Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 115
Filtrar
1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

RESUMO

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

2.
J. bras. nefrol ; 46(1): 9-17, Mar. 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534774

RESUMO

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a frequent complication of severe COVID-19 and is associated with high case fatality rate (CFR). However, there is scarcity of data referring to the CFR of AKI patients that underwent kidney replacement therapy (KRT) in Brazil. The main objective of this study was to describe the CFR of critically ill COVID-19 patients treated with acute kidney replacement therapy (AKRT). Methods: Retrospective descriptive cohort study. We included all patients treated with AKRT at an intensive care unit in a single tertiary hospital over a 15-month period. We excluded patients under the age of 18 years, patients with chronic kidney disease on maintenance dialysis, and cases in which AKI preceded COVID-19 infection. Results: A total of 100 out of 1479 (6.7%) hospitalized COVID-19 patients were enrolled in this study. The median age was 74.5 years (IQR 64 - 82) and 59% were male. Hypertension (76%) and diabetes mellitus (56%) were common. At the first KRT prescription, 85% of the patients were on invasive mechanical ventilation and 71% were using vasoactive drugs. Continuous veno-venous hemodiafiltration (CVVHDF) was the preferred KRT modality (82%). CFR was 93% and 81 out of 93 deaths (87%) occurred within the first 10 days of KRT onset. Conclusion: AKRT in hospitalized COVID-19 patients resulted in a CFR of 93%. Patients treated with AKRT were typically older, critically ill, and most died within 10 days of diagnosis. Better strategies to address this issue are urgently needed.


Resumo Introdução: Injúria renal aguda (IRA) é uma complicação frequente da COVID-19 grave e está associada a alta taxa de letalidade (TL). Entretanto, há escassez de dados referentes à TL de pacientes com IRA submetidos a suporte renal artificial (SRA) no Brasil. O objetivo principal deste estudo foi descrever a TL de pacientes graves com IRA por COVID-19 tratados com SRA. Métodos: Estudo de coorte descritivo retrospectivo. Incluímos todos os pacientes tratados com SRA em unidade de terapia intensiva de um único hospital terciário por 15 meses. Excluímos pacientes menores de 18 anos, pacientes com doença renal crônica em diálise de manutenção e casos nos quais a IRA precedeu a infeção por COVID-19. Resultados: Incluímos neste estudo um total de 100 dos 1479 (6,7%) pacientes hospitalizados com COVID-19. A mediana de idade foi 74,5 anos (IIQ 64 - 82) e 59% eram homens. Hipertensão (76%) e diabetes mellitus (56%) foram comuns. Na primeira prescrição de SRA, 85% dos pacientes estavam em ventilação mecânica invasiva e 71% em uso de drogas vasoativas. A hemodiafiltração contínua foi a modalidade de SRA preferida (82%). A TL foi de 93% e 81 dos 93 óbitos (87%) ocorreram nos primeiros 10 dias do início da SRA. Conclusão: O SRA em pacientes hospi­talizados com IRA por COVID-19 resultou em TL de 93%. Os pacientes tratados com SRA eram geralmente idosos, gravemente enfermos e a maioria foi a óbito em até 10 dias após o diagnóstico. Estratégias melhores para abordar esse problema são urgentemente necessárias.

3.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 12(1): 1-4, jan.-dez. 2024. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1551179

RESUMO

The compound "ADE" is an injectable oil for veterinary use which contains large amounts of vitamins A, D and E. The parenteral application in humans leads to a granuloma reaction which triggers hypercalcemia. A 42-year-old man was admitted with lower limb pain, nephrolithiasis and nephrocalcinosis. Laboratory tests revealed creatinine 4.59 mg/dl, calcium 13.3 mg/dl and parathormone 13.8 pg/ml. He underwent an ureterolithotripsy, stent placement, intravenous crystalloid fluids, and corticosteroid. He improved symptoms, kidney function and normalized serum calcium. The "ADE"-induced hypercalcemia diagnosis can be challenging. The early diagnosis may avoid negative outcomes.


O composto "ADE'' é um óleo veterinário injetável que contém grandes quantidades de vitaminas A, D e E. A aplicação parenteral causa reação granulomatosa e hipercalcemia. Um homem de 42 anos foi admitido com dor no membro inferior, nódulos musculares endurecidos, nefrolitíase e nefrocalcinose. O laboratório revelou creatinina 4,59 mg/dl, cálcio 13,3 mg/dl e paratormônio 13,8 pg/ml. Foi tratado com ureterolitotripsia, cateter duplo-J, cristaloide intravenoso e corticoterapia. Ele apresentou melhora dos sintomas, função renal e normalizou cálcio. O diagnóstico da hipercalcemia pelo "ADE'' pode ser desafiador. O diagnóstico precoce pode evitar desfechos negativos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Injúria Renal Aguda , Hipercalcemia , Nefrolitíase , Nefrocalcinose
4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02751, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519810

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de lesão renal aguda em adultos jovens com diagnóstico da COVID-19 admitidos em unidade terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo, quantitativo e analítico. A amostra foi de adultos jovens (20 a 40 anos) admitidos em unidades de terapia intensiva, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 entre março e dezembro de 2020. Os dados foram obtidos por meio do prontuário eletrônico, e a lesão renal aguda foi definida pelo valor da creatinina, segundo critérios das diretrizes da Kidney Disease Improving Global Outcomes. A significância estatística foi de p≤0,05. Resultados Foram internados 58 adultos jovens, sendo 63,8% do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 39,6%, a obesidade em 18,9% e o diabetes mellitus em 8,6%. A lesão renal aguda foi identificada em 55,1%, sendo o estágio 3 predominante em 43,1% deles. Nesses pacientes, o uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foi significativo em 92%, assim como a disfunção orgânica respiratória (80%), seguida da renal (76%). Fatores de risco, como transplante renal ou doença renal crônica e obesidade, aumentaram em 12,3 e 9,0 vezes, respectivamente, a chance de desenvolver lesão renal aguda. Conclusão Este estudo demonstrou alta prevalência de lesão renal em adultos jovens e sua associação com comorbidades prévias. Obesidade, transplante renal e doença renal crônica elevaram a chance de o adulto jovem desenvolver lesão renal aguda, resultando em desfechos a favor da morbimortalidade.


Resumen Objetivo Describir la prevalencia de lesión renal aguda en adultos jóvenes con diagnóstico de COVID-19 admitidos en unidad de cuidados intensivos. Métodos Estudio retrospectivo, cuantitativo y analítico. La muestra fue de adultos jóvenes (20 a 40 años) admitidos en unidades de cuidados intensivos, con diagnóstico de infección por SARS-CoV-2 entre marzo y diciembre de 2020. Los datos se obtuvieron por medio de historias clínicas electrónicas, y la lesión renal aguda fue definida por el valor de la creatinina, de acuerdo con criterios de las directrices de la Kidney Disease Improving Global Outcomes. La significación estadística fue de p≤0,05. Resultados Hubo 58 adultos jóvenes internados, el 63,8 % de sexo masculino. La hipertensión arterial sistémica estuvo presente en el 39,6 %, la obesidad en el 18,9 % y la diabetes mellitus en el 8,6 %. Se identificó lesión renal aguda en el 55,1 %, de nivel 3 como predominante en el 43,1 % de los casos. En esos pacientes, el uso de ventilación mecánica y de drogas vasoactivas fue significativo en el 92 %, así como también la disfunción orgánica respiratoria (80 %), seguida de la renal (76 %). Los factores de riesgo, como trasplante renal o enfermedad renal crónica y obesidad, aumentaron 12,3 y 9,0 veces respectivamente la probabilidad de presentar lesión renal aguda. Conclusión Este estudio demostró alta prevalencia de lesión renal en adultos jóvenes y su asociación con comorbilidades previas. La obesidad, el trasplante renal y la enfermedad renal crónica aumentaron la probabilidad de que los adultos jóvenes presenten lesión renal aguda, lo que da como resultado desenlaces a favor de la morbimortalidad.


Abstract Objective To describe acute kidney injury prevalence in young adults diagnosed with COVID-19 admitted to the Intensive Care Unit. Methods This is a retrospective, quantitative and analytical study. The sample consisted of young adults (20 to 40 years old) admitted to Intensive Care Units, diagnosed with SARS-CoV-2 infection between March and December 2020. Data were obtained through electronic medical records, and kidney injury acute was defined by the creatinine value, according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes guidelines criteria. Statistical significance was p≤0.05. Results A total of 58 young adults were hospitalized, 63.8% of whom were male. Hypertension was present in 39.6%, obesity in 18.9%, and diabetes mellitus in 8.6%. Acute kidney injury was identified in 55.1%, with stage 3 predominating in 43.1% of them. In these patients, the use of mechanical ventilation and vasoactive drugs was significant in 92% as well as respiratory organ dysfunction (80%), followed by renal organ dysfunction (76%). Risk factors such as kidney transplantation or chronic kidney disease and obesity increased by 12.3 and 9.0 times, respectively, the chances of developing acute kidney injury. Conclusion This study demonstrated a high kidney injury prevalence in young adults and its association with previous comorbidities. Obesity, kidney transplantation and chronic kidney disease increased the chance of young adults to develop acute kidney injury, resulting in outcomes in favor of morbidity and mortality.

5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02532, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1533331

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a frequência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes hospitalizados com COVID-19, as características associadas, a mortalidade e a letalidade. Métodos Revisão realizada nas bases de dados CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science e, na literatura cinzenta (Google Acadêmico) em 12 de janeiro de 2022. Foram incluídos artigos em inglês, espanhol e português, publicados a partir de novembro 2019 até janeiro de 2022, em pacientes maiores de 18 anos com COVID-19 hospitalizados e LRA conforme critério Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Os estudos selecionados foram lidos na íntegra para extração, interpretação, síntese e categorização conforme nível de evidência. Resultados 699 artigos encontrados e 45 incluídos. A idade avançada, sexo masculino, hipertensão, doença renal crônica, ventilação mecânica, aumento da proteína C reativa, uso de drogas vasoativas e de determinadas classes de anti-hipertensivos foram associados a LRA. A LRA está relacionada à maior frequência de mortalidade. Em 30% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 houve LRA. A taxa de mortalidade por LRA foi de 5% e a letalidade de 18%. Conclusão Estes resultados ressaltam a relevância da LRA como uma complicação significativa da COVID-19 e sugerem que um controle mais cuidadoso e precoce dos fatores associados poderia potencialmente reduzir a mortalidade e a letalidade. É crucial intensificar a pesquisa nesse campo para esclarecer melhor os mecanismos envolvidos na lesão renal em pacientes com COVID-19, bem como identificar estratégias terapêuticas mais efetivas para sua prevenção e tratamento nesse contexto.


Resumen Objetivo Identificar la frecuencia de lesión renal aguda (LRA) en pacientes hospitalizados con COVID-19, las características relacionadas, la mortalidad y la letalidad. Métodos Revisión realizada en las bases de datos CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science y en la literatura gris (Google Académico) el 12 de enero de 2022. Se incluyeron artículos en inglés, español y portugués, publicados a partir de noviembre de 2019 hasta enero de 2022, con pacientes mayores de 18 años con COVID-19 hospitalizados y LRA de acuerdo con el criterio Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Los estudios seleccionados fueron leídos en su totalidad para extracción, interpretación, síntesis y categorización según el nivel de evidencia. Resultados Se encontraron 699 artículos y se incluyeron 45. Los factores relacionados con la LRA fueron: edad avanzada, sexo masculino, hipertensión, enfermedad renal crónica, ventilación mecánica, aumento de la proteína C reactiva, uso de drogas vasoactivas y de determinadas clases de antihipertensivos. La LRA está relacionada con mayor frecuencia de mortalidad. En el 30 % de los pacientes hospitalizados con COVID-19 hubo LRA. La tasa de mortalidad por LRA fue de 5 % y la letalidad de 18 %. Conclusión Estos resultados resaltan la relevancia de la LRA como una complicación significativa de COVID-19 y sugieren que un control más cuidadoso y temprano de los factores asociados podría reducir potencialmente la mortalidad y la letalidad. Es crucial intensificar la investigación en este campo para explicar mejor los mecanismos relacionados con la lesión renal en pacientes con COVID-19, así como identificar estrategias terapéuticas más efectivas para su prevención y tratamiento en este contexto.


Abstract Objective To identify the frequency of acute kidney injury (AKI) in patients hospitalized with COVID-19, associated characteristics, mortality and lethality. Methods Integrative review carried out in the databases CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science and in the grey literature (Google Scholar) on January 12, 2022. Articles were included in English, Spanish and Portuguese, published from November 2019 to January 2022, in hospitalized patients over 18 years old with COVID-19 and AKI according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria. The selected studies were read in full for extraction, interpretation, synthesis and categorization according to the level of evidence. Results A total of 699 articles were found and 45 included. Older age, male gender, hypertension, chronic kidney disease, mechanical ventilation, increased C-reactive protein, use of vasoactive drugs and certain classes of antihypertensives were associated with AKI. AKI is related to a higher frequency of mortality. AKI occurred in 30% of patients hospitalized with COVID-19. The mortality rate from AKI was 5% and the case fatality rate was 18%. Conclusion These results highlight the relevance of AKI as a significant complication of COVID-19 and suggest that more careful and early control of associated factors could potentially reduce mortality and lethality. It is crucial to intensify research in this field to better clarify the mechanisms involved in kidney injury in COVID-19 patients, as well as to identify more effective therapeutic strategies for its prevention and treatment in this context.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , COVID-19 , Pacientes Internados , Fatores de Risco , Gravidade do Paciente
6.
Braz. J. Anesth. (Impr.) ; 73(6): 775-781, Nov.Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1520388

RESUMO

Abstract Background: Early identification of patients at risk of AKI after cardiac surgery is of critical importance for optimizing perioperative management and improving outcomes. This study aimed to identify the association between preoperative myoglobin levels and postoperative acute kidney injury (AKI) in patients undergoing valve surgery or coronary artery bypass graft surgery (CABG) with cardiopulmonary bypass. Methods: This retrospective study included 293 patients aged over 17 years who underwent valve surgery or CABG with cardiopulmonary bypass. We excluded 87 patients as they met the exclusion criteria. Therefore, 206 patients were included in the final analysis. The patients' demographics as well as intraoperative and postoperative data were collected from electronic medical records. AKI was defined according to the Acute Kidney Injury Network classification system. Results: Of the 206 patients included in this study, 77 developed AKI. The patients who developed AKI were older, had a history of hypertension, underwent valve surgery with concomitant CABG, had lower preoperative hemoglobin levels, and experienced prolonged extracorporeal circulation (ECC) times. Multivariate logistic regression analysis revealed that preoperative myoglobin levels and ECC time were correlated with the development of AKI. A higher preoperative myoglobin level was an independent risk factor for the development of cardiac surgery-associated AKI. Conclusions: Higher preoperative myoglobin levels may enable physicians to identify patients at risk of developing AKI and optimize management accordingly.


Assuntos
Humanos , Idoso , Injúria Renal Aguda/etiologia , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos/efeitos adversos , Complicações Pós-Operatórias/etiologia , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Ponte Cardiopulmonar/efeitos adversos , Fatores de Risco , Mioglobina
7.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 13: 4838, jun. 2023.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436341

RESUMO

Objetivo: avaliar gravidade e tempo de hospitalização de pacientes não críticos com lesão renal aguda. Métodos: estudo observacional prospectivo com 137 pacientes realizado por meio de questionário estruturado para coleta de dados. Os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney foram empregados para análise estatística e considerou-se significativo resultado com p≤0,05. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: oxigenoterapia por macronebulização resultou em maior mortalidade durante internação (p=0,001) e após alta hospitalar (p=0,02), assim como níveis elevados de sódio (p=0,0001 vs.p=0,005) e a ocorrência de lesão ou falência renal (p=0,02 vs.p=0,02). Necessidade de suporte ventilatório aumentou em 3,02 vezes o tempo de hospitalização(p=0,02). Conclusão: A lesão renal aguda foi frequente em mais da metade dos pacientes, sendo KDIGO 2 e 3 níveis de gravidade que se associaram com mortalidade intra-hospitalar e pós-alta. Paciente de maior gravidade (KDIGO 3) permaneceu maior tempo hospitalizado. A macronebulização em pacientes com traqueostomia triplicou o tempo de internação.


Objective: To assess severity and length of hospitalization of non-critical patients with acute kidney injury (AKI). Methods: Prospective observational study conducted with 137 patients, with data collected by a structured questionnaire. Statistical analysis was performed using chi-square, Fisher's exact and Mann-Whitney tests, with significance set as p≤0.05. The research was approved by the Research Ethics Committee. Results: Oxygen therapy by macro-nebulization resulted in higher mortality during hospitalization (p=0.001) and after discharge (p=0.02), as well as high levels of sodium (p=0.0001 vs. p=0.005) and the occurrence of kidney injury or failure (p=0.02 vs. p=0.02). Need for ventilatory support increased by 3.02 times the length of hospitalization (p=0.02). Conclusion: Acute kidney injury was frequent in more than half of the patients, with KDIGO 2 and 3 levels of severity that were associated with inpatient and post-discharge mortality. Most severe patients (KDIGO 3) remained hospitalized for a longer time. Macro-nebulization in patients with tracheostomy tripled the length of hospitalization


Objetivo: evaluar la gravedad y el tiempo de hospitalización de pacientes no críticos con lesión renal aguda. Métodos: estudio observacional prospectivo con 137 pacientes que utilizó un cuestionario estructurado para recopilar los datos. Para el análisis estadístico se utilizaron las pruebas Chi-cuadrado, Exacta de Fisher y Mann-Whitney, y se consideró significativo un resultado con p≤0,05. Aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: con la oxigenoterapia con macronebulización se presentó mayor mortalidad durante la hospitalización (p=0,001) y después del alta hospitalaria (p=0,02), así como niveles elevados de sodio (p=0,0001 vs. p=0,005) y la ocurrencia de daño renal o insuficiencia renal (p=0,02 vs. p=0,02). La necesidad de soporte ventilatorio aumentó 3,02 veces el tiempo de estancia hospitalaria (p=0,02). Conclusión: La lesión renal aguda fue frecuente en más de la mitad de los pacientes, con niveles de severidad KDIGO 2 y 3 que se asociaron con mortalidad intrahospitalaria y postegreso. El paciente más grave (KDIGO 3) permaneció hospitalizado por más tiempo. La macronebulización en pacientes con traqueostomía triplicó el tiempo de estancia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Mortalidade , Enfermagem , Injúria Renal Aguda , Hospitalização
8.
Medicentro (Villa Clara) ; 27(2)jun. 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1440535

RESUMO

Introducción: Las consultas monográficas de Onconefrología surgen como respuesta a las demandas asistenciales de pacientes con daño renal y cáncer. Objetivo: Establecer los motivos de remisión a la consulta de Onconefrología y caracterizar los pacientes atendidos en ella. Métodos: Se realizó una investigación descriptiva, transversal en el Hospital Universitario «Dr. Celestino Hernández Robau» de Villa Clara, Cuba, en el período comprendido de agosto 2020 - agosto 2021; se incluyeron los 53 pacientes atendidos en la consulta. Resultados: El 73,6% de los pacientes fue masculino, de piel blanca el 75,5%, la edad media fue de 68,38 años, con hipertensión arterial el 69,8%, con enfermedades cardiovasculares el 22,6%. Prevaleció el adenocarcinoma de próstata en el 24,5%, el 54,7% manifestó algún grado de enfermedad renal crónica y el 35,8% tuvo una causa obstructiva. El filtrado glomerular fue superior a mayor edad según la fórmula: Modificación de la Dieta en la Enfermedad Renal, independientemente del sexo. Conclusiones: Se realizó la caracterización de los pacientes; los criterios de remisión fueron establecidos, los más frecuentes fueron las alteraciones del medio interno o el sedimento urinario, hipertensión arterial no controlada, necesidad de tratamiento depurador renal extracorpóreo o cuidados paliativos.


Introduction: monographic consultations of Onconephrology arise as a response to the care demands of patients with kidney damage and cancer. Objective: to establish the reasons for referral to the Onconephrology consultation and to characterize the patients treated there. Methods: a descriptive, cross-sectional research was carried out at "Dr. Celestino Hernández Robau" University Hospital in Villa Clara, Cuba from August 2020 to August 2021; 53 patients seen in this consultation were included. Results: 73.6% of the patients were male, 75.5% white-skinned, mean age was 68.38 years, 69.8% with arterial hypertension, 22.6% with cardiovascular diseases. Prostate adenocarcinoma prevailed in 24.5%, 54.7% had some degree of chronic kidney disease and 35.8% had an obstructive cause. Glomerular filtration rate was higher with increasing age according to the formula: Modification of Diet in Renal Disease, and regardless of gender. Conclusions: patients' characterization was made; the remission criteria were established, in which the most common ones were alterations of the internal environment or urinary sediment, uncontrolled arterial hypertension, need for extracorporeal renal purifying treatment or palliative care.


Assuntos
Insuficiência Renal Crônica , Injúria Renal Aguda , Neoplasias Renais
9.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20230144, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1529445

RESUMO

ABSTRACT Objective: To verify the impact of renal recovery on mortality in non-critically ill patients with acute kidney injury. Method: A prospective cohort study was carried out in a public hospital in the Federal District with patients with acute kidney injury admitted to a non-critical care unit. Renal recovery was assessed based on the ratio of serum creatinine to baseline creatinine and the patient was followed up for 6 months. Mortality was assessed during hospitalization and after discharge. Results: Of the 90 patients with hospital-acquired kidney injury, renal recovery was identified in 34.1% to 75% of cases, depending on the time of assessment, considering a follow-up period of up to 6 months. Recovery of renal function during follow-up had an impact on in-hospital mortality [95% CI 0.15 (0.003 - 0.73; p = 0019). Conclusion: Recovery of renal function has been shown to be a protective factor for mortality in patients admitted to the non-critical care unit. Early identification of kidney damage and monitoring of physiological and laboratory variables proved to be fundamental in identifying the severity of the disease and reducing mortality.


RESUMEN Objetivo: Verificar el impacto de la recuperación renal en la mortalidad en pacientes no críticos con lesión renal aguda. Método: Cohorte prospectiva, realizada en un hospital público del Distrito Federal con pacientes con daño renal agudo ingresados en una unidad de cuidados no críticos. La recuperación renal se evaluó según la relación entre la creatinina sérica y la creatinina inicial y se siguió al paciente durante 6 meses. La mortalidad se evaluó durante la hospitalización y después del alta hospitalaria. Resultados: De los 90 pacientes con daño renal intrahospitalario, se identificó recuperación renal entre el 34,1% y el 75% de los casos, dependiendo del momento de la evaluación, considerando un período de seguimiento de hasta 6 meses. La recuperación de la función renal durante el seguimiento tuvo impacto en la mortalidad hospitalaria [IC 95% 0,15 (0,003 - 0,73; p = 0019). Conclusión: La recuperación de la función renal demostró ser un factor protector de la mortalidad en pacientes ingresados en la unidad de cuidados no críticos. La identificación temprana de la lesión renal y el seguimiento de variables fisiológicas y de laboratorio resultaron esenciales para identificar la gravedad de la enfermedad y reducir la mortalidad.


RESUMO Objetivo: Verificar o impacto da recuperação renal na mortalidade de pacientes não críticos com injúria renal aguda. Método: Coorte prospectiva, realizado em um hospital público do Distrito Federal com pacientes diagnosticados com injúria renal aguda internados em uma unidade de cuidados não críticos. A recuperação renal foi avaliada a partir da razão da creatinina sérica em relação à creatinina basal e o paciente foi acompanhado por 6 meses. A mortalidade foi avaliada durante internação e após alta hospitalar. Resultados: Dos 90 pacientes com injúria renal adquirida no hospital, identificou-se a recuperação renal em 34,1% a 75% dos casos, a depender do momento de avaliação, considerando o período de acompanhamento de até 6 meses. A recuperação da função renal durante o acompanhamento impactou na mortalidade intra-hospitalar [IC 95% 0,15 (0,003-0,73; p = 0019). Conclusão: A recuperação da função renal demonstrou-se como um fator protetor para mortalidade em pacientes internados na unidade de cuidados não críticos. A identificação precoce da injúria renal e o monitoramento de variáveis fisiológicas e laboratoriais mostraram-se fundamentais para identificação da gravidade da doença e redução da mortalidade.


Assuntos
Humanos , Mortalidade , Injúria Renal Aguda , Recuperação de Função Fisiológica
10.
J. bras. nefrol ; 44(4): 543-556, Dec. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421907

RESUMO

Abstract Background: Acute kidney injury (AKI) is a frequent complication of coronavirus-19 disease (COVID-19). Therefore, we decided to perform a systematic review and meta-analysis with data from the literature to relate the development of COVID-19 associated-AKI with comorbidities, medications, and the impact of mechanical ventilation. Methods: We performed a systematic review using the Newcastle-Ottawa scale and a meta-analysis using the R program. Relevant studies were searched in the PubMed, Medline, and SciELO electronic databases. Search filters were used to include reports after 2020 and cohort studies. Results: In total, 1166 articles were identified and 55 English-written articles were included based on the risk of bias. Of all COVID-19-hospitalized patients presenting with AKI (n = 18029) classified as Kidney Disease Improving Global Outcomes stage 1 to 3, approximately 18% required mechanical ventilation and 39.2 % died. Around 11.3% of the patients required kidney replacement therapy (KRT) and of these, 1093 died and 321 required continuous KRT. Death is more frequent in individuals with AKI [OR 6.03, 95%CI: 5.73-6.74; p<0.01]. Finally, mechanical ventilation is an aggravating factor in the clinical conditions studied [OR 11.01, 95%CI: 10.29-11.77; p<0.01]. Conclusion: Current literature indicates AKI as an important complication in COVID-19. In this context, we observed that comorbidities, such as chronic kidney disease and heart failure, were more related to the development of AKI. In addition, mechanical ventilation was seen as an aggravating factor in this scenario.


Resumo Antecedentes: Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação frequente da doença do coronavírus-19 (COVID-19). Desta forma, decidimos realizar uma revisão sistemática e uma metanálise com dados da literatura para relacionar o desenvolvimento de LRA associada à COVID-19 com comorbidades, medicamentos e o impacto da ventilação mecânica. Métodos: Realizamos uma revisão sistemática usando a escala de Newcastle-Ottawa e uma metanálise utilizando o programa R. Estudos relevantes foram pesquisados nos bancos de dados eletrônicos PubMed, Medline e SciELO. Foram utilizados filtros de pesquisa para incluir relatos após 2020 e estudos de coorte. Resultados: No total, foram identificados 1166 artigos, e foram incluídos 55 artigos escritos em língua inglesa com base no risco de viés. De todos os pacientes hospitalizados por COVID-19 apresentando LRA (n = 18029) classificados como Kidney Disease Improving Global Outcomes estágios 1 a 3, aproximadamente 18% necessitaram de ventilação mecânica e 39,2% foram a óbito. Cerca de 11,3% dos pacientes necessitaram de terapia renal substitutiva (TRS) e destes, 1093 foram a óbito e 321 necessitaram de TRS contínua. O óbito é mais frequente em indivíduos com LRA [OR 6,03; IC95%: 5,73-6,74; p<0,01]. Por fim, a ventilação mecânica é um fator agravante nas condições clínicas estudadas [OR 11,01; IC95%: 10,29-11,77; p<0,01]. Conclusão: A literatura atual indica a LRA como uma complicação importante na COVID-19. Neste contexto, observamos que comorbidades, como doença renal crônica e insuficiência cardíaca, estiveram mais relacionadas ao desenvolvimento de LRA. Além disso, a ventilação mecânica foi vista como um fator agravante neste cenário.

11.
J. bras. nefrol ; 44(3): 434-442, July-Sept. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405393

RESUMO

Abstract The Department of Acute Kidney Injury (IRA) of the Brazilian Society of Nephrology prepared this document for the purpose of standardizing AKI terminology and dialysis modalities in the Portuguese language for Brazil. Several terms with similar meanings have been used in AKI and its dialysis modalities, causing confusion and disparities among patients, nephrologists, health institutions, private care companies, insurance companies and government entities. These disparities can impact medical care, hospital organization and care, as well as the funding and reimbursement of AKI-related procedures. Thus, consensual nomenclature and definitions were developed, including the definitions of AKI, acute kidney disease (AKD) and chronic kidney disease (CKD). Additionally, we addressed all dialysis modalities and extracorporeal procedures related to AKI, currently approved and available in the country. The Brazilian Society of Nephrology hopes that this Consensus can standardize the terminology and provide technical support to all involved in AKI care in Brazil.


Resumo O Departamento de Injúria Renal Aguda (IRA) da Sociedade Brasileira de Nefrologia elaborou o presente documento para fins de padronização da terminologia em IRA e modalidades dialíticas na língua portuguesa para o Brasil. Diversos termos com significados semelhantes têm sido empregados em IRA e suas modalidades dialíticas, causando confusão e disparidades entre pacientes, nefrologistas, instituições de saúde, empresas privadas de assistência, seguradoras e entidades governamentais. Essas disparidades podem impactar a assistência médica, a organização e o atendimento hospitalares, assim como o financiamento e reembolso dos procedimentos relacionados com a IRA. Assim, nomenclatura e definições consensuais foram elaboradas, incluindo-se as definições de IRA, doença renal aguda (DRA) e doença renal crônica (DRC). Adicionalmente, todas as modalidades dialíticas e os procedimentos extracorpóreos relacionados a IRA, atualmente aprovados e disponíveis no país, foram abordados. A Sociedade Brasileira de Nefrologia espera que este Consenso possa padronizar a nomenclatura e prover suporte técnico para todos os atores envolvidos na assistência à IRA no Brasil.

12.
J. bras. nefrol ; 44(2): 232-237, June 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386023

RESUMO

Abstract Acute kidney injury (AKI) is one of the least studied complications of dengue, but it carries high mortality rates and prolonged hospital stay. Due to the severity of this complication, the risk of developing chronic kidney disease (CKD) and the increasing number of dengue cases reported worldwide, particularly in the tropical and subtropical regions of Africa, Southeast Asia and South America, including Brazil, we embarked on this narrative review, aimed to update the epidemiology of AKI associated with dengue, elucidate the main pathophysiological mechanisms of AKI caused by the dengue virus infection, as well as discuss useful information on the prevention and management of AKI in patients with dengue.


Resumo A injúria renal aguda (IRA) é uma das complicações da dengue menos estudadas, mas que acarreta altas taxas de mortalidade e prolongamento do tempo de internação. Devido à gravidade dessa complicação, ao risco de desenvolvimento de doença renal crônica (DRC) e ao número crescente de casos de dengue relatados no mundo, particularmente nas regiões tropicais e subtropicais da África, Sudeste Asiático e América do Sul, incluindo o Brasil, foi proposta esta revisão narrativa que objetivou atualizar a epidemiologia da IRA associada à dengue, elucidar os principais mecanismos fisiopatológicos da IRA causada pela infecção do vírus da dengue, assim como discutir informações úteis sobre a prevenção e o manejo da IRA em pacientes com dengue.

13.
J. bras. nefrol ; 44(2): 155-163, June 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386025

RESUMO

Abstract Introduction: This article describes the main differences between COVID-19-induced acute kidney injury (AKI-COVID19) in patients with previous normal renal function (AKI-NRF) and those with chronic kidney disease (AKI-CKD) treated in a high complexity clinic in Barranquilla (Colombia). Material and Methods: The patients included in this study (n: 572) were those with a positive diagnosis of COVID-19 confirmed by detection of a positive PCR for SARS-CoV-2. Of these patients, 188 developed AKI during their hospital stay. Patients' epidemiological data, serum parameters, and clinical frailty status were recorded. Statistical analysis and comparison among AKI-NRF, AKI-CKD, and non-AKI patients were performed. Results: The incidence of COVID-19-induced AKI was 33%, with the majority classified as AKIN 1, 16% requiring renal replacement therapy, and AKI-COVID19 mortality of 68%. A significantly higher prevalence of hypertension, cardiac disease, and serum reactive C-protein and lower albumin values in AKI-CKD patients was recorded. Mortality rate, invasive ventilation requirement, and D-dimer levels were significantly higher in AKI-NRF patients: Conclusion: Different clinical patterns between AKI-NRF and AKI-CKD were documented.


Resumo Introdução: Este artigo descreve as principais diferenças entre a lesão renal aguda induzida por COVID-19 (LRA-COVID19) em pacientes com função renal normal prévia (LRA-FRN) e aqueles com doença renal crônica (LRA-DRC) atendidos em uma clínica de alta complexidade em Barranquilla (Colômbia). Material e Métodos: Os pacientes incluídos neste estudo (n: 572) foram aqueles com um diagnóstico positivo de COVID-19 confirmado pela detecção de PCR positivo para SARS-CoV-2. Destes pacientes, 188 desenvolveram LRA durante sua internação. Foram registrados os dados epidemiológicos, os parâmetros séricos e o estado de fragilidade clínica dos pacientes. Foram feitas a análise estatística e a comparação entre pacientes com LRA-FRN, LRA-DRC, e pacientes sem LRA. Resultados: A incidência de LRA induzida por COVID-19 foi de 33%, com a maioria classificada como AKIN 1, 16% exigindo terapia renal substitutiva, e a mortalidade por LRA-COVID19 foi de 68%. Foi registrada uma prevalência significativamente mais alta de hipertensão, doença cardíaca e proteína C reativa sérica e valores mais baixos de albumina em pacientes com LRA-DRC. A taxa de mortalidade, a necessidade de ventilação invasiva e os níveis de dímero-D foram significativamente mais altos em pacientes com LRA-FRN. Conclusão: Foram documentados padrões clínicos diferentes entre LRA-FRN e LRA-DRC.

14.
J. bras. nefrol ; 44(1): 97-108, Jan-Mar. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365030

RESUMO

Abstract Acute kidney injury (AKI) is a common finding in Neotatal Intensive Care Units (NICU). Sepsis is one the main causes of AKI in preterm newborns. AKI has been associated with significant death rates. Early detection of the condition is the first step to improving prevention, treatment, and outcomes, while decreasing length of hospitalization, care costs, and morbimortality. AKI may progress to chronic kidney disease (CKD), a condition linked with dialysis and greater risk of cardiovascular disease. This review article aims to discuss cases of AKI in preterm newborns with sepsis, the use of biomarkers in lab workup, and the use of non-conventional biomarkers for the early identification of AKI.


Resumo A lesão renal aguda (LRA) é comum na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (nUTI) e a sepse é uma de suas principais causas, especialmente em prematuros. Apresenta altas taxas de mortalidade e sua detecção precoce é o primeiro passo para a prevenção dessa condição, pois permite o tratamento adequado e melhora o desfecho, diminui o tempo de internação, os custos não médicos e a morbimortalidade. Destaca-se ainda que a LRA pode evoluir para doença renal crônica (DRC), havendo a necessidade de diálise, com maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Este artigo de revisão tem como objetivo discutir a LRA em recém-nascidos (RNs) prematuros com sepse, abordando biomarcadores utilizados na rotina laboratorial e principalmente a utilização de biomarcadores não tradicionais para identificação precoce de LRA.

15.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56(spe): e20210435, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1387310

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the incidence, risk factors, and associations of clinical outcomes for contrast-induced acute kidney injury (CI-AKI) in patients with acute coronary syndrome (ACS) after coronary angioplasty. Method: Prospective cohort of 182 patients followed for three months after undergoing angioplasty, from July 2020 to June 2021. The analyzed variables were sociodemographic, clinical, and those related to the procedure. Results: The incidence of CI-AKI was 35.7% (n = 65) and was associated with old age, diabetes mellitus, and chronic kidney disease (p = 0.004, p < 0.001, and p = 0.009, respectively). Out of the 17 patients who died within 90 days, 76.5% had CI-AKI (n = 13), the odds ratio between death and CI-AKI was approximately 7.2 times (95% confidence interval (CI), [2.41;26.36]; p = 0.001). The decrease of one unit in the patient's baseline hemoglobin showed a 6.5% increase for CI-AKI (95% CI, [−0.089; −0.040]; p < 0.0001). Conclusion: CI-AKI is prevalent in patients with ACS after angioplasty and is related to diabetes mellitus and chronic kidney disease, showing high mortality rates.


RESUMEN Objetivo: Analizar la incidencia, los factores de riesgo y las asociaciones de resultados clínicos para Lesión Renal Aguda Inducida por Contraste (LRA-IC) en pacientes con Síndrome Coronario Agudo (SCA) después de angioplastia coronaria. Método: Cohorte prospectiva de 182 pacientes monitorizados durante tres meses tras realizada la angioplastia, en el periodo entre julio de 2020 y junio de 2021. Se evaluaron las variables sociodemográficas, clínicas y relacionadas con el procedimiento. Resultados: La incidencia de LRA-IC fue del 35,7% (n = 65) y se asoció con la edad avanzada, la diabetes mellitus y la enfermedad renal crónica (p = 0,004, p < 0,001 y p = 0,009, respectivamente). De los 17 pacientes que fallecieron dentro de los 90 días, el 76,5% tenía LRA-IC (n = 13), la razón de probabilidad entre muerte y LRA-IC fue aproximadamente 7,2 veces (intervalo de confianza, IC del 95%, [2,41;26,36]; p = 0,001). La disminución de una unidad en la hemoglobina basal del paciente demostró un aumento del 6,5% para LRA-IC (IC del 95%, [-0,089; -0,040]; p < 0,0001). Conclusión: En los pacientes con SCA después de angioplastia, la LRA-IC tiene una alta incidencia y está relacionada con la diabetes mellitus y la enfermedad renal crónica, presentando altas tasas de mortalidad.


RESUMO Objetivo: Analisar a incidência, os fatores de risco e as associações dos desfechos clínicos para Lesão Renal Aguda Induzida Por Contraste (LRA-IC) em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) após angioplastia coronariana. Método: Coorte prospectivo de 182 pacientes seguidos por três meses após angioplastia, entre julho de 2020 e junho de 2021. As variáveis foram sociodemográficas, clínicas e relacionadas ao procedimento. Resultados: A incidência de LRA-IC foi de 35,7% (n = 65) e esteve associada à idade avançada, diabetes mellitus e doença renal crônica (respectivamente p = 0,004, p < 0,001 e p = 0,009). Dos 17 pacientes que faleceram em até 90 dias, 76,5% tiveram LRA-IC (n = 13), a razão de chances entre óbito e LRA-IC foi de aproximadamente 7,2 vezes (intervalo de confiança (IC) 95%, [2,41;26,36]; p = 0.001). A diminuição de uma unidade na hemoglobina basal do paciente demonstrou um aumento de 6,5% para LRA-IC (IC 95%, [-0,089; -0,040]; p < 0,0001). Conclusão: Em pacientes com SCA após angioplastia, a LRA-IC tem alta incidência e está relacionada com diabetes mellitus e doença renal crônica, apresentando altos índices de mortalidade.


Assuntos
Intervenção Coronária Percutânea , Nefropatias , Meios de Contraste , Síndrome Coronariana Aguda , Injúria Renal Aguda
16.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(5): 272-279, Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448610

RESUMO

Resumen: Introducción: La lesión renal aguda asociada al embarazo o complicaciones obstétricas (PR-AKI) es una enfermedad que ocurre por múltiples etiologías, de la cual poco se ha estudiado, estimándose una mortalidad de 4.3%. Objetivo: Analizar la evolución de las pacientes con lesión renal aguda secundaria a complicaciones obstétricas (PR-AKI) que recibieron terapia de reemplazo renal continua (TRRC) en la Unidad de Cuidados Intensivos del Hospital de la Mujer de Morelia, Michoacán. Material y métodos: Estudio retrospectivo, longitudinal, descriptivo. Se realizó una revisión de expedientes de pacientes que requirieron TRRC secundario a complicaciones obstétricas durante enero de 2013 a diciembre de 2019. Se aplicó la prueba t de Student, considerando los resultados estadísticamente significativos si p < 0.05. Resultados: Se incluyeron 13 pacientes que requirieron TRRC. La edad promedio de las pacientes fue de 26.18 años. Los criterios de TRRC fueron tener AKI grado 2 o 3 y RIFLE etapa lesión o fracaso; potasio ≥ 6.5 mEq/L; urea ≥ 150 mg/dL; índice urinario ≤ 0.5 mL; pH < 7.10 y HCO3 ≤ 20 mEq/L; SCr ≥ 2.4 mg/dL; sobrecarga hídrica > 10%; BUN > 30 mg/dL. Conclusiones: La incidencia de mujeres que requieren TRRC es de 3.2 casos/100 complicaciones obstétricas. Noventa y dos por ciento de las pacientes tuvieron recuperación de la función renal, mientras que la progresión a enfermedad renal crónica dependiente de otras modalidades de terapia de sustitución renal fue de 8%.


Abstract: Introduction: Acute kidney injury associated with pregnancy or obstetric complications (PR-AKI) is a disease that occurs due to multiple etiologies of which little has been studied, with an estimated mortality of 4.3%. Objective: To analyze the evolution of patients with acute kidney injury secondary to obstetric complications (PR-AKI) who received continuous renal replacement therapy (CRRT) in the Intensive Care Unit of the Hospital de la Mujer de Morelia, Michoacán. Material and methods: Retrospective, longitudinal, descriptive study. A review of the records of patients who required CRRT secondary to obstetric complications was carried out during January 2013-December 2019. The Student's t test was applied, considering the statistically significant results if p < 0.05. Results: Thirteen patients who required CRRT were included. The mean age of the patients was 26.18 years. The CRRT criteria were: AKI grade 2 or 3 and RIFLE stage injury or failure and potassium ≥ 6.5 mEq/L; urea ≥ 150 mg/dL; urinary index ≤ 0.5 mL; pH < 7.10 and HCO3 ≤ 20 mEq/L; SCr ≥ 2.4 mg/dL; water overload > 10%; BUN > 30 mg/dL. Conclusions: The incidence of women requiring CRRT is 3.2 cases/100 obstetric complications. Ninety-two percent of the patients had recovery of renal function while the progression to chronic kidney disease dependent on other modalities of renal replacement therapy was 8%.


Resumo: Introdução: A lesão renal aguda associada à gravidez ou complicações obstétricas (PR-LRA) é uma doença que ocorre por múltiplas etiologias das quais pouco tem sido estudada, com mortalidade estimada em 4.3%. Objetivo: Analisar a evolução de pacientes com lesão renal aguda secundária a complicações obstétricas (PR-LRA) que receberam terapia renal substitutiva contínua (TRRC) na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Mulher de Morelia, Michoacán. Material e métodos: Estudo retrospectivo, longitudinal, descritivo. Uma revisão dos prontuários de pacientes que necessitaram de TRRC secundária a complicações obstétricas foi realizada durante janeiro de 2013-dezembro de 2019. Foi aplicado o teste t de Student, considerando os resultados estatisticamente significativos se p < 0.05. Resultados: Incluíram-se 13 pacientes que necessitaram de TRRC. A média de idade dos pacientes foi de 26.18 anos. Os critérios de TRRC foram ter IRA grau 2 ou 3 e lesão ou falha no estágio RIFLE; potássio ≥ 6.5 mEq/L; ureia ≥ 150 mg/dL; índice urinário ≤ 0.5 mL; pH < 7.10 e HCO3 ≤ 20 mEq/L; SCr ≥ 2.4 mg/dL; sobrecarga hídrica > 10%; BUN > 30 mg/dL. Conclusões: A incidência de mulheres que necessitam de TRRC é de 3.2 casos/100 complicações obstétricas. 92% dos pacientes tiveram recuperação da função renal enquanto a progressão para doença renal crônica dependente de outras modalidades de terapia renal substitutiva foi de 8%.

17.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(5): 280-285, Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448611

RESUMO

Resumen: Introducción: La falla renal es la tercera disfunción orgánica más frecuente en pacientes ingresados al hospital y la Unidad de Cuidados Intensivos; la supervivencia de pacientes críticamente enfermos con lesión renal aguda es aproximadamente 70%, pero los datos en pacientes críticamente enfermos con enfermedad renal crónica son escasos. Objetivo: Contrastar la supervivencia a mediano plazo de pacientes críticamente enfermos con función renal normal, lesión renal aguda y enfermedad renal crónica. Material y métodos: Se eligieron todos los pacientes ingresados de forma consecutiva a la Unidad de Cuidados Intensivos de enero 01 a diciembre 31 de 2018, se diagnosticó la función renal al ingreso, fueron seguidos a 90 días y se contrastó la supervivencia entre los tres grupos. Resultados: De los 355 pacientes para el análisis final, a 184 (51.8%) se les diagnosticó función renal normal, 96 (27.1%) lesión renal aguda y 75 (21.1%) enfermedad renal crónica al ingreso a la Unidad de Cuidados Intensivos. La edad fue mayor en los grupos de lesión renal aguda y enfermedad renal crónica que en el grupo de función renal normal (64.0 ± 17.6 y 67.8 ± 16.3 vs 56.7 ± 18.5 años, p = 0.000), el porcentaje de mujeres fue menor en el grupo de lesión renal aguda y enfermedad renal crónica que en el grupo de función renal normal (46/96 [47.9%] y 25/75 [47.6% vs 122//184 [63.3%], p = 0.001). La supervivencia fue menor en los grupos de lesión renal aguda y enfermedad renal crónica contrastada con el grupo de función renal normal (66/96 [68.75%] y 49/75 [65.33%] vs 150/184 [81.5%], Logrank test = 0.007). Conclusiones: La supervivencia a mediano plazo de pacientes críticamente enfermos con lesión renal aguda y enfermedad renal crónica al ingreso a la Unidad de Cuidados Intensivos es baja contrastada con el grupo de función renal normal.


Abstract: Introduction: Renal failure is the third most frequent organ dysfunction in patients admitted to the hospital and Intensive Care Unit; survival of critically ill patients with acute kidney injury is approximately 70%, but data in critically ill patients with chronic kidney disease are scarce. Objective: To contrast the medium-term survival of critically ill patients with normal renal function, acute kidney injury and chronic kidney disease. Material and methods: All patients consecutively admitted to the Intensive Care Unit from January 01 to December 31, 2018, were chosen, renal function was diagnosed on admission, they were followed up for 90 days and survival between the three groups was contrasted. Results: Of the 355 patients for the final analysis, 184 (51.8%) were diagnosed with normal renal function, 96 (27.1%) acute kidney injury, and 75 (21.1%) chronic kidney disease on admission to the Intensive Care Unit. Age was higher in the acute kidney injury and chronic kidney disease groups than in the normal renal function group (64.0 ± 17.6 and 67.8 ± 16.3 vs 56.7 ± 18.5 years, p = 0.000), the percentage of women was lower in the group acute kidney injury and chronic kidney disease than in the normal renal function group (46/96 [47.9%] y 25/75 [47.6% vs 122//184 [63.3%], p = 0.001). Survival was lower in the acute kidney injury and chronic kidney disease groups compared to the normal kidney function group (66/96 [68.75%] and 49/75 [65.33%] vs 150/184 [81.5%], Logrank test = 0.007). Conclusions: The medium-term survival of critically ill patients with acute kidney injury and chronic kidney disease on admission to the intensive care unit is low compared to the group with normal kidney function.


Resumo: Introdução: A insuficiência renal é a terceira disfunção orgânica mais frequente em pacientes internados no hospital e na Unidade de Terapia Intensiva; a sobrevivência de pacientes críticos com lesão renal aguda é de aproximadamente 70%, mas os dados em pacientes críticos com doença renal crônica são escassos. Objetivo: Compare a sobrevivência a médio prazo de pacientes críticos com função renal normal, lesão renal aguda e doença renal crônica. Material e métodos: Todos os pacientes admitidos consecutivamente na Unidade de Cuidados Intensivos de 1º de Janeiro a 31 de Dezembro de 2018 foram escolhidos, a função renal foi diagnosticada na admissão, foram acompanhados por 90 dias e a sobrevivência entre os 3 grupos foi contrastada. Resultados: Dos 355 pacientes para a análise final, 184 (51.8%) foram diagnosticados com função renal normal, 96 (27.1%) lesão renal aguda e 75 (21.1%) doença renal crônica na admissão na unidade de terapia intensiva. A idade foi maior nos grupos lesão renal aguda e doença renal crônica do que no grupo função renal normal (64.0 ± 17.6 e 67.8 ± 16.3 vs 56.7 ± 18.5 anos, p = 0.000), o percentual de mulheres foi menor no grupo agudo lesão renal e doença renal crônica do que no grupo com função renal normal (46/96 [47.9%] y 25/75 [47.6% vs 122//184 [63.3%], p = 0.001). A sobrevivência foi menor nos grupos de lesão renal aguda e doença renal crônica em comparação com o grupo de função renal normal (66/96 [68.75%] e 49/75 [65.33%] vs 150/184 [81.5%], teste Logrank = 0.007). Conclusões: A sobrevivência em médio prazo de pacientes críticos com lesão renal aguda e doença renal crônica na admissão na unidade de terapia intensiva é baixa em comparação com o grupo com função renal normal.

18.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0168345, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1402916

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a prevalência de complicações intradialíticas em pacientes com injúria renal aguda (IRA) na unidade de terapia intensiva (UTI) e seus fatores associados; verificar quais foram as condutas profissionais imediatas adotadas pela equipe. Métodos Estudo retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado na UTI de um hospital universitário e público, localizado na região sul do Brasil. Foram incluídos neste estudo todos os pacientes internados na UTI com diagnóstico médico de IRA dialítica entre janeiro de 2011 e dezembro de 2016. Realizou-se coleta de dados contidos em prontuários. Considerou-se como estatisticamente significativo p-valor < 0,05. Resultados Foram incluídos 76 pacientes, sendo a maioria com idade entre 41 e 65 anos (n= 44; 57,9%). Todos realizaram hemodiálise intermitente. Do total de pacientes, 71 (93,4%) apresentaram complicações durante a hemodiálise, sendo hipotensão intradialítica a complicação mais prevalente, acometendo 51 (71,8%) pacientes. A conduta profissional imediata mais frequente para a referida complicação foi instalação e/ou controle da infusão do medicamento vasoativo (100% dos casos). Idade, ventilação mecânica, IRA relacionada à sepse, número e tempo de duração (horas) das sessões dialíticas, bem como o momento de início da diálise foram significativamente associados à frequência das complicações intradialíticas. Conclusão Os pacientes apresentaram alta prevalência de complicações intradialíticas, sendo que as condutas profissionais imediatas mais frequentes objetivaram reverter hipotensão intradialítica e foram realizadas majoritariamente pela equipe de enfermagem. Os fatores associados às complicações estiveram relacionados à gravidade dos pacientes no início da diálise.


Resumen Objetivo Identificar la prevalencia de complicaciones intradialíticas en pacientes con insuficiencia renal aguda (IRA) en la unidad de cuidados intensivos (UCI) y sus factores asociados; verificar qué conductas profesionales inmediatas fueron adoptadas por el equipo. Métodos Estudio retrospectivo, con abordaje cuantitativo, realizado en la UCI de un hospital universitario y público, ubicado en la región sur de Brasil. Se incluyeron en este estudio todos los pacientes ingresados a la UCI con diagnóstico médico de IRA dialítica entre enero de 2011 y diciembre de 2016. Se realizó la recopilación de datos de los prontuarios. Considerados estadísticamente significante p-valor < 0,05. Resultados Se incluyeron 76 pacientes, en su mayoría con edades entre 41 y 65 años (n= 44; 57,9 %). Todos realizaron hemodiálisis intermitente. Del total de pacientes, 71 (93,4 %) presentaron complicaciones durante la hemodiálisis, con hipotensión intradialítica como la complicación más prevalente, acometiendo a 51 (71,8 %) pacientes. La conducta profesional inmediata más frecuente para la referida complicación fue la instalación o el control de la infusión del medicamento vasoactivo (100 % de los casos). Edad, ventilación mecánica, IRA relacionada a la sepsis, número y tiempo de duración (horas) de las sesiones dialíticas, así como el momento de inicio de la diálisis estuvieron significativamente asociados con la frecuencia de las complicaciones intradialíticas. Conclusión Los pacientes presentaron alta prevalencia de complicaciones intradialíticas y las conductas profesionales inmediatas más frecuentes tuvieron el objetivo de revertir la hipotensión intradialítica y se realizaron mayoritariamente por el equipo de enfermería. Los factores asociados a las complicaciones se relacionaron con la gravedad de los pacientes al inicio de la diálisis.


Abstract Objective To identify the prevalence of intradialytic complications in patients with acute kidney injury (AKI) in an Intensive Care Unit (ICU) and their associated factors and verify what were the immediate professional behaviors adopted by the team. Methods This is a quantitative retrospective study, carried out in the ICU of a university and public hospital, located in southern Brazil. All patients admitted to an ICU with a medical diagnosis of dialysis AKI between January 2011 and December 2016 were included in this study. Data were collected from medical records. A statistical difference with a p-value < 0.05 was considered significant. Results A total of 76 patients were included, the majority aged between 41 and 65 years (n=44; 57.9%). All underwent intermittent hemodialysis. Of the total number of patients, 71 (93.4%) had complications during hemodialysis, with intradialytic hypotension being the most prevalent complication, affecting 51 (71.8%) patients. The most frequent immediate professional conduct for this complication was installation and/or control of vasoactive drug infusion (100% of cases). Age, mechanical ventilation, sepsis-related AKI, number and duration (hours) of dialysis sessions, as well as the time of starting dialysis were significantly associated with the frequency of intradialytic complications. Conclusion Patients had a high prevalence of intradialytic complications, and the most frequent immediate professional procedures aimed at reversing intradialytic hypotension and were performed mainly by the nursing team. Factors associated with complications were related to the severity of patients at the beginning of dialysis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Diálise Renal , Injúria Renal Aguda/complicações , Enfermagem em Nefrologia , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados de Enfermagem/métodos , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos
19.
Med. lab ; 26(3): 261-271, 2022. Tabs
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1412321

RESUMO

Introducción. La lesión renal aguda (LRA) en el paciente con COVID-19 ocurre más frecuentemente en presencia de enfermedades crónicas como diabetes, obesidad, hipertensión arterial y enfermedad renal crónica previa, considerándose un fuerte predictor de resultados desfavorables y mortalidad. El propósito de este estudio fue describir las características histopatológicas en biopsias renales de pacientes hospitalizados por COVID-19, que experimentaron algún grado de daño renal durante su hospitalización. Metodología. Se incluyeron 30 pacientes mayores de 18 años, hospitalizados en diferentes centros de atención en Medellín, Colombia, con diagnóstico confirmado de COVID-19, sin antecedente de terapia de reemplazo renal, que durante la infección desarrollaron algún grado de daño renal, y que tuvieran estudio histopatológico de biopsia renal. Se analizaron las características demográficas, formas clínicas de presentación y hallazgos histopatológicos a nivel renal. Resultados. La mayoría de los pacientes eran de sexo masculino (70%). Los antecedentes patológicos más frecuentes fueron la enfermedad renal crónica previa (16,7%), diabetes mellitus (16,7%), trasplante renal (13,3%) y VIH (10%). El 35,7% de los pacientes no tenían ninguna comorbilidad subyacente. La manifestación clínica inicial más frecuente fue la LRA (56,7%). Algunos pacientes tuvieron más de una manifestación clínica inicial. El 100% de los pacientes evaluados tuvieron hallazgos histopatológicos renales, siendo la nefritis tubulointersticial aguda (40%) el más frecuente. Conclusión. Nuestro estudio no descarta una posible asociación del sexo masculino con peores desenlaces en la enfermedad COVID-19. La LRA fue el hallazgo clínico inicial más frecuente. Es posible que los hallazgos histopatológicos del presente estudio puedan ser consecuencia del daño directo a nivel tubulointersticial renal y la mala perfusión renal, dado el estado de choque por la tormenta inflamatoria, el empeoramiento de enfermedades preexistentes, o la superposición clínica con otras entidades. Sin embargo, son necesarios más estudios para dilucidar los mecanismos por los cuales se generan estas lesiones


Acute kidney injury (AKI) in patients with COVID-19 occurs more frequently in the presence of chronic diseases such as diabetes, obesity, hypertension, and previous chronic kidney disease, and is considered a strong predictor of unfavorable outcomes and mortality. The purpose of this study was to describe the histopathological characteristics in kidney biopsies from patients hospitalized for COVID-19, who experienced some degree of kidney damage during their hospitalization. Methodology. We included 30 patients over 18 years of age, hospitalized in different care centers in Medellín, Colombia, with a confirmed diagnosis of COVID-19, without a history of renal replacement therapy, who developed some degree of kidney disease during the infection, and had histopathological study of renal biopsy. Demographic characteristics, clinical manifestations and histopathological findings were analyzed. Results. Most of the patients were male (70%). The most frequent previous pathological findings were chronic kidney disease (16.7%), diabetes mellitus (16.7%), kidney transplant (13.3%) and HIV (10%). 35.7% of the patients did not have any underlying comorbidity. The most frequent initial clinical manifestation was AKI (56.7%). Some patients had more than one initial clinical manifestation. 100% of the patients had renal histopathological findings, with acute tubulointerstitial nephritis (40%) being the most frequent. Conclusion. Our study does not rule out a possible association of the male gender with worse outcomes in COVID-19 disease. AKI was the most common initial clinical finding. It is possible that the histopathological findings of this study may be a consequence of direct damage at the renal tubulointerstitial level and poor renal perfusion due to the inflammatory storm, worsening of pre-existing diseases, or clinical overlap with other entities. However, more studies are needed to elucidate the mechanisms by which these lesions are generated


Assuntos
Humanos , COVID-19 , Biópsia por Agulha , Injúria Renal Aguda , Patologistas , SARS-CoV-2 , Rim
20.
J. bras. nefrol ; 43(4): 470-477, Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350897

RESUMO

Abstract Introduction: The outcomes of Acute Kidney Injury (AKI) remain dismal even today, owing in part due to the lack of an ideal biomarker for detecting renal damage early enough. We conducted this pilot study to determine the clinical significance of Frusemide Stress Test (FST) to predict the severity of AKI. Methods: A total of 80 patients with AKI-KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes) stage 1 or stage 2 underwent FST by administering a bolus dose of frusemide (1mg/kg for frusemide naïve and 1.5mg/kg for prior frusemide exposure in the past week), and urine output was then measured for the next two hours with volume replacement as desirable. The progression to AKI-KDIGO stage 3 within 14 days of FST was studied as the primary outcome. The composite end point of achieving AKI-KDIGO stage 3 or death within 14 days of FST was studied as the secondary outcome. Results: Out of 80 patients, 28(35%) patients met the primary outcome, and 34(42.5%) patients met the secondary composite outcome. Except for baseline Chronic Kidney Disease (CKD) status (p=0.018), other demographic characteristics were comparable between progressors and non-progressors group. Using receiver operating characteristics (ROC) curve analysis, a cumulative 2-hour post-FST urine output of ≤300 mL predicted progression to stage 3 AKI with 82.14% sensitivity, 82.69% specificity, and AUC of 0.89±0.03 (p<0.0001). Conclusion: The FST showed promising results as a novel tubular biomarker to identify progression to severe AKI with good predictive ability.


Resumo Introdução: Os desfechos da Lesão Renal Aguda (LRA) permanecem desanimadores ainda hoje, em parte pela falta de um biomarcador ideal para detectar danos renais com a devida antecedência. Realizamos este estudo piloto para determinar a importância clínica do Teste de Estresse com Furosemida (TEF) em prever a gravidade da LRA. Métodos: Um total de 80 pacientes com LRA-KDIGO estágio 1 ou 2 foram submetidos ao TEF pela administração de uma dose em bolus de furosemida (1mg/kg para pacientes virgens de furosemida e 1,5mg/kg para exposição prévia à furosemida na semana anterior). O débito urinário foi então medido durante as duas horas seguintes com reposição de volume conforme desejável. A progressão para LRA-KDIGO estágio 3 dentro de 14 dias de TEF foi estudada como principal desfecho. O desfecho composto de atingir a LRA-KDIGO estágio 3 ou óbito em 14 dias após TEF foi estudado como desfecho secundário. Resultados: Dos 80 pacientes, 28 (35%) atingiram desfecho primário, e 34 (42,5%) pacientes atingiram o desfecho composto secundário. Exceto pelo estado basal da Doença Renal Crônica (DRC) (p=0,018), outras características demográficas foram comparáveis entre o grupo progressores e não progressores. Usando a análise da Curva Característica de Operação do Receptor (ROC), um débito urinário cumulativo de 2 horas pós-TEF de ≤300 mL previu a progressão para estágio 3 da LRA com 82,14% de sensibilidade, 82,69% de especificidade, e AUC de 0,89±0,03 (p<0,0001). Conclusão: O TEF mostrou resultados promissores como novo biomarcador tubular para identificar progressão para LRA grave com boa capacidade preditiva.


Assuntos
Humanos , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Furosemida , Biomarcadores , Projetos Piloto , Curva ROC , Teste de Esforço
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA