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Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(6): 281-286, jun. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-492362

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a prevalência e os fatores de risco associados à morbidade materna grave numa maternidade terciária. MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal dos casos de morbidade materna grave atendidos no Hospital e Maternidade Celso Pierro entre outubro de 2005 e julho de 2006, identificados a partir dos livros de controle das unidades de internação, pronto atendimento e centro obstétrico. Foram estudadas gestantes e puérperas que apresentavam condições definidoras de morbidade materna grave a partir dos diagnósticos clínicos segundo critérios propostos por Waterstone. Posteriormente, os casos de maior gravidade clínica, chamados de morbidade extremamente grave, foram reclassificados utilizando-se os critérios definidores de Mantel, baseados em disfunção orgânica e manejo. RESULTADOS: foram identificadas 114 mulheres com morbidade materna grave entre 2.207 partos, com razão de outra morbidade grave e morbidade extremamente grave de 44,9 e 6,8 casos por 1.000 partos, respectivamente. A média da idade gestacional no parto foi de 35 semanas e 87 por cento das mulheres vieram de área de cobertura da maternidade no município. A hipertensão (pré-eclâmpsia grave) representou 96 por cento de outras morbidades graves e a hemorragia esteve presente em 60 por cento dos casos de morbidade extremamente grave, seguida de hipertensão. A prevalência de morbidade extremamente grave entre os casos de morbidade grave não se associou com estado marital, escolaridade, idade materna, tipo de parto, gestações, idade gestacional e distrito de saúde de moradia. CONCLUSÕES: as outras morbidades graves foram 6,6 vezes mais freqüentes que os casos extremamente graves, sem diferenças entre os grupos por fatores de risco epidemiológicos.


PURPOSE: to assess the prevalence and risk factors associated with near miss and other severe maternal morbidity at a reference tertiary maternity. METHODS: this is a cross-sectional study on severe maternal morbidity at the Hospital e Maternidade Celso Pierro, Campinas, São Paulo, between October 2005 and July 2006, identified from infirmary, admission and delivery unit logbooks. Pregnant and post-partum women with severe maternal morbidity were identified according to clinical criteria proposed by Waterstone. Later, cases with more severe morbidity, called extremely severe maternal morbidity, were reclassified using Mantel criteria, based on organic dysfunction and clinical management. RESULTS: there were 114 severe maternal morbidity cases among 2,207 birth deliveries, with a ratio of other severe morbidity and extremely severe morbidity near miss of 44.9 and 6.8 cases/1,000 live births, respectively. Mean gestational age at delivery was 35 weeks, and 87 percent came from the reference area for the maternity service. Hypertension (severe pre-eclampsia) represented 96 percent of other severe morbidity, while hemorrhage represented 60 percent of all extremely severe cases, followed by hypertension. The prevalence of extremely severe morbidity among the severe morbidity cases was not associated with marital status, schooling, maternal age, type of delivery, parity, gestational age at birth and home place. CONCLUSIONS: the other morbidities were 6.6 times more frequent than near miss, and it was not possible to differentiate both groups by epidemiological risk factors.


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Mortalidade Materna , Morbidade , Complicações na Gravidez , Gravidez de Alto Risco , Fatores de Risco
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