Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. estud. popul ; 33(2): 399-421, mai.-ago. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-829905

RESUMO

O artigo aborda a fecundidade das mulheres autodeclaradas indígenas com base nos censos brasileiros de 1991 a 2010. Inicialmente - como uma aproximação das limitações que a qualidade do dado pode impor às análises - observa-se um viés de autodeclaração para 2000 mais acentuado na população urbana, o que compromete as comparações com 2010, mas não invalida o prosseguimento das análises sobre fecundidade. Constata-se que, efetivamente, a fecundidade dos povos indígenas está diminuindo inclusive entre a população rural, isto é, aquela que reside em Terras Indígenas. A fecundidade indígena urbana é altamente diferenciada da rural e as suspeitas de o viés estar contaminando as medidas produzidas evidenciam a necessidade de um investimento maior no estudo desta população: quem são os indígenas urbanos? Estimativas por ordem de parturição e filhos tidos sinalizam acentuadas quedas de fecundidade para o futuro próximo. A fecundidade das mulheres indígenas jovens - sem muitas diferenciações segundo residência urbana ou rural - continua em níveis muito altos se comparados com os de populações contemporâneas. Esta análise clama por estudos multidisciplinares para o melhor entendimento do processo reprodutivo dos povos indígenas brasileiros.


Abstract Fertility of the self-declared indigenous women is analyzed based on Brazilian censuses from 1991 to 2010. Initially, as an approximation to the limitation that the quality of data may impose, population growth captured by these data sources is analyzed. There has been a bias on the self-declaration for 2000, more pronounced for the urban population, which may compromise the comparison with the 2010 data. In any case, this does not invalidate the analyses on fertility trends. Effectively, indigenous population fertility is decreasing even among the rural population living on the formal demarcation Indian lands. Also, urban indigenous fertility is highly differentiated from the rural. In this context, and adding the probable bias that might have contaminated the estimates in 2000, the need for more investment in the study of this population is critical to answer, for instance who are the urban indigenous population captured in the censuses. Estimates of fertility according to birth order and parity indicate sharp fertility declines in the near future. Fertility of young indigenous women, without much differentiation at urban or rural places of residence, remains at very high levels compared to contemporary populations. This analysis calls for multidisciplinary studies to better understand the reproductive process of the Brazilian indigenous population.


Resumen Se considera la fecundidad de las mujeres autodeclaradas indígenas a partir de los censos brasileños de 1991 a 2010. Inicialmente -como una aproximación a la limitación de que la calidad de los datos puede imponer al análisis- se constata un sesgo de autodeclaración para 2000, más pronunciado en la población urbana lo que compromete la comparación con datos del 2010, con todo, esto no invalida la continuación del análisis sobre fecundidad. Son fuertes los indicativos de una disminución de la fecundidad de los pueblos indígenas, incluso entre la población rural, es decir, el que reside en tierras indígenas. La fecundidad indígena urbana es muy diferenciada comparada con el rural; esto, junto con la sospecha de que los sesgos hayan contaminado las medidas producidas, apunta hacia la necesidad de una mayor inversión en el estudio de esta población: ¿quién es la población indígena urbana? Las estimaciones por orden de nacimiento y paridez indican, para un futuro próximo, disminución de la fecundidad. La fecundidad de las mujeres indígenas jóvenes, sin mucha diferenciación entre residencia urbana o rural, se mantiene en niveles muy elevados si comparados con poblaciones contemporáneas. Este análisis clama por estudios multidisciplinarios para comprender mejor el proceso reproductivo de los pueblos indígenas brasileños.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Demografia , Taxa de Fecundidade , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Previsões Demográficas , Distribuição por Idade , Brasil , Zonas Metropolitanas , Previsões Demográficas
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(2): e00011215, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952254

RESUMO

Abstract This paper examines the net effect of birth order on child nutritional status in Bangladesh using data from the Bangladesh Demographic Health Survey, 2011 (BDHS). Analyses were restricted to 4,120 surviving, lastborn singleton children who were younger than 36 months at the time of the survey. Logistic regression was used to assess the association between birth order and child nutritional status. Results indicate 38.1% children are stunted and 8.2% children are fifth or higher order birth. Order of birth is one of the significant predictors of child being stunted. Third order, fourth order, and fifth or higher order children are 24%, 30%, and 72%, respectively, more likely to be stunted after adjusting for all other variables. Besides birth order, results also indicate that child age, size at birth, birth intention, maternal education, maternal body mass index, wealth index, place of residence and mass media access exert strong influences over child malnutrition. Reducing birth rates which limit number of births and birth order as well may reduce child malnutrition in Bangladesh.


Resumo O estudo analisa o efeito ajustado da ordem de nascimento sobre estado nutricional em crianças de Bangladesh, com base em dados do Inquérito Nacional de Demografia e Saúde daquele país (BDHS) em 2011. As análises se limitaram a 4.120 nascidos vivos de parto único, últimos na ordem de nascimento e vivos e com menos de 36 meses de idade no momento do inquérito. A regressão logística foi utilizada para avaliar a associação entre ordem de nascimento e estado nutricional. Segundo os resultados, 38,1% das crianças apresentavam baixa estatura para a idade e 8,2% ocupavam quinto lugar ou mais na ordem de nascimento. A ordem de nascimento é preditor significativo de baixa estatura para a idade em crianças de Bangladesh. A terceira, quarta ou quinta posição ou mais na ordem de nascimento mostrou um aumento de probabilidade de 24%, 30% e 72%, respectivamente, de baixa estatura para a idade, depois de ajustar para todas as outras variáveis. Além da ordem de nascimento, os resultados indicam que a idade da criança, comprimento cabeça-nádega ao nascer, intenção da gravidez, escolaridade materna, índice de massa corporal materna, índice de riqueza familiar, lugar de residência e acesso aos meios de comunicação de massa têm forte influência sobre a desnutrição infantil. A redução da taxa de natalidade e consequente limitação do número de nascimentos e da ordem de nascimento podem também reduzir a desnutrição infantil em Bangladesh.


Resumen Este trabajo analiza el efecto neto del orden de nacimiento en el status nutricional infantil en Bangladés, utilizando datos de la Encuesta Demográfica Bangladesí sobre la Salud, 2011 (BDHS). Los análisis se restringieron a los últimos 4,120 bebés nacidos vivos, procedentes de un embarazo único, y que fueran menores de 36 meses en el momento de la realización de la encuesta. Se usó la regresión logística para evaluar la asociación entre el orden de nacimiento y el estado nutricional infantil. Los resultados indican que un 38.1% de los niños sufren retraso en su crecimiento y un 8.2% de los niños ocupan el quinto o un orden más elevado de nacimiento. El orden de nacimiento es uno de los predictores significativos del retraso en el crecimiento en los niños. Quienes ocupan el tercer, cuarto, quinto o puestos más elevados en este orden son niños que en un 24%, 30% y un 72%, respectivamente, tienen más probabilidad de sufrir retraso en su crecimiento tras ajustar para todos otras variables. Asimismo, los resultados en el orden del nacimiento también indicaban que la edad y tamaño del niño tras el parto, así como el carácter del nacimiento, la educación materna, el índice de masa corporal materna, de riqueza, el lugar de residencia y el acceso a medios de comunicación ejercen fuertes influencias sobre la desnutrición infantil. Reduciendo la tasa de natalidad que limita el número de nacimientos y el orden de nacimientos se podría llegar a reducir la desnutrición infantil en Bangladés.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Ordem de Nascimento , Estado Nutricional , Transtornos do Crescimento/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Bangladesh/epidemiologia , Transtornos da Nutrição Infantil/etiologia , Desenvolvimento Infantil , Coeficiente de Natalidade , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Transtornos do Crescimento/etiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA