Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 610
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e05092023, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534191

RESUMO

Resumo Propõe-se avaliar a incompletude e a tendência temporal do preenchimento do campo raça/cor das doenças e agravos mais prevalentes na população negra nos Sistemas de Informação em Saúde do Brasil, 2009-2018. Trata-se de estudo ecológico de tendência temporal e múltiplos grupos. Foi adotada a classificação de Romero e Cunha (2006) para análise da incompletude e utilizados dados secundários do Sistema Nacional de Agravos de Notificação, Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Informações sobre Mortalidade do Brasil e regiões brasileiras, calculada a proporção de subnotificação e a tendência temporal, utilizando o modelo de regressão linear simples, com correção Prais-Winsten (p-valor<0,05). Excetuando-se os registros de mortalidade por causas externas (excelente), tuberculose (bom) e mortalidade infantil (regular), todos os registros apresentaram escore ruim. Observou-se tendência decrescente da proporção de incompletude. A análise por região mostrou que as maiores médias de incompletude foram registradas na região Norte (30,5%), Nordeste (33,3%) e Centro-Oeste (33,0%). As regiões Sudeste e Nordeste foram as que mais apresentaram tendência decrescente. Os resultados visam ampliar a visibilidade acerca das implicações do preenchimento do campo raça/cor para a equidade em saúde.


Abstract This ecological study of time trends and multiple groups evaluated incompleteness in the race/colour field of Brazilian health information system records and the related time trend, 2009-2018, for the diseases and disorders most prevalent in the black population. The Romero and Cunha (2006) classification was applied in order to examine incompleteness using secondary data from Brazil's National Notifiable Diseases System, Hospital Information System and Mortality Information System, by administrative regions of Brazil, while percentage underreporting and time trend were calculated using simple linear regression models with Prais-Winsten correction (p-value<0.05). All records scored poorly except those for mortality from external causes (excellent), tuberculosis (good) and infant mortality (fair). An overall downward trend was observed in percentage incompleteness. Analysis by region found highest mean incompleteness in the North (30.5%), Northeast (33.3%) and Midwest (33.0%) regions. The Southeast and Northeast regions showed the strongest downward trends. The findings intended to increase visibility on the implications of the race/color field for health equity.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e11862023, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534194

RESUMO

Abstract The incidence of premature birth has increased worldwide, unequally distributed by race/ethnicity. Racism generates economic inequalities, educational disparities, and differential access to health care, which increases the risk of preterm birth. Thus, this study aimed to evaluate the factors associated with preterm birth and racial and ethnic disparities in premature birth among pregnant women attending prenatal care at the Brazilian Unified Health System health units in the urban area of Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brazil. This study used data from 938 pregnant women aged between 18 to 45 years within the NISAMI prospective cohort. Premature birth prevalence was 11.8%, with a higher prevalence among black than non-black women (12.9% versus 6.0%, respectively). Maternal age between 18 and 24 years was the only factor associated with premature birth. A higher risk of premature birth was found among black women than non-black women (RR 3.22; 95%CI 1.42-7.32). These results reveal the existence of racial and social inequalities in the occurrence of premature birth.


Resumo A incidência de parto prematuro tem aumentado em todo o mundo, distribuída de forma desigual por raça/etnia. O racismo gera desigualdades econômicas, disparidades educacionais e acesso diferenciado à saúde, o que aumenta o risco de parto prematuro. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar os fatores associados à prematuridade e disparidades raciais e étnicas no parto prematuro entre gestantes atendidas durante o pré-natal em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde na zona urbana de Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil. Este estudo utilizou dados de 938 mulheres grávidas com idade entre 18 e 45 anos dentro da coorte prospectiva do NISAMI. A prevalência de prematuridade foi de 11,8%, sendo maior entre as negras do que entre as não negras (12,9% versus 6,0%, respectivamente). A idade materna entre 18 e 24 anos foi o único fator associado ao parto prematuro. Foi encontrado maior risco de prematuridade entre as mulheres negras do que entre as não negras (RR 3,22; IC95% 1,42-7,32). Esses resultados revelam a existência de desigualdades raciais e sociais na ocorrência do parto prematuro.

3.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535409

RESUMO

Introducción: Anualmente se pierden 1,35 millones de vidas por causa de siniestros viales; su ocurrencia se ha relacionado, además de factores comportamentales, con desigualdades sociales. Objetivo: Analizar las desigualdades sociales urbano-rurales en la mortalidad por siniestros viales en Colombia para el periodo 1998-2019. Materiales y métodos: Estudio ecológico a partir del análisis de las tasas de mortalidad ajustadas de los grupos poblacionales urbanos y rurales estratificados por sexo. Se hicieron análisis con regresión de Joinpoint y se calcularon medidas de desigualdad simple absoluta y relativa. Resultados: Se registraron 139 323 muertes por siniestros viales, en Colombia la tasa de mortalidad por esta causa se ha venido reduciendo. En contraste con las áreas rurales, en las áreas urbanas esta reducción es más significativa. Existen desigualdades en la mortalidad entre las áreas urbanas y rurales que han venido estrechándose. No obstante, en el caso de hombres y mujeres ha venido incrementándose. Discusión: La reducción de la tasa de mortalidad por siniestros viales sugiere que las intervenciones en seguridad vial han sido efectivas. La mayor mortalidad en hombres puede explicarse a partir de factores comportamentales. Las desigualdades urbano-rurales pueden estar relacionadas con las dinámicas de desarrollo. Conclusiones: Se registra una reducción en la tasa de mortalidad por siniestros viales, la cual es más significativa en áreas urbanas. Existen desigualdades urbano-rurales en la mortalidad por esta causa. Las políticas de seguridad vial deben partir de un enfoque integrador vinculado con otras agendas políticas.


Introduction: Annually, 1,35 million lives are lost due to road accidents; their occurrence has been related, in addition to behavioral factors, to social inequalities. Objective: To analyze urban-rural social inequalities in mortality from traffic accidents in Colombia from 1998-2019. Methods and materials: Ecological study based on the analysis of standardized mortality rates adjusted for age and sex of urban and rural population groups stratified by sex. Joinpoint regression analyses were performed, and absolute and relative simple inequality measures were calculated. Results: There were 139.323 deaths from road accidents; in Colombia mortality rates from this cause has been decreasing. In urban areas, the reduction is more significant than in rural areas. Disparities in mortality between urban and rural areas have been narrowing, however, in the case of men and women, they have been increasing. Discussion: Reducing the mortality rate from road accidents suggests that road safety interventions have been effective. Behavioral factors can explain the higher mortality in men. Urban-rural inequalities can be related to development dynamics. Conclusions: There is a significant reduction in the mortality rate due to road accidents in urban areas. There are urban-rural inequalities in mortality from this cause. Road safety policies must be based on an integrative approach linked to other political agendas.

4.
Respirar (Ciudad Autón. B. Aires) ; 15(4): 253-262, Diciembre 2023.
Artigo em Espanhol | LILACS, UNISALUD, BINACIS | ID: biblio-1518676

RESUMO

Introducción: Marianao históricamente ha sido un municipio de La Habana con alta carga de tuberculosis. Una nueva mirada sería importante.


Introduction: Marianao has historically been a municipality of Havana with a high bur-den of tuberculosis. A new look would be important.


Assuntos
Humanos , Tuberculose/epidemiologia , Saúde Pública , Monitoramento Epidemiológico , Fatores Socioeconômicos , Incidência , Prevalência , Cuba/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Sociodemográficos , Política de Saúde
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(7): 2099-2108, jul. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447851

RESUMO

Resumo O objetivo foi verificar a evolução da implementação do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB) nos municípios da região Sul do Brasil, de 2008 a 2019, sob à luz da hipótese da equidade inversa. Estudo ecológico considerando 1.188 municípios do Sul do Brasil. As análises foram separadas por estado, com os municípios divididos em quartis de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - Renda. Foi calculado o percentual acumulativo de implementação do NASF-AB no período e a desigualdade entre Q1 (mais rico) e Q4 (mais pobre) verificada por medidas de desigualdade absoluta e relativa. No Paraná o Q1 apresentou maior cobertura do NASF-AB do que o Q4 e, apesar da desigualdade ter reduzido ao final do período, ainda estava bem demarcada, seguindo padrão "top inequality". Em Santa Catarina ocorreu o que prevê a hipótese, com aumento das desigualdades no início e posterior redução quando já existia NASF-AB em cerca de 90% dos municípios do Q1, caracterizando "botton inequality". No Rio Grande do Sul a hipótese foi refutada ao observar, a partir de 2014, maior implementação no Q4 em relação ao Q1.


Abstract The present study aimed to analyze the evolution of the implementation of Family Health and Primary Health Care Expanded Support Centers (NASF-AB, in Portuguese) in the municipalities of Southern Brazil, from 2008 to 2019, in light of the inverse equity hypothesis. This was an ecological study, considering 1,188 municipalities of Southern Brazil. The analyses were separated by state, with municipalities divided into quartiles of Municipal Human Development Index - Income (MHDI-Income). Our study calculated the cumulative percentage of the implementation of NASF-AB within the given period and the inequality between Q1 (richest) and Q4 (poorest), assessed by the absolute and relative inequality measures. In Paraná, Q1 presented a higher coverage of NASF-AB than did Q4, and, although the inequality had decreased at the end of the period, it was still quite distinct, according to the "top inequality" pattern. In Santa Catarina, the predictions of the hypothesis were confirmed, with inequalities found in the beginning of the period and a near 90% decline once NASF-AB had been implemented in the municipalities of Q1, characterizing the "bottom inequality" pattern. In Rio Grande do Sul, the hypothesis was refuted observing that since 2014 there was a greater implementation in Q4 as compared to Q1 was observed.

7.
Gac. méd. Méx ; 159(2): 113-118, mar.-abr. 2023. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430393

RESUMO

Resumen Antecedentes: Se ha demostrado que el impacto de la diabetes mellitus se expresa de manera diferenciada entre los grupos sociales. Objetivo: Estimar las brechas en la desigualdad en la mortalidad por diabetes mellitus a través de medidas absolutas y relativas según distribución geográfica y condiciones sociales. Material y métodos: Se analizaron las muertes registradas en México por diabetes mellitus entre 2010 y 2019 y se calcularon las mediciones de desigualdad a nivel estatal por sexo. Resultados: La tasa de mortalidad nacional por diabetes mellitus ajustada por edad mostró un incremento durante el periodo estudiado. Conclusión: Las desigualdades presentes en la mortalidad por diabetes deben considerarse para el diseño de estrategias de salud.


Abstract Background: The impact of diabetes mellitus has been shown to be differentially expressed between social groups. Objective: To estimate inequality gaps in diabetes mellitus mortality through absolute and relative measures according to geographic distribution and social conditions. Material and methods: Diabetes mellitus-related deaths recorded in Mexico between 2010 and 2019 were analyzed, and inequality measurements at the state level were calculated by gender. Results: National age-adjusted diabetes mellitus mortality rate showed an increase during the study period. Conclusion: The inequalities present in diabetes mortality should be considered for the design of health strategies.

8.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1442322

RESUMO

Introdução: A sífilis congênita mantém-se como problema de saúde no Brasil, especialmente na cidade do Rio de Janeiro, com números para esse agravo acima da média do país. Essa doença é um marcador para a avaliação da qualidade da assistência à saúde materno-infantil, por poder ser evitada a partir de medidas como diagnóstico precoce e tratamento da gestante. Objetivos: Este estudo transversal descreveu o perfil epidemiológico dos casos de sífilis congênita (SC) no município do Rio de Janeiro, nos anos de 2016 a 2020, no que se refere a dados sociodemográficos maternos, do pré-natal e da evolução do quadro, assim como as taxas de incidência totais e segundo esses fatores. Adicionalmente, foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e infantil. Também se avaliou o grau de completude das variáveis da ficha de SC. Métodos: Foram incluídos todos os casos notificados de sífilis congênita na cidade durante o período estudado, a partir dos registros do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Foram utilizados o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) como base de dados para os cálculos das taxas de incidência e de mortalidade. Resultados: Entre 2016 e 2020, a cidade do Rio de Janeiro apresentou elevadas taxas de sífilis congênita, chegando a uma incidência de 18,6/1000 nascidos vivos em 2020, com mais de 90% de casos de SC recente. A maioria ocorreu em mulheres em situação de vulnerabilidade social ­ pretas, adolescentes, com baixa escolaridade e sem acesso à assistência pré-natal. Destaca-se ainda o baixo grau de completude de algumas variáveis e a divergência encontrada entre os dados de mortalidade do SIM e do SINAN, ambos fatores que prejudicam o adequado conhecimento do agravo. Conclusão: Conclui-se que, apesar dos avanços, muito ainda precisa ser realizado para o controle da sífilis congênita no município do Rio de Janeiro (AU).


Introduction: Congenital syphilis remains an important national health issue, especially in Rio de Janeiro, which presents numbers above the country's rate for this offense. This disease is a marker for the assessment of the quality of care delivered to mothers and children since it can be avoided through early diagnosis and treatment during pregnancy. Objective: This cross-sectional study described the epidemiological profile of congenital syphilis cases in the city of Rio de Janeiro, in 2016-2020, according to maternal sociodemographic data, prenatal care, and cases' evolution. Furthermore, incidence rates for these factors and the fetal and infant mortality rates were calculated. The completeness of the records was also assessed. Methods: We included all notified cases of congenital syphilis in the city during 2016-2020 using SINAN records. SINASC and SIM were also used as databases for the incidence rates and the mortality rates calculation. Results: During this period, the city of Rio de Janeiro exhibited high rates of this disease, with 18,6 cases/1000 live births in 2020 and more than 90% cases of early congenital syphilis. The highest rates were related to social vulnerability ­ black and teenage women with low levels of education and no access to prenatal care. It is important to highlight the low level of completeness for some variables and the divergence found between the mortality data from SIM and SINAN, both factors that jeopardize adequate knowledge of the disease. Conclusion: Therefore, despite some advances, a lot must be done to achieve control of congenital syphilis in the city of Rio de Janeiro (AU).


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Perfil de Saúde , Mortalidade , Sistemas de Informação em Saúde
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(3): 771-784, Mar. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421209

RESUMO

Resumo O artigo tem como objetivo estimar a incidência e o agravamento do problema de coluna (PC) durante a primeira onda da COVID-19 no Brasil, bem como investigar os fatores demográficos, socioeconômicos e as mudanças nas condições de vida associadas. Utilizou-se a ConVid - Pesquisa de Comportamentos, realizada entre abril e maio de 2020, como fonte de dados. Estimou-se o número e a distribuição dos entrevistados que desenvolveram PC e a dos que tiveram agravamento no problema preexistente, seus intervalos de 95% de confiança e o teste qui-quadrado de Pearson. Estimou-se também a razão de chance de desenvolver PC ou ter piora de problema preexistente por meio de modelos de regressão logística múltipla. O PC preexistente foi reportado por 33,9% (IC95% 32,5-35,3) dos entrevistados e mais da metade (54,4%; IC95% 51,9-56,9) teve piora do quadro. A incidência cumulativa de PC na primeira onda da pandemia foi de 40,9% (IC95% 39,2-42,7). Ser mulher, o aumento percebido do trabalho doméstico e o sentimento frequente de tristeza ou depressão foram associados a ambos os desfechos. Os fatores socioeconômicos não foram associados a nenhum dos desfechos. A alta incidência e agravamento do PC durante a primeira onda revelam a necessidade de estudos em períodos mais recentes, dada a longa duração da pandemia.


Abstract The article aims to estimate the incidence and worsening of back pain (BP) during the first wave of COVID-19 in Brazil, as well as to investigate demographic, socioeconomic factors and associated changes in living conditions. ConVid - Behavior Research, applied between April and May 2020, was used as data source. The number and distribution of respondents who developed BP and those who had a worsening of the preexisting problem, their 95% confidence intervals and Pearson's Chi-square test were estimated. The odds ratio of developing BP or worsening a preexisting problem was also estimated using multiple logistic regression models. Pre-existing BP was reported by 33.9% (95%CI 32.5-35.3) of respondents and more than half (54.4%; 95%CI 51.9-56.9) had worsened. The cumulative incidence of BP in the first wave of the pandemic was 40.9% (95%CI 39.2-42.7). Being a woman, the perceived increase in housework and the frequent feeling of sadness or depression were associated with both outcomes. Socioeconomic factors were not associated with any of outcome. The high incidence and worsening of BP during the first wave reveal the need for studies in more recent periods, given the long duration of the pandemic.

10.
Rev. adm. pública (Online) ; 57(1): 0-0168, jan.-fev. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1431417

RESUMO

Resumo O presente artigo compara os modelos e as desigualdades territoriais no financiamento de duas políticas sociais pilares do estado de bem-estar social e com alto grau de descentralização territorial na Espanha e no Brasil: educação e saúde. A análise utiliza bibliografia especializada, legislação nacional e documentos governamentais para descrever as políticas e seus mecanismos de financiamento. Dados fiscais são usados para apresentar os gastos e analisar as desigualdades dos governos subnacionais no financiamento da educação e da saúde nos dois países. A conclusão é que a experiência espanhola apresenta elevado nivelamento de gastos em saúde e educação nas comunidades autônomas do regime comum, com patamares menores de desigualdade que o observado nos estados e municípios brasileiros. O resultado espanhol é decorrente de um processo incremental de aperfeiçoamento do federalismo fiscal, que culminou em um modelo marcado pela priorização e solidariedade territorial no financiamento das políticas sociais. Esse modelo é uma referência para a análise e discussão do caso brasileiro, que configurou seu federalismo fiscal com pouca preocupação em conciliar eficiência e equidade na distribuição dos recursos entre os entes governamentais, mas apresentou avanços importantes em reformas no financiamento da educação e da saúde.


Resumen El artículo compara los modelos y las desigualdades territoriales en la financiación de dos políticas sociales que son pilares del estado de bienestar y con un alto grado de descentralización territorial en España y Brasil: la educación y la sanidad. El análisis utiliza literatura especializada, legislación nacional y documentos gubernamentales para describir las políticas y sus mecanismos de financiación. Los datos fiscales se utilizan para analizar las desigualdades de los gobiernos subnacionales en la financiación de la educación y la sanidad en ambos países. La conclusión es que la experiencia española muestra una alta nivelación del gasto en salud y educación en las comunidades autónomas de régimen común, con niveles de desigualdad inferiores a los observados en los estados y municipios brasileños. El resultado español es fruto de un proceso de mejora y perfeccionamiento del federalismo fiscal que culminó en un modelo marcado por la priorización y la solidaridad territorial en la financiación de las políticas sociales. Este modelo es una referencia para el análisis y la discusión del caso brasileño, que ha configurado su federalismo fiscal con poca preocupación por conciliar la eficiencia y la equidad en la distribución de los recursos entre las entidades gubernamentales, pero que ha presentado importantes avances en las reformas de la financiación de la educación y la sanidad.


Abstract The article compares the patterns and territorial inequalities in the funding of two social policies that are pillars of the welfare state and present a high degree of territorial decentralization in Spain and Brazil: education and health. The analysis uses specialist literature, national legislation and government documents to describe the policies and their financing mechanisms. Fiscal data are used to analyze subnational government inequalities in the funding of education and health in both countries. The conclusion is that the Spanish experience has significantly leveled spending on health and education between the autonomous communities of common regime, with lower levels of inequality than those observed in Brazilian states and municipalities. The Spanish result derives from an incremental process of improvement of the country's fiscal federalism, which culminated in a model marked by prioritization and territorial solidarity in the funding of social policies. This model is reference for the analysis and discussion of the Brazilian case, which has configured its fiscal federalism with little concern for reconciling efficiency and equity in the distribution of resources between subnational governments, but which has presented important advances in the reforms of education and health funding.


Assuntos
Política Pública , Fatores Socioeconômicos , Espanha , Brasil , Saúde , Educação
11.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439307

RESUMO

Introducción : El avance hacia la eliminación de la tuberculosis en Cuba, depende de la justicia social para las personas afectadas y sus familiares, barrio por barrio, área de salud por área de salud y municipio por municipio. Para potenciar las dimensiones de su determinación social será necesario un modelo de eliminación local asentado en su enfoque general. Objetivo : Describir un modelo general con enfoque sistémico de la determinación social en salud, aplicado a la tuberculosis. Métodos : Se realizó un estudio cualitativo basado en una revisión documental de artículos sobre la determinación social, con diseño de un modelo explicativo, simple para su comprensión, con componentes estructurales, intermedios e individuales para ser adaptado en el tema de la tuberculosis. Resultados : El modelo planteado tiene como entrada la voluntad política, dependiente del poder establecido que determina las políticas públicas, interactuando con las dimensiones intermedias como aspectos centrales y con las dimensiones individuales de carácter sociodemográficas, socioculturales y socioeconómicas. Estas a su vez retroalimentan e influyen nuevamente en la Voluntad política y las Políticas públicas, cerrando el ciclo sistémico. Además, se incluye el control interactivo del sistema. Conclusiones : Además de los modelos planteados en la literatura nacional revisada, abundar en su enfoque sistémico contribuye a facilitar la comprensión del monitoreo de la Determinación social de la tuberculosis por parte del personal encargado de dar sostenibilidad del control hacia la eliminación.


Introduction : Progress towards the tuberculosis elimination in Cuba depends on social justice for the people affected and their families, neighborhood by neighborhood, health area by health area and municipality by municipality. To enhance the dimensions of its social determination, a local elimination model based on its general approach will be necessary. Objective: To describe a general model with a systemic approach to Social determination in health, applied to tuberculosis. Methods : A qualitative study based on a documentary review of articles on social determination was carried out, with the design of an explanatory model, simple for its understanding, with structural, intermediate and individual components to be adapted to the topic of tuberculosis. Results : The proposed model has as input the political will, dependent on the established power that determines public policies, interacting with the intermediate dimensions as central aspects and with the individual dimensions of a sociodemographic, sociocultural and socioeconomic nature. These, in turn, feedback and once again influence the political will and Public policies, closing the systemic cycle. In addition, interactive control of the system is included. Conclusions : In addition to the models proposed in the national literature reviewed, abounding in its systemic approach contributes to facilitate the understanding of the monitoring of the Social determination in health in tuberculosis by the personnel in charge of providing sustainability of control towards elimination.

12.
Rev. bras. epidemiol ; 26: e230031, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441270

RESUMO

ABSTRACT Objective: The national vaccination coverage survey on full vaccination at 12 and 24 months of age was carried out to investigate drops in coverage as of 2016. Methods: A sample of 37,836 live births from the 2017 or 2018 cohorts living in capital cities, the Federal District, and 12 inner cities with 100 thousand inhabitants were followed for the first 24 months through vaccine record cards. Census tracts stratified according to socioeconomic levels had the same number of children included in each stratum. Coverage for each vaccine, full vaccination at 12 and 24 months and number of doses administered, valid and timely, were calculated. Family, maternal and child factors associated with coverage were surveyed. The reasons for not vaccinating analyzed were: medical contraindications, access difficulties, problems with the program, and vaccine hesitancy. Results: Preliminary results showed that less than 1% of children were not vaccinated, full coverage was less than 75% at all capitals and the Federal District, vaccines requiring more than one dose progressively lost coverage, and there were inequalities among socioeconomic strata, favorable to the highest level in some cities and to the lowest in others. Conclusion: There was an actual reduction in full vaccination in all capitals and the Federal District for children born in 2017 and 2018, showing a deteriorating implementation of the National Immunization Program from 2017 to 2019. The survey did not measure the impacts of the COVID-19 pandemic, which may have further reduced vaccination coverage.


RESUMO Objetivo: Inquérito nacional de cobertura vacinal aos 12 e 24 meses de idade foi realizado para investigar as quedas nas coberturas a partir de 2016. Métodos: Amostra de 37.836 nascidos vivos das coortes de 2017 e 2018 residentes nas capitais, Distrito Federal (DF) e 12 cidades com mais de 100 mil habitantes, acompanhados nos primeiros 24 meses por registros nas cadernetas de vacinação. Setores censitários foram estratificados segundo condições socioeconômicas, e o mesmo número de crianças foi incluído para cada estrato. Calcularem-se coberturas vacinais de cada vacina e coberturas completas aos 12 e 24 meses, doses aplicadas, válidas e oportunas. Fatores familiares, maternos e da criança associados à cobertura foram pesquisados. Os motivos para não vacinar analisados foram: contraindicações médicas, dificuldades de acesso, problemas no funcionamento do programa e hesitação vacinal. Resultados: Os resultados preliminares mostram que menos de 1% das crianças não foram vacinadas, as coberturas pelo esquema completo são menores que 75% em todas as capitais e no DF, as vacinas com mais de uma dose perdem cobertura progressivamente, há diferenças entre os estratos socioeconômicos, favoráveis aos estratos mais altos em algumas cidades e aos estratos mais baixos em outras. Conclusão: Houve realmente redução da cobertura vacinal em todas as capitais e no DF para as crianças nascidas em 2017 e 2018, denotando piora na execução do Programa Nacional de Imunizações durante os anos de 2017 a 2019. O inquérito realizado não mensurou os impactos da pandemia de COVID-19 que podem ter reduzido ainda mais as coberturas vacinais.

13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(7): e00207922, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447783

RESUMO

Resumo: A recente pandemia de COVID-19 levou muitos países a adotarem políticas emergenciais de transferência de renda como forma de conter a crise econômica e humanitária. Tais iniciativas foram desenvolvidas em um contexto de agudização das desigualdades de gênero, raça, etnia e classe em decorrência de medidas de isolamento físico e social. O artigo analisa, a partir de um estudo exploratório e da chamada avaliação baseada na teoria do programa, as premissas teóricas dos programas Bolsa Família (2003), Auxílio Emergencial (2020) e Auxílio Brasil (2021) e suas respectivas dinâmicas de implementação. Na medida em que os programas de transferência de renda ocupam lugar central na agenda pública contemporânea, conclui-se que a avaliação de limites e avanços, tanto em sua concepção teórica como em relação aos mecanismos disparados em cada contexto, contribui para revelar evidências sobre sua efetividade no enfrentamento das desigualdades duráveis e daquelas que surgem em cenários de emergência sanitária.


Resumen: La reciente pandemia de COVID-19 llevó a muchos países a adoptar políticas de emergencia de transferencias monetarias como una forma de contener la crisis económica y humanitaria. Dichas iniciativas se desarrollaron en un contexto de profundización de las desigualdades de género, raciales, étnicas y de clase como resultado de las medidas de aislamiento físico y social. El artículo analiza, a partir de un estudio exploratorio y de la llamada evaluación basada en la teoría del programa, los supuestos teóricos de los programas Bolsa Familia (2003), Ayuda de Emergencia (2020) y Ayuda Brasil (2021), y sus respectivas dinámicas de implementación. Dado que los programas de transferencias monetarias ocupan un lugar central en la agenda pública contemporánea, se concluye que la valoración de los límites y avances, tanto en su concepción teórica como en relación con los mecanismos desencadenados en cada contexto, ayuda a revelar evidencias sobre su efectividad para enfrentar las desigualdades duraderas y las que surgen en escenarios de emergencia sanitaria.


Abstract: The recent COVID-19 pandemic has led many countries to adopt emergency cash transfer policies as a way to contain the economic and humanitarian crisis. Such initiatives were developed in a context of exacerbated gender, race, ethnicity and class inequalities resulting from physical and social distancing measures. The article analyzes, by means of an exploratory study and the so-called theory-driven evaluation of the program, the theoretical premises of the Brazilian Income Transfer Program (2003), Brazilian Emergency Assistance (2020) and Brazil Assistance (2021) programs, and their corresponding implementation dynamics. As cash transfer programs are given centrality in the contemporary public agenda, the conclusion is that evaluating their limits and advances - as to theoretical conception and mechanisms triggered in each context - contributes to trace evidence about their effectiveness in addressing long-term inequalities and those inequalities that arise in health emergency contexts.

14.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449966

RESUMO

Las desigualdades de género y las redes de apoyo social relacionadas con la tuberculosis conllevan asimetrías de poder, distintas oportunidades para gozar de salud en unos y aumentar la vulnerabilidad a enfermar en otros. El objetivo de este trabajo fue examinar las desigualdades de género según redes de apoyo social en pacientes con tuberculosis. Se realizó una revisión sistematizada en fuentes de datos digitales como Google Académico, SciELO y PudMed. Para la búsqueda se utilizaron las palabras clave: género, desigualdades, redes de apoyo y tuberculosis. Los resultados se limitaron a artículos científicos de revisión y originales, publicados en idioma español e inglés de los últimos 21 años. Se sostiene que las redes de apoyo ante un episodio mórbido resultan condicionadas por las diferencias, pero, sobre todo, por las desigualdades de género dentro de las estructuras sociales. Se concluye que la mayoría de estudios no vinculó la tuberculosis con el género. Las redes de apoyo social cumplieron con una parte fundamental en el proceso salud-enfermedad de las personas con este padecimiento.


Gender inequalities and social support networks related to tuberculosis lead to power asymmetries, health disparities for some, and increased vulnerability to disease for others. The aim of this study was to examine gender inequalities according to social support networks in patients with tuberculosis. A systematic review was conducted in digital data sources such as Google Scholar, SciELO, and PubMed. The search terms used were: gender, inequalities, support networks, and tuberculosis. The results were limited to review and original research articles, published in Spanish and English in the last 21 years. It is argued that support networks in the face of a morbid episode are conditioned by differences, but above all, by gender inequalities within social structures. It is concluded that most studies have failed to associate tuberculosis with gender. Social support networks played a fundamental role in the health-disease process of people with this disease.

15.
Rev. panam. salud pública ; 47: e91, 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1450300

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Estimar la brecha de mortalidad por violencia interpersonal (VI) en adolescentes y jóvenes en territorios sociales conformados por 17 países de América Latina (AL), según edad y sexo para los años 1990 y 2019, a partir de las estimaciones del Estudio de la carga global de enfermedades, lesiones y factores de riesgo (GBD, por su sigla en inglés) 2019. Métodos. Estudio epidemiológico ecológico de la mortalidad por VI. Los países se distribuyeron en tres estratos según el índice de desarrollo social. Para estimar las brechas se utilizó el modelo de regresión de Poisson, se calcularon los odds ratio y su respectivo intervalo de confianza del 95%. Resultados. La carga global de mortalidad por VI presentó un aumento significativo en los hombres de los estratos 1 y 2, y un descenso en el 3. Entre las mujeres del estrato 2, se observó un descenso significativo. Por grupo de edad, la carga de VI aumentó tanto en hombres como en mujeres a partir de los 20 años. Conclusiones. La VI es todavía un problema de salud pública importante en AL, que afecta sobre todo a los adolescentes y jóvenes de los países con menor desarrollo socioeconómico. Es urgente evaluar las políticas públicas implementadas para conocer las causas que impiden la reducción de las brechas actuales, y aplicar planes que actúen sobre los determinantes sociales de la VI y propongan una transformación positiva con equidad. El informe del GBD puede ser un insumo importante para el diseño, la implementación y el seguimiento de políticas públicas para la prevención de la violencia interpersonal en la Región.


ABSTRACT Objective. To estimate the mortality gap due to interpersonal violence in adolescents and young people in 'social territories' made up of 17 Latin American countries, by age and sex for the years 1990 and 2019, based on estimates from the Global Burden of Diseases, Injuries and Risk Factors (GBD) Study, 2019. Methods. Ecological epidemiological study of mortality due to interpersonal violence. Countries were divided into three strata according to the social development index (SDI). To estimate the gaps, the Poisson regression model was used, and the odds ratio and its respective 95% confidence interval were calculated. Results. The global burden of mortality due to interpersonal violence showed a significant increase in men in strata 1 and 2, and a decrease in stratum 3; a significant decrease was observed in women in stratum 2. By age group, the burden of interpersonal violence increased in both men and women aged 20 years and older. Conclusions. Interpersonal violence continues to be an important public health problem in Latin America, affecting mainly adolescents and young people in countries with lower socioeconomic development. It is urgent to evaluate the public policies that have been implemented in order to determine the causes that prevent the reduction of current gaps, and to implement plans that act on the social determinants of interpersonal violence and that promote a positive transformation with equity. The GBD report can serve as an important tool in the design, implementation, and monitoring of public policies aimed at preventing interpersonal violence in the Region.


RESUMO Objetivo. Estimar a disparidade de mortalidade por violência interpessoal (VI) entre adolescentes e jovens em territórios sociais compostos por 17 países da América Latina (AL), de acordo com a idade e o sexo, para os anos de 1990 e 2019, com base nas estimativas do estudo de Carga Global de Doenças, Lesões e Fatores de Risco (GBD, na sigla em inglês) 2019. Métodos. Estudo epidemiológico ecológico da mortalidade por VI. Os países foram distribuídos em três estratos de acordo com o índice de desenvolvimento social. O modelo de regressão de Poisson foi usado para estimar as disparidades, e calcularam-se as razões de chances com intervalos de confiança de 95%. Resultados. A carga global de mortalidade por VI revelou um aumento significativo entre os homens dos estratos 1 e 2, e uma diminuição nos do estrato 3. Entre as mulheres do estrato 2, foi observada uma diminuição significativa. Por faixa etária, a carga de VI aumentou tanto em homens quanto em mulheres a partir dos 20 anos de idade. Conclusões. A VI continua sendo um problema de saúde pública importante na América Latina que afeta principalmente os adolescentes e jovens dos países com menor desenvolvimento socioeconômico. É urgente avaliar as políticas públicas implementadas para entender as causas que impedem a redução das atuais disparidades e implementar planos que atuem sobre os determinantes sociais da VI e proponham uma transformação positiva com equidade. O relatório do GBD pode ser um importante insumo para a elaboração, implementação e monitoramento de políticas públicas para a prevenção da violência interpessoal na região.

16.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220135, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1431256

RESUMO

Abstract Objectives: to estimate the burden of parturients, fetuses and neonate's severe morbidity and mortality and investigate the association between maternal and their conceptus outcomes. Methods: retrospective cohort of 546 parturients and their conceptus in a university hospital, reference for high-risk pregnancy, in the metropolitan region II of Rio de Janeiro State from 2015 to 2017. We classified parturients according to obstetric morbidity (OM) in direct, indirect, or mixed, and their outcomes as: 1) no severity, 2) severe complication (SC), 3) critical intervention/Intensive Care Unit, and 4) greater severity -maternal near-miss (MNM) or death. We evaluated the conceptus as neonatal near-miss (NNM) and fetal and neonatal deaths. We estimated morbimortality indicators and associated factors (multinomial logistic regression). Results: OM was frequent: 29.3% indirect, 22.3% direct, and 15.8% mixed. There were eight cases of NMM, seven with direct MO. Among the conceptus: 7.5% were NNM cases and 4.4%, deaths. The risk of severe maternal outcomes was 16.8 and neonatal, 102.6/1000 live births. Mixed race, inadequate prenatal care, CG and NMM/death, were associated with NNM. Inadequate prenatal care and maternal NM/death were associated with conceptus deaths. Conclusion: even in a reference unit, sociodemographic, and health care inequalities negatively affect mothers and, consequently, their children.


Resumo Objetivos: estimar a carga de morbidade grave e mortalidade em parturientes, fetos e neonatos e investigar a associação entre os desfechos maternos e de seus conceptos. Métodos: coorte retrospectiva de 546 parturientes e seus conceptos no hospital universitário referência para gravidez de alto risco da região metropolitana II do estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 2015 a 2017. Classificamos as parturientes segundo morbidade obstétrica (MO) em direta, indireta e mista, e seus desfechos como: 1) sem gravidade, 2) complicação grave (CG), 3) intervenção crítica/ Unidade Terapia Intensiva e 4) maior gravidade-near miss materno (NMM) ou óbito. Avaliamos os conceptos quanto a near miss neonatal (NMN), óbitos fetais e neonatais. Estimamos indicadores de morbimortalidade, e fatores de associação (regressão logística multinomial). Resultados: MO foi frequente: 29,3% indiretas, 22,3% diretas e 15,8% mista. Ocorreram oito casos de NMM, sete com MO direta. Entre os conceptos,7,5% foram casos de NMN e 4,4%, óbitos. O risco de desfecho grave materno foi 16,8 e neonatal, 102,6 p/1000 nascidos vivos. Estiveram associados ao NMN: cor parda, pré-natal inadequado, CG e NMM/óbito; e ao óbito do concepto: pré-natal inadequado e NMM/óbito. Conclusão: mesmo em situação de referência, desigualdades sociodemográficas e assistenciais afetam negativamente mães e, consequentemente, seus conceptos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações na Gravidez , Mortalidade Materna , Indicadores de Morbimortalidade , Morbidade , Gravidez de Alto Risco , Morte Fetal , Morte Perinatal , Brasil , Estudos de Coortes , Disparidades nos Níveis de Saúde
17.
Textos contextos (Porto Alegre) ; 22(1): 40185, 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425906

RESUMO

Este artigo aborda as experiências das catadoras de materiais recicláveis diante das implicações provocadas pela pandemia da COVID-19 em uma associação no Distrito Federal (DF). O objetivo principal foi compreender a situação de vida precária das mulheres catadoras inseridas em uma desigualdade sistêmica e institucional do capitalismo. Para tanto, foi realizada uma etnografia que combinou técnicas de observação, interação e escuta (conversas informais e entrevistas semiestruturadas). Através disso, permitiu-se o acompanhamento do cotidiano de vida dessas mulheres, desde a instauração de uma das maiores crises sanitária da humanidade até o período do retorno às atividades laborais. Os resultados revelaram que as catadoras estão inseridas na lógica de precarização da vida sendo que as condições foram agravadas com a chegada do novo coronavírus quando aumentou a vulnerabilidade relacionada ao vínculo de trabalho informal, a insalubridade e os riscos à saúde inerentes à ocupação e às dificuldades de acesso aos serviços de saúde e assistência social. O contexto mostra uma lida complexa relacionada ao medo do desemprego, às dificuldades e às barreiras do ingresso no mercado de trabalho e de manutenção da própria subsistência. Sobretudo, isso agravou-se de forma mais intensa diante da ausência de políticas e programas voltados para elas: o Estado fez pouco para a redução dos impactos da pandemia em suas vidas. Assim, a crise sanitária instaurada refletiu a fragilidade delas em face ao ciclo da reciclagem. Este fato demonstra a necessidade urgente de ações governamentais que abarquem esse grupo social tanto no momento da pandemia quanto pós-pandemia da COVID-19, visando superar a invisibilidade social


This article addresses the experiences of women waste pickers in the face of the implications caused by the COVID-19 pandemic in an association in the Distrito Federal (DF). The main objective was to understand the precarious life situation of women waste pickers inserted in a systemic and institutional inequality of capitalism. For that, an ethnography was carried out that combined observation and listening techniques (informal conversations and semi-structured interviews). Through this, it was possible to monitor the daily life of these women, from the onset of one of the greatest health crises in humanity until the period of return to work activities. The results revealed that the waste pickers are inserted in the logic of precariousness of life, and the conditions were aggravated with the arrival of the new coronavirus when the vulnerability related to the informal work bond, the unhealthy conditions and health risks inherent to the occupation and the difficulties increased. access to health and social assistance services. The context shows a complex deal related to the fear of unemployment, the difficulties and barriers to entering the labor market and maintaining one's livelihood. Above all, it worsened more intensely in the face of the absence of policies and programs aimed at them, the State did little to reduce the impacts of the pandemic on their lives. Thus, the established health crisis reflected their fragility in the face of the recycling cycle. This fact demonstrates the urgent need for government actions to embrace this social group, both during the pandemic and post-pandemic of COVID-19, aiming to overcome social invisibility


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Riscos Ocupacionais , Catadores , Abastecimento de Alimentos , COVID-19/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Pesquisa Qualitativa , Vulnerabilidade em Saúde , Reciclagem , COVID-19/epidemiologia , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
18.
Gac. méd. boliv ; 46(2)2023.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534494

RESUMO

Objetivo: identificar desigualdades en salud asociadas a la mortalidad perinatal durante el Plan Decenal de Salud Pública 2012-2021 en los 42 municipios del Departamento de Cauca Colombia. Métodos: estudio ecológico que abordó el periodo 2012-2021 a partir de datos de fuentes secundarias procedentes del Departamento Administrativo Nacional de Estadística. La población de estudio fueron mujeres entre los 12 y 49 años residentes en Cauca. Se calcularon desigualdades por rangos y modelos de regresión de acuerdo con el Índice de Desigualdad de la Pendiente, el Índice de Desigualdad Relativa y el Índice de Concentración. Resultados: 42 municipios reportaron 3 110 muertes perinatales. La edad media de las mujeres afectadas fue de 25,3 años con predominio del grupo de 20 a 24 años. La región Pacifico reportó la mayor tasa de mortalidad. La pertenencia étnica, el analfabetismo y el Índice de Pobreza Multidimensional, se asociaron estadísticamente con la mortalidad. Se observó una desigualdad más pronunciada en la tasa de mortalidad perinatal en los municipios con condiciones socioeconómicas más desfavorables. Conclusiones: a pesar de la operacionalización del Plan Decenal de Salud Pública, la mortalidad perinatal en el Cauca continúa siendo un reto en el proceso salud/enfermedad. Existe disparidad en la mortalidad perinatal en relación con el nivel socioeconómico; aunque se ha observado disminución en la desigualdad en el transcurso de los años, aún persisten brechas significativas. Los hallazgos subrayan la necesidad de monitorear y dar cuenta de las desigualdades en salud al diseñar, implementar y evaluar las políticas públicas de prevención de la mortalidad perinatal.


Objective: to identify health inequalities associated with perinatal mortality during the Ten-Year Public Health Plan 2012-2021 in the 42 municipalities of the Department of Cauca, Colombia. Methods: ecological study that addressed the period 2012 - 2021 based on data from secondary sources from the National Administrative Department of Statistics. The study population was women between 12 and 49 years of age residing in Cauca. Rank inequalities and regression models were calculated according to the Slope Inequality Index, the Relative Inequality Index and the Concentration Index. Results: 42 municipalities reported 3 110 perinatal deaths. The mean age of the affected women was 25,3 years with a predominance of the 20-24 years age group. The Pacific region reported the highest mortality rate. Ethnicity, illiteracy and the Multidimensional Poverty Index were statistically associated with mortality. There was greater inequality in perinatal mortality in municipalities with worse socioeconomic status. Conclusions: despite the operationalization of the Ten-Year Public Health Plan, perinatal mortality in Cauca continues to be a challenge in the health/disease process. There is disparity in perinatal mortality in relation to socioeconomic level, and although a decrease in inequality has been observed over the years, significant gaps still persist. The findings underscore the need to monitor and account for health inequalities in the design, implementation and evaluation of public policies to prevent perinatal mortality.

19.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20220321, 2023. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1521560

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the spatial pattern of human immunodeficiency virus infection in pregnant women and its correlation with socioeconomic determinants. Method: Ecological study, carried out with cases of human immunodeficiency virus infection in pregnant women in the state of Pará, Brazil, from 2010 to 2017. Rate analysis was performed using the empirical Bayesian method and univariate local Moran. Bivariate analyses were used to examine the correlation between infection and socioeconomic determinants. Results: High rates of infection were observed in municipalities in the mesoregions of Southeast of Pará and Metropolitan area of Belém. A significant spatial correlation was found between human immunodeficiency virus infection rates in pregnant women and human development index indicators (I = 0.2836; p < 0.05), average income (I = 0.6303; p < 0.05), and illiteracy rate (I = 0.4604; p < 0.05). Conclusion: The spatial pattern of human immunodeficiency virus infection in pregnant women correlated to socioeconomic determinants highlights the need to restructure public policies for the control and prevention of AIDS virus that take into account the socioeconomic factors of this specific population and locoregional disparities in Pará.


RESUMEN Objetivo: Analizar el estándar espacial de la infección por el virus de la inmunodeficiencia humana en mujeres embarazadas y su correlación con determinantes socioeconómicos. Método: Estudio ecológico, realizado con casos de infección por el virus de la inmunodeficiencia humana en mujeres embarazadas en el estado de Pará, Brasil, de 2010 a 2017. El análisis de tasas se realizó mediante el método bayesiano empírico y Moran local univariado. Se emplearon análisis bivariados para examinar la correlación entre la infección y los determinantes socioeconómicos. Resultados: Se observaron altas tasas de infección en municipios de las mesorregiones Sudeste de Pará y Metropolitana de Belém. Se identificó una correlación espacial significativa entre las tasas de infección por el virus de la inmunodeficiencia humana en mujeres embarazadas y los indicadores del índice de desarrollo humano (I = 0,2836; p < 0,05), ingreso medio (I = 0,6303; p < 0,05) y tasa de analfabetismo (I = 0,4604; p < 0,05). Conclusión: El estándar espacial de la infección por el virus de la inmunodeficiencia humana en mujeres embarazadas correlacionado con determinantes socioeconómicos refuerza la necesidad de reestructurar políticas públicas para el control y la prevención del virus del SIDA que tengan en cuenta los factores socioeconómicos de esta población específica y las disparidades locorregionales en Pará.


RESUMO Objetivo: Analisar o padrão espacial da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes e sua correlação com os determinantes socioeconômicos. Método: Estudo ecológico, realizado com casos de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes no estado do Pará, Brasil, de 2010 a 2017. A análise das taxas foi realizada por meio do método bayesiano empírico e Moran local univariado. As análises bivariadas foram empregadas para examinar a correlação entre a infecção e os determinantes socioeconômicos. Resultados: Verificaram-se altas taxas da infecção em municípios das mesorregiões Sudeste Paraense e Metropolitana de Belém. Identificou-se correlação espacial significativa entre as taxas de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes e os indicadores índice de desenvolvimento humano (I = 0,2836; p < 0,05), renda média (I = 0,6303; p < 0,05) e taxa de analfabetismo (I = 0,4604; p < 0,05). Conclusão: O padrão espacial da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em gestantes correlacionada aos determinantes socioeconômicos reforça a necessidade de reestruturação de políticas públicas de controle e prevenção do vírus da AIDS que atentem para os fatores socioeconômicos desse público específico e disparidades locorregionais no Pará.


Assuntos
Humanos , Gravidez , Infecções por HIV , Gestantes , Sistemas de Informação Geográfica , Disparidades nos Níveis de Saúde , Análise Espacial
20.
Rev. panam. salud pública ; 47: e133, 2023. tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515484

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Analizar las desigualdades en la salud autopercibida entre grupos de población situados en las intersecciones de identidad de género, grupo étnico y nivel de educación en países de las Américas, clasificados según su nivel de ingreso. Métodos. Se utilizaron datos en panel de la Encuesta Mundial de Valores en el período comprendido entre los años 1990 y 2022. La muestra de este estudio incluyó 58 790 personas entre 16 y 65 años, provenientes de 14 países del continente americano. La variable dependiente fue la mala salud autopercibida, las variables independientes fueron el género, el nivel de educación y el grupo étnico. Para el análisis interseccional intercategórico se creó una variable multicategórica de 12 estratos. Se realizó un análisis de heterogeneidad individual y precisión diagnóstica mediante cinco modelos de regresión logística ajustados por edad y ola de encuesta. Resultados. Se observó un claro y persistente gradiente interseccional para la mala salud autopercibida en todas las desagregaciones de países por su ingreso. Comparados con la categoría más aventajada (hombres de etnia mayoritaria y educación superior), los demás grupos incrementaron el riesgo de mala salud, con el mayor riesgo en las mujeres de etnia minoritaria o pueblos indígenas con nivel de educación inferior a secundaria (tres a cuatro veces mayor). Además, las mujeres tuvieron mayor riesgo de mala salud respecto a los hombres en cada uno de los pares de estratos interseccionales. Conclusiones. El análisis interseccional demostró la persistencia de un gradiente social de la mala salud autopercibida en el continente americano.


ABSTRACT Objective. Analyze inequalities in self-perceived health among population groups located at the intersections of gender identity, ethnicity, and education level in countries of the Americas, classified by income level. Methods. Panel data from the World Values Survey were used for the period 1990-2022. The study sample included 58 790 people between 16 and 65 years of age from 14 countries in the Americas. The dependent variable was poor self-perceived health, and the independent variables were gender, education level, and ethnicity. A multi-categorical variable with 12 strata was created for the intercategorical intersectionality analysis. An analysis of individual heterogeneity and diagnostic accuracy was performed using five logistic regression models, adjusted by age and by survey wave. Results. A clear and persistent intersectional gradient for poor self-perceived health was observed in all country disaggregations by income. Compared to the category with the most advantage (men of majority ethnicity and higher education), the other groups had increased risk of poor health, with the highest risk among women of minority ethnicity and in Indigenous peoples with less than secondary education (three to four times higher). In addition, women had a higher risk of poor health than men in each pair of intersectional strata. Conclusions. The intersectional analysis demonstrated a persistent social gradient of self-perceived ill health in the Americas.


RESUMO Objetivo. Analisar desigualdades na autopercepção de saúde entre grupos populacionais localizados nas interseções de identidade de gênero, etnia e nível de escolaridade em países das Américas, classificados pelo nível de renda. Métodos. Foram usados dados em painel da Pesquisa Mundial de Valores referentes ao período de 1990 a 2022. A amostra deste estudo incluiu 58 790 pessoas com idades entre 16 e 65 anos de 14 países das Américas. A variável dependente foi a autopercepção de problemas de saúde, e as variáveis independentes foram gênero, nível de escolaridade e etnia. Para a análise interseccional intercategórica, foi criada uma variável multicategórica de 12 estratos. Foi realizada uma análise da heterogeneidade individual e da precisão do diagnóstico usando cinco modelos de regressão logística ajustados por idade e onda de pesquisa. Resultados. Observou-se um gradiente interseccional claro e persistente para a autopercepção de problemas de saúde em todas as desagregações de países por renda. Em comparação com a categoria mais favorecida (homens de etnia majoritária e com ensino superior), todos os outros grupos apresentaram maior risco de problemas de saúde, com o maior risco para mulheres de etnias minoritárias ou povos indígenas com nível de escolaridade inferior ao ensino médio (três a quatro vezes maior). Além disso, as mulheres tinham um risco maior de problemas de saúde do que os homens em cada um dos pares de estratos interseccionais. Conclusões. A análise interseccional demonstrou a persistência de um gradiente social na autopercepção de problemas de saúde nas Américas.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA