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1.
J. bras. pneumol ; 45(3): e20180314, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012558

RESUMO

ABSTRACT Smoking is the leading cause of respiratory disease (RD). The harmful effects of smoking on the respiratory system begin in utero and influence immune responses throughout childhood and adult life. In comparison with "healthy" smokers, smokers with RD have peculiarities that can impede smoking cessation, such as a higher level of nicotine dependence; nicotine withdrawal; higher levels of exhaled carbon monoxide; low motivation and low self-efficacy; greater concern about weight gain; and a high prevalence of anxiety and depression. In addition, they require more intensive, prolonged treatment. It is always necessary to educate such individuals about the fact that quitting smoking is the only measure that will reduce the progression of RD and improve their quality of life, regardless of the duration and severity of the disease. Physicians should always offer smoking cessation treatment. Outpatient or inpatient smoking cessation treatment should be multidisciplinary, based on behavioral interventions and pharmacotherapy. It will thus be more effective and cost-effective, doubling the chances of success.


RESUMO O tabagismo é o maior responsável pelas doenças respiratórias (DR). Os efeitos nocivos do tabaco sobre o aparelho respiratório se iniciam ainda intraútero e influenciam as respostas imunológicas ao longo da infância e vida adulta. Os tabagistas com DR possuem peculiaridades que podem dificultar a cessação tabágica, tais como maior grau de dependência e de abstinência de nicotina; níveis mais elevados de monóxido de carbono exalado; motivação e autoeficácia baixas; maior preocupação com ganho ponderal; e elevada prevalência de ansiedade e depressão. Além disso, requerem tratamento mais intensivo e prolongado. É necessário esclarecer sempre o paciente sobre o fato de que parar de fumar será a única medida que irá reduzir a progressão das DR e melhorar sua qualidade de vida, independentemente do tempo e da gravidade da doença. Os médicos devem sempre oferecer o tratamento de cessação tabágica. O tratamento ambulatorial ou hospitalar deve ser multidisciplinar, baseado em intervenções comportamentais e farmacoterapia, sendo eficaz e custo-efetivo, dobrando as chances de sucesso.


Assuntos
Humanos , Doenças Respiratórias/etiologia , Doenças Respiratórias/terapia , Tabagismo/complicações , Fumar/efeitos adversos , Abandono do Hábito de Fumar , Tabagismo/terapia , Tuberculose Pulmonar/etiologia , Tuberculose Pulmonar/terapia , Fatores de Risco , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/etiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/terapia , Neoplasias Pulmonares/etiologia , Neoplasias Pulmonares/terapia
2.
São Paulo med. j ; 133(5): 394-400, Sept.-Oct. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-767129

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Different functional respiratory alterations have been described in acromegaly, but their relationship with pulmonary tissue abnormalities is unknown. The objective of this study was to observe possible changes in lung structure and explain their relationship with gas exchange abnormalities. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analytical study with a control group, conducted at a university hospital. METHODS: The study included 36 patients with acromegaly and 24 controls who were all assessed through high-resolution computed tomography of the thorax (CT). Arterial blood gas, effort oximetry and serum growth hormone (GH) and insulin-like growth factor I (IGF-1) were also assessed in the patients with acromegaly. RESULTS: The abnormalities found in the CT scan were not statistically different between the acromegaly and control groups: mild cylindrical bronchiectasis (P = 0.59), linear opacity (P = 0.29), nodular opacity (P = 0.28), increased attenuation (frosted glass; P = 0.48) and decreased attenuation (emphysema; P = 0.32). Radiographic abnormalities were not associated with serum GH and IGF-1. Hypoxemia was present in seven patients; however, in six of them, the hypoxemia could be explained by underlying clinical conditions other than acromegaly: chronic obstructive pulmonary disease in two, obesity in two, bronchial infection in one and asthma in one. CONCLUSION: No changes in lung structure were detected through thorax tomography in comparison with the control subjects. The functional respiratory alterations found were largely explained by alternative diagnoses or had subclinical manifestations, without any plausible relationship with lung structural factors.


CONTEXTO E OBJETIVO: Diferentes alterações funcionais respiratórias são descritas na acromegalia. Sua relação com anormalidades do tecido pulmonar é desconhecida. O objetivo foi observar possíveis alterações da estrutura pulmonar e explicar sua relação com anormalidades da troca gasosa. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, analítico, com grupo de controle, realizado em um hospital universitário. MÉTODOS: Incluíram-se 36 pacientes com acromegalia e 24 controles que foram avaliados com tomografia computadorizada de alta resolução de tórax (TC); os acromegálicos também foram avaliados com gasometria arterial, oximetria de esforço e dosagens de hormônio de crescimento (GH) e fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1). RESULTADOS: As alterações encontradas na TC não foram estatisticamente diferentes entre os grupos acromegálico e de controle: bronquiectasia cilíndrica leve (P = 0,59), opacidades lineares (P = 0,29), opacidades nodulares (P = 0,28), aumento da atenuação (vidro fosco) (P = 0,48) e redução da atenuação (enfisema; P = 0,32). As alterações radiológicas não se relacionaram com as dosagens de GH e IGF-1. Hipoxemia estava presente em sete pacientes; contudo, em seis deles a hipoxemia poderia ser explicada por condição clínica subjacente diversa da acromegalia: doença pulmonar obstrutiva crônica em dois, obesidade em dois, infecção brônquica em um e asma em um. CONCLUSÕES: Não foram observadas alterações da estrutura pulmonar por tomografia de tórax, quando comparadas ao grupo de controle; as alterações funcionais respiratórias encontradas são explicáveis em grande parte por diagnósticos alternativos, ou se manifestam de forma subclínica, não apresentando relação plausível com o aspecto da estrutura pulmonar.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Acromegalia/fisiopatologia , Pulmão/anormalidades , Pulmão/fisiopatologia , Troca Gasosa Pulmonar/fisiologia , Acromegalia/sangue , Hipóxia/fisiopatologia , Gasometria , Estudos de Casos e Controles , Estudos Transversais , Teste de Esforço , Hormônio do Crescimento Humano/sangue , Fator de Crescimento Insulin-Like I/análise , Pulmão , Valor Preditivo dos Testes , Valores de Referência , Estatísticas não Paramétricas , Tomografia Computadorizada por Raios X
3.
J. bras. pneumol ; 38(5): 541-549, set.-out. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-656004

RESUMO

OBJETIVO: Comparar o comportamento de oxygen uptake efficiency slope (OUES, inclinação da eficiência do consumo de oxigênio) com o do consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico). MÉTODOS: Estudo prospectivo transversal envolvendo 21 pacientes (15 homens) com DPOC leve/moderada que foram submetidos a espirometria, dinamometria de preensão palmar (DIN), teste cardiopulmonar de exercício e medida de lactato no pico do exercício (LACpico). RESULTADOS: A média de peso foi 66,7 ± 13,6 kg, e a de idade foi 60,7 ± 7,8 anos. Com exceção de VEF1 e relação VEF1/CVF (75,8 ± 18,6 do previsto e 56,6 ± 8,8, respectivamente), as demais variáveis espirométricas foram normais, assim como DIN. As médias, em % do previsto, para VO2pico (93,1 ± 15,4), FC máxima (92,5 ± 10,4) e OUES (99,4 ± 24,4), assim como a da taxa de troca respiratória (1,2 ± 0,1), indicaram estresse metabólico e hemodinâmico importante. A correlação entre o VO2pico e a OUES foi elevada (r = 0,747; p < 0,0001). A correlação entre DIN e VO2pico (r = 0,734; p < 0,0001) foi mais expressiva do que com aquela entre DIN e OUES (r = 0,453; p < 0,05). Resultados semelhantes ocorreram em relação às correlações de VO2pico e OUES com PImáx. Houve correlação significativa entre VO2pico e LACpico (r = -0,731; p < 0,0001), mas essa só ocorreu entre OUES e LACpico/potência máxima (r = -0,605; p = 0,004). CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem que, na DPOC leve/moderada, determinantes do VO2, além da força muscular global, têm um maior impacto na OUES do que no VO2pico.


OBJECTIVE: To compare the behavior of the oxygen uptake efficiency slope (OUES) with that of oxygen uptake at peak exertion (VO2peak). METHODS: This was a prospective cross-sectional study involving 21 patients (15 men) with mild-to-moderate COPD undergoing spirometry, handgrip strength (HGS) testing, cardiopulmonary exercise testing, and determination of lactate at peak exertion (LACpeak). RESULTS: Mean weight was 66.7 ± 13.6 kg, and mean age was 60.7 ± 7.8 years. With the exception of FEV1 and FEV1/FVC ratio (75.8 ± 18.6 of predicted and 56.6 ± 8.8, respectively), all spirometric variables were normal, as was HGS. The patients exhibited significant metabolic and hemodynamic stress, as evidenced by the means (% of predicted) for VO2peak (93.1 ± 15.4), maximum HR (92.5 ± 10.4), and OUES (99.4 ± 24.4), as well as for the gas exchange rate (1.2 ± 0.1). The correlation between VO2peak and OUES was significant (r = 0.747; p < 0.0001). The correlation between HGS and VO2peak (r = 0.734; p < 0.0001) was more significant than was that between HGS and OUES (r = 0.453; p < 0.05). Similar results were found regarding the correlations of VO2peak and OUES with MIP. Although LACpeak correlated significantly with VO2peak (r = -0.731; p < 0.0001), only LACpeak/maximum power correlated significantly with OUES (r = -0.605; p = 0.004). CONCLUSIONS: Our findings suggest that, in mild-to-moderate COPD, VO2 determinants other than overall muscle strength have a greater impact on OUES than on VO2peak.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Força Muscular/fisiologia , Consumo de Oxigênio/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Ventilação Pulmonar/fisiologia , Músculos Respiratórios/fisiologia , Estudos Transversais , Teste de Esforço , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Ácido Láctico/metabolismo , Estudos Prospectivos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/metabolismo , Testes de Função Respiratória , Índice de Gravidade de Doença
4.
J. bras. pneumol ; 36(2): 239-242, mar.-abr. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-546380

RESUMO

O tabagismo é uma condição médica por haver dependência de droga, devendo ser abordado por todos os profissionais de saúde como uma doença crônica. Objetivando conhecer a conduta dos pneumologistas brasileiros perante fumantes, realizamos um inquérito nacional, por meio da aplicação de um questionário via internet, enviado para 2.800 desses profissionais, com um retorno de 587 questionários (21 por cento). Observamos que 3,2 por cento dos respondedores não entendem o tabagismo como uma condição médica. Somente 14,7 por cento responderam tratar o tabagismo, e 32,4 por cento disseram encaminhar o fumante para outro colega tratá-lo. Os resultados sugerem que os pneumologistas brasileiros não têm conhecimento suficiente sobre as terapias de cessação do tabagismo.


Smoking is a medical condition, since there is drug dependence, and health professionals should treat it as a chronic disease. In order to understand the attitudes of Brazilian pulmonologists toward smokers, we conducted a national survey, using a questionnaire posted on the Internet, of 2,800 pulmonologists, 587 (21 percent) of whom completed and returned the questionnaires. We found that 3.2 percent of the respondents did not believe that smoking is a medical condition. Only 14.7 percent treated smokers, and 32.4 percent stated that they would refer smokers to another professional for treatment. These results suggest that Brazilian pulmonologists have insufficient knowledge of smoking cessation therapies.


Assuntos
Humanos , Atitude do Pessoal de Saúde , Pneumologia , Padrões de Prática Médica/estatística & dados numéricos , Tabagismo/terapia , Brasil , Competência Clínica , Inquéritos Epidemiológicos
5.
J. bras. pneumol ; 35(6): 555-560, jun. 2009. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-519307

RESUMO

OBJETIVO: Comparar as taxas de prevalência de Mycobacterium tuberculosis resistentes entre pacientes sob tratamento parcialmente intermitente e daqueles sob tratamento diário. MÉTODOS: Foram utilizados dados da Organização Mundial de Saúde de 5.138 pacientes com TB pulmonar bacilífera no Brasil, que foram separados em dois grupos: um grupo de pacientes do Distrito Federal submetidos a um regime intermitente de três tomadas semanais após o primeiro mês de regime diário, e um grupo de pacientes dos estados brasileiras, submetidos somente a um regime diário. O padrão de resistência foi categorizado em resistência primária ou adquirida, conforme a existência de tratamento anterior. Além disso, multirresistência foi definida como a resistência simultânea à isoniazida e à rifampicina, enquanto monorresistência como a resistência a uma única droga. RESULTADOS: A prevalência da resistência primária como um todo no Distrito Federal e no restante do Brasil foi de 9,2 por cento e 9,3 por cento (p = 0,94), respectivamente. A prevalência de monorresistência foi de 6,6 por cento e 6,9 por cento (p = 0,89), respectivamente, e a de multirresistência, 1,0 por cento e 1,2 por cento (p = 0,85), respectivamente. A prevalência de resistência adquirida como um todo no Distrito Federal e no restante do Brasil foi de 15,8 por cento e 26,8 por cento (p = 0,39), respectivamente. A prevalência de monorresistência adquirida foi de 5,3 por cento e 13,7 por cento (p = 0,33), respectivamente, e a de multirresistência, 0,0 por cento e 10,2 por cento (p = 0,16), respectivamente. CONCLUSÕES: Não houve diferença significativa entre os índices de resistência observados na comunidade usuária do esquema parcialmente intermitente e do diário.


OBJECTIVE: To compare the prevalence rates of drug-resistant Mycobacterium tuberculosis in patients under intermittent treatment with those observed in patients under daily treatment. METHODS: We used World Health Organization data regarding 5,138 patients with active pulmonary TB in Brazil, separated into two groups: patients in the Federal District of Brasília, treated with a one-month daily regimen followed by an intermittent thrice-weekly regimen; and patients in other parts of Brazil, treated with a daily regimen only. The resistance pattern was categorized as primary or acquired, based on the history of previous treatment. Multidrug resistance was defined as resistance to at least isoniazid and rifampin, whereas monoresistance was defined as resistance to only one drug. RESULTS: The prevalence of primary resistance in the Federal District of Brasília and in the other parts of Brazil, respectively, was as follows: overall, 9.2 percent and 9.3 percent (p = 0.94); monoresistance, 6.6 percent and 6.9 percent (p = 0.89); and multidrug resistance, 1.0 percent and 1.2 percent (p = 0.85). The prevalence of acquired resistance in the Federal District of Brasília and in the other parts of Brazil, respectively, was as follows: overall, 15.8 percent and 26.8 percent (p = 0.39); monoresistance, 5.3 percent and 13.7 percent (p = 0.33); and multidrug resistance, 0.0 percent and 10.2 percent (p = 0.16). CONCLUSIONS: No significant differences were found between patients treated with an intermittent regimen and those treated with a daily regimen in term of resistance rates.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Antituberculosos/administração & dosagem , Mycobacterium tuberculosis/efeitos dos fármacos , Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos/epidemiologia , Tuberculose Pulmonar/microbiologia , Brasil/epidemiologia , Esquema de Medicação , Prevalência , Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos/tratamento farmacológico , Tuberculose Pulmonar/tratamento farmacológico , Tuberculose Pulmonar/epidemiologia , Adulto Jovem
6.
J. bras. pneumol ; 34(8): 567-574, ago. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-491947

RESUMO

OBJETIVO: Estudar os efeitos da hipoxemia noturna em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica sem síndrome da apnéia obstrutiva do sono. MÉTODOS: Estudamos 21 pacientes-10 dessaturadores e 11 não-dessaturadores-submetidos a gasometria arterial, polissonografia, espirometria, teste de exercício cardiopulmonar (cicloergômetro), dinamometria manual e medidas de pressão inspiratória máxima, pressão expiratória máxima e proteína C reativa (PCR). Incluíram-se os pacientes com pressão parcial arterial de oxigênio > 60 mmHg; excluíram-se os com índice de apnéia-hipopnéia > 5 eventos/hora de sono. Foram medidos consumo máximo de oxigênio, potência máxima, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca máxima durante exercício, visando detectar alterações hemodinâmicas. A PCR foi considerada positiva quando acima de 3 mg/L. RESULTADOS: A saturação periférica de oxigênio mínima durante o sono foi significativamente maior nos não-dessaturadores (p = 0,03). Mais dessaturadores apresentaram PCR > 3 mg/L (p < 0,05). Não houve diferença quanto a capacidade de exercício e demais variáveis. No entanto, PAD (p < 0,001) e pressão inspiratória máxima (p = 0,001) correlacionaram-se com saturação periférica de oxigênio média durante o sono. CONCLUSÕES: A hipoxemia noturna não reduz a capacidade de exercício e a força de preensao manual em pacientes com DPOC leve/moderada, mas o ajuste da PAD durante o exercício máximo parece depender do grau de hipoxemia. Além disso, há uma relação positiva entre pressão inspiratória máxima e saturação periférica de oxigênio média durante o sono, bem como indícios de ativação inflamatória diferenciada em pacientes com hipoxemia noturna.


OBJECTIVE: To study the effects of nocturnal hypoxemia in patients with chronic obstructive pulmonary disease without obstructive sleep apnea syndrome. METHODS: We studied 21 patients-10 desaturators and 11 nondesaturators-submitted to arterial blood gas analysis, polysomnography, spirometry, cardiopulmonary exercise testing (cycle ergometer), and hand-grip dynamometry, as well as measurements of maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure, and C-reactive protein (CRP) levels. Patients with arterial oxygen tension > 60 mmHg were included; those with an apnea-hypopnea index > 5 events/hour of sleep were excluded. Maximal oxygen uptake, maximal power, systolic blood pressure, diastolic blood pressure (DBP), and maximal heart rate were measured during exercise in order to detect hemodynamic alterations. Patients presenting CRP levels above 3 mg/L were considered CRP-positive. RESULTS: Minimal peripheral oxygen saturation during sleep was significantly higher among nondesaturators (p = 0.03). More desaturators presented CRP > 3 mg/L (p < 0.05). No differences were observed in terms of any variables, However, mean peripheral oxygen saturation during sleep correlated with DBP and maximal inspiratory pressure (p < 0.001 and p = 0.001, respectively). CONCLUSIONS: Although nocturnal hypoxemia does not reduce exercise capacity or hand-grip strength in patients with mild/moderate COPD, its effect on maximal exercise DBP seems to depend on the degree of hypoxemia. In addition, there is a positive relationship between maximal inspiratory pressure and mean peripheral oxygen saturation during sleep, as well as evidence of pronounced inflammatory activation in patients with nocturnal hypoxemia.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Hipóxia/sangue , Hipóxia/fisiopatologia , Proteína C-Reativa/análise , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/sangue , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Gasometria , Pressão Sanguínea/fisiologia , Estudos Transversais , Ritmo Circadiano/fisiologia , Teste de Esforço , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Frequência Cardíaca/fisiologia , Oximetria , Estresse Oxidativo/fisiologia , Polissonografia , Índice de Gravidade de Doença , Apneia Obstrutiva do Sono , Espirometria
7.
J. bras. pneumol ; 33(4): 389-396, jul.-ago. 2007. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-466344

RESUMO

OBJETIVO: Correlacionar a capacidade inspiratória (CI), por cento do previsto, pós-broncodilatador (pós-BD), com outras variáveis indicativas de gravidade e prognóstico, na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). MÉTODOS: Oitenta pacientes estáveis com DPOC realizaram manobras de capacidade vital forçada, capacidade vital lenta, e teste de caminhada de 6 min, antes e após salbutamol spray (400 µg). Foram divididos em quatro grupos, segundo o volume expiratório forçado no primeiro segundo pós-BD. Diversas variáveis foram testadas, por análise univariada e multivariada, com a distância caminhada pós-BD, por cento do previsto. A CI pós-BD foi correlacionada com o estadiamento Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) e o índice Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity (BODE). RESULTADOS: Por análise de regressão multivariada, a CI pós BD, por cento do previsto, (p = 0,001), o uso de oxigênio a longo prazo (p = 0,014), e o número de medicamentos usados (p = 0,044), mantiveram associação significativa com a distância caminhada, por cento do previsto. A CI < 70 por cento foi observada em 56 por cento dos pacientes em estágios GOLD 3 ou 4 comparado a 20 por cento em estágios GOLD 1 ou 2 ( p < 0,001). A CI < 70 por cento foi observada em 60 por cento dos pacientes com escore BODE 3 ou 4 vs. 33 por cento com BODE 1 ou 2 (p = 0,02). CONCLUSÃO: A CI, por cento do previsto, pós-BD é o melhor preditor funcional da distância caminhada, associando-se significativamente com o escore GOLD e o índice BODE. Por isso, propomos que a CI seja incluída na rotina de avaliação dos portadores de DPOC.


OBJECTIVE: To correlate the postbronchodilator (post-BD) inspiratory capacity (IC), percent of predicted, with other markers of severity and prognostic factors in chronic obstructive pulmonary disease (COPD). METHODS: Eighty stable patients with COPD performed forced vital capacity and slow vital capacity maneuvers, as well as the 6-min walk test, prior to and after receiving albuterol spray (400 µg). Patients were divided into four groups, based on post-BD forced expiratory volume in one second. Several variables were tested to establish correlations with the post-BD distance walked, using univariate and multivariate analysis. Post-BD IC was found to correlated with Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) staging and with the Body mass index, airway Obstruction, Dyspnea, and Exercise capacity (BODE) index. RESULTS: Multivariate regression analysis revealed that the distance walked, percent predicted, correlated significantly with the IC post-BD, percent predicted (p = 0.001), long-term oxygen use (p = 0.014), and number of medications used in the treatment (p = 0.044). IC < 70 percent was observed in 56 percent patients in GOLD stages 3 or 4 vs. 20 percent in GOLD 1 or 2 (p < 0.001). IC < 70 percent was observed in (60 percent) patients with BODE score 3 or 4 vs. (33 percent) BODE score 1 or 2 (p = 0.02). CONCLUSION: Post-BD IC percent predicted is the best functional predictor of distance walked and is significantly associated with GOLD staging and BODE index. Therefore, We propose that the inspiratory capacity should be added to the routine evaluation of the COPD patients.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Albuterol/administração & dosagem , Broncodilatadores/administração & dosagem , Tolerância ao Exercício , Capacidade Inspiratória , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Obstrução das Vias Respiratórias/fisiopatologia , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Dispneia/fisiopatologia , Teste de Esforço/efeitos dos fármacos , Teste de Esforço/métodos , Tolerância ao Exercício/efeitos dos fármacos , Tolerância ao Exercício/fisiologia , Volume Expiratório Forçado/efeitos dos fármacos , Volume Expiratório Forçado/fisiologia , Capacidade Inspiratória/efeitos dos fármacos , Capacidade Inspiratória/fisiologia , Prognóstico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Análise de Regressão , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Capacidade Vital/efeitos dos fármacos , Capacidade Vital/fisiologia , Caminhada/fisiologia
8.
J. bras. pneumol ; 32(3): 207-212, maio-jun. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-446343

RESUMO

OBJETIVO: Verificar o padrão da oximetria noturna em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica sem apnéia do sono e com hipoxemia leve em vigília, identificar prováveis parâmetros diurnos capazes de predizer a dessaturação noturna e verificar sua influência no padrão de sono. MÉTODOS: Avaliaram-se 25 pacientes, divididos em dois grupos: com e sem dessaturação noturna. RESULTADOS: Comparando-se o primeiro grupo (52 por cento) com o segundo observou-se: idade, 63 ± 5 versus 63 ± 6 anos; volume expiratório forçado no primeiro segundo, 53 ± 31 por cento versus 56 ± 19 por cento do previsto; relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada, 49 ± 14 por cento versus 52 ± 10 por cento; pressão parcial de oxigênio no sangue arterial, 68 ± 8mmHg versus 72 ± 68mmHg; saturação arterial de oxigênio, 93 ± 2 por cento versus 94 ± 1 por cento. O grupo com dessaturação noturna apresentou menores valores de saturação arterial de oxigênio diurna e saturação periférica de oxigênio noturna. Não houve diferença no padrão de sono entre os grupos. Houve correlação da relação entre o volume expiratório forçado no primeiro segundo e a capacidade vital forçada, pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e saturação arterial de oxigênio diurnas, e saturação periférica de oxigênio no exercício com os níveis de saturação periférica de oxigênio noturna, porém somente a saturação arterial de oxigênio diurna foi preditora da dessaturação noturna. CONCLUSÃO: A única variável capaz de predizer dessaturação noturna foi a saturação arterial de oxigênio diurna. A dessaturação noturna não influencia o padrão de sono de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica com hipoxemia diurna leve.


OBJECTIVE: To determine the nocturnal oximetry pattern in chronic obstructive pulmonary disease patients having no sleep apnea and presenting mild daytime hypoxemia, to identify probable daytime parameters capable of predicting nocturnal desaturation, and to evaluate the influence of nocturnal desaturation on the sleep pattern of these patients. METHODS: Twenty-five patients were divided into two groups: those with nocturnal desaturation and those without. RESULTS: Comparing the first group (52 percent) with the second, we found the following: age, 63 ± 5 years versus 63 ± 6 years; forced expiratory volume in the first second = 53 ± 31 percent versus 56 ± 19 percent predicted; ratio of forced expiratory volume in the first second to forced vital capacity, 49 ± 14 percent versus 52 ± 10 percent; arterial oxygen tension, 68 ± 8 mmHg versus 72 ± 68 mmHg; and arterial oxygen saturation, 93 ± 2 percent versus 94 ± 1 percent. Patients in the nocturnal desaturation group presented lower daytime arterial oxygen saturation and nocturnal arterial oxygen saturation by pulse oximetry. There was no difference between the two groups in terms of the sleep patterns observed. The ratio of forced expiratory volume in the first second to forced vital capacity was found to correlate with forced vital capacity, daytime arterial oxygen tension and daytime arterial oxygen saturation. In addition, arterial oxygen saturation by pulse oximetry during exercise was found to correlate with nocturnal arterial oxygen saturation by pulse oximetry. However, only daytime arterial oxygen saturation was predictive of nocturnal desaturation. CONCLUSION: The only variable capable of predicting nocturnal desaturation was daytime arterial oxygen saturation. Nocturnal desaturation did not influence the sleep patterns of patients with chronic obstructive pulmonary disease accompanied by mild daytime hypoxemia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Hipóxia , Oxigênio/sangue , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/sangue , Sono/fisiologia , Gasometria , Índice de Massa Corporal , Estudos Transversais , Hipóxia , Polissonografia , Valor Preditivo dos Testes , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Índice de Gravidade de Doença , Espirometria
9.
J. bras. pneumol ; 32(2): 144-149, mar.-abr. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433218

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a prevalência de fatores de risco para a síndrome da apnéia obstrutiva do sono em motoristas de ônibus interestadual. MÉTODOS: Foram avaliados 262 motoristas profissionais de ônibus interestadual, de empresa brasileira baseada no Distrito Federal, por questionário para avaliar distúrbios respiratórios do Sono, Escala de Sonolência de Epworth, testes de atenção concentrada e difusa, e medidas antropométricas. RESULTADOS: Encontravam-se com o peso acima do ideal 68 por cento da amostra estudada, dos quais 34 por cento apresentaram circunferência do pescoço = 42 cm. Durante o trabalho os motoristas referiram uso de tabaco (27 por cento), refrigerantes à base de cola (55 por cento), álcool (65 por cento) e café (88 por cento), e 28 por cento dos motoristas apresentaram mais de dez pontos na Escala de Sonolência de Epworth. Houve ainda 36 por cento de roncadores, 5 por cento referiram paradas respiratórias durante o sono, 12 por cento apresentaram sensação de sufocamento, 29 por cento sono agitado e 48 por cento referiram sentir sono ao dirigir. Já se envolveram em acidentes de trânsito 42 por cento dos motoristas e em 7,6 por cento dos casos o acidente foi devido a sonolência excessiva. Aqueles com mais de dez pontos na Escala de Sonolência de Epworth apresentaram nível de atenção concentrada comprometido e quanto maior a circunferência do pescoço e a hipersonolência, menor a atenção difusa. CONCLUSÃO: No grupo de motoristas estudados, há uso alarmante de substâncias estimulantes e alta prevalência de hipersonolência diurna, que leva a diminuição da atenção.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Condução de Veículo/estatística & dados numéricos , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/epidemiologia , Doenças Profissionais/epidemiologia , Apneia Obstrutiva do Sono/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Distúrbios do Sono por Sonolência Excessiva/complicações , Veículos Automotores , Doenças Profissionais/etiologia , Prevalência , Fatores de Risco , Inquéritos e Questionários , Apneia Obstrutiva do Sono/complicações
10.
J. bras. pneumol ; 31(2): 118-124, mar.-abr. 2005.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-404380

RESUMO

INTRODUÇAO: A reabilitação pulmonar é amplamente preconizada para o tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica. OBJETIVO: Avaliar a eficácia da reabilitação pulmonar na capacidade de exercício, força da musculatura respiratória e qualidade de vida de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODO: Em um ensaio clínico não-randomizado e aberto, foram avaliados 27 portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica admitidos em programa de reabilitação pulmonar, estáveis clinicamente e ex-tabagistas. Todos os pacientes foram avaliados antes e depois da reabilitação pulmonar. RESULTADOS: A média de idade foi de 65 ± 5 anos, o índice de massa corporal 25 ± 4 kg/m², o volume expiratório forçado no primeiro segundo 55 ± 25 por cento do previsto, a relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo e capacidade vital forçada 50 ± 12 por cento, e a pressão parcial de oxigênio no sangue arterial 70 ± 7mmHg. Comparando os valores antes e depois da reabilitação pulmonar, houve melhora na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (513 ± 99 m vs 570 ± 104 m), na carga máxima para membros superiores (2 ± 1 Kg vs 3 ± 1 Kg), na pressão inspiratória máxima (-89±23 cmH2O vs -102±23 cmH2O) e nos domínios atividade, impacto e escore total do questionário do Hospital Saint George na doença respiratória. CONCLUSAO: A reabilitação pulmonar, com enfoque no treinamento físico, e realizada de forma criteriosa, é eficaz na promoção do aumento da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, da carga máxima para membros superiores, da pressão inspiratória máxima e da qualidade de vida.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Exercícios Respiratórios , Pneumopatias Obstrutivas , Qualidade de Vida , Terapia por Exercício/métodos
11.
J. bras. pneumol ; 30(5): 439-444, set.-out. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392544

RESUMO

INTRODUÇAO: A Reabilitação Pulmonar (RP) melhora a qualidade de vida de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). No entanto, o papel da RP sobre o padrão de sono destes pacientes ainda não está estabelecido. OBJETIVO: Avaliar a influência da RP sobre o padrão de sono de pacientes portadores de DPOC. MÉTODO: Foram estudados 27 pacientes (22 homens), que foram submetidos a exames espirométricos, gasométricos, antropométricos e polissonográficos antes e depois de seis semanas de RP, além de responderem a escala de sonolência de Epworth. A análise estatística foi realizada pelo teste t de Student para amostras pareadas, ANOVA e o teste de comparações múltiplas Newmans-Keuls. RESULTADOS: Observamos que os pacientes estudados tinham idade média de 63 ± 5 anos, VEF1 = 55 ± 25 por cento do previsto, VEF1/CVF = 50 ± 12 por cento, PaO2 em repouso de 70 ± 7mmHg e SaO2 igual a 94 ± 2 por cento. A polissonografia revelou sono fragmentado, redução do sono delta e dessaturação da hemoglobina, cujas maiores quedas ocorreram durante o sono REM. Não houve diferença estatisticamente significativa (p>0,05) na comparação entre as variáveis estudadas antes e após RP. CONCLUSAO: No grupo de pacientes estudados, o programa de RP não modificou o padrão de sono.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Pneumopatias Obstrutivas , Qualidade de Vida , Transtornos do Sono-Vigília , Análise de Variância , Gasometria , Polissonografia , Espirometria
12.
J. bras. pneumol ; 30(2): 121-125, mar.-abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360379

RESUMO

INTRODUÇAO: Testes de caminhada de seis minutos vêm sendo utilizados de forma crescente para avaliar a efetividade de diferentes opções terapêuticas clínicas e cirúrgicas em pneumopatias. Entretanto, a falta de padronização para a sua realização pode influenciar as aferições, prejudicando a qualidade da avaliação. Nesse sentido, formulamos a hipótese de que os pacientes têm melhor performance com a realização do teste de caminhada de seis minutos após aprendizado. OBJETIVO: Determinar o possível efeito do aprendizado na distância percorrida durante o teste de caminhada de seis minutos em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODO: Foram analisados, retrospectivamente, 35 prontuários de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica, encaminhados ao Programa de Reabilitação Pulmonar do Hospital Universitário de Brasília, e que tivessem realizado, em dias alternados, dois testes de caminhada de seis minutos, espirometria e gasometria arterial. O diagnóstico clínico e funcional de doença foi baseado na história de exposição a fator de risco, produção de secreção, dispnéia e prova espirométrica alterada, após o uso de broncodilatador. RESULTADOS: Observamos que as distâncias percorridas no segundo teste de caminhada de seis minutos (515 ± 82 metros) foram maiores que as distâncias percorridas no primeiro (480 ± 85 metros), com valores estatisticamente significativos (p < 0,05). Entretanto, as variáveis esforço muscular, percepção da dispnéia (escala de Borg), saturação periférica da hemoglobina pelo oxigênio, freqüência respiratória e freqüência cardíaca não apresentaram diferença significativa entre os dois testes (p<0,05). CONCLUSAO: O presente estudo sugere a necessidade de padronização do teste de caminhada de seis minutos, com a realização de pelo menos dois testes para se avaliar a capacidade funcional de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Teste de Esforço , Aprendizagem , Caminhada , Gasometria , Estudos Retrospectivos , Espirometria
13.
J. pneumol ; 28(6): 324-328, nov.-dez. 2002. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-330735

RESUMO

Introdução: A espirometria e a gasometria são largamente utilizadas na estimativa da limitação ventilatória e do prognóstico de pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Entretanto, testes físicos funcionais, como o teste de caminhada de seis minutos (Tc6), têm surgido como complemento na avaliação dinâmica de portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica. Objetivo: Determinar as correlações entre as provas funcionais respiratórias e o teste de caminhada de seis minutos em portadores de DPOC. Pacientes e métodos: 45 pacientes foram submetidos à coleta de história clínica e a exame físico completo realizado pela equipe médica do Serviço de Pneumologia do Hospital Universitário de Brasília. Em seguida, foi realizada a avaliação das variáveis espirométricas, gasométricas, das pressões respiratórias e o teste de caminhada de seis minutos (Tc6). Resultados: Observaram-se correlações positivas estatisticamente significativas (p < 0,05) das variáveis VEF1, PaO2, SpO2 e Pe máx em relação ao teste de caminhada de seis minutos. Conclusões: O teste de caminhada de seis minutos correlacionou-se de forma significativa (p < 0,05) e positiva e pode ser utilizado como instrumento alternativo na avaliação funcional do paciente portador de DPOC


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/diagnóstico , Teste de Esforço , Caminhada , Gasometria , Estudos Transversais , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Testes de Função Respiratória , Espirometria , Fatores de Tempo
14.
J. pneumol ; 28(2): 65-70, mar.-abr. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-338926

RESUMO

Introdução: O paciente portador de DPOC diminui sua atividade física global devido a piora progressiva da função pulmonar como conseqüência de qualquer forma de esforço físico por ele realizado. A reabilitação pulmonar (RP) é utilizada nos EUA e Europa como alternativa terapêutica no tratamento da DPOC. Objetivo: Avaliar a efetividade do programa de RP como tratamento coadjuvante da DPOC. Pacientes e métodos: 30 pacientes prospectivamente submetidos ao programa de RP desenvolvido em seis semanas com freqüência semanal de três sessões. A avaliação compôs-se da história clínica e exame físico completos, do teste de caminhada de seis minutos, do teste de carga máxima sustentada pelos MMSS, do teste de potência máxima de MMII, do questionário de percepção de esforço físico e espirometria e gasometria. Resultados: No que se refere às variáveis espirométricas e gasométricas pré e pós-programa de RP, não houve alterações estatisticamente significativas (p > 0,05). Observaram-se diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) nos períodos pré e pós-programa de RP em relação à diminuição da percepção do esforço físico e aumento da capacidade física funcional, do teste de carga máxima para MMSS e testes incrementais de MMII. Conclusões: Para o grupo estudado, os autores concluem que o programa de RP aumentou a sua capacidade física, carga máxima sustentada pelos MMSS e não alterou as variáveis espirométricas e gasométricas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/reabilitação , Terapia por Exercício , Gasometria , Estudos Prospectivos , Espirometria , Resultado do Tratamento
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