Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 370
Filtrar
1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

RESUMO

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

2.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 27(309): 10167-10172, mar.2024. tab.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1556478

RESUMO

Estabelecer como ocorreu o acesso ao serviço de saúde dos homens com diabetes durante a pandemia SARS-CoV-2, bem como identificar seu perfil sociodemográficos. Método: O estudo se trata de uma metodologia do tipo descritiva, exploratória com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada na unidade de atenção primária à saúde pertencente à Regional VI. Participaram da pesquisa homens, selecionados de acordo com os critérios pré estabelecidos. Resultados: A faixa etária da população observada varia entre trinta e setenta anos de idade, sendo que a maioria dos pacientes (46,7%) possui entre 50 e 60 anos de idade. Cerca de 66,7% dos pacientes apresentam fatores de risco. Conclusão: As condições de oferta de serviços de saúde destinados aos pacientes do sexo masculino atendidos na atenção básica foram mantidas durante a pandemia, entretanto a adaptação de acompanhamento dos pacientes à distância foi insuficiente.(AU)


To establish how access to health services for men with diabetes occurred during the SARS-CoV-2 pandemic, as well as to identify their sociodemographic profile. Method: This is a descriptive, exploratory study with a quantitative approach. The research was carried out in a primary health care unit belonging to Regional VI. Men took part in the research, selected according to pre-established criteria. Results: The age range of the observed population varies between thirty and seventy years old, with the majority of patients (46.7%) being between 50 and 60 years old. Around 66.7% of the patients had risk factors. Conclusion: The conditions for offering health services to male patients treated in primary care were maintained during the pandemic, but there was insufficient adaptation to monitoring patients remotely.(AU)


Establecer cómo los hombres con diabetes accedieron al servicio de salud durante la pandemia de SARS-CoV-2, así como identificar su perfil sociodemográfico. Método: Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y con abordaje cuantitativo. La investigación se realizó en una unidad de atención primaria de salud perteneciente a la Región VI. Participaron de la investigación hombres, seleccionados de acuerdo con criterios preestablecidos. Resultados: El rango de edad de la población observada varía entre treinta y setenta años, con la mayoría de los pacientes (46,7%) entre 50 y 60 años. Alrededor del 66,7% de los pacientes presentaban factores de riesgo. Conclusión: Las condiciones para ofrecer servicios sanitarios a los pacientes varones atendidos en atención primaria se mantuvieron durante la pandemia, pero la adaptación del seguimiento a distancia de los pacientes fue insuficiente.(AU)


Assuntos
Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Coronavirus , Diabetes Mellitus , Saúde do Homem
3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02751, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1519810

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de lesão renal aguda em adultos jovens com diagnóstico da COVID-19 admitidos em unidade terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo, quantitativo e analítico. A amostra foi de adultos jovens (20 a 40 anos) admitidos em unidades de terapia intensiva, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 entre março e dezembro de 2020. Os dados foram obtidos por meio do prontuário eletrônico, e a lesão renal aguda foi definida pelo valor da creatinina, segundo critérios das diretrizes da Kidney Disease Improving Global Outcomes. A significância estatística foi de p≤0,05. Resultados Foram internados 58 adultos jovens, sendo 63,8% do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 39,6%, a obesidade em 18,9% e o diabetes mellitus em 8,6%. A lesão renal aguda foi identificada em 55,1%, sendo o estágio 3 predominante em 43,1% deles. Nesses pacientes, o uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foi significativo em 92%, assim como a disfunção orgânica respiratória (80%), seguida da renal (76%). Fatores de risco, como transplante renal ou doença renal crônica e obesidade, aumentaram em 12,3 e 9,0 vezes, respectivamente, a chance de desenvolver lesão renal aguda. Conclusão Este estudo demonstrou alta prevalência de lesão renal em adultos jovens e sua associação com comorbidades prévias. Obesidade, transplante renal e doença renal crônica elevaram a chance de o adulto jovem desenvolver lesão renal aguda, resultando em desfechos a favor da morbimortalidade.


Resumen Objetivo Describir la prevalencia de lesión renal aguda en adultos jóvenes con diagnóstico de COVID-19 admitidos en unidad de cuidados intensivos. Métodos Estudio retrospectivo, cuantitativo y analítico. La muestra fue de adultos jóvenes (20 a 40 años) admitidos en unidades de cuidados intensivos, con diagnóstico de infección por SARS-CoV-2 entre marzo y diciembre de 2020. Los datos se obtuvieron por medio de historias clínicas electrónicas, y la lesión renal aguda fue definida por el valor de la creatinina, de acuerdo con criterios de las directrices de la Kidney Disease Improving Global Outcomes. La significación estadística fue de p≤0,05. Resultados Hubo 58 adultos jóvenes internados, el 63,8 % de sexo masculino. La hipertensión arterial sistémica estuvo presente en el 39,6 %, la obesidad en el 18,9 % y la diabetes mellitus en el 8,6 %. Se identificó lesión renal aguda en el 55,1 %, de nivel 3 como predominante en el 43,1 % de los casos. En esos pacientes, el uso de ventilación mecánica y de drogas vasoactivas fue significativo en el 92 %, así como también la disfunción orgánica respiratoria (80 %), seguida de la renal (76 %). Los factores de riesgo, como trasplante renal o enfermedad renal crónica y obesidad, aumentaron 12,3 y 9,0 veces respectivamente la probabilidad de presentar lesión renal aguda. Conclusión Este estudio demostró alta prevalencia de lesión renal en adultos jóvenes y su asociación con comorbilidades previas. La obesidad, el trasplante renal y la enfermedad renal crónica aumentaron la probabilidad de que los adultos jóvenes presenten lesión renal aguda, lo que da como resultado desenlaces a favor de la morbimortalidad.


Abstract Objective To describe acute kidney injury prevalence in young adults diagnosed with COVID-19 admitted to the Intensive Care Unit. Methods This is a retrospective, quantitative and analytical study. The sample consisted of young adults (20 to 40 years old) admitted to Intensive Care Units, diagnosed with SARS-CoV-2 infection between March and December 2020. Data were obtained through electronic medical records, and kidney injury acute was defined by the creatinine value, according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes guidelines criteria. Statistical significance was p≤0.05. Results A total of 58 young adults were hospitalized, 63.8% of whom were male. Hypertension was present in 39.6%, obesity in 18.9%, and diabetes mellitus in 8.6%. Acute kidney injury was identified in 55.1%, with stage 3 predominating in 43.1% of them. In these patients, the use of mechanical ventilation and vasoactive drugs was significant in 92% as well as respiratory organ dysfunction (80%), followed by renal organ dysfunction (76%). Risk factors such as kidney transplantation or chronic kidney disease and obesity increased by 12.3 and 9.0 times, respectively, the chances of developing acute kidney injury. Conclusion This study demonstrated a high kidney injury prevalence in young adults and its association with previous comorbidities. Obesity, kidney transplantation and chronic kidney disease increased the chance of young adults to develop acute kidney injury, resulting in outcomes in favor of morbidity and mortality.

4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1519812

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Mortalidade Materna , Período Pós-Parto , Acesso à Internet , COVID-19 , Estudos Transversais , Internet
5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE002381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1527575

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a prevalência e os fatores associados à hospitalização de idosos com COVID-19 no estado do Paraná, PR, Brasil. Métodos Estudo transversal vinculado à coorte "Acompanhamento Longitudinal de adultos e idosos que receberam alta da internação hospitalar por COVID-19", realizado por meio de informações contidas nas fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As análises foram realizadas através de frequências relativas e absolutas, com aplicação do teste de qui-quadrado adotado no modelo de regressão logística. A população do estudo englobou pessoas residentes no Estado do Paraná com idade de 60 anos ou mais, hospitalizadas por COVID-19 no período de março de 2020 a setembro de 2021. Resultados Foi identificada maior prevalência de hospitalização entre idosos com escolaridade igual ou maior a oito anos. Indivíduos não vacinados contra COVID-19 apresentaram maior chance de internação. O sexo masculino apresentou mais chance de admissão em Unidade de Terapia Intensiva em comparação com o sexo feminino. Doenças cardiovasculares, pneumopatia e obesidade aumentaram a prevalência da forma grave da doença. Conclusão Fatores tais como escolaridade e não adesão à vacinação contra COVID-19 podem aumentar o risco de hospitalização pela doença. Pessoas idosas do sexo masculino apresentam maior chance de hospitalização na UTI se comparadas às do sexo feminino; além disso, a não utilização de antivirais pode contribuir para o agravamento do estado de saúde.


Resumen Objetivo Analizar la prevalencia y los factores asociados a la hospitalización de personas mayores por COVID-19 en el estado de Paraná. Métodos Estudio transversal vinculado a la cohorte "Seguimiento longitudinal de adultos y personas mayores que recibieron alta de internación hospitalaria por COVID-19", realizado mediante información contenida en las fichas de notificación obligatoria del Sistema de Información de Agravios de Notificación. Los análisis fueron realizados a través de frecuencias relativas y absolutas, con aplicación de la prueba ji cuadrado adoptada en el modelo de regresión logística. La población del estudio incluyó personas residentes del estado de Paraná, de 60 años o más, hospitalizadas por COVID-19 en el período de marzo de 2020 a septiembre de 2021. Resultados Se identificó mayor prevalencia de hospitalización en personas mayores con escolaridad igual o mayor a ocho años. Individuos no vacunados contra COVID-19 presentaron mayor probabilidad de internación. El sexo masculino presentó más probabilidad de admisión en Unidad de Cuidados Intensivos en comparación con el sexo femenino. Enfermedades cardiovasculares, neumopatía y obesidad aumentaron la prevalencia de la forma grave de la enfermedad. Conclusión Factores tales como escolaridad y no adhesión a la vacunación contra COVID-19 pueden aumentar el riesgo de hospitalización por la enfermedad. Personas mayores de sexo masculino presentaron mayor probabilidad de hospitalización en la UCI al compararlas con las de sexo femenino. Además, la no utilización de antivirales puede contribuir al agravamiento del estado de salud.


Abstract Objective To analyze the prevalence and factors associated with hospitalization of elderly people with COVID-19 in the State of Paraná, PR, Brazil. Methods A cross-sectional study linked to the cohort "Longitudinal Monitoring of adults and elderly people who were discharged from hospital admission due to COVID-19", was carried out using information contained in the compulsory notification forms of the Notifiable Diseases Information System. Analyzes were carried out using relative and absolute frequencies, applying the chi-square test adopted in the logistic regression model. The study population included people aged 60 years or over and residing in the State of Paraná, who were hospitalized for COVID-19 from March 2020 to September 2021. Results A higher hospitalization prevalence was identified among elderly people with eight years of education or more. Individuals not vaccinated against COVID-19 had a greater chance of hospitalization. Males had a greater chance of admission to the Intensive Care Unit compared to females. Cardiovascular diseases, lung disease, and obesity have increased the prevalence of the severe form of the disease. Conclusion Factors such as education and non-adherence to vaccination against COVID-19 can increase the risk of hospitalization due to the disease. Elderly people of the male sex have a greater chance of hospitalization in the ICU compared to the female sex. Furthermore, not using antivirals can contribute to worsening health status.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , COVID-19 , COVID-19/prevenção & controle , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Estudos de Coortes
6.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 27: e230088, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535598

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever o perfil de comportamento preventivo contra covid-19 adotado pelas pessoas idosas e verificar sua relação com as condições sociais e de saúde. Método Estudo transversal e analítico realizado com 72 indivíduos (≥ 60 anos) cadastrados em uma Universidade Aberta para Pessoas Idosas, no município de Campinas, São Paulo, Brasil. Os participantes foram contatados por meio de ligações telefônicas, no período de novembro de 2020 a junho de 2021. Um total de 11 medidas preventivas foram analisadas para a identificação dos comportamentos adotados pelas pessoas idosas contra covid-19. Para a análise dos dados, utilizaram-se análise de componentes principais, testes qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com 95% de confiança. Resultados A adoção de comportamentos preventivos foi avaliada por meio das atividades de: higienização das mãos com água e sabão, uso do álcool em gel, uso de máscara facial e distanciamento social. A maioria dos indivíduos mencionou a adoção de comportamentos preventivos (79,2%), e verificou-se que aqueles com renda inferior a quatro salários-mínimos apresentaram maiores proporções de comportamento (87,5%) quando comparados aos indivíduos de renda superior a 10 salários-mínimos (46,2%) (p=0,038). Conclusão Houve adoção às medidas preventivas para covid-19 pelos idosos, influenciada pela renda. Os achados ressaltam a importância de estratégias educativas para promoção de comportamentos preventivos em saúde, considerando o contexto social.


Abstract Objective To delineate the profile of preventive behavior against covid-19 adopted by older adults and investigate its correlation with social and health conditions. Method A cross-sectional and analytical study conducted with 72 individuals (≥ 60 years) enrolled in an Open University for Older Adults in the municipality of Campinas, São Paulo, Brazil. Participants were contacted via telephone from November 2020 to June 2021. A total of 11 preventive measures were scrutinized to identify the behaviors adopted by older adults against covid-19. Data analysis employed principal component analysis, Pearson's chi-square tests, and Fisher's exact tests, with a confidence level of 95%. Results The adoption of preventive behaviors was assessed through activities such as hand hygiene with soap and water, use of hand sanitizer, wearing facial masks, and practicing social distancing. The majority of individuals reported the adoption of preventive behaviors (79.2%), and it was observed that those with incomes below four minimum wages exhibited higher proportions of compliance (87.5%) compared to individuals with incomes exceeding 10 minimum wages (46.2%) (p=0.038). Conclusion Preventive measures against covid-19 were embraced by the older adults, influenced by income. The findings underscore the significance of educational strategies for fostering health preventive behaviors, taking into account the social context.

7.
Rev. bras. saúde ocup ; 49: e11, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1550781

RESUMO

Resumo Objetivo: mensurar o impacto da pandemia de COVID-19 nas notificações de acidentes do trabalho (AT) no Brasil, por atividade econômica e ocupação. Métodos: estudo ecológico que utilizou os casos de AT registrados entre 2015 e 2020 no Anuário Estatístico da Previdência Social. Os AT foram analisados por setor de atividade econômica, ocupação e códigos da 10ª revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). Uma adaptação do p-score foi aplicada para comparar os casos de AT pré-pandemia com os do primeiro ano da pandemia. Resultados: os p-scores variaram de -60,2%, para AT por nexo técnico epidemiológico, a -13,9%, para AT típico. As doenças do trabalho apresentaram p-score de 151,1%. Houve aumento notável nos casos de doenças ocupacionais dos capítulos I e X da CID-10. As notificações de AT diminuíram em todas as categorias de atividades econômicas, exceto nas de saúde humana e serviços sociais (p-score = 8,0%). Na maioria das categorias, os valores foram negativos, exceto nos subgrupos forças de segurança e profissionais de saúde de nível superior, técnico e gestores. Conclusão: houve redução geral na notificação de AT durante a pandemia de COVID-19 no Brasil, que evidenciou desigualdades entre diferentes setores de atividades e ocupações, além de mudança no perfil de adoecimento dos trabalhadores.


Abstract Objective: to assess the COVID-19 pandemic impact on Occupational Accident (OA) notifications in Brazil by economic activity and occupation. Methods: an ecological study was conducted using OA cases recorded in the Statistical Yearbook of Social Security from 2015 to 2020. Accidents were analyzed by sector of economic activity, occupation, and ICD-10 codes. Pre-pandemic cases were compared with the first year of the public health emergency scenario caused by Sars-Cov-2 using an adapted p-score. Results: p-scores ranged from -60.2% for technical-epidemiological Occupational Accidents to -13.9% for typical OA. Occupational diseases had a p-score of 151.1%. Cases of occupational diseases from ICD-10 chapters I and X showed a significant increase. OA notifications decreased in all CNAE sections, except for human health and social services activities (p-score = 8.0%). P-score values were negative in most CBO categories, except in subgroups such as security forces and high-level health professionals, technicians, and managers. Conclusion: Brazil registered a general reduction in OA notifications due to the pandemic, which evinced inequalities in different sectors and occupations, as well as changes in the illness profile of workers.


Assuntos
Saúde Ocupacional , Previdência Social , Acidentes de Trabalho
8.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1552136

RESUMO

A COVID-19 é uma doença respiratória aguda provocada pela infecção do vírus SARS-CoV-2, que pode causar uma grave insuficiência respiratória hipoxêmica, complicações e mortes, principalmente na população com condições crônicas de saúde. Os mecanismos pelos quais a obesidade pode aumentar a gravidade da COVID-19 incluem mecanismos físicos, inflamação crônica e uma função imunológica prejudicada. Além disso, o índice de massa corporal elevado é um fator de risco para várias condições médicas que têm sido sugeridas para aumentar o risco de gravidade da COVID-19. Objetivo: analisar a associação entre o índice de massa corporal e desfechos clínicos dos casos confirmados de COVID-19. Metodologia: Estudo transversal, com coleta de dados de prontuários, conduzido de março de 2020 a dezembro 2021. Foram analisados os registros de prontuários, exames bioquímicos e de imagem de pacientes internados com COVID-19 em três hospitais da cidade de Francisco Beltrão (PR). As variáveis analisadas foram o diagnóstico nutricional, idade, sexo, necessidade de internação em UTI, comorbidades, dias de hospitalização, complicações, exames laboratoriais e desfecho. Os critérios para inclusão no estudo foram, pacientes hospitalizados com diagnóstico para COVID-19, com presença de diagnóstico nutricional relatado. Resultados: No ano de 2020 foram analisados 292 prontuários e no ano de 2021 foram 860 prontuários. Destes, somente 413 possuíam diagnóstico nutricional, sendo assim incluídos no presente estudo. Foram classificados como peso normal 78 (18,9%), com sobrepeso 153 (37%)e como obeso 182 (44,1%) participantes. A maior prevalência de obesidade foi encontrada no sexo feminino (52,5%), portadores de diabetes (27,6%), pacientes com estado geral comprometido (67,9%), que apresentaram complicações pulmonares (54,5%) e arritmias (23%). A média de idade encontrada em pacientes com obesidade foi mais jovem (55,54) em comparação com os classificados com sobrepeso (59,08) e normal (62,51). Observou-se que quanto maior o IMC menor foram os valores encontrados para idade (rho = -0,190), leucócitos (rho = -0,109), ureia (rho = -0,145) e D-dímero (rho = -0,155). Conclusão: Este estudo fornece evidências de que o sobrepeso e/ou obesidade então associadas a um pior quadro clínico durante a internação dos pacientes com COVID-19. Em relação a frequência de óbito, não houve diferença estatística em relação ao diagnóstico nutricional.


COVID-19 is an acute respiratory disease caused by SARS-CoV-2 virus infection, which can cause severe hypoxemic respiratory failure, complications, and deaths, especially in the population with chronic health conditions. The mechanisms by which obesity may increase the severity of COVID-19 include physical mechanisms, chronic inflammation, and impaired immune function. In addition, high body mass index is a risk factor for several medical conditions that have been suggested to increase the risk of COVID-19 severity. Objective: to analyze the association between body mass index and clinical outcomes of confirmed cases of COVID-19. Methodology: Cross-sectional study, with data collection from medical records, conducted from March 2020 to December 2021. The records of medical records, biochemical and imaging tests of patients hospitalized with COVID-19 in three hospitals in the city of Francisco Beltrão (PR) were analyzed. The variables analyzed were nutritional diagnosis, age, gender, need for ICU admission, comorbidities, days of hospitalization, complications, laboratory tests and outcome. The inclusion criteria for the study were, hospitalized patients with diagnosis for COVID-19, with presence of nutritional diagnosis reported. Results: In the year 2020, 292 medical records were analyzed and in the year 2021 there were 860 medical records. Of these, only 413 had nutritional diagnosis, thus being included in this study. Were classified as normal weight 78 (18.9%), overweight 153 (37%), and obese 182 (44.1%) participants. The highest prevalence of obesity was found in females (52.5%), patients with diabetes (27.6%), patients with impaired general condition (67.9%), who presented pulmonary complications (54.5%) and arrhythmias (23%). The mean age found in obese patients was younger (55.54) compared to those classified as overweight (59.08) and normal (62.51). It was observed that the higher the BMI the lower were the values found for age (rho = -0.190), leukocytes (rho = -0.109), urea (rho = -0.145) and D-dimer (rho = -0.155). Conclusion: This study provides evidence that overweight and/or obesity then associated with a worse clinical picture during hospitalization of patients with COVID-19. Regarding the frequency of death, there was no statistical difference in relation to nutritional diagnosis.


COVID-19 es una enfermedad respiratoria aguda causada por la infección por el virus SARS-CoV-2, que puede provocar insuficiencia respiratoria hipoxémica grave, complicaciones y muertes, especialmente en poblaciones con enfermedades crónicas. Los mecanismos por los cuales la obesidad puede aumentar la gravedad de la COVID-19 incluyen mecanismos físicos, inflamación crónica y función inmune deteriorada. Además, un índice de masa corporal alto es un factor de riesgo para varias afecciones médicas que, según se ha sugerido, aumentan el riesgo de gravedad del COVID-19. Objetivo: analizar la asociación entre el índice de masa corporal y los resultados clínicos de casos confirmados de COVID-19. Metodología: Estudio transversal, con recolección de datos de historias clínicas, realizado de marzo de 2020 a diciembre de 2021. Se analizaron historias clínicas, exámenes bioquímicos y de imagen de pacientes hospitalizados con COVID-19 en tres hospitales de la ciudad de Francisco Beltrão (PR). Las variables analizadas fueron diagnóstico nutricional, edad, sexo, necesidad de ingreso a UCI, comorbilidades, días de internación, complicaciones, exámenes de laboratorio y evolución. Los criterios de inclusión en el estudio fueron pacientes hospitalizados con diagnóstico de COVID-19, con presencia de diagnóstico nutricional informado. Resultados: En 2020 se analizaron 292 historias clínicas y en 2021 se analizaron 860 historias clínicas. De ellos, sólo 413 tenían diagnóstico nutricional, por lo que fueron incluidos en el presente estudio. 78 (18,9%) participantes fueron clasificados como normopeso, 153 (37%) como sobrepeso y 182 (44,1%) como obesidad. La mayor prevalencia de obesidad se encontró en el sexo femenino (52,5%), pacientes con diabetes (27,6%), pacientes con estado general comprometido (67,9%), quienes presentaron complicaciones pulmonares (54,5%) y arritmias (23%). La edad promedio encontrada en los pacientes con obesidad fue menor (55,54) en comparación con los clasificados como con sobrepeso (59,08) y normales (62,51). Se observó que a mayor IMC, menores son los valores encontrados para edad (rho = -0,190), leucocitos (rho = -0,109), urea (rho = -0,145) y dímero D (rho = -0,155). Conclusión: Este estudio proporciona evidencia de que el sobrepeso y/u obesidad se asocia con una peor condición clínica durante la hospitalización de pacientes con COVID-19. En cuanto a la frecuencia de muerte, no hubo diferencia estadística en relación al diagnóstico nutricional.

9.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02532, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1533331

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a frequência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes hospitalizados com COVID-19, as características associadas, a mortalidade e a letalidade. Métodos Revisão realizada nas bases de dados CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science e, na literatura cinzenta (Google Acadêmico) em 12 de janeiro de 2022. Foram incluídos artigos em inglês, espanhol e português, publicados a partir de novembro 2019 até janeiro de 2022, em pacientes maiores de 18 anos com COVID-19 hospitalizados e LRA conforme critério Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Os estudos selecionados foram lidos na íntegra para extração, interpretação, síntese e categorização conforme nível de evidência. Resultados 699 artigos encontrados e 45 incluídos. A idade avançada, sexo masculino, hipertensão, doença renal crônica, ventilação mecânica, aumento da proteína C reativa, uso de drogas vasoativas e de determinadas classes de anti-hipertensivos foram associados a LRA. A LRA está relacionada à maior frequência de mortalidade. Em 30% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 houve LRA. A taxa de mortalidade por LRA foi de 5% e a letalidade de 18%. Conclusão Estes resultados ressaltam a relevância da LRA como uma complicação significativa da COVID-19 e sugerem que um controle mais cuidadoso e precoce dos fatores associados poderia potencialmente reduzir a mortalidade e a letalidade. É crucial intensificar a pesquisa nesse campo para esclarecer melhor os mecanismos envolvidos na lesão renal em pacientes com COVID-19, bem como identificar estratégias terapêuticas mais efetivas para sua prevenção e tratamento nesse contexto.


Resumen Objetivo Identificar la frecuencia de lesión renal aguda (LRA) en pacientes hospitalizados con COVID-19, las características relacionadas, la mortalidad y la letalidad. Métodos Revisión realizada en las bases de datos CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science y en la literatura gris (Google Académico) el 12 de enero de 2022. Se incluyeron artículos en inglés, español y portugués, publicados a partir de noviembre de 2019 hasta enero de 2022, con pacientes mayores de 18 años con COVID-19 hospitalizados y LRA de acuerdo con el criterio Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Los estudios seleccionados fueron leídos en su totalidad para extracción, interpretación, síntesis y categorización según el nivel de evidencia. Resultados Se encontraron 699 artículos y se incluyeron 45. Los factores relacionados con la LRA fueron: edad avanzada, sexo masculino, hipertensión, enfermedad renal crónica, ventilación mecánica, aumento de la proteína C reactiva, uso de drogas vasoactivas y de determinadas clases de antihipertensivos. La LRA está relacionada con mayor frecuencia de mortalidad. En el 30 % de los pacientes hospitalizados con COVID-19 hubo LRA. La tasa de mortalidad por LRA fue de 5 % y la letalidad de 18 %. Conclusión Estos resultados resaltan la relevancia de la LRA como una complicación significativa de COVID-19 y sugieren que un control más cuidadoso y temprano de los factores asociados podría reducir potencialmente la mortalidad y la letalidad. Es crucial intensificar la investigación en este campo para explicar mejor los mecanismos relacionados con la lesión renal en pacientes con COVID-19, así como identificar estrategias terapéuticas más efectivas para su prevención y tratamiento en este contexto.


Abstract Objective To identify the frequency of acute kidney injury (AKI) in patients hospitalized with COVID-19, associated characteristics, mortality and lethality. Methods Integrative review carried out in the databases CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science and in the grey literature (Google Scholar) on January 12, 2022. Articles were included in English, Spanish and Portuguese, published from November 2019 to January 2022, in hospitalized patients over 18 years old with COVID-19 and AKI according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria. The selected studies were read in full for extraction, interpretation, synthesis and categorization according to the level of evidence. Results A total of 699 articles were found and 45 included. Older age, male gender, hypertension, chronic kidney disease, mechanical ventilation, increased C-reactive protein, use of vasoactive drugs and certain classes of antihypertensives were associated with AKI. AKI is related to a higher frequency of mortality. AKI occurred in 30% of patients hospitalized with COVID-19. The mortality rate from AKI was 5% and the case fatality rate was 18%. Conclusion These results highlight the relevance of AKI as a significant complication of COVID-19 and suggest that more careful and early control of associated factors could potentially reduce mortality and lethality. It is crucial to intensify research in this field to better clarify the mechanisms involved in kidney injury in COVID-19 patients, as well as to identify more effective therapeutic strategies for its prevention and treatment in this context.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , COVID-19 , Pacientes Internados , Fatores de Risco , Gravidade do Paciente
10.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE00012, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1533336

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a transição do cuidado (TC), e sua relação com as características clínicas de pacientes internados por COVID-19. Métodos Estudo transversal, realizado em um hospital geral, com 165 pacientes hospitalizados em decorrência da COVID-19 e que receberam alta para o domicílio. Participaram aqueles que estiveram internados por pelo menos 24hs, maiores de 18 anos, com acesso telefônico após a alta. Excluídos aqueles que receberam alta por transferência, que evoluíram a óbito ou aqueles sem condições cognitivas. Dados coletados entre março a julho de 2021, por meio de questionário sociodemográfico e clínico, bem como o Care Transitions Measure-15. Aplicou-se análise estatística descritiva e inferencial. Resultados A média geral do Care Transitions Measure-15 foi considerada satisfatória (71,8±7,45). O fator Preferências Asseguradas obteve maior média (80,5± 9,84) e o fator Plano de Cuidados a menor (57,5± 11,4). Foram encontradas diferenças estatísticas significativas quando se associou os fatores do CTM-15 com as variáveis clínicas tempo de doença crônica (p<0,03), presença de artefato clínico (p<0,040), uso de medicação contínua (p<0,029) e a reinternação teve diferença significativa nos fatores Preparação para o Autogerenciamento (p<0,045), Preferências Asseguradas (p<0,027) e Plano de Cuidados (p<0,032). Conclusão Os pacientes hospitalizados por COVID-19 avaliaram a TC geral como satisfatória e as variáveis clínicas tempo de doença crônica, artefato clínico, medicação contínua e reinternação interferiram na TC desses pacientes.


Resumen Objetivo Analizar la transición del cuidado (TC) y su relación con las características clínicas de pacientes internados por COVID-19. Métodos Estudio transversal, realizado en un hospital general, con 165 pacientes hospitalizados como consecuencia de COVID-19, que fueron dados de alta para volver a su domicilio. Participaron aquellas personas que estuvieron internadas por lo menos 24 horas, mayores de 18 años, con acceso telefónico después del alta. Se excluyeron aquellas que fueron dadas de alta por transferencia, que fallecieron o que no tenían condiciones cognitivas. Los datos fueron recopilados entre marzo y julio de 2021, mediante cuestionario sociodemográfico y clínico, así como también el Care Transitions Measure-15. Se aplicó análisis estadístico descriptivo e inferencial. Resultados El promedio general del Care Transitions Measure-15 fue considerado satisfactorio (71,8±7,45). El factor Preferencias Aseguradas obtuvo el mayor promedio (80,5± 9,84) y el factor Plan de Cuidados, el menor (57,5± 11,4). Se encontraron diferencias estadísticas significativas cuando se asociaron los factores del CTM-15 con las variables clínicas tiempo de enfermedad crónica (p<0,03), presencia de artefacto clínico (p<0,040), uso de medicación continua (p<0,029). La reinternación tuvo una diferencia significativa en los factores Preparación para la Autogestión (p<0,045), Preferencias Aseguradas (p<0,027) y Plan de Cuidados (p<0,032). Conclusión Los pacientes hospitalizados por COVID-19 evaluaron la TC general como satisfactoria. Las variables clínicas tiempo de enfermedad crónica, artefacto clínico, medicación continua y reinternación interfirieron en la TC de estos pacientes.


Abstract Objective To analyze care transition (CT) and its relationship with the clinical characteristics of patients admitted to hospital due to COVID-19. Methods This is a cross-sectional study, carried out in a general hospital, with 165 patients admitted to hospital due to COVID-19 and who were discharged home. Participants were those who had been admitted to hospital for at least 24 hours, over 18 years of age, with telephone access after discharge. Those who were discharged by transfer, who died or those without cognitive conditions were excluded. Data collected between March and July 2021, using a sociodemographic and clinical questionnaire as well as Care Transitions Measure-15. Descriptive and inferential statistical analysis was applied. Results The overall mean of Care Transitions Measure-15 was considered satisfactory (71.8±7.45). The Important preferences factor obtained the highest mean (80.5± 9.84) and the Care Plan factor the lowest (57.5± 11.4). Significant statistical differences were found when the CTM-15 factors were associated with the clinical variables: duration of chronic disease (p<0.03); presence of clinical artifact (p<0.040); use of continuous medication (p<0.029). Readmission had a significant difference in the factors Health management preparation (p<0.045), Important preferences (p<0.027) and Care plan (p<0.032). Conclusion Patients admitted to hospital due to COVID-19 assessed the general CT as satisfactory and the clinical variables, length of chronic illness, clinical artifact, continuous medication and readmission interfered in the CT of these patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Alta do Paciente , Continuidade da Assistência ao Paciente , Cuidado Transicional , COVID-19 , Hospitalização , Estudos Transversais
11.
Crit. Care Sci ; 35(4): 355-366, Oct.-Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528486

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare, within a cohort of patients with acute respiratory failure, the phenotypes of patients with and without COVID-19 in the context of the pandemic and evaluate whether COVID-19 is an independent predictor of intensive care unit mortality. Methods: This historical cohort study evaluated 1001 acute respiratory failure patients with suspected COVID-19 admitted to the intensive care unit of 8 hospitals. Patients were classified as COVID-19 cases and non-COVID-19 cases according to real-time polymerase chain reaction results. Data on clinical and demographic characteristics were collected on intensive care unit admission, as well as daily clinical and laboratory data and intensive care unit outcomes. Results: Although the groups did not differ in terms of APACHE II or SOFA scores at admission, the COVID-19 group had more initial symptoms of fever, myalgia and diarrhea, had a longer duration of symptoms, and had a higher prevalence of obesity. They also had a lower PaO2/FiO2 ratio, lower platelet levels than non-COVID-19 patients, and more metabolic changes, such as higher levels of blood glucose, C-reactive protein, and lactic dehydrogenase. Patients with non-COVID-19 acute respiratory failure had a higher prevalence of chronic obstructive pulmonary disease/asthma and cardiopathy. Patients with COVID-19 stayed in the hospital longer and had more complications, such as acute kidney failure, severe acute respiratory distress syndrome and severe infection. The all-cause mortality rate was also higher in this group (43.7% in the COVID-19 group versus 27.4% in the non-COVID-19 group). The diagnosis of COVID-19 was a predictor of intensive care unit mortality (odds ratio, 2.77; 95%CI, 1.89 - 4.07; p < 0.001), regardless of age or Charlson Comorbidity Index score. Conclusion: In a prospective cohort of patients admitted with acute respiratory failure, patients with COVID-19 had a clearly different phenotype and a higher mortality than non-COVID-19 patients. This may help to outline more accurate screening and appropriate and timely treatment for these patients.


RESUMO Objetivo: Comparar, em uma coorte de pacientes com insuficiência respiratória aguda, os fenótipos de pacientes com e sem COVID-19, no contexto da pandemia, e avaliar se a COVID-19 é um preditor independente de mortalidade na unidade de terapia intensiva. Métodos: Este estudo de coorte histórico avaliou 1.001 pacientes com insuficiência respiratória aguda e suspeita de COVID-19 internados na unidade de terapia intensiva de oito hospitais. Os pacientes foram classificados como casos com e sem COVID-19 segundo os resultados da RT-PCR. Foram coletados dados sobre características clínicas e demográficas na admissão à unidade de terapia intensiva, bem como dados clínicos e laboratoriais diários e desfechos da unidade de terapia intensiva. Resultados: Embora os grupos não tenham diferido nos escores APACHE II ou SOFA na admissão, o grupo COVID-19 apresentou mais sintomas iniciais de febre, mialgia e diarreia e teve maior duração dos sintomas e maior prevalência de obesidade. Eles também apresentaram menor relação PaO2/FiO2 e níveis mais baixos de plaquetas do que os pacientes sem COVID-19 e mais alterações metabólicas, como níveis mais altos de glicemia, proteína C-reativa e desidrogenase lática. Os pacientes com insuficiência respiratória aguda sem COVID-19 apresentaram maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica/asma e cardiopatia. Os pacientes com COVID-19 permaneceram mais tempo no hospital e tiveram mais complicações, como insuficiência renal aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo grave e infecção grave. A taxa de mortalidade por todas as causas também foi maior nesse grupo (43,7% no grupo com COVID-19 versus 27,4% no grupo sem COVID-19). O diagnóstico de COVID-19 foi um preditor de mortalidade na unidade de terapia intensiva (razão de chances de 2,77; IC95% 1,89 - 4,07; p < 0,001), independentemente da idade ou da pontuação do Índice de Comorbidade de Charlson. Conclusão: Em uma coorte prospectiva de pacientes admitidos com insuficiência respiratória aguda, os pacientes com COVID-19 apresentaram fenótipo claramente diferente e uma mortalidade mais alta do que os pacientes sem COVID-19. Isso pode ajudar a traçar uma triagem mais precisa e um tratamento adequado e oportuno para esses pacientes.

12.
J. bras. nefrol ; 45(4): 440-448, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528894

RESUMO

ABSTRACT Background: Patients with chronic kidney disease have a higher risk of severe disease and mortality from COVID-19 than the general population. Objective: To compare hospitalization and mortality rates during the pandemic among chronic hemodialysis (HD) patients and the general population in Lima (Peru). Methods: This retrospective cohort included an assessment of the database of chronic HD patients of the health service providers of the social health insurance benefit networks of Lima and Callao between 2019 and 2021. Hospitalization and mortality rates were obtained for every 1,000 individuals, and variations in the percentages of COVID-19 cases and deaths were calculated. These rates were compared with those of the general population data and standardized by age and sex. Results: An average of 3,937 chronic HD patients were evaluated each month. Of these, 4.8% had COVID-19 and 64.97% were mild cases. The hospitalization rates per 1,000 patients were 19.5, 29.28, and 36.7 in 2019, 2020, and 2021, respectively. The mortality rates per 1,000 patients were 5.9, 9.74, and 11.49 in 2019, 2020, and 2021, respectively. When compared to the standardized general population, the peaks of both rates coincided with the plateaus of the waves during the pandemic. The hospitalization rate for COVID-19 was 12 times higher in HD patients than in the general population, and the mortality rate for COVID-19 was twice as high. Conclusion: HD patients had higher hospitalization and standardized mortality rates than the general population. Peaks in hospitalizations and mortality coincided with the plateaus of the first and second waves of the pandemic.


Resumo Histórico: Pacientes com DRC apresentam maior risco de doença grave e mortalidade por COVID-19 do que a população geral. Objetivo: Comparar taxas de hospitalização e mortalidade durante a pandemia entre pacientes em hemodiálise crônica (HD) e a população geral em Lima (Peru). Métodos: Esta coorte retrospectiva incluiu avaliação do banco de dados de pacientes em HD crônica dos prestadores de serviços de saúde das redes de benefícios do seguro social de saúde de Lima e Callao, entre 2019-2021. Obteve-se taxas de hospitalização e mortalidade para cada 1.000 indivíduos, e foram calculadas variações nas porcentagens de casos de COVID-19 e óbitos. Estas taxas foram comparadas com os dados da população geral e padronizadas por idade e sexo. Resultados: Uma média de 3.937 pacientes em HD crônica foram avaliados mensalmente. Destes, 4,8% tinham COVID-19, 64,97% eram casos leves. As taxas de hospitalização por 1.000 pacientes foram 19,5; 29,28; e 36,7 em 2019, 2020, e 2021, respectivamente. As taxas de mortalidade por 1.000 pacientes foram 5,9; 9,74 e 11,49 em 2019, 2020, e 2021, respectivamente. Quando comparados à população geral padronizada, os picos das taxas coincidiram com os platôs das ondas da pandemia. A taxa de hospitalização para COVID-19 foi 12 vezes maior em pacientes em HD do que na população geral e a taxa de mortalidade por COVID-19 foi duas vezes maior. Conclusão: Pacientes em HD apresentaram taxas de hospitalização e mortalidade padronizada mais elevadas do que a população geral. Os picos das hospitalizações e mortalidade coincidiram com os platôs da primeira e segunda ondas da pandemia.

13.
Rev. méd. Minas Gerais ; 33: e-33102, Jan.-Dez. 2023.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1552537

RESUMO

INTRODUÇÃO: Apesar da disseminação mundial da COVID-19, os padrões epidemiológicos e clínicos da doença ainda permanecem incertos na faixa etária pediátrica. OBJETIVO: Descrever as características epidemiológicas, clínicas, laboratoriais e radiológicas dos pacientes pediátricos diagnosticados com doença causada pelo SARS-CoV-2, hospitalizados na enfermaria do Hospital Regional João Penido, situado em Juiz de Fora/MG. MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo coorte, com coleta de dados do período da internação referente a critérios epidemiológicos, clínicos, laboratoriais e radiológicos através de formulário próprio desenvolvido para a pesquisa de pacientes pediátricos hospitalizados no período de 11 de março de 2020 até 11 de março de 2021, que receberam diagnóstico de COVID-19, confirmado por RT-PCR ou por sorologia IgM/IgG. RESULTADOS: Dos pacientes com COVID-19, 49,2% tinham idade até 3 anos, 66,2% eram do sexo masculino e, dentre as comorbidades, doença respiratória crônica foi a de maior prevalência (26,9%). A maioria dos pacientes apresentou quadro clínico respiratório (72,7%). Com relação à gravidade da doença, 38,5% apresentaram doença leve, 23,1% moderada, 23,1% grave e 12,3% crítica. No desfecho, 98,5% tiveram alta hospitalar e apenas 1 paciente, que possuía diversas comorbidades, evoluiu a óbito. CONCLUSÃO: A COVID-19 possui apresentações clínicas, radiológicas e laboratoriais variadas e, não existindo tratamento único ou específico, os casos devem ser analisados e conduzidos de forma individual.


INTRODUCTION: Despite the worldwide dissemination of COVID-19, the epidemiological and clinical patterns of the disease remain uncertain in the pediatric age group. OBJECTIVE: To describe the epidemiological, clinical, laboratory and radiological characteristics of pediatric patients diagnosed with disease caused by SARS-CoV-2, hospitalized in the ward of Hospital Regional João Penido, located in Juiz de Fora, MG. METHODS: A cohort study was carried out, with data collection from the period of hospitalization regarding epidemiological, clinical, laboratory and radiological criteria through a specific form developed for the research of pediatric patients, hospitalized from March 11, 2020 to March 11, 2021, who received a diagnosis of COVID-19, confirmed by RT-PCR or by IgM/IgG serology. RESULTS: Of the patients with COVID-19, 49.2% were aged up to 3 years, 66.2% were male and, among the comorbidities, chronic respiratory disease was the most prevalent (26.9%). Most patients had a clinical respiratory condition (72.7%). Regarding disease severity, 38.5% had mild disease, 23.1% moderate, 23.1% severe and 12.3% critical. In the outcome, 98.5% were discharged from the hospital and only 1 patient, who had several comorbidities, died. CONCLUSION: COVID-19 has varied clinical, radiological and laboratory presentations and, since there is no single or specific treatment, cases must be analyzed and managed individually.


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , COVID-19/epidemiologia , Enfermeiros Pediátricos
14.
Saúde Redes ; 9(Supl.6): 4335, nov. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527216

RESUMO

Objetivo: Relatar a experiência de enfermeiros no cuidado à pessoa idosa na rede de atenção à saúde do estado do Rio Grande do Norte no período de pandemia de COVID-19. Métodos: relato de experiência, desenvolvido em maio de 2020 por um grupo de seis enfermeiros atuantes em todos os níveis de complexidade, no setor público e privado. Resultados: as experiências vivenciadas foram descritas de acordo com o nível de atenção dos serviços de saúde, e suas apresentações se deram em eixos temáticos segundo o local de vivência de cada autor. Salienta-se que as experiências abarcam os cenários da Atenção Primária à Saúde, a Atenção hospitalar na atenção secundária e terciária, além do contexto do serviço particular e público-ensino. Discussões: a atuação do enfermeiro passou por adaptações devido à pandemia, incluindo novos fluxos de atendimento e rotinas que favoreçam a prevenção da transmissão desta doença. Na atenção primária, os profissionais têm oferecido atividades de estimulação cognitiva e física para os idosos domiciliados, com acompanhamento por telefone para evitar busca dispensável dos serviços de saúde. Na atenção hospitalar, a experiência de cuidar de pessoas idosas com COVID-19 revelou que, além de cuidados específicos com a doença, esses pacientes têm requerido maior atenção aos aspectos psicossociais, pois idosos com diagnóstico confirmado precisam permanecer sem acompanhante. Considerações finais: percebemos que nossa formação propicia condições de analisar de forma sensível às situações vividas pelos pacientes idosos que, neste momento de pandemia, demandam cuidados de enfermagem complexos e suporte biopsicossocial e espiritual, dada a gravidade da doença e a necessidade de isolamento destes pacientes.

15.
Rev. chil. infectol ; 40(2): 85-93, abr. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1441410

RESUMO

INTRODUCCIÓN: En los últimos años se han estudiado diversos biomarcadores para determinar los casos graves de COVID-19. La proteína C-reactiva (PCR) ha mostrado alta sensibilidad en la identificación de pacientes con enfermedad grave y utilidad comparable a la tomografía. OBJETIVO: Determinar la utilidad de la PCR para predecir gravedad de la infección por SARS-CoV-2 en pacientes hospitalizados en el Centro Médico Naval del Perú durante el periodo enero-septiembre del año 2021. MÉTODOS: Se empleó un diseño de tipo cuantitativo, observacional, analítico, retrospectivo, y de tipo prueba diagnóstica. Se calculó un tamaño muestral de 503 pacientes, quienes fueron divididos en dos grupos de acuerdo a su gravedad. RESULTADOS: Se determinó un punto de corte óptimo de 10,92 mg/L de los valores de PCR para el diagnóstico de enfermedad grave por COVID-19. Se calculó un área bajo la curva (AUC) de 0,762 y se obtuvieron valores de sensibilidad, especificidad, valores predictores positivo, negativo y precisión diagnóstica de 78,88%, 66,4%; 41,42%; 87,01%; y 67,27%, respectivamente. El normograma de Fagan mostró una probabilidad posprueba de 41%. En el modelo ajustado fueron significativas la PCR (ORa = 4,853; IC95% 2,987-7,886; p = 0,001), además de la ferritina (ORa = 1,001; IC 95%: 1,001-1,002; p = 0,001) e hipotiroidismo (OR ajustado = 4,899; IC 95%: 1,272-18,872; p = 0,021). CONCLUSIONES: El presente estudio mostró la asociación entre la PCR y la gravedad de infección por SARS-CoV-2 en un modelo ajustado, mostrando su potencial utilidad y contribuyendo a determinar el punto de corte de la PCR en población peruana y su comparación a nivel internacional.


BACKGROUND: Recently, many biomarkers have been studied to determine severe cases of COVID-19. C-reactive protein (CRP) has shown high sensitivity in identifying patients with severe disease and utility comparable to computed tomography. AIM: To determine the usefulness of CRP to predict the severity of SARS-CoV-2 infection in patients hospitalized at the Naval Medical Center of Peru during the period January-September in the year 2021. METHODS: A quantitative, observational, analytical, retrospective, and diagnostic test type design was used. A sample size of 503 patients was calculated, which were divided into two groups according to their severity. RESULTS: An optimal cut-off point of 10.92 mg/L for CRP levels was determined for the diagnosis of severe COVID-19. An area under the curve (AUC) of 0.762 was calculated and sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and diagnostic accuracy values of 78.88%, 66.4%; 41.42%; 87.01%; and 67.27%; respectively. Fagan's normogram showed a post-test probability of 41%. In the adjusted model, CRP (aOR = 4.853; 95% CI 2.987-7.886; p = 0.001), ferritin (aOR = 1.001; 95% CI: 1.001-1.002; p = 0.001) and hypothyroidism (adjusted OR = 4899; 95% CI: 1272-18872; p = 0.021) showed significance. CONCLUSIONS: The present study showed an association between CRP and the severity of SARS-CoV-2 infection in an adjusted model, showing its potential utility and contributing to determine the cut-off point of CRP in the Peruvian population and its international comparison.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Proteína C-Reativa/análise , COVID-19/diagnóstico , Peru , Biomarcadores , Análise Multivariada , Valor Preditivo dos Testes , Análise de Regressão , Estudos Retrospectivos , Curva ROC , Sensibilidade e Especificidade , Área Sob a Curva , Testes Diagnósticos de Rotina , Gravidade do Paciente , Hospitalização
16.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 56(1)abr. 2023. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442360

RESUMO

Objective: Describe the epidemiology of COVID-19 deaths within a hospital in the Amazon region in a period of 64 days, which corresponds to the growth curve of the COVID-19 first-wave pandemic in 2020. Methods: The data were obtained from medical records of 152 deaths registered for adults and elderly hospitalized. The data were also compared with the number of deaths in previous years during the same period studied to assess the impact of the pandemic on this hospital. The study also assesses the impact of intra-hospital transfers, accounting for the number of times patients who died performed transfers between sectors of the hospital. Results: During the period analyzed, there was an increase in deaths compared to the previous years. The majority of dead patients were male, aged between 34 and 96 years. The deaths were associated comorbidities such as arterial hypertension, diabetes mellitus, and kidney disease. The SARS-CoV-2 infection was confirmed in 91 cases. Among them, 15 individuals were admitted without conditions related to SARS-CoV-2 infection; they had a three-fold higher number of hospital transfers than those admitted with SARS-CoV-2 infection symptoms. Sixteen patients with SARS-CoV-2 infection developed respiratory symptoms just after hospitalization. The diagnostic exam for SARS-CoV-2 infection was performed on average 4 (± 6) days after the onset of symptoms and 6 (± 6) days after admission, and the average time from the onset of respiratory symptoms to death was 4 (± 6) days. Conclusions: These data suggest the high presence of hospital infection by SARS-CoV-2 in the Brazilian Amazon region, which may be related to the number of sectorial transfers, delay in confirming the diagnosis, and lack of management. We report a serious public health problem, as it demonstrates the fragility of healthcare institutions in the hospital environmen (AU).


Objetivo: Descrever a epidemiologia de mortes por COVID-19 em um hospital na região da Amazônia em um período de 64 dias, que corresponde à curva de crescimento da primeira onda da pandemia de COVID-19 em 2020. Métodos: Os dados foram obtidos de 152 óbitos registrados em prontuários de adultos e idosos hospitalizados. Os dados foram também comparados com o número de óbitos em anos anteriores, no mesmo período estudado, de forma a avaliar o impacto da pandemia neste hospital. O estudo também avalia o impacto das transferências intra-hospitalares, contabilizando o número de vezes que os pacientes que faleceram realizaram transferências entre setores do hospital. Resultados: No período analisado, houve aumento de óbitos em relação aos anos anteriores. A maioria dos pacientes mortos era do sexo masculino, com idade entre 34 e 96 anos. Os óbitos foram associados a comorbidades como hipertensão arterial, diabetes mellitus e doença renal. A infecção por SARS-CoV-2 foi confirmada em 91 casos. Entre eles, 15 indivíduos foram internados sem condições relacionadas à infecção por SARS-CoV-2; eles tiveram um número três vezes maior de transferências hospitalares do que aqueles admitidos com sintomas de infecção por SARS-CoV-2. Dezesseis pacientes com infecção por SARS-CoV-2 desenvolveram sintomas respiratórios logo após a hospitalização. O exame diagnóstico para infecção por SARS-CoV-2 foi realizado em média 4 (± 6) dias após o início dos sintomas e 6 (± 6) dias após a admissão, e o tempo médio do início dos sintomas respiratórios até o óbito foi de 4 ( ± 6) dias. Conclusões: Esses dados sugerem alta presença de infecção hospitalar por SARS-CoV-2 na região amazônica brasileira, o que pode estar relacionado ao número de transferências setoriais, demora na confirmação do diagnóstico e falta de manejo. Relatamos um grave problema de saúde pública, pois demonstra a fragilidade das instituições de saúde no ambiente hospitalar (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecção Hospitalar , Ecossistema Amazônico , COVID-19/epidemiologia
17.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 56(1)abr. 2023. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1442330

RESUMO

Objective: Describe incidental tomographic in the sample, correlating them with risk factors for chest diseases and sociodemographic data. Methods: This is a retrospective and observational study covering 162 patients admitted to the COVID sector of the HU/UFJF, from April 1, 2020, to July 7, 2021, with a confirmed laboratory diagnosis of COVID-19. The variables were described in absolute and relative frequencies. The comparison of the correlation between the outcome variable (the tomographic findings) for independent samples was performed using Pearson's chi-square test (without correction) or Fisher's test when relevant. Results: Of the 162 patients, 15.4% had a solitary pulmonary nodule; 14.8% had multiple pulmonary nodules; 1.8%, lung mass; 3.1%, mediastinal mass, and 9.3% had mediastinal adenomegaly. Findings such as excavations, pleural effusion, emphysema, PTE, pneumothorax, chronic interstitial disease, cavitation, aneurysms, and significant atheromatosis, classified in this study in the "Other" category showed impressive results, with an overall prevalence of 81.5%. This study demonstrated that 34% of patients had two or more types of incidental CT findings and that 88.3% of patients had at least some type of incidental CT finding. Conclusion: The pandemic of SARS-CoV-2 infections has brought a series of challenges and lessons learned to healthcare teams around the world. The massive implementation of highly sensitive diagnostic methods, such as chest tomography, ends up bringing an additional challenge, which is to deal with incidental findings, making good clinical reasoning necessary to avoid unnecessary investigations and not leave without diagnosis and treatment of diseases in early and asymptomatic stages (AU)


Objetivo: Descrever os achados incidentais tomográficos na amostra, correlacionando-os com fatores de risco para doenças torácicas e dados sociodemográficos. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo e observacional, abrangendo 162 pacientes admitidos no setor COVID do HU/UFJF, no período de 1º de abril de 2020 a 7 de julho de 2021, com diagnóstico laboratorial confirmado de COVID-19. As variáveis em frequências absolutas e relativas foram descritas. A comparação da correlação entre a variável desfecho (os achados tomográficos) para amostras independentes foi realizada por meio do teste qui-quadrado de Pearson (sem correção) ou Fisher quando pertinente. Resultado: Dos 162 pacientes, 15,4% apresentavam nódulo pulmonar solitário; 14,8%, nódulos pulmonares múltiplos; 1,8%, massa pulmonar; 3,1%, massa mediastinal e 9,3%, adenomegalia mediastinal. Achados como escavações, derrame pleural, enfisema, TEP, pneumotórax, intersticiopatia crônica, cavitação, aneurismas e ateromatose significativa, classificados, neste estudo, na categoria "Outros", apresentaram resultados impactantes, com uma prevalência global de 81,5%. Este estudo demonstrou que 34% dos pacientes apresentavam 2 ou mais tipos de achados tomográficos incidentais e que 88,3% dos pacientes apresentavam pelo menos algum tipo de achado tomográfico incidental. Conclusão: A pandemia de infecções pelo SARS-CoV-2 trouxe uma série de desafios e aprendizados para as equipes de saúde em todo o mundo. A realização maciça de métodos diagnósticos de elevada sensibilidade, como a tomográfica de tórax, acaba por trazer um desafio adicional, que é o de lidar com achados incidentais, fazendo-se necessário um bom raciocínio clínico para evitar investigações desnecessárias e não deixar sem diagnóstico e tratamento doenças em fases iniciais e assintomáticas


Assuntos
Humanos , Tomografia Computadorizada por Raios X , Achados Incidentais , Tomografia Computadorizada Multidetectores , COVID-19
18.
Rev. bras. ativ. fís. saúde ; 28: 1-12, mar. 2023. tab, fig
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1551626

RESUMO

The aim was to verify whether there is a relationship between physical activity habits and the indica-tion of associated risk for depression, anxiety, and stress in adults and the elderly during a period of the COVID-19 pandemic in Brazil. A cross-sectional study, with data collection between October and November 2021, was carried out using an online form, with questions about sociodemographic data, physical activity practice before and during the pandemic, health status, mental health through the Scale of Depression, Anxiety, and Stress (DASS-21), and level of physical activity through the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Statistical analysis was performed using the chi-square test with a significance level of 5% and multiple correspondence analysis. The were 1044 men and women, aged between 18 and 75, from all over the national territory. Among them, 48.0%, 35.9%, and 61.1% showed an indication of associated risk for depression, anxiety, and stress, respec-tively. Adult participants 93.4%, female 66.8%, educational level up to undergraduate studies 54.2%, and single 57.5%, as well as those with a low level of physical activity 36.1% and who reported wors-ening in practice during the pandemic 53.9%, showed a greater risk indication for depression, anxiety and stress (p<0.05). In summary, physically active people who managed to maintain or improve their practice during the pandemic showed a lower indication of associated risk for problems related to mental health. It is important to consider the planning of public policies from the perspective of equity to help people with greater vulnerability in accessing physical activity


O objetivo foi verificar se há relação entre os níveis de atividade física e a indicação de risco associado para depressão, ansiedade e estresse em adultos e idosos durante um período da pandemia da COVID-19 no Brasil. Estudo transversal, entre outubro e novembro de 2021, foi realizado por meio de um formulário online, com perguntas sobre dados sociodemográficos, prática de atividade física antes e durante a pandemia, estado de saúde, saúde mental - Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21) e nível de atividade física - Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A análise estatística foi realizada por meio do teste Qui-Quadrado com nível de significância de 5% e análise de correspondência múltipla. Participaram 1044 homens e mulheres, com idade entre 18 e 75 anos, de todo território nacional. Entre os participantes, 48,0%, 35,9% e 61,1% apresentaram indicação de risco associado para depressão, ansiedade e estresse, res-pectivamente. Os participantes adultos 93,4%, do gênero feminino 66,8%, nível de escolaridade até o ensino superior 54,2% e solteiros 57,5%, bem como os com nível baixo de atividade física 36,1% e que relataram piora na prática durante a pandemia 53,9% apresentaram maior indicação de risco para depressão, ansieda-de e estresse (p<0,05). Em síntese, pessoas fisicamente ativas e que conseguiram manter ou melhorar a prática durante a pandemia, apresentaram menor indicação de risco associado para problemas relacionados à saúde mental. É importante considerar o planejamento de políticas públicas sob a ótica da equidade, para auxiliar pessoas com maior vulnerabilidade no acesso à atividade física


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Saúde Mental , Coronavirus , Comportamento Sedentário , Transtornos Mentais
19.
REME rev. min. enferm ; 27: 1531, jan.-2023. Tab., Fig.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1523824

RESUMO

Objetivo: analisar a relação entre a raça/cor da pele e a morbimortalidade por COVID-19 no estado de São Paulo-SP. Métodos: Estudo ecológico, retrospectivo e analítico, cujos dados foram coletados no Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) do Governo do Estado de São Paulo e correspondem ao período de fevereiro de 2020 a setembro de 2021. Na análise de dados, utilizou-se o modelo de regressão com distribuição binomial-negativa múltipla, para comparar a incidência e a mortalidade específica entre as raças/cores de pele. Resultados: ao se compararem as curvas de incidência de COVID-19, houve diferença estatística significativa entre as comparações de todos os grupos de raça/cor da pele. Na comparação entre tendências branca vs parda, o resultado foi p = 0,007; na comparação entre tendências branca vs preta, p = <0,001; na comparação entre tendências parda vs preta, p = 0,003. Porém, quando foram comparadas as tendências de incidência por sexo e faixa etária e as tendências de óbito, não houve diferença estatística. Conclusão: a raça/cor da pele influenciou nas curvas de incidência geral por COVID-19 no estado de São Paulo, porém a não associação com a mortalidade pode estar relacionada com a falta de informação sobre raça/cor/etnia nas fichas de notificação, afetando consequentemente sua disponibilidade nos sistemas de informação, o que reforça a importância da divulgação de dados epidemiológicos oficiais de qualidade.(AU)


Objective: to analyze the relationship between ethnicity/skin color and morbi-mortality from COVID-19 in the state of São Paulo-SP. Methods: ecological, retrospective, and analytical study, whose data were collected from the State Data Analysis System (SE-ADE) of the Government of the State of São Paulo, covering from February 2020 to September 2021. Data analysis used a regression model with multiple binomial negative distribution, to compare the incidence and mortality specific between ethnicities/skin colors. Results: a comparison between the incidence curves of COVID-19 showed a signi-ficant statistical difference between all groups of ethnicity/skin color. In the comparison of trends between white and brown, the result was p = 0.007; in the comparison of trends between white and black, it was p = 0.001; in the comparison of trends between brown and black, p = 0.003. However, when we compare the trends of incidence per sex and age group with death trends, there was no statistical difference. Conclusion: ethnicity/skin color has influenced general incidence curves by COVID-19 in São Paulo. The fact that it was not associated with mortality can be related with the lack of information about ethnicity/color in notification forms, thus affecting the availability of such data in information systems, which reiterates the importance of publicizing quality official epidemiological data.(AU)


Objetivo: analizar la relación entre la raza/color de piel y la morbimortalidad por Covid-19 en el estado de São Paulo-SP.Métodos: estudio ecológico, retrospectivo y analítico, cuyos datos fueron recolectados en el Sistema Estatal de Análisis de Datos (SEADE) del Gobierno del Estado de São Paulo y corresponden al período de febrero de 2020 a septiembre de 2021. Para el análisis de datos se utilizó el modelo de regresión con distribución binomial-negativa múltiple para comparar la incidencia y la mortalidad específica entre las razas/colores de piel.Resultados: al comparar las curvas de incidencia de Covid-19, hubo una diferencia estadística significativa entre las comparaciones de todos los grupos de raza/color de piel, siendo que en la comparación entre tendencias blanca vs parda p= 0,007; comparación entre tendencias blanca vs negra p= <0,001; comparación entre tendencias parda vs negra p= 0,003. Sin embargo, cuando se compararon las tendencias de incidencia por sexo y grupo etario y las tendencias de muerte, no hubo diferencia estadística. Conclusión: la raza/color de piel influyó en las curvas de incidencia general por Covid-19 en el estado de São Paulo, sin embargo, la no-asociación con la mortalidad puede estar relacionada con la falta de información sobre raza/color/etnia en las fichas de notificación, y consecuentemente su disponibilidad en los sistemas de información, reforzando la importancia de la divulgación de datos epidemiológicos oficiales de calidad.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Idoso , Fatores Socioeconômicos , Indicadores de Morbimortalidade , Sistemas de Informação em Saúde , Análise de Dados , COVID-19/mortalidade , COVID-19/epidemiologia , Incidência , Grupos Raciais
20.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(1): 121-134, Jan-Abr. 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414731

RESUMO

Os primeiros relatos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 ocorreram no final do ano de 2019. A infecção e o desenvolvimento da doença COVID-19 estão diretamente relacionados com as características particulares do indivíduo, como sexo, idade e comorbidades. Ademais, indivíduos que possuíam algum tipo de doença crônica, expressaram uma maior taxa de complicações decorrente da infecção. O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de comorbidades em indivíduos infectados por COVID- 19 no município de Jaraguá do Sul, Santa Catarina no período de março de 2020 a dezembro de 2021. A pesquisa apresentou um delineamento transversal, descritivo, analítico e de abordagem quantitativa, realizada por meio de dados secundários utilizando o sistema de informação Olostech da Secretaria de Saúde do Município. Os resultados mostraram que 40.010 sujeitos foram infectados no período do estudo, destes 39.574 (98,9%) foram recuperados e 436 foram a óbito (1,1%). Observou-se no grupo recuperados a predominância do sexo feminino (52,3%) e no de óbitos o sexo masculino (59,2%). A faixa etária predominante no grupo de recuperados foi a de 20-59 anos (n=31.636; 79,9%) e no grupo de óbitos foi maior ou igual a 60 anos (n=269; 61,7%). No ano de 2021 ocorreram mais casos de recuperados (n=26.040; 65,1%) e óbitos (n=342; 78,4%) quando comparados ao ano de 2020. A média de idade no grupo de recuperados foi 37,5 ± 15,8 anos e no grupo de óbitos foi 63,2 ± 15,7 anos. Os dados mostraram o perfil dos inidvíduos infectados e a prevalência das principais doenças crônicas: hipertensão, diabetes e obesidade. Sugerem-se ações e estratégias voltadas a minimizar estas comorbidades, objetivando a melhor qualidade de vida dos indivíduos deste município.


The first reports of SARS-CoV-2 virus infection occurred in late 2019. Infection and the development of COVID-19 disease are directly related to the particular characteristics of the individual, such as gender, age, and comorbidities. Moreover, indi- viduals who had some type of chronic disease expressed a higher rate of complications arising from the infection. This study aimed to verify the prevalence of comorbidities in individuals infected by COVID-19 in the city of Jaraguá do Sul/SC from March 2020 to December 2021. The research presented a cross-sectional, descriptive, analytical design with a quantitative approach, carried out through secondary data using the Olostech in- formation system of the Health Department of the municipality. The results showed that 40,010 subjects were infected during the study period, of which 39,574 (98.9%) were recovered and 436 died (1.1%). It was observed a predominance of females in the recov- ered group (52.3%) and males in the deceased group (59.2%). The predominant age group in the group of recovered patients was 20-59 years (n=31,636; 79.9%) and in the group of deaths it was 60 years or older (n=269; 61.7%). In the year 2021 there were more cases of recovered (n=26,040; 65.1%) and deaths (n=342; 78.4%) when compared to the year 2020. The mean age in the recovered group was 37.5 ± 15.8 years and in the death group was 63.2 ± 15.7 years. The data showed the profile of infected individuals and the prev- alence of the main chronic diseases: hypertension, diabetes and obesity. We suggest ac- tions and strategies aimed at minimizing these comorbidities, aiming at a better quality of life for individuals in this city.


Los primeros informes de infección por el virus SARS-CoV-2 se produje- ron a finales de 2019. La infección y el desarrollo de la enfermedad por COVID-19 están directamente relacionados con las características particulares del individuo, como el sexo, la edad y las comorbilidades. Además, los individuos que presentaban algún tipo de enfer- medad crónica expresaron una mayor tasa de complicaciones derivadas de la infección. Este estudio tuvo como objetivo verificar la prevalencia de comorbilidades en individuos infectados por COVID-19 en la ciudad de Jaraguá do Sul/SC de marzo de 2020 a diciem- bre de 2021. La investigación presentó un diseño transversal, descriptivo, analítico, con abordaje cuantitativo, realizado a través de datos secundarios utilizando el sistema de in- formación Olostech de la Secretaría de Salud del municipio. Los resultados mostraron que 40.010 sujetos fueron infectados durante el período de estudio, de los cuales 39.574 (98,9%) fueron recuperados y 436 fallecieron (1,1%). Se observó un predominio de mu- jeres en el grupo recuperado (52,3%) y de hombres en el grupo fallecido (59,2%). El grupo de edad predominante en el grupo de pacientes recuperados fue de 20-59 años (n=31.636; 79,9%) y en el grupo de fallecidos fue de 60 años o más (n=269; 61,7%). En el año 2021 hubo más casos de recuperados (n=26.040; 65,1%) y fallecidos (n=342; 78,4%) en comparación con el año 2020. La edad media en el grupo de recuperados fue de 37,5 ± 15,8 años y en el grupo de fallecidos fue de 63,2 ± 15,7 años. Los datos mostra- ron el perfil de los individuos infectados y la prevalencia de las principales enfermedades crónicas: hipertensión, diabetes y obesidad. Sugerimos acciones y estrategias dirigidas a minimizar estas comorbilidades, visando una mejor calidad de vida de los individuos de esta ciudad.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Pacientes , Comorbidade , Prevalência , COVID-19/diagnóstico , COVID-19/epidemiologia , Perfil de Saúde , Diabetes Mellitus , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Hipertensão , Obesidade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA