RESUMO
A bamifilina e uma nova xantina de atividade similar a da teofilina,porem com uma faixa terapeutica mais ampla e uma maior capaciadde de difusao tecidual. Com o objetivo de avaliar a sua eficacia e tolerabilidade foram estudados 20 pacientes portadores de DPOC. Todos os pacientes apresentavam-se em situacao estavel a epoca do estudo. A resposta clinica e funcional foi analisada antes e apos a ingestao de 600mg de bamifilina de 12 em 12 horas. Apenas um paciente (5 por cento) apresentou efeito adverso,reacao urticariforme que obrigou a suspensao do medicamento. Onze (58 por cento) dos 19 pacientes restantes apresentaram uma resposta clinica favoravel. Os paramentros esperometricos mantiveram-se inalterados ao final dos 15 dias de estudo, fato esperado diante da condicao estavel dos pacientes. Estes resultados permitem concluir ser a bamifilina um droga eficaz e bel tolerada, devendo ser considerada como opcao terapeutica no alivio sintomatico de pacientes portadores de DPOC.
Assuntos
Humanos , Pneumopatias Obstrutivas/metabolismo , Pneumopatias Obstrutivas/terapiaRESUMO
A pneumonia eosinofílica crônica é entidade pouco freqüente, cujo diagnóstico, habitualmente, baseia-se em dados clínicos, laboratoriais e radiológicos. É apresentado o caso de uma paciente de 48 anos de idade, com quadro clínico de tosse, chiado e dor em hemitórax direito e esquerdo alternativamente, com opacidades migratórias nas radiografias de tórax, no decorrer de dez anos de evoluçäo. O exame citológico de escarro demonstrou presença de grande quantidade de eosinófilos. Com a introduçäo de prednisona houve regressäo da sintomatologia e melhora do quadro radiológico
Assuntos
Humanos , Feminino , Eosinofilia Pulmonar , Doença Crônica , Escarro/citologiaRESUMO
A manutençäo dos pacientes com pneumopatia obstrutiva crônica se fundmaenta nas profilaxia e na terapêutica farmacológica específica. Inicalmente se ressalta a importância do abandono do tabagismo e da remoçäo do paciente para áreas menos poluídas. A prevençäo de quadros infecciosos virais ou bacterianos se aborda enfatizando o valor de vacinas contra a influenza A ou B e contra pneumococos, assim como o uso de drogas antivírus, particularmente a amantidina. A terapêutica farmacológica, com base na existência de espasmo brônquico, implica o uso de broncodilatadores, tanto os do grupo dos beta-adrenérgicos como a teofilina ou os anticolinérgicos. Os corticóides, habitualmente utilizados nas exacerbaçöes agudas, devem ser criteriosamente indicados, discutindo-se a validade de testes terapêuticos. Os antibióticos administrados na vigência de quadros infecciosos bacterianos säo de valor discutível na manutençäo. Também se questiona a indicaçäo de mucolíticos e expectorantes. Finalmente, discute-se a oxigenioterapia prolongada, que em determinados pacientes fornece acentiadas melhoras evolutivas, e a almitrina, com importantes efeitos e que seguramente será de indicaçäo rotineira em futuro próximo
Assuntos
Humanos , Pneumopatias Obstrutivas/tratamento farmacológico , Pneumopatias Obstrutivas/prevenção & controleRESUMO
Foram estudados trinta e cinco indivíduos, sendo vinte portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e quinze normais, sem sintomas ou sinais cárdiorespiratórios atuais ou progressos e que nunca fumaram. Todos foram submetidos à prova funcional de pulmäo, estabelecendo-se curvas expiratorias volume-tempo, fluxo-volume e washout de nitrogênio que permite o cálculo do volume de fechamento e de sua relaçäo com a capacidade vital. No grupo controle, todas as variáveis analisadas encontraram-se em limites normais. Os pacientes com quadro obstrutivo brônquico evidenciaram acentuada reduçäo dos fluxos aéreos e aumento da relaçäo entre o volume de fechamento e a capacidade vital. Observou-se correlaçäo inversa entre estes parâmetros. Conclui-se pela reduçäo dos fluxos e pelo aumento do volume de fechamento em decorrência da oclusäo precoce das pequenas vias aéreas nas bases pulmonares, o que agrava o quadro distributivo pulmonar. A correlaçäo inversa observada permite inferir que, à medida que se intensifica a obstruçäo brônquica, o volume de fechamento tende a aumentar