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1.
Arq. bras. oftalmol ; 80(2): 104-107, Mar.-Apr. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838792

RESUMO

ABSTRACT Purpose: To evaluate the outcomes of phacoemulsification with intraocular lens (IOL) implantation in eyes with uveitis. Methods: Consecutive patients with uveitis and cataracts who had phacoemulsification and acrylic IOL implantation during 2007-2012 were evaluated for visual outcomes, etiology, and complications. Inflammation was controlled for at least 3 months before surgery, and oral prednisone (0.5 mg/kg/day) was administered to patients with non-infectious uveitis. Results: This study investigated 45 eyes in 38 patients with a mean age of 52 ± 12.5 years. The most common etiologies among non-infectious causes (n=32; 73.3%) were Vogt-Koyanagi-Harada disease (n=9), Fuchs heterochromic iridocyclitis (n=4), and sympathetic ophthalmia (n=3). Four cases were idiopathic. Among infectious cases (n=13; 28.9%), the most common causes were toxoplasmosis (n=6) and presumed ocular tuberculosis (n=4). An acrylic IOL was implanted in-the-bag in all cases. After 1-year follow-up, an improvement in visual acuity of two or more lines was observed in 38 eyes (84.4%), and 28 eyes (62.2%) achieved a postoperative visual acuity of ≥0.5. Posterior capsule opacification was observed in 10 eyes (22.2%). Persistent postoperative inflammation (of >6 months) was observed in seven eyes (15.5%) and recurrence occurred in four eyes (8.8%). IOL was explanted in one eye. Intraocular hypertension was observed in six eyes (13.3%). Conclusions: Phacoemulsification with IOL implantation improved vision in most patients with coexisting cataracts and uveitis. Good preoperative and postoperative control of inflammation plays an important role in achieving favorable visual outcomes. Furthermore, the final visual outcome depends on the posterior segment status.


RESUMO Objetivos: Avaliar os resultados da facoemulsificação com implante de lente intraocular em olhos com uveíte. Métodos: Foram incluídos pacientes consecutivos com catarata e uveíte, submetidos a facoemulsificação com implante de lente intraocular acrílica no período de 2007 a 2012, onde avaliou-se resultados visuais, etiologia e complicações. A inflamação estava quiescente por pelo menos três meses e foi usado prednisona oral (0,5 mg/kg/dia) em pacientes com uveíte não infecciosa. Resultados: Este estudo incluiu 45 olhos de 38 pacientes com idade media de 52±12.5 anos. As etiologias mais frequentes, entre as causas não-infecciosas (n=32; 73,3%), foram doença de Vogt-Koyanagi-Harada (n=9), idiopáticas (n=4), iridociclite heterocrômica de Fuchs (n=4) e oftalmia simpática (n=3). Entre as causas infecciosas (n=13; 28,9%), as mais frequentes foram toxoplamose (n=6) e tuberculose ocular presumida (n=4). Uma lente de acrílico foi implantada no saco capsular em todos os casos. Com um ano de seguimento, 38 olhos (84,4%) melhoraram 2 ou mais linhas; 28 olhos (62,2%) atingiram uma acuidade visual pós-operatória de 0,5 ou melhor. Opacidade de cápsula posterior foi observada em 10 olhos (22,2%). Inflamação pós-operatória persistente (>6 meses) foi observada em 7 olhos (15,5%) e a recorrência ocorreu em 4 olhos (8,8%). Houve necessidade de explante da lente em um olho. Hipertensão intraocular foi observada em 6 olhos (13,3%). Conclusões: Facoemulsificação com implante de lente intraocular melhorou a visão na maioria dos pacientes com catarata e uveíte. O controle adequado pré e pós-operatório da inflamação desempenha um papel reconhecidamente importante para obtenção de bons resultados visuais. O resultado visual final depende de alterações prévias do segmento posterior.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Uveíte/cirurgia , Extração de Catarata/estatística & dados numéricos , Facoemulsificação/estatística & dados numéricos , Implante de Lente Intraocular/estatística & dados numéricos , Complicações Pós-Operatórias , Brasil , Cuidados Pré-Operatórios , Extração de Catarata/efeitos adversos , Acuidade Visual , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Facoemulsificação/efeitos adversos , Implante de Lente Intraocular/efeitos adversos , Centros de Atenção Terciária/estatística & dados numéricos , Inflamação/etiologia
2.
Arq. bras. oftalmol ; 72(3): 413-420, May-June 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-521485

RESUMO

Vogt-Koyanagi-Harada disease (VKH), a well-established multiorgan disorder affecting pigmented structures, is an autoimmune disorder of melanocyte proteins in genetically susceptible individuals. Several clinical and experimental data point to the importance of the effector role of CD4+ T cells and Th1 cytokines, the relevance of searching a target protein in the melanocyte, and the relevance of the HLA-DRB1*0405 in the pathogenesis of the disease. Vogt-Koyanagi-Harada disease has a benign course when early diagnosed and adequatey treated. Full-blown recurrences are rare after the acute stage of Vogt-Koyanagi-Harada disease is over. On the other hand, clinical findings, such as progressive tissue depigmentation (including sunset glow fundus) and uveitis recurrence, indicate that ocular inflammation may persist after the acute phase. Additionally, indocyanine green angiography findings suggest the presence of choroidal inflammation in eyes without clinically detectable inflammation. The aim of this paper is to review the latest research results on Vogt-Koyanagi-Harada disease pathogenesis and chronic/convalescent stages, which may help to better understand this potentially blinding disease and to improve its treatment.


A doença de Vogt-Koyanagi-Harada (VKH) afeta vários órgãos que têm em comum a presença de pigmento. É doença autoimune que agride os melanócitos de indivíduos geneticamente susceptíveis. Inúmeras evidências clínicas e experimentais demonstram a importância de células T CD4+ como células efetoras da resposta imune celular, das citocinas pró-inflamatórias Th1, da procura da proteína-alvo dentro do melanócito, e da relevância do HLA-classe II DRB1*0405 na patogênese desta doença. A doença de Vogt-Koyanagi-Harada apresenta bom prognóstico visual desde que o diagnóstico seja precoce e o tratamento instituído seja adequado. Recidivas com acometimento do segmento posterior são raras após a fase aguda da doença. No entanto, achados clínicos como a progressiva despigmentação do fundo, incluindo o aspecto em por do sol, e as recidivas da uveíte indicam que a inflamação ocular pode persistir mesmo após a fase aguda da doença. Os achados da angiografia com indocianina verde também sugerem a presença de inflamação da coróide mesmo em olhos sem inflamação clinicamente detectável. O objetivo do presente trabalho é rever os mais recentes estudos sobre a patogênese da doença Vogt-Koyanagi-Harada e sobre os aspectos clínicos da fase crônica e/ou convalescente da doença, permitindo melhores conhecimentos sobre esta doença potencialmente mórbida e oferecendo terapias mais adequadas.


Assuntos
Humanos , Síndrome Uveomeningoencefálica , Doença Crônica , Antígenos HLA-DR/imunologia , Síndrome Uveomeningoencefálica/diagnóstico , Síndrome Uveomeningoencefálica/etiologia
3.
Arq. bras. oftalmol ; 67(1): 139-145, jan.-fev. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-359364

RESUMO

OBJETIVO: Analisar as causas das uveítes em pacientes atendidos no Serviço de Uveítes do HC-FMUSP no período de fevereiro a agosto de 2002. MÉTODOS: Realizou-se estudo retrospectivo baseado em prontuários de 262 pacientes que compareceram no serviço no período acima. Os seguintes dados foram analisados: idade, sexo, diagnósticos anatômico e etiológico, atividade da doença e complicações oculares. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 41 anos, sendo 60 por cento do sexo feminino e 40 por cento do masculino. O diagnóstico anatômico distribuiu-se em anterior (20 por cento), intermediário (4,5 por cento), posterior (39,7 por cento) e difuso (31,3 por cento). A etiologia foi determinada em 79,4 por cento dos casos, sendo os diagnósticos mais freqüentes toxoplasmose (22 por cento), síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada (13 por cento) e doença de Behçet (10 por cento). Causas infecciosas foram observadas em 79 por cento das uveítes posteriores, ao passo que causas não infecciosas em 61 por cento das uveítes anteriores e 73 por cento das difusas. Foram observados alguns diagnósticos raros, tais como uveíte associada ao HTLV-I/II, síndrome do anticorpo antifosfolípide e retinopatia auto-imune. Quanto à atividade de doença ocular, a doença estava ativa em 15 por cento dos pacientes e inativa em 85 por cento. As complicações mais comuns foram catarata (42 por cento) e glaucoma (13 por cento). CONCLUSÕES: Estudos epidemiológicos podem refletir diferentes padrões de etiologia das uveítes; no entanto eles podem mostrar características particulares de cada centro (terciário, critério de diagnóstico, interesses específicos). O presente estudo demonstra a importância das uveítes endógenas (síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada e doença de Behçet), assim como das uveítes infecciosas (toxoplasmose e toxocaríase) em nosso meio.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Serviços de Saúde Comunitária , Uveíte/epidemiologia , Uveíte/etiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil , Estudos Retrospectivos
4.
Arq. bras. oftalmol ; 61(6): 695-9, nov.-dez. 1998. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-267877

RESUMO

Objetivo: Estudar a incidência de uveíte em pacientes com artrite reumatóide juvenil (ARJ) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP bem como a freqüência da uveíte nos diferentes subtipos de ARJ e possíveis fatores de risco para desenvolvimento da uveíte. Métodos: Foi realizado exame oftalmológico completo em 160 crianças com idade inferior a 16 anos e diagnóstico de ARJ, sendo 52 com a forma sistêmica, 35 com a forma poliarticular e 73 com a forma pauciarticular. Resultados: Na forma sistêmica observou-se fator anti-núcleo (FAN) positivo em 8,5 por cento e fator reumatóde (FR) positivo em 2,2 por cento; na forma poliarticular, FAN e FR foram positivos em 8,6 por cento; e na forma pauciarticular encontrou-se FAN positivo em 25,8 por cento e FR positivo em 0 por cento. Na forma sistêmica näo foi observado nenhum tipo de uveíte. Na forma poliarticular foi encontrada iridociclite bilateral em 5,7 por cento, sendo que um deles evoluiu com catarata e ceratopatia em faixa em ambos os olhos. Na forma pauciarticular foi observada iridociclite em 6,8 por cento, tendo um caso unilateral e quatro bilaterais, tendo um olho evoluído com catarata. Conclusöes: A incidência de uveíte foi de 4,4 por cento, acometendo principalmente os portadores da forma pauciarticular. FAN positivo e idade do início da artrite foram fatores de risco para o desenvolvimento da uveíte.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Artrite Juvenil/diagnóstico , Doenças do Colágeno , Uveíte Anterior/diagnóstico , Uveíte
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