Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 56
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. enferm. Cent.-Oeste Min ; 13: 4838, jun. 2023.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436341

RESUMO

Objetivo: avaliar gravidade e tempo de hospitalização de pacientes não críticos com lesão renal aguda. Métodos: estudo observacional prospectivo com 137 pacientes realizado por meio de questionário estruturado para coleta de dados. Os testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney foram empregados para análise estatística e considerou-se significativo resultado com p≤0,05. Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: oxigenoterapia por macronebulização resultou em maior mortalidade durante internação (p=0,001) e após alta hospitalar (p=0,02), assim como níveis elevados de sódio (p=0,0001 vs.p=0,005) e a ocorrência de lesão ou falência renal (p=0,02 vs.p=0,02). Necessidade de suporte ventilatório aumentou em 3,02 vezes o tempo de hospitalização(p=0,02). Conclusão: A lesão renal aguda foi frequente em mais da metade dos pacientes, sendo KDIGO 2 e 3 níveis de gravidade que se associaram com mortalidade intra-hospitalar e pós-alta. Paciente de maior gravidade (KDIGO 3) permaneceu maior tempo hospitalizado. A macronebulização em pacientes com traqueostomia triplicou o tempo de internação.


Objective: To assess severity and length of hospitalization of non-critical patients with acute kidney injury (AKI). Methods: Prospective observational study conducted with 137 patients, with data collected by a structured questionnaire. Statistical analysis was performed using chi-square, Fisher's exact and Mann-Whitney tests, with significance set as p≤0.05. The research was approved by the Research Ethics Committee. Results: Oxygen therapy by macro-nebulization resulted in higher mortality during hospitalization (p=0.001) and after discharge (p=0.02), as well as high levels of sodium (p=0.0001 vs. p=0.005) and the occurrence of kidney injury or failure (p=0.02 vs. p=0.02). Need for ventilatory support increased by 3.02 times the length of hospitalization (p=0.02). Conclusion: Acute kidney injury was frequent in more than half of the patients, with KDIGO 2 and 3 levels of severity that were associated with inpatient and post-discharge mortality. Most severe patients (KDIGO 3) remained hospitalized for a longer time. Macro-nebulization in patients with tracheostomy tripled the length of hospitalization


Objetivo: evaluar la gravedad y el tiempo de hospitalización de pacientes no críticos con lesión renal aguda. Métodos: estudio observacional prospectivo con 137 pacientes que utilizó un cuestionario estructurado para recopilar los datos. Para el análisis estadístico se utilizaron las pruebas Chi-cuadrado, Exacta de Fisher y Mann-Whitney, y se consideró significativo un resultado con p≤0,05. Aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: con la oxigenoterapia con macronebulización se presentó mayor mortalidad durante la hospitalización (p=0,001) y después del alta hospitalaria (p=0,02), así como niveles elevados de sodio (p=0,0001 vs. p=0,005) y la ocurrencia de daño renal o insuficiencia renal (p=0,02 vs. p=0,02). La necesidad de soporte ventilatorio aumentó 3,02 veces el tiempo de estancia hospitalaria (p=0,02). Conclusión: La lesión renal aguda fue frecuente en más de la mitad de los pacientes, con niveles de severidad KDIGO 2 y 3 que se asociaron con mortalidad intrahospitalaria y postegreso. El paciente más grave (KDIGO 3) permaneció hospitalizado por más tiempo. La macronebulización en pacientes con traqueostomía triplicó el tiempo de estancia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Mortalidade , Enfermagem , Injúria Renal Aguda , Hospitalização
2.
J. Health Biol. Sci. (Online) ; 11(1): 1-7, Jan. 2023. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1524589

RESUMO

Objetivo: o presente trabalho teve como objetivo avaliar os fatores clínicos e medicamentosos relacionados com a redução da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) em pacientes críticos em uso de vancomicina. Métodos: trata-se de um estudo transversal em que pacientes em uso de vancomicina, maiores de 18 anos, hospitalizados em terapia intensiva, foram selecionados no período de agosto a dezembro de 2019. Foram excluídos os pacientes que tiveram permanência inferior a 48h na unidade, aqueles com doença renal crônica e/ou que tiveram antimicrobiano suspenso nas primeiras 48h. Os dados clínicos e laboratoriais foram coletados do prontuário nas mesmas datas das coletas de amostras sanguíneas. As amostras de sangue foram coletadas no vale a partir do terceiro dia de tratamento. Os níveis de vancomicina foram medidos usando VANC VITROS ®. Os dados foram analisados através do software R. Resultados: 54 pacientes foram incluídos, sendo 68,5% do sexo masculino, 98,1% em ventilação mecânica, com foco respiratório (51,2%) e isolado Acinetobacter baumanni (38,0%). As concentrações de vancomicina variaram entre 5,0 e 50,0µg/mL, média 21,6 (DP: 10,6) µg/mL; 50% dos pacientes apresentaram concentração acima de 20µg/mL e 66,7% piora da TFG após o tratamento. A concentração de vancomicina foi a única variável diretamente relacionada com o desenvolvimento da alteração na função renal (p=0.0037). Não foi possível estabelecer a influência da comedicação na redução da taxa de filtração glomerular (TFG). Conclusão: as doses usuais de vancomicina ajustadas por meio da função renal não atingiram os níveis séricos terapêuticos recomendados de vancomicina, sendo relacionados à nefrotoxicidade.


Objective: we aimed to evaluate clinical and drug factors related to the Glomerular Filtration Rate (GFR) reduction in critically ill patients using vancomycin. Methods: This is a cross-sectional study where critically ill patients using vancomycin, aged over 18 years, were selected from August to December 2019. Patients were excluded when hospitalized for less than 48 hours in the unit, those with chronic kidney disease, and/or who had their antimicrobial suspended in the first 48 hours. Clinical and laboratory data were collected from the medical record on the same days as the blood sample collection. All blood samples were collected at the trough during the third day of vancomycin treatment. Vancomycin levels were measured using VANC VITROS ®. Data analysis was analyzed by R software. Results: 54 patients were included, 68.5% male, 98.1% mechanical ventilation, respiratory focus (51.2%), and isolation of Acinetobacter baumanni (38.0%). Vancomycin concentrations ranged between 5.0 and 50.0µg/mL, mean of 21.6 (SD: 10.6) µg/mL; 50% of patients with concentrations above 20µg/mL and 66.7% worsened GFR after vancomycin treatment. Vancomycin concentration was the only variable directly related to the development of renal malfunction (p=0.0037). It was not possible to establish the influence of co-medication in the reduction of the glomerular filtration rate (GFR). Conclusion: the usual doses of vancomycin adjusted by renal function did not reach the recommended therapeutic serum levels of vancomycin, being related to nephrotoxicity.


Assuntos
Adulto , Taxa de Filtração Glomerular , Vancomicina , Estudos Transversais
3.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(5): 272-279, Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448610

RESUMO

Resumen: Introducción: La lesión renal aguda asociada al embarazo o complicaciones obstétricas (PR-AKI) es una enfermedad que ocurre por múltiples etiologías, de la cual poco se ha estudiado, estimándose una mortalidad de 4.3%. Objetivo: Analizar la evolución de las pacientes con lesión renal aguda secundaria a complicaciones obstétricas (PR-AKI) que recibieron terapia de reemplazo renal continua (TRRC) en la Unidad de Cuidados Intensivos del Hospital de la Mujer de Morelia, Michoacán. Material y métodos: Estudio retrospectivo, longitudinal, descriptivo. Se realizó una revisión de expedientes de pacientes que requirieron TRRC secundario a complicaciones obstétricas durante enero de 2013 a diciembre de 2019. Se aplicó la prueba t de Student, considerando los resultados estadísticamente significativos si p < 0.05. Resultados: Se incluyeron 13 pacientes que requirieron TRRC. La edad promedio de las pacientes fue de 26.18 años. Los criterios de TRRC fueron tener AKI grado 2 o 3 y RIFLE etapa lesión o fracaso; potasio ≥ 6.5 mEq/L; urea ≥ 150 mg/dL; índice urinario ≤ 0.5 mL; pH < 7.10 y HCO3 ≤ 20 mEq/L; SCr ≥ 2.4 mg/dL; sobrecarga hídrica > 10%; BUN > 30 mg/dL. Conclusiones: La incidencia de mujeres que requieren TRRC es de 3.2 casos/100 complicaciones obstétricas. Noventa y dos por ciento de las pacientes tuvieron recuperación de la función renal, mientras que la progresión a enfermedad renal crónica dependiente de otras modalidades de terapia de sustitución renal fue de 8%.


Abstract: Introduction: Acute kidney injury associated with pregnancy or obstetric complications (PR-AKI) is a disease that occurs due to multiple etiologies of which little has been studied, with an estimated mortality of 4.3%. Objective: To analyze the evolution of patients with acute kidney injury secondary to obstetric complications (PR-AKI) who received continuous renal replacement therapy (CRRT) in the Intensive Care Unit of the Hospital de la Mujer de Morelia, Michoacán. Material and methods: Retrospective, longitudinal, descriptive study. A review of the records of patients who required CRRT secondary to obstetric complications was carried out during January 2013-December 2019. The Student's t test was applied, considering the statistically significant results if p < 0.05. Results: Thirteen patients who required CRRT were included. The mean age of the patients was 26.18 years. The CRRT criteria were: AKI grade 2 or 3 and RIFLE stage injury or failure and potassium ≥ 6.5 mEq/L; urea ≥ 150 mg/dL; urinary index ≤ 0.5 mL; pH < 7.10 and HCO3 ≤ 20 mEq/L; SCr ≥ 2.4 mg/dL; water overload > 10%; BUN > 30 mg/dL. Conclusions: The incidence of women requiring CRRT is 3.2 cases/100 obstetric complications. Ninety-two percent of the patients had recovery of renal function while the progression to chronic kidney disease dependent on other modalities of renal replacement therapy was 8%.


Resumo: Introdução: A lesão renal aguda associada à gravidez ou complicações obstétricas (PR-LRA) é uma doença que ocorre por múltiplas etiologias das quais pouco tem sido estudada, com mortalidade estimada em 4.3%. Objetivo: Analisar a evolução de pacientes com lesão renal aguda secundária a complicações obstétricas (PR-LRA) que receberam terapia renal substitutiva contínua (TRRC) na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da Mulher de Morelia, Michoacán. Material e métodos: Estudo retrospectivo, longitudinal, descritivo. Uma revisão dos prontuários de pacientes que necessitaram de TRRC secundária a complicações obstétricas foi realizada durante janeiro de 2013-dezembro de 2019. Foi aplicado o teste t de Student, considerando os resultados estatisticamente significativos se p < 0.05. Resultados: Incluíram-se 13 pacientes que necessitaram de TRRC. A média de idade dos pacientes foi de 26.18 anos. Os critérios de TRRC foram ter IRA grau 2 ou 3 e lesão ou falha no estágio RIFLE; potássio ≥ 6.5 mEq/L; ureia ≥ 150 mg/dL; índice urinário ≤ 0.5 mL; pH < 7.10 e HCO3 ≤ 20 mEq/L; SCr ≥ 2.4 mg/dL; sobrecarga hídrica > 10%; BUN > 30 mg/dL. Conclusões: A incidência de mulheres que necessitam de TRRC é de 3.2 casos/100 complicações obstétricas. 92% dos pacientes tiveram recuperação da função renal enquanto a progressão para doença renal crônica dependente de outras modalidades de terapia renal substitutiva foi de 8%.

4.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(5): 280-285, Aug. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448611

RESUMO

Resumen: Introducción: La falla renal es la tercera disfunción orgánica más frecuente en pacientes ingresados al hospital y la Unidad de Cuidados Intensivos; la supervivencia de pacientes críticamente enfermos con lesión renal aguda es aproximadamente 70%, pero los datos en pacientes críticamente enfermos con enfermedad renal crónica son escasos. Objetivo: Contrastar la supervivencia a mediano plazo de pacientes críticamente enfermos con función renal normal, lesión renal aguda y enfermedad renal crónica. Material y métodos: Se eligieron todos los pacientes ingresados de forma consecutiva a la Unidad de Cuidados Intensivos de enero 01 a diciembre 31 de 2018, se diagnosticó la función renal al ingreso, fueron seguidos a 90 días y se contrastó la supervivencia entre los tres grupos. Resultados: De los 355 pacientes para el análisis final, a 184 (51.8%) se les diagnosticó función renal normal, 96 (27.1%) lesión renal aguda y 75 (21.1%) enfermedad renal crónica al ingreso a la Unidad de Cuidados Intensivos. La edad fue mayor en los grupos de lesión renal aguda y enfermedad renal crónica que en el grupo de función renal normal (64.0 ± 17.6 y 67.8 ± 16.3 vs 56.7 ± 18.5 años, p = 0.000), el porcentaje de mujeres fue menor en el grupo de lesión renal aguda y enfermedad renal crónica que en el grupo de función renal normal (46/96 [47.9%] y 25/75 [47.6% vs 122//184 [63.3%], p = 0.001). La supervivencia fue menor en los grupos de lesión renal aguda y enfermedad renal crónica contrastada con el grupo de función renal normal (66/96 [68.75%] y 49/75 [65.33%] vs 150/184 [81.5%], Logrank test = 0.007). Conclusiones: La supervivencia a mediano plazo de pacientes críticamente enfermos con lesión renal aguda y enfermedad renal crónica al ingreso a la Unidad de Cuidados Intensivos es baja contrastada con el grupo de función renal normal.


Abstract: Introduction: Renal failure is the third most frequent organ dysfunction in patients admitted to the hospital and Intensive Care Unit; survival of critically ill patients with acute kidney injury is approximately 70%, but data in critically ill patients with chronic kidney disease are scarce. Objective: To contrast the medium-term survival of critically ill patients with normal renal function, acute kidney injury and chronic kidney disease. Material and methods: All patients consecutively admitted to the Intensive Care Unit from January 01 to December 31, 2018, were chosen, renal function was diagnosed on admission, they were followed up for 90 days and survival between the three groups was contrasted. Results: Of the 355 patients for the final analysis, 184 (51.8%) were diagnosed with normal renal function, 96 (27.1%) acute kidney injury, and 75 (21.1%) chronic kidney disease on admission to the Intensive Care Unit. Age was higher in the acute kidney injury and chronic kidney disease groups than in the normal renal function group (64.0 ± 17.6 and 67.8 ± 16.3 vs 56.7 ± 18.5 years, p = 0.000), the percentage of women was lower in the group acute kidney injury and chronic kidney disease than in the normal renal function group (46/96 [47.9%] y 25/75 [47.6% vs 122//184 [63.3%], p = 0.001). Survival was lower in the acute kidney injury and chronic kidney disease groups compared to the normal kidney function group (66/96 [68.75%] and 49/75 [65.33%] vs 150/184 [81.5%], Logrank test = 0.007). Conclusions: The medium-term survival of critically ill patients with acute kidney injury and chronic kidney disease on admission to the intensive care unit is low compared to the group with normal kidney function.


Resumo: Introdução: A insuficiência renal é a terceira disfunção orgânica mais frequente em pacientes internados no hospital e na Unidade de Terapia Intensiva; a sobrevivência de pacientes críticos com lesão renal aguda é de aproximadamente 70%, mas os dados em pacientes críticos com doença renal crônica são escassos. Objetivo: Compare a sobrevivência a médio prazo de pacientes críticos com função renal normal, lesão renal aguda e doença renal crônica. Material e métodos: Todos os pacientes admitidos consecutivamente na Unidade de Cuidados Intensivos de 1º de Janeiro a 31 de Dezembro de 2018 foram escolhidos, a função renal foi diagnosticada na admissão, foram acompanhados por 90 dias e a sobrevivência entre os 3 grupos foi contrastada. Resultados: Dos 355 pacientes para a análise final, 184 (51.8%) foram diagnosticados com função renal normal, 96 (27.1%) lesão renal aguda e 75 (21.1%) doença renal crônica na admissão na unidade de terapia intensiva. A idade foi maior nos grupos lesão renal aguda e doença renal crônica do que no grupo função renal normal (64.0 ± 17.6 e 67.8 ± 16.3 vs 56.7 ± 18.5 anos, p = 0.000), o percentual de mulheres foi menor no grupo agudo lesão renal e doença renal crônica do que no grupo com função renal normal (46/96 [47.9%] y 25/75 [47.6% vs 122//184 [63.3%], p = 0.001). A sobrevivência foi menor nos grupos de lesão renal aguda e doença renal crônica em comparação com o grupo de função renal normal (66/96 [68.75%] e 49/75 [65.33%] vs 150/184 [81.5%], teste Logrank = 0.007). Conclusões: A sobrevivência em médio prazo de pacientes críticos com lesão renal aguda e doença renal crônica na admissão na unidade de terapia intensiva é baixa em comparação com o grupo com função renal normal.

5.
J. bras. nefrol ; 43(4): 470-477, Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350897

RESUMO

Abstract Introduction: The outcomes of Acute Kidney Injury (AKI) remain dismal even today, owing in part due to the lack of an ideal biomarker for detecting renal damage early enough. We conducted this pilot study to determine the clinical significance of Frusemide Stress Test (FST) to predict the severity of AKI. Methods: A total of 80 patients with AKI-KDIGO (Kidney Disease: Improving Global Outcomes) stage 1 or stage 2 underwent FST by administering a bolus dose of frusemide (1mg/kg for frusemide naïve and 1.5mg/kg for prior frusemide exposure in the past week), and urine output was then measured for the next two hours with volume replacement as desirable. The progression to AKI-KDIGO stage 3 within 14 days of FST was studied as the primary outcome. The composite end point of achieving AKI-KDIGO stage 3 or death within 14 days of FST was studied as the secondary outcome. Results: Out of 80 patients, 28(35%) patients met the primary outcome, and 34(42.5%) patients met the secondary composite outcome. Except for baseline Chronic Kidney Disease (CKD) status (p=0.018), other demographic characteristics were comparable between progressors and non-progressors group. Using receiver operating characteristics (ROC) curve analysis, a cumulative 2-hour post-FST urine output of ≤300 mL predicted progression to stage 3 AKI with 82.14% sensitivity, 82.69% specificity, and AUC of 0.89±0.03 (p<0.0001). Conclusion: The FST showed promising results as a novel tubular biomarker to identify progression to severe AKI with good predictive ability.


Resumo Introdução: Os desfechos da Lesão Renal Aguda (LRA) permanecem desanimadores ainda hoje, em parte pela falta de um biomarcador ideal para detectar danos renais com a devida antecedência. Realizamos este estudo piloto para determinar a importância clínica do Teste de Estresse com Furosemida (TEF) em prever a gravidade da LRA. Métodos: Um total de 80 pacientes com LRA-KDIGO estágio 1 ou 2 foram submetidos ao TEF pela administração de uma dose em bolus de furosemida (1mg/kg para pacientes virgens de furosemida e 1,5mg/kg para exposição prévia à furosemida na semana anterior). O débito urinário foi então medido durante as duas horas seguintes com reposição de volume conforme desejável. A progressão para LRA-KDIGO estágio 3 dentro de 14 dias de TEF foi estudada como principal desfecho. O desfecho composto de atingir a LRA-KDIGO estágio 3 ou óbito em 14 dias após TEF foi estudado como desfecho secundário. Resultados: Dos 80 pacientes, 28 (35%) atingiram desfecho primário, e 34 (42,5%) pacientes atingiram o desfecho composto secundário. Exceto pelo estado basal da Doença Renal Crônica (DRC) (p=0,018), outras características demográficas foram comparáveis entre o grupo progressores e não progressores. Usando a análise da Curva Característica de Operação do Receptor (ROC), um débito urinário cumulativo de 2 horas pós-TEF de ≤300 mL previu a progressão para estágio 3 da LRA com 82,14% de sensibilidade, 82,69% de especificidade, e AUC de 0,89±0,03 (p<0,0001). Conclusão: O TEF mostrou resultados promissores como novo biomarcador tubular para identificar progressão para LRA grave com boa capacidade preditiva.


Assuntos
Humanos , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Furosemida , Biomarcadores , Projetos Piloto , Curva ROC , Teste de Esforço
6.
J. bras. nefrol ; 43(4): 572-579, Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350906

RESUMO

Abstract Hyperuricemia is common in chronic kidney disease (CKD) and may be present in 50% of patients presenting for dialysis. Hyperuricemia can be secondary to impaired glomerular filtration rate (GFR) that occurs in CKD. However, hyperuricemia can also precede the development of kidney disease and predict incident CKD. Experimental studies of hyperuricemic models have found that both soluble and crystalline uric acid can cause significant kidney damage, characterized by ischemia, tubulointerstitial fibrosis, and inflammation. However, most Mendelian randomization studies failed to demonstrate a causal relationship between uric acid and CKD, and clinical trials have had variable results. Here we suggest potential explanations for the negative clinical and genetic findings, including the role of crystalline uric acid, intracellular uric acid, and xanthine oxidase activity in uric acid-mediated kidney injury. We propose future clinical trials as well as an algorithm for treatment of hyperuricemia in patients with CKD.


Resumo A hiperuricemia é comum na doença renal crônica (DRC) e pode estar presente em até 50% dos pacientes que se apresentam para diálise. A hiperuricemia pode ser secundária ao comprometimento da taxa de filtração glomerular (TFG) que ocorre na DRC. No entanto, ela também pode preceder o desenvolvimento da doença renal e mesmo prever uma DRC incidente. Estudos experimentais de modelos hiperuricêmicos descobriram que tanto o ácido úrico solúvel quanto o cristalino podem causar danos renais significativos, caracterizados por isquemia, fibrose tubulointersticial e inflamação. Entretanto, a maioria dos estudos de randomização Mendeliana falhou em demonstrar uma relação causal entre o ácido úrico e a DRC, e os ensaios clínicos têm apresentado resultados variáveis. Aqui sugerimos explicações potenciais para os achados clínicos e genéticos negativos, incluindo o papel do ácido úrico cristalino, do ácido úrico intracelular e da atividade da xantina oxidase na lesão renal mediada por ácido úrico. Propomos ensaios clínicos futuros, bem como um algoritmo para o tratamento de hiperuricemia em pacientes com DRC.


Assuntos
Humanos , Hiperuricemia/complicações , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Ácido Úrico , Diálise Renal , Taxa de Filtração Glomerular
7.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 35(5): 256-262, Sep.-Oct. 2021. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375849

RESUMO

Resumen: Introducción: La sobrecarga hídrica es un fenómeno frecuente cuyo manejo es un elemento clave, ya que se ha relacionado con disfunción orgánica y mayor mortalidad. A la fecha no existe un consenso sobre el manejo óptimo de fluidos para pacientes con lesión renal aguda asociada con complicaciones obstétricas (PR-AKI). Objetivo: Evaluar la sobrecarga hídrica en las pacientes con PR-AKI que requieren terapia de reemplazo renal continua (TRRC). Material y métodos: Se llevó a cabo un estudio observacional, retrospectivo, transversal, comparativo. Se realizó una revisión de expedientes de pacientes con PR-AKI y que requirieron TRRC durante el periodo de enero de 2013-diciembre de 2019 en el Hospital de la Mujer de Morelia. Resultados: Ingresaron a la UCI del Hospital de la Mujer 15 pacientes de 2013-2019. La edad promedio fue de 26.15 años. El peso promedio a su ingreso fue de 75.71 kg con un porcentaje de sobrecarga hídrica de 13.7%. La gravedad de las pacientes según la clasificación APACHE II fue de 23.6 puntos. El promedio de la estancia intrahospitalaria dentro de la UCI fue de 13.1 días, mientras que el promedio de ventilación mecánica asistida fue de 7.5 días. Conclusiones: La sobrecarga hídrica de las pacientes con PR-AKI fue de 13.7%; se asocia a mayores días de estancia dentro de la unidad de cuidados intensivos y más días de ventilación mecánica asistida; sin embargo, no es un factor que indique progresión a enfermedad renal crónica o a la muerte en este grupo de pacientes.


Abstract: Introduction: Water overload is a frequent phenomenon whose management is a key element since it has been related to organ dysfunction and higher mortality. To date, there is no consensus on the optimal fluid management for patients with acute kidney injury associated with obstetric complications (PR-AKI). Objective: To evaluate fluid overload in patients with PR-AKI who require continuous renal replacement therapy (CRRT). Material and methods: An observational, retrospective, cross-sectional, comparative study was carried out. A review of the records of patients with PR-AKI and who required CRRT was carried out during the period of January 2013-December 2019 at the Hospital de la Mujer de Morelia. Results: 15 patients from 2013-2019 were admitted to the ICU of the Women's Hospital. The average age of the patients was 26.15 years. The average weight of the patients upon admission was 75.71 kg with a percentage of fluid overload of 13.7%. The severity of the patients according to the APACHE II classification was 23.6 points. The average hospital stay within the ICU was 13.1 days, while the average assisted mechanical ventilation was 7.5 days. Conclusions: The fluid overload of the patients with PR-AKI was 13.7%; It is associated with longer days of stay within the Intensive Care Unit and more days of assisted mechanical ventilation, however, it is not a factor that indicates progression to chronic kidney disease or death in this group of patients.


Resumo: Introdução: A sobrecarga de água é um fenômeno frequente cujo manejo é um elemento chave, uma vez que tem sido relacionado a disfunções orgânicas e maiores mortalidade. Até o momento, não há consenso sobre o manejo ideal de fluidos para pacientes com lesão renal aguda associada a complicações obstétricas (PR-AKI). Objetivo: Avaliar a sobrecarga de fluidos em pacientes com PR-AKI que requerem terapia de substituição renal contínua (CRRT). Material e métodos: Foi realizado um estudo observacional retrospectivo, transversal, comparativo. Uma revisão dos prontuários dos pacientes foi realizada com PR-AKI e que exigiu TRRC durante o período de janeiro de 2013 a dezembro 2019 no Hospital Feminino de Morelia. Resultados: 15 pacientes de 2013 foram admitidos na UTI do Hospital de la Mujer- 2019. A idade média era de 26,15 anos. O peso médio na admissão era de 75,71 kg com um percentual de sobrecarga hídrica de 13,7%. A gravidade de os pacientes pela classificação APACHE II foi de 23,6 pontos. A média de internação na UTI foi de 13,1 dias, enquanto a média de ventilação mecânica assistida foi de 7,5 dias. Conclusões: A sobrecarga hídrica dos pacientes com PR-LRA foi13.7%; está associado a dias mais longos passados ​​na unidade de cuidados ventilação mecânica intensiva e mais dias assistida; no entanto, não é um fator que indica progressão para doença renal crônica ou morte neste grupo de pacientes.

8.
Arq. bras. cardiol ; 117(2): 385-391, ago. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339147

RESUMO

Resumo Fundamento: A síndrome cardiorrenal tipo 1 associa-se a maior mortalidade em pacientes com insuficiência cardíaca (IC). No entanto, há escassez de publicações comparando critérios diagnósticos de lesão renal aguda (LRA). Objetivos: Analisar o perfil clinicofuncional de pacientes com IC e fatores associados a ocorrência de lesão renal aguda (LRA). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, em hospital terciário de região com baixo desenvolvimento econômico que incluiu pacientes com IC descompensada ou infarto agudo do miocárdio (IAM) recente, sendo avaliadas características clínicas, laboratoriais e ecocardiográficas comparativamente em pacientes com e sem LRA classificada pelos critérios Acute Kidney Network (AKIN) e Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Nível de significância estatística com valor de p < 0,05. Resultados: Entre 81 pacientes, 61,73% evoluíram com LRA. A média de creatinina foi 1,79±1,0 mg/dL e de ureia 81,5±46,0 mg/dL, sendo maior no grupo com LRA (p < 0,05). Não foi evidenciada relação entre alterações cardíacas e redução da função renal. A doença renal crônica se associou a maior ocorrência de LRA (38% x 3,23% sem LRA, p = 0,001). Não houve diferença do KDIGO com relação ao critério AKIN. Os pacientes que desenvolveram LRA apresentaram maior mortalidade (32% x 9,8% no grupo sem LRA, p = 0,04, com odds ratio (OR) de 8,187 e intervalo de confiança 1,402-17,190, p = 0,020). Conclusão: Nessa casuística de pacientes com IC, a ocorrência de LRA foi elevada e foi fator de risco independente de mortalidade. As alterações cardíacas não se associaram à ocorrência de LRA, e os critérios diagnósticos KDIGO e AKIN apresentaram performance similar.


Abstract Background: Type 1 cardiorenal syndrome is associated with higher mortality in heart failure patients. However, few studies have compared the diagnostic criteria of acute kidney injury (AKI) in this population. Objective: To assess clinical and functional features and factors associated AKI in patients with heart failure. Method: Retrospective, cohort study on patients with decompensated heart failure or recent acute myocardial infarction, conducted in a tertiary hospital in a low-income region of Brazil. Clinical, laboratory and echocardiographic features were compared between patients with and without AKI according to the Acute Kidney Network (AKIN) and Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO) criteria. The level of statistical significance was set at p < 0.05. Results: Of 81 patients, 61.73% had AKI. Mean creatinine and urea levels were 1.79±1.0 mg/dL and 81.5±46.0 mg/dL, respectively, and higher in the group with AKI (p < 0.05). No evidence of a relationship between cardiac changes and reduced renal function. Chronic renal disease was associated with higher prevalence of AKI. Higher mortality was observed in patients with AKI than in patients without AKI (32.0% vs. 9.8%, p = 0.04, OR 8.187 ad 95% confidence interval 1.402-17.190, p = 0.020). Conclusion: In this population of patients with heart failure, AKI was highly prevalent and considered an independent risk factor for mortality. Cardiac changes were not associated with AKI, and the KDIGO and AKIN criteria showed similar performance.


Assuntos
Humanos , Injúria Renal Aguda/etiologia , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Síndrome Cardiorrenal/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Incidência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Diálise Renal , Mortalidade Hospitalar , Rim/fisiologia
9.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE03193, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1278068

RESUMO

Resumo Objetivo: Identificar a prevalência da síndrome cardiorrenal (SCR) em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica descompensada e sua associação com os dados sociodemográficos, clínicos, achados admissionais, mortalidade e tempo de hospitalização. Método: Estudo transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi constituída por 379 prontuários de pacientes adultos com o diagnóstico médico de IC crônica descompensada, admitidos em hospital público no estado de São Paulo, ao longo de 2015. A coleta de dados ocorreu em 2016. A disfunção renal foi considerada em pacientes com diagnóstico prévio de doença renal crônica (DRC) pela taxa de filtração glomerular (TFG) < 89 mL/min/1.73 m2. Testes com valor de p menor ou igual a 0,05 foram estatisticamente significativos. Resultados: A prevalência da SCR foi de 54,1%, sendo 24,8% do tipo 1 e 29,3% do tipo 2. Os principais fatores associados à SCR foram: maior média de idade, mulheres, IC de etiologia isquêmica, menor fração de ejeção, portadores de diabetes mellitus, doença arterial coronariana, uso de estimuladores cardíacos artificiais, hipotireoidismo e doença de Chagas, bem como o perfil hemodinâmico de descompensação da IC nos tipos C e L. Destacam-se, ainda, inapetência, sonolência, estertores na ausculta respiratória, alteração na perfusão tissular, redução do débito urinário, com aumento dos níveis séricos de potássio, ureia e creatinina na avaliação clínica inicial. Os pacientes com disfunção renal apresentaram maior mortalidade, sem diferença significativa quanto ao tempo de hospitalização. Conclusão: Houve alta prevalência da SCR em pacientes com IC crônica descompensada, associada à maior mortalidade e diversos indicadores clínicos.


Resumen Objetivo: Identificar la prevalencia del síndrome cardiorrenal (SCR) en pacientes con insuficiencia cardíaca (IC) crónica descompensada y su relación con los datos sociodemográficos, clínicos y descubiertos en la admisión, la mortalidad y el tiempo de hospitalización. Métodos: Estudio transversal, con enfoque cuantitativo. La muestra estuvo compuesta por 379 historias clínicas de pacientes adultos con diagnóstico médico de IC crónica descompensada, ingresados en hospital público en el estado de São Paulo, durante 2015. La recolección de datos se realizó en 2016. La disfunción renal fue considerada en pacientes con diagnóstico previo de enfermedad renal crónica (ERC) por el índice de filtración glomerular (IFG) < 89 mL/min/1.73 m2. Pruebas con un valor de p menor o igual a 0,05 fueron estadísticamente significativos. Resultados: La prevalencia del SCR fue del 54,1 %, del cual el 24,8 % fue de tipo 1 y el 29,3 % de tipo 2. Los principales factores asociados al SCR fueron: mayor promedio de edad, mujeres, IC de etiología isquémica, menor fracción de eyección, portadores de diabetes mellitus, enfermedad arterial coronaria, uso de estimuladores cardíacos artificiales, hipotiroidismo y enfermedad de Chagas, así como también el perfil hemodinámico de descompensación de la IC en el tipo C y L. Además, se destacan la inapetencia, somnolencia, estertores en la auscultación pulmonar, alteración en la perfusión tisular, reducción del flujo urinario, con aumento del nivel en sangre de potasio, urea y creatinina en la evaluación clínica inicial. Los pacientes con disfunción renal presentaron mayor mortalidad, sin diferencia significativa con relación al tiempo de hospitalización. Conclusión: Se observó una alta prevalencia del SCR en pacientes con IC crónica descompensada, relacionada con una mayor mortalidad y diversos indicadores clínicos.


Abstract Objective: to identify cardiorenal syndrome (CRS) prevalence in patients with decompensated chronic heart failure (HF) and its association with sociodemographic and clinical data, admission findings, mortality and length of hospital stay. Methods: a cross-sectional study with a quantitative approach. The sample consisted of 379 medical records of adult patients with a medical diagnosis of decompensated chronic HF admitted to a public hospital in the state of São Paulo, throughout 2015. Data collection occurred in 2016. Kidney failure was considered in patients with a previous diagnosis of chronic kidney disease (CKD) by glomerular filtration rate (GFR) <89 mL/min/1.73 m2. Tests with a p value less than or equal to 0.05 were statistically significant. Results: CRS prevalence was 54.1%, with 24.8% being type 1 and 29.3% being type 2. The main factors associated with CRS were: higher mean age; women; HF of ischemic etiology; lower ejection fraction; people with diabetes mellitus; coronary artery disease; artificial cardiac stimulator use; hypothyroidism and Chagas disease; hemodynamic profile of HF decompensation in types C and L. Also noteworthy are inappetence, drowsiness, rales on respiratory auscultation, alteration in tissue perfusion, decreased urine output, with increased serum levels of potassium, urea and creatinine in the initial clinical assessment. Patients with kidney failure had higher mortality, with no significant difference in length of hospital stay. Conclusion: There was a high prevalence of CRS in patients with decompensated chronic HF, associated with higher mortality and several clinical indicators.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Prontuários Médicos , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Injúria Renal Aguda/complicações , Síndrome Cardiorrenal , Insuficiência Cardíaca/etiologia , Doença Crônica , Estudos Transversais , Estudos de Avaliação como Assunto , Cuidados de Enfermagem
10.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(supl.2): 373-381, 2021. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1279614

RESUMO

Abstract COVID-19 is a pandemic associated with systemic clinical manifestations. In this study, we aimed to present a narrative review on kidney involvement in COVID-19. Kidney involvement could be derived from direct cytopathic effects, immunological mechanisms, indirect effects on renal tissue through other mediators, and dysfunction or injury of other organs. The evolution of COVID-19 may be complicated with acute kidney injury (AKI) in a significant percentage of patients, and renal dysfunction seems to be associated with worse prognosis. Patients with chronic kidney disease (CKD) seem to be more susceptible to the severe forms of COVID-19. Patients with renal replacement therapy (RRT) are also a vulnerable population as consequence of their advanced age, underlying comorbidities, impaired immune response, and clustering in hemodialysis centers, with requirements for frequent contact with healthcare services. Kidney transplant patients may be at high-risk due to long-term immunosuppression and comorbidities, hence, managing immunosuppression is imperative. Lastly, renal replacement therapy may be required during COVID-19, and different modalities are discussed based on clinical findings and laboratorial aspects. Therefore, COVID-19 seems to affect kidney by different mechanisms, which contributes for AKI development and increases the severity of the disease. Also, patients with CKD and kidney transplant recipients are at higher risk for COVID-19 and mortality.


Resumo COVID-19 é uma pandemia associada a manifestações clínicas sistêmicas. Neste estudo, apresenta-se revisão narrativa acerca do envolvimento renal na COVID-19. Envolvimento renal parece ser relacionado a efeitos citopáticos diretos, mecanismos imunológicos, efeitos indiretos de outros mediadores no tecido renal, além de disfunção e lesão de outros órgãos. A evolução da COVID-19 pode ser complicada por lesão renal aguda (LRA) em percentual significativo dos pacientes, e a disfunção renal parece ser associada a pior prognóstico. Pacientes com doença renal crônica (DRC) parecem ser mais suscetíveis a formas severas da COVID-19. Pacientes em terapia de substituição renal (TSR) contínua também constituem população vulnerável em razão de idade avançada, comorbidades subjacentes, resposta imune disfuncional e aglomeração em unidades de diálise, com necessidade de visitas frequentes aos serviços de saúde. Pacientes transplantados renais podem estar em alto risco dadas imunossupressão a longo prazo e comorbidades; assim, o manejo da imunossupressão é mandatório. Finalmente, TSR pode ser necessária durante a COVID-19, e diferentes modalidades são discutidas conforme manifestações clínicas e aspectos laboratoriais. Assim, COVID-19 parece acometer os rins por diferentes mecanismos, os quais contribuem para o desenvolvimento de LRA e aumento da severidade da doença. Ainda, pacientes com DRC e transplantados renais apresentam elevado risco para desenvolvimento de COVID-19 e de mortalidade.


Assuntos
Humanos , Terapia de Substituição Renal , Insuficiência Renal Crônica , Injúria Renal Aguda , SARS-CoV-2/patogenicidade , COVID-19/complicações , COVID-19/epidemiologia , Grupos de Risco , Comorbidade , Fatores de Risco , Transplante de Rim , Rim/fisiopatologia
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 557-563, out.-dez. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1156243

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre uso de drogas nefrotóxicas e lesão renal aguda em pacientes pediátricos graves. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo envolvendo todas as crianças internadas na unidade de terapia intensiva de um hospital pediátrico durante o período de 1 ano. A lesão renal aguda foi definida pela classificação KDIGO. Foram incluídos pacientes com tempo de internação maior que 48 horas e idade entre 1 mês e 14 anos. Foram excluídos aqueles com nefropatia aguda ou crônica, uropatia, cardiopatia congênita ou adquirida, uso crônico de drogas nefrotóxicas, rabdomiólise e síndrome de lise tumoral. Os pacientes foram classificados quanto ao uso de drogas nefrotóxicas durante internação na unidade de terapia intensiva pediátrica. Resultados: A amostra foi composta por 226 crianças, sendo que 37,1% fizeram uso de drogas nefrotóxicas, 42,4% desenvolveram lesão renal aguda e 7,5% morreram. As medicações que, isoladamente, apresentaram associação com lesão renal aguda foram aciclovir (p < 0,001), vancomicina (p < 0,001), furosemida (p < 0,001) e ganciclovir (p = 0,008). O uso concomitante de duas ou mais drogas nefrotóxicas foi caracterizado como marcador independente de disfunção renal (p < 0,001). Após alta da unidade de terapia intensiva pediátrica, o acompanhamento da função renal na enfermaria foi inadequado em 19,8% dos casos. Conclusão: É necessário que o médico intensivista tenha conhecimento das principais drogas nefrotóxicas, de modo a prever, reduzir ou evitar danos a seus pacientes.


Abstract Objective: To evaluate the association between the use of nephrotoxic drugs and acute kidney injury in critically ill pediatric patients. Methods: This was a retrospective cohort study involving all children admitted to the intensive care unit of a pediatric hospital during a 1-year period. Acute kidney injury was defined according to the KDIGO classification. Patients with a length of hospital stay longer than 48 hours and an age between 1 month and 14 years were included. Patients with acute or chronic nephropathy, uropathy, congenital or acquired heart disease, chronic use of nephrotoxic drugs, rhabdomyolysis and tumor lysis syndrome were excluded. Patients were classified according to the use of nephrotoxic drugs during their stay at the pediatric intensive care unit. Results: The sample consisted of 226 children, of whom 37.1% used nephrotoxic drugs, 42.4% developed acute kidney injury, and 7.5% died. The following drugs, when used alone, were associated with acute kidney injury: acyclovir (p < 0.001), vancomycin (p < 0.001), furosemide (p < 0.001) and ganciclovir (p = 0.008). The concomitant use of two or more nephrotoxic drugs was characterized as an independent marker of renal dysfunction (p < 0.001). After discharge from the pediatric intensive care unit, renal function monitoring in the ward was inadequate in 19.8% of cases. Conclusion: It is necessary for intensivist physicians to have knowledge of the main nephrotoxic drugs to predict, reduce or avoid damage to their patients.


Assuntos
Humanos , Lactente , Criança , Preparações Farmacêuticas , Injúria Renal Aguda/induzido quimicamente , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estado Terminal
12.
Rev. bras. anestesiol ; 70(4): 343-348, July-Aug. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1137196

RESUMO

Abstract Purpose: This study aimed to investigate factors associated with postoperative Acute Kidney Injury (AKI) focusing on intraoperative hypotension and blood loss volume. Methods: This was a retrospective cohort study of patients undergoing pancreas surgery between January 2013 and December 2018. The primary outcome was AKI within 7 days after surgery and the secondary outcome was the length of hospital stay. Multivariate analysis was used to determine explanatory factors associated with AKI; the interaction between the integrated value of hypotension and blood loss volume was evaluated. The differences in length of hospital stay were compared using the Mann-WhitneyU-test. Results: Of 274 patients, 22 patients had experienced AKI. The cube root of the area under intraoperative mean arterial pressure of < 65 mmHg (Odds Ratio = 1.21; 95% Confidence Interval 1.01-1.45; p = 0.038) and blood loss volume of > 500 mL (Odds Ratio = 3.81; 95% Confidence Interval 1.51-9.58; p = 0.005) were independently associated with acute kidney injury. The interaction between mean arterial hypotension and the blood loss volume in relation to acute kidney injury indicated that the model was significant (p < 0.0001) with an interaction effect (p = 0.0003). AKI was not significantly related with the length of hospital stay (19 vs. 28 days, p = 0.09). Conclusion: The area under intraoperative hypotension and blood loss volume of > 500 mL was associated with postoperative AKI. However, if the mean arterial pressure is maintained even in patients with large blood loss volume, the risk of developing postoperative AKI is comparable with that in patients with small blood loss volume.


Resumo Justificativa: O presente estudo teve como objetivo examinar os fatores associados à Lesão Renal Aguda (LRA) no pós-operatório, centrando-se na hipotensão e perda de sangue intraoperatórias. Método: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes submetidos a cirurgia de pâncreas entre Janeiro de 2013 e Dezembro de 2018. O desfecho primário foi ocorrência de LRA em até 7 dias após a cirurgia e o secundário, o tempo de hospitalização. A análise multivariada foi usada para determinar os fatores explicativos associados à LRA; a interação entre o valor integrado da hipotensão e volume de perda de sangue foi avaliada. As diferenças no tempo de hospitalização foram comparadas pelo teste U de Mann-Whitney. Resultados: Dos 274 pacientes, 22 pacientes apresentaram LRA. A raiz cúbica da área sob a pressão arterial média intraoperatória < 65 mmHg (Odds Ratio = 1,21; Intervalo de Confiança de 95% 1,01-1,45; p = 0,038) e volume de perda sanguínea > 500 mL (Odds Ratio = 3,81; Intervalo de Confiança de 95% 1,51-9,58; p = 0,005) estavam independentemente associados à lesão renal aguda. A interação entre hipotensão arterial média e volume de perda sanguínea em relação à lesão renal aguda apontou o modelo como significante (p < 0,0001) com efeito de interação (p = 0,0003). A LRA não apresentou relação significante com o tempo de hospitalização (19 vs. 28 dias, p = 0,09). Conclusões: A área sob hipotensão arterial e o volume de perda sanguínea > 500 mL no intraoperatório apresentaram associação com LRA no pós-operatório. Entretanto, se a pressão arterial média se mantém, mesmo em pacientes com grande volume de perda sanguínea, o risco de desenvolver LRA no pós-operatório é comparável ao risco dos pacientes com pequeno volume de perda sanguínea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Perda Sanguínea Cirúrgica , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Hipotensão/complicações , Pancreatectomia/métodos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Pancreaticoduodenectomia/métodos , Injúria Renal Aguda/etiologia , Pressão Arterial , Complicações Intraoperatórias/fisiopatologia , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
13.
Acta ortop. bras ; 28(3): 128-130, May-June 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1130752

RESUMO

ABSTRACT Objective: An observational study was carried out to determine the rate of acute kidney injury (AKI) following surgery for hip fracture at our institution and to look for factors associated with AKI. Methods: Preoperative creatinine values were compared to post-operative results for all patients who underwent surgery for hip fracture at our institution between 1st January 2015 and 30th September 2016. AKI was defined as an increase in postoperative creatinine, greater than or equal to 1.5 times the preoperative value within 7 days. Chi-squared test and Student's t-test were used to look for factors associated with AKI. Results: Out of 500 patients, 96 developed an AKI (19.2%). Patients with chronic kidney disease (CKD) were more likely to develop AKI (30.8%) that those without it (17.2%, p = 0.018). Similarly, patients with 2 or more comorbidities were more likely to develop AKI (22.0%) than those without it (12.4%, p = 0.009). No statistically significant association was observed between type of surgery and AKI. Conclusion: A large proportion of patients following surgery for hip fracture developed AKI. Patients with CKD and the presence of 2 or more comorbidities had significantly higher rates of AKI. Level III evidence, Retrospective comparative study.


RESUMO Objetivo: Estudo observacional realizado no Altnagelvin Hospital para determinar a taxa de lesão renal aguda (LRA) após a cirurgia de fratura de quadril e procurar fatores associados à LRA. Métodos: Os valores de creatinina pré-operatória foram comparados aos resultados pós-operatórios em todos os pacientes submetidos à cirurgia de fratura de quadril entre 1º de janeiro de 2015 e 30 de setembro de 2016. A LRA foi definida como aumento da creatinina pós-operatória maior ou igual a 1,5 vezes ao valor pré-operatório dentro de 7 dias. Os testes qui-quadrado e t-Student foram usados para procurar fatores associados à LRA. Resultados: Dos 500 pacientes, 96 desenvolveram LRA (19,2%). Pacientes com doença renal crônica (DRC) foram mais propensos a desenvolver LRA (30,8%) do que os pacientes sem a doença (17,2%, p = 0,018). Da mesma forma, pacientes com duas ou mais comorbidades foram mais propensos a desenvolver LRA (22,0%) do que os pacientes sem comorbidades (12,4%, p = 0,009). Não houve associação estatisticamente significativa entre tipo de cirurgia e LRA. Conclusão: Após a cirurgia de fratura de quadril uma grande proporção de pacientes desenvolveu LRA. Pacientes com DRC e duas ou mais comorbidades tiveram taxas significativamente maiores de LRA. Nível de evidência III, Estudo comparativo retrospectivo .

14.
J. bras. nefrol ; 42(2): 238-244, Apr.-June 2020. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1134823

RESUMO

Abstract Fortification of food products with vitamin D was central to the eradication of rickets in the early parts of the 20th century in the United States. In the subsequent almost 100 years since, accumulating evidence has linked vitamin D deficiency to a variety of outcomes, and this has paralleled greater public interest and awareness of the health benefits of vitamin D. Supplements containing vitamin D are now widely available in both industrialized and developing countries, and many are in the form of unregulated formulations sold to the public with little guidance for safe administration. Together, this has contributed to a transition whereby a dramatic global increase in cases of vitamin D toxicity has been reported. Clinicians are now faced with the challenge of managing this condition that can present on a spectrum from asymptomatic to acute life-threatening complications. This article considers contemporary data on vitamin D toxicity, and diagnostic and management strategies relevant to clinical practice.


Resumo A suplementação de produtos alimentares com vitamina D foi fundamental para a erradicação do raquitismo no início do século XX nos Estados Unidos. Nos quase 100 anos subsequentes, o acúmulo de evidências vinculou a deficiência de vitamina D a uma variedade de desfechos, e isso tem levantado grande interesse público e conscientização dos benefícios à saúde da vitamina D. Os suplementos que contêm vitamina D estão agora amplamente disponíveis tanto nos países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento, e muitos estão na forma de formulações não regulamentadas, vendidas ao público com poucas orientações para uma administração segura. Juntos, isso contribuiu para uma transição na qual um aumento global dramático nos casos de toxicidade da vitamina D tem sido relatado. Médicos agora enfrentam o desafio de tratar essa condição que pode apresentar um espectro de complicações assintomáticas a agudas, com risco de vida. Este artigo considera dados atualizados sobre a toxicidade da vitamina D e estratégias de diagnóstico e manejo relevantes para a prática clínica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Raquitismo/prevenção & controle , Vitamina D/toxicidade , Suplementos Nutricionais/toxicidade , Injúria Renal Aguda/induzido quimicamente , Raquitismo/epidemiologia , Deficiência de Vitamina D/complicações , Deficiência de Vitamina D/tratamento farmacológico , Resultado do Tratamento , Suplementos Nutricionais/provisão & distribuição , Suspensão de Tratamento , Injúria Renal Aguda/terapia , Hipercalcemia/complicações , Hipercalcemia/diagnóstico , Hipercalcemia/induzido quimicamente , Hipercalcemia/terapia
15.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1088518

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar prevalência e fatores associados à lesão renal aguda em pacientes clínicos intensivos, e compará-los com um grupo controle; analisar se a coexistência de fatores constitui preditor de risco para o desenvolvimento de lesão renal aguda. Métodos Estudo caso-controle, com abordagem quantitativa, realizado em unidade de terapia intensiva geral adulto do interior de São Paulo, Brasil, com 205 pacientes que desenvolveram lesão renal aguda e o mesmo número de controles, durante os anos de 2014 e 2015. Coleta de dados realizada mediante levantamento dos registros de prontuário. Relações foram estatisticamente significativas se p<0,05. Resultados A prevalência de lesão renal aguda foi de 7,5% e os principais fatores associados foram: hipertensão arterial (p=0,004; OR=1,9615; IC=1,0491-3,6645); hipovolemia (p=0,006; OR=5,6071; IC=1,6382-19,1854); insuficiência cardíaca (p=0,003; OR=5,3123; IC=1,7521-16,1051); noradrenalina (p<0,0001; OR=9,4913; IC=4,4824-20,0981); dopamina (p=0,0009; OR=3,5212; IC=1,6701-7,4242); dobutamina (p=0,0131; OR=5,2612; IC=1,4172-19,5323); e antibióticos simultâneos (p<0,0001; OR=3,7881; IC=2,0253-7,0884). A coexistência de mais de três fatores de risco foi estatisticamente significante para lesão renal aguda (p<0,0001; OR=5,0074; IC=2,5601-9,7936). Conclusão A lesão renal aguda é um evento multifatorial que se associou à doença de base, às complicações decorrentes da gravidade dos participantes e à utilização de medicamentos nefrotóxicos. Ter três ou mais fatores de risco aumentou as chances para o desenvolvimento da doença.


Resumen Objetivo Identificar prevalencia y factores asociados a la lesión renal aguda en pacientes clínicos intensivos y compararlos con un grupo de control; analizar si la coexistencia de factores constituye predictor de riesgo para el desarrollo de lesión renal aguda. Métodos Estudio caso-control, con enfoque cuantitativo, realizado en unidad de cuidados intensivos general adulto del interior del estado de São Paulo, Brasil, con 205 pacientes que desarrollaron lesión renal aguda y el mismo número de controles, durante los años 2014 y 2015. Recolección de datos realizada mediante recopilación de registros de historia clínica. Relaciones fueron estadísticamente significativas si p<0,05. Resultados La prevalencia de lesión renal aguda fue de 7,5% y los principales factores asociados fueron: hipertensión arterial (p=0,004; OR=1,9615; IC=1,0491-3,6645); hipovolemia (p=0,006; OR=5,6071; IC=1,6382-19,1854); insuficiencia cardíaca (p=0,003; OR=5,3123; IC=1,7521-16,1051); noradrenalina (p<0,0001; OR=9,4913; IC=4,4824-20,0981); dopamina (p=0,0009; OR=3,5212; IC=1,6701-7,4242); dobutamina (p=0,0131; OR=5,2612; IC=1,4172-19,5323); y antibióticos simultáneos (p<0,0001; OR=3,7881; IC=2,0253-7,0884). La coexistencia de más de tres factores de riesgo fue estadísticamente significante para la lesión renal aguda (p<0,0001; OR=5,0074; IC=2,5601-9,7936). Conclusión La lesión renal aguda es un evento multifactorial que se asoció a la enfermedad de base, a las complicaciones resultantes de la gravedad de los participantes y a la utilización de medicamentos nefrotóxicos. Tener tres o más factores de riesgo aumentó las chances de desarrollo de la enfermedad.


Abstract Objective Identify the prevalence and associated factors of acute renal injury in intensive clinical patients and compare them with a control group; analyze if the coexistence of factors serves as a predictor for the risk of developing acute renal injury. Method Case-control study with a quantitative approach, developed at a general adult intensive care unity in the interior of São Paulo, Brazil, involving 205 patients who developed acute renal injury and the same number of controls, during 2014 and 2015. Data were collected through a survey of patient file records. Relationships were statistically significant if p<0.05. Results The prevalence of acute renal injury was 7.5% and the main associated factors were: arterial hypertension (p=0.004; OR=1.9615; CI=1.0491-3.6645); hypovolemia (p=0.006; OR=5.6071; CI=1.6382-19.1854); heart failure (p=0.003; OR=5.3123; CI=1.7521-16.1051); noradrenaline (p<0.0001; OR=9.4913; CI=4.4824-20.0981); dopamine (p=0.0009; OR=3.5212; CI=1.6701-7.4242); dobutamine (p=0.0131; OR=5.2612; CI=1.4172-19.5323); and simultaneous antibiotics (p<0.0001; OR=3.7881; CI=2.0253-7.0884). The coexistence of more than three risk factors was statistically significant for acute renal injury (p<0.0001; OR=5.0074; CI=2.5601-9.7936). Conclusion Acute renal injury is a multifactorial event associated with the baseline disease, the complications deriving from the severity of the patients' condition and the use of nephrotoxic drugs. Having three or more risk factors increased the chances for the development of the disease.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Cuidados Críticos , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Pacientes Internados , Unidades de Terapia Intensiva , Estudos de Casos e Controles , Prontuários Médicos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
16.
J. bras. nefrol ; 41(4): 564-569, Out.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056599

RESUMO

ABSTRACT Takayasu arteritis (TA) is a chronic granulomatous inflammatory condition of unknown cause that involves large vessels - particularly the aorta and its branches - such as the carotid, coronary, pulmonary, and renal arteries. The left subclavian artery is the most frequently involved vessel. Stenosis of the renal artery has been reported in 23-31% of the cases and may result in malignant hypertension, ischemic renal disease, decompensated heart failure, and premature death. Involvement of both renal arteries is uncommon. Early onset anuria and acute kidney injury are rare and have been reported only in a few cases in the literature. This report describes the case of a 15-year-old female with constitutional symptoms evolving for a year, combined with headache, nausea, and vomiting, in addition to frequent visits to emergency services and insufficient clinical examination. The patient worsened significantly six months after the onset of symptoms and developed acute pulmonary edema, oliguria, acute kidney injury, and difficult-to-control hypertension, at which point she was admitted for intensive care and hemodialysis. Initial ultrasound examination showed she had normal kidneys and stenosis-free renal arteries. The patient was still anuric after 30 days of hospitalization. A biopsy was performed and revealed her kidneys were normal. Computed tomography angiography scans of the abdominal aorta presented evidence of occlusion of both renal arteries. The patient met the diagnostic criteria for Takayasu arteritis and had a severe complication rarely described in the literature: stenosis of the two renal arteries during the acute stage of ischemic renal disease.


RESUMO A Arterite de Takayasu (AT) é uma doença inflamatória crônica, granulomatosa, de causa desconhecida, que afeta grandes vasos, principalmente a aorta e seus ramos, incluindo artérias carótidas, coronárias, pulmonares e renais, sendo a artéria subclávia esquerda o vaso mais acometido. A estenose da artéria renal é relatada em 23-31% dos casos e pode resultar em hipertensão maligna, insuficiência renal por isquemia, descompensação cardíaca e morte prematura. O acometimento bilateral de artérias renais é incomum, sendo rara a presença de anúria súbita e lesão renal aguda como sintoma inicial da doença, com poucos relatos na literatura. O caso reporta uma adolescente de 15 anos com sintomas constitucionais durante um ano de evolução, associados a problemas como cefaleia, náuseas e vômitos, com idas frequentes a serviços de emergência, sem adequada investigação clínica. Após 6 meses do início dos sintomas, a paciente evoluiu de forma grave, com quadro de edema agudo de pulmão, oligúria, lesão renal aguda e hipertensão arterial de difícil controle, sendo necessário suporte em Unidade de Terapia Intensiva e hemodiálise. A ultrassonografia inicial mostrava rins normais e artérias renais sem sinais de estenose. Após 30 dias de internamento, paciente permanecia anúrica, sendo realizada biópsia renal que se mostrou dentro dos padrões da normalidade. Angiotomografia de aorta abdominal evidenciou oclusão bilateral de artérias renais. A paciente descrita fechou critérios diagnósticos para arterite de Takayasu e manifestou uma complicação grave pouco descrita na literatura: estenose bilateral de artérias renais, ainda na fase aguda da nefropatia isquêmica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Obstrução da Artéria Renal/complicações , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Oligúria/diagnóstico , Oligúria/etiologia , Edema Pulmonar/diagnóstico , Edema Pulmonar/etiologia , Doença Aguda , Diálise Renal/métodos , Transplante de Rim/métodos , Resultado do Tratamento , Arterite de Takayasu/complicações , Diagnóstico Diferencial , Injúria Renal Aguda/etiologia , Injúria Renal Aguda/terapia , Hipertensão/diagnóstico , Hipertensão/etiologia
17.
J. bras. nefrol ; 41(4): 501-508, Out.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056603

RESUMO

Abstract Objective: To evaluate the association between dysnatremias or dyschloremias and mortality during hospitalization in patients with acute kidney injury (AKI) or chronic kidney disease (CKD) undergoing acute hemodialysis. Methods: We carried out a retrospective cohort study on adult patients undergoing acute hemodialysis with AKI or CKD diagnosis at a public hospital in Lima, Peru. Dysnatremias were categorized as hyponatremia (Na < 135mmol/L) or hypernatremia (Na > 145mmol/L), and dyschloremias were defined as hypochloremia (Cl < 98 mmol/L) or hyperchloremia (Cl > 109mmol/L). The outcome of interest was mortality during hospitalization. We performed generalized lineal Poisson family models with bias-corrected and accelerated non-parametric bootstrap to estimate the risk ratios at crude (RR) and adjusted analysis (aRR) by gender, age, HCO3 (for all patients) and Liaño score (only for AKI) with CI95%. Results: We included 263 patients (mean age: 54.3 years, females: 43%): 191 with CKD and 72 with AKI. Mortality was higher in patients with AKI (59.7%) than in patients with CKD (14.1%). In overall, patients with hypernatremia had a higher mortality during hospitalization compared to those who had normal sodium values (aRR: 1.82, 95% CI: 1.17-2.83); patients with hyponatremia did not have different mortality (aRR: 0.19, 95% CI: 0.69-2.04). We also found that hyperchloremia (aRR: 1.35, 95% CI: 0.83-2.18) or hypochloremia (aRR: 0.66, 95% CI: 0.30-14.78) did not increase mortality in comparison to normal chloride values. No association between dysnatremias or dyschloremias and mortality during hospitalization was found in CKD and AKI subgroups. Conclusions: In our exploratory analysis, only hypernatremia was associated with mortality during hospitalization among patients with AKI or CKD undergoing acute hemodialysis.


Resumo Objetivo: Avaliar a associação entre distúrbios do sódio ou do cloro e mortalidade hospitalar de pacientes com insuficiência renal aguda (IRA) ou doença renal crônica (DRC) submetidos a hemodiálise aguda. Métodos: O presente estudo de coorte retrospectiva incluiu pacientes adultos submetidos a hemodiálise aguda com diagnóstico de IRA ou DRC em um hospital público de Lima, Peru. Os distúrbios do sódio foram classificados como hiponatremia (Na < 135mmol/L) ou hipernatremia (Na > 145mmol/L), enquanto os distúrbios do cloro foram classificados como hipocloremia (Cl < 98 mmol/L) ou hipercloremia (Cl > 109mmol/L). O desfecho de interesse foi mortalidade hospitalar. Utilizamos modelos de Poisson da família de modelos lineares generalizados com bootstrap não-paramétrico e correção de viés acelerado para estimar os riscos relativos na análise bruta (RR) e ajustada (RRa) para sexo, idade, HCO3 (para todos os pacientes) e escore de Liaño (apenas para IRA) com IC 95%. Resultados: Foram incluídos 263 pacientes (idade média 54,3 anos; 43% do sexo feminino), 191 com DRC e 72 com IRA. A mortalidade foi mais elevada nos pacientes com IRA (59,7%) do que nos indivíduos com DRC (14,1%). No geral, os pacientes com hipernatremia tiveram mortalidade hospitalar mais elevada do que os indivíduos com valores normais de sódio (RRa: 1,82; IC 95%: 1,17-2,83). Os pacientes com hiponatremia não apresentaram mortalidade diferente (RRa: 0,19; IC 95%: 0,69-2,04). Também identificamos que hipercloremia (RRa: 1,35; IC 95%: 0,83-2,18) e hipocloremia (RRa: 0,66; IC 95%: 0,30-14,78) não elevaram a mortalidade em comparação a indivíduos com níveis normais de cloro. Não foi encontrada associação entre distúrbios do sódio ou do cloro e mortalidade hospitalar nos subgrupos com DRC e IRA. Conclusões: Em nossa análise exploratória, apenas hipernatremia apresentou associação com mortalidade hospitalar em pacientes com IRA ou DRC submetidos a hemodiálise aguda.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Sódio/sangue , Cloretos/sangue , Diálise Renal/efeitos adversos , Insuficiência Renal Crônica/mortalidade , Injúria Renal Aguda/mortalidade , Peru/epidemiologia , Bicarbonatos/sangue , Insuficiência Renal Crônica/sangue , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Injúria Renal Aguda/sangue , Injúria Renal Aguda/terapia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hipernatremia/complicações , Hipernatremia/mortalidade , Hiponatremia/complicações , Hiponatremia/mortalidade
18.
J. bras. nefrol ; 41(4): 462-471, Out.-Dec. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056610

RESUMO

Abstract Acute kidney injury (AKI) has an incidence rate of 5-6% among intensive care unit (ICU) patients and sepsis is the most frequent etiology. Aims: To assess patients in the ICU that developed AKI, AKI on chronic kidney disease (CKD), and/or sepsis, and identify the risk factors and outcomes of these diseases. Methods: A prospective observational cohort quantitative study that included patients who stayed in the ICU > 48 hours and had not been on dialysis previously was carried out. Results: 302 patients were included and divided into: no sepsis and no AKI (nsnAKI), sepsis alone (S), septic AKI (sAKI), non-septic AKI (nsAKI), septic AKI on CKD (sAKI/CKD), and non-septic AKI on CKD (nsAKI/CKD). It was observed that 94% of the patients developed some degree of AKI. Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) stage 3 was predominant in the septic groups (p = 0.018). Nephrologist follow-up in the non-septic patients was only 23% vs. 54% in the septic groups (p < 0.001). Dialysis was performed in 8% of the non-septic and 37% of the septic groups (p < 0.001). Mechanical ventilation (MV) requirement was higher in the septic groups (p < 0.001). Mortality was 38 and 39% in the sAKI and sAKI/CKD groups vs 16% and 0% in the nsAKI and nsAKI/CKD groups, respectively (p < 0.001). Conclusions: Patients with sAKI and sAKI/CKD had worse prognosis than those with nsAKI and nsAKI/CKD. The nephrologist was not contacted in a large number of AKI cases, except for KDIGO stage 3, which directly influenced mortality rates. The urine output was considerably impaired, ICU stay was longer, use of MV and mortality were higher when kidney injury was combined with sepsis.


Resumo A Lesão Renal Aguda (LRA), cuja etiologia mais frequente é sepse, tem incidência de 5-6% na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Avaliar pacientes que permaneceram mais de 48 horas na UTI e desenvolveram LRA ou Doença Renal Crônica agudizada (DRCag) e/ou sepse; identificar fatores associados e causas que possam afetar a evolução desses pacientes. Método: Estudo prospectivo, observacional, coorte e quantitativo dos pacientes em UTI entre maio a dezembro de 2013 com sepse e LRA. Excluídos pacientes < 48 horas e/ou dialíticos prévios. Resultados: Dos 1156 pacientes admitidos, 302 foram incluídos e divididos em grupos: sem sepse e sem LRA (SSSLRA), apenas sepse (S), LRA séptica (LRAs), LRA não séptica (LRAns), DRCag séptica (DRCags), DRCag não séptica (DRCagns). Foi verificado que 94% apresentaram algum grau de lesão renal; Kidney Disease Improving Global Outcomes (KDIGO) 3 foi predominante nos grupos sépticos (p = 0.018); o nefrologista foi chamado apenas em 23% dos pacientes não sépticos vs. 54% dos sépticos (p < 0.001); houve necessidade de diálise em 8% dos não sépticos vs. 37% dos sépticos (p < 0.001); necessidade de Ventilação Mecânica (VM) em 61% da LRAns versus 90% na LRAs (p < 0.001). A mortalidade foi 38% e 39% na LRAs e DRCags vs. 16% e 0% na LRAns e DRCagns, respectivamente (p < 0.001). Conclusão: LRAs e DRCags têm pior prognóstico que a não séptica. O nefrologista ainda não é solicitado em grande parte dos casos com influência direta na mortalidade (p < 0.001), o débito urinário é consideravelmente prejudicado; o tempo de permanência na UTI, necessidade de VM e mortalidade são maiores quando há associação da sepse e LRA.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Sepse/complicações , Injúria Renal Aguda/microbiologia , Injúria Renal Aguda/mortalidade , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Respiração Artificial/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Incidência , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Mortalidade/tendências , Diálise Renal/métodos , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/terapia , Estudos de Avaliação como Assunto , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Tempo de Internação , Nefrologia/estatística & dados numéricos
19.
J. bras. nefrol ; 41(3): 323-329, July-Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1040257

RESUMO

Abstract Introduction: The occurrence of acute kidney injury (AKI) after ischemic stroke has been associated to a worse prognosis. There is a lack of Brazilian studies evaluating this issue. This study aimed to describe the impact of AKI after a first-ever ischemic stroke in relation to fatality rate in 30 days. Methods: This was a retrospective hospital-based cohort. We included patients who had their first ischemic stroke between January to December 2015. AKI was defined by an increase of serum creatinine in relation to baseline value at admission ≥ 0.3 mg/dL or a rise in serum creatinine level by 1.5 times the baseline value at any point in the first week after admission. We performed a univariate and multivariate analysis to evaluate the presence of AKI with fatality in 30 days. Results: The final study population (n=214) had mean age of 66.46 ± 13.73 years, 48.1% were men, the mean NIHSS was 6.33 ± 6.27 and 20 (9.3%) presented AKI. Patients with AKI were older, had a higher score on the NIHSS, and had higher creatinine values on hospital discharge. The 30-day mortality was higher in the AKI subgroup compared to non-AKI (35% vs. 6.2%, p < 0.001). AKI was an independent predictor of fatality after an ischemic stroke but limited by severity of stroke (NIHSS). Conclusion: The presence of AKI is an important complication after ischemic stroke. Despite its impact on 30-day fatality, the predictive strength of AKI was limited by the severity of stroke.


Resumo Introdução: A ocorrência de insuficiência renal aguda (IRA) após acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) está associada a pior prognóstico. Há uma deficiência de estudos brasileiros a respeito dessa questão. O presente estudo teve como objetivo descrever o impacto da IRA após o primeiro episódio de AVCI em relação à taxa de letalidade em 30 dias. Métodos: A presente coorte retrospectiva de base hospitalar incluiu pacientes que sofreram seu primeiro AVCI entre janeiro e dezembro de 2015. IRA foi definida por elevações da creatinina sérica em relação ao valor basal na internação ≥ 0.3 mg/dL ou aumento da creatinina sérica equivalente a 1,5 vez o valor basal em qualquer instante durante a primeira semana após a internação. Foi realizada análise univariada e multivariada para avaliar a presença de IRA com letalidade em 30 dias. Resultados: A população final do estudo (n = 214) apresentou média de idade de 66,46 ± 13,73 anos; 48,1% eram homens; a média de pontuação no NIHSS foi 6,33 ± 6,27; e 20 (9,3%) apresentaram IRA. Pacientes com IRA tinham idade mais avançada, pontuação maior na NIHSS e valores mais elevados de creatinina no momento da alta hospitalar. A mortalidade em 30 dias foi maior no subgrupo com IRA em comparação ao grupo sem IRA (35% vs. 6,2%, p < 0,001). IRA foi preditor independente de mortalidade após AVCI, porém limitado pela gravidade do acidente vascular cerebral (NIHSS). Conclusão: A presença de IRA é uma complicação importante após AVCI. Apesar de seu impacto na letalidade de 30 dias, a força preditiva da IRA foi limitada pela gravidade do AVC.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Isquemia Encefálica/complicações , Isquemia Encefálica/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Injúria Renal Aguda/etiologia , Injúria Renal Aguda/epidemiologia , Prognóstico , Índice de Gravidade de Doença , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Creatinina/sangue , Acidente Vascular Cerebral/mortalidade , Estimativa de Kaplan-Meier , Hospitalização
20.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 53(2): 175-182, jun. 2019. ilus, graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1019251

RESUMO

La injuria renal aguda es una entidad clínica compleja, caracterizada por la disminución abrupta de la función renal. La hipercalcemia como etiología de la misma es poco frecuente. Los mecanismos involucrados en su desarrollo son múltiples y poco estudiados. Se presenta el caso de un paciente varón de 59 años que desarrolló un cuadro severo de falla renal aguda como complicación de crisis hipercalcémica por un adenoma de paratiroides. Se observó alteración en los marcadores de daño y función renal. La bioquímica urinaria mostró una necrosis tubular aguda. Los niveles de calcio, parathormona y calciuria se asociaron a endocrinopatía. La ecografía, el centellograma y la biopsia paratiroidea mostraron la presencia de un adenoma. Se presentaron otras complicaciones sistémicas concomitantes como pancreatitis y complicaciones cardíacas. El tratamiento paliativo fue la hemodiálisis y el definitivo la paratiroidectomía. El síndrome de hueso hambriento se presentó como una complicación postquirúrgica. Tras el alta, la recuperación de la función renal nunca fue total. El daño renal agudo asociado a disfunción sistémica por hipercalcemia puede llevar a una recuperación parcial de la función renal. Se debe considerar el desarrollo de enfermedad renal crónica posterior a la falla renal aguda por hipercalcemia como complicación de la misma.


Acute renal injury is a complex clinical entity, characterized by the abrupt worsening in renal function. Hypercalcemia as its etiology is rare. The mechanisms involved in its development are multiple and rarely studied. The case of a 59-year-old male patient who developed a severe acute renal failure as a complication of an hypercalcemic crisis due to a parathyroid adenoma is presented here. Alterations in markers of damage and renal function were observed. Urinary biochemistry showed acute tubular necrosis. Calcium, parathormone and urine calcium levels were associated with endocrinopathy. The ultrasound, the scintigraphy and the parathyroid biopsy showed the presence of an adenoma. There were other concomitant systemic complications such as pancreatitis and cardiac complications. Hemodialysis was the palliative treatment, while the definitive treatment was parathyroidectomy. The hungry bone syndrome occurred as a postoperative complication. After discharge, recovery of renal function was never complete. Acute renal damage associated with systemic dysfunction due to hypercalcemia can lead to a partial recovery of renal function. The development of chronic kidney disease after acute renal failure due to hypercalcemia should be considered one of its complications.


A Lesão renal aguda é uma entidade clínica complexa, caracterizada pela diminuição abrupta da função renal. A hipercalcemia como etiologia da mesma não é muito frequente. Os mecanismos que participam no seu desenvolvimento são múltiplos e pouco estudados. Apresenta-se o caso de um paciente, homem, de 59 anos, que desenvolveu um quadro severo de insuficiência renal aguda como complicação de crise hipercalcêmica por um adenoma da paratireóide. Foi observada alteração nos marcadores de dano e função renal. A bioquímica urinária mostrou uma necrose tubular aguda. Os níveis de cálcio, paratormona e calciúria foram associados a endocrinopatia. A ultra-sonografia, a cintilografia, e a biópsia da paratireóide mostraram a presença de um adenoma. Apresentaram-se outras complicações sistêmicas concomitantes como pancreatite e cardíacas. O tratamento paliativo foi hemodiálise e o definitivo, a paratireoidectomia. A síndrome do osso faminto apresentou-se como uma complicação pós-operatória. Após a alta, a recuperação da função renal nunca foi total. O dano renal agudo associado à disfunção sistêmica por hipercalcemia pode levar para uma recuperação parcial da função renal. Deve ser considerado o desenvolvimento da doença renal crônica posterior à insuficiência renal aguda por hipercalcemia como complicação da mesma.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Injúria Renal Aguda/diagnóstico , Hipercalcemia/complicações , Glândula Tireoide/diagnóstico por imagem , Abdome/diagnóstico por imagem , Hipercalcemia/urina , Necrose Tubular Aguda/urina
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA