RESUMO
Objetivo: Verificar o uso de automedicação alopática e outras práticas terapêuticas alternativas nos portadores de hepatite B crônica, pacientes de um Serviço de Atendimento Especializado, na cidade de Rio Branco, Estado do Acre. Métodos: Foram estudados 98 pacientes (46 homens), entre 18 e 74 anos de idade, procedentes de ambulatório especializado de hospital público da cidade de Rio Branco (Estado do Acre). Resultados: Em um terço dos pacientes (n=33) houve relato do uso de algum tipo de medicação alopática sem prescrição; 83 (84,7%) usaram planta medicinal e entre estes 66 (79,5%) fizeram uso com a intenção de curar a hepatite. As plantas mais utilizadas foram: 60 (61,2%) Bidens pilosa L (picão); 17 (17,3%) Lavandula spica L (alfazema); 16 (16,3%) a casca do Cocos nucifera (côco) L e 10 (10,2%) o Peumus boldus Molina (boldo). Conclusões: A elevada frequência de automedicação, com drogas alopáticas e ou medicações caseiras, pode ser causa de agravo da doença hepática e os resultados justificam estudos com outras abordagens metodológicas