entamoeba coli (43,8%). O principal fator de risco potencial para contrair a infecção por ancilostomídeos foi a não existência de poço artesiano na residência (RP=4,35), enquanto para Trichuris trichiura foi não dispor de pia no banheiro (RP=3,82). Conclusão: a comunidade analisada apresentou elevada prevalência de enteroparasitoses. Os hábitos precários de higiene e de acesso à água tratada, associados às condições ambientais e climáticas do local, podem ter contribuído para a elevada transmissão de geohelmintos observada.


Introduction: Intestinal parasitic infections are an important public health problem worldwide. They are more prevalent in tropical regions impacting in morbidity and mortality and costs for the health system. Objective: To evaluate the prevalence of enteroparasitosis and its association with socioeconomic, sanitary and environmental conditions and lifestyle habits in a coastal community in the Northeast Brazil. Methodology: This is an epidemiological, descriptive and cross-sectional study, carried out in a non-probabilistic manner between March and June 2017, with 105 residents of Boipeba Island in the Southern Bahia. The parasitological examination of feces was carried out by the methods of spontaneous sedimentation, Baermann-Moraes and FAUST. A questionnaire was applied to assess the sociodemographic profile of the population. Results: Of the total of individuals evaluated, 52.4% were female and 57.1% were between 15 and 59 years old. All individuals had piped, but untreated water, while 91.4% reported eating raw vegetables and 45.7% did not wash their hands before meals. Gastrointestinal symptoms were observed in 82.8% individuals and 69.6% were diagnosed with enteroparasitic infections. The most frequent parasites were the hookworm (18.1%) and Entamoeba coli (43.8%). The main potential risk factor for hookworm infection was the non-existence of an artesian well in the residence (PR=4.35) and Trichuris trichiura it was not having a sink in the toilet (PR=3.82). Conclusion: The analyzed community has a high prevalence of enteroparasitosis, in addition to environmental and climatic conditions that contribute to the transmission of these infections.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Parasitárias , Saneamento , Epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Demografia , Higiene , Epidemiologia Descritiva , Perfis Sanitários , Entamoeba
2.
Rev. patol. trop ; 40(4): 304-314, out.-dez. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-612973

RESUMO

A elevada prevalência de parasitos intestinais nos países subdesenvolvidos se deve, principalmente, às precárias condições de saneamento básico e ao baixo nível de escolaridade da população. Este trabalho avaliou a associação entre frequência dos parasitos intestinais e estado nutricional e também o perfil socioeconômico dos alunos da primeira à quarta série de uma escola municipal do bairro Jardim Valéria, subúrbio de Salvador, Bahia, Brasil. A análise parasitológica foi realizada em 200 estudantes pelo método de Hoffman-Pons-Janer. O estado nutricional foi avaliado segundo a classificação de Waterlow, utilizando-se a curva padrão adotada pelo National Center of Health Statistic. Os resultados demonstraram uma prevalência de 94por cento (188/200) de infecção porenteroparasitos, sendo a faixa etária mais atingida a de 6 a 9 anos. Os parasitos com frequência mais elevada foram: Entamoeba coli (43,5por cento), Ascaris lumbricoides (25por cento), Endolimax nana (22por cento) eEntamoeba histolytica/E. dispar (21,5por cento). Em relação à diversidade de parasitos, 39por cento das crianças infectadas apresentavam monoparasitismo; 33por cento, biparasitismo e 22por cento, multiparasitismo. A análise do estado nutricional de 147 alunos na faixa etária de 6 a 10 anos mostrou que 15por cento tinham déficit nutricional. No entanto, não foi demonstrada uma correlação positiva entre crianças parasitadas edéficit nutricional, em razão da elevada frequência de crianças parasitadas (78,9por cento) classificadas como eutróficas. Os dados deste estudo confirmam a elevada prevalência de parasitos intestinais e má nutrição entre os escolares de populações de baixa renda. Em consequência, destaca-se aimportância de programas de educação em saúde para prevenção de infecções parasitárias e da adoção de medidas que melhorem o estado nutricional das crianças.


Assuntos
Humanos , Criança , Doenças Parasitárias/epidemiologia , Ensino Fundamental e Médio , Estado Nutricional , Estudantes , Brasil/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos
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