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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 49(3): 300-305, jul.-set. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-349566

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a influência do tratamento neoadjuvante (quimioterápico e/ou radioterápico) nas complicações pós-operatórias e letalidade hospitalar de pacientes com câncer de esôfago submetidos a esofagectomia com linfadenectomia em dois campos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 132 pacientes com câncer de esôfago admitidos no Departamento de Cirurgia do Hospital Erasto Gaertner de janeiro de 1987 a janeiro de 1998, divididos de acordo com a realizaçäo ou näo de tratamento neoadjuvante. Analisaram-se as variáveis relativas ao paciente (sexo, idade, estado geral, perda ponderal, co-morbidades, tabagismo, risco pulmonar), ao tumor (tipo histológico, localizaçäo, estádio clínico) e ao procedimento cirúrgico (local e tipo da anastomose, tempo cirúrgico, tempo de permanência hospitalar), relacionando-as com as complicações e mortalidade pós-operatórias. RESULTADOS: Noventa e quatro pacientes (71,2 por cento) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi o CEC em 94,7 por cento e oito pacientes (66,6 por cento) eram tabagistas, e as principais co-morbidades anotadas foram: DPOC (29,55 por cento) e HAS (15,15 por cento). A principal localizaçäo do tumor foi o segmento torácico inferior (56,06 por cento), com extensäo tumoral média de 47,72 (8-70) mm. Seis pacientes (4,54 por cento) eram EC I, 44 (33,33 por cento) IIA, 24 (18,18 por cento) IIB, 38 (28,80 por cento) III e 17 (12,90 por cento) IV. Quanto ao tratamento neoadjuvante, 39 pacientes (29,54 por cento) foram submetidos a quimioterapia e 22 (16,67 por cento) a radioterapia. As complicações pós-operatórias foram de 74,35 por cento (p=0,0002) e 72,73 por cento (p=0,0037), respectivamente. A taxa de complicações foi de 39,3 por cento e a letalidade hospitalar 13,70 por cento, representadas mais freqüentemente pelas causas pleuropulmonares. CONCLUSÕES: O tratamento neoadjuvante quimioterápico e radioterápico foi relacionado com maior ocorrência de complicações pós-operatórias, sem influência na letalidade hospitalar


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Carcinoma de Células Escamosas , Neoplasias Esofágicas , Esofagectomia , Mortalidade Hospitalar , Terapia Neoadjuvante , Complicações Pós-Operatórias , Brasil , Carcinoma de Células Escamosas , Neoplasias Esofágicas , Excisão de Linfonodo , Morbidade , Análise Multivariada , Complicações Pós-Operatórias , Estudos Retrospectivos , Análise de Sobrevida
2.
Rev. bras. cancerol ; 49(1): 47-54, jan.-mar. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-410588

RESUMO

Objetivo: avaliar a influência do local da anastomose (cervical ou torácica) nas complicações pós-operatórias e mortalidade das esofagectomias com linfadenectomia em dois campos. Métodos: Estudo retrospectivo de 132 pacientes submetidos a esofagectomia com anastomose cervical ou intratorácica no Departamento de Cirurgia do Hospital Erasto Gaertner de janeiro/1987 a janeiro/1998. Analisaram-se variáveis relativas ao paciente(sexo,idade, estado geral, perda ponderal, co-morbidades, tabagismo, risco pulmonar), ao tumor (tipo histológico, localização, estádio clínico) e ao procedimento cirúrgico (tipo da anastomose, tempo cirúrgico, tempo de hospitalização), relacionando-as com as complicações e mortalidade pós-operatórias. Resultados: Noventa e quatro pacientes (71,2 por cento) eram do sexo masculino. O tipo histológico predominante foi o carcinoma espino-celular (CEC) em 94,7 por cento dos casos. As principais co-morbidades anotadas foram doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (29,55 por cento) e hipertensão arterial sistêmica (HAS) (15,15 por cento), e 88 pacientes (66,6 por cento) eram tabagistas. A principal localização do tumor foi o segmento torácico inferior (56,06 por cento). Seis pacientes (4,54 por cento) eram de estágio clínico (EC) I, 44 (33,33 por cento) IIA, 24 (18,18 por cento) IIB, 38 (28,80 por cento) III e 17 (12,90 por cento) IV. A anastomose intratorácica foi realizada em 105 pacientes (79,55 por cento) e cervical em 27 (20,45 por cento). A taxa de complicações foi de 39,3 por cento e a letalidade hospitalar 13,70 por cento. Procedeu-se anastomose mecânica em 65,09 por cento dos casos e manual em 39,91 por cento. Ocorreram seis casos (23,1 por cento) de fístula cervical e três (2,9 por cento) de intratorácica (p = 0,002). A mortalidade específica foi de 33,3 por cento nos dois subgrupos. Conclusão: Este estudo mostrou uma maior ocorrência de fístulas nas anastomoses cervicais. A mortalidade pós-operatória foi semelhante nas duas técnicas, contrariando a tendência da literatura de conferir às fístulas cervicais uma menor letalidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Carcinoma , Morbidade , Neoplasias Esofágicas/cirurgia , Neoplasias Esofágicas/mortalidade , Complicações Pós-Operatórias , Fístula
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