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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(5): e00181222, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550185

RESUMO

Abstract: Although mortality from ischemic heart disease has declined over the past decades in Argentina, ischemic heart disease remains one of the most frequent causes of death. This study aimed to describe the role of individual and contextual factors on premature ischemic heart disease mortality and to analyze how educational differentials in premature ischemic heart disease mortality changed during economic fluctuations in two provinces of Argentina from 1990 to 2018. To test the relationship between individual (age, sex, and educational level) and contextual (urbanization, poverty, and macroeconomic variations) factors, a multilevel Poisson model was estimated. When controlling for the level of poverty at the departmental level, we observed inequalities in premature ischemic heart disease mortality according to the educational level of individuals, affecting population of low educational level. Moreover, economic expansion was related to an increase in ischemic heart disease mortality, however, expansion years were not associated with increasing educational inequalities in ischemic heart disease mortality. At the departmental level, we found no contextual association beween area-related socioeconomic level and the risk of ischemic heart disease mortality. Despite the continuing decline in ischemic heart disease mortality in Argentina, this study highlighted that social inequalities in mortality risk increased over time. Therefore, prevention policies should be more focused on populations of lower socioeconomic status in Argentina.


Resumen: Si bien la mortalidad por cardiopatía isquémica ha disminuido en las últimas décadas en Argentina, la cardiopatía isquémica sigue siendo una de las causas más frecuentes de muerte. Los objetivos de este estudio fueron describir el papel de los factores individuales y contextuales en la mortalidad prematura por cardiopatía isquémica y analizar cómo estos cambiaron las diferencias educativas en la mortalidad prematura por cardiopatía isquémica durante las variaciones económicas en dos provincias de Argentina durante el periodo 1990-2018. Para probar la relación entre los factores individuales (edad, género y nivel de educación) y contextuales (urbanización, pobreza y variaciones macroeconómicas), se estimó un modelo de Poisson multinivel. Controlando el nivel de pobreza en el ámbito departamental, se observaron desigualdades en la mortalidad prematura por cardiopatía isquémica según el nivel de educación de los individuos, lo que afecta a la población con bajo nivel de educación; la expansión económica se relacionó con el aumento de la mortalidad por cardiopatía isquémica; sin embargo, el periodo de expansión no estuvo asociado a aumentos de las desigualdades educativas en la mortalidad por cardiopatía isquémica. En el ámbito departamental no se detectó asociación entre el nivel socioeconómico de la área y el riesgo de mortalidad por cardiopatía isquémica. A pesar de la disminución continua de la mortalidad por cardiopatía isquémica en Argentina, este estudio destaca que las desigualdades sociales con relación al riesgo de mortalidad tuvieron un aumento con el tiempo. Por lo tanto, las políticas de prevención deberán dirigirse más a las poblaciones de menor nivel socioeconómico en Argentina.


Resumo: Embora a mortalidade por doença isquêmica do coração tenha diminuído nas últimas décadas na Argentina, a doença isquêmica do coração continua sendo uma das causas mais frequentes de morte. Os objetivos deste estudo foram descrever o papel de fatores individuais e contextuais na mortalidade prematura por doença isquêmica do coração e analisar como as diferenças educacionais na mortalidade prematura por doença isquêmica do coração mudaram durante as flutuações econômicas em duas províncias da Argentina durante o período 1990-2018. Para testar a relação entre fatores individuais (idade, sexo e escolaridade) e contextuais (urbanização, pobreza e variações macroeconômicas), estimou-se um modelo de Poisson multinível. Controlando o nível de pobreza no nível departamental, observaram-se desigualdades na mortalidade prematura por doença isquêmica do coração de acordo com o nível educacional dos indivíduos, afetando a população de baixa escolaridade; a expansão econômica esteve relacionada ao aumento da mortalidade por doença isquêmica do coração; no entanto, os anos de expansão não foram associados a aumentos nas desigualdades educacionais na mortalidade por doença isquêmica do coração. No nível departamental, não foi detectada uma associação contextual entre nível socioeconômico da área e risco de mortalidade por doença isquêmica do coração. Apesar do contínuo declínio da mortalidade por doença isquêmica do coração na Argentina, este estudo destaca que as desigualdades sociais em relação ao risco de mortalidade aumentaram ao longo do tempo. Portanto, as políticas de prevenção devem ser mais focadas nas populações de menor nível socioeconômico na Argentina.

2.
São Paulo med. j ; 138(2): 167-170, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1139672

RESUMO

ABSTRACT Our aim was to analyze hospitalization due to affective disorders in Brazil from 2003 to 2017 and the possible association with economic indicators during crises. We used data on hospitalizations due to affective disorders within the Brazilian National Health System, obtained from DATASUS; data on health-related behavior (television-viewing and physical activity) from the VIGITEL database; and economic data from the World Bank database. We found that the numbers of hospitalizations increased one year after the 2009 crisis and one year after the 2016 crisis. Negative changes in health-related behavior also followed changes in the numbers of hospitalizations due to affective disorders.


Assuntos
Humanos , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Transtornos do Humor/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Bases de Dados Factuais
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(12): 4375-4384, dez. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1055758

RESUMO

Abstract Fiscal austerity policies have been used as responses to economic crises and fiscal deficits in both developed and developing countries. While they vary in regard to their content, intensity and implementation, such models recommend reducing public expenses and social investments, retracting the public service and substituting the private sector in lieu of the State to provide certain services tied to social policies. The present article discusses the main effects of the recent economic crisis on public health based on an updated review with consideration for three dimensions: health risks, epidemiological profiles of different populations, and health policies. In Brazil, the combination of economic crisis and fiscal austerity policies is capable of producing a direr situation than those experienced in developed countries. The country is characterized by historically high levels of social inequality, an under-financed health sector, highly prevalent chronic degenerative diseases and persisting preventable infectious diseases. It is imperative to develop alternatives to mitigate the effects of the economic crisis taking into consideration not only the sustainability of public finance but also public well-being.


Resumo Políticas de austeridade fiscal têm sido utilizadas como respostas à crise econômica e deficit fiscal tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. Embora variem quanto ao conteúdo, intensidade e cronograma de implementação, tais modelos preconizam a redução do gasto público, promovendo também a diminuição do investimento social, a retração da máquina pública e a substituição do Estado pelo setor privado na provisão de determinados serviços vinculados a políticas sociais. Este artigo debate os principais efeitos da crise econômica recente sobre a saúde da população, tendo sido baseado em uma revisão atualizada, considerando-se três dimensões: riscos à saúde, perfil epidemiológico das populações e políticas de saúde. A crise econômica no Brasil, combinada com a política de austeridade fiscal, pode produzir um contexto mais grave do que o vivenciado pelos países desenvolvidos. O país apresenta altos níveis históricos de desigualdade social, subfinanciamento do setor saúde, alta prevalência de doenças crônico-degenerativas e persistência de doenças infeciosas evitáveis. É imperativo que se construam alternativas para se mitigar os efeitos da crise econômica, levando-se em conta não apenas a sustentabilidade das finanças públicas, mas também o bem-estar da população.


Assuntos
Humanos , Alocação de Recursos para a Atenção à Saúde/economia , Saúde Pública/economia , Alocação de Recursos/economia , Países em Desenvolvimento/economia , Recessão Econômica , Política de Saúde/economia , Apoio à Pesquisa como Assunto/economia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Áreas de Pobreza , Países Desenvolvidos/economia , Doença Crônica/epidemiologia , Doenças Transmissíveis/epidemiologia , Fatores de Risco , Mortalidade , Gastos em Saúde , Medição de Risco , Economia , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Infecções/epidemiologia , Transtornos Mentais/etiologia , Transtornos Mentais/psicologia
4.
Salud colect ; 10(1): 81-91, ene.-abr. 2014. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-715758

RESUMO

En publicaciones recientes se ha sugerido que por efecto de la crisis económica la salud de la población se está deteriorando en Europa, lo que se manifestaría en aumentos de la mortalidad, particularmente en los países donde se están aplicando políticas de austeridad. Se ha sugerido también que, como consecuencia de esas políticas, los suicidios se han disparado y que la situación podría derivar en una catástrofe sanitaria como la que ocurrió en los antiguos países de la URSS durante los años noventa. Esas afirmaciones no tienen base en los datos disponibles. Las estadísticas indican que, en los países europeos en general y sobre todo en los más afectados por la crisis, las tasas de mortalidad general han disminuido y la salud de la población ha mejorado durante los años 2007-2010. Paradójicamente, la crisis ha tenido un efecto beneficioso para la salud en estos países. Esto supone una confirmación sustancial de investigaciones previas que han mostrado en diversos períodos y economías de mercado que las recesiones son favorables para la salud, mientras que los períodos de expansión económica son perjudiciales.


In recent publications it has been suggested that the health of the European population is deteriorating as a consequence of the economic crisis. Such deterioration would be manifested by an increase in mortality, particularly in those countries applying austerity measures. It has also been suggested that as a consequence of these policies, suicides have skyrocketed and the situation could become a public health catastrophe of the kind that occurred in the 1990s in the countries formerly part of the USSR. These affirmations have no basis in the existing data. Statistics indicate that in European countries in general and especially in those most affected by the crisis, general mortality has decreased and the health of the population has improved in 2007-2010. Paradoxically, the crisis has had a beneficial effect on health in these countries. Such findings are in substantial agreement with previous studies that have shown throughout various periods within market economies that recessions are favorable to health while periods of economic expansion are harmful.


Assuntos
Humanos , Recessão Econômica , Nível de Saúde , Mortalidade/tendências , Europa (Continente)/epidemiologia , Espanha/epidemiologia
5.
Rev. panam. salud pública ; 34(1): 68-74, Jul. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-684696

RESUMO

Migration patterns in Latin America have changed significantly in recent decades, particularly since the onset of global recession in 2007. These recent economic changes have highlighted and exacerbated the weakness of evidence from Latin America regarding migration-a crucial determinant of health. Migration patterns are constantly evolving in Latin America, but research on migration has not developed at the same speed. This article focuses on the need for better understanding of the living conditions and health of migrant populations in Latin America within the context of the recent global recession. The authors explain how new data on migrant well-being could be obtained through improved evidence from censuses and ongoing research surveys to 1) better inform policy-makers about the needs of migrant populations in Latin America and 2) help determine better ways of reaching undocumented immigrants. Longitudinal studies on immigrants in Latin America are essential for generating a better representation of migrant living conditions and health needs during the initial stages of immigration and over time. To help meet this need, the authors support the promotion of sustainable sources of data and evidence on the complex relationship between migration and health.


En los últimos decenios, los modelos de migración en América Latina han cambiado significativamente, en particular desde el inicio de la recesión mundial en el 2007. Estos recientes cambios económicos han acentuado y exacerbado la insuficiencia de datos probatorios existentes en América Latina con respecto a la migración, un determinante crucial de la salud. Los modelos de migración están evolucionando constantemente en América Latina, pero la investigación en materia de migración no ha evolucionado a la misma velocidad. Este artículo se centra en la necesidad de un mayor conocimiento de las condiciones de vida y salud de las poblaciones migrantes en América Latina en el contexto de la reciente recesión mundial. Los autores explican cómo se podrían obtener nuevos datos sobre el bienestar de los inmigrantes mediante un mayor aporte de datos probatorios de los censos y las encuestas de investigación en curso para 1) informar mejor a las instancias normativas acerca de las necesidades de las poblaciones migrantes en América Latina; y 2) ayudar a determinar las mejores estrategias para llegar a los inmigrantes indocumentados. Es esencial llevar a cabo estudios longitudinales sobre los inmigrantes en América Latina con objeto de formular una mejor descripción de sus condiciones de vida y sus necesidades de salud durante las etapas iniciales de la inmigración y con el transcurso del tiempo. Para satisfacer esta necesidad, los autores alientan la promoción de fuentes sostenibles de información y datos probatorios sobre la compleja relación entre migración y salud.


Assuntos
Humanos , Censos , Demografia , Emigração e Imigração/tendências , Saúde Pública , Coleta de Dados , Países em Desenvolvimento , Recessão Econômica , Emigrantes e Imigrantes/estatística & dados numéricos , Emigração e Imigração/estatística & dados numéricos , Necessidades e Demandas de Serviços de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde , América Latina , Fatores Socioeconômicos , Migrantes/estatística & dados numéricos
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