Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 17 de 17
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
J. bras. nefrol ; 46(2): e20230056, Apr.-June 2024. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550498

RESUMO

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) occurs frequently in COVID-19 patients and is associated with greater morbidity and mortality. Knowing the risks of AKI allows for identification, prevention, and timely treatment. This study aimed to identify the risk factors associated with AKI in hospitalized patients. Methods: A descriptive, retrospective, cross-sectional, and analytical component study of adult patients hospitalized with COVID-19 from March 1 to December 31, 2020 was carried out. AKI was defined by the creatinine criteria of the KDIGO-AKI guidelines. Information, regarding risk factors, was obtained from electronic medical records. Results: Out of the 934 patients, 42.93% developed AKI, 60.59% KDIGO-1, and 9.9% required renal replacement therapy. Patients with AKI had longer hospital stay, higher mortality, and required more intensive care unit (ICU) admission, mechanical ventilation, and vasopressor support. Multivariate analysis showed that age (OR 1.03; 95% CI 1.02-1.04), male sex (OR 2.13; 95% CI 1.49-3.04), diabetes mellitus (DM) (OR 1.55; 95% CI 1.04-2.32), chronic kidney disease (CKD) (OR 2.07; 95% CI 1.06-4.04), C-reactive protein (CRP) (OR 1.02; 95% CI 1.00-1.03), ICU admission (OR 1.81; 95% CI 1.04-3.16), and vasopressor support (OR 7.46; 95% CI 3.34-16.64) were risk factors for AKI, and that bicarbonate (OR 0.89; 95% CI 0.84-0.94) and partial pressure arterial oxygen/inspired oxygen fraction index (OR 0.99; 95% CI 0.98-0.99) could be protective factors. Conclusions: A high frequency of AKI was documented in COVID-19 patients, with several predictors: age, male sex, DM, CKD, CRP, ICU admission, and vasopressor support. AKI occurred more frequently in patients with higher disease severity and was associated with higher mortality and worse outcomes.


RESUMO Introdução: Lesão renal aguda (LRA) ocorre frequentemente em pacientes com COVID-19 e associa-se a maior morbidade e mortalidade. Conhecer riscos da LRA permite a identificação, prevenção e tratamento oportuno. Este estudo teve como objetivo identificar fatores de risco associados à LRA em pacientes hospitalizados. Métodos: Realizou-se estudo descritivo, retrospectivo, transversal e de componente analítico de pacientes adultos hospitalizados com COVID-19 de 1º de março a 31 de dezembro, 2020. Definiu-se a LRA pelos critérios de creatinina das diretrizes KDIGO-LRA. Informações sobre fatores de risco foram obtidas de prontuários eletrônicos. Resultados: Dos 934 pacientes, 42,93% desenvolveram LRA, 60,59% KDIGO-1 e 9,9% necessitaram de terapia renal substitutiva. Pacientes com LRA apresentaram maior tempo de internação, maior mortalidade e necessitaram de mais internações em UTIs, ventilação mecânica e suporte vasopressor. A análise multivariada mostrou que idade (OR 1,03; IC 95% 1,02-1,04), sexo masculino (OR 2,13; IC 95% 1,49-3,04), diabetes mellitus (DM) (OR 1,55; IC 95% 1,04-2,32), doença renal crônica (DRC) (OR 2,07; IC 95% 1,06-4,04), proteína C reativa (PCR) (OR 1,02; IC 95% 1,00-1,03), admissão em UTI (OR 1,81; IC 95% 1,04-3,16) e suporte vasopressor (OR 7,46; IC 95% 3,34-16,64) foram fatores de risco para LRA, e que bicarbonato (OR 0,89; IC 95% 0,84-0,94) e índice de pressão parcial de oxigênio arterial/fração inspirada de oxigênio (OR 0,99; IC 95% 0,98-0,99) poderiam ser fatores de proteção. Conclusões: Documentou-se alta frequência de LRA em pacientes com COVID-19, com diversos preditores: idade, sexo masculino, DM, DRC, PCR, admissão em UTI e suporte vasopressor. LRA ocorreu mais frequentemente em pacientes com maior gravidade da doença e associou-se a maior mortalidade e piores desfechos.

2.
J. bras. nefrol ; 46(1): 9-17, Mar. 2024. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534774

RESUMO

Abstract Introduction: Acute kidney injury (AKI) is a frequent complication of severe COVID-19 and is associated with high case fatality rate (CFR). However, there is scarcity of data referring to the CFR of AKI patients that underwent kidney replacement therapy (KRT) in Brazil. The main objective of this study was to describe the CFR of critically ill COVID-19 patients treated with acute kidney replacement therapy (AKRT). Methods: Retrospective descriptive cohort study. We included all patients treated with AKRT at an intensive care unit in a single tertiary hospital over a 15-month period. We excluded patients under the age of 18 years, patients with chronic kidney disease on maintenance dialysis, and cases in which AKI preceded COVID-19 infection. Results: A total of 100 out of 1479 (6.7%) hospitalized COVID-19 patients were enrolled in this study. The median age was 74.5 years (IQR 64 - 82) and 59% were male. Hypertension (76%) and diabetes mellitus (56%) were common. At the first KRT prescription, 85% of the patients were on invasive mechanical ventilation and 71% were using vasoactive drugs. Continuous veno-venous hemodiafiltration (CVVHDF) was the preferred KRT modality (82%). CFR was 93% and 81 out of 93 deaths (87%) occurred within the first 10 days of KRT onset. Conclusion: AKRT in hospitalized COVID-19 patients resulted in a CFR of 93%. Patients treated with AKRT were typically older, critically ill, and most died within 10 days of diagnosis. Better strategies to address this issue are urgently needed.


Resumo Introdução: Injúria renal aguda (IRA) é uma complicação frequente da COVID-19 grave e está associada a alta taxa de letalidade (TL). Entretanto, há escassez de dados referentes à TL de pacientes com IRA submetidos a suporte renal artificial (SRA) no Brasil. O objetivo principal deste estudo foi descrever a TL de pacientes graves com IRA por COVID-19 tratados com SRA. Métodos: Estudo de coorte descritivo retrospectivo. Incluímos todos os pacientes tratados com SRA em unidade de terapia intensiva de um único hospital terciário por 15 meses. Excluímos pacientes menores de 18 anos, pacientes com doença renal crônica em diálise de manutenção e casos nos quais a IRA precedeu a infeção por COVID-19. Resultados: Incluímos neste estudo um total de 100 dos 1479 (6,7%) pacientes hospitalizados com COVID-19. A mediana de idade foi 74,5 anos (IIQ 64 - 82) e 59% eram homens. Hipertensão (76%) e diabetes mellitus (56%) foram comuns. Na primeira prescrição de SRA, 85% dos pacientes estavam em ventilação mecânica invasiva e 71% em uso de drogas vasoativas. A hemodiafiltração contínua foi a modalidade de SRA preferida (82%). A TL foi de 93% e 81 dos 93 óbitos (87%) ocorreram nos primeiros 10 dias do início da SRA. Conclusão: O SRA em pacientes hospi­talizados com IRA por COVID-19 resultou em TL de 93%. Os pacientes tratados com SRA eram geralmente idosos, gravemente enfermos e a maioria foi a óbito em até 10 dias após o diagnóstico. Estratégias melhores para abordar esse problema são urgentemente necessárias.

3.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 12(1): 1-4, jan.-dez. 2024. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1551179

RESUMO

The compound "ADE" is an injectable oil for veterinary use which contains large amounts of vitamins A, D and E. The parenteral application in humans leads to a granuloma reaction which triggers hypercalcemia. A 42-year-old man was admitted with lower limb pain, nephrolithiasis and nephrocalcinosis. Laboratory tests revealed creatinine 4.59 mg/dl, calcium 13.3 mg/dl and parathormone 13.8 pg/ml. He underwent an ureterolithotripsy, stent placement, intravenous crystalloid fluids, and corticosteroid. He improved symptoms, kidney function and normalized serum calcium. The "ADE"-induced hypercalcemia diagnosis can be challenging. The early diagnosis may avoid negative outcomes.


O composto "ADE'' é um óleo veterinário injetável que contém grandes quantidades de vitaminas A, D e E. A aplicação parenteral causa reação granulomatosa e hipercalcemia. Um homem de 42 anos foi admitido com dor no membro inferior, nódulos musculares endurecidos, nefrolitíase e nefrocalcinose. O laboratório revelou creatinina 4,59 mg/dl, cálcio 13,3 mg/dl e paratormônio 13,8 pg/ml. Foi tratado com ureterolitotripsia, cateter duplo-J, cristaloide intravenoso e corticoterapia. Ele apresentou melhora dos sintomas, função renal e normalizou cálcio. O diagnóstico da hipercalcemia pelo "ADE'' pode ser desafiador. O diagnóstico precoce pode evitar desfechos negativos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Injúria Renal Aguda , Hipercalcemia , Nefrolitíase , Nefrocalcinose
4.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02532, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1533331

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a frequência de lesão renal aguda (LRA) em pacientes hospitalizados com COVID-19, as características associadas, a mortalidade e a letalidade. Métodos Revisão realizada nas bases de dados CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science e, na literatura cinzenta (Google Acadêmico) em 12 de janeiro de 2022. Foram incluídos artigos em inglês, espanhol e português, publicados a partir de novembro 2019 até janeiro de 2022, em pacientes maiores de 18 anos com COVID-19 hospitalizados e LRA conforme critério Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Os estudos selecionados foram lidos na íntegra para extração, interpretação, síntese e categorização conforme nível de evidência. Resultados 699 artigos encontrados e 45 incluídos. A idade avançada, sexo masculino, hipertensão, doença renal crônica, ventilação mecânica, aumento da proteína C reativa, uso de drogas vasoativas e de determinadas classes de anti-hipertensivos foram associados a LRA. A LRA está relacionada à maior frequência de mortalidade. Em 30% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 houve LRA. A taxa de mortalidade por LRA foi de 5% e a letalidade de 18%. Conclusão Estes resultados ressaltam a relevância da LRA como uma complicação significativa da COVID-19 e sugerem que um controle mais cuidadoso e precoce dos fatores associados poderia potencialmente reduzir a mortalidade e a letalidade. É crucial intensificar a pesquisa nesse campo para esclarecer melhor os mecanismos envolvidos na lesão renal em pacientes com COVID-19, bem como identificar estratégias terapêuticas mais efetivas para sua prevenção e tratamento nesse contexto.


Resumen Objetivo Identificar la frecuencia de lesión renal aguda (LRA) en pacientes hospitalizados con COVID-19, las características relacionadas, la mortalidad y la letalidad. Métodos Revisión realizada en las bases de datos CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science y en la literatura gris (Google Académico) el 12 de enero de 2022. Se incluyeron artículos en inglés, español y portugués, publicados a partir de noviembre de 2019 hasta enero de 2022, con pacientes mayores de 18 años con COVID-19 hospitalizados y LRA de acuerdo con el criterio Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO). Los estudios seleccionados fueron leídos en su totalidad para extracción, interpretación, síntesis y categorización según el nivel de evidencia. Resultados Se encontraron 699 artículos y se incluyeron 45. Los factores relacionados con la LRA fueron: edad avanzada, sexo masculino, hipertensión, enfermedad renal crónica, ventilación mecánica, aumento de la proteína C reactiva, uso de drogas vasoactivas y de determinadas clases de antihipertensivos. La LRA está relacionada con mayor frecuencia de mortalidad. En el 30 % de los pacientes hospitalizados con COVID-19 hubo LRA. La tasa de mortalidad por LRA fue de 5 % y la letalidad de 18 %. Conclusión Estos resultados resaltan la relevancia de la LRA como una complicación significativa de COVID-19 y sugieren que un control más cuidadoso y temprano de los factores asociados podría reducir potencialmente la mortalidad y la letalidad. Es crucial intensificar la investigación en este campo para explicar mejor los mecanismos relacionados con la lesión renal en pacientes con COVID-19, así como identificar estrategias terapéuticas más efectivas para su prevención y tratamiento en este contexto.


Abstract Objective To identify the frequency of acute kidney injury (AKI) in patients hospitalized with COVID-19, associated characteristics, mortality and lethality. Methods Integrative review carried out in the databases CINAHL, Embase, LILACS, Livivo, PubMed, SCOPUS, Web of Science and in the grey literature (Google Scholar) on January 12, 2022. Articles were included in English, Spanish and Portuguese, published from November 2019 to January 2022, in hospitalized patients over 18 years old with COVID-19 and AKI according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria. The selected studies were read in full for extraction, interpretation, synthesis and categorization according to the level of evidence. Results A total of 699 articles were found and 45 included. Older age, male gender, hypertension, chronic kidney disease, mechanical ventilation, increased C-reactive protein, use of vasoactive drugs and certain classes of antihypertensives were associated with AKI. AKI is related to a higher frequency of mortality. AKI occurred in 30% of patients hospitalized with COVID-19. The mortality rate from AKI was 5% and the case fatality rate was 18%. Conclusion These results highlight the relevance of AKI as a significant complication of COVID-19 and suggest that more careful and early control of associated factors could potentially reduce mortality and lethality. It is crucial to intensify research in this field to better clarify the mechanisms involved in kidney injury in COVID-19 patients, as well as to identify more effective therapeutic strategies for its prevention and treatment in this context.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , COVID-19 , Pacientes Internados , Fatores de Risco , Gravidade do Paciente
5.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02751, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1519810

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de lesão renal aguda em adultos jovens com diagnóstico da COVID-19 admitidos em unidade terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo, quantitativo e analítico. A amostra foi de adultos jovens (20 a 40 anos) admitidos em unidades de terapia intensiva, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 entre março e dezembro de 2020. Os dados foram obtidos por meio do prontuário eletrônico, e a lesão renal aguda foi definida pelo valor da creatinina, segundo critérios das diretrizes da Kidney Disease Improving Global Outcomes. A significância estatística foi de p≤0,05. Resultados Foram internados 58 adultos jovens, sendo 63,8% do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 39,6%, a obesidade em 18,9% e o diabetes mellitus em 8,6%. A lesão renal aguda foi identificada em 55,1%, sendo o estágio 3 predominante em 43,1% deles. Nesses pacientes, o uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foi significativo em 92%, assim como a disfunção orgânica respiratória (80%), seguida da renal (76%). Fatores de risco, como transplante renal ou doença renal crônica e obesidade, aumentaram em 12,3 e 9,0 vezes, respectivamente, a chance de desenvolver lesão renal aguda. Conclusão Este estudo demonstrou alta prevalência de lesão renal em adultos jovens e sua associação com comorbidades prévias. Obesidade, transplante renal e doença renal crônica elevaram a chance de o adulto jovem desenvolver lesão renal aguda, resultando em desfechos a favor da morbimortalidade.


Resumen Objetivo Describir la prevalencia de lesión renal aguda en adultos jóvenes con diagnóstico de COVID-19 admitidos en unidad de cuidados intensivos. Métodos Estudio retrospectivo, cuantitativo y analítico. La muestra fue de adultos jóvenes (20 a 40 años) admitidos en unidades de cuidados intensivos, con diagnóstico de infección por SARS-CoV-2 entre marzo y diciembre de 2020. Los datos se obtuvieron por medio de historias clínicas electrónicas, y la lesión renal aguda fue definida por el valor de la creatinina, de acuerdo con criterios de las directrices de la Kidney Disease Improving Global Outcomes. La significación estadística fue de p≤0,05. Resultados Hubo 58 adultos jóvenes internados, el 63,8 % de sexo masculino. La hipertensión arterial sistémica estuvo presente en el 39,6 %, la obesidad en el 18,9 % y la diabetes mellitus en el 8,6 %. Se identificó lesión renal aguda en el 55,1 %, de nivel 3 como predominante en el 43,1 % de los casos. En esos pacientes, el uso de ventilación mecánica y de drogas vasoactivas fue significativo en el 92 %, así como también la disfunción orgánica respiratoria (80 %), seguida de la renal (76 %). Los factores de riesgo, como trasplante renal o enfermedad renal crónica y obesidad, aumentaron 12,3 y 9,0 veces respectivamente la probabilidad de presentar lesión renal aguda. Conclusión Este estudio demostró alta prevalencia de lesión renal en adultos jóvenes y su asociación con comorbilidades previas. La obesidad, el trasplante renal y la enfermedad renal crónica aumentaron la probabilidad de que los adultos jóvenes presenten lesión renal aguda, lo que da como resultado desenlaces a favor de la morbimortalidad.


Abstract Objective To describe acute kidney injury prevalence in young adults diagnosed with COVID-19 admitted to the Intensive Care Unit. Methods This is a retrospective, quantitative and analytical study. The sample consisted of young adults (20 to 40 years old) admitted to Intensive Care Units, diagnosed with SARS-CoV-2 infection between March and December 2020. Data were obtained through electronic medical records, and kidney injury acute was defined by the creatinine value, according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes guidelines criteria. Statistical significance was p≤0.05. Results A total of 58 young adults were hospitalized, 63.8% of whom were male. Hypertension was present in 39.6%, obesity in 18.9%, and diabetes mellitus in 8.6%. Acute kidney injury was identified in 55.1%, with stage 3 predominating in 43.1% of them. In these patients, the use of mechanical ventilation and vasoactive drugs was significant in 92% as well as respiratory organ dysfunction (80%), followed by renal organ dysfunction (76%). Risk factors such as kidney transplantation or chronic kidney disease and obesity increased by 12.3 and 9.0 times, respectively, the chances of developing acute kidney injury. Conclusion This study demonstrated a high kidney injury prevalence in young adults and its association with previous comorbidities. Obesity, kidney transplantation and chronic kidney disease increased the chance of young adults to develop acute kidney injury, resulting in outcomes in favor of morbidity and mortality.

6.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 57: e20230144, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1529445

RESUMO

ABSTRACT Objective: To verify the impact of renal recovery on mortality in non-critically ill patients with acute kidney injury. Method: A prospective cohort study was carried out in a public hospital in the Federal District with patients with acute kidney injury admitted to a non-critical care unit. Renal recovery was assessed based on the ratio of serum creatinine to baseline creatinine and the patient was followed up for 6 months. Mortality was assessed during hospitalization and after discharge. Results: Of the 90 patients with hospital-acquired kidney injury, renal recovery was identified in 34.1% to 75% of cases, depending on the time of assessment, considering a follow-up period of up to 6 months. Recovery of renal function during follow-up had an impact on in-hospital mortality [95% CI 0.15 (0.003 - 0.73; p = 0019). Conclusion: Recovery of renal function has been shown to be a protective factor for mortality in patients admitted to the non-critical care unit. Early identification of kidney damage and monitoring of physiological and laboratory variables proved to be fundamental in identifying the severity of the disease and reducing mortality.


RESUMEN Objetivo: Verificar el impacto de la recuperación renal en la mortalidad en pacientes no críticos con lesión renal aguda. Método: Cohorte prospectiva, realizada en un hospital público del Distrito Federal con pacientes con daño renal agudo ingresados en una unidad de cuidados no críticos. La recuperación renal se evaluó según la relación entre la creatinina sérica y la creatinina inicial y se siguió al paciente durante 6 meses. La mortalidad se evaluó durante la hospitalización y después del alta hospitalaria. Resultados: De los 90 pacientes con daño renal intrahospitalario, se identificó recuperación renal entre el 34,1% y el 75% de los casos, dependiendo del momento de la evaluación, considerando un período de seguimiento de hasta 6 meses. La recuperación de la función renal durante el seguimiento tuvo impacto en la mortalidad hospitalaria [IC 95% 0,15 (0,003 - 0,73; p = 0019). Conclusión: La recuperación de la función renal demostró ser un factor protector de la mortalidad en pacientes ingresados en la unidad de cuidados no críticos. La identificación temprana de la lesión renal y el seguimiento de variables fisiológicas y de laboratorio resultaron esenciales para identificar la gravedad de la enfermedad y reducir la mortalidad.


RESUMO Objetivo: Verificar o impacto da recuperação renal na mortalidade de pacientes não críticos com injúria renal aguda. Método: Coorte prospectiva, realizado em um hospital público do Distrito Federal com pacientes diagnosticados com injúria renal aguda internados em uma unidade de cuidados não críticos. A recuperação renal foi avaliada a partir da razão da creatinina sérica em relação à creatinina basal e o paciente foi acompanhado por 6 meses. A mortalidade foi avaliada durante internação e após alta hospitalar. Resultados: Dos 90 pacientes com injúria renal adquirida no hospital, identificou-se a recuperação renal em 34,1% a 75% dos casos, a depender do momento de avaliação, considerando o período de acompanhamento de até 6 meses. A recuperação da função renal durante o acompanhamento impactou na mortalidade intra-hospitalar [IC 95% 0,15 (0,003-0,73; p = 0019). Conclusão: A recuperação da função renal demonstrou-se como um fator protetor para mortalidade em pacientes internados na unidade de cuidados não críticos. A identificação precoce da injúria renal e o monitoramento de variáveis fisiológicas e laboratoriais mostraram-se fundamentais para identificação da gravidade da doença e redução da mortalidade.


Assuntos
Humanos , Mortalidade , Injúria Renal Aguda , Recuperação de Função Fisiológica
7.
J. bras. nefrol ; 44(4): 543-556, Dec. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421907

RESUMO

Abstract Background: Acute kidney injury (AKI) is a frequent complication of coronavirus-19 disease (COVID-19). Therefore, we decided to perform a systematic review and meta-analysis with data from the literature to relate the development of COVID-19 associated-AKI with comorbidities, medications, and the impact of mechanical ventilation. Methods: We performed a systematic review using the Newcastle-Ottawa scale and a meta-analysis using the R program. Relevant studies were searched in the PubMed, Medline, and SciELO electronic databases. Search filters were used to include reports after 2020 and cohort studies. Results: In total, 1166 articles were identified and 55 English-written articles were included based on the risk of bias. Of all COVID-19-hospitalized patients presenting with AKI (n = 18029) classified as Kidney Disease Improving Global Outcomes stage 1 to 3, approximately 18% required mechanical ventilation and 39.2 % died. Around 11.3% of the patients required kidney replacement therapy (KRT) and of these, 1093 died and 321 required continuous KRT. Death is more frequent in individuals with AKI [OR 6.03, 95%CI: 5.73-6.74; p<0.01]. Finally, mechanical ventilation is an aggravating factor in the clinical conditions studied [OR 11.01, 95%CI: 10.29-11.77; p<0.01]. Conclusion: Current literature indicates AKI as an important complication in COVID-19. In this context, we observed that comorbidities, such as chronic kidney disease and heart failure, were more related to the development of AKI. In addition, mechanical ventilation was seen as an aggravating factor in this scenario.


Resumo Antecedentes: Lesão renal aguda (LRA) é uma complicação frequente da doença do coronavírus-19 (COVID-19). Desta forma, decidimos realizar uma revisão sistemática e uma metanálise com dados da literatura para relacionar o desenvolvimento de LRA associada à COVID-19 com comorbidades, medicamentos e o impacto da ventilação mecânica. Métodos: Realizamos uma revisão sistemática usando a escala de Newcastle-Ottawa e uma metanálise utilizando o programa R. Estudos relevantes foram pesquisados nos bancos de dados eletrônicos PubMed, Medline e SciELO. Foram utilizados filtros de pesquisa para incluir relatos após 2020 e estudos de coorte. Resultados: No total, foram identificados 1166 artigos, e foram incluídos 55 artigos escritos em língua inglesa com base no risco de viés. De todos os pacientes hospitalizados por COVID-19 apresentando LRA (n = 18029) classificados como Kidney Disease Improving Global Outcomes estágios 1 a 3, aproximadamente 18% necessitaram de ventilação mecânica e 39,2% foram a óbito. Cerca de 11,3% dos pacientes necessitaram de terapia renal substitutiva (TRS) e destes, 1093 foram a óbito e 321 necessitaram de TRS contínua. O óbito é mais frequente em indivíduos com LRA [OR 6,03; IC95%: 5,73-6,74; p<0,01]. Por fim, a ventilação mecânica é um fator agravante nas condições clínicas estudadas [OR 11,01; IC95%: 10,29-11,77; p<0,01]. Conclusão: A literatura atual indica a LRA como uma complicação importante na COVID-19. Neste contexto, observamos que comorbidades, como doença renal crônica e insuficiência cardíaca, estiveram mais relacionadas ao desenvolvimento de LRA. Além disso, a ventilação mecânica foi vista como um fator agravante neste cenário.

8.
J. bras. nefrol ; 44(3): 434-442, July-Sept. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405393

RESUMO

Abstract The Department of Acute Kidney Injury (IRA) of the Brazilian Society of Nephrology prepared this document for the purpose of standardizing AKI terminology and dialysis modalities in the Portuguese language for Brazil. Several terms with similar meanings have been used in AKI and its dialysis modalities, causing confusion and disparities among patients, nephrologists, health institutions, private care companies, insurance companies and government entities. These disparities can impact medical care, hospital organization and care, as well as the funding and reimbursement of AKI-related procedures. Thus, consensual nomenclature and definitions were developed, including the definitions of AKI, acute kidney disease (AKD) and chronic kidney disease (CKD). Additionally, we addressed all dialysis modalities and extracorporeal procedures related to AKI, currently approved and available in the country. The Brazilian Society of Nephrology hopes that this Consensus can standardize the terminology and provide technical support to all involved in AKI care in Brazil.


Resumo O Departamento de Injúria Renal Aguda (IRA) da Sociedade Brasileira de Nefrologia elaborou o presente documento para fins de padronização da terminologia em IRA e modalidades dialíticas na língua portuguesa para o Brasil. Diversos termos com significados semelhantes têm sido empregados em IRA e suas modalidades dialíticas, causando confusão e disparidades entre pacientes, nefrologistas, instituições de saúde, empresas privadas de assistência, seguradoras e entidades governamentais. Essas disparidades podem impactar a assistência médica, a organização e o atendimento hospitalares, assim como o financiamento e reembolso dos procedimentos relacionados com a IRA. Assim, nomenclatura e definições consensuais foram elaboradas, incluindo-se as definições de IRA, doença renal aguda (DRA) e doença renal crônica (DRC). Adicionalmente, todas as modalidades dialíticas e os procedimentos extracorpóreos relacionados a IRA, atualmente aprovados e disponíveis no país, foram abordados. A Sociedade Brasileira de Nefrologia espera que este Consenso possa padronizar a nomenclatura e prover suporte técnico para todos os atores envolvidos na assistência à IRA no Brasil.

9.
J. bras. nefrol ; 44(2): 232-237, June 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386023

RESUMO

Abstract Acute kidney injury (AKI) is one of the least studied complications of dengue, but it carries high mortality rates and prolonged hospital stay. Due to the severity of this complication, the risk of developing chronic kidney disease (CKD) and the increasing number of dengue cases reported worldwide, particularly in the tropical and subtropical regions of Africa, Southeast Asia and South America, including Brazil, we embarked on this narrative review, aimed to update the epidemiology of AKI associated with dengue, elucidate the main pathophysiological mechanisms of AKI caused by the dengue virus infection, as well as discuss useful information on the prevention and management of AKI in patients with dengue.


Resumo A injúria renal aguda (IRA) é uma das complicações da dengue menos estudadas, mas que acarreta altas taxas de mortalidade e prolongamento do tempo de internação. Devido à gravidade dessa complicação, ao risco de desenvolvimento de doença renal crônica (DRC) e ao número crescente de casos de dengue relatados no mundo, particularmente nas regiões tropicais e subtropicais da África, Sudeste Asiático e América do Sul, incluindo o Brasil, foi proposta esta revisão narrativa que objetivou atualizar a epidemiologia da IRA associada à dengue, elucidar os principais mecanismos fisiopatológicos da IRA causada pela infecção do vírus da dengue, assim como discutir informações úteis sobre a prevenção e o manejo da IRA em pacientes com dengue.

10.
J. bras. nefrol ; 44(2): 155-163, June 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1386025

RESUMO

Abstract Introduction: This article describes the main differences between COVID-19-induced acute kidney injury (AKI-COVID19) in patients with previous normal renal function (AKI-NRF) and those with chronic kidney disease (AKI-CKD) treated in a high complexity clinic in Barranquilla (Colombia). Material and Methods: The patients included in this study (n: 572) were those with a positive diagnosis of COVID-19 confirmed by detection of a positive PCR for SARS-CoV-2. Of these patients, 188 developed AKI during their hospital stay. Patients' epidemiological data, serum parameters, and clinical frailty status were recorded. Statistical analysis and comparison among AKI-NRF, AKI-CKD, and non-AKI patients were performed. Results: The incidence of COVID-19-induced AKI was 33%, with the majority classified as AKIN 1, 16% requiring renal replacement therapy, and AKI-COVID19 mortality of 68%. A significantly higher prevalence of hypertension, cardiac disease, and serum reactive C-protein and lower albumin values in AKI-CKD patients was recorded. Mortality rate, invasive ventilation requirement, and D-dimer levels were significantly higher in AKI-NRF patients: Conclusion: Different clinical patterns between AKI-NRF and AKI-CKD were documented.


Resumo Introdução: Este artigo descreve as principais diferenças entre a lesão renal aguda induzida por COVID-19 (LRA-COVID19) em pacientes com função renal normal prévia (LRA-FRN) e aqueles com doença renal crônica (LRA-DRC) atendidos em uma clínica de alta complexidade em Barranquilla (Colômbia). Material e Métodos: Os pacientes incluídos neste estudo (n: 572) foram aqueles com um diagnóstico positivo de COVID-19 confirmado pela detecção de PCR positivo para SARS-CoV-2. Destes pacientes, 188 desenvolveram LRA durante sua internação. Foram registrados os dados epidemiológicos, os parâmetros séricos e o estado de fragilidade clínica dos pacientes. Foram feitas a análise estatística e a comparação entre pacientes com LRA-FRN, LRA-DRC, e pacientes sem LRA. Resultados: A incidência de LRA induzida por COVID-19 foi de 33%, com a maioria classificada como AKIN 1, 16% exigindo terapia renal substitutiva, e a mortalidade por LRA-COVID19 foi de 68%. Foi registrada uma prevalência significativamente mais alta de hipertensão, doença cardíaca e proteína C reativa sérica e valores mais baixos de albumina em pacientes com LRA-DRC. A taxa de mortalidade, a necessidade de ventilação invasiva e os níveis de dímero-D foram significativamente mais altos em pacientes com LRA-FRN. Conclusão: Foram documentados padrões clínicos diferentes entre LRA-FRN e LRA-DRC.

11.
J. bras. nefrol ; 44(1): 97-108, Jan-Mar. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365030

RESUMO

Abstract Acute kidney injury (AKI) is a common finding in Neotatal Intensive Care Units (NICU). Sepsis is one the main causes of AKI in preterm newborns. AKI has been associated with significant death rates. Early detection of the condition is the first step to improving prevention, treatment, and outcomes, while decreasing length of hospitalization, care costs, and morbimortality. AKI may progress to chronic kidney disease (CKD), a condition linked with dialysis and greater risk of cardiovascular disease. This review article aims to discuss cases of AKI in preterm newborns with sepsis, the use of biomarkers in lab workup, and the use of non-conventional biomarkers for the early identification of AKI.


Resumo A lesão renal aguda (LRA) é comum na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (nUTI) e a sepse é uma de suas principais causas, especialmente em prematuros. Apresenta altas taxas de mortalidade e sua detecção precoce é o primeiro passo para a prevenção dessa condição, pois permite o tratamento adequado e melhora o desfecho, diminui o tempo de internação, os custos não médicos e a morbimortalidade. Destaca-se ainda que a LRA pode evoluir para doença renal crônica (DRC), havendo a necessidade de diálise, com maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Este artigo de revisão tem como objetivo discutir a LRA em recém-nascidos (RNs) prematuros com sepse, abordando biomarcadores utilizados na rotina laboratorial e principalmente a utilização de biomarcadores não tradicionais para identificação precoce de LRA.

12.
São Paulo; s.n; 2022. 43 p. tab, ilus.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-1414299

RESUMO

INTRODUÇÃO: Injúria renal aguda é uma complicação importante e comum nos pacientes com câncer, sendo associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Novas classes de quimioterápicos, como os inibidores do checkpoint imune, estão associados a toxicidades imunomediadas, podendo causar nefrites, colites, tireoidites, dermatites e pneumonites. OBJETIVOS: Avaliar a incidência da injúria renal aguda nos pacientes com neoplasias sólidas em uso de inibidores do checkpoint imune, e identificar fatores clínicos, laboratoriais e epidemiológicos associados à injúria MÉTODOS: estudo clínico, observacional, do tipo coorte retrospectiva, em pacientes com neoplasias sólidas usando inibidores do checkpoint imune (nivolumabe, pembrolizumabe, ipilimumabe, durvalumabe, atezolizumabe e avelumabe), realizado no setor de quimioterapia do AC Camargo Cancer Center. Foram incluídos pacientes com eTFG > 60 ml/min e neoplasias sólidas. Injúria renal aguda foi definida pelo Kidney Disease Improve Global Outcomes: pacientes com alterações na creatinina a partir da linha de base (aumento da creatinina sérica de > 0,3mg/dL em 48h ou >1,5 vezes em 7 dias). Foram coletados dados demográficos tais como: sexo, idade, comorbidades (diabetes, hipertensão, doença pulmonar, hepatopatias, doenças cardiovasculares), tipo de neoplasia, presença de metástase, esquemas quimioterápicos prévios, cirurgias, tipo de inibidores do checkpoint imune; dados laboratoriais (creatinina, sódio, função tireoidiana (TSH), proteína C reativa, linfócitos, eosinófilos e amostras de urina (urina tipo 1), em momento anterior à exposição ao medicamento, no ciclo da reação adversa e no último ciclo. Um modelo de regressão de Fine e Gray foi realizado para avaliar o risco de injúria, tendo morte como evento competitivo. RESULTADOS: Um total de 614 foram incluídos, com idade média de 58,4  13,5 anos, sendo 59% do sexo masculino, com eTFG basal 101,4ml/min  33,2 ml/min, creatinina basal 0.8mg/dL (0,18). A injúria renal aguda ocorreu em 36,5% dos pacientes, sendo as etiologias mais frequentes: multifatorial (11,9%), provável imunomediada (9,6%) e infecção (6,8%). Ao fim do seguimento de 12 meses, os pacientes apresentaram creatinina final de 0,9 0,47 mg/dL. Em relação ao status final, 36,9% evoluíram para morte. Na regressão multivariada, o risco de injúria renal aguda geral foi maior naqueles com uso de antibióticos (sHR=2,46; IC 95%, 1,42 ­ 4,26, p<0,01), história de injúria prévia (sHR =2,2; IC 95%, 1,5-3,24, p<0,01) e estratégia Anti-PD1/PD L1 com quimioterapia (sHR=1,54; 1,07 ­ 2,21 IC, p<0,02). Já para lesão imunomediada, foi maior naqueles do sexo masculino (sHR= 2,44; IC 95%, 1,34 ­ 4,44, p < 0,01). A avaliação pelo nefrologista ocorreu em 14,7% dos casos. A mortalidade foi maior naqueles com injúria renal aguda geral (RR=2,04, IC 95%, 1,57 ­ 2,65, p < 0,01), mesmo após ajustado para outras características clínicas. CONCLUSÃO: Neste estudo, os pacientes que receberam os inibidores do checkpoint imune frequentemente desenvolveram injúria renal aguda devido a várias etiologias, sendo a principal etiologia multifatorial. O sexo masculino foi um preditor de risco de lesão renal associada a inibidor do checkpoint imune


INTRODUCTION: Acute kidney injury is a very important and usual complication in patients with cancer. It has been associated to high morbidity and mortality. New chemotherapeutic drugs such as immune checkpoint inhibitors are related to immuno-mediated toxicity and may cause nephritis, colitis, endocrinopathies, skin toxicity and pneumonitis. OBJECTIVES: To evaluate acute kidney injury incidence in patients with solid tumors who are taking immune checkpoint inhibitors and to correlate this data to serum, urinary biomarker and clinical and epidemiological factors of acute kidney injury. METHODS: Retrospective observational cohort designed to identify acute kidney injury's biomarkers in those with solid tumors who are taking immune checkpoint inhibitors (nivolumab, pembrolizumab, ipilimumab, durvalumab, atezolizumab and avelumab), at Chemotherapy department of AC Camargo Cancer Center. Patients with eGFR > 60 ml/min and solid neoplasms were included. Acute kidney injury was defined by Kidney Disease Improving Global Outcomes: criteria for changes in creatinine from baseline (increase in serum creatinine of > 0,3mg/dL in 48h or >1,5 times in 7 days). There were used demographic data such as gender, age, morbidities (diabetes mellitus, hypertension, lung, liver, and cardiovascular diseases, tumor characteristics, previous chemotherapeutic schemes, previous surgeries, immune checkpoint inhibitors taken and its dose. Laboratorial data collected were such as renal function (creatinine), electrolytes (sodium), thyroid function (TSH), urine samples (urinalysis), before drug exposure, in adverse events cycle and in last cycle. Statistical analysis was made on SPSS software, 25.0 version, and the results include average, mean, standard deviation and percentages for descriptive data. We assume statistically significant results when p value < 0.05. To assess the risk of injury competing with death, we conducted cumulative incidence curves and used the Fine and Gray model. RESULTS: We included 614 patients in the analysis. Average age was 58,4  13,5 years, with 59% male, and had baseline eGFR 101,4  33,2 ml / min, mean baseline creatinine 0.8  0,18mg / dL. Acute kidney injury occurred in 36,5% of patients, and the most frequent etiologies: multifactorial (11,9%), possible associated with immunotherapy (9,6%) and sepsis (6,8%). At the end of the 12-month follow-up or death, patients had a mean end creatinine of 0,9  0,47mg / dL, 59,7% were alive and 36,9% progressed to death from cancer. In multivariable Fine and Gray model, the risk of overall acute kidney injury was higher in those with antibiotics use (sHR =2,46; 1,42 ­ 4,26 CI, p < 0,02), previous injury history (sHR =2,2; 1,5-3,24 CI, p < 0,01), anti-PD1/PD L1 combined with chemotherapy (sHR =1,54; 1,07 ­ 2,21 95% CI, p < 0,02). Immune checkpoint inhibitor­acute kidney injury risk was higher in males (sHR =2,44; 1,34 ­ 4,44, 95% CI, p < 0,01). The evaluation by the nephrologist occurred in 14,7% of cases. Mortality was higher in those with acute kidney injury (RR =2,04, 1,57 ­ 2,65 95% CI, p < 0,01), even after adjusting other clinical features. CONCLUSIONS: In this study, patients receiving checkpoint inhibitors frequently developed acute kidney injury due various etiologies, with the main etiology being multifactorial. Male was a predictor of immune checkpoint inhibitor ­ associated acute kidney injury.


Assuntos
Inibidores de Checkpoint Imunológico , Injúria Renal Aguda , Neoplasias/tratamento farmacológico
13.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56(spe): e20210435, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1387310

RESUMO

ABSTRACT Objective: To analyze the incidence, risk factors, and associations of clinical outcomes for contrast-induced acute kidney injury (CI-AKI) in patients with acute coronary syndrome (ACS) after coronary angioplasty. Method: Prospective cohort of 182 patients followed for three months after undergoing angioplasty, from July 2020 to June 2021. The analyzed variables were sociodemographic, clinical, and those related to the procedure. Results: The incidence of CI-AKI was 35.7% (n = 65) and was associated with old age, diabetes mellitus, and chronic kidney disease (p = 0.004, p < 0.001, and p = 0.009, respectively). Out of the 17 patients who died within 90 days, 76.5% had CI-AKI (n = 13), the odds ratio between death and CI-AKI was approximately 7.2 times (95% confidence interval (CI), [2.41;26.36]; p = 0.001). The decrease of one unit in the patient's baseline hemoglobin showed a 6.5% increase for CI-AKI (95% CI, [−0.089; −0.040]; p < 0.0001). Conclusion: CI-AKI is prevalent in patients with ACS after angioplasty and is related to diabetes mellitus and chronic kidney disease, showing high mortality rates.


RESUMEN Objetivo: Analizar la incidencia, los factores de riesgo y las asociaciones de resultados clínicos para Lesión Renal Aguda Inducida por Contraste (LRA-IC) en pacientes con Síndrome Coronario Agudo (SCA) después de angioplastia coronaria. Método: Cohorte prospectiva de 182 pacientes monitorizados durante tres meses tras realizada la angioplastia, en el periodo entre julio de 2020 y junio de 2021. Se evaluaron las variables sociodemográficas, clínicas y relacionadas con el procedimiento. Resultados: La incidencia de LRA-IC fue del 35,7% (n = 65) y se asoció con la edad avanzada, la diabetes mellitus y la enfermedad renal crónica (p = 0,004, p < 0,001 y p = 0,009, respectivamente). De los 17 pacientes que fallecieron dentro de los 90 días, el 76,5% tenía LRA-IC (n = 13), la razón de probabilidad entre muerte y LRA-IC fue aproximadamente 7,2 veces (intervalo de confianza, IC del 95%, [2,41;26,36]; p = 0,001). La disminución de una unidad en la hemoglobina basal del paciente demostró un aumento del 6,5% para LRA-IC (IC del 95%, [-0,089; -0,040]; p < 0,0001). Conclusión: En los pacientes con SCA después de angioplastia, la LRA-IC tiene una alta incidencia y está relacionada con la diabetes mellitus y la enfermedad renal crónica, presentando altas tasas de mortalidad.


RESUMO Objetivo: Analisar a incidência, os fatores de risco e as associações dos desfechos clínicos para Lesão Renal Aguda Induzida Por Contraste (LRA-IC) em pacientes com Síndrome Coronariana Aguda (SCA) após angioplastia coronariana. Método: Coorte prospectivo de 182 pacientes seguidos por três meses após angioplastia, entre julho de 2020 e junho de 2021. As variáveis foram sociodemográficas, clínicas e relacionadas ao procedimento. Resultados: A incidência de LRA-IC foi de 35,7% (n = 65) e esteve associada à idade avançada, diabetes mellitus e doença renal crônica (respectivamente p = 0,004, p < 0,001 e p = 0,009). Dos 17 pacientes que faleceram em até 90 dias, 76,5% tiveram LRA-IC (n = 13), a razão de chances entre óbito e LRA-IC foi de aproximadamente 7,2 vezes (intervalo de confiança (IC) 95%, [2,41;26,36]; p = 0.001). A diminuição de uma unidade na hemoglobina basal do paciente demonstrou um aumento de 6,5% para LRA-IC (IC 95%, [-0,089; -0,040]; p < 0,0001). Conclusão: Em pacientes com SCA após angioplastia, a LRA-IC tem alta incidência e está relacionada com diabetes mellitus e doença renal crônica, apresentando altos índices de mortalidade.


Assuntos
Intervenção Coronária Percutânea , Nefropatias , Meios de Contraste , Síndrome Coronariana Aguda , Injúria Renal Aguda
14.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 35: eAPE0168345, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1402916

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a prevalência de complicações intradialíticas em pacientes com injúria renal aguda (IRA) na unidade de terapia intensiva (UTI) e seus fatores associados; verificar quais foram as condutas profissionais imediatas adotadas pela equipe. Métodos Estudo retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado na UTI de um hospital universitário e público, localizado na região sul do Brasil. Foram incluídos neste estudo todos os pacientes internados na UTI com diagnóstico médico de IRA dialítica entre janeiro de 2011 e dezembro de 2016. Realizou-se coleta de dados contidos em prontuários. Considerou-se como estatisticamente significativo p-valor < 0,05. Resultados Foram incluídos 76 pacientes, sendo a maioria com idade entre 41 e 65 anos (n= 44; 57,9%). Todos realizaram hemodiálise intermitente. Do total de pacientes, 71 (93,4%) apresentaram complicações durante a hemodiálise, sendo hipotensão intradialítica a complicação mais prevalente, acometendo 51 (71,8%) pacientes. A conduta profissional imediata mais frequente para a referida complicação foi instalação e/ou controle da infusão do medicamento vasoativo (100% dos casos). Idade, ventilação mecânica, IRA relacionada à sepse, número e tempo de duração (horas) das sessões dialíticas, bem como o momento de início da diálise foram significativamente associados à frequência das complicações intradialíticas. Conclusão Os pacientes apresentaram alta prevalência de complicações intradialíticas, sendo que as condutas profissionais imediatas mais frequentes objetivaram reverter hipotensão intradialítica e foram realizadas majoritariamente pela equipe de enfermagem. Os fatores associados às complicações estiveram relacionados à gravidade dos pacientes no início da diálise.


Resumen Objetivo Identificar la prevalencia de complicaciones intradialíticas en pacientes con insuficiencia renal aguda (IRA) en la unidad de cuidados intensivos (UCI) y sus factores asociados; verificar qué conductas profesionales inmediatas fueron adoptadas por el equipo. Métodos Estudio retrospectivo, con abordaje cuantitativo, realizado en la UCI de un hospital universitario y público, ubicado en la región sur de Brasil. Se incluyeron en este estudio todos los pacientes ingresados a la UCI con diagnóstico médico de IRA dialítica entre enero de 2011 y diciembre de 2016. Se realizó la recopilación de datos de los prontuarios. Considerados estadísticamente significante p-valor < 0,05. Resultados Se incluyeron 76 pacientes, en su mayoría con edades entre 41 y 65 años (n= 44; 57,9 %). Todos realizaron hemodiálisis intermitente. Del total de pacientes, 71 (93,4 %) presentaron complicaciones durante la hemodiálisis, con hipotensión intradialítica como la complicación más prevalente, acometiendo a 51 (71,8 %) pacientes. La conducta profesional inmediata más frecuente para la referida complicación fue la instalación o el control de la infusión del medicamento vasoactivo (100 % de los casos). Edad, ventilación mecánica, IRA relacionada a la sepsis, número y tiempo de duración (horas) de las sesiones dialíticas, así como el momento de inicio de la diálisis estuvieron significativamente asociados con la frecuencia de las complicaciones intradialíticas. Conclusión Los pacientes presentaron alta prevalencia de complicaciones intradialíticas y las conductas profesionales inmediatas más frecuentes tuvieron el objetivo de revertir la hipotensión intradialítica y se realizaron mayoritariamente por el equipo de enfermería. Los factores asociados a las complicaciones se relacionaron con la gravedad de los pacientes al inicio de la diálisis.


Abstract Objective To identify the prevalence of intradialytic complications in patients with acute kidney injury (AKI) in an Intensive Care Unit (ICU) and their associated factors and verify what were the immediate professional behaviors adopted by the team. Methods This is a quantitative retrospective study, carried out in the ICU of a university and public hospital, located in southern Brazil. All patients admitted to an ICU with a medical diagnosis of dialysis AKI between January 2011 and December 2016 were included in this study. Data were collected from medical records. A statistical difference with a p-value < 0.05 was considered significant. Results A total of 76 patients were included, the majority aged between 41 and 65 years (n=44; 57.9%). All underwent intermittent hemodialysis. Of the total number of patients, 71 (93.4%) had complications during hemodialysis, with intradialytic hypotension being the most prevalent complication, affecting 51 (71.8%) patients. The most frequent immediate professional conduct for this complication was installation and/or control of vasoactive drug infusion (100% of cases). Age, mechanical ventilation, sepsis-related AKI, number and duration (hours) of dialysis sessions, as well as the time of starting dialysis were significantly associated with the frequency of intradialytic complications. Conclusion Patients had a high prevalence of intradialytic complications, and the most frequent immediate professional procedures aimed at reversing intradialytic hypotension and were performed mainly by the nursing team. Factors associated with complications were related to the severity of patients at the beginning of dialysis.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Diálise Renal , Injúria Renal Aguda/complicações , Enfermagem em Nefrologia , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados de Enfermagem/métodos , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos
15.
Rev. cuba. invest. bioméd ; 40(2): e808, 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS, CUMED | ID: biblio-1347463

RESUMO

Introducción: La COVID-19 es una enfermedad relativamente nueva, que puede causar afecciones en diferentes órganos. El daño renal se asocia a la mortalidad, por lo que debe ser identificado precozmente. Objetivo: Describir el daño renal en pacientes de COVID-19. Métodos: Se realizó una revisión bibliográfica de materiales publicados durante el periodo comprendido entre el 20 de abril al 25 de agosto de 2020. Se consultaron las bases de datos PubMed, SciELO, Ebsco y Clinical Key, así como el motor de búsqueda Google Académico. Los métodos utilizados fueron análisis-síntesis, inducción-deducción e histórico-lógico. Análisis e integración de la información: Para realizar un diagnóstico precoz que permita modificar el pronóstico y la historia natural de la mortalidad, se realizan numerosas investigaciones en los pacientes portadores de la COVID-19. En la literatura científica se reportan artículos sobre la importancia de la detección del daño renal. Se ha identificado que, tanto el daño renal previo, como el desarrollo de este durante la COVID-19, desempeñan un rol importante en el aumento de la tasa de letalidad. Conclusiones: La Afección renal crónica es una agravante en pacientes que padecen COVID-19. La descripción de los mecanismos causantes de la lesión renal es fundamental para establecer el pronóstico de estos pacientes, sin embargo, luego de la revisión, se comprobó que aún es escasa la literatura científica que aborde la relación del daño renal durante la COVID-19(AU)


Introduction: COVID-19 is a relatively new disease that affects various organs. Associated as it is to mortality, kidney damage should be identified as early as possible. Objective: Conduct a bibliographic review aimed at describing kidney damage in COVID-19 patients. Methods: A bibliographic review was conducted of materials about the topic published from 20 April to 25 August 2020. The search was carried out in the databases PubMed, SciELO, Ebsco and Clinical Key, as well as the search engine Google Scholar. Analytic-synthetic, inductive-deductive and historical-logical methods were used. Data analysis and integration: In order to obtain an early diagnosis allowing to modify the prognosis and natural evolution of mortality, a large number of studies are performed on patients carrying COVID-19. Papers are found in the scientific literature which refer to the importance of detecting kidney damage. It has been found that kidney damage, either developing before or during the course of the disease, plays an important role in the increase in lethality. Conclusions: Kidney damage is common in COVID-19 patients. Describing the mechanisms causing the kidney injury is a fundamental pillar to establish the prognosis for these patients. The description of kidney damage during COVID-19 is still scarce in the scientific literature(AU)


Assuntos
Humanos , Jogos e Brinquedos , Diagnóstico Precoce , Análise de Dados , Insuficiência Renal Crônica/complicações , COVID-19/complicações
16.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 53(2): 175-182, jun. 2019. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1019251

RESUMO

La injuria renal aguda es una entidad clínica compleja, caracterizada por la disminución abrupta de la función renal. La hipercalcemia como etiología de la misma es poco frecuente. Los mecanismos involucrados en su desarrollo son múltiples y poco estudiados. Se presenta el caso de un paciente varón de 59 años que desarrolló un cuadro severo de falla renal aguda como complicación de crisis hipercalcémica por un adenoma de paratiroides. Se observó alteración en los marcadores de daño y función renal. La bioquímica urinaria mostró una necrosis tubular aguda. Los niveles de calcio, parathormona y calciuria se asociaron a endocrinopatía. La ecografía, el centellograma y la biopsia paratiroidea mostraron la presencia de un adenoma. Se presentaron otras complicaciones sistémicas concomitantes como pancreatitis y complicaciones cardíacas. El tratamiento paliativo fue la hemodiálisis y el definitivo la paratiroidectomía. El síndrome de hueso hambriento se presentó como una complicación postquirúrgica. Tras el alta, la recuperación de la función renal nunca fue total. El daño renal agudo asociado a disfunción sistémica por hipercalcemia puede llevar a una recuperación parcial de la función renal. Se debe considerar el desarrollo de enfermedad renal crónica posterior a la falla renal aguda por hipercalcemia como complicación de la misma.


Acute renal injury is a complex clinical entity, characterized by the abrupt worsening in renal function. Hypercalcemia as its etiology is rare. The mechanisms involved in its development are multiple and rarely studied. The case of a 59-year-old male patient who developed a severe acute renal failure as a complication of an hypercalcemic crisis due to a parathyroid adenoma is presented here. Alterations in markers of damage and renal function were observed. Urinary biochemistry showed acute tubular necrosis. Calcium, parathormone and urine calcium levels were associated with endocrinopathy. The ultrasound, the scintigraphy and the parathyroid biopsy showed the presence of an adenoma. There were other concomitant systemic complications such as pancreatitis and cardiac complications. Hemodialysis was the palliative treatment, while the definitive treatment was parathyroidectomy. The hungry bone syndrome occurred as a postoperative complication. After discharge, recovery of renal function was never complete. Acute renal damage associated with systemic dysfunction due to hypercalcemia can lead to a partial recovery of renal function. The development of chronic kidney disease after acute renal failure due to hypercalcemia should be considered one of its complications.


A Lesão renal aguda é uma entidade clínica complexa, caracterizada pela diminuição abrupta da função renal. A hipercalcemia como etiologia da mesma não é muito frequente. Os mecanismos que participam no seu desenvolvimento são múltiplos e pouco estudados. Apresenta-se o caso de um paciente, homem, de 59 anos, que desenvolveu um quadro severo de insuficiência renal aguda como complicação de crise hipercalcêmica por um adenoma da paratireóide. Foi observada alteração nos marcadores de dano e função renal. A bioquímica urinária mostrou uma necrose tubular aguda. Os níveis de cálcio, paratormona e calciúria foram associados a endocrinopatia. A ultra-sonografia, a cintilografia, e a biópsia da paratireóide mostraram a presença de um adenoma. Apresentaram-se outras complicações sistêmicas concomitantes como pancreatite e cardíacas. O tratamento paliativo foi hemodiálise e o definitivo, a paratireoidectomia. A síndrome do osso faminto apresentou-se como uma complicação pós-operatória. Após a alta, a recuperação da função renal nunca foi total. O dano renal agudo associado à disfunção sistêmica por hipercalcemia pode levar para uma recuperação parcial da função renal. Deve ser considerado o desenvolvimento da doença renal crônica posterior à insuficiência renal aguda por hipercalcemia como complicação da mesma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Hipercalcemia/complicações , Glândula Tireoide/diagnóstico por imagem , Abdome/diagnóstico por imagem , Hipercalcemia/urina , Necrose Tubular Aguda/urina
17.
Rev. nefrol. diál. traspl ; 37(1): 13-20, mar. 2017. tab, ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1006305

RESUMO

INTRODUCCIÓN: La IRA (Injuria Renal Aguda) es una condición prevalente en pacientes internados y se asocia a mayor número de complicaciones, estadía hospitalaria y mortalidad. A pesar de ser una patología ampliamente estudiada, carecemos de datos locales. OBJETIVOS:Determinar la incidencia de IRA en pacientes hospitalizados en un hospital polivalente, su impacto en mortalidad y tiempo de estadía hospitalaria. MATERIAL Y MÉTODOS: Realizamos un estudio de cohorte retrospectivo en pacientes mayores de 18 años de edad internados por razones médicas en sala general, unidades de cuidados críticos de los dos Hospitales Universitarios de CEMIC, durante los meses de marzo, abril y mayo del año 2013. Se definió IRA según los criterios de AKIN. Se estimó la mortalidad durante la internación y tiempo de estadía hospitalaria, tanto para el grupo con IRA como para el resto de los pacientes. Resultados: Se registraron 681 internaciones de las cuales 50 fueron excluidas por falta de datos, y 125 por enfermedad renal crónica estadio V o trasplante renal. El 52,2% del total fueron hombres, la mediana de edad fue de 69 años (56-79) y la mediana de creatinina fue de 0.89 mg/dl (0.7-1.06). La mortalidad global en internación fue de 42 casos (8.3%). De las internaciones incluidas (506) 82 presentaron AKIN I (60,3%), 25 AKIN II (18,3 %) y 29 AKIN III (21,3%). La incidencia global de IRA en el período fue de 26,9 %. La incidencia de IRA intrahospitalaria (IRA-IH) fue de 12,5%, en tanto que de IRA adquirida en la comunidad (IRA-AC) de 16,4%. Para el cálculo de la IRA-IH se excluyeron los pacientes que ingresaron con IRA-AC. La mediana de internación expresada en días en pacientes con IRA fue de 9,5 (5-17) y de 4 (2-8) en los pacientes sin IRA. El odds ratio (OR) de mortalidad asociado a IRA fue de 1,68 (IC: 0,98-2,88), pero discriminado según gravedad fue: para AKIN I 0,89 (IC: 0,39-2,05), AKIN II 1,37 (IC: 0,39-4,81) y AKIN III 20,95 (CI: 7,10-61,82). CONCLUSIÓN: La incidencia de IRA en pacientes hospitalizados por causas médicas, que hayan ingresado al Hospital por el Servicio de Medicina Interna, es de 26,9%. Haber cursado con IRA durante la internación se asocia con mayor mortalidad y mayor tiempo de estadía hospitalaria, hecho que condice con otros reportes


INTRODUCTION: Acute kidney injury (AKI) is a common condition among hospitalized patients and is associated with a higher number of complications and death rate, as well as with longer hospitalization periods. Despite being a widely studied pathology, no data have been collected within our local context. OBJECTIVES: To determine the incidence of AKI in patients at a general hospital, its impact on mortality and hospitalization period. METHODS: A retrospective cohort study was conducted on patients over 18 years old who had been admitted to the general ward or the intensive care unit at two CEMIC Medical College Hospitals from March to May 2013. AKI was defined according to the AKIN criteria. Death rate and hospitalization period were estimated for the AKI patients group and for the rest of the patients at these institutions. RESULTS: 681 cases were reported, 50 of which were excluded due to lack of information and 125 due to stage V chronic kidney disease or kidney transplant. 52.2% of subjects were men; the mean age was 69 (56-79), and the mean creatinine level was 0.89 mg/dL (0.7-1.06). Global mortality was of 8.3% (42 cases). Out of the total number of subjects (506), 82 met criteria for AKIN stage-1 (60.3%); 25, for AKIN stage-2 (18.3%), and 29, for AKIN stage-3 (21.3%). The global incidence of AKI during the period was of 26.9% [hospital-acquired AKI (HA-AKI) = 12.5% and community-acquired AKI (CA-AKI) = 16.4%]. To calculate the number of HA-AKI cases, the CA-AKI patients were not included. The average hospitalization period for AKI patients was 9.5 days (5-17) and 4 days (2-8) for the rest of them. The mortality odds ratio (OR) associated with AKI was of 1.68 (CI: 0.98-2.88), but depending on the severity of the condition, the OR values were: 0.89 (CI: 0.39-2.05) for AKIN stage-1; 1.37 (CI: 0.39-4.81) for AKIN stage-2, and 20.95 (CI: 7.10-61.82) for AKIN stage-3. CONCLUSION: The incidence of AKI in patients admitted to the Internal Medicine Service was of 26.9%. Suffering from AKI while hospitalized correlates with a higher death rate and a longer hospitalization period. These results are similar to those in other reports


Assuntos
Humanos , Comorbidade , Incidência , Mortalidade Hospitalar , Medicina Comunitária , Injúria Renal Aguda
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA