Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 15 de 15
Filtrar
1.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 86(2): 201-208, March-Apr. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1132571

RESUMO

Abstract Introduction: Residual disease after cholesteatoma removal is still a challenge for the otorhinolaryngologist. Scheduled "second-look" surgery and, more recently, radiological screenings are used to identify residual cholesteatoma as early as possible. However, these procedures are cost-intensive and are accompanied by discomfort and risks for the patient. Objective: To identify anamnestic, clinical, and surgery-related risk factors for residual cholesteatoma. Methods: The charts of 108 patients, including children as well as adults, having undergone a second-look or revision surgery after initial cholesteatoma removal at a tertiary referral hospital, were analyzed retrospectively. Results: Gender, age, mastoid pneumatization, prior ventilation tube insertion, congenital cholesteatoma, erosion of ossicles, atticotomy, resection of chorda tympani, different reconstruction materials, and postoperative otorrhea did not emerge as statistically significant risk factors for residual disease. However, prior adenoid removal, cholesteatoma growth to the sinus tympani and to the antrum and mastoid, canal-wall-up 2 ways approach, and postoperative retraction and perforation were associated with a statistically higher rate of residual disease. A type A tympanogram as well as canal-wall-down plus reconstruction 2 ways approach for extended epitympanic and for extended epitympanic and mesotympanic cholesteatomas were associated with statistically lower rates of residual disease. A score including the postoperative retraction or perforation of the tympanic membrane, the quality of the postoperative tympanogram and the intraoperative extension of the cholesteatoma to the sinus tympani and/or the antrum was elaborated and proved to be suitable for predicting residual cholesteatoma with acceptable sensitivity and high specificity. Conclusion: Cholesteatoma extension to the sinus tympani, antrum and mastoid makes a residual disease more likely. The canal-wall-down plus reconstruction 2 ways approach seems safe with similar rates of residual cholesteatoma and without the known disadvantages of canal-wall-down surgery. The described score can be useful for identifying patients who need a postoperative radiological control and a second-look surgery.


Resumo Introdução: A doença residual após a remoção do colesteatoma ainda é um desafio para o otorrinolaringologista. A cirurgia revisional programada e, mais recentemente, exames radiológicos são usados para identificar o colesteatoma residual o mais precocemente possível. Entretanto, esses procedimentos são dispendiosos e acompanhados de desconforto e riscos para o paciente. Objetivo: Identificar fatores de risco anamnésicos, clínicos e relacionados à cirurgia para o colesteatoma residual. Método: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 108 pacientes, crianças e adultos, que passaram por revisão cirúrgica após a remoção inicial do colesteatoma em um hospital terciário de referência. Resultados: Sexo, idade, pneumatização da mastoide, inserção anterior de tubo de ventilação, colesteatoma congênito, erosão dos ossículos, aticotomia, ressecção da corda do tímpano, diferentes materiais de reconstrução e otorreia pós-operatória não se mostraram fatores de risco estatisticamente significantes para a ocorrência de doença residual. Entretanto, remoção prévia da adenoide, crescimento do colesteatoma para o interior do seio timpânico e para o antro e a mastoide, abordagem de duas vias com canal wall-up e retração e perfuração pós-operatórias foram associados a uma taxa estatisticamente maior de doença residual. Um timpanograma tipo A, assim como a reconstrução de duas vias com a abordagem canal wall-down para colesteatomas com extensão para o recesso epitimpânico e/ou extensão epitimpânica e mesotimpânica, foram associados com taxas estatisticamente menores da doença residual. Um escore, que incluiu a retração ou perfuração pós-operatória da membrana timpânica, a qualidade do timpanograma pós-operatório e a extensão intraoperatória do colesteatoma para o seio timpânico e/ou antro, foi elaborado e se mostrou adequado para predizer colesteatoma residual com sensibilidade aceitável e alta especificidade. Conclusão: A extensão do colesteatoma para o seio timpânico, antro e mastoide torna a doença residual mais provável. A abordagem do tipo canal wall-down mais a reconstrução de 2 vias parecem seguras com taxas semelhantes de colesteatoma residual e sem as desvantagens conhecidas da cirurgia do tipo canal wall-down. O escore descrito pode ser útil para identificar pacientes que necessitam de controle radiológico pós-operatório e cirurgia revisional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Colesteatoma da Orelha Média/cirurgia , Recidiva , Reoperação , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Seguimentos , Resultado do Tratamento
2.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 66(7): 966-972, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1136326

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE Sclerostin is a glycoprotein that plays a catabolic role in bone and is involved in the regulation of bone metabolism by increasing the osteoclastic bone resorption. In this study, serum sclerostin levels were measured in chronic otitis media (COM) with and without cholesteatoma, assuming that it might have a role in the aetiopathogenesis of bone resorption. METHODS A total of 44 patients with cholesteatomatous COM (cCOM) (n = 22) and non-cholesteatomatous COM (ncCOM) (n = 22) were included in this study, and 26 healthy volunteers without any chronic ear disease problem(s) constituted the control group (n = 26). RESULTS No significant difference was not found in terms of serum iPTH, ALP, and vitamin D levels between ncCOM, cCOM, and the control groups. A significant difference was found in terms of serum sclerostin, Ca, and P levels between ncCOM, cCOM, and the control groups (p<0.05). Serum sclerostin levels in the study groups were significantly higher but their serum Ca and P levels were significantly lower compared to the control group. CONCLUSION We think that serum sclerostin concentrations, which were significantly higher in patients with cCOM and ncCOM compared to healthy controls are associated with bone erosion. There is a need for further studies with larger samples in order to determine the relationship between sclerostin and bone erosion in cholesteatoma to help in establishing preventive measures against cholesteatoma and set new targets for the development of non-surgical treatments.


RESUMO OBJETIVO A esclerostina é uma glicoproteína que desempenha um papel catabólico no osso e também envolve a regulação do metabolismo ósseo, aumentando a reabsorção óssea osteoclástica. Neste estudo, os níveis séricos de esclerostina foram medidos em otite média crônica (OMC) com e sem colesteatoma, e presumiu-se se que ela poderia ter um papel na etiopatogênese da reabsorção óssea. MÉTODOS Um total de 44 pacientes com otite média crônica colesteatomatosa (OMCc) (n=22), não colesteatomatosa (OMCnc)(n=22) foram incluídos neste estudo, e 26 voluntários saudáveis e sem doenças crônicas do ouvido constituíram o grupo de controle (n=26). RESULTADOS Não foi encontrada diferença significativa em termos de níveis séricos de iPTH, ALP e vitamina D entre OMCnc, OMCc e o grupo de controle. Foi encontrada uma diferença significativa em termos de níveis séricos de esclerostina, Ca e P entre OMCnc, OMCc e o grupo de controle (p<0,05). Os níveis séricos de esclerostina nos grupos de estudo foram significativamente mais altos, mas os níveis séricos de Ca e P foram significativamente mais baixos em comparação com o grupo de controle. CONCLUSÃO Acreditamos que as concentrações séricas de esclerostina, significativamente maiores em pacientes com OMCc e OMCnc em relação aos controles saudáveis, estão associadas à erosão óssea. Há necessidade de mais estudos com amostras maiores para determinar a relação entre esclerostina e erosão óssea no colesteatoma, já que essas pesquisas podem ajudar a estabelecer medidas preventivas contra o colesteatoma e novas metas para o desenvolvimento de tratamentos não cirúrgicos.


Assuntos
Humanos , Otite Média , Reabsorção Óssea , Colesteatoma da Orelha Média/metabolismo , Proteínas Adaptadoras de Transdução de Sinal/sangue , Doença Crônica
3.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 83(2): 126-131, Mar.-Apr. 2017. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-839435

RESUMO

Abstract Introduction: Cholesteatoma is a destructive lesion that can result in life-threatening complications. Typically, it presents with hypoacusis and continuous otorrhea as symptoms. Because it is a rare disease, there are few studies in Brazil describing the characteristics of patients with the disease. Objective: This study aimed to determine the prevalence of cholesteatoma in patients with chronic otitis media and describe clinical, audiological and surgical characteristics of patients with acquired middle ear cholesteatoma treated at a referral hospital in the public health system. Methods: Cross-sectional and prospective cohort study, including 1710 patients with chronic otitis media, treated between August 2000 and June 2015, without prior surgery. Detailed clinical history, videotoscopy, and audiometry were performed, in addition to review of medical records to search for surgical data. Cholesteatomas were classified according to their route of formation. Results: Of the patients with chronic otitis media, 419 (24.5%) had cholesteatoma; mean age of 34.49 years; 53.5% female and 63.8% adults. Bilateral cholesteatoma was observed in 17.1%. Anterior epitympanic cholesteatoma corresponded to 1.9%; posterior epitympanic, 32.9%; posterior mesotympanic, 33.7%; two routes, 14.8%; and indeterminate, 16.7%. The mean air-bone gap was 29.84 dB and did not differ between routes of formation. There were no correlations between gap size and patient age or duration of symptoms. Of the surgical cases, 16.8% underwent closed tympanomastoidectomy and 75.2% open tympanomastoidectomy. Conclusion: The prevalence of cholesteatoma in patients with chronic otitis media was 24.5% and it was more common in adults than in children. Posterior mesotympanic cholesteatoma was more frequent, with no difference in mean air-bone gap between the different routes of formation. In patients undergoing surgery, open tympanomastoidectomy was the procedure most frequently chosen.


Resumo Introdução: Colesteatoma é uma lesão destrutiva que pode levar a complicações potencialmente letais. Tipicamente, apresenta hipoacusia e otorreia contínua como sintomas. Por ser uma doença rara, existem poucos estudos no Brasil que descrevam as características destes pacientes. Objetivo: O presente estudo teve como objetivos determinar a prevalência de colesteatoma entre os pacientes com otite média crônica (OMC) e descrever as características clínicas, audiológicas e cirúrgicas dos pacientes com colesteatoma adquirido de orelha média atendidos em um hospital de referência do sistema público de saúde. Método: Estudo transversal e de coorte prospectivo, incluindo 1.710 pacientes com OMC, atendidos entre agosto de 2000 e junho de 2015, sem tratamento cirúrgico prévio. Foram feitas anamnese detalhada, videotoscopia e audiometria, além de revisão de prontuários para busca de dados cirúrgicos. Os colesteatomas foram classificados conforme sua via de formação. Resultados: Dos pacientes com otite média crônica, 419 (24,5%) apresentavam colesteatoma. Média de 34,49 anos; 53,5% do sexo feminino e 63,8% adultos. Colesteatoma foi observado bilateralmente em 17,1%. Os epitimpânicos anteriores corresponderam a 1,9%; os epitimpânicos posteriores a 32,9%; os mesotimpânicos posteriores a 33,7%; duas vias a 14,8% e indeterminados a 16,7%. A média tritonal dos gaps aeroósseos foi de 29,84 dB e não diferiu entre os grupos segundo as vias de formação. Não foram observadas correlações entre tamanho do gap e idade do paciente ou duração dos sintomas. Dos pacientes operados, 16,8% foram submetidos a timpanomastoidectomia fechada e 75,2% a timpanomastoidectomia aberta. Conclusão: A prevalência de colesteatoma em pacientes com otite média crônica foi de 24,5% e foi mais frequente em adultos do que em crianças. Os mesotimpânicos posteriores foram mais frequentes, não foi observada diferença na média dos gaps aeroósseos entre diferentes vias de formação. Nos pacientes submetidos a cirurgia, a timpanomastoidectomia aberta foi o procedimento escolhido.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Otite Média/epidemiologia , Colesteatoma da Orelha Média/epidemiologia , Otite Média/complicações , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Prevalência , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Colesteatoma da Orelha Média/etiologia
4.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 81(6): 653-657, Nov.-Dec. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-770214

RESUMO

ABSTRACT INTRODUCTION: Acquired middle ear cholesteatoma can be classified as primary or secondary. Although both can result in hearing loss, it is still controversial whether there is an association between the type of cholesteatoma and the degree of hearing loss. OBJECTIVE: To analyze the association between hearing loss and the type of acquired cholesteatoma, and the status of the ossicular chain. METHODS: This was a cross-sectional historical cohort study involving patients diagnosed with acquired cholesteatoma who were surgically treated. Air and bone conduction thresholds, air-bone gaps and the status of the ossicular chain were analyzed for both types of cholesteatoma. RESULTS: Eighty patients aged 5-57 were included in the study. Fifty-one patients had primary cholesteatoma and 29 had secondary cholesteatoma. Both types of cholesteatoma determined greater air-bone gaps at 0.5 kHz. Secondary cholesteatoma determined greater hearing loss in all analyzed frequencies and higher air conduction and air-bone gap means. CONCLUSION: There was association between hearing loss and the type of cholesteatoma. Secondary cholesteatoma resulted in greater hearing impairment.


RESUMO INTRODUÇÃO: O colesteatoma adquirido de orelha média pode ser classificado como primário e secundário. Ambos podem ocasionar perda de audição, mas ainda há controvérsia quanto à relação dos tipos de colesteatoma com a perda auditiva. OBJETIVO: Analisar a relação dos tipos de colesteatoma e da erosão da cadeia ossicular com a perda auditiva. MÉTODO: Estudo de coorte histórica com corte transversal, envolvendo pacientes que receberam o diagnóstico de colesteatoma adquirido e foram submetidos à cirurgia otológica. Foram analisados os limiares ósseos, aéreos e a diferença aéreo-óssea, e suas associações com os tipos de colesteatoma e com a presença de erosão na cadeia ossicular. RESULTADOS: No estudo foram incluídos oitenta pacientes, com idade entre 5 e 57 anos, sendo 51 com colesteatoma primário e 29 com colesteatoma secundário. Ambos os tipos de colesteatoma determinaram maior diferença aéreo-óssea na frequência de 0,5 kHz. O colesteatoma secundário determinou uma perda auditiva maior em todas as frequências analisadas, e maiores médias do limiar aéreo e da diferença aéreo-óssea. CONCLUSÃO: Houve associação entre o tipo de colesteatoma e a perda de audição. O colesteatoma secundário determinou maior comprometimento da audição.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Colesteatoma da Orelha Média/complicações , Colesteatoma da Orelha Média/diagnóstico , Perda Auditiva/etiologia , Audiometria de Tons Puros , Doença Crônica , Estudos de Coortes , Estudos Transversais
5.
RBM rev. bras. med ; 71(10)out. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-737113

RESUMO

Introdução: Com índices relativamente baixos de lesão recorrente, o colesteatoma residual de orelha média se mostra hoje, um dos maiores responsáveis pelos altos índices de recidiva da doença. Dada a limitação em visualizar, sob microscopia, todos os acidentes anatômicos distribuídos tridimensionalmente no osso temporal, a endoscopia surgiu como uma ferramenta auxiliar em otocirurgia e está mostrando-se uma grande aliada no manejo da otite média crônica colesteatomatosa e na prevenção de sua recidiva. Objetivo: Avaliar, através de revisão bibliográfica, a importância da otoendoscopia no tratamento cirúrgico do colesteatoma e seu papel na prevenção de lesões recidivadas. Metodologia: Realizou-se uma busca eletrônica nas bases de dados Medline e Lilacs, selecionando-se estudos que analisavam a endoscopia como método auxiliar no manejo do colesteatoma. Conclusões: Parece que a endoscopia deve sim ser incorporada na prática diária da otologia, dado seu impacto positivo no manejo da referida enfermidade.

6.
Rev. otorrinolaringol. cir. cabeza cuello ; 73(3): 243-248, dic. 2013. graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-704553

RESUMO

Introducción: El colesteatoma es una entidad clínica que se presenta principalmente en edades medias de la vida. El tratamiento definitivo es quirúrgico, el cual apunta a erradicar la enfermedad, mientras que mantener o mejorar la audición es un objetivo secundario. Existen diversas técnicas quirúrgicas siendo la aticoantromastoidectomía con o sin preservación de la pared posterosuperior del conducto auditivo externo la más utilizada. Objetivos: Caracterizar a la población sometida a tratamiento quirúrgico del colesteatoma en el Hospital Clínico de la Universidad de Chile y determinar los cambios auditivos posoperatorios. Material y método: Se realiza un estudio descriptivo retrospectivo en donde se analizan los procedimientos quirúrgicos entre los años 2007y 2012. Se registran y analizan datos individuales, valores audiométricos pre y posoperatorios y tipo de cirugía realizada. Resultados: Se incluyen 143 pacientes con promedio de edad de 41 años, siendo el 56% de sexo masculino. El 54,5% fueron aticoantromastoidectomía; 21,6% aticoantrostomía; 16,7% aticoantromastoidectomía más timpanoplastía IIIA y 6,7% aticoantromastoidectomía más timpanoplastía IIIB. Los umbrales auditivos se mantuvieron en la aticoantrostomía, en la aticoantromastoidectomía y en la aticoantromastoidectomía con timpanoplastía tipo IIIB, mientras que la audición mejoró significativamente en las aticoantromastoidectomía con timpanoplastía tipo IIIA. Conclusión: La técnica mayormente utilizada en el Hospital Clínico de la Universidad de Chile para el manejo del colesteatoma es la aticoantromastoidectomía con o sin preservación de la pared posterosuperior del conducto auditivo. Aquellos pacientes a los que se les asocia una timpanoplastía tipo IIIA presentan una mejoría auditiva significativa.


Introduction: The cholesteatoma is a clinical entity that presents mostly in middle ages. The definitive treatment is surgery; which aims to eradicate the disease, while maintaining or improving hearing thresholds is a secondary goal. Several surgical techniques have been described, being the tympanomastoidectomy with or without preservation of the postero-superior wall of the external auditory canal the most commonly used. Aim: To characterize the population that underwent surgical treatment forcholesteatoma in the Clinical Hospital of the University of Chile and to determine the post-surgical hearing thresholds changes. Methods: Retrospective and descriptive study of the surgical procedures carried out between the years 2007 and 2012. Individual data, pre and post-surgical treatment audiometric values and types of surgery are registered and analyzed. Results: 143 patients were included with a 41 year age average, 56% were males. 54,4% of surgeries were tympanomastoidectomy; 21,6% atticotomy; 16,7% tympanomastoidectomy with type IIIA tympanoplasty and 6,7% tympanomastoidectomy with type IIIB tympanoplasty. Hearing thresholds were maintained in atticotomy, tympanomastoidectomy and tympanomastoidectomy with type IIIB tympanoplasty, while hearing thresholds improved in the tympanomastoidectomy with type IIIA tympanoplasty reconstruction. Conclusion: The most used technique for cholesteatoma treatment in the Clinical Hospital of the University of Chile was tympanomastoidectomy with or without preservation of the posterosuperior wall of the external ear canal. Patients who had a type IIIA tympanoplastyimproved their hearing thresholds.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Limiar Auditivo/fisiologia , Colesteatoma da Orelha Média/cirurgia , Audição/fisiologia , Período Pós-Operatório , Audiometria , Timpanoplastia , Estudos Retrospectivos , Fatores Etários , Resultado do Tratamento , Mastoidectomia
7.
Int. arch. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 17(3): 242-245, July-Sept. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-680066

RESUMO

Chronic otitis media (COM) is an inflammatory condition associated with otorrhea as well as large and persistent perforations of the tympanic membrane in some cases. COM can also lead to cholesteatoma. Surgical treatment with canal wall-down and canal wall-up tympanomastoidectomy is considered for both types of illness. The choice of technique is controversial and is dependent on several factors, including the extent of disease. OBJECTIVE: We aimed to evaluate surgical outcomes in COM patients with and without cholesteatoma treated with canal wall-down and canal wall-up tympanomastoidectomy. Disease eradication and post-operative auditory thresholds were assessed. METHOD: Patient records from the otorhinolaryngology department of a tertiary hospital were assessed retrospectively. RESULTS: Patients who underwent canal wall-up tympanomastoidectomy had a higher rate of revision surgery, especially those with cholesteatoma. However, there were no statistically significant differences in post-operative hearing thresholds between the two techniques. CONCLUSION: The canal wall-down technique is superior to the canal wall-up technique, especially for patients with cholesteatoma...


Assuntos
Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Colesteatoma da Orelha Média/urina , Orelha Média , Perda Auditiva , Otite Média , Doença Crônica , Perfuração da Membrana Timpânica
8.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 79(4): 475-479, jul.-ago. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-681892

RESUMO

Alguns estudos indicam uma tendência à bilateralidade da otite média crônica. Acredita-se que a orelha contralateral possa fornecer evidências da via de formação da doença da orelha mais afetada, ser um parâmetro da função da tuba auditiva e predizer o sucesso do tratamento. A tomografia computadorizada é um excelente teste para avaliar as estruturas do osso temporal e as alterações decorrentes da da otite média. OBJETIVO: Avaliar tomografias computadorizadas (TC) de osso temporal de pacientes com otite média crônica e descrever anormalidades na orelha contralateral. MÉTODO: Estudo de Prevalências (transversal). Avaliação das TC de 75 pacientes com otite média crônica de um hospital terciário de referência no Brasil por um neurorradiologista. RESULTADOS: A população foi constituída por 50,6% do sexo masculino, com idade média de 36 anos. Encontramos 54,7% de alterações na orelha contralateral claramente relacionadas com otite média crônica. DISCUSSÃO: A prevalência de alterações radiográficas nas orelhas contralaterais de pacientes com otite média crônica corrobora com estudos clínicos, histopatológicos e funcionais desenvolvidos pelo mesmo grupo de pesquisa e sugere que esta doença tem uma característica bilateral.


Some studies indicate a bilateral tendency of chronic otitis media. It is believed that the contralateral ear can provide evidences of the route of formation of ear disease in the most affected, be a parameter of Eustachian tube function and predict successful treatment. The CT scan is an excellent test to evaluate the structures of the temporal bone and the changes resulting from otitis media. OBJECTIVE: To evaluate Temporal Bone Computed Tomography of patients with chronic otitis media and describe abnormalities in the contralateral ear. METHOD: Cross-sectional study. Evaluation of CT scans of 75 patients with chronic otitis media from a tertiary referral hospital in Brazil by a neuroradiologist. RESULTS: Population was consisted of 50.6% males with a mean age of 36 years. We found 54.7% of changes in contralateral ear clearly associated with chronic otitis media. CONCLUSION: The prevalence of radiographic changes in the contralateral ears of patients with chronic otitis media corroborates with clinical, histopathological and functional resources developed by the same group that this disease has a bilateral feature.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Orelha Média , Otite Média , Doença Crônica , Estudos Transversais , Otite Média/patologia , Índice de Gravidade de Doença , Tomografia Computadorizada por Raios X
9.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 79(4): 505-511, jul.-ago. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-681897

RESUMO

Com índices relativamente baixos de lesão recorrente, o colesteatoma residual de orelha média se mostra, hoje, um dos maiores responsáveis pelos altos índices de recidiva da doença. Dada a limitação em visualizar, sob microscopia, todos os acidentes anatômicos distribuídos tridimensionalmente no osso temporal, a endoscopia surgiu como uma ferramenta auxiliar em otocirurgia e está se mostrando uma grande aliada no manejo da otite media crônica colesteatomatosa e na prevenção de sua recidiva. OBJETIVO: Avaliar, por meio de revisão bibliográfica, a importância da otoendoscopia no tratamento cirúrgico do colesteatoma e seu papel na prevenção de lesões recidivadas. MÉTODO: Realizou-se uma busca eletrônica entre março a junho de 2011, nas bases de dados MedLine e LILACS, selecionando-se estudos que analisavam a endoscopia como método auxiliar no manejo do colesteatoma. RESULTADOS: Aplicados os critérios de inclusão e exclusão, restaram três estudos avaliando a endoscopia na cirurgia do colesteatoma frente ao método microcirúrgico tradicional. CONCLUSÃO: Parece que a endoscopia deve ser incorporada à prática diária da otologia, dado seu impacto positivo no manejo da referida enfermidade.


Recurrent cholesteatoma is relatively uncommon. Residual middle ear cholesteatomas account for most of the cases of recurrent disease. The limited role of microscopy in the visualization of tridimensional anatomic alterations of the temporal bone led to the use of endoscopic examination as an additional tool in the realm of ear surgery. Endoscopy has significantly aided in the management of chronic cholesteatomatous otitis media and in the prevention of recurrent disease. OBJECTIVE: To review the literature and assess the relevance of endoscopy in the surgical treatment of cholesteatomas and in the prevention of relapsing lesions. METHOD: Searches on databases MedLine and LILACS were carried out between March and June of 2011 to select studies in which endoscopy was used in the management of cholesteatomas. RESULTS: Three studies comparing surgery aided by endoscopy and surgery performed with the aid of a microscope met the inclusion criteria. CONCLUSION: Endoscopy has positively impacted the management of cholesteatomas and should be used in cholesteatoma surgery.


Assuntos
Humanos , Colesteatoma da Orelha Média/cirurgia , Endoscopia , Recidiva
10.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 13(3)jul.-set. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-534654

RESUMO

Introdução: Foi feita uma comparação na frequencia com que os patogenos infectantes foram detectados na supuração causada pelo colesteatoma e pela otite crônica simples no período de 2006 a 2008. Objetivo: Fazer um estudo comparativo entre os achados bacterianos encontrados na secreção da otite crônica simples e a colesteatomatosa. Método: Foram estudados a bacterioscopia de 83 pacientes (125 orelhas) portadores de otite média crônica, sendo 43 (52 orelhas) com colesteatoma e 40 (73 orelhas) com otite crônica simples, com predominância de idade dos 16 aos 20 anos. A duração da otorreia variou entre 2 meses e 10 anos. Para a colheita do material utilizamos um equipamento bastante pratico com caldo de tioglicolato dentro e fora enviados ao laboratório por um período máximo de até 18 horas. Resultados: O S. aureus foi mais frequente na otite crônica simples, enquanto que os anaeróbios foram mais frequentes no colesteatoma. A P. aeruginosa foi mais frequente na otite crônica simples e o Corynebacterium sp. apresentou maior frequencia no colesteatoma. o S. epidermidis apareceu com frequencias iguais em ambas as doenças otológicas. Conclusão: Não encontramos mudanças notáveis na bacteriologia dessas duas doenças. Na otite crônica simples os achados mais frequentes foram S. aureus, Pseudomonas sp. e fungos. No colesteatoma os achados mais frequentes foram os Anaeróbios e o Corynibacterium sp. A frequencia de aparecimento para S. epidermidis, Klebisiela sp. e Streptococcus sp. foi igual em nosso estudo.


Introduction: This study carried out a comparison in the frequency with which the infecting pathogens were detected in the suppuration caused by cholesteatoma and simple chronic otitis media in the period from 2006 to 2008. Objective: To carry out a comparative study between the bacterial findings found in the simple and cholesteatomatous chronic otitis media secretion. Method: We studied the bacterioscopy of 83 patients (125 ears) with chronic otitis media, 43 (52 ears) with cholesteatoma and 40 (73 ears) with simple chronic otitis, and age prevalence from 16 to 20 years. The duration of otorrhea ranged between 2 months and 10 years. For collection of the material we used very practical instrument with tioglicolate broth inside and outside sent to the laboratory for a maximum period of until 18 hours. Results: The S. aureus was more frequent in the simple chronic otitis, and the anaerobic were more frequent in the cholesteatoma. The P. aeruginosa was more frequent in the simple chronic otitis and the Corynebacterium sp. presented a higher frequency in cholesteatoma. The S. epidermidis appeared with the same frequencies in both otologic diseases. Conclusion: We did not find any critical changes in the bacteriology of either disease. In the simple chronic otitis, the most frequent findings were S. aureus, Pseudomonas sp. and fungi. In the cholesteatoma, the most frequent findings were the Anaerobios and Corynibacterium sp. The frequency of S. epidermidis, Klebisiela sp. and Streptococcus sp. was the same in our study.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Colesteatoma , Bacilos Gram-Negativos Anaeróbios Facultativos , Otite Média/microbiologia , Doença Crônica
11.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 75(4): 550-555, July-Aug. 2009. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-526157

RESUMO

Many studies have shown the consequent gustatory alteration caused by ear surgeries. However, few have reported this alteration in patients with chronic otitis media (COM), prior to surgical treatment. AIM: to identify gustatory alterations due to chorda tympani nerve involvement in patients with COM without prior surgery. METHODS: Clinical essay, with tests based on "taste strips" with different concentrations of salt, sweet, bitter, and sour, was performed in 45 patients with unilateral cholesteatomatous or suppurated COM not previously submitted to otological surgery, using the disease-free ear on the contralateral side as control. The score ranged between 0 and 16. RESULTS: A total of 25 patients presented cholesteatoma and 20 had non-cholesteatomatous disease. The mean score was 6.65 for the affected side and 9.93 for the half of the tongue on the side of the healthy ear (p<0.001). No patients had complained of gustatory alterations before the examination. Among the 24 patients with unilateral hypogeusia, eight cases of unilateral ageusia were found on the affected side. There was an association between cholesteatoma (p=0.055), disease duration (p=0.07) and worsening in gustatory sensitivity. CONCLUSION: Patients with COM can have gustatory alterations, even in the absence of complaints.


Muitos estudos mostraram a consequente alteração do paladar após cirurgia otológica. Entretanto, poucos reportaram essa alteração como uma queixa de pacientes com otite média crônica (OMC) previamente à cirurgia. OBJETIVO: Avaliar alterações na função gustatória na área inervada pelo nervo corda do tímpano em pacientes com OMC ainda não submetidos à cirurgia. MATERIAL E MÉTODOS: O ensaio clínico, com teste gustatório baseado em "tiras gustativas" com diferentes concentrações de sal, doce, amargo e azedo, foi realizado em 45 pacientes com OMC colesteatomatosa e não-colesteatomatosa unilateral, nunca antes submetidos à cirurgia otológica, utilizando a metade da língua do lado livre de doença otológica como controle. As notas variavam de 0 a 16. RESULTADOS: 25 pacientes apresentavam colesteatoma e o restante OMC não-colesteatomatosa. A pontuação média foi de 6,65 para o lado afetado e 9,93 para a metade da língua do lado sadio (p<0,001). Nenhum paciente se queixava de alteração do paladar antes do exame. Encontramos 24 casos de hipogeusia do lado afetado, sendo 8 (17,7 por cento) casos de ageusia. Houve uma relação entre tempo de doença (p=0,07) e colesteatoma (p=0,055) com piora da sensibilidade gustativa. CONCLUSÃO: Pacientes com OMC podem apresentar alteração gustativa, mesmo na ausência de queixas.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Colesteatoma da Orelha Média/complicações , Otite Média/complicações , Distúrbios do Paladar/etiologia , Doença Crônica , Índice de Gravidade de Doença , Distúrbios do Paladar/diagnóstico , Adulto Jovem
12.
Rev. imagem ; 30(4): 143-151, out.-dez. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-542300

RESUMO

OBJETIVO: Determinar as alterações tomográficas mais frequentes na doença inflamatória da orelha média e comparar os achados da tomografia computadorizada e da ressonância magnética com os dados otológicos e cirúrgicos. MATERIAL E MÉTODO: Foram comparados os resultados dos examesde imagem, clínico e cirúrgico de 95 pacientes (95 tomografias computadorizadas e uma ressonânciamagnética). RESULTADOS: Em 52 casos os resultados dos exames de imagem foram normais. Dos 43 pacientes com alterações radiológicas, a comparação com os achados dos exames de imagem, otolaringológico e histopatológico demonstrou: otomastoidite aguda em 2 (4,6%) pacientes, otomastoidite crônica unilateral em 9 (21,0%), otomastoidite crônica bilateral em 2 (4,6%), colesteatoma unilateral em 26 (60,5%) e colesteatoma bilateral em 4 (9,3%). CONCLUSÃO: A tomografia computadorizada foi capaz de definir as características das lesões e as complicações existentes na maioria dos casos e foi necessário o uso da ressonância magnética em um dos 43 pacientes com alterações radiológicas, para definir o tipo de material presente na orelha média. O conhecimento dos dados clínicos e do exame otológico permitiu a interpretação dos achados de imagem mais apropriada para cada caso.


OBJECTIVE: To determine the aspects and frequency of middle ear alterations at computed tomography and magnetic resonance imaging in patients with clinical suspicion for middle ear inflammatory disease. MATERIAL AND METHOD: Imaging examination resultsof 95 patients (95 computed tomography and 1 magnetic resonanceimaging) were compared with the results of otology, imaging and surgical findings. RESULTS: Fifty-two patients had normal imaging results. Forty-three patients had radiologic alterations compared to the physical, otology and hystopathologic exams: acute otomastoiditis in 2 patients (4.6%), unilateral chronic otomastoiditis in 9(21.0%), bilateral chronic otomastoiditis in 2 (4.6%), unilateral cholesteatoma in 26 (60.5%), and bilateral cholesteatoma in 4 (9.3%).CONCLUSION: Computed tomography was able to demonstrate the characteristics of the lesions and found complications in majority of the cases. Magnetic resonance imaging was used only in one patient to rule out scar and cholesteatoma. The knowledge of theclinical and otologic data enables the radiologist to elaborate a more appropriate interpretation of the imaging findings.


Assuntos
Humanos , Criança , Adolescente , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Otite Média , Tomografia Computadorizada por Raios X , Colesteatoma da Orelha Média/diagnóstico , Mastoidite/diagnóstico , Estudos Retrospectivos
13.
Arq. int. otorrinolaringol. (Impr.) ; 12(3): 370-376, jul.-set. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-522858

RESUMO

Introdução: Os colesteatomas são lesões císticas destrutivas que acometem qualquer área pneumatizada do osso temporal. Podem causar complicações intracranianas e extracranianas. Objetivo: Documentar os pacientes com otite média crônica colesteatomatosa complicada, que foram internados na enfermaria de otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, entre os anos de 2001 e 2008. Método: Estudo retrospectivo envolvendo 34 pacientes com otite média crônica colesteatomatosa complicada que foram internados na enfermaria de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de 2001 a 2008. Resultados: A idade dos pacientes variou de 7 a 83 anos, com predominância do sexo masculino (76%). As complicações extracranianas foram mais freqüentes do que as complicações intracranianas, e alguns pacientes apresentaram os dois tipos de complicação. Todos os pacientes receberam antibiótico endovenoso, e apenas um paciente não foi submetido a procedimento cirúrgico. Nenhum paciente foi a óbito, e no acompanhamento por seis meses não ocorreram seqüelas neurológicas incapacitantes. Conclusão: O tratamento precoce e agressivo das otites médias crônicas colesteatomatosas complicadas diminui a morbimortalidade da doença.


Introduction: Cholesteatomas are cystic destructive lesions that affect any pneumatized area of the temporal bone. They can cause intracranial and extracranial complications. Objective: To register the patients with complicated cholesteatomatous chronic otitis media, who were interned in the otorhinolaryngology nursing of the Clinical Hospital of São Paulo, between the years of 2001 and 2008. Method: Retrospective study involving 34 patients with complicated cholesteatomatous chronic otitis media, who had been otorhinolaryngology nursing in the Clinical Hospital of the Medicine College of the University of São Paulo, from 2001 through 2008. Results: The age of the patients ranged from 7 to 83 years, with predominance of the masculine sex (76%). The extracranial complications were more frequent than the intracranial complications, and some patients presented both types of complication. All the patients received endovenous antibiotic, and only one patient was not submitted to surgical procedure. No patient died, and in the six-month follow-up no incapacitating severe neurological sequels occurred. Conclusion: The precocious and aggressive treatment of the complicated cholesteatomatous chronic otitis media diminishes the disease morbimortality.


Assuntos
Procedimentos Cirúrgicos Otológicos , Otite Média/complicações , Doença Crônica , Estudos Retrospectivos
14.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 73(6): 738-743, nov.-dez. 2007. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-474411

RESUMO

A Otite Média Crônica é definida pela presença de alterações teciduais inflamatórias irreversíveis na fenda auditiva. As lesões ossiculares são as mais prevalentes. OBJETIVO: Correlacionar o grau de comprometimento da cadeia ossicular, visualizada no transoperatório, com o grau histológico de inflamação e com a espessura da perimatriz de colesteatomas. TIPO DE ESTUDO: Estudo transversal. MÉTODOS: Descrições cirúrgicas de 71 pacientes foram revisadas. Colesteatomas coletados e fixados em formol 10 por cento e preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina e outra em Picrossírios. A leitura foi "cega", através de imagens digitais, no ImageProPlus. A análise estatística foi realizada através do coeficiente de Spearman, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P≤0,05. RESULTADOS: Havia algum envolvimento da cadeia ossicular em 65 casos. O ossículo mais freqüentemente afetado era a bigorna, seguida pelo estribo e pelo martelo. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de comprometimento da cadeia ossicular com a idade do paciente à cirurgia, a espessura da perimatriz e o grau histológico de inflamação não foram detectadas correlações. CONCLUSÃO: Os nossos achados indicam que é praticamente universal o acometimento da cadeia ossicular na presença de colesteatoma. Não foi encontrada correção entre a erosão ossicular e os achados histológicos.


Chronic otitis media is hystopathologycaly defined as the presence of irreversible inflammatory tissue changes in the middle ear. Ossicular lesions represent the most prevalent change. AIM: to correlate the degree of ossicular chain changes seen during surgery with the inflammatory histological degree and the thickness of the cholesteatoma perimatrix. STUDY DESGN: Cross-sectional study. METHODS: Seventy-one descriptions of surgeries done in patients submitted to tympanomastoydectomy were reviewed. Cholesteatoma were collected and fixed in 10 percent formaldehyde. Two slides were made for each cholesteatoma, one stained with HE and another with picrossirius. Images were obtained from light microscopy and digitally processed and "blindly" analyzed using Image Pro-Plus Software. For statistical analysis we used Spearman's coefficient. Differences were considered statistically significant if P≤0.05. RESULTS: the ossicular chain was involved in 65 cases. The incus was the most frequently affected bone, followed by the stapes and the malleus. When the Spearman's coefficient was employed considering ossicular chain change degree with patient's age by the time of surgery, perimatrix thickness and histological degree of inflammation, correlations were not established. CONCLUSION: Our findings indicate that ossicular chain changes are practically universal when a cholesteatoma is present. We didn't find correlations related with bone erosion and cholesteatoma's histological findings.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Criança , Colesteatoma da Orelha Média/patologia , Ossículos da Orelha/parasitologia , Otite Média/patologia , Fatores Etários , Doença Crônica , Estudos Transversais , Colesteatoma da Orelha Média/cirurgia , Colesteatoma da Orelha Média/complicações , Ossículos da Orelha/cirurgia , Otite Média/cirurgia , Otite Média/etiologia , Índice de Gravidade de Doença
15.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 72(5): 641-648, set.-out. 2006. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439843

RESUMO

O colesteatoma é constituído de matriz, perimatriz e conteúdo cístico. Alguns autores afirmam que, em crianças, seu comportamento clínico é mais agressivo do que em adultos. OBJETIVOS: Comparar histologicamente colesteatomas de crianças e adultos. METODOLOGIA: Foram analisados 74 colesteatomas, sendo 35 de pacientes pediátricos (<18 anos) e 39 de adultos (>18 anos). Foram avaliados o número de camadas celulares e hiperplasia na matriz; espessura, epitélio delimitante, fibrose, inflamação e granuloma na perimatriz. A análise estatística foi realizada com o programa SPSS 10.0, utilizando os coeficientes de Pearson e de Spearman, testes t e de qui-quadrado. O número de camadas celulares na matriz foi de 8,2±4,2. A hiperplasia aparece em 17 por cento, a fibrose em 65 por cento, o granuloma em 12 por cento e o epitélio delimitante em 21 por cento. A perimatriz apresentou uma mediana de 80 micrômetros (37 a 232), valor mínimo zero e valor máximo 1.926. O grau histológico de inflamação foi considerado de moderado a acentuado em 60 por cento. Ao aplicarmos o coeficiente de Spearman entre o grau de inflamação e média de camadas celulares da matriz com as variáveis sumarizadoras da medida de espessura da perimatriz encontramos correlações, significativas, com magnitudes de moderadas a grandes (rs=0,5 e P<0,0001). CONCLUSÃO: Não foram identificadas diferenças morfológicas entre os colesteatomas de adultos e crianças. Encontramos correlação entre a intensidade da inflamação e da média de camadas celulares da matriz com a espessura da perimatriz, o que pode predizer sua agressividade, mais estudos são necessários para definir o papel deste achado na patogênese do colesteatoma.


Cholesteatoma is constituted of matrix, perimatrix and cystic content. Some authors affirm that, in children, its clinical behavior is more aggressive of the than in adults. AIMS: Histologic compared cholesteatomas of children and adults. METHODOLOGY: 74 cholesteatomas been analyzed, being 35 of pediatrics patients (<18 years). The average number of cellular layers and hyperplasia in the matrix had been evaluated; thickness, delimitante epithelium, fibrosis, inflammation and granuloma in the perimatrix. The analysis statistics was carried through with program SPSS 10,0, using the coefficients of Pearson and Spearman, test of qui-square and t test. The number of cellular layers in the matrix was of 8,2±4,2. The hyperplasia appears in 17 percent, fibrosis in 65 percent, granuloma in 12 percent and the delimitante epithelium in 21 percent. The perimatrix presented a medium one of 80 micrometers (37 the 232), minimum value zero and maximum value 1.926. The histological degree of inflammation was considered of moderate the accented one in 60 percent. When applying the coefficient of Spearman enters the inflammation degree and average of cellular layers of the matrix with the variables of the measure of thickness of the perimatrix we find correlations, significant, with moderate magnitudes of the great ones (rs=0,5 and P<0,0001). CONCLUSION: Adults colesteatomas of and child had not been identified to morphologic differences between. We find correlation enters the intensity of the inflammation and of the average of cellular layers of the matrix with the thickness of the perimatrix, what it can predict its aggressiveness, more studies are necessary to define the paper of this finding in pathogenesis of cholesteatoma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Colesteatoma da Orelha Média/patologia , Matriz Extracelular/patologia , Otite Média/patologia , Fatores Etários , Doença Crônica , Estudos Transversais , Colesteatoma da Orelha Média/complicações , Colesteatoma da Orelha Média/cirurgia , Otite Média/etiologia , Otite Média/cirurgia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA