Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo med. j ; 132(4): 219-223, 07/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-714872

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Preoperative fasting guidelines do not recommend H2 receptor antagonists or proton pump inhibitors. This study investigated prophylactic use of gastric protection and the incidence of dyspeptic symptoms in the immediate postoperative period. DESIGN AND SETTING: Non-randomized observational investigation in a post-anesthesia care unit. METHODS: American Society of Anesthesiologists risk classification ASAP1 and ASAP2 patients over 18 years of age were evaluated to identify dyspeptic symptoms during post-anesthesia care for up to 48 hours, after receiving or not receiving prophylactic gastric protection during anesthesia. History of dyspeptic symptoms and previous use of such medications were exclusion criteria. The odds ratio for incidence of dyspeptic symptoms with use of these medications was obtained. RESULTS: This investigation studied 188 patients: 71% women; 50.5% ASAP1 patients. Most patients received general anesthesia (68%). Gastric protection was widely used (n = 164; 87.2%), comprising omeprazole (n = 126; 76.8%) or ranitidine (n = 38; 23.2%). Only a few patients did not receive any prophylaxis (n = 24; 12.8%). During the observation, 24 patients (12.8%) reported some dyspeptic symptoms but without any relationship with prophylaxis (relative risk, RR = 0.56; 95% confidence interval, CI: 0.23-1.35; P = 0.17; number needed to treat, NNT = 11). Omeprazole, compared with ranitidine, did not reduce the chance of having symptoms (RR = 0.65; 95% CI: 0.27-1.60; P = 0.26; NNT = 19). CONCLUSION: This study suggests that prophylactic use of proton pump inhibitors or H2 receptor antagonists was routine for asymptomatic patients and was not associated with postoperative protection against dyspeptic symptoms. .


CONTEXTO E OBJETIVO: Diretrizes para jejum pré-operatório não recomendam antagonistas dos receptores H2 ou inibidores da bomba de prótons. Este estudo investigou o uso profilático de proteção gástrica e a incidência de sintomas dispépticos no período pós-operatório imediato. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional não aleatorizado em unidade de recuperação pós-anestésica. MÉTODOS: Pacientes ASAP1 e ASAP2, classificação de risco da American Society of Anesthesiologists, com mais de 18 anos de idade, foram avaliados para identificar sintomas dispépticos durante a recuperação pós-anestésica em até 48 horas, tendo ou não recebido proteção gástrica profilática durante a anestesia. História de sintomas dispépticos e uso prévio de tais medicamentos foram critérios de exclusão. A razão de chances para incidência de sintomas dispépticos com uso desses medicamentos foi obtida. RESULTADOS: Foram estudados 188 pacientes, 71% mulheres, 50,5% dos pacientes ASAP1. A maioria dos pacientes recebeu anestesia geral (68%). Proteção gástrica foi amplamente usada (n = 164; 87,2%), consistindo de omeprazol (n = 126; 76,8%) ou ranitidina (n = 38; 23,2%). Poucos pacientes não receberam qualquer profilaxia (n = 24; 12,8%). Durante a observação, 24 pacientes (12,8%) relataram alguns sintomas dispépticos, porém sem relação com profilaxia (risco relativo, RR = 0,56; intervalo de confiança, IC 95% 0,23-1,35, P = 0,17; número necessário para tratar, NNT = 11). Omeprazol, comparado à ranitidina, não reduziu a chance de ter sintomas (RR = 0,65; IC 95% 0,27-1,60; P = 0,26; NNT = 19). CONCLUSÃO: Este estudo sugere que o uso profilático de inibidores da bomba de prótons ...


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Período de Recuperação da Anestesia , Dispepsia/prevenção & controle , /uso terapêutico , Omeprazol/uso terapêutico , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Inibidores da Bomba de Prótons/uso terapêutico , Ranitidina/uso terapêutico , Anestesia Geral , Dispepsia/tratamento farmacológico , Dispepsia/epidemiologia , Complicações Pós-Operatórias/tratamento farmacológico , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. anestesiol ; 62(3): 360-364, maio-jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-626512

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Anestesiologistas são os mais representados em serviços de atendimento a médicos com transtornos por uso de substâncias psicoativas. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo descritivo sobre o perfil clínico e sociodemográfico de uma amostra de anestesiologistas dependentes químicos atendidos em um serviço de referência, bem como elencar comorbidades psiquiátricas, drogas frequentemente utilizadas e repercussões psicossociais e profissionais do consumo. MÉTODO: Realizou-se estudo transversal, prospectivo, tendo sido aplicadas entrevistas estruturadas para diagnóstico de transtornos mentais e transtornos por uso de substâncias psicoativas, com base na Classificação Internacional de Doenças - Versão 10 - e questionário sócio-ocupacional, aplicados por dois pesquisadores treinados. RESULTADOS: Cinquenta e sete anestesiologistas foram entrevistados, em sua maioria do sexo masculino (77,2%), idade média de 36,1 anos (DP = 8,5). Observou-se uma alta prevalência de uso de opioides (59,6%), benzodiazepínicos (35,1%) e álcool (35,1%). Usuários de opioides procuraram tratamento mais precocemente comparado aos não usuários desta substância e, geralmente, sob influência da pressão de colegas ou do conselho regional de medicina. O uso de drogas como automedicação foi elevado dentro deste subgrupo. CONCLUSÕES: Anestesiologistas podem apresentar um perfil distinto de risco de uso de opioides. O padrão de início de consumo, associado aos anos de residência médica ou aos primeiros anos da prática médica, reforça a hipótese de dependência de opioides como problema ocupacional entre anestesiologistas.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Anesthesiologists are the majority in impaired-physician programs that assist physicians who abuse psychoactive substances. The aim of this paper is to show a descriptive study about the clinical and sociodemographic profile of a sample of chemically dependent anesthesiologists treated in a reference program. In addition, the objective is to cite the psychiatric comorbities, the most frequently used drugs and the psychosocial and professional repercussions of substance abuse. METHOD: A cross-sectional and prospective study was conducted, and a socio-occupational questionnaire and a structured interview were carried out to diagnose mental and psychoactive substance use disorders, according to the International Classification of Diseases (the ICD-10). The questionnaire and the structured interview were carried out by two skilled researchers. RESULTS: Fifty-seven anesthesiologists were interviewed. Most of them were male (77.2%), and the mean age was 36.1 years (SD = 8.5%). A high prevalence of abuse of opioid (59.6%), benzodiazepine (3.1%) and alcohol (35.1%) was observed. Opioid users sought treatment earlier than other substance users and usually they were under pressure from their colleagues and the Regional Council of Medicine. The incidence of drug abuse for self-medication was high in this subgroup. CONCLUSIONS: Anesthesiologists may present a different profile concerning the risks of opioid use. Opioid abuse usually begins during medical residency or during the first years of clinical practice, which supports the hypothesis that addiction to opioids is an occupational issue among anesthesiologists.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Los anestesiólogos son los más representados en los servicios de atención a médicos con trastornos por el uso de sustancias psicoactivas. El objetivo de este trabajo, es presentar un estudio descriptivo sobre el perfil clínico y socio-demográfico de una muestra de anestesiólogos dependientes químicos, atendidos en un servicio de referencia, como también discriminar las comorbilidades psiquiátricas, las drogas a menudo utilizadas y las repercusiones psicosociales y profesionales del consumo. MÉTODO: Se hizo un estudio transversal, prospectivo, y se aplicaron entrevistas estructuradas para el diagnóstico de los trastornos mentales y de los trastornos por el uso de sustancias psicoactivas, con base en la Clasificación Internacional de Enfermedades (Versión 10) y cuestionario socio-ocupacional, aplicados por dos investigadores entrenados para tal función. RESULTADOS: Cincuenta y siete anestesiólogos fueron entrevistados, en su mayoría del sexo masculino (77,2%), edad promedio de 36,1 años (DE = 8,5). Se observó una alta prevalencia del uso de opioides (59,6%), benzodiazepínicos (35,1%) y alcohol (35,1%). Los usuarios de opioides buscaron tratamiento más rápidamente si los comparamos con los no usuarios de esa sustancia y generalmente, bajo la influencia de la presión de colegas o del Órgano Regional de Medicina. El uso de drogas como automedicación fue elevado dentro de este subgrupo. CONCLUSIONES: Los anestesiólogos pueden presentar un perfil distinto de riesgo de uso de opioides. El estándar de inicio de consumo, asociado a los años de residencia o a los primeros años de la práctica médica, refuerza la hipótesis de dependencia de opioides como el problema ocupacional entre los anestesiólogos.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Anestesiologia , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Alcoolismo/epidemiologia , Alcoolismo/terapia , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Estudos Retrospectivos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/terapia
3.
São Paulo med. j ; 130(2): 109-114, 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-625338

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Epidemiology may help educators to face the challenge of establishing content guidelines for the curricula in medical schools. The aim was to develop learning objectives for a medical curriculum from an epidemiology database. DESIGN AND SETTING: Descriptive study assessing morbidity and mortality data, conducted in a private university in São Paulo. METHODS: An epidemiology database was used, with mortality and morbidity recorded as summaries of deaths and the World Health Organization's Disability-Adjusted Life Year (DALY). The scoring took into consideration probabilities for mortality and morbidity. RESULTS: The scoring presented a classification of health conditions to be used by a curriculum design committee, taking into consideration its highest and lowest quartiles, which corresponded respectively to the highest and lowest impact on morbidity and mortality. Data from three countries were used for international comparison and showed distinct results. The resulting scores indicated topics to be developed through educational taxonomy. CONCLUSION: The frequencies of the health conditions and their statistical treatment made it possible to identify topics that should be fully developed within medical education. The classification also suggested limits between topics that should be developed in depth, including knowledge and development of skills and attitudes, regarding topics that can be concisely presented at the level of knowledge.


CONTEXTO E OBJETIVO: A epidemiologia pode auxiliar os educadores a enfrentar o desafio de estabelecer diretrizes para o conteúdo dos currículos em escolas médicas. O objetivo foi desenvolver objetivos de aprendizagem para um currículo médico por meio de um banco de dados epidemiológicos. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo avaliando dados de morbidade e mortalidade, realizado por universidade particular em São Paulo. MÉTODOS: O banco de dados epidemiológicos com morbidade e mortalidade registrados como resumo de causas de morte e o Disability-Adjusted Life Year (DALY) da Organização Mundial de Saúde foi utilizado. A pontuação desenvolvida considerou probabilidades de mortalidade e morbidade. RESULTADOS: A pontuação apresenta uma classificação dessas condições de saúde para ser utilizada por uma comissão responsável pelo desenho curricular, considerando seus quartis superior e inferior, designando, respectivamente, maior e menor impacto na morbidade e mortalidade. Dados de três países foram utilizados para comparação internacional, mostrando resultados distintos. As pontuações resultantes indicaram temas a serem desenvolvidos pela taxonomia educacional. CONCLUSÃO: A frequência das condições de saúde e seu tratamento estatístico possibilitaram a identificação de temas que devem ser plenamente desenvolvidos em educação médica. A classificação sugere também limites entre tópicos que devem ser desenvolvidos em profundidade, incluindo o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades e atitudes, a respeito de tópicos que podem ser concisamente apresentados ao nível de conhecimento.


Assuntos
Humanos , Currículo , Bases de Dados Factuais/estatística & dados numéricos , Educação Médica , Morbidade , Mortalidade , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida , Brasil/epidemiologia , Pessoas com Deficiência/classificação , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Reino Unido/epidemiologia , Ruanda/epidemiologia , Organização Mundial da Saúde
4.
Rev. bras. anestesiol ; 57(6): 630-638, nov.-dez. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-468130

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) é comum em pacientes em estado crítico no pós-operatório. O objetivo deste estudo foi investigar a correlação entre dosagem de lactato, disfunção de múltiplos órgãos e mortalidade em pacientes com diagnóstico de SRIS. MÉTODO: Estudo prospectivo que avaliou 24 pacientes com diagnóstico de SRIS (Colégio Americano de Cirurgiões Torácicos/Sociedade Americana de Medicina Intensiva) no pós-operatório em UTI cirúrgica. O lactato foi dosado nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de SRIS e diariamente durante 7 dias. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo LE (lactato > 2 mmol.L-1) e Grupo LN (lactato < 2 mmol.L-1). A falência de múltiplos órgãos foi avaliada pelo escore SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) diariamente por sete dias. Após o seguimento por sete dias, os pacientes foram acompanhados até sua alta hospitalar ou óbito em 28 dias. RESULTADOS: Treze pacientes foram incluídos no Grupo LE após o diagnóstico de SRIS e 11 pacientes no Grupo LN. O risco relativo (RR) de óbito em sete dias para o Grupo LE foi 4,23 (IC 95 por cento 2,25-7,95) vezes maior que o Grupo LN, no primeiro dia do estudo. O RR de óbito em 28 dias foi 1,7 vezes maior para o Grupo LE (IC 95 por cento 0,84-3,46). Os grupos foram similares com relação ao SOFA durante o estudo. CONCLUSÕES: Os pacientes com lactato elevado nas primeiras 24 horas após o diagnóstico de SRIS não apresentaram mais disfunção orgânica do que os pacientes com lactato normal, porém tiveram risco aumentado de óbito em sete dias.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The systemic inflammatory response syndrome (SIRS) is common in the postoperative period of critically ill patients. The objective of this study was to investigate the correlation between lactate level, multiple organ dysfunction, and mortality in patients with SIRS. METHODS: This prospective study evaluated 24 patients with a postoperative diagnosis of SIRS (American College of Chest Physicians/Society of Critical Care Medicine) in the surgical ICU. Lactate levels were determined in the first 24 hours after the diagnosis of SIRS and daily, for 7 days. Patients were divided in 2 groups: LE Group (lactate > 2 mmol.L-1) and LN Group (lactate < 2 mmol.L-1). Multiple organ failure was evaluated by the SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) score daily, for 7 days. After the 7-day follow-up period patients were followed for up to 28 days, until discharge from the hospital or death. RESULTS: Thirteen patients were included in the LE Group after the diagnosis of SIRS and 11 patients in the LN Group. The relative risk (RR) of death in 7 days for the LE Group was 4.23 (CI 95 percent 2.25-7.95) times greater than in the LN Group in the first day of the study. The RR of death in 28 days was 1.7 times greater for the LE Group (CI 95 percent 0.84-3.46). The SOFA score was similar in both groups. CONCLUSIONS: Patients with elevated lactate in the first 24 hours after the diagnosis of SIRS did not have more organic dysfunction than patients with normal lactate levels, but they had an increased risk of death in 7 days.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El síndrome de la respuesta inflamatoria sistémica (SRIS) es común en pacientes en estado crítico en el postoperatorio. El objetivo de este estudio fue investigar la correlación entre dosificación de lactato, disfunción de múltiplos órganos y mortalidad en pacientes con diagnóstico de SRIS. MÉTODO: Estudio prospectivo que evaluó 24 pacientes con diagnóstico de SRIS (Colegio Americano de Cirujanos Torácicos/Sociedad Americana de Medicina Intensiva) en el postoperatorio en UTI quirúrgica. El lactato fue dosificado en las primeras 24 horas después del diagnóstico de SIRS y diariamente durante 7 días. Los pacientes fueron divididos en 2 grupos: Grupo LE (lactato > 2 mmol.L-1) y Grupo LN (lactato < 2 mmol.L-1). La falencia de múltiples órganos se evaluó por la puntuación SOFA (Sequential Organ Failure Assessment) diariamente por 7 días. Después del seguimiento por 7 días, los pacientes fueron acompañados hasta su alta u óbito en 28 días. RESULTADOS: Trece pacientes fueron incluidos en el Grupo LE después del diagnóstico de SRIS y 11 pacientes en el Grupo LN. El riesgo relativo (RR) de óbito en 7 días para el Grupo LE fue 4.23 (IC 95 por ciento 2.25-7.95) veces mayor que el Grupo LN, el primero día del estudio. El RR de óbito en 28 días fue 1.7 veces mayor para el Grupo LE (IC 95 por ciento 0.84-3.46). Los grupos fueron similares con relación al SOFA durante el estudio. CONCLUSIONES: Los pacientes con lactato elevado en las primeras 24 horas después del diagnóstico de SRIS no presentaron más disfunción orgánica que los pacientes con lactato normal, pero tuvieron riesgo aumentado de óbito en 7 días.


Assuntos
Humanos , Ácido Láctico/análise , Ácido Láctico/metabolismo , Inflamação , Mortalidade , Insuficiência de Múltiplos Órgãos , Prognóstico , Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica
5.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 59(2): 51-56, 2004. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-357862

RESUMO

PROPÓSITO: Pacientes que vão ser operados não devem sofrer ansiedade. Este estudo tem por objetivo comparar o grau de ansiedade no dia anterior à cirurgia entre pacientes que têm informação sobre seu diagnóstico, cirurgia e anestesia. MÉTODOS: Pacientes referiram seu conhecimento sobre o diagnóstico, a cirurgia e a anestesia. O inventário de Spielberger, State-Trait Anxiety Inventory (STAI), mediu a ansiedade. RESULTADOS: Cento e quarenta e nove pacientes foram selecionados, 82 mulheres e 38 homens foram entrevistados. Vinte e nove pacientes foram excluídos do estudo por analfabetismo. A ansiedade-estado foi semelhante para homens e mulheres, (36,10 ± 11,94 vs. 37,61 ± 8,76) (mean ± SD). A ansiedade-traço foi maior entre mulheres (42,55 ± 10,39 vs. 38,08 ± 12,25, P = 0,041). O nível de educação não influenciou a ansiedade-estado mas mostrou-se inversamente relacionado à ansiedade-traço. O diagnóstico fora claro para 91,7 por cento dos pacientes entrevistados, cirurgia para 75 por cento e anestesia para 37,5 por cento. O desconhecimento da cirurgia elevou a ansiedade-estado (P = 0,021) cujo menor índice foi encontrado entre pacientes que não conheciam seu diagnóstico, mas sabiam sobre a cirurgia (P = 0,038). CONCLUSÕES: O conhecimento sobre a cirurgia a ser realizada pode reduzir o estado de ansiedade.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Atitude Frente a Saúde , Ansiedade/prevenção & controle , Educação de Pacientes como Assunto , Cuidados Pré-Operatórios/psicologia , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios/psicologia , Anestesia/psicologia , Diagnóstico , Escolaridade , Escala de Ansiedade Manifesta , Distribuição Aleatória , Fatores Sexuais , Inquéritos e Questionários
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA