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1.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;27: e240042, 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1569705

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate inequalities related to race/ethnicity and socioeconomic status in self-reported positive diagnosis for COVID-19 in Brazilian adults. Methods: Data available from the National Household Sample Survey COVID-19 (PNAD COVID 19) (July/September/November, 2020) were used in this retrospective investigation. The analyses considered the sampling design, primary sampling units, strata and sample weights. Poisson regression with robust variance was used to estimate prevalence ratio (PR) and the 95% confidence interval (95%CI) of the associations. Results: In July, September and November 2020, with regard to the rapid test, indigenous people were 2.45 (95%CI 1.48-4.08), 2.53 (95%CI 1.74-4.41) and 1.23 (95%CI 1.11-1.86) times more likely to report a positive history of SARS-CoV-2 infection, respectively. With regard to the RT-PCR test in November, indigenous people were more likely to test positive for COVID-19 (PR: 1.90; 95%CI 1.07-3.38). It was observed that the indigenous group was 1.86 (95%CI 1.05-3.29) and 2.11 (95%CI 1.12-3.59) times more likely to test positive for COVID-19 in September and November (2020). Income was associated with testing positive for COVID-19: in November, individuals whose income ranged from R$0.00-R$1.044 were more likely (PR: 1.69; 95%CI 1.16-23.06) to test positive using the RT-PCR test; participants whose income was in this range were also more likely to be diagnosed with COVID-19 using blood tests (PR: 1.72; 95%CI 1.43-2.07). Conclusion: The data presented show an association between race/ethnicity and economic status with a positive diagnosis of COVID-19.


RESUMO Objetivo: Investigar as desigualdades relacionadas a raça/etnia e condição socioeconômica no autorrelato de resultado positivo para COVID-19 em adultos brasileiros. Métodos: Os dados disponibilizados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) COVID-19 (julho/setembro/novembro, 2020) foram utilizados nesta investigação retrospectiva. As análises consideraram o desenho amostral, unidades primárias de amostragem, estratos e pesos amostrais. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar as razões de prevalência (RP) e o intervalo de confiança de 95% (IC95%) das associações. Resultados: Nos meses de julho, setembro e novembro de 2020, referente ao teste rápido, os indígenas tinham 2,45 (IC95% 1,48-4,08), 2,53 (IC95% 1,74-4,41) e 1,23 (IC95% 1,11-1,86) vezes maior probabilidade de reportar o histórico positivo de infecção por SARS-CoV-2, respectivamente. Com relação ao teste RT-PCR no mês de novembro, os indígenas apresentaram mais chance de testarem positivo para COVID-19 (RP: 1,90; IC95% 1,07-3,38). Foi observado que o grupo de indígenas apresentou 1,86 (IC95% 1,05-3,29) e 2,11 (IC95% 1,12-3,59) vezes mais chances de positivarem para COVID-19 em setembro e novembro (2020). A renda esteve associada com a testagem positiva para a COVID-19: no mês de novembro, indivíduos com renda variando entre R$ 0,00-R$ 1,044 tiveram maior probabilidade (RP: 1,69; IC95% 1,16-23,06) de testarem positivo através do teste RT-PCR; participantes com renda variando na referida faixa de valor também apresentaram maior chance de serem diagnosticados com COVID-19 através de testes sanguíneos (RP: 1,72; IC95% 1,43-2,07). Conclusão: Os dados apresentados evidenciam a associação entre a raça/etnia e o status econômico com o resultado positivo para COVID-19.

2.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;26: e230044, 2023. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1515047

RESUMO

ABSTRACT Objective: To estimate the prevalence of adult smokers in the 26 capitals and the Federal District according to the Brazilian Deprivation Index (Índice Brasileiro de Privação - IBP). Methods: Dataset on smoking were obtained from the Surveillance of Risk and Protective Factors for Noncommunicable Diseases by Survey (Vigitel) system for the 26 capitals and the Federal District, in the period from 2010 to 2013. The IBP classifies the census sectors according to indicators such as: income less than ½ minimum wage, illiterate population and without sanitary sewage. In the North and Northeast regions, the census sectors were grouped into four categories (low, medium, high and very high deprivation) and in the South, Southeast and Midwest regions into three (low, medium and high deprivation). Prevalence estimates of adult smokers were obtained using the indirect estimation method in small areas. To calculate the prevalence ratios, Poisson models are used. Results: The positive association between prevalence and deprivation of census sector categories was found in 16 (59.3%) of the 27 cities. In nine (33.3%) cities, the sectors with the greatest deprivation had a higher prevalence of smokers when compared to those with the least deprivation, and in two (7.4%) there were no differences. In Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá and Salvador, the prevalence of adult smokers was three times higher in the group of sectors with greater deprivation compared to those with less deprivation. Conclusion: Sectors with greater social deprivation had a higher prevalence of smoking, compared with less deprivation, pointing to social inequalities.


RESUMO Objetivo: Estimar as prevalências de adultos fumante nas 26 capitais e no Distrito Federal segundo o Índice Brasileiro de Privação. Métodos: Os dados sobre tabagismo foram obtidos junto ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito (Vigitel) para as 26 capitais e o Distrito Federal, no período de 2010 a 2013. O Índice Brasileiro de Privação classifica os setores censitários segundo indicadores como: renda menor que meio salário mínimo, população não alfabetizada e sem esgotamento sanitário. Nas regiões Norte e Nordeste, os setores censitários foram agrupados em quatro categorias (baixa, média, alta e muito alta privação) e, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, em três (baixa, média e alta privação). As estimativas de prevalências de adultos fumantes foram obtidas pelo método indireto de estimação em pequenas áreas. Para o cálculo das razões de prevalências, empregram-se modelos de Poisson. Resultados: A associação positiva entre a prevalência e a privação das categorias de setores censitários foi encontrada em 16 (59,3%) das 27 cidades. Em nove (33,3%) cidades, os setores de maior privação apresentaram maior prevalência de fumantes quando comparados aos de menor privação e, em duas (7,4%), não apresentaram diferenças. Em Aracaju, Belém, Fortaleza, João Pessoa, Macapá e Salvador, as prevalências de adultos fumantes foram três vezes maiores no grupo de setores com maior privação em relação aos de menor privação. Conclusão: Setores de maior privação social apresentaram maiores prevalências de tabagismo, comparados com menor privação, apontando desigualdades sociais.

3.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE039006034, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1374003

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar as competências e estratégias de ensino para abordagem das desigualdades utilizadas na formação em enfermagem, indicando convergências e divergências nas perspectivas de docentes e discentes de enfermagem. Métodos Pesquisa descritiva, dados obtidos de questionário online respondido por 183 discentes e 86 docentes/coordenadores(as) de cursos de graduação em Enfermagem das diferentes regiões do Brasil. As variáveis foram referentes à caracterização dos participantes, temáticas vinculadas às desigualdades, preparo para atuar nas desigualdades e estratégias para desenvolver competências. Foram criados escores para dimensionar o grau de abordagem das desigualdades e a concordância quanto ao preparo para lidar com públicos vulnerabilizados. Foi considerado nível de significância de 5%. Resultados Participaram do estudo majoritariamente mulheres, brancas, vinculadas a instituições de ensino público da região Sudeste do país. Houve alto grau de concordância quanto à abordagem das desigualdades na formação em enfermagem, exceto para a temática de Advocacia em Saúde. Identificou-se limites da formação para atuar junto às pessoas privadas de liberdade, indígenas e quilombolas. Temas relacionados à Desigualdade são ensinados especialmente por meio de ações de extensão, palestras/eventos, disciplinas obrigatórias e atividades práticas/estágios. Contraditoriamente, as aulas foram indicadas como a principal estratégia de ensino para o desenvolvimento das diversas competências frente às desigualdades, que devem ser apreendidas ao longo do curso. Conclusão Há alto grau de concordância nas perspectivas de docentes e discentes sobre a abordagem das desigualdades na formação em enfermagem, com exceção da abordagem de iniquidades em saúde. Indica-se a necessidade de expandir o olhar sobre grupos sociais historicamente negligenciados.


Resumen Objetivo Identificar las competencias y estrategias de enseñanza para el abordaje de las desigualdades utilizadas en la formación en enfermería, indicando convergencias y divergencias en las perspectivas de docentes y de discentes de enfermería. Métodos Investigación descriptiva, datos obtenidos del cuestionario en línea respondido por 183 discentes y 86 docentes/coordinadores(as) de cursos universitarios de Enfermería de las distintas regiones de Brasil. Las variables se refirieron a la caracterización de los participantes, temáticas vinculadas a las desigualdades, preparación para actuar en las desigualdades y estrategias para desarrollar competencias. Se crearon puntuaciones para dimensionar el grado de abordaje de las desigualdades y del nivel de acuerdo y desacuerdo con relación a la preparación para manejarse con públicos en condiciones de vulnerabilidad. Se consideró un nivel de significación del 5 %. Resultados Participaron del estudio mayoritariamente mujeres, blancas, vinculadas a instituciones de enseñanza pública de la región Sureste del país. Se verificó un elevado de acuerdo con relación al abordaje de las desigualdades en la formación en enfermería, excepto para la temática de Abogacía en Salud. Se identificaron límites en la formación para actuar con las personas privadas de libertad, indígenas y comunidades cimarronas. Temas relacionados con la Desigualdad se enseñan especialmente por medio de acciones de extensión, conferencias/eventos, asignaturas obligatorias y actividades prácticas/pasantías. Contradictoriamente, las clases fueron indicadas como la principal estrategia de enseñanza para el desarrollo de las distintas competencias frente a las desigualdades, que se deben aprehender a lo largo del curso. Conclusión Hay un elevado grado de acuerdo en las perspectivas de docentes y de discentes sobre el abordaje de las desigualdades en la formación en enfermería, con excepción del abordaje de iniquidades en la salud. Se indica la necesidad de expandir la mirada sobre grupos sociales que históricamente padecieron negligencia.


Abstract Objective To identify the competencies and teaching strategies to address the inequalities used in nursing education, indicating convergences and divergences in the perspectives of nursing professors and students. Methods This is a descriptive research, data obtained from an online questionnaire answered by 183 students and 86 professors/coordinators of undergraduate nursing courses from different regions of Brazil. The variables were related to the characterization of participants, themes linked to inequalities, preparation to act on inequalities and strategies to develop competencies. Scores were created to measure the degree of approach to inequalities and agreement on the preparedness to deal with vulnerable audiences. A significance level of 5% was considered. Results The study included mostly white women, linked to public education institutions in southeastern Brazil. There was a high degree of agreement regarding the approach to inequalities in nursing education, except for the theme of Health Advocacy. Training limits were identified to work with people deprived of liberty, indigenous and quilombola populations. Themes related to inequality are taught especially through outreach actions, lectures/events, compulsory subjects and practical activities/internships. Contradictorily, the classes were indicated as the main teaching strategy for developing the various competencies in the face of inequalities, which must be learned throughout the course. Conclusion There is a high degree of agreement in the perspectives of professors and students on the approach to inequalities in nursing education, with the exception of the approach to health inequities. The need to expand the view on historically neglected social groups is indicated.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Competência Profissional , Fatores Socioeconômicos , Estudantes de Enfermagem , Educação em Enfermagem , Docentes , Inquéritos e Questionários
4.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1404770

RESUMO

A proposta deste artigo é apresentar uma reflexão sobre o impacto da pandemia de Coronavirus Disease 2019 na vida cotidiana de pessoas de diferentes classes sociais, culturas e instituições no Brasil, destacando o aumento das desigualdades sociais agravadas pelo contexto da pandemia. Toma como aporte teórico a psicologia histórico-cultural, em sua potência, para orientar e organizar práticas sociais voltadas ao coletivo e favorecer a criação de políticas públicas que se instituam como ferramenta de enfrentamento e superação das condições de vida atuais das pessoas. Questiona-se, em especial, o papel da psicologia escolar no contexto da pandemia com a proposição de questões a serem enfrentadas pela disciplina, como a ampliação de ameaças que afetam o desenvolvimento humano, principal objeto de ação da área. O texto se encerra destacando o papel do meio na promoção do desenvolvimento e os desafios da área em se expandir para outros contextos e culturas, além de oferecer conhecimentos e práticas que possam enfrentar essas novas ameaças. Coloca a psicologia escolar como central nesse processo e momento histórico, em que deve assumir o compromisso de transformar a realidade por meio de ações coletivas e colaborativas.


The purpose of this article is to present a reflection on the impact of the Coronavirus Disease 2019 pandemic on the everyday life of Brazilians from different social classes, cultures, and institutions, highlighting the increase in social inequalities aggravated by the context of the pandemic. Critical psychology was used as a theoretical support, in its power to guide and organize social practices aimed at the collective and favor the creation of public policies that are instituted as a tool for confronting and overcoming their current conditions. Particularly, it questions the role of school psychology in the context of the pandemic with the proposition of issues to be faced by the discipline, such as the expansion of threats that affect human development, the main object of action in the area. The text ends by highlighting the role of the environment, especially the school environment, in promoting the development of children and youths so that they can face these new threats, placing school psychology as central in this process and historical moment, in which it must commit to transform reality through collective and collaborative actions.


Assuntos
Psicologia , Política Pública , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Adaptação Psicológica , Pandemias
5.
Saúde Soc ; 31(3): e200667pt, 2022. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410106

RESUMO

Resumo Neste artigo, fazemos uma análise crítica da literatura que objetiva refletir sobre os antecedentes sociais, políticos e históricos que conduziram às discrepâncias raciais na mortalidade hospitalar da população brasileira pela covid-19. Com o advento da pandemia, a mortalidade da população negra pela covid-19 ganhou notoriedade. Muito além de um fato isolado, esse achado possui raízes históricas que datam da fundação do país e é orientado pelo racismo estrutural, que evidencia condições de vida e saúde degradantes experienciadas pela população negra antes da pandemia. Constatamos que a situação de vulnerabilidade da população negra se repete sistematicamente em múltiplos cenários, é tratada com o descaso inerente ao racismo estrutural, e que a mortalidade hospitalar por covid-19 retrata um dos modos como o racismo impacta e se reproduz na vida e na morte deste grupo.


Abstract This literature critical analysis reflects on the social, political, and historical background responsible for racial discrepancies in hospital mortality by COVID-19 among the Brazilian population. During the pandemic, the COVID-19 mortality among the Black population gained notoriety. Rather than an isolated fact, this finding has historical roots dating back to Brazil's foundation and draws on structural racism, which reveals degrading living and health conditions experienced by the Black population before the pandemic. This situation of vulnerability affecting the Black population is a recurring scenario that is treated with the neglect inherent to structural racism. COVID-19 mortality portrays one way in which racism impacts and reproduces itself in the life and death of Black people.


Assuntos
Mortalidade Hospitalar , Vulnerabilidade Social , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(6): e00273520, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1384259

RESUMO

O objetivo foi analisar as desigualdades econômica, racial e geográfica nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis dos adultos brasileiros. Estudo transversal realizado com os dados do Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) de 2019. Os comportamentos de risco analisados foram tabagismo, consumo abusivo de álcool, inatividade física, excesso de peso, consumo regular de refrigerante ou suco artificial e consumo não regular de frutas, legumes e verduras. As desigualdades nos comportamentos de risco foram avaliadas considerando escolaridade e macrorregião de moradia dos brasileiros, por meio do índice de desigualdade absoluta (slope index of inequality - SII). Gráficos equiplots também foram construídos para melhor ilustrar as desigualdades. Para todas as análises, foi utilizado o comando svy do Stata devido à complexidade do processo amostral. Foram avaliados 52.395 indivíduos. Desigualdades importantes nos comportamentos de risco para doenças crônicas não transmissíveis foram observadas: ter baixa escolaridade concentrou a grande maioria dos comportamentos de risco. Tabagismo e consumo de refrigerante foram mais observados na Macrorregião Sul do país. São necessárias políticas públicas que visem reduzir as desigualdades encontradas, permitindo a melhoria nos indicadores de saúde da população brasileira.


This study analyzes the economic, racial, and geographic inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases of Brazilian adults. This is a cross-sectional study conducted with data from the 2019 Vigitel (Risk and Protective Factors Surveillance System for Chronic Noncomunicable Diseases Through Telephone Interview). The analyzed risk behaviors were smoking, alcohol abuse, physical inactivity, overweight, regular consumption of soft drinks or artificial juice drinks, and non-regular consumption of fruits, legumes, and vegetables. Inequalities in risk behaviors were assessed considering Brazilian's schooling level and their dwelling region, via the slope index of inequality (SII). Equiplots graphs were also built to better illustrate the inequalities. Stata svy command was used for all analyses due to the complexity of the sampling process. In total, 52,395 patients were evaluated. Significant inequalities in risk behaviors for chronic non-communicable diseases were observed: most risk behaviors were concentrated in those with low schooling. Smoking and soft drinks consumption were more observed in the Southern region of Brazil. Public policies are necessary to reduce the inequalities found, allowing for improvement in health indicators of the Brazilian population.


El objetivo fue analizar las desigualdades económicas, raciales y geográficas en los comportamientos de riesgo sobre las enfermedades crónicas no transmisibles entre los adultos brasileños. Estudio transversal, realizado con los datos de Vigitel (Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas No Transmisibles por Entrevista Telefónica) 2019. Los comportamientos de riesgo analizados fueron el tabaquismo, el abuso del alcohol, la inactividad física, el sobrepeso, el consumo habitual de refrescos o zumos artificiales y el consumo no habitual de frutas, verduras y legumbres. Las desigualdades en los comportamientos de riesgo se evaluaron teniendo en cuenta la educación y el macrorregión de residencia de los brasileños, mediante el índice de inequidad absoluto (slope index of inequality - SII). También se construyeron gráficos equiplot para ilustrar mejor las desigualdades. Para todos los análisis, se utilizó el comando svy de Stata debido a la complejidad del proceso de muestreo. Se evaluó a un total de 52.395 personas. Se observaron importantes desigualdades en los comportamientos de riesgo para las enfermedades crónicas no transmisibles: tener un bajo nivel educativo concentró la gran mayoría de los comportamientos de riesgo. El tabaquismo y el consumo de refrescos se observaron más en la región Sur del país. Se necesitan políticas públicas para reducir las desigualdades encontradas, permitiendo la mejora de los indicadores de salud de la población brasileña.


Assuntos
Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Assunção de Riscos , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Estudos Transversais , Fatores de Risco
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00341920, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355978

RESUMO

Resumo: Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificar em que medida a mobilidade social intergeracional media essa associação. Estudo transversal realizado com dados de 14.386 participantes da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Escolaridade materna, escolaridade do participante, classe sócio-ocupacional do chefe de família e classe sócio-ocupacional do participante compuseram os indicadores de mobilidade social intergeracional (educacional e sócio-ocupacional). Modelos de regressão logística foram utilizados. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente. Após ajustes por idade, sexo e centro de investigação foram encontradas maiores chances de autoavaliação de saúde ruim entre pretos (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) e pardos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01) quando comparados aos brancos. A mobilidade educacional e sócio-ocupacional intergeracional mediaram, respectivamente, 66% e 53% da associação entre a raça/cor e autoavaliação de saúde ruim em pretos, e 61% e 51% em pardos, respectivamente. Resultados confirmam a iniquidade racial na autoavaliação de saúde e apontam que a mobilidade social intergeracional desfavorável é um importante mecanismo para explicar essa iniquidade.


Resumen: Negros y mulatos presentan grandes desventajas de salud, poseen menores oportunidades de ascensión en la jerarquía social en el trascurso de su vida, y menores niveles socioeconómicos que los blancos, como resultado del racismo estructural. No obstante, poco se sabe sobre el papel mediador de la movilidad intergeneracional en la asociación entre racismo y salud. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre racismo y autoevaluación de salud, así como verificar en qué medida la movilidad social intergeneracional interfiere en esa asociación. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de 14.386 participantes de la base de referencia (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud de Adultos (ELSA-Brasil). La escolaridad materna, del participante, clase socio-ocupacional del jefe de familia y clase socio-ocupacional del participante compusieron los indicadores de movilidad social intergeneracional (educacional y socio-ocupacional). Se utilizaron modelos de regresión logística. La prevalencia de autoevaluación de mala salud fue de 15%, 24% y 28% entre blancos, mulatos/mestizos y negros, respectivamente. Tras los ajustes por edad, sexo y centro de investigación, se encontraron mayores oportunidades de autoevaluación de mala salud entre negros (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) y mulatos/mestizos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01), cuando se compara con los blancos. La movilidad educacional y socio-ocupacional intergeneracional mediaron, respectivamente, 66% y 53% de la asociación entre raza/color y autoevaluación de mala salud en negros, y 61% y 51% en mulatos/mestizos, respectivamente. Los resultados confirman la inequidad racial en la autoevaluación de salud y apuntan que la movilidad social intergeneracional desfavorable es un importante mecanismo para explicar esa inequidad.


Abstract: Blacks and Browns have major health disadvantages, are less likely to rise in the social hierarchy throughout the course of life, and pertain to lower socioeconomic levels than Whites as a result of structural racism. However, little is known about the mediating role of intergenerational mobility in the association between race/skin color and health. The aim of the present study was to investigate the association between racism and self-rated health and to verify to what extent intergenerational social mobility mediates this association. This was a cross-sectional study conducted with data from 14,386 participants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Maternal education, education of the participant, socio-occupational class of the head of household, and socio-occupational class of the participant were used in the indicators of intergenerational social mobility (educational and socio-occupational). Logistic regression models were used. The prevalence of poor self-rated health was 15%, 24%, and 28% among Whites, Browns, and Blacks, respectively. After adjustments for age, sex, and research center, greater chances of poor self-rated health were found among Blacks (OR = 2.15; 95%CI: 1.92-2.41) and Browns (OR = 1.82; 95%CI: 1.64-2.01) when compared to Whites. Intergenerational educational and socio-occupational mobility mediated, respectively, 66% and 53% of the association between race/color and poor self-rated health in Blacks, and 61% and 51% in Browns, respectively. Results confirm racial iniquity in self-rated health and point out that unfavorable intergenerational social mobility is an important mechanism to explain this iniquity.


Assuntos
Humanos , Adulto , Mobilidade Social , Racismo , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
8.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(3): 785-794, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1346997

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the variation in the incidence rates of congenital syphilis according to the spatial distribution of Life Condition Index (LCI) among neighborhoods in the city of Recife-PE. Methods: an ecological study, developed from 3,234 cases of congenital syphilis notified in the Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Severe Disease Notification Information System), between 2007 and 2016. LCI was built from seven variables related to the dimensions of the environment, education and income, aggregated at the neighborhood levels and spatially distributed in four strata: very high, high, low and very low. The correlation between the rates of congenital syphilis in the strata and LCI was investigated by applying the Spearman correlation coefficient and demonstrated by means of scatter graphics. Results: the mean rate on disease incidence was 6.8 cases per thousand live births. There was a higher incidence in the strata of very low and low living conditions, as well as in Districts that presented poor sanitary conditions and low schooling for the head of the family (District VII), higher proportion of illiteracy among 10 and 14 year olds (District II) and low income of the head of the household (Districts I, II and VII). Conclusions: this study showed the persistence of health inequalities in areas with worse living conditions.


Resumo Objetivos: analisar a variação das taxas de incidência de sífilis congênita segundo a distribuição espacial do Índice de Condição de Vida (ICV) entre os bairros do município do Recife-PE. Métodos: estudo ecológico, desenvolvido a partir de 3234 casos de sífilis congênita notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2007 e 2016. O ICV foi construído a partir de sete variáveis relacionadas as dimensões ambiente, educação e renda, agregadas ao nível dos bairros, e distribuído espacialmente em quatro estratos: muito alto, alto, baixo e muito baixo. A correlação entre as taxas de sífilis congênita nos estratos e o ICV foi investigada aplicando-se o coeficiente de correlação de Spearman e demonstrada por meio de gráficos de dispersão. Resultados: a taxa média de incidência da doença foi de 6,8 casos por mil nascidos vivos. Houve maior incidência nos estratos de condição de vida muito baixa e baixa bem como nos Distritos que apresentaram condições sanitárias ruins e baixa escolaridade do chefe da família (Distrito VII), maior proporção de analfabetismo entre 10 e 14 anos (Distrito II) e baixa renda do chefe do domicílio (Distritos I, II e VII). Conclusões: o estudo evidenciou a persistência das desigualdades de saúde nas áreas com piores condições de vida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , Sífilis Congênita/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Sociais , Fatores Econômicos , Qualidade de Vida , Brasil/epidemiologia , Demografia , Estatísticas não Paramétricas , Transmissão Vertical de Doenças Infecciosas , Notificação de Doenças , Gestantes , Estudos Ecológicos , Mapeamento Geográfico
9.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;24(supl.2): e210011, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1351741

RESUMO

ABSTRACT Objective: to analyze socioeconomic inequalities in the self-reported prevalence of NonCommunicable Diseases (NCDs) and their disabilities in the Brazilian adult population. Methods: Cross-sectional study with data from the National Health Survey carried out in 2019. The self-reported prevalences of individuals with some noncommunicable diseases were calculated, according to sociodemographic characteristics; and the prevalence and prevalence ratio of these diseases and degrees of disability, according to education and possession of a private health plan. Results: 47.6% of the population reported having at least one noncommunicable diseases. Noncommunicable diseases increased progressively with age and were more prevalent in women (PR 1.13; 95%CI 1.1-1.15), in black (PR 1.04; 95%CI 1.01-1, 06) or brown individuals (PR 1.05; 95%CI 1.01-1.09), illiterate or with incomplete elementary education (PR 1.12; 95%CI 1.08-1.16), in the Southeast (PR 1.10; 95%CI 1.05-1.14) and the South (PR 1.07; 95%CI 1.03-1.12) and among individuals who do not have private health insurance (PR 1.02; 95%CI 1.0-1.05). For the majority of noncommunicable diseases investigated, the highest reports of disabilities were among those with low education and without health insurance. Conclusion: adults with less education and without private health plans have a higher prevalence of noncommunicable diseases and a higher degree of disability. Thus, it is important to analyze health indicators in the face of different populations and disparities, in order to understand and monitor health inequalities.


RESUMO: Objetivo: Analisar as desigualdades socioeconômicas na prevalência autorreferida de doenças crônicas não transmissíveis e suas limitações na população adulta brasileira. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Calcularam-se as prevalências autorreferidas de indivíduos com alguma doença crônica não transmissível, segundo características sociodemográficas, e as prevalências e a razão de prevalência dessas doenças e seus graus de limitações, segundo escolaridade e posse de plano de saúde privado. Resultados: 47,6% da população relatou ter pelo menos uma doença crônica não transmissível. As doenças crônicas não transmissíveis aumentaram progressivamente com a idade e foram mais prevalentes nas mulheres (RP 1,13; IC95% 1,10-1,15), nos indivíduos pretos (RP 1,04; IC95% 1,01-1,06) ou pardos (RP 1,05; IC95% 1,01-1,09), analfabetos ou com ensino fundamental incompleto (RP 1,12; IC95% 1,08-1,16), nos moradores das regiões Sudeste (RP 1,10; IC95% 1,05-1,14) e Sul (RP 1,07; IC95% 1,03-1,12) e entre os indivíduos que não possuem plano de saúde privado (RP 1,02; IC95% 1,00-1,05). Para a maioria das doenças crônicas não transmissíveis investigadas, a maior prevalência do relato de limitação esteve entre aqueles com baixa escolaridade e sem plano de saúde. Conclusão: Adultos com menor escolaridade e sem planos de saúde privados apresentam maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e maior grau de limitação. É importante avaliar os indicadores de saúde ante as diferentes populações e desigualdades, a fim de diagnosticar e monitorar as iniquidades em saúde.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças não Transmissíveis/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos
10.
Demetra (Rio J.) ; 16(1): 60362, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1434993

RESUMO

Introdução: Segmentos populacionais não-brancos sofrem reconhecida desvantagem socioeconômica, além do componente da desigualdade racial que intensifica a vulnerabilidade desses grupos. Objetivo: Analisar o estado nutricional de acordo com raça/cor e região geográfica entre crianças maranhenses e brasileiras beneficiárias do PBF. Métodos: Estudo descritivo com dados do estado nutricional de crianças menores de cinco anos beneficiárias do PBF acompanhadas pelo Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional em 2017 no Brasil. Resultados: A raça/cor indígena apresentou as maiores prevalências de desnutrição em todas as regiões avaliadas e as menores prevalências de excesso de peso, exceto na Região Sul. As raças/cor preta e amarela apresentaram as maiores prevalências de desnutrição conseguintes. As raças/cor amarela e branca também figuraram com elevadas prevalências de excesso de peso. O Maranhão obteve prevalências de desnutrição e excesso de peso superiores e inferiores, respectivamente, ao Brasil em todas as raças/cor. Conclusões: Os resultados deste estudo apontam a existência de desigualdade de raça/cor no estado nutricional das crianças avaliadas. Destaca-se a maior vulnerabilidade das crianças indígenas à desnutrição.


Introduction: Non-white population segments suffer recognized socioeconomic disadvantage, in addition to the racial inequality component that intensifies the vulnerability of these groups. Objective: to analyze the nutritional status according to race/color and geographic region among children from Maranhão and Brazilian beneficiaries of the PBF. Methods: Descriptive study with data on the nutritional status of children under five years of age who are beneficiaries of the PBF followed by the Food and Nutritional Surveillance System in 2017 in Brazil. Results: The indigenous race/color had the highest prevalence of malnutrition in all regions evaluated and the lowest prevalence of overweight, except in the South region. The black and yellow races/color had the highest prevalence of malnutrition as a result. The yellow and white races/color also featured high prevalence of overweight. Maranhão had higher and lower prevalences of malnutrition and overweight, respectively, than Brazil in all races/color. Conclusions: The results of this study point to the existence of racial/color inequality in the nutritional status of the evaluated children. The greater vulnerability of indigenous children to malnutrition is highlighted.


Assuntos
Humanos , Pré-Escolar , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Estado Nutricional , Disparidades nos Níveis de Saúde , Vulnerabilidade em Saúde , Racismo , Programas Governamentais , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Brasil , População Negra , Sobrepeso/epidemiologia , Povos Indígenas , Insegurança Alimentar
11.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;24: e210025, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1280027

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Avaliar a mortalidade por áreas de Belo Horizonte (BH) durante a pandemia de COVID-19 conforme a vulnerabilidade social, visando a uma estratégia de vacinação. Métodos: Estudo ecológico com análise de mortalidade, segundo setores censitários classificados pelo índice de vulnerabilidade da saúde, composto de indicadores de saneamento e socioeconômicos. Óbitos por causas naturais e COVID-19 foram obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade, entre a 10ª e a 43ª semanas epidemiológicas (SE) de 2020. Calculou-se o excesso de mortalidade por modelo de série temporal, considerando-se as mortes observadas por SE entre 2015 e 2019, por setor censitário. Taxas de mortalidade (TM) foram calculadas e padronizadas por idade com base em estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Resultados: Houve 16,1% (n = 1.524) de excesso de mortalidade em BH: 11, 18,8 e 17,3% nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. As diferenças entre TM observadas e esperadas por causas naturais, padronizadas por idade, foi igual a 59/100 mil habitantes em BH, aumentando de 31 para 77 e 95/100 mil, nas áreas de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Houve gradiente de aumento com a idade nas TM por COVID-19, variando de 4 a 611/100 mil habitantes entre as idades de 20-39 anos e 75+ anos. A TM por COVID-19 por 100 mil idosos (60+ anos) foi igual a 292, aumentando de 179 para 354 e 476 nos setores de baixa, média e elevada vulnerabilidade, respectivamente. Conclusão: Desigualdades na mortalidade, mesmo entre idosos, aliadas à baixa oferta de doses, demonstram a importância de priorizar áreas socialmente vulneráveis durante a vacinação contra COVID-19.


ABSTRACT: Objective: To assess mortality during the COVID-19 pandemic according to social vulnerability by areas of Belo Horizonte (BH), aiming at strategies for vaccination. Methods: Ecological study with mortality analysis according to census tracts classified by the Health Vulnerability Index, a composite indicator that includes socioeconomic and sanitation variables. Deaths by natural causes and by COVID-19 were obtained from the "Mortality Information System", between the 10th and 43rd epidemiological weeks (EW) of 2020. Excess mortality was calculated in a time series model, considering observed and expected deaths per EW, between 2015 and 2019, per census tracts. Mortality rates (MR) were calculated and age-standardized using population estimates from the 2010 census, by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Results: Excess mortality in BH was 16.1% (n = 1,524): 11, 18.8 and 17.3% in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. The differences between observed and expected age-standardized MR by natural causes were equal to 59/100,000 inhabitants in BH, increasing from 31 to 77 and 95/100,000 inhabitants in the areas of low, intermediate and high vulnerability, respectively. There was an aging gradient in MR by COVID-19, ranging from 4 to 611/100,000 inhabitants among individuals aged 20-39 years and 75+ years. The COVID-19 MR per 100,000 older adults (60+ years) was 292 in BH, increasing from 179 to 354 and 476, in low, intermediate and high vulnerability areas, respectively. Conclusion: Inequalities in mortality, particularly among older adults, combined with the limited supply of doses, demonstrate the importance of prioritizing socially vulnerable areas during vaccination against COVID-19.


Assuntos
Humanos , Idoso , Vacinas , COVID-19 , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Pandemias , SARS-CoV-2
12.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(3): e2020743, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1286361

RESUMO

Resumo Objetivo Analisar a associação entre as desigualdades sociais e sanitárias, condições socioeconômicas, segregação espacial e letalidade por COVID-19 em Fortaleza, Ceará, Brasil. Métodos Estudo ecológico de casos confirmados e óbitos por COVID-19, tendo como unidades de análise os 119 bairros de Fortaleza. Calcularam-se os indicadores de incidência, mortalidade e letalidade aparente por COVID-19, entre 1º de janeiro e 8 de junho de 2020. Indicadores socioeconômicos foram extraídos do Censo Demográfico do Brasil de 2010. Foi realizada análise espacial e calculados índice global e local de Moran. Resultados Foram encontrados 22.830 casos confirmados, 2.333 óbitos e uma letalidade aparente de 12,7% (IC95% 11,6;13,9). Observaram--se autocorrelações espaciais significativas para letalidade aparente (I=0,35) e extrema pobreza (I=0,51), sobrepostas em diversos bairros da cidade. Conclusão A letalidade aparente por COVID-19 está associada a piores condições socioeconômicas e de saúde, demonstrando a relação entre desigualdades sociais e desfechos de saúde em tempos de pandemia.


Resumen Objetivo Analizar la asociación entre las desigualdades sociales y sanitarias, condiciones socioeconómicas, segregación espacial y letalidad por COVID-19 en Fortaleza, Ceará, Brasil. Métodos Estudio ecológico de casos y defunciones confirmadas por COVID-19, se utilizaron, como unidades de análisis, 119 barrios de Fortaleza. Se calcularon los indicadores de incidencia, mortalidad y letalidad aparente por COVID-19, entre el 1 de enero y el 8 de junio de 2020. Los indicadores socioeconómicos se extrajeron del Censo Demográfico de Brasil 2010. Se realizó un análisis espacial y calculados los índices Global y Local de Moran. Resultados Se encontraron 22.830 casos confirmados, 2.333 muertes y una letalidad aparente de 12,7 (IC95% 11,6;13,9). Se observaron autocorrelaciones espaciales significativas para letalidad aparente (I=0,35) y extrema pobreza (I=0,51) que se sobreponen en diversos barrios de la ciudad. Conclusión La letalidad por COVID-19 está asociada con peores condiciones socioeconómicas y sanitárias, demostrando la relación entre desigualdades sociales y los resultados de salud en tiempos de pandemia.


Abstract Objective To analyze the association among social and health inequalities, socioeconomic status, spatial segregation and Case Fatality Rate (CFR) due to COVID-19 in Fortaleza, the state capital of Ceará, Brazil. Methods This was an ecological study of confirmed cases and deaths due to COVID-19. The 119 neighborhoods of Fortaleza were used as units of analysis. Incidence, mortality and apparent CFR indicators due to COVID-19 were calculated between January 1 and June 8, 2020. Socioeconomic indicators were obtained from the 2010 Brazilian Demographic Census. Spatial analysis was performed and local and global Moran's indexes were calculated. Results There were 22,830 confirmed cases, 2,333 deaths and the apparent CFR was 12.7% (95% CI 11.6;13.9). Significant spatial autocorrelations between apparent CFR (I=0.35) and extreme poverty (I=0.51), overlapping in several neighborhoods of the city, were found. Conclusion The apparent CFR due to COVID-19 is associated with the worst socioeconomic and health status, which shows the relationship between social inequalities and health outcomes in times of pandemic.

13.
Rev. bras. epidemiol ; Rev. bras. epidemiol;24(supl.1): e210007, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288491

RESUMO

ABSTRACT: Objective: To develop a social need index for stratification of municipalities and identification of priority areas for reducing fetal mortality. Methods: ecological study, carried out in the state of Pernambuco, between 2010 and 2017. The technique of factor analysis by main components was used for the elaboration of the social need index. In the spatial analysis, the local empirical Bayesian estimator was applied and Moran's spatial autocorrelation was verified. Results: The social deprivation index selected two factors that, together, explained 77.63% of the total variance. The preventable fetal mortality rate increased among strata of social need, with rates of 8.0 per thousand births (low deprivation), 8.1 per thousand (medium deprivation), 8.8 per thousand (high deprivation), and 10.7 per thousand (very high social deprivation). Some municipalities in the São Francisco and Sertão Mesoregions had both high fetal and preventable fetal mortality, in addition to a very high social deprivation rate. Conclusion: The spatial analysis identified areas with the highest risk for fetal mortality. The social deprivation index listed some determinants of fetal deaths in areas with worse living conditions. Priority areas for intervention in public policies to reduce fetal mortality and its determinants were detected.


RESUMO: Objetivo: Elaborar um índice de carência social para a estratificação dos municípios e a identificação de áreas prioritárias para a redução da mortalidade fetal. Métodos: Estudo ecológico, realizado no estado de Pernambuco, entre 2010 e 2017. Utilizou-se a técnica de análise fatorial por componentes principais para a elaboração do índice de carência social. Na análise espacial, aplicou-se o estimador bayesiano empírico local, e verificou-se a autocorrelação espacial de Moran. Resultados: O índice de carência social selecionou dois fatores que, juntos, explicaram 77,63% da variância total. A taxa de mortalidade fetal evitável apresentou aumento entre estratos de carência social, com taxas de 8 por mil nascimentos (baixa carência), 8,1 por mil (média carência), 8,8 por mil (alta carência) e 10,7 por mil (muito alta carência social). Alguns municípios das mesorregiões São Francisco e Sertão tiveram, simultaneamente, elevada mortalidade fetal e fetal evitável, além de índice de carência social muito alto. Conclusão: A análise espacial identificou áreas com maior risco para a mortalidade fetal. O índice de carência social relacionou alguns determinantes das mortes fetais em áreas com piores condições de vida. Detectaram-se áreas prioritárias para a intervenção das políticas públicas de redução da mortalidade fetal e seus determinantes.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Mortalidade Fetal , Brasil/epidemiologia , Teorema de Bayes , Cidades , Análise Espacial
14.
Artigo em Espanhol | LILACS, BDENF - Enfermagem, SaludCR | ID: biblio-1384810

RESUMO

Resumen La mayoría de las muertes maternas son evitables, aun si se cuentan con recursos limitados, ya que, cuando una madre muere, no solo deja a sus hijos huérfanos, sino que los obliga a enfrentar enormes riesgos, como: el desamparo, el abandono, el maltrato e, incluso, poner en peligro su propia supervivencia. El objetivo de estudio fue comprender los elementos que subyacen en las muertes maternas durante el trienio 2016-2018, desde la voz de los profesionales de salud que participan en las Unidades de Análisis de Mortalidad Materna del departamento de Córdoba (Colombia). La presente investigación se enmarca en el paradigma interpretativo y corresponde a un estudio descriptivo cualitativo, de diseño narrativo; desarrollado a partir de la técnica de análisis de contenido, propuesto por Bardin. La muestra de estudio estuvo compuesta por la saturación teórica de los datos y la recolección de la información, se realizó a través de entrevistas semiestructuradas realizadas a profesionales del sector salud del sector público y del sector privado. Esta investigación fue aprobada por el comité de ética de la Facultad Ciencias de la Salud de la Universidad de Córdoba. Emergieron tres categorías de análisis, la primera corresponde a mujer y contexto, en ella destacan los siguientes factores: violencia de género, la cultura, la falta de autonomía de la mujer para buscar atención en salud y la desconfianza en los servicios sanitarios; la segunda categoría, hace referencia a las barreras geográficas y económicas de las mujeres para el acceso seguro y oportuno a los servicios de salud materno-infantil; y la tercera, enuncia algunas reflexiones en torno a la prevención de la mortalidad materna. Este estudio identificó tres factores subyacentes en la mortalidad materna en la región cordobesa: las características demográficas de la mujer; el contexto social y la atención que reciben las mujeres en los servicios de salud; los factores que ayudan a perpetuar el ciclo de madres ausentes.


Abstract Most maternal deaths are preventable, even with limited resources; when a mother dies, she not only leaves her children orphaned, but forces them to face enormous risks, including homelessness, abandonment, abuse, and even jeopardizing their own survival. Objective of study: to understand the elements underlying maternal deaths during the 2016-2018 triennium, from the voice of health professionals participating in the Maternal Mortality Analysis Units in the department of Córdoba (Colombia). The present research is framed within the interpretative paradigm and corresponds to a qualitative descriptive study, with a narrative design; developed from the technique of content analysis, proposed by Bardin; the study sample was due to the theoretical saturation of the data and the collection of information was done through semi-structured interviews with health sector professionals from the public and private sectors. This research was approved by the ethics committee of the Faculty of Health Sciences of the University of Córdoba. Three categories emerged from the analysis: women and context; which highlight the following factors: gender violence, culture, women's lack of autonomy in seeking health care, and distrust of health services; the second category, which refers to women's geographical and economic barriers to safe and timely access to maternal and child health services; and the third category, which sets forth some reflections on the prevention of maternal mortality. This study identified three underlying factors in maternal mortality in the Córdoba region: the demographic characteristics of women; the social context and care that women receive in health services; factors that help perpetuate the cycle of absent mothers.


Resumo A maioria das mortes maternas é evitável, mesmo com recursos limitados; quando uma mãe morre, ela não só deixa seus filhos órfãos, mas os força a enfrentar enormes riscos, como a falta de moradia, o abandono, o abuso e até mesmo a pôr em risco sua própria sobrevivência. Objetivo do estudo: compreender os elementos subjacentes às mortes maternas durante o triênio 2016-2018, a partir da voz dos profissionais de saúde participantes das Unidades de Análise da Mortalidade Materna do departamento de Córdoba (Colômbia). A presente pesquisa está enquadrada dentro do paradigma interpretativo e corresponde a um estudo descritivo qualitativo, com desenho narrativo; desenvolvido a partir da técnica de análise de conteúdo, proposta por Bardin; a amostra do estudo se deveu à saturação teórica dos dados e a coleta de informações foi feita através de entrevistas semi-estruturadas com profissionais do setor de saúde dos setores público e privado. Esta pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Córdoba. Da análise emergiram três categorias: mulheres e contexto; que destacam os seguintes fatores: violência de gênero, cultura, falta de autonomia das mulheres na busca de cuidados de saúde e desconfiança nos serviços de saúde; a segunda categoria, que se refere às barreiras geográficas e econômicas das mulheres a serviços de saúde materna e infantil seguros e oportunos; e a terceira categoria, que apresenta algumas reflexões sobre a prevenção da mortalidade materna. Este estudo identificou três fatores subjacentes à mortalidade materna na região de Córdoba: as características demográficas das mulheres; o contexto social e o cuidado que as mulheres recebem nos serviços de saúde; fatores que ajudam a perpetuar o ciclo de ausência das mães.


Assuntos
Fatores Socioeconômicos , Mortalidade Materna/tendências , Colômbia
15.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 28(4): 465-476, out.-dez. 2020. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1142663

RESUMO

Resumo Introdução Apesar das ações para prevenção, o câncer de mama (CAM) no Brasil apresenta elevada mortalidade, provavelmente devido à identificação do tumor em estádios avançados. Objetivo Analisar a mortalidade por CAM nas microrregiões de saúde de Minas Gerais (MG), de 2013 a 2017 e sua possível associação com a desigualdade social. Método Estudo ecológico, cuja unidade de análise foram as microrregiões de saúde de MG. Dados de mortalidade, sociodemográficos e de saúde foram extraídos do SIM, IBGE, PROADESS e DATASUS. Foram calculadas taxas de mortalidade específicas e padronizadas por idade, construídos mapas temáticos e realizadas análises estatísticas utilizando o Índice de Moran e a regressão simples e múltipla. Resultados De 2013 a 2017, ocorreram em MG 7.571 óbitos por CAM. As microrregiões com maior mortalidade estão localizadas no Centro e Leste e, com menor, no Norte e Nordeste. A maioria das variáveis apresentaram alto coeficiente de variação e foram significativas no modelo de regressão linear simples. Nos modelos múltiplos distal e proximais, somente o grau de urbanização foi significativa. Todas as variáveis apresentaram autocorrelação espacial significativa e dependência espacial. Conclusão Altas taxas de mortalidade nas microrregiões mais urbanizadas podem ser explicadas por fatores reprodutivos, comportamentais e distribuição dos recursos de saúde, presentes nos grandes centros urbanos.


Abstract Introduction Despite the preventive actions, breast cancer (BC) in Brazil has a high mortality, probably due to the identification of the tumor in advanced stages. Objective To analyze mortality from BC in the health micro-regions of Minas Gerais (MG), 2013-2017, and its possible association with social inequality. Method Ecological study, whose unit of analysis was the health micro-regions of MG. Mortality, sociodemographic and health data were extracted from SIM, IBGE, PROADESS, and DATASUS. Specific and age-standardized mortality rates were calculated, thematic maps were constructed, and statistical analyzes were performed using the Moran Index and multiple simple regression. Results From 2013-2017 there were 7,571 deaths from BC in MG. The deadliest microregions are in the Center and East; the smallest in the North and Northeast. Most variables had a high coefficient of variation and were significant in the simple linear regression model. In the multiple distal and proximal models, only the degree of urbanization was significant. All variables showed significant spatial autocorrelation and spatial dependence. Conclusion High mortality rates in the most urbanized micro-regions can be explained by reproductive, behavioral factors and the distribution of health resources, present in large urban centers.

16.
Porto Alegre; Editora Rede Unida; 20200614. 584 p.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-1363150

RESUMO

Já não basta excluir é preciso exterminar. Esse livro, reúne artigos de pesquisadores e de viventes de diferentes origens, sobre crimes facilitados e/ou praticados por políticas públicas ou por agentes de Estados em nome do bem comum e que afetam o cotidiano de cada um de nós. Esses crimes bárbaros, violentos vão desde o rapto de descendentes de famílias sem capacidade de reivindicação de seus direitos até a "guerra as drogas". Somente para se ter uma ideia da gravidade do tema tratado no livro, de acordo com a ONU, hoje, em julho de 2019, o tráfico humano já é o terceiro crime mais rentável. O que essas práticas criminosas têm em comum é o fato de terem como alvo preferencial integrantes de populações que vivem à margem dos regimes majoritários e que tentam se impor hegemonicamente. A existência dessas populações contesta diretamente a hegemonia desses regimes autoritários (por isso mesmo frágeis) tendo como consequência como única possibilidade de defesa a violência para calar os que a contestam. Não é fácil, não é simples tomar conhecimento de tais fatos, mas é fundamental, até mesmo para que possamos optar se vamos ser dominados por um regime que tem por ideologia a necropolítica ou por uma política que nos aproxime cada vez mais de um verdadeiro estado social dedicado ao bem comum.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Fatores Socioeconômicos , Desumanização , Política de Saúde , Marginalização Social
17.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 20(2): 633-641, Apr.-June 2020. graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136431

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze the access to cervical cancer preventive examination in Pernambuco between 2002 and 2015 by cytopathological exam coverage. Methods: public data from SUS Computer Department were used, then processed by Tabnet and Excel and calculated the slope of the over time coefficient trend by simple regression techniques. Afterwards, they were plotted in thematic maps covering cytopathological exams on Terraview app 4.2.2. Results: Pernambuco State presented an increase of exam coverage trend in all the health regions until 2010. Since that year it started to have stabilization and decreased the tendency. Comparing the coverage of the two first years, in 2002, 42.7% of the cities coverage was below 0.2 and in 2015 the scenario changed, 41.1% of the cities coverage was above 0.6. We emphasize that even in that same year 13.5% of the cities still had a low or too low coverage (less than 0.4). The over time trends in increase and decline were strongly meaningful. Conclusions: this study revealed that all health regions presented a coverage lower than recommended, in some period or in all of them, even with the State growth tendency it demonstrated an unequal and heterogeneous characteristic.


Resumo Objetivos: analisar o acesso ao exame preventivo para o câncer de colo do útero em Pernambuco, entre 2002 e 2015, por meio da cobertura do citopatológico. Métodos: foram utilizados dados de domínio público do Departamento de Informática do SUS, processados no Tabnet e Excel® e calculados os coeficientes de inclinação de tendência temporal, por meio de técnicas de regressão simples. Por fim, foram plotados em mapas temáticos de cobertura de exames citopatológicos no aplicativo Terraview 4.2.2. Resultados: Pernambuco apresentou aumento na tendência de cobertura ao exame para todas as regiões de saúde até 2010. A partir deste ano, apresentou uma tendência de estabilização e diminuição. Ao comparar a cobertura no primeiro e no último ano, em 2002 42,7% dos municípios estavam com cobertura abaixo de 0.2 e em 2015 o cenário muda para 41,1% de municípios com cobertura acima 0.6. Destaca-se que neste mesmo ano 13,5% dos municípios ainda apresentavam uma cobertura baixa e muito baixa (<0.4). Tendências temporais de crescimento e decréscimo tiveram forte significância. Conclusões: todas as regiões de saúde apresentaram cobertura inferior ao preconizado, em algum período ou em todos, mesmo com a tendência estadual de crescimento, demonstrando uma característica heterogênea e desigual.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Neoplasias do Colo do Útero/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Exame Ginecológico , Brasil/epidemiologia , Indicadores de Morbimortalidade , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
18.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 24(1): e20180367, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1056138

RESUMO

Abstract Objective: to identify how the literature presents the relation between tuberculosis and social inequalities. Method: integrative review in which the combination of the descriptors "tuberculosis" and "social iniquity" guided the search for articles available in PubMed. A total of 274 articles were identified, and after reading the title and abstract, 13 studies were selected. The empirical material was analyzed according to the hermeneutics, highlighting the variables related to social inequalities, seeking to understand the main themes that embody the association between tuberculosis and social inequalities. Results: In general, the literature presents the social inequalities as factors that can interfere in the cure and/or control of the disease, such as age, income, unemployment, unskilled labor, access to health services, among others. Therefore, it does not include a deeper relationship between the organization of society and the production of the disease. Conclusion and implications for practice: A comprehensive understanding of tuberculosis disease is required, in order to expand interventions to support the control and elimination of the disease and, above all, the reduction of social inequalities. The understanding of tuberculosis as a disease enables expanding strategies to face it.


Resumen Objetivo: identificar cómo la literatura presenta la relación de la tuberculosis y desigualdades sociales. Método: revisión integrativa en que la combinación de los descriptores "tuberculosis" y "social iniquity" orientaron la investigación de artículos disponibles en el PubMed. Se identificaron 274 artículos, y después de la lectura del título y resumen, se seleccionaron 13 estudios. El material empírico fue analizado según la hermenéutica, con destaque a las variables relacionadas a las desigualdades sociales, buscando aprehender los principales temas que corporifican la asociación entre tuberculosis y desigualdades sociales. Resultados: En general, la literatura presenta las desigualdades sociales como factores que pueden interferir en la cura y/o control de la enfermedad, especialmente: edad, ingresos, desempleo, trabajo no calificado, acceso a servicios de salud, entre otros. No incluye, por lo tanto, una relación más profunda entre la organización de la sociedad y la producción de la enfermedad. Conclusión e implicación para la práctica: Se requiere comprensión totalizante de la enfermedad por tuberculosis, con la finalidad de ampliar intervenciones para que apoyen el control y la eliminación de la enfermedad y, sobre todo, la reducción de las desigualdades sociales. La comprensión de la tuberculosis como una enfermedad relacionada con la determinación social posibilita ampliar las estrategias para su enfrentamiento.


Resumo Objetivo: Identificar como a literatura apresenta a relação entre a tuberculose e as desigualdades sociais. Método: Revisão integrativa em que a combinação dos descritores "tuberculosis" e "social inequity" orientaram a pesquisa de artigos disponíveis no PubMed. Foram identificados 274 artigos e, após a leitura do título e resumo, foram selecionados 13 estudos. O material empírico foi analisado segundo a hermenêutica, com destaque às variáveis relacionadas às desigualdades sociais, buscando-se apreender os principais temas que corporificam a associação entre a tuberculose e as desigualdades sociais. Resultados: De modo geral, a literatura apresenta as desigualdades sociais como fatores, que podem interferir na cura e/ou no controle da doença, com destaque para: idade, renda, desemprego, trabalho não qualificado, acesso aos serviços de saúde, entre outros. Não inclui, portanto, uma relação mais profunda entre a organização da sociedade e a produção da doença. Conclusão e Implicações para a prática: Requer-se compreensão totalizante do adoecimento por tuberculose, com a finalidade de ampliar intervenções que apoiem o controle e a eliminação da enfermidade e, sobretudo, a redução das desigualdades sociais. A compreensão da tuberculose como uma doença relacionada à determinação social possibilita ampliar as estratégias para o seu enfrentamento.


Assuntos
Humanos , Tuberculose/epidemiologia , Condições Sociais , Incidência , Disparidades nos Níveis de Saúde
19.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1058890

RESUMO

Abstract This critical commentary extends the debate on social determinants of health and disease. Its main argument is that while further studies are unnecessary to demonstrate the fundamentally social distribution of health outcomes, extant analyses rarely engage with the fact that poverty and other forms of oppression are political choices made by societies, which are both contemporaneously contingent and historically situated. This view must guide research and debate in the area so that studies intending to bring injustice to light do not end up naturalizing it. Research based on this fundamental understanding may help to overcome the narrow scope of multicausal black box approaches, which do not analyze the interrelations among determinants and make only a limited contribution to the construction of healthy societies.


RESUMO Este comentário crítico retoma o debate sobre a determinação social da saúde e da doença. Seu principal argumento é o de que, se por um lado, são desnecessárias novas pesquisas que procurem conferir maior consistência aos resultados que fundamentam essa interpretação, por outro, é escassa, nesses estudos, uma análise pautada pela noção de que a pobreza e outras formas de opressão são escolhas políticas da sociedade, que devem ser situadas historicamente. Essa noção deve orientar a pesquisa e o debate na área, sob pena de que as associações encontradas supostamente para denunciar a injustiça terminem por naturalizá-la. A pesquisa pautada por esses princípios pode superar o alcance limitado de abordagens multicausais do tipo caixa-preta, que não analisam as inter-relações entre os determinantes e pouco contribuem para a construção de sociedades saudáveis.


Assuntos
Humanos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Pobreza , Justiça Social , Apoio Social , Brasil , Saúde Pública
20.
Interface (Botucatu, Online) ; 24: e180736, 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1124938

RESUMO

O artigo analisa as experiências vividas por homens jovens da periferia a respeito das desigualdades sociais e seus impactos no processo de produção da saúde-doença-cuidado. O material empírico que dá suporte à análise interseccional foi produzido pela metodologia qualitativa da pesquisa-ação, a partir de oficinas, técnica grupal em investigações participativas. Participaram 21 homens e cinco mulheres, com idades entre 15 e 17 anos, que frequentavam escola pública da região periférica do município de São Paulo (SP), Brasil. Os resultados salientam que os homens jovens compartilham desvantagens de raça/cor, classe, gênero e geração que se entrelaçam e atuam de forma complexa na produção das iniquidades sociais e de saúde. Portanto, análises que reduzem as desigualdades a um único sistema classificatório - seja classe, gênero ou raça/cor - são inadequadas para compreender as várias dimensões que as compõem.(AU)


This article analyzes the experiences of young men living in the city outskirts regarding social inequalities and their impacts on the health-disease-care production process. The empirical material that supports the intersectional analysis was produced with a qualitative methodology of research-action based on workshops, a group technique with participatory investigations. A total of 21 men and five women aged between 15 and 17 years who studied at a neighborhood public school of the Brazilian city of São Paulo, state of São Paulo, participated in the study. The results highlight that young men share intertwined race-color, class, gender, and generation disadvantages that act in a complex way in the production of social and health inequalities. Therefore, analyses that restrict inequalities to a single classificatory system—class, gender, or race/color—are inadequate to understand the various dimensions that comprise them.(AU)


El artículo analiza las experiencias vividas por hombres jóvenes de la periferia con relación a las desigualdades sociales y a sus impactos en el proceso de producción de la salud-enfermedad-cuidado. El material empírico que da soporte al análisis interseccional fue producido por la metodología cualitativa de investigación-acción a partir de talleres, técnica grupal en investigaciones participativas. Participaron 21 hombres y cinco mujeres con edades entre los 15 y 17 años que frecuentaban una escuela pública de la región periférica del municipio de São Paulo (Estado de São Paulo), Brasil. Los resultados subrayan que los hombres jóvenes comparten desventajas de raza-color, clase, género y generación que se entrelazan y actúan de manera compleja en la producción de las iniquidades sociales y de la salud. Por lo tanto, análisis que reducen las desigualdades a un único sistema clasificatorio, sea de clase, género o raza/color, son inadecuadas para comprender las varias dimensiones que las componen.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Fatores Socioeconômicos , Áreas de Pobreza , Saúde do Homem/etnologia , Brasil
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