Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 23(261): 3594-3599, fev.2020.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1095667

RESUMO

Objetivo: avaliar os parâmetros hemodinâmicos em homens e mulheres e elaborar proposta de ações farmacológicas e não farmacológicas para pacientes com pressão de pulso (PP) acima da média. Método: estudo retrospectivo, documental, quantitativo, com amostra de 287 prontuários, no qual foram avaliados dados epidemiológicos e clínicos de pacientes hipertensos e diabéticos vinculados a uma unidade de referência da Estratégia de Saúde da Família. Resultados: foi detectado aumento progressivo da PP, principalmente, na população feminina a partir dos 50 anos de idade. Conclusão: evidenciou-se a prevalência do sexo feminino e o aumento progressivo da PP, o que representa elevado risco cardiovascular (RCV) nesta população. Assim, destaca-se a necessidade de maiores intervenções com direcionamento específico a este grupo.(AU)


Objective: to evaluate hemodynamic parameters in men and women and to elaborate a proposal for pharmacological and non-pharmacological actions for patients with above-average pulse pressure (PP). Method: retrospective, documentary, quantitative study, with a sample of 287 medical records, in which epidemiological and clinical data from hypertensive and diabetic patients linked to a reference unit of the Family Health Strategy were evaluated. Results: a progressive increase in PP was detected, mainly in the female population over 50 years of age. Conclusion: the prevalence of females and the progressive increase in PP became evident, which represents a high cardiovascular risk (CVR) in this population. Thus, the need for greater interventions with a specific focus on this group is highlighted.(AU)


Objetivo: evaluar los parámetros hemodinámicos en hombres y mujeres y elaborar una propuesta de acciones farmacológicas y no farmacológicas para pacientes con presión de pulso (PP) superior al promedio. Método: estudio retrospectivo, documental, cuantitativo, con una muestra de 287 registros médicos, en el que se evaluaron datos epidemiológicos y clínicos de pacientes hipertensos y diabéticos vinculados a una unidad de referencia de la Estrategia de Salud Familiar. Resultados: se detectó un aumento progresivo de PP, principalmente en la población femenina mayor de 50 años. Conclusión: la prevalencia de las mujeres y el aumento progresivo de PP se hicieron evidentes, lo que representa un alto riesgo cardiovascular (CVR) en esta población. Por lo tanto, se destaca la necesidad de mayores intervenciones con un enfoque específico en este grupo.(AU)


Assuntos
Humanos , Doença Crônica , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Diabetes Mellitus , Hipertensão , Atenção Primária à Saúde
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2018. 89 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1435055

RESUMO

O exercício físico é componente fundamental na abordagem terapêutica não medicamentosa da hipertensão, mas pouco se conhece sobre a manipulação dos componentes da carga do treino aeróbio sobre a magnitude e duração da Hipotensão Pós-exercício (HPE) e redução crônica da Pressão Arterial (PA). Este estudo de abordagem quase-experimental teve o objetivo de avaliar as respostas hemodinâmicas de idosos hipertensos aos treinos intervalados de longa e de curta duração. A amostra foi composta por 33 idosos hipertensos que participam de atividades promovidas por um Programa de Integração Comunitária (PIC) de um município do interior paulista. As variáveis estudadas foram agrupadas nas categorias: sociodemográficas, antropométricas e hemodinâmicas. Após avaliação ergométrica, cada participante foi submetido a duas sessões de exercício físico, com intervalo de uma semana entre os treinos. Na sessão de treino intervalado de longa duração os participantes realizaram sete séries de quatro minutos a 90% da Frequência Cardíaca (FC) máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, com a duração total de 47 minutos. Na sessão de treino intervalado de curta os participantes realizaram três séries de quatro minutos a 90% da FC máxima por dois minutos de recuperação a 60% da FC máxima, no tempo total de 23 minutos. Para obtenção dos dados hemodinâmicos (FC, PA e Duplo Produto), os participantes realizaram três exames de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA), com duração de 24 horas: MAPA controle, MAPA após exercício intervalado de longa duração e MAPA após exercício intervalado de curta duração. Na sua maioria, a amostra foi composta por indivíduos do sexo feminino (63,6%), com 67,79 ± 4,72 anos de idade, de cor branca (75,6%), convivendo com companheiro (63,6%), com 9,42 ± 1,88 anos de estudo, aposentados (100%). A média de Índice de Massa Corporal (IMC) foi igual a 29,6 ± 2,24 Kg/m2 e de Circunferência Abdominal (CA) igual a 92,7 ± 6,01 cm. Os valores médios de Pressão Arterial Sistólica (PAS) (142 ± 10,86 mmHg) e Pressão Arterial Diastólica (PAD) (85 ± 8,99 mmHg) no período de 24 horas, obtidos pelo exame de MAPA controle (basal), mostraram-se superiores aos índices de normalidade preconizados pela 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Quando comparamos os resultados dos exames de MAPA após as sessões de treinos intervalados de curta e de longa duração com os valores resultantes da MAPA controle, encontramos diferença estatisticamente significante (p<0,001) para todos as variáveis clínicas investigadas, com redução dos parâmetros nos períodos de vigília, sono e 24 horas, após ambos os tipos de treinamento. Houve diferença (p=0,027) na magnitude de redução da PAS após treino intervalado de longa duração (114 ± 7,13 mmHg) em relação ao treino intervalado de curta duração (118 ± 5,22 mmHg), no período de 24 horas. Também observamos diferença (p=0,044) na redução da PAD após treino intervalado de longa duração (63 ± 6,22 mmHg) em comparação aos valores obtidos após treino intervalado de curta duração (65 ± 4,46 mmHg) no período de sono. Na primeira hora após as sessões de treinos intervalados de curta e longa duração houve expressiva HPE, constatada pela redução estatisticamente significante da PAS e da PAD (p<0,001) em relação aos valores préexercício, nas medidas obtidas em todos os intervalos (10, 20, 30, 40, 50 e 60 minutos). O decréscimo de PA na primeira hora após o exercício de curta duração foi igual a 27 mmHg e, após o treino de longa duração, igual a 29 mmHg. Os resultados apontaram diferença quando comparados os valores da PA resultantes dos treinos intervalados de alta intensidade e curta duração e de alta intensidade e longa duração, observadas na PAS (p<0,001) a partir dos 20 minutos após os treinamentos até os 60 minutos e na PAD, dos 40 aos 60 minutos (p<0,001). Os resultados de nosso estudo nos permitem concluir que, tanto o método de treino intervalado de longa duração como o intervalado de curta duração promovem diminuição da PAS, da PAD e redução da sobrecarga cardíaca em idosos hipertensos, ao longo das 24 horas subsequentes às sessões de treino, comparado ao dia em que não houve a prática de exercício físico. Salientamos que o treino de curta duração possibilita o incremento da adesão individual aos programas de exercícios. A persistência dos benefícios fisiológicos ao longo das 24 horas minimiza a necessidade de treino diário e fornece condições de maior aderência à prática. Em hipertensos, essa modalidade de treinamento impacta no controle da PA com consequente redução do risco cardiovascular, sendo uma alternativa valiosa no tratamento não medicamentoso da HA ou de outras doenças cardiovasculares


Physical exercise is a fundamental component in nonpharmacological approaches of hypertension, however little is known about the manipulation of aerobic training load components on post-exercise hypotension (PEH) magnitude, duration and in the chronic reduction of arterial pressure (AP). In this study we performed experiments to evaluate the hemodynamic responses on hypertensive elderly patients after long and short-interval training. The sample consisted of 33 hypertensive elderly who participated in activities provided by a philanthropic entity in a country side town of Sao Paulo state. In the studied variables the following categories were considered: sociodemographic, anthropometric and hemodynamic. After ergometric test, each subject underwent two sessions of dynamic exercises at a minimum one week interval between sessions. During the long interval training session - 47 minutes total exercise volume - each participant performed seven bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). At the same time, during the short-interval training session - 23 minutes total exercise volume - each participant performed three bouts of 4 minutes at 90% maximal heart rate (MHR) separated by 2 minutes recovery phase at 60% maximal heart rate (MHR). For hemodynamic data (HR, AP and DP) the participants underwent three ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) exams during 24 hours: ABPM control, ABPM after long interval training and ABPM after short-interval training. For the most part, the sample consisted of female participants (63,6%), aged 67,79 ± 4,72 years, white participants (75,6%), 63,6% of women had a partner, 100% were retired and the duration of the study was 9,42 ± 1,88 years. The mean body mass index (BMI) was 29,6 ± 2,24 Kg/m2 and the abdominal circumference (AC) was 92,7 ± 6,01 cm. The average level of the systolic blood pressure (SBP: 142 ± 10,86 mmHg) and the diastolic blood pressure (DBP: 85 ± 8,99 mmHg) recorded during 24 hours ABPM control were higher than the ideal blood pressure recommended by the VII Brazilian Guidelines on Ambulatory Blood Pressure Monitoring. When comparing ABPM exams results after long and short-intervals training sessions with the results of ABPM control, all clinical variables investigated differ significantly (p<0,001). Both training sessions revealed reduction of parameters during 24 hours, awaken and sleeping period. There was difference (p=0,027) in the reduction magnitude of SBP after long interval training (114 ± 7,13 mmHg) when compared to short-interval training data (118 ± 5,22 mmHg) within 24 hours. During the sleeping period we also observed that there was a difference (p=0,044) in the DBP after long interval training (63 ± 6,22 mmHg) when compared to short-interval training data (65 ± 4,46 mmHg). In the first hour after the long and short-interval training sessions there was a striking PEH that was verified by the statistically significant reduction of SBP and DBP (p<0,01) compared to data pre-exercise. This result was obtained in all intervals (10, 20, 30, 40, 50 and 60 minutes). The decrease in AP in the first hour after short-interval training corresponded to 27mmHg and after long interval training it was 29 mmHg. We noticed that there was difference between the values of AP when the long term high intensity interval training was compared to the short term high intensity interval training. For SBP (p<0,001) the difference was from 20 minutes up to 60 minutes and for DBP (p<0,001) the difference was from 40 minutes up to 60 minutes. In conclusion we show that short and long interval training leads to a reduction in SBP, DBP and decline in cardiovascular overload of hypertensive elderly in the 24 hours following exercise practice when compared to the day of no physical activity. We point out that the short-interval training encourages patients' adherence to exercise programs. Since the physiological benefits of the short and long interval training lasts 24 hours it eliminates the need for their daily exercise routine. This training approach can be particularly useful for hypertensive individuals as it leads to AP control with subsequently reduction in cardiovascular risk becoming a valuable alternative in nonpharmacological treatment of AH and other cardiovascular diseases


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Hipotensão Pós-Exercício , Pressão Arterial/fisiologia , Hipertensão/terapia
3.
Arq. bras. cardiol ; 108(2): 143-148, Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-838690

RESUMO

Abstract Background: Hypertension is an important risk factor for cardiovascular outcomes. Primary health care (PHC) physicians should be prepared to act appropriately in the prevention of cardiovascular risk factors. However, the rates of patients with control of blood pressure (BP) remain low. The impact of the reclassification of high BP by 24-hour ambulatory BP monitoring (ABPM) can lead to different medical decisions in PHC. Objective: To evaluate the agreement between the BP measured by a conventional method by PHC physicians and by 24-hour ABPM, considering different BP normal thresholds for the 24-hour ABPM according to the V Brazilian ABPM Guidelines and the European Society of Hypertension Guidelines. Methods: A cross-sectional study including 569 hypertensive patients. The BP was initially measured by the PHC physicians and, later, by 24-hour ABPM. The BP measurements were obtained independently between the two methods. The therapeutic targets for the conventional BP followed the guidelines by the Eighth Joint National Committee (JNC 8), the V ABPM Brazilian Guidelines, and the 2013 European Hypertension Guidelines. Results: There was an accuracy of 54.8% (95% confidence interval [95%CI] 0.51 - 0.58%) for the BP measured with the conventional method when compared with the 24-hour ABPM, with a sensitivity of 85% (95%CI 80.8 - 88.6%), specificity of 31.9% (95%CI 28.7 - 34.7%), and kappa value of 0.155, when considering the European Hypertension Guidelines. When using more stringent thresholds to characterize the BP as "normal" by ABPM, the accuracy was 45% (95%CI 0.41 - 0.47%) for conventional measurement when compared with 24-hour ABPM, with a sensitivity of 86.7% (95%CI 0.81 - 0.91%), specificity of 29% (95%CI 0.26 - 0.30%), and kappa value of 0.103. Conclusion: The BP measurements obtained by PHC physicians showed low accuracy when compared with those obtained by 24-hour ABPM, regardless of the threshold set by the different guidelines.


Resumo Fundamentos: A hipertensão arterial sistêmica é um fator de risco importante para desfechos cardiovasculares. Médicos da atenção primária à saúde (APS) devem estar preparados para atuar adequadamente na prevenção de fatores de risco cardiovascular. No entanto, as taxas de pacientes com pressão arterial (PA) controlada continuam baixas. O impacto da reclassificação do diagnóstico de hipertensão pela utilização da monitorização ambulatorial da PA (MAPA) de 24 horas pode levar a diferentes decisões médicas na APS. Objetivo: Avaliar a concordância entre as PAs medidas por método convencional por médicos da APS e por MAPA de 24 horas, considerando diferentes limiares de normalidade para a MAPA de 24 horas de acordo com as recomendações da V Diretriz Brasileira de MAPA e da Diretriz da Sociedade Europeia de Hipertensão. Métodos: Estudo transversal com 569 pacientes hipertensos. A PA foi medida inicialmente por médicos da APS e, posteriormente, pela MAPA de 24 horas. As medidas foram obtidas de forma independente entre os dois métodos. Os alvos terapêuticos para a PA convencional seguiram as orientações do Eighth Joint National Committee (JNC 8), das V Diretrizes Brasileiras de MAPA e das Diretrizes Europeias de Hipertensão de 2013. Resultados: Foi observada uma acurácia de 54,8% (intervalo de confiança de 95% [IC95%] 0,51 - 0,58%) para a PA aferida de forma convencional quando comparada à obtida com a MAPA de 24 horas, além de uma sensibilidade de 85% (IC95% 80,8 - 88,6%), especificidade de 31,9% (IC95% 28,7 - 34,7%) e kappa de 0,155, quando consideradas as Diretrizes Europeias de Hipertensão. Quando utilizados limiares mais rígidos para caracterizar a PA como "normal" pela MAPA, foi identificada uma acurácia de 45% (IC95% 0,41 - 0,47%) pela medida convencional quando comparada à obtida pela MAPA de 24 horas, além de uma sensibilidade de 86,7% (IC95% 0,81 - 0,91%), especificidade de 29% (IC95% 0,26 - 0,30%) e kappa de 0,103. Conclusão: As medidas de PA avaliadas pelos médicos da APS apresentaram baixa acurácia quando comparadas às medidas pela MAPA de 24 horas, independente do limiar utilizado pelas diferentes diretrizes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde/métodos , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Hipertensão/diagnóstico , Fatores de Tempo , Brasil , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Doenças Cardiovasculares/prevenção & controle , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade , Guias como Assunto , Estatísticas não Paramétricas , Hipertensão/complicações , Hipertensão/fisiopatologia , Estilo de Vida
4.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(6): 472-479, nov.-dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788765

RESUMO

Fundamentos: A apneia do sono é fator de risco para várias condições cardiovasculares e, sendo assim, o seudiagnóstico é essencial.Objetivo: Verificar em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica e apneia do sono, se há associaçãoentre esses diagnósticos.Métodos: Estudo retrospectivo, realizado com pacientes adultos, de ambos os sexos, provenientes do banco dedados da Clínica Paulista de Doenças Cardiovasculares, diagnosticados com hipertensão arterial sistêmica eapneia do sono, no período de janeiro de 2011 a janeiro de 2015. Utilizados dados da monitorização ambulatorialda pressão arterial (MAPA) e da polissonografia associados para verificar a presença de aumento da cargapressórica e ausência de descenso durante o sono e a presença de episódios obstrutivos que diagnosticaram apneiado sono. Os pacientes também foram avaliados em relação aos fatores de risco cardiovascular: sedentarismo,obesidade, tabagismo, nível glicêmico e perfil lipídico.Resultados: Foram avaliados 59 pacientes, sendo que 32 (54,2%) pacientes apresentaram na MAPA manutençãoou aumento da carga pressórica com ausência de descenso durante o sono, quando comparados à vigília. Dessespacientes, 31 (96,9%) apresentaram apneia do sono na polissonografia, mostrando uma associação de 97,0%.Conclusão: Neste estudo, observou-se forte associação entre hipertensão arterial sistêmica e apneia do sono.


Background: Sleep apnea is a risk factor for many cardiovascular conditions, therefore, its diagnosis is essential.Objective: To check in patients with systemic arterial hypertension and sleep apnea whether there is an association between thesediagnoses.Methods: Retrospective study with adult patients of both sexes from the database of Clínica Paulista de Doenças Cardiovascularesdiagnosed with systemic arterial hypertension and sleep apnea from January 2011 to January 2015. Data from ambulatory bloodpressure monitoring (ABPM) and polysomnography associated for the presence of increased pressure load and no pressure decreaseduring sleep and the presence of obstructive episodes that diagnosed sleep apnea. Patients were also evaluated for cardiovascularrisk factors: physical inactivity, obesity, smoking, glucose level and lipid profile.Results: Altogether, 59 patients have been evaluated, 32 of which (54.2%) presented, during ABPM, stable or increased pressureload with no decline during sleep compared to wakefulness. Of these patients, 31 (96.9%) had sleep apnea in polysomnography,showing an association of 97.0%.Conclusion: In this study, we observed a strong association between systemic arterial hypertension and sleep apnea.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Hipertensão Mascarada , Polissonografia , Síndromes da Apneia do Sono/diagnóstico , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
5.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-737347

RESUMO

Compliance with antihypertensive drug treatmentis essential for the management of patients with highblood pressure, which contributes to the reduction ofmorbidity and mortality from this disease. Thus, theaim of this study was to determine antihypertensivedrug treatment compliance and associated factorsin elderly patients with high blood pressure enrolledat a district Family Health Clinic, Londrina, Paraná,Brazil. This was a cross-sectional study of elderlypatients (60 or older), selected from the PrimaryCare Information System. The variables of interest(socioeconomic and demographic, lifestyle, accessto health services and medication adherence) werecollected by applying a semi-structured questionnairein a household survey. Compliance was assessed by theMorisky-Green test and blood pressure control. Of the117 elderly surveyed, 54.7% were identified as adheringto the antihypertensive drug treatment and 61.4%had controlled blood pressure. The average number ofantihypertensive drugs used was 1.97, the commonestbeing hydrochlorothiazide (30.8%), enalapril (24.8%)and captopril (14.5%). Adherence to pharmacologicaltreatment was shown to be associated with femalesex (61.8%; p<0.05) and age between 60 and 79 years(67.9%; p<0.01). Better control of blood pressurewas associated with less education (75.6%; p<0.05)and a lack of paid work (69.4%; p<0.02). Resultsindicated moderate adherence to antihypertensive drugtreatment and blood pressure control. Furthermore,it was found that the socioeconomic and demographiccharacteristics were more strongly associated withadherence to treatment and blood pressure control.


A adesão ao tratamento anti-hipertensivo é fundamental para o manejo dos pacientes portadores de hipertensão arterial, o que contribui para a redução da morbi-mortalidade por esta enfermidade. Desta forma, este estudo teve como objetivo determinar a adesão ao tratamento anti-hipertensivo e fatores associados em idosos hipertensos cadastrados em uma Unidade de Saúde da Família, Londrina-PR. Desenvolveu-se um estudo transversal com idosos (60 anos ou mais), selecionados a partir do Sistema de Informação da Atenção Básica. As variáveis de interesse (socioeconômicas e demográficas, hábitos de vida, acesso aos serviços de saúde e adesão ao tratamento medicamentoso) foram obtidas pela aplicação de um formulário semiestruturado através de um inquérito domiciliar. A adesão foi avaliada por meio do Teste de Morisky-Green e o controle pressórico. Dos 117 idosos investigados, 54,7% foram identificados como aderentes ao tratamento anti-hipertensivo e 61,4% apresentaram pressão arterial controlada. A média de medicamentos anti-hipertensivos utilizados foi de 1,97, destacando-se hidroclorotiazida (30,8%), enalapril (24,8%) e captopril (14,5%). A adesão ao tratamento farmacológico apresentou-se associada ao sexo feminino (61,8%; p<0,05) e a idade entre 60 e 79 anos (67,9%; p<0,01). O controle pressórico mostrou-se associado à menor escolaridade (75,6%; p<0,05) e não possuir trabalho remunerado (69,4%; p<0,02). Os resultados observados indicam moderada adesão ao tratamento anti-hipertensivo e ao controle pressórico. Além disso, detectou-se que as variáveis socioeconômicas e demográficas mostraram-se mais fortemente associadas à adesão e controle pressórico.

6.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 45(6): 727-731, Nov.-Dec. 2012. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-661075

RESUMO

INTRODUCTION: Previous studies describe an imbalance of the autonomic nervous system in Chagas' disease causing increased sympathetic activity, which could influence the genesis of hypertension. However, patients undergoing regular physical exercise could counteract this condition, considering that exercise causes physiological responses through autonomic and hemodynamic changes that positively affect the cardiovascular system. This study aimed to evaluate the effects of an exercise program on blood pressure in hypertensive patients with chronic Chagas' heart disease. METHODS: We recruited 17 patients to a 24-week regular exercise program and used ambulatory blood pressure monitoring before and after training. We determined the differences in the systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP), and mean blood pressure (MBP) from the beginning to the end of the study. RESULTS: The blood pressures were evaluated in general and during periods of wakefulness and sleep, respectively: SBP (p = 0.34; 0.23; 0.85), DBP (p = 0.46; 0.44; 0.94) and MBP (p = 0.41; 0.30; 0.97). CONCLUSIONS: There was no statistically significant change in blood pressure after the 24-week exercise program; however, we concluded that physical training is safe for patients with chronic Chagas' disease, with no incidence of increase in blood pressure.


INTRODUÇÃO: Estudos prévios descrevem um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo na doença de Chagas causando maior atividade simpática, o que poderia influenciar na gênese da hipertensão arterial. No entanto, pacientes submetidos a exercícios físicos regulares poderiam contrapor esta condição, visto que o exercício provoca respostas fisiológicas através de adaptações autonômicas e hemodinâmicas que influenciam positivamente o sistema cardiovascular. O presente estudo se propõe a avaliar os efeitos da reabilitação cardíaca sobre a pressão arterial em pacientes hipertensos com cardiopatia chagásica crônica. MÉTODOS: Foram recrutados 17 pacientes submetidos a um programa regular de exercícios durante 24 semanas, sendo utilizado monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) antes e após o treinamento. Foi descrita a diferença da pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e pressão arterial média (PAM) do início ao fim estudo. RESULTADOS: As pressões foram avaliadas de forma geral e nos períodos de vigília e sono, respectivamente: PAS (p=0,34; 0,23; 0,85), PAD (p=0,46; 0,44; 0,94) e PAM (p=0,41; 0,30; 0,97). CONCLUSÕES: Não houve diferença estatisticamente significativa na variação da pressão arterial após o período de reabilitação cardíaca de 24 semanas, no entanto, evidenciamos que o treinamento físico é seguro em pacientes com cardiopatia chagásica crônica, não ocorrendo aumento da pressão arterial.


Assuntos
Adulto , Idoso , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Pressão Sanguínea/fisiologia , Cardiomiopatia Chagásica/reabilitação , Terapia por Exercício/métodos , Hipertensão/prevenção & controle , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Doença Crônica , Hipertensão/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
7.
Arq. bras. cardiol ; 97(2): 148-155, ago. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601780

RESUMO

FUNDAMENTO: A medida casual da pressão arterial (PA) pelos profissionais de saúde está sujeita a uma grande variabilidade, sendo necessário buscar novos métodos que possam superar essa limitação. OBJETIVO: Comparar e avaliar a correlação entre os níveis de PA obtidos por meio da automedida da pressão arterial (AMPA) com a medida casual e com a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). MÉTODOS: Avaliamos hipertensos que realizaram as três metodologias de medida da PA com intervalo menor que 30 dias; as médias das pressões foram utilizadas para comparação e correlação. Foram empregados os aparelhos: OMRON 705 CP (medida casual), OMRON HEM 714 (AMPA) e SPACELABS 9002 (MAPA). RESULTADOS: Foram avaliados 32 pacientes, 50,09 por cento mulheres, idade média 59,7 (± 11,2) anos, média do IMC 26,04 (± 3,3) kg/m². Valores médios de pressão sistólica (PAS) e pressão diastólica (PAD) para a AMPA foram de 134 (± 15,71)mmHg e 79,32 (± 12,38) mmHg. Na medida casual as médias da PAS e PAD foram, respectivamente, 140,84 (± 16,15)mmHg e 85 (± 9,68) mmHg. Os valores médios da MAPA na vigília foram 130,47 (± 13,26) mmHg e 79,84 (± 9,82) mmHg para PAS e PAD, respectivamente. Na análise comparativa, a AMPA apresentou valores semelhantes aos da MAPA (p > 0,05) e diferentes da medida casual (p < 0,05). Na análise de correlação a AMPA foi superior à medida casual, considerando a MAPA como o padrão de referência nas medidas tensionais. CONCLUSÃO: A AMPA apresentou melhor comparação com a MAPA do que a medida casual e também se correlacionou melhor com a aquela, especialmente para a pressão diastólica, devendo ser considerada uma alternativa com baixo custo para o acompanhamento do paciente hipertenso.


BACKGROUND: Casual blood pressure (BP) measurement by healthcare professionals is subject to great variability and new methods are necessary to overcome this limitation. OBJECTIVE: To compare and assess the correlation between the BP levels obtained by self-measured BP (SMBP), casual BP measurement and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). METHODS: We assessed hypertensive individuals submitted to the three methods of BP measurement at an interval < 30 days; the BP means were used for comparison and correlation. The following devices were used: OMRON 705 CP (casual measurement), OMRON HEM 714 (SMBP) and SPACELABS 9002 (ABPM). RESULTS: A total of 32 patients were assessed, of which 50.09 percent were females, with a mean age of 59.7 (± 11.2), BMI mean of 26.04 (± 3.3) kg/m². Mean systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) for SMBP were 134 (± 15.71) mmHg and 79.32 (± 12.38) mmHg. The casual measurement means of SBP and DBP were, respectively, 140.84 (± 16.15) mmHg and 85 (± 9.68) mmHg. The mean values of ABPM during the wakefulness period were 130.47 (± 13.26) mmHg and 79.84 (± 9.82) mmHg for SBP and DBP, respectively. At the comparative analysis, the SMBP had similar results to those obtained at ABPM (p > 0.05) and different from the casual measurement (p < 0.05). At the analysis of correlation, SMBP values were higher than the casual measurements, considering ABPM as the reference standard in BP measurements. CONCLUSION: SMBP showed a better correlation with ABPM than the casual measurement and was also better correlated with the latter, especially regarding the DBP and should be considered as a low-cost alternative for the follow-up of the hypertensive patient.


FUNDAMENTO: La medida casual de la presión arterial (PA), por los profesionales de la salud está sujeta a una gran variabilidad, siendo necesario buscar nuevos métodos que puedan superar esa limitación. OBJETIVO: Comparar y evaluar la correlación entre los niveles de PA obtenidos por medio de la automedida de la presión arterial (AMPA) con la medida casual y con la monitorización ambulatoria de la presión arterial (MAPA). MÉTODOS: Evaluamos hipertensos que realizaron las tres metodologías de medida de la PA con un intervalo menor que 30 días. Los promedios de las presiones fueron utilizados para la comparación y la correlación. Fueron usados los aparatos: OMRON 705 CP (medida casual), OMRON HEM 714 (AMPA) y SPACELABS 9002 (MAPA). RESULTADOS: Se evaluaron 32 pacientes, 50,09 por ciento mujeres, edad promedio 59,7(± 11,2) años, promedio del IMC 26,04 (± 3,3) kg/m². Los valores promedios de presión sistólica (PAS) y presión diastólica (PAD) para la AMPA fueron de 134 (± 15,71) mmHg y 79,32(± 12,38) mmHg. En la medida casual los promedios de la PAS y PAD fueron, respectivamente, 140,84 (± 16,15) mmHg y 85 (± 9,68) mmHg. Los valores promedios de la MAPA en la vigilia fueron 130,47 (± 13,26) mmHg y 79,84 (± 9,82) mmHg para PAS y PAD, respectivamente. En el análisis comparativo, la AMPA tuvo valores similares a los de la MAPA (p > 0,05) y diferentes de la medida casual (p < 0,05). En el análisis de correlación la AMPA fue superior a la medida casual, considerando la MAPA como el estándar de referencia en las medidas tensionales. CONCLUSIÓN: La AMPA presentó una mejor comparación con la MAPA que la medida casual y también se correlacionó mejor con aquella, especialmente para la presión diastólica, debiendo ser considerada como una alternativa con bajo coste para el seguimiento del paciente hipertenso.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Determinação da Pressão Arterial/métodos , Pressão Sanguínea/fisiologia , Hipertensão/fisiopatologia , Determinação da Pressão Arterial/instrumentação , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/instrumentação , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/métodos , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial/normas , Diástole/fisiologia , Estudos Prospectivos , Estatísticas não Paramétricas , Sístole/fisiologia
8.
Arq. bras. cardiol ; 94(1): 79-85, jan. 2010. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-543863

RESUMO

Fundamento: A pressão arterial (PA) varia de acordo com o ciclo circadiano, apresentando quedas fisiológicas durante o sono (descenso noturno - DN). A ausência dessa queda se associa a maior incidência de lesões em órgãos-alvo. Objetivo: Analisar a prevalência de DN em indivíduos hipertensos, correlacionar DN aos níveis pressóricos, variáveis clínicas, fatores sociodemográficos e bioquímicos e associá-lo a eventos cardiovasculares (acidente vascular cerebral - AVC e infarto agudo do miocárdio - IAM). Métodos: Foram avaliados 163 hipertensos, submetidos a monitorização ambulatorial da pressão arterial. DN foi definido como queda >10 por cento da PA sistólica do período da vigília para o de sono. Resultados: Os pacientes foram divididos em grupos dipper (D) e não dipper (ND). Não houve diferença significante entre os grupos quanto a idade, sexo, raça, tempo de hipertensão, glicemia, LDL-colesterol, colesterol total, triglicérides, escolaridade, tabagismo, história de diabetes. Grupo dipper apresentou PA superior a ND durante a vigília e inferior durante o sono. Grupo ND cursou com maior índice de massa corpórea (IMC) (p=0,0377), menor HDL-colesterol (p=0,0189) e maior pressão de pulso durante o sono (p=0,0025). História de AVC ou IAM foram mais frequentes em ND. À regressão logística, apenas a ausência de descenso noturno associou-se independentemente a AVC ou IAM. Conclusão: A ausência de DN associou-se de maneira independente às lesões em órgãos-alvo analisadas, o que demonstra a sua importância e reforça a necessidade de tratamento mais agressivo com objetivo de se atingir as metas pressóricas e, consequentemente, evitar o desenvolvimento de novos eventos cardiocerebrovasculares.


Background: The arterial hypertension varies in according to the circadian cycle, presenting physiologic fall of blood pressure (BP) during sleep (dipping). The absence of this fall or its increase associates to higher incidence of target-organ damages. Objective: To analyze the prevalence of dipping in hypertensive individuals, to correlate dipping to the blood pressure levels, clinic, and socio-demographic factors, and biochemical characteristics and to associate it cardiovascular events (stroke and myocardial infarction). Methods: Hypertensive individuals were submitted to the ambulatory blood pressure monitoring. Presence of dipper was defined as fall >10 percent of the systolic BP of the day for sleep. Results: 163 evaluated patients were divided in dippers (D, n=53) and nondippers (ND, n=110). Between the groups there was not significant difference to the age, sex, race, time of hypertension, glycemia, LDL-cholesterol, total cholesterol, triglycerides, schooling, smoking, and history of diabetes. D presented BP higher than the ND during the day and lower during sleep. ND had higher body mass index (BMI) (p=0.0377), lower level of HDL-cholesterol (p=0.0189), and higher pulse pressure during sleep (p=0.0025). History of stroke alone (p=0,046) and combined with myocardial infarction (p=0.032) were more frequent in nondippers individuals. In the logistic regression, only ND was associated independently with stroke or myocardial infarction. Conclusion: ND was associated in an independent way with the target-organ damages analyzed, what demonstrates its importance and strengthens the necessity of more aggressive treatment with objective to reach BP goals e, consequently, to prevent the development of new cardiologic and cerebrovascular events.


Fundamento: La presión arterial (PA) varía de acuerdo al ciclo circadiano, presentando descensos fisiológicos durante el sueño (descenso nocturno - DN). La ausencia de ese descenso se asocia a mayor incidencia de lesiones en órganos blanco. Objetivo: Analizar la prevalencia de DN en individuos hipertensos, correlacionar DN a los niveles de presión, variables clínicas, factores sociodemográficos y bioquímicos y asociarlos a eventos cardiovasculares (accidente cerebrovascular - ACV e infarto agudo de miocardio - IAM). Métodos: Fueron evaluados 163 hipertensos, sometidos a monitoreo ambulatorio de la presión arterial. El DN fue definido como descenso > 10 por ciento de la PA sistólica del período de vigilia al de sueño. Resultados: Los pacientes fueron divididos en grupos dipper (D) y no dipper (ND). No existió diferencia significativa entre los grupos en cuanto a edad, sexo, raza, tiempo de hipertensión, glucemia, LDL-colesterol, colesterol total, triglicéridos, escolaridad, tabaquismo, historia de diabetes. El Grupo dipper presentó PA superior al ND durante la vigilia e inferior durante el sueño. El Grupo ND cursó con mayor índice de masa corporal (IMC) (p=0,0377), menor HDL-colesterol (p=0,0189) y mayor presión de pulso durante el sueño (p=0,0025). Historia de ACV o IAM fueron más frecuentes en ND. En la regresión logística, sólo la falta de descenso nocturno se asoció independientemente del ACV o del IAM. Conclusión: La ausencia de DN se asoció de manera independiente a las lesiones en órganos blanco analizadas, lo que demuestra su importancia y refuerza la necesidad de tratamiento más agresivo con el objetivo de alcanzar las metas tensionales y, en consecuencia, evitar el desarrollo de nuevos eventos cardio y cerebrovasculares.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pressão Sanguínea/fisiologia , Ritmo Circadiano/fisiologia , Hipertensão/fisiopatologia , Infarto do Miocárdio/etiologia , Acidente Vascular Cerebral/etiologia , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão/complicações , Hipertensão/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos
9.
Arq. bras. cardiol ; 93(3): 275-282, set. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-529175

RESUMO

FUNDAMENTO: A hipoxemia no período de sono pode, por mecanismo de ativação simpática, alterar a pressão arterial. Poucos estudos demonstram os parâmetros pressóricos em portadores de DPOC, que não têm apnéia do sono, mas que dessaturam nesse período. OBJETIVOS: Analisar os parâmetros pressóricos em pacientes com DPOC e dessaturação no sono, não causada por apnéia. MÉTODOS: Treze pacientes com DPOC foram submetidos à espirometria, gasometria arterial, polissonografia e MAPA para avaliação pressórica. Quatorze pacientes sem DPOC foram submetidos à espirometria, oximetria e MAPA. As análises pressóricas foram feitas tanto na vigília quanto no sono. Os dois grupos foram constituídos por pacientes sem antecedentes hipertensivos. RESULTADOS: Os dois grupos eram semelhantes em relação à idade, altura, peso e índice de massa corporal. Houve diferença significativa (p < 0,05) entre os parâmetros pressóricos nos períodos de vigília, sono, 24 horas e descenso do sono. Observou-se valores pressóricos maiores nos portadores de DPOC, exceto em níveis diastólicos em vigília, máximos valores ao sono e nas 24 horas. O descenso do sono no grupo DPOC foi atenuado, enquanto no grupo controle foi fisiológico, com menores valores pressóricos. CONCLUSÕES: Os resultados da pressão arterial sistólica e diastólica se mostraram maiores no grupo DPOC do que no grupo controle. A significância dessa afirmação ocorreu em todos os períodos aferidos, exceto em vigília e nas 24 horas para níveis de pressão diastólica. Pode-se concluir que, o grupo portador de DPOC com dessaturação no sono possui níveis de pressão arterial significativamente maiores do que o grupo controle.


BACKGROUND: Sleep hypoxemia may change blood pressure by sympathetic activation. Few studies have analyzed blood pressure parameters in COPD patients who do not present sleep apnea, but do present sleep desaturation. OBJECTIVES: To analyze blood pressure parameters in COPD patients with sleep desaturation not caused by apnea. METHODS: Thirteen patients with COPD underwent spirometry, blood gas, polysomnography and ABPM for blood pressure evaluation. Fourteen patients without COPD underwent spirometry, oximetry and ABPM. Blood pressure analyses were carried out both during wakefulness and sleep. Both groups were comprised of patients with no history of hypertension. RESULTS: The two groups were similar as regards age, height, weight, and body mass index. A significant difference (p<0.05) was found between blood pressure levels during the wakefulness, sleep, 24-hour and sleep dip periods. Higher blood pressure levels were observed in patients with COPD, except for diastolic levels during wakefulness and maximum values during sleep and in the 24 hours. Sleep dip in the COPD group was attenuated, whereas physiological dip was observed in the control group, with lower blood pressure levels. CONCLUSIONS: Systolic and diastolic blood pressure levels in the COPD group were higher than those of the control group, with a significant difference found for all periods studied, except for diastolic levels during wakefulness and in the 24 hours. We can conclude that the group of COPD patients with sleep desaturation has significantly higher blood pressure levels than the control group.


FUNDAMENTO: La hipoxemia en el período de sueño puede, por mecanismo de activación simpática, alterar la presión arterial. Pocos estudios demuestran los parámetros de presión en portadores de EPOC, que no tiene apnea del sueño, y que desaturan en ese período. OBJETIVO: Analizar los parámetros de presión en pacientes con EPOC y desaturación en el sueño, no causada por apnea. MÉTODOS: Trece pacientes con EPOC se sometieron a la espirometría, la gasometría arterial, la polisonografía y al MAPA para la evaluación de presión. Un total de 14 pacientes sin EPOC se sometieron a la espirometría, la oximetría y MAPA. Los análisis de presión se hicieron tanto en la vigilia como en el sueño. Los dos grupos estaban conformados por pacientes sin antecedentes hipertensivos. RESULTADOS: Los dos grupos se asemejaban respecto a la edad, la altura, el peso e el índice de masa corporal. Hubo diferencia significativa (p < 0,05) entre los parámetros de presión en los períodos de vigilia, sueño, 24 horas y descenso del sueño. Se observaron valores de presión arterial mayores en los portadores de EPOC, a excepción de los niveles diastólicos en vigilia, máximos valores al sueño y en las 24 horas. El descenso del sueño en el grupo EPOC se halló atenuado, mientras que en el grupo control fue fisiológico, con menores valores de presión arterial. CONCLUSIÓN: Los resultados de la presión arterial sistólica y diastólica se hallaron mayores en el grupo EPOC que en el grupo control. La significancia de esa afirmación ocurrió en todos los períodos medidos, a excepción de la vigilia y en las 24 horas para niveles de presión diastólica. Se puede concluir que, el grupo portador de EPOC con desaturación en el sueño posee niveles de presión arterial significativamente mayores que en el grupo control.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Hipóxia/fisiopatologia , Pressão Sanguínea/fisiologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Antropometria , Hipóxia/sangue , Gasometria , Determinação da Pressão Arterial/métodos , Ritmo Circadiano/fisiologia , Métodos Epidemiológicos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/sangue , Espirometria
10.
Arq. bras. cardiol ; 92(6): 484-489, jun. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-519970

RESUMO

FUNDAMENTO: Poucos estudos exploraram o valor prognóstico da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) em pacientes hipertensos resistentes, um grupo que apresenta alto risco. OBJETIVO: Investigar o valor prognóstico da pressão arterial (PA) de vigília, em mulheres hipertensas resistentes. MÉTODOS: Foram acompanhadas por até 8,9 anos (média 3,9), 382 mulheres hipertensas resistentes com idade entre 24-92 anos, atendidas em uma unidade de hipertensão de um hospital universitário. As pacientes foram classificadas como controladas (PA de consultório > 140/90 mmHg e PA de vigília<135/85 mmHg) ou não-controladas (PA de consultório > 140/90 mmHg e PA de vigília > 135/85 mmHg). Analisou-se uma combinação de mortalidade cardiovascular, cardiopatia isquêmica, acidente vascular encefálico e nefropatia. Utilizou-se o modelo proporcional de Cox para estimar o risco de eventos cardiovasculares ajustado para potenciais confundidores. RESULTADOS: A taxa total de eventos foi de 5,0 por 100 mulheres-ano. No grupo de controladas esse valor foi de 3,7 e entre as não-controladas, de 5,8, com p=0.06. Os riscos relativos associados ao aumento de 10 mmHg na PA sistólica, ajustando para idade e tabagismo atual, foram maiores que os associados a aumentos de 5 mmHg na PA diastólica. Pacientes com descenso noturno<10 por cento tiveram risco para evento cardiovascular maior que os com descenso noturno > 10 por cento, embora essa associação não tenha sido estatisticamente significante. A pressão de vigília não controlada (sim/não) foi um forte fator de risco independente, 1,67 (1,00-2,78). CONCLUSÃO: O aumento de 67 por cento no risco de evento cardiovascular quando a PA de vigília não estava controlada é indicador de que o uso da MAPA é essencial na avaliação do controle e como guia das decisões terapêuticas na hipertensão resistente.


BACKGROUND: Few studies have explored the prognostic value of ambulatory blood pressure (ABP) in resistant hypertensive patients, a high-risk group. OBJECTIVE: To investigate the prognostic value of uncontrolled daytime ABP in resistant hypertensive women. METHODS: We followed 382 resistant hypertensive women, aged 24-92 years, from a hypertension unit of a university hospital, for up to 8.9 years (mean 3.9). Patients were classified as controlled (office BP>140/90mmHg and daytime ABP <135/85 mmHg) or uncontrolled (office BP>140/90mmHg and daytime ABP >135/85 mmHg). We analyzed a combined endpoint, consisting of cardiovascular mortality, ischemic heart disease, stroke and nephropathy. Cox proportional hazard models were used to estimate the risk for cardiovascular events, adjusting for potential confounders. RESULTS: The total event rate was 5.0 per 100 women-years. In the controlled and uncontrolled groups, the rates were 3.7 vs. 5.8 events respectively, p=0.06. The relative risks adjusted for age and current smoking status associated with a 10 mmHg increment in systolic ABP were greater than the ones associated with a 5 mmHg increment in diastolic ABP. Non-dipper patients had a higher risk for cardiovascular events than dipper patients (RR = 1.42 (0.87 - 2.32)), although this association had no statistical significance. Uncontrolled daytime blood pressure (yes/no) was a stronger independent risk factor, 1.67 (1.00-2.78). CONCLUSIONS: There was a 67 percent increase in the risk of a cardiovascular event if daytime ambulatory blood pressure was uncontrolled in women with resistant hypertension. Therefore, it is mandatory to use ABP to evaluate control and to guide therapeutic strategies in resistant hypertensive patients.


FUNDAMENTO: Pocos estudios exploraron el valor pronóstico del monitoreo ambulatorio de presión arterial (MAPA) en pacientes hipertensos resistentes, un grupo que presenta alto riesgo. OBJETIVO: Investigar el valor pronóstico de la presión arterial (PA) diurna, en mujeres hipertensas resistentes. MÉTODOS: Se siguieron por hasta 8,9 años (promedio 3,9), a 382 mujeres hipertensas resistentes con edad entre 24 y 92 años, atendidas en una unidad de hipertensión de un hospital universitario. Se clasificaron a las pacientes como controladas (PA de consultorio>140/90 mmHg y PA diurna<135/85 mmHg) o no-controladas (PA de consultorio>140/90 mmHg y PA diurna>135/85 mmHg). Se analizó una combinación de mortalidad cardiovascular, cardiopatía isquémica, accidente vascular encefálico y nefropatía. Se utilizó el modelo proporcional de Cox para estimarse el riesgo de eventos cardiovasculares ajustado para potenciales confundidores. RESULTADOS: La tasa total de eventos fue de 5,0 por 100 mujeres-año. En el grupo de controladas ese valor fue de 3,7 y entre las no-controladas, de 5,8, con p=0.06. Los riesgos relativos asociados al aumento de 10 mmHg en la PA sistólica, ajustando para edad y tabaquismo actual, fueron mayores que los asociados a aumentos de 5 mmHg en la PA diastólica. Pacientes con descenso nocturno <10 por ciento tuvieron riesgo para evento cardiovascular mayor que los con descenso nocturno >10 por ciento, aunque esa asociación no haya sido estadísticamente significante. La presión diurna no controlada (sí/no) fue un fuerte factor de riesgo independiente, 1,67 (1,00-2,78). CONCLUSIÓN: El aumento del 67 por ciento en el riesgo de evento cardiovascular cuando la PA diurna no estaba controlada es un indicador de que el empleo del MAPA es esencial en la evaluación del control y como guía de las decisiones terapéuticas en la hipertensión resistente.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial , Pressão Sanguínea/fisiologia , Ritmo Circadiano/fisiologia , Hipertensão/diagnóstico , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão/complicações , Hipertensão/fisiopatologia , Prognóstico , Fatores de Risco , Adulto Jovem
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA