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1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

RESUMO

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

2.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519812

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Mortalidade Materna , Período Pós-Parto , Acesso à Internet , COVID-19 , Estudos Transversais , Internet
3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE002381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1527575

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a prevalência e os fatores associados à hospitalização de idosos com COVID-19 no estado do Paraná, PR, Brasil. Métodos Estudo transversal vinculado à coorte "Acompanhamento Longitudinal de adultos e idosos que receberam alta da internação hospitalar por COVID-19", realizado por meio de informações contidas nas fichas de notificação compulsória do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As análises foram realizadas através de frequências relativas e absolutas, com aplicação do teste de qui-quadrado adotado no modelo de regressão logística. A população do estudo englobou pessoas residentes no Estado do Paraná com idade de 60 anos ou mais, hospitalizadas por COVID-19 no período de março de 2020 a setembro de 2021. Resultados Foi identificada maior prevalência de hospitalização entre idosos com escolaridade igual ou maior a oito anos. Indivíduos não vacinados contra COVID-19 apresentaram maior chance de internação. O sexo masculino apresentou mais chance de admissão em Unidade de Terapia Intensiva em comparação com o sexo feminino. Doenças cardiovasculares, pneumopatia e obesidade aumentaram a prevalência da forma grave da doença. Conclusão Fatores tais como escolaridade e não adesão à vacinação contra COVID-19 podem aumentar o risco de hospitalização pela doença. Pessoas idosas do sexo masculino apresentam maior chance de hospitalização na UTI se comparadas às do sexo feminino; além disso, a não utilização de antivirais pode contribuir para o agravamento do estado de saúde.


Resumen Objetivo Analizar la prevalencia y los factores asociados a la hospitalización de personas mayores por COVID-19 en el estado de Paraná. Métodos Estudio transversal vinculado a la cohorte "Seguimiento longitudinal de adultos y personas mayores que recibieron alta de internación hospitalaria por COVID-19", realizado mediante información contenida en las fichas de notificación obligatoria del Sistema de Información de Agravios de Notificación. Los análisis fueron realizados a través de frecuencias relativas y absolutas, con aplicación de la prueba ji cuadrado adoptada en el modelo de regresión logística. La población del estudio incluyó personas residentes del estado de Paraná, de 60 años o más, hospitalizadas por COVID-19 en el período de marzo de 2020 a septiembre de 2021. Resultados Se identificó mayor prevalencia de hospitalización en personas mayores con escolaridad igual o mayor a ocho años. Individuos no vacunados contra COVID-19 presentaron mayor probabilidad de internación. El sexo masculino presentó más probabilidad de admisión en Unidad de Cuidados Intensivos en comparación con el sexo femenino. Enfermedades cardiovasculares, neumopatía y obesidad aumentaron la prevalencia de la forma grave de la enfermedad. Conclusión Factores tales como escolaridad y no adhesión a la vacunación contra COVID-19 pueden aumentar el riesgo de hospitalización por la enfermedad. Personas mayores de sexo masculino presentaron mayor probabilidad de hospitalización en la UCI al compararlas con las de sexo femenino. Además, la no utilización de antivirales puede contribuir al agravamiento del estado de salud.


Abstract Objective To analyze the prevalence and factors associated with hospitalization of elderly people with COVID-19 in the State of Paraná, PR, Brazil. Methods A cross-sectional study linked to the cohort "Longitudinal Monitoring of adults and elderly people who were discharged from hospital admission due to COVID-19", was carried out using information contained in the compulsory notification forms of the Notifiable Diseases Information System. Analyzes were carried out using relative and absolute frequencies, applying the chi-square test adopted in the logistic regression model. The study population included people aged 60 years or over and residing in the State of Paraná, who were hospitalized for COVID-19 from March 2020 to September 2021. Results A higher hospitalization prevalence was identified among elderly people with eight years of education or more. Individuals not vaccinated against COVID-19 had a greater chance of hospitalization. Males had a greater chance of admission to the Intensive Care Unit compared to females. Cardiovascular diseases, lung disease, and obesity have increased the prevalence of the severe form of the disease. Conclusion Factors such as education and non-adherence to vaccination against COVID-19 can increase the risk of hospitalization due to the disease. Elderly people of the male sex have a greater chance of hospitalization in the ICU compared to the female sex. Furthermore, not using antivirals can contribute to worsening health status.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Idoso , COVID-19 , COVID-19/prevenção & controle , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Estudos de Coortes
4.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 27: e230088, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535598

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever o perfil de comportamento preventivo contra covid-19 adotado pelas pessoas idosas e verificar sua relação com as condições sociais e de saúde. Método Estudo transversal e analítico realizado com 72 indivíduos (≥ 60 anos) cadastrados em uma Universidade Aberta para Pessoas Idosas, no município de Campinas, São Paulo, Brasil. Os participantes foram contatados por meio de ligações telefônicas, no período de novembro de 2020 a junho de 2021. Um total de 11 medidas preventivas foram analisadas para a identificação dos comportamentos adotados pelas pessoas idosas contra covid-19. Para a análise dos dados, utilizaram-se análise de componentes principais, testes qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, com 95% de confiança. Resultados A adoção de comportamentos preventivos foi avaliada por meio das atividades de: higienização das mãos com água e sabão, uso do álcool em gel, uso de máscara facial e distanciamento social. A maioria dos indivíduos mencionou a adoção de comportamentos preventivos (79,2%), e verificou-se que aqueles com renda inferior a quatro salários-mínimos apresentaram maiores proporções de comportamento (87,5%) quando comparados aos indivíduos de renda superior a 10 salários-mínimos (46,2%) (p=0,038). Conclusão Houve adoção às medidas preventivas para covid-19 pelos idosos, influenciada pela renda. Os achados ressaltam a importância de estratégias educativas para promoção de comportamentos preventivos em saúde, considerando o contexto social.


Abstract Objective To delineate the profile of preventive behavior against covid-19 adopted by older adults and investigate its correlation with social and health conditions. Method A cross-sectional and analytical study conducted with 72 individuals (≥ 60 years) enrolled in an Open University for Older Adults in the municipality of Campinas, São Paulo, Brazil. Participants were contacted via telephone from November 2020 to June 2021. A total of 11 preventive measures were scrutinized to identify the behaviors adopted by older adults against covid-19. Data analysis employed principal component analysis, Pearson's chi-square tests, and Fisher's exact tests, with a confidence level of 95%. Results The adoption of preventive behaviors was assessed through activities such as hand hygiene with soap and water, use of hand sanitizer, wearing facial masks, and practicing social distancing. The majority of individuals reported the adoption of preventive behaviors (79.2%), and it was observed that those with incomes below four minimum wages exhibited higher proportions of compliance (87.5%) compared to individuals with incomes exceeding 10 minimum wages (46.2%) (p=0.038). Conclusion Preventive measures against covid-19 were embraced by the older adults, influenced by income. The findings underscore the significance of educational strategies for fostering health preventive behaviors, taking into account the social context.

5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE00012, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1533336

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a transição do cuidado (TC), e sua relação com as características clínicas de pacientes internados por COVID-19. Métodos Estudo transversal, realizado em um hospital geral, com 165 pacientes hospitalizados em decorrência da COVID-19 e que receberam alta para o domicílio. Participaram aqueles que estiveram internados por pelo menos 24hs, maiores de 18 anos, com acesso telefônico após a alta. Excluídos aqueles que receberam alta por transferência, que evoluíram a óbito ou aqueles sem condições cognitivas. Dados coletados entre março a julho de 2021, por meio de questionário sociodemográfico e clínico, bem como o Care Transitions Measure-15. Aplicou-se análise estatística descritiva e inferencial. Resultados A média geral do Care Transitions Measure-15 foi considerada satisfatória (71,8±7,45). O fator Preferências Asseguradas obteve maior média (80,5± 9,84) e o fator Plano de Cuidados a menor (57,5± 11,4). Foram encontradas diferenças estatísticas significativas quando se associou os fatores do CTM-15 com as variáveis clínicas tempo de doença crônica (p<0,03), presença de artefato clínico (p<0,040), uso de medicação contínua (p<0,029) e a reinternação teve diferença significativa nos fatores Preparação para o Autogerenciamento (p<0,045), Preferências Asseguradas (p<0,027) e Plano de Cuidados (p<0,032). Conclusão Os pacientes hospitalizados por COVID-19 avaliaram a TC geral como satisfatória e as variáveis clínicas tempo de doença crônica, artefato clínico, medicação contínua e reinternação interferiram na TC desses pacientes.


Resumen Objetivo Analizar la transición del cuidado (TC) y su relación con las características clínicas de pacientes internados por COVID-19. Métodos Estudio transversal, realizado en un hospital general, con 165 pacientes hospitalizados como consecuencia de COVID-19, que fueron dados de alta para volver a su domicilio. Participaron aquellas personas que estuvieron internadas por lo menos 24 horas, mayores de 18 años, con acceso telefónico después del alta. Se excluyeron aquellas que fueron dadas de alta por transferencia, que fallecieron o que no tenían condiciones cognitivas. Los datos fueron recopilados entre marzo y julio de 2021, mediante cuestionario sociodemográfico y clínico, así como también el Care Transitions Measure-15. Se aplicó análisis estadístico descriptivo e inferencial. Resultados El promedio general del Care Transitions Measure-15 fue considerado satisfactorio (71,8±7,45). El factor Preferencias Aseguradas obtuvo el mayor promedio (80,5± 9,84) y el factor Plan de Cuidados, el menor (57,5± 11,4). Se encontraron diferencias estadísticas significativas cuando se asociaron los factores del CTM-15 con las variables clínicas tiempo de enfermedad crónica (p<0,03), presencia de artefacto clínico (p<0,040), uso de medicación continua (p<0,029). La reinternación tuvo una diferencia significativa en los factores Preparación para la Autogestión (p<0,045), Preferencias Aseguradas (p<0,027) y Plan de Cuidados (p<0,032). Conclusión Los pacientes hospitalizados por COVID-19 evaluaron la TC general como satisfactoria. Las variables clínicas tiempo de enfermedad crónica, artefacto clínico, medicación continua y reinternación interfirieron en la TC de estos pacientes.


Abstract Objective To analyze care transition (CT) and its relationship with the clinical characteristics of patients admitted to hospital due to COVID-19. Methods This is a cross-sectional study, carried out in a general hospital, with 165 patients admitted to hospital due to COVID-19 and who were discharged home. Participants were those who had been admitted to hospital for at least 24 hours, over 18 years of age, with telephone access after discharge. Those who were discharged by transfer, who died or those without cognitive conditions were excluded. Data collected between March and July 2021, using a sociodemographic and clinical questionnaire as well as Care Transitions Measure-15. Descriptive and inferential statistical analysis was applied. Results The overall mean of Care Transitions Measure-15 was considered satisfactory (71.8±7.45). The Important preferences factor obtained the highest mean (80.5± 9.84) and the Care Plan factor the lowest (57.5± 11.4). Significant statistical differences were found when the CTM-15 factors were associated with the clinical variables: duration of chronic disease (p<0.03); presence of clinical artifact (p<0.040); use of continuous medication (p<0.029). Readmission had a significant difference in the factors Health management preparation (p<0.045), Important preferences (p<0.027) and Care plan (p<0.032). Conclusion Patients admitted to hospital due to COVID-19 assessed the general CT as satisfactory and the clinical variables, length of chronic illness, clinical artifact, continuous medication and readmission interfered in the CT of these patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Alta do Paciente , Continuidade da Assistência ao Paciente , Cuidado Transicional , COVID-19 , Hospitalização , Estudos Transversais
6.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02751, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519810

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de lesão renal aguda em adultos jovens com diagnóstico da COVID-19 admitidos em unidade terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo, quantitativo e analítico. A amostra foi de adultos jovens (20 a 40 anos) admitidos em unidades de terapia intensiva, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 entre março e dezembro de 2020. Os dados foram obtidos por meio do prontuário eletrônico, e a lesão renal aguda foi definida pelo valor da creatinina, segundo critérios das diretrizes da Kidney Disease Improving Global Outcomes. A significância estatística foi de p≤0,05. Resultados Foram internados 58 adultos jovens, sendo 63,8% do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 39,6%, a obesidade em 18,9% e o diabetes mellitus em 8,6%. A lesão renal aguda foi identificada em 55,1%, sendo o estágio 3 predominante em 43,1% deles. Nesses pacientes, o uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foi significativo em 92%, assim como a disfunção orgânica respiratória (80%), seguida da renal (76%). Fatores de risco, como transplante renal ou doença renal crônica e obesidade, aumentaram em 12,3 e 9,0 vezes, respectivamente, a chance de desenvolver lesão renal aguda. Conclusão Este estudo demonstrou alta prevalência de lesão renal em adultos jovens e sua associação com comorbidades prévias. Obesidade, transplante renal e doença renal crônica elevaram a chance de o adulto jovem desenvolver lesão renal aguda, resultando em desfechos a favor da morbimortalidade.


Resumen Objetivo Describir la prevalencia de lesión renal aguda en adultos jóvenes con diagnóstico de COVID-19 admitidos en unidad de cuidados intensivos. Métodos Estudio retrospectivo, cuantitativo y analítico. La muestra fue de adultos jóvenes (20 a 40 años) admitidos en unidades de cuidados intensivos, con diagnóstico de infección por SARS-CoV-2 entre marzo y diciembre de 2020. Los datos se obtuvieron por medio de historias clínicas electrónicas, y la lesión renal aguda fue definida por el valor de la creatinina, de acuerdo con criterios de las directrices de la Kidney Disease Improving Global Outcomes. La significación estadística fue de p≤0,05. Resultados Hubo 58 adultos jóvenes internados, el 63,8 % de sexo masculino. La hipertensión arterial sistémica estuvo presente en el 39,6 %, la obesidad en el 18,9 % y la diabetes mellitus en el 8,6 %. Se identificó lesión renal aguda en el 55,1 %, de nivel 3 como predominante en el 43,1 % de los casos. En esos pacientes, el uso de ventilación mecánica y de drogas vasoactivas fue significativo en el 92 %, así como también la disfunción orgánica respiratoria (80 %), seguida de la renal (76 %). Los factores de riesgo, como trasplante renal o enfermedad renal crónica y obesidad, aumentaron 12,3 y 9,0 veces respectivamente la probabilidad de presentar lesión renal aguda. Conclusión Este estudio demostró alta prevalencia de lesión renal en adultos jóvenes y su asociación con comorbilidades previas. La obesidad, el trasplante renal y la enfermedad renal crónica aumentaron la probabilidad de que los adultos jóvenes presenten lesión renal aguda, lo que da como resultado desenlaces a favor de la morbimortalidad.


Abstract Objective To describe acute kidney injury prevalence in young adults diagnosed with COVID-19 admitted to the Intensive Care Unit. Methods This is a retrospective, quantitative and analytical study. The sample consisted of young adults (20 to 40 years old) admitted to Intensive Care Units, diagnosed with SARS-CoV-2 infection between March and December 2020. Data were obtained through electronic medical records, and kidney injury acute was defined by the creatinine value, according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes guidelines criteria. Statistical significance was p≤0.05. Results A total of 58 young adults were hospitalized, 63.8% of whom were male. Hypertension was present in 39.6%, obesity in 18.9%, and diabetes mellitus in 8.6%. Acute kidney injury was identified in 55.1%, with stage 3 predominating in 43.1% of them. In these patients, the use of mechanical ventilation and vasoactive drugs was significant in 92% as well as respiratory organ dysfunction (80%), followed by renal organ dysfunction (76%). Risk factors such as kidney transplantation or chronic kidney disease and obesity increased by 12.3 and 9.0 times, respectively, the chances of developing acute kidney injury. Conclusion This study demonstrated a high kidney injury prevalence in young adults and its association with previous comorbidities. Obesity, kidney transplantation and chronic kidney disease increased the chance of young adults to develop acute kidney injury, resulting in outcomes in favor of morbidity and mortality.

7.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02532, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1533331

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a frequência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes hospitalizados com COVID-19, as características associadas, a mortalidade e a letalidade. Métodos Revisão realizada nas bases de dados CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science e, na literatura cinzenta (Google Acadêmico) em 12 de janeiro de 2022. Foram incluídos artigos em inglês, espanhol e português, publicados a partir de novembro 2019 até janeiro de 2022, em pacientes maiores de 18 anos com COVID-19 hospitalizados e LRA conforme critério Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Os estudos selecionados foram lidos na íntegra para extração, interpretação, síntese e categorização conforme nível de evidência. Resultados 699 artigos encontrados e 45 incluídos. A idade avançada, sexo masculino, hipertensão, doença renal crônica, ventilação mecânica, aumento da proteína C reativa, uso de drogas vasoativas e de determinadas classes de anti-hipertensivos foram associados a LRA. A LRA está relacionada à maior frequência de mortalidade. Em 30% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 houve LRA. A taxa de mortalidade por LRA foi de 5% e a letalidade de 18%. Conclusão Estes resultados ressaltam a relevância da LRA como uma complicação significativa da COVID-19 e sugerem que um controle mais cuidadoso e precoce dos fatores associados poderia potencialmente reduzir a mortalidade e a letalidade. É crucial intensificar a pesquisa nesse campo para esclarecer melhor os mecanismos envolvidos na lesão renal em pacientes com COVID-19, bem como identificar estratégias terapêuticas mais efetivas para sua prevenção e tratamento nesse contexto.


Resumen Objetivo Identificar la frecuencia de lesión renal aguda (LRA) en pacientes hospitalizados con COVID-19, las características relacionadas, la mortalidad y la letalidad. Métodos Revisión realizada en las bases de datos CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science y en la literatura gris (Google Académico) el 12 de enero de 2022. Se incluyeron artículos en inglés, español y portugués, publicados a partir de noviembre de 2019 hasta enero de 2022, con pacientes mayores de 18 años con COVID-19 hospitalizados y LRA de acuerdo con el criterio Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Los estudios seleccionados fueron leídos en su totalidad para extracción, interpretación, síntesis y categorización según el nivel de evidencia. Resultados Se encontraron 699 artículos y se incluyeron 45. Los factores relacionados con la LRA fueron: edad avanzada, sexo masculino, hipertensión, enfermedad renal crónica, ventilación mecánica, aumento de la proteína C reactiva, uso de drogas vasoactivas y de determinadas clases de antihipertensivos. La LRA está relacionada con mayor frecuencia de mortalidad. En el 30 % de los pacientes hospitalizados con COVID-19 hubo LRA. La tasa de mortalidad por LRA fue de 5 % y la letalidad de 18 %. Conclusión Estos resultados resaltan la relevancia de la LRA como una complicación significativa de COVID-19 y sugieren que un control más cuidadoso y temprano de los factores asociados podría reducir potencialmente la mortalidad y la letalidad. Es crucial intensificar la investigación en este campo para explicar mejor los mecanismos relacionados con la lesión renal en pacientes con COVID-19, así como identificar estrategias terapéuticas más efectivas para su prevención y tratamiento en este contexto.


Abstract Objective To identify the frequency of acute kidney injury (AKI) in patients hospitalized with COVID-19, associated characteristics, mortality and lethality. Methods Integrative review carried out in the databases CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science and in the grey literature (Google Scholar) on January 12, 2022. Articles were included in English, Spanish and Portuguese, published from November 2019 to January 2022, in hospitalized patients over 18 years old with COVID-19 and AKI according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria. The selected studies were read in full for extraction, interpretation, synthesis and categorization according to the level of evidence. Results A total of 699 articles were found and 45 included. Older age, male gender, hypertension, chronic kidney disease, mechanical ventilation, increased C-reactive protein, use of vasoactive drugs and certain classes of antihypertensives were associated with AKI. AKI is related to a higher frequency of mortality. AKI occurred in 30% of patients hospitalized with COVID-19. The mortality rate from AKI was 5% and the case fatality rate was 18%. Conclusion These results highlight the relevance of AKI as a significant complication of COVID-19 and suggest that more careful and early control of associated factors could potentially reduce mortality and lethality. It is crucial to intensify research in this field to better clarify the mechanisms involved in kidney injury in COVID-19 patients, as well as to identify more effective therapeutic strategies for its prevention and treatment in this context.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , COVID-19 , Pacientes Internados , Fatores de Risco , Gravidade do Paciente
8.
Crit. Care Sci ; 35(4): 355-366, Oct.-Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528486

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare, within a cohort of patients with acute respiratory failure, the phenotypes of patients with and without COVID-19 in the context of the pandemic and evaluate whether COVID-19 is an independent predictor of intensive care unit mortality. Methods: This historical cohort study evaluated 1001 acute respiratory failure patients with suspected COVID-19 admitted to the intensive care unit of 8 hospitals. Patients were classified as COVID-19 cases and non-COVID-19 cases according to real-time polymerase chain reaction results. Data on clinical and demographic characteristics were collected on intensive care unit admission, as well as daily clinical and laboratory data and intensive care unit outcomes. Results: Although the groups did not differ in terms of APACHE II or SOFA scores at admission, the COVID-19 group had more initial symptoms of fever, myalgia and diarrhea, had a longer duration of symptoms, and had a higher prevalence of obesity. They also had a lower PaO2/FiO2 ratio, lower platelet levels than non-COVID-19 patients, and more metabolic changes, such as higher levels of blood glucose, C-reactive protein, and lactic dehydrogenase. Patients with non-COVID-19 acute respiratory failure had a higher prevalence of chronic obstructive pulmonary disease/asthma and cardiopathy. Patients with COVID-19 stayed in the hospital longer and had more complications, such as acute kidney failure, severe acute respiratory distress syndrome and severe infection. The all-cause mortality rate was also higher in this group (43.7% in the COVID-19 group versus 27.4% in the non-COVID-19 group). The diagnosis of COVID-19 was a predictor of intensive care unit mortality (odds ratio, 2.77; 95%CI, 1.89 - 4.07; p < 0.001), regardless of age or Charlson Comorbidity Index score. Conclusion: In a prospective cohort of patients admitted with acute respiratory failure, patients with COVID-19 had a clearly different phenotype and a higher mortality than non-COVID-19 patients. This may help to outline more accurate screening and appropriate and timely treatment for these patients.


RESUMO Objetivo: Comparar, em uma coorte de pacientes com insuficiência respiratória aguda, os fenótipos de pacientes com e sem COVID-19, no contexto da pandemia, e avaliar se a COVID-19 é um preditor independente de mortalidade na unidade de terapia intensiva. Métodos: Este estudo de coorte histórico avaliou 1.001 pacientes com insuficiência respiratória aguda e suspeita de COVID-19 internados na unidade de terapia intensiva de oito hospitais. Os pacientes foram classificados como casos com e sem COVID-19 segundo os resultados da RT-PCR. Foram coletados dados sobre características clínicas e demográficas na admissão à unidade de terapia intensiva, bem como dados clínicos e laboratoriais diários e desfechos da unidade de terapia intensiva. Resultados: Embora os grupos não tenham diferido nos escores APACHE II ou SOFA na admissão, o grupo COVID-19 apresentou mais sintomas iniciais de febre, mialgia e diarreia e teve maior duração dos sintomas e maior prevalência de obesidade. Eles também apresentaram menor relação PaO2/FiO2 e níveis mais baixos de plaquetas do que os pacientes sem COVID-19 e mais alterações metabólicas, como níveis mais altos de glicemia, proteína C-reativa e desidrogenase lática. Os pacientes com insuficiência respiratória aguda sem COVID-19 apresentaram maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica/asma e cardiopatia. Os pacientes com COVID-19 permaneceram mais tempo no hospital e tiveram mais complicações, como insuficiência renal aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo grave e infecção grave. A taxa de mortalidade por todas as causas também foi maior nesse grupo (43,7% no grupo com COVID-19 versus 27,4% no grupo sem COVID-19). O diagnóstico de COVID-19 foi um preditor de mortalidade na unidade de terapia intensiva (razão de chances de 2,77; IC95% 1,89 - 4,07; p < 0,001), independentemente da idade ou da pontuação do Índice de Comorbidade de Charlson. Conclusão: Em uma coorte prospectiva de pacientes admitidos com insuficiência respiratória aguda, os pacientes com COVID-19 apresentaram fenótipo claramente diferente e uma mortalidade mais alta do que os pacientes sem COVID-19. Isso pode ajudar a traçar uma triagem mais precisa e um tratamento adequado e oportuno para esses pacientes.

9.
J. bras. nefrol ; 45(4): 440-448, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528894

RESUMO

ABSTRACT Background: Patients with chronic kidney disease have a higher risk of severe disease and mortality from COVID-19 than the general population. Objective: To compare hospitalization and mortality rates during the pandemic among chronic hemodialysis (HD) patients and the general population in Lima (Peru). Methods: This retrospective cohort included an assessment of the database of chronic HD patients of the health service providers of the social health insurance benefit networks of Lima and Callao between 2019 and 2021. Hospitalization and mortality rates were obtained for every 1,000 individuals, and variations in the percentages of COVID-19 cases and deaths were calculated. These rates were compared with those of the general population data and standardized by age and sex. Results: An average of 3,937 chronic HD patients were evaluated each month. Of these, 4.8% had COVID-19 and 64.97% were mild cases. The hospitalization rates per 1,000 patients were 19.5, 29.28, and 36.7 in 2019, 2020, and 2021, respectively. The mortality rates per 1,000 patients were 5.9, 9.74, and 11.49 in 2019, 2020, and 2021, respectively. When compared to the standardized general population, the peaks of both rates coincided with the plateaus of the waves during the pandemic. The hospitalization rate for COVID-19 was 12 times higher in HD patients than in the general population, and the mortality rate for COVID-19 was twice as high. Conclusion: HD patients had higher hospitalization and standardized mortality rates than the general population. Peaks in hospitalizations and mortality coincided with the plateaus of the first and second waves of the pandemic.


Resumo Histórico: Pacientes com DRC apresentam maior risco de doença grave e mortalidade por COVID-19 do que a população geral. Objetivo: Comparar taxas de hospitalização e mortalidade durante a pandemia entre pacientes em hemodiálise crônica (HD) e a população geral em Lima (Peru). Métodos: Esta coorte retrospectiva incluiu avaliação do banco de dados de pacientes em HD crônica dos prestadores de serviços de saúde das redes de benefícios do seguro social de saúde de Lima e Callao, entre 2019-2021. Obteve-se taxas de hospitalização e mortalidade para cada 1.000 indivíduos, e foram calculadas variações nas porcentagens de casos de COVID-19 e óbitos. Estas taxas foram comparadas com os dados da população geral e padronizadas por idade e sexo. Resultados: Uma média de 3.937 pacientes em HD crônica foram avaliados mensalmente. Destes, 4,8% tinham COVID-19, 64,97% eram casos leves. As taxas de hospitalização por 1.000 pacientes foram 19,5; 29,28; e 36,7 em 2019, 2020, e 2021, respectivamente. As taxas de mortalidade por 1.000 pacientes foram 5,9; 9,74 e 11,49 em 2019, 2020, e 2021, respectivamente. Quando comparados à população geral padronizada, os picos das taxas coincidiram com os platôs das ondas da pandemia. A taxa de hospitalização para COVID-19 foi 12 vezes maior em pacientes em HD do que na população geral e a taxa de mortalidade por COVID-19 foi duas vezes maior. Conclusão: Pacientes em HD apresentaram taxas de hospitalização e mortalidade padronizada mais elevadas do que a população geral. Os picos das hospitalizações e mortalidade coincidiram com os platôs da primeira e segunda ondas da pandemia.

10.
Saúde Redes ; 9(Supl.6): 4335, nov. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527216

RESUMO

Objetivo: Relatar a experiência de enfermeiros no cuidado à pessoa idosa na rede de atenção à saúde do estado do Rio Grande do Norte no período de pandemia de COVID-19. Métodos: relato de experiência, desenvolvido em maio de 2020 por um grupo de seis enfermeiros atuantes em todos os níveis de complexidade, no setor público e privado. Resultados: as experiências vivenciadas foram descritas de acordo com o nível de atenção dos serviços de saúde, e suas apresentações se deram em eixos temáticos segundo o local de vivência de cada autor. Salienta-se que as experiências abarcam os cenários da Atenção Primária à Saúde, a Atenção hospitalar na atenção secundária e terciária, além do contexto do serviço particular e público-ensino. Discussões: a atuação do enfermeiro passou por adaptações devido à pandemia, incluindo novos fluxos de atendimento e rotinas que favoreçam a prevenção da transmissão desta doença. Na atenção primária, os profissionais têm oferecido atividades de estimulação cognitiva e física para os idosos domiciliados, com acompanhamento por telefone para evitar busca dispensável dos serviços de saúde. Na atenção hospitalar, a experiência de cuidar de pessoas idosas com COVID-19 revelou que, além de cuidados específicos com a doença, esses pacientes têm requerido maior atenção aos aspectos psicossociais, pois idosos com diagnóstico confirmado precisam permanecer sem acompanhante. Considerações finais: percebemos que nossa formação propicia condições de analisar de forma sensível às situações vividas pelos pacientes idosos que, neste momento de pandemia, demandam cuidados de enfermagem complexos e suporte biopsicossocial e espiritual, dada a gravidade da doença e a necessidade de isolamento destes pacientes.

11.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 27(1): 121-134, Jan-Abr. 2023.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414731

RESUMO

Os primeiros relatos de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 ocorreram no final do ano de 2019. A infecção e o desenvolvimento da doença COVID-19 estão diretamente relacionados com as características particulares do indivíduo, como sexo, idade e comorbidades. Ademais, indivíduos que possuíam algum tipo de doença crônica, expressaram uma maior taxa de complicações decorrente da infecção. O presente estudo teve como objetivo verificar a prevalência de comorbidades em indivíduos infectados por COVID- 19 no município de Jaraguá do Sul, Santa Catarina no período de março de 2020 a dezembro de 2021. A pesquisa apresentou um delineamento transversal, descritivo, analítico e de abordagem quantitativa, realizada por meio de dados secundários utilizando o sistema de informação Olostech da Secretaria de Saúde do Município. Os resultados mostraram que 40.010 sujeitos foram infectados no período do estudo, destes 39.574 (98,9%) foram recuperados e 436 foram a óbito (1,1%). Observou-se no grupo recuperados a predominância do sexo feminino (52,3%) e no de óbitos o sexo masculino (59,2%). A faixa etária predominante no grupo de recuperados foi a de 20-59 anos (n=31.636; 79,9%) e no grupo de óbitos foi maior ou igual a 60 anos (n=269; 61,7%). No ano de 2021 ocorreram mais casos de recuperados (n=26.040; 65,1%) e óbitos (n=342; 78,4%) quando comparados ao ano de 2020. A média de idade no grupo de recuperados foi 37,5 ± 15,8 anos e no grupo de óbitos foi 63,2 ± 15,7 anos. Os dados mostraram o perfil dos inidvíduos infectados e a prevalência das principais doenças crônicas: hipertensão, diabetes e obesidade. Sugerem-se ações e estratégias voltadas a minimizar estas comorbidades, objetivando a melhor qualidade de vida dos indivíduos deste município.


The first reports of SARS-CoV-2 virus infection occurred in late 2019. Infection and the development of COVID-19 disease are directly related to the particular characteristics of the individual, such as gender, age, and comorbidities. Moreover, indi- viduals who had some type of chronic disease expressed a higher rate of complications arising from the infection. This study aimed to verify the prevalence of comorbidities in individuals infected by COVID-19 in the city of Jaraguá do Sul/SC from March 2020 to December 2021. The research presented a cross-sectional, descriptive, analytical design with a quantitative approach, carried out through secondary data using the Olostech in- formation system of the Health Department of the municipality. The results showed that 40,010 subjects were infected during the study period, of which 39,574 (98.9%) were recovered and 436 died (1.1%). It was observed a predominance of females in the recov- ered group (52.3%) and males in the deceased group (59.2%). The predominant age group in the group of recovered patients was 20-59 years (n=31,636; 79.9%) and in the group of deaths it was 60 years or older (n=269; 61.7%). In the year 2021 there were more cases of recovered (n=26,040; 65.1%) and deaths (n=342; 78.4%) when compared to the year 2020. The mean age in the recovered group was 37.5 ± 15.8 years and in the death group was 63.2 ± 15.7 years. The data showed the profile of infected individuals and the prev- alence of the main chronic diseases: hypertension, diabetes and obesity. We suggest ac- tions and strategies aimed at minimizing these comorbidities, aiming at a better quality of life for individuals in this city.


Los primeros informes de infección por el virus SARS-CoV-2 se produje- ron a finales de 2019. La infección y el desarrollo de la enfermedad por COVID-19 están directamente relacionados con las características particulares del individuo, como el sexo, la edad y las comorbilidades. Además, los individuos que presentaban algún tipo de enfer- medad crónica expresaron una mayor tasa de complicaciones derivadas de la infección. Este estudio tuvo como objetivo verificar la prevalencia de comorbilidades en individuos infectados por COVID-19 en la ciudad de Jaraguá do Sul/SC de marzo de 2020 a diciem- bre de 2021. La investigación presentó un diseño transversal, descriptivo, analítico, con abordaje cuantitativo, realizado a través de datos secundarios utilizando el sistema de in- formación Olostech de la Secretaría de Salud del municipio. Los resultados mostraron que 40.010 sujetos fueron infectados durante el período de estudio, de los cuales 39.574 (98,9%) fueron recuperados y 436 fallecieron (1,1%). Se observó un predominio de mu- jeres en el grupo recuperado (52,3%) y de hombres en el grupo fallecido (59,2%). El grupo de edad predominante en el grupo de pacientes recuperados fue de 20-59 años (n=31.636; 79,9%) y en el grupo de fallecidos fue de 60 años o más (n=269; 61,7%). En el año 2021 hubo más casos de recuperados (n=26.040; 65,1%) y fallecidos (n=342; 78,4%) en comparación con el año 2020. La edad media en el grupo de recuperados fue de 37,5 ± 15,8 años y en el grupo de fallecidos fue de 63,2 ± 15,7 años. Los datos mostra- ron el perfil de los individuos infectados y la prevalencia de las principales enfermedades crónicas: hipertensión, diabetes y obesidad. Sugerimos acciones y estrategias dirigidas a minimizar estas comorbilidades, visando una mejor calidad de vida de los individuos de esta ciudad.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Pacientes , Comorbidade , Prevalência , COVID-19/diagnóstico , COVID-19/epidemiologia , Perfil de Saúde , Diabetes Mellitus , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Hipertensão , Obesidade
12.
Texto & contexto enferm ; 32: e20230107, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1530549

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate predictors of deaths associated with COVID-19 in patients admitted to two hospitals in the state of Santa Catarina, Brazil. Method: This is a retrospective cross-sectional study with 799 patients admitted to hospital for COVID-19 in 2020. The study took place in two reference hospitals for COVID-19 located in Greater Florianópolis, Santa Catarina, Brazil. Data collection took place from November 2020 to January 2021. Electronic medical records were used to collect data and were recorded in the Survey Monkey® application. The database was published in the Figshare Dataset Springer Nature© repository. Multivariate and bivariate analyzes were performed. Results: There was a predominance of male patients (57.9%), white patients (93.4%), senior patients (41.5%). The mean age was 61.5 years (±15.8). There was a higher occurrence of Diabetes Mellitus (54.2%) and hypertension (34.2%). Thus, 222 patients (27.8%) were admitted to the Intensive Care Unit. The outcome of death was observed in 157 patients (19.6%). There was a correlation between death and some sociodemographic and clinical variables. Conclusion: The study showed a higher prevalence of previous diseases such as hypertension, Diabetes Mellitus, obesity and chronic obstructive pulmonary disease. Age proved to be an independent risk factor for death. Occurrence of death in the age group over 80 years was 13 times higher compared to the younger population.


RESUMEN Objetivo: Investigar los predictores de muertes asociadas a COVID-19 en pacientes ingresados ​​en dos hospitales del estado de Santa Catarina, Brasil. Método: Estudio transversal retrospectivo con 799 pacientes hospitalizados por COVID-19 en 2020. El estudio se desarrolló en dos hospitales de referencia para COVID-19 ubicados en la Gran Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. La recolección se realizó de noviembre de 2020 a enero de 2021. Para la recolección de datos se utilizaron historias clínicas electrónicas y se registraron en la aplicación Survey Monkey®. La base de datos se publicó en el repositorio Figshare Dataset Springer Nature©. Se realizaron análisis multivariados y bivariados. Resultados: Hubo predominio de pacientes masculinos (57,9%), pacientes blancos (93,4%), pacientes ancianos (41,5%). La edad media fue de 61,5 años (±15,8). Hubo mayor aparición de Diabetes Mellitus (54,2%) e hipertensión arterial sistémica (34,2%). Ingresaron en la Unidad de Cuidados Intensivos 222 pacientes (27,8%). El desenlace de muerte se observó en 157 pacientes (19,6%). Hubo correlación entre la muerte y algunas variables sociodemográficas y clínicas. Conclusión: El estudio mostró una mayor prevalencia de enfermedades previas como hipertensión, Diabetes Mellitus, obesidad y enfermedad pulmonar obstructiva crónica. La edad demostró ser un factor de riesgo independiente de muerte. La ocurrencia de muertes en el grupo de edad mayor de 80 años fue 13 veces mayor en comparación con la población más joven.


RESUMO Objetivo: Investigar os fatores preditores de óbitos associados à Covid-19 em pacientes internados em dois hospitais do estado de Santa Catarina, Brasil. Método: Estudo transversal retrospectivo com 799 pacientes internados por Covid-19 em 2020. O estudo ocorreu em dois Hospitais referência para Covid-19 situados na Grande Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. A coleta ocorreu de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Para a coleta de dados, foram utilizados prontuários eletrônicos, sendo registrados no aplicativo Survey Monkey®. O banco de dados foi publicado no repositório Figshare Dataset Springer Nature©. Análises multivariadas e bivariadas foram realizadas. Resultados: Predominaram pacientes do sexo masculino (57,9%), brancos (93,4%), idosos (41,5%). A média de idade foi de 61,5 anos (±15,8). Houve maior ocorrência de Diabetes Mellitus (54,2%) e Hipertensão Arterial Sistêmica (34,2%). 222 pacientes (27,8%) foram internados na Unidade de Terapia Intensiva. O desfecho óbito foi observado em 157 pacientes (19,6%). Houve correlação do óbito entre algumas variáveis sociodemográficas e clínicas. Conclusão: O estudo evidenciou maior prevalência de doenças prévias como a hipertensão, diabetes mellitus, obesidade e doença pulmonar obstrutiva crônica. A idade mostrou-se um fator de risco independente para óbito. A ocorrência de óbito na faixa etária acima de 80 anos foi 13 vezes maior em relação à população mais jovem.

13.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e250675, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448938

RESUMO

Em março de 2020 a situação causada pela covid-19 foi elevada à categoria de pandemia, impactando de inúmeras formas a vida em sociedade. O objetivo deste estudo foi compreender os impactos da pandemia na atuação e saúde mental do psicólogo hospitalar, profissional que atua nos espaços de saúde e tem experienciado mais de perto o sofrimento dos doentes e dos profissionais de saúde frente à covid-19. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com 131 psicólogos que atuam em hospitais. Os profissionais foram convidados a participar através de redes sociais e redes de contatos das pesquisadoras, utilizando-se a técnica Bola de Neve. Foram utilizados dois questionários, disponibilizados na plataforma Google Forms, um abordando os impactos da pandemia sentidos pelos profissionais e outro referente ao sofrimento psíquico. Os dados foram analisados a partir de estatísticas descritivas e inferenciais. Foram observados impactos na atuação de quase a totalidade dos participantes, constatada a necessidade de preparação dos profissionais para o novo cenário, a percepção de pouco apoio institucional e quase metade da população estudada referiu-se a sintomas de sofrimento psíquico considerável desde o início da pandemia. É fundamental dar atenção a sinais e sintomas de sofrimento psíquico, procurando evitar o adoecimento de uma categoria profissional que se encontra na linha de frente do combate aos danos psicológicos da pandemia e cuja própria saúde mental é pouco abordada na literatura.(AU)


In March 2020, the COVID-19 pandemic breakout hugely impacted life in society. This study analyzes how the pandemic impacted hospital psychologists' mental health and performance, professional who more closely experienced the suffering of patients and health professionals in this period. An exploratory and descriptive study was conducted with 131 hospital psychologists. Professionals were invited to participate through the researchers' social and contact networks using the Snowball technique. Data were collected by two questionnaires available on the Google Forms platform, one addressing the impacts felt by professionals and the other regarding psychic suffering, and analyzed by descriptive and inferential statistics. Results showed that almost all participants had their performance affected by the need to prepare for the new scenario, the perceived little institutional support. Almost half of the study sample reported considerable psychological distress symptoms since the beginning of the pandemic. Paying attention to signs and symptoms of psychic suffering is fundamental to avoid compromising a professional category that is on the front line of combating the psychological damage caused by the pandemic and whose own mental health is little addressed by the literature.(AU)


En marzo de 2020, la situación provocada por el COVID-19 se caracterizó como pandemia e impactó el mundo de diversas maneras. El objetivo de este estudio fue comprender los impactos de la pandemia en la salud mental y la actuación del psicólogo en los hospitales, uno de los profesionales que trabaja en espacios sanitarios y que ha experimentado más de cerca el sufrimiento de pacientes y profesionales sanitarios frente al COVID-19. Este es un estudio exploratorio descriptivo, realizado con 131 psicólogos que trabajan en hospitales. Los profesionales recibieron la invitación a participar a través de las redes sociales y redes de contactos de las investigadoras, mediante la técnica snowball. Se utilizaron dos cuestionarios disponibles en la plataforma Google Forms: uno sobre los impactos de la pandemia en los profesionales y el otro sobre el sufrimiento psíquico. Los datos se analizaron a partir de estadísticas descriptivas e inferenciales. Se observaron impactos en el trabajo de casi todos los participantes, la necesidad de preparación de los profesionales para este nuevo escenario, la percepción de poco apoyo institucional, y casi la mitad de la población estudiada reportaron sentir síntomas de considerable angustia psicológica desde el inicio de la pandemia. Es esencial prestar atención a los signos y síntomas del sufrimiento psíquico, buscando evitar la enfermedad de una categoría profesional que está a la vanguardia de la lucha contra el daño psicológico de la pandemia y cuya propia salud mental se aborda poco en la literatura.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Psicologia , Saúde Mental , Infecções por Coronavirus , Pandemias , Ansiedade , Orientação , Médicos , Roupa de Proteção , Respiração , Infecções Respiratórias , Segurança , Atenção , Enquadramento Psicológico , Ajustamento Social , Isolamento Social , Estresse Fisiológico , Estresse Psicológico , Conscientização , Software , Imunoglobulina M , Adaptação Psicológica , Preparações Farmacêuticas , Humor Irritável , Família , Portador Sadio , Fatores Epidemiológicos , Prática de Saúde Pública , Quarentena , Saneamento , Higiene , Saúde Pública , Epidemiologia , Risco , Surtos de Doenças , Coleta de Dados , Taxa de Sobrevida , Mortalidade , Transporte de Pacientes , Triagem , Busca de Comunicante , Saúde Ocupacional , Imunização , Precauções Universais , Controle de Infecções , Programas de Imunização , Transmissão de Doença Infecciosa do Profissional para o Paciente , Transmissão de Doença Infecciosa do Paciente para o Profissional , Coronavirus , Assistência Integral à Saúde , Transmissão de Doença Infecciosa , Consulta Remota , Contenção de Riscos Biológicos , Ventilação Pulmonar , Planos de Emergência , Vulnerabilidade a Desastres , Declaração de Estado de Emergência em Desastres , Morte , Confiança , Poluição do Ar , Etanol , Economia , Emergências , Serviços de Emergência Psiquiátrica , Empatia , Ética Profissional , Capacitação Profissional , Vigilância em Saúde do Trabalhador , Relações Familiares , Terapia Familiar , Resiliência Psicológica , Período de Incubação de Doenças Infecciosas , Medo , Epidemias , Rede Social , Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas , Monitoramento Epidemiológico , Equipamento de Proteção Individual , Ajustamento Emocional , Despacho de Emergência Médica , Sobrevivência , Separação da Família , Crescimento Psicológico Pós-Traumático , Constrangimento , Tristeza , Teletrabalho , Distanciamento Físico , Teste de Ácido Nucleico para COVID-19 , SARS-CoV-2 , Fatores Sociodemográficos , Prevenção do Suicídio , Síndrome de COVID-19 Pós-Aguda , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Sistema Imunitário , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono , Ira , Solidão , Máscaras , Meios de Comunicação de Massa , Negativismo , Enfermeiros , Avaliação em Enfermagem
14.
Distúrb. comun ; 34(4): 55985, dez. 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1425842

RESUMO

Introdução: Devido à COVID-19, os pacientes com doenças neurológicas deixaram de frequentar presencialmente as consultas fonoaudiológicas em ambulatórios. Objetivo: Descrever o relato da experiência fonoaudiológica em pacientes com doença neurológica com disartria e/ou disfagia durante a pandemia da COVID-19 através da telessaúde. Método: Trata-se de um relato de experiência. Foram incluídos pacientes do ambulatório de fonoaudiologia de um hospital universitário, que ficaram privados do acompanhamento fonoaudiológico em período pandêmico e que tinham diagnóstico de disfagia e/ou disartria (prévios à pandemia). No total, 43 pacientes foram convidados a participar do estudo. Os indivíduos foram separados de acordo com seu diagnóstico fonoaudiológico: disfagia, disartria e disfagia/disartria. No início, todos foram reavaliados em videochamadas: disfagia (Northwestern dysphagia patient check sheet, Escala Funcional de Ingestão Via Oral e Instrumento de Autoavaliação da Alimentação); disartria (coleta de fala e questionário de autopercepção Radbould Oral Inventory Motor for Parkinson's disease). Após, os pacientes foram alocados aleatoriamente: teleatendimento fonoaudiológico por quatro semanas consecutivas, sendo o outro grupo controle, sem intervenções e/ou orientações. Todos foram reavaliados para a comparação pré e pós-acompanhamento fonoaudiológico. Resultados: Nove participantes concluíram todas as etapas do estudo, sendo 6 (66,66%) homens. A média de idade foi de 60,44 anos (±16,13). Os participantes possuíam diagnóstico médico de doença neurológica, sendo 2 neurogenética (22,22%), 5 neurodegenerativa (55,5%) e 2 neurológicas (22,22%). Não foram observadas diferenças descritivas entre os grupos nas avaliações pré e pós-intervenção. A perda na amostra aconteceu devido à falta de dispositivos tecnológicos e à sobrecarga dos cuidadores. Conclusões: A experiência em tele fonoaudiologia, apesar de ter sido positiva, revelou a dificuldade da sua implementação em pacientes neurológicos de baixa condições sócio financeiras e educacional.


Introduction: Due to COVID-19, patients with neurological disease no longer attend face-to-face speech therapy consultations in outpatient clinics. Objective: To describe the report of the speech therapy experience patients with neurological disease with dysarthria and/or dysphagia during the COVID-19 pandemic through telehealth. Method: This is an experience report. Patients from the speech therapy outpatient clinic of a university hospital who were deprived of speech therapy during a pandemic period and had a diagnosis of dysphagia and/or dysarthria (prior to the pandemic) were included. In total, 43 patients were invited to participate in the study. Individuals were separated according to their speech-language diagnosis: dysphagia, dysarthria, and dysphagia/dysarthria. In the beginning, all were reassessed in video calls: dysphagia (Northwestern dysphagia patient check sheet, Functional Oral Intake Scale, and Food Self-Assessment Instrument); dysarthria (speech collection and self-perception questionnaire Radbould Oral Motor Inventory for Parkinson's disease). Afterward, the patients were randomly allocated: speech therapy telecare for four consecutive weeks, with the other being a control group, without interventions and/or guidance. All were reassessed for comparison before and after speech therapy follow-up. Results:Nine participants completed all stages of the study, 6 (66.66%) men. The mean age was 60.44 years (±16.13). Participants had a medical diagnosis of neurological disease, 2 of which were neurogenetic (22.22%), five neurodegenerative (55.5%), and two neurologic (22.22%). No descriptive differences were observed between groups in pre- and post-intervention assessments. The loss in the sample happened due to the lack of technological devices and the overload of caregivers. Conclusions: The experience in telehealth was positive, revealing the difficulty of its implementation in neurological patients with low socio-financial and educational conditions.


Introducción: Debido al COVID-19, los pacientes con enfermedades neurologicas ya no asisten a consultas de logopedia presenciales en consultas externas. Objetivo: Describir el relato de la experiencia fonoaudiológica en pacientes con enfermedades neurologicas con disartria y/o disfagia durante la pandemia de COVID-19 a través de telesalud. Método: Este es un relato de experiencia. Se incluyeron pacientes de la consulta externa de logopedia de un hospital universitario, que fueron privados de logopedia durante un período de pandemia y que tenían diagnóstico de disfagia y/o disartria (previo a la pandemia). En total, 43 pacientes fueron invitados a participar en el estudio. Los individuos se separaron según su diagnóstico del habla y el lenguaje: disfagia, disartria y disfagia/disartria. Al principio, todos fueron reevaluados en videollamadas: disfagia (Northwestern dysphagia patient check sheet), Escala de ingesta oral funcional e Instrumento de autoevaluación de alimentos); disartria (cuestionario de recogida de voz y autopercepción Radbould Oral Motor Inventory for Parkinson's disease). Posteriormente, los pacientes fueron asignados aleatoriamente: teleasistencia logopédica durante cuatro semanas consecutivas, siendo el otro grupo control, sin intervenciones y/u orientaciones. Todos fueron reevaluados para compararlos antes y después del seguimiento con logopedia. Resultados: Nueve participantes completaron todas las etapas del estudio, 6 (66,66%) hombres. La edad media fue de 60,44 años (±16,13). Los participantes tenían diagnóstico médico de enfermedad neurológica, 2 de ellas neurogenéticas (22,22%), 5 neurodegenerativas (55,5%) y 2 neurológica (22,22%). No se observaron diferencias descriptivas entre los grupos en las evaluaciones previas y posteriores a la intervención. La pérdida en la muestra ocurrió por la falta de dispositivos tecnológicos y la sobrecarga de cuidadores. Conclusiones: La experiencia en telefonoaudiología, a pesar de ser positiva, reveló la dificultad de su implementación en pacientes neurológicos de baja condición socioeconómica y educativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Transtornos de Deglutição/terapia , Telemedicina , Disartria/terapia , Fonoaudiologia , Avaliação de Resultado de Intervenções Terapêuticas , Grupos Controle , Estudos Controlados Antes e Depois , COVID-19 , Doenças do Sistema Nervoso
15.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 21(3): 514-519, 20221229. tab, fig
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1416171

RESUMO

Introdução: a pandemia da doença do coronavírus 2019 (COVID-19) afetou a população mundial, especialmente os profissionais que atuam na linha de frente, como os médicos. Objetivo: avaliar os óbitos na população médica brasileira pela COVID-19. Metodologia: trata-se de um estudo ecológico e analítico sobre os óbitos por COVID-19 em médicos, no Brasil. Realizou-se análise descritiva e utilizaram-se os testes Qui-quadrado e Qui-quadrado de Pearson com simulações de Monte-Carlo (p˂0,05). A análise espacial foi realizada mediante mapa de densidade de Kernel. Resultados: foram incluídos 938 óbitos, e predominaram vítimas do sexo masculino (86,57%) com idade média de 66,24 anos. A taxa de mortalidade por COVID-19 variou de 82,2 óbitos por 100 mil médicos no sudeste a 739,2 no norte do Brasil. O maior número de óbitos foi apresentado na clínica médica (29,85%), que também obteve a maior taxa de mortalidade de 655,3. Observou-se diferença significativa entre os anos 2020 e 2021 para a faixa etária, com maior frequência nos grupos com mais de 60 anos (p=0,005) e para as áreas de atuação médica, com maior prevalência para a clínica médica (p=0,018). No ano de 2020, os estados brasileiros que apresentaram maiores taxas de mortalidades estão localizados, na sua maioria, nas regiões Norte e Nordeste. Conclusão: devem ser consideradas as diferentes situações que aumentam a vulnerabilidade dos médicos aos riscos de contrair a COVID-19; com isso ações de promoção, proteção e assistência à saúde devem ser aprimoradas, principalmente aos profissionais que estão na linha de frente, visando o preparo para pandemias.


Introduction: the pandemic coronavirus disease 2019 (COVID-19) has affected the world population, especially professionals who are working on the front lines, like the doctors. Objective: evaluate deaths in the Brazilian medical population using COVID-19. Methods: this is a study ecological and analytical on deaths in doctors due to COVID-19, in Brazil. Descriptive analysis was performed, and Pearson's chi-square and chi-square tests were used with Monte-Carlo simulations (p˂0.05). Spatial analysis was performed using density map a Kernel. Results: were included 938 deaths, predominantly male victims (86.57%) with a mean age of 66.24 years. The mortality rate due to COVID-19 ranged from 82.2 deaths per 100,000 doctors in the Southeast to 739.2 in the North of Brazil. The highest number of deaths was presented in the Medical Clinic (29.85%), which also had the highest mortality rate of 655.3. There was a significant difference between the years 2020 and 2021 for the age group, with greater frequency in groups over 60 years old (p=0.005) and for the areas of medical practice, with higher prevalence for Internal Medicine (p=0.018). The Brazilian states had the highest mortality rates in 2020 and were mostly from the North and Northeast regions. Conclusion: the different situations that increase the vulnerability of physicians to the risks of contracting COVID-19 must be considered. Therefore, actions for health promotion, protection and assistance must be improved, with these professionals who are on the front line, aiming to prepare for pandemics.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Médicos , Brasil , Infecções por Coronavirus , Morte , Métodos de Análise Laboratorial e de Campo , Epidemiologia Descritiva , Estudos Ecológicos
16.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 12: 4406, nov. 2022.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1435315

RESUMO

Objetivo: sintetizar as evidências científicas quanto às principais complicações da COVID-19, ocorridas durante o período de convalescença, em pacientes adultos e idosos. Método: revisão integrativa, realizada entre março e maio de 2021 nas fontes: US National Library of Medicine National Institutes Database Search of Health, Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Scopus, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Web of Science, Excerpta Médica Database. Utilizou-se o Rayyanna seleção e a análise de conteúdo. Resultados: identificaram-se 833 artigos, destes, nove compuseram a amostra. As complicações são neurológicas, respiratórias, psiquiátricas, cardiovasculares, nutricionais e musculares. Conclusão: as complicações mais preponderantes da COVID-19 são caracterizadas pelos acometimentos respiratórios e neurológicos, as quais implicam no aumento de pacientes descompensados nos serviços de saúde paraprocedimentos eletivos, aumento dos gastos públicos e na incidência de parada cardíaca extra-hospitalar.


Objective: to synthesize the scientific evidence regarding the main complications of COVID-19, occurring during the period of convalescence, in adult and elderly patients. Method: integrative review, conducted between March and May 2021 in sources: US National Library of Medicine National Institutes Database Searchof Health, Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences, Scopus, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Web of Science, Medical Excerpt Database. Rayyan was used in the selection and content analysis. Results: 833 articles were identified, of which nine comprised the sample. The complications are neurological, respiratory, psychiatric, cardiovascular, nutritional and muscular. Conclusion: the most preponderant complications of COVID-19 are characterized by respiratory and neurological disorders, which imply an increase in decompensated patients in health services, for elective procedures, an increase in public spending and an incidence of out-of-hospital cardiac arrest.


Objetivo: sintetizar la evidencia científica sobre las principales complicaciones de la COVID-19, ocurridas durante el período de convalecencia, en pacientes adultos y ancianos. Método: revisión integrativa, realizada entre marzo y mayo de 2021 en las fuentes: US National Library of Medicine National Institutes Database Search of Health, Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud, Scopus, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Web de Ciencias, Base de datos Excerpta Médica. Utilizou-se o Rayyan na seleção y análise de conteúdo. Resultados: se identificaron 833 artículos, de los cuales nueve conformaron la muestra. Las complicaciones son neurológicas, respiratorias, psiquiátricas, cardiovasculares, nutricionales y musculares. Conclusión: las complicaciones más prevalentes de la COVID-19 se caracterizan por afectaciones respiratorias y neurológicas, lo que implica un aumento de pacientes descompensados en los servicios de salud para procedimientos electivos, aumento del gasto público y la incidencia de paros cardíacos extrahospitalarios.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Seguimentos , Enfermagem , Infecções por Coronavirus , Adulto
17.
Saúde Redes ; 8(Supl. 2): 313-325, 20221119.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1411535

RESUMO

A velocidade de expansão dos casos de COVID-19 exige a organização de estratégias de vigilância local para planejar ações de enfrentamento. Trata-se de relato de experiência do Programa de Educação para o Trabalho em Saúde Interprofissionalidade da Universidade Federal do Oeste da Bahia na elaboração de Sala de Situação em Saúde da COVID-19 com quatro Equipes de Saúde da Família parceiras do programa em município de referência macrorregional do oeste baiano. A SDSS foi construída de forma remota, precedida de discussão coletiva referente ao conceito, aplicações, condicionantes histórico-político-institucionais, qualidade dos registros e dados em saúde, dimensões para implantação e desafios. Em sequência, foram coletadas informações dos usuários presentes nas fichas de notificação dos casos suspeitos e confirmados de COVID-19 das EqSF, registrados no período entre março e agosto de 2020, o que possibilitou a construção de banco de dados com apoio dos profissionais e gerentes das EqSF por meio de formulário eletrônico. Os dados foram apresentados e debatidos com diferentes atores da Universidade, da gestão e da assistência, em análise comparativa dos quatros territórios adscritos. Destacaram-se como desafios as fragilidades no registro das informações pelas EqSF nas fichas de notificação e o grande volume de informações a serem transferidas do formato manual para o banco de dados eletrônico. A SDSS teve como potencialidades a troca coletiva de saberes e vivências, o reconhecimento dos nós críticos do processo de trabalho e da necessidade de reorganização das ações, revelando-se como potente estratégia de vigilância, planejamento e gestão da situação local da COVID-19.

18.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3)set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399128

RESUMO

A pandemia de COVID-19 e as medidas de controle para conter a disseminação do vírus, como o distanciamento social, trouxeram mudanças à rotina das pessoas, mundialmente. Esse contexto pode gerar impactos adversos para a saúde mental dos indivíduos, especialmente, àqueles em maior vulnerabilidade, os idosos. O objetivo desse estudo foi analisar na literatura os impactos reais e/ou potenciais da pandemia de COVID-19 na saúde mental de idosos. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura com buscas realizadas na Biblioteca Virtual em Saúde, que utilizou a seguinte estratégia de busca: (Coronavírus OR "Infecções por Coronavirus" OR "Coronavirus Infections" OR COVID-19) AND (idoso OR elderly OR aged) AND ("Saúde Mental" OR "Mental Health"). Foram critérios de inclusão: artigos acessados na íntegra, sem distinção de ano e idioma, indexados até o dia 11 de novembro de 2020; e os critérios de exclusão: artigos com fuga do escopo da pesquisa, revisões de literatura, arquivos multimídia e duplicados. Foram encontrados 241 registros, e após a aplicação dos critérios de elegibilidade estabelecidos restaram 27 artigos para discussão. Dentre os impactos reais/potenciais da pandemia de COVID-19 na saúde mental dos idosos, abordados nos estudos, destaca-se a ansiedade, depressão, solidão, estresse, sensação de medo ou pânico, tristeza, suicídio/ideação suicida e insônia. Apesar disso, considera-se que há uma quantidade ainda escassa de estudos voltados especificamente para a população idosa que permitam aprofundar as discussões sobre esse tema.


The COVID-19 pandemic and control measures to contain the spread of the virus, such as social detachment, have brought changes to people's routine, worldwide. This context can generate adverse impacts on the mental health of individuals, especially those most vulnerable, the older adults. The aim of this study was to analyze in the literature the real and / or potential impacts of the COVID-19 pandemic on the mental health of the older adults. It is an integrative literature review with searches performed in the Virtual Health Library, which used the following search strategy: (Coronavírus OR "Infecções por Coronavirus" OR "Coronavirus Infections" OR COVID- 19) AND (idoso OR elderly OR aged) AND ("Saúde Mental" OR "Mental Health"). Inclusion criteria were: articles accessed in full, without distinction of year and language, indexed until November 11, 2020; and exclusion criteria: articles with escape the scope of the research, literature reviews, multimedia and duplicate files, 241 records were found, and after applying the established eligibility criteria, 27 articles remained for discussion, among the actual / potential impacts of the COVID-19 pandemic on older people, addressed in the studies, anxiety, depression, loneliness, stress, feeling of fear or panic, sadness, suicide / suicidal ideation and insomnia stand out. Despite this, there is still a small amount studies specifically aimed at the older population that allow further discussions on this topic.


La pandemia de covid-19 y las medidas de control para contener la propagación del virus, como el distanciamiento social, han supuesto cambios en la rutina de las personas en todo el mundo. Este contexto puede generar impactos adversos a la salud mental de los individuos, especialmente a los más vulnerables, los ancianos. El objetivo de este estudio fue analizar en la literatura los impactos reales y/o potenciales de la pandemia de COVID-19 en la salud mental de los ancianos. Se trata de una revisión bibliográfica integradora con búsquedas realizadas en la Biblioteca Virtual de Salud, que utilizó la siguiente estrategia de búsqueda: (Coronavirus OR "Coronavirus Infections" OR "Coronavirus Infections" OR COVID-19) AND (elderly OR aged) AND ("Mental Health" OR "Mental Health"). Los criterios de inclusión fueron: artículos accedidos en su totalidad, independientemente del año y el idioma, indexados hasta el 11 de noviembre de 2020; y los criterios de exclusión: artículos que estuvieran fuera del ámbito de la investigación, revisiones bibliográficas, archivos multimedia y duplicados. Se encontraron un total de 241 registros, y tras aplicar los criterios de elegibilidad establecidos, quedaron 27 artículos para su discusión. Entre los impactos reales/potenciales de la pandemia de COVID-19 en la salud mental de los ancianos, abordados en los estudios, destacan la ansiedad, la depresión, la soledad, el estrés, la sensación de miedo o pánico, la tristeza, la ideación suicida/suicida y el insomnio. A pesar de ello, se considera que todavía hay una escasa cantidad de estudios dirigidos específicamente a la población de edad avanzada que permitan profundizar en las discusiones sobre este tema.


Assuntos
Idoso/psicologia , Saúde Mental , Infecções por Coronavirus/etiologia , Pandemias/estatística & dados numéricos , Ansiedade/psicologia , Pânico , Suicídio/psicologia , Envelhecimento/fisiologia , Depressão/psicologia , Medo/psicologia , Tristeza/psicologia , Angústia Psicológica , Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono/etiologia , Solidão/psicologia
19.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 30(3): 446-459, jul.-set. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421050

RESUMO

Resumo Introdução O controle da disseminação do coronavírus em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é considerado um desafio, uma vez que os idosos fazem parte do grupo de risco e apresentam prognóstico bastante desfavorável e também alta letalidade. Objetivo Conduzir uma rapid review para mapear e sintetizar a literatura sobre medidas de enfrentamento de Coronavirus Disease-2019 (COVID-19) em ILPI. Método Foi realizada uma Rapid review, e as buscas foram conduzidas nas bases de dados eletrônicas Biblioteca Cochrane, Web of Science, Scopus, Scielo, Medline/Pubmed e Google Scholar. Foram incluídas publicações a partir de 2019, nos idiomas português, inglês ou espanhol. A seleção das publicações ocorreu em duas etapas: leitura dos títulos/resumos; e leitura na íntegra de todas as publicações selecionadas. As recomendações para enfrentamento da COVID-19 em Instituições de Longa Permanência para Idosos foram extraídas e agrupadas de acordo com o conteúdo. Resultados Foram selecionadas 59 publicações que descreviam recomendações referentes aos temas: controle da disseminação do vírus; formação / educação continuada dos trabalhadores responsáveis pelo cuidado ao idoso; bem como o cuidado no contexto da pandemia: residentes, trabalhadores e familiares, e planejamento e gerenciamento de ações para o enfrentamento. Conclusão As recomendações para o enfrentamento da COVID-19 demandam comportamentos para evitar a disseminação do vírus, adaptações nas dinâmicas de cuidado e de convivência nas instituições, planejamento de ações específicas e suporte familiar, institucional e do Estado para assegurar a proteção da saúde física e psicossocial dos idosos e trabalhadores.


Abstract Background Controlling the spread of the coronavirus in Long-Term Care Facilities for older adults is considered a challenge, since this group have a very unfavorable prognosis and also high lethality. Objective To conduct a rapid review of guidelines to manage COVID-19 in Long-Term Care Facilities for older adults. Method A Rapid review was carried out, searches were conducted in the electronic databases Cochrane Library, Web of Science, Scopus, Scielo and Medline/Pubmed. Publications from 2019 were included, in Portuguese, English, or Spanish. The selection of publications took place in two stages: reading the titles/abstracts and reading in full all selected publications by two independent researchers. Guidelines for managing COVID-19 in LCTFs were extracted and grouped according to content. Results 59 publications were selected describing guidelines regarding control of the spread of the virus; training/continuing education of staff responsible for caring for the elderly residents; care addressing residents, staff and family during the pandemic and planning and management of actions to manage the disease. Conclusion Guidelines for managing COVID-19 demand for behaviors to prevent the spread of the virus and adaptations in the dynamics of care and the coexistence inside facilities. They also require planning for specific actions that include family, institutional and State support so the protection of physical and psychosocial health of the elderly residents and staff is ensured.

20.
Rev. urug. enferm ; 17(2): 1-14, jul. 2022.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1391902

RESUMO

Objetivo: Avaliar as características das internações de recém-nascidos em uma unidade de terapia intensiva neonatal do extremo sul do Brasil durante um curto período de tempo. Método: Estudo observacional, com 85 neonatos, por dados secundários de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, nos meses de maio de 2020 a outubro de 2020. Resultados: A prevalência das internações foi do sexo masculino, com diagnóstico de prematuridade, que pesavam entre 1500g e 2499g, não receberam leite materno na primeira hora de vida, receberam visitas dos pais, colo e leite materno durante a internação. As mães tinham mais de 6 consultas de pré-natal e os bebês nasceram de cesárea. Conclusão: O atendimento prestado de forma holística, baseado na ciência e maneira humanizada aos recém-nascidos e aos pais, pode reduzir a mortalidade infantil, trazer maior segurança aos pais e confi ança na equipe assistencial, além de evitar complicações futuras no desenvolvimento infantil.


Objetivo: Evaluar las características de las hospitalizaciones de recién nacidos en una unidad de cuidados intensivos neonatales en el extremo sur de Brasil durante un corto período de tiempo. Método: Estudio observacional, con 85 neonatos, con base en datos secundarios de pacientes hospitalizados en la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales, de mayo de 2020 a octubre de 2020. Resultados: La prevalencia de hospitalizaciones fue del sexo masculino, con diagnóstico de prematuridad, que pesaron entre 1500g y 2499g, no recibió leche materna en la primera hora de vida, recibió visitas de los padres, regazo y leche materna durante la hospitalización. Las madres tuvieron más de 6 consultas prenatales y los bebés nacieron por cesárea. Conclusión: La atención brindada de forma holística, basada en la ciencia y de forma humanizada a los recién nacidos y a los padres, puede reducir la mortalidad infantil, brindar mayor seguridad a los padres y confianza en el equipo de atención, además de prevenir futuras complicaciones en el desarrollo del niño.


Objective: To evaluate the characteristics of hospitalizations of newborns in a neonatal intensive care unit in the extreme south of Brazil during a short period of time. Method: Observational study, with 85 neonates, based on secondary data from patients hospitalized in the Neonatal Intensive Care Unit, from May 2020 to October 2020. Results: The prevalence of hospitalizations was male, with a diagnosis of prematurity, who weighed between 1500g and 2499g, did not receive breast milk in the first hour of life, received visits from parents, lap and breast milk during hospitalization. The mothers had more than 6 prenatal consultations and the babies were born by cesarean section. Conclusion: The care provided in a holistic way, based on science and in a humanized way to newborns and parents, can reduce infant mortality, bring greater security to parents and confidence in the care team, in addition to preventing future complications in child development.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Qualidade da Assistência à Saúde , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , COVID-19/epidemiologia , Hospitalização , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Estudos Retrospectivos , Estudos Longitudinais , Humanização da Assistência , Saúde Holística
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