Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 257
Filtrar
1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1519812

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Mortalidade Materna , Período Pós-Parto , Acesso à Internet , COVID-19 , Estudos Transversais , Internet
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(5): e00064423, 2024. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557434

RESUMO

Resumo: A dificuldade de acesso aos serviços de atenção ao parto está associada à mortalidade infantil e neonatal e à morbimortalidade materna. Neste estudo, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) foram utilizados para mapear a evolução da acessibilidade geográfica ao parto hospitalar de risco habitual no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, correspondentes a 418.243 internações nos biênios 2010-2011 e 2018-2019. Foram estimados os fluxos de deslocamento, as distâncias percorridas e o tempo de deslocamento intermunicipal entre o município de residência e de internação das gestantes. Houve um crescimento de 15,9% para 21,5% na proporção de gestantes que precisaram se deslocar. A distância percorrida aumentou de 24,6 para 26km, e o tempo de deslocamento de 76,4 para 96,1 minutos, com grande variação entre as Regiões de Saúde (RS). As gestantes residentes na RS Centro Sul se deslocaram mais frequentemente (37,4-48,9%), e as residentes nas RS Baía da Ilha Grande e Noroeste percorreram as maiores distâncias (90,9-132,1km) e levaram mais tempo para chegar ao hospital no último biênio (96-137 minutos). A identificação dos municípios que receberam gestantes de muitos outros municípios e daqueles que atenderam maior volume de gestantes (núcleos e polos de atração, respectivamente) refletiu a indisponibilidade e as disparidades no acesso aos serviços. As desigualdades regionais e a redução da acessibilidade alertam para a necessidade de adequar a oferta à demanda e de revisar a distribuição dos serviços de atenção ao parto no Rio de Janeiro. O estudo contribui para as pesquisas e o planejamento sobre o acesso a serviços de saúde materno-infantil, além de servir como referência para outros estados do país.


Abstract: Difficult access to birth care services is associated with infant and neonatal mortality and maternal morbidity and mortality. In this study, data from the Brazilian Unified National Health System (SUS) were used to map the evolution of geographic accessibility to hospital birth of usual risk in the state of Rio de Janeiro, Brazil, corresponding to 418,243 admissions in 2010-2011 and 2018-2019. Travel flows, distances traveled, and intermunicipal travel time between the pregnant women's municipality and hospital location were estimated. An increase from 15.9% to 21.5% was observed in the number of pregnant women who needed to travel. The distance traveled increased from 24.6 to 26km, and the travel time from 76.4 to 96.1 minutes, with high variation between Health Regions (HR). Pregnant women living in HR Central-South traveled more frequently (37.4-48.9%), and those living in the HRs Baía da Ilha Grande and Northwest traveled the largest distances (90.9-132.1km) and took more time to get to the hospital in 2018-2019 (96-137 minutes). The identification of municipalities that received pregnant women from many other municipalities and municipalities that treated a higher number of pregnant women (hubs and attraction poles, respectively) reflected the unavailability and disparities in access to services. Regional inequalities and reduced accessibility highlight the need to adapt supply to demand and review the distribution of birth care services in the state of Rio de Janeiro. This study contributes to research and planning on access to maternal and child health services and can be used as a reference study for other states in the country.


Resumen: La dificultad para acceder a los servicios de atención al parto está asociada con la mortalidad infantil y neonatal, y con la morbimortalidad materna. En este estudio, se utilizaron datos del Sistema Único de Salud (SUS) para mapear la evolución de la accesibilidad geográfica al parto hospitalario de riesgo habitual en el estado de Río de Janeiro, Brasil, correspondiente a 418.243 hospitalizaciones en los bienios 2010-2011 y 2018-2019. Se estimaron los flujos de desplazamiento, las distancias recorridas y el tiempo de desplazamiento intermunicipal entre el municipio de residencia y la hospitalización de las mujeres embarazadas. Hubo un aumento del 15,9% al 21,5% en la proporción de mujeres embarazadas que necesitaron desplazarse. La distancia recorrida aumentó de 24,6 a 26km y el tiempo de desplazamiento de 76,4 a 96,1 minutos, con gran variación entre las Regiones de Salud (RS). Las mujeres embarazadas residentes en la RS Centro Sul se desplazaron con mayor frecuencia (37,4-48,9%), y las residentes en las RS Baía da Ilha Grande y Noroeste recorrieron las mayores distancias (90,9-132,1km) y tardaron más en llegar al hospital en el últimos bienio (96-137 minutos). La identificación de los municipios que recibieron mujeres embarazadas de muchos otros municipios y de aquellos que atendieron a un mayor volumen de mujeres embarazadas (núcleos y polos de atracción, respectivamente) reflejó la indisponibilidad y las disparidades en el acceso a los servicios. Las desigualdades regionales y la reducida accesibilidad alertan sobre la necesidad de adaptar la oferta a la demanda, y de revisar la distribución de los servicios de atención al parto en el estado de Rio de Janeiro. El estudio contribuye a las investigaciones y a la planificación sobre el acceso a los servicios de salud materno-infantil, y puede servir como referencia para otros estados del país.

4.
J. bras. nefrol ; 45(2): 180-191, June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506569

RESUMO

ABSTRACT Introduction: There are particularities of chronic kidney disease (CKD) in women and their treatment. The biology of women exposes them to greater risk factors for CKD and both pregnancy and the postpartum period place an additional burden on renal health. Pregnancy complications may cause or worsen CKD. Objective: To explore the experiences of women with CKD undergoing hemodialysis in relation to their reproductive history. Methods: This study consisted of clinical-qualitative design with semi-structured individual interviews and open-ended questions. The sample selection was intentional and according to the theoretical saturation criterion. The data analysis was carried out based on the seven steps of the clinical-qualitative content analysis and validated by Nvivo11. This study was conducted in a public hemodialysis clinic of the Brazilian National Health System. Results: Twelve women undergoing hemodialysis were interviewed. The results from the analysis revealed three categories: 1) Association of pregnancy with CKD; 2) Nebulosity in relation to diagnosis and reproductive history 3) Being a woman undergoing hemodialysis. Conclusion: Our study showed the importance of considering the specificities of CKD in women, suggesting that these issues are important for diagnosis and treatment adherence. Consideration of reproductive life history allows the health of women undergoing hemodialysis to be promoted holistically, including aspects of mental health.


Resumo Introdução: Existem particularidades da doença renal crônica (DRC) em mulheres e seu tratamento. A biologia das mulheres as expõe a fatores de risco mais elevados para DRC e tanto a gravidez quanto o puerpério implicam um ônus adicional à saúde renal. Complicações na gestação podem causar ou piorar a DRC. Objetivo: Explorar as experiências de mulheres com DRC submetidas à hemodiálise em relação ao seu histórico reprodutivo. Métodos: Este estudo consistiu em desenho clínico-qualitativo com entrevistas individuais semiestruturadas e questões abertas. A seleção da amostra foi intencional e de acordo com o critério de saturação teórica. A análise de dados foi realizada com base nos sete passos da análise clínico-qualitativa de conteúdo e validada pelo Nvivo11. Este estudo foi realizado em uma clínica pública de hemodiálise do Sistema Único de Saúde brasileiro. Resultados: Foram entrevistadas 12 mulheres em hemodiálise. Os resultados da análise revelaram três categorias: 1) Associação da gravidez com DRC; 2) Nebulosidade em relação ao diagnóstico e à história reprodutiva; 3) Ser mulher e fazer hemodiálise. Conclusões: Nosso estudo mostrou a importância de considerar as especificidades da DRC em mulheres, sugerindo que estas questões são importantes para o diagnóstico e a adesão ao tratamento. A consideração do histórico de vida reprodutiva permite promover de forma holística a saúde das mulheres submetidas à hemodiálise, incluindo aspectos de saúde mental.

5.
Femina ; 51(2): 98-104, 20230228. Ilus, Tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428704

RESUMO

Objetivo: Avaliar a taxa de cesáreas e suas principais indicações com base na classificação de Robson na Maternidade Municipal de São Vicente em 2020, um hospital público de risco habitual. Métodos: Trata-se de um estudo transversal observacional. Foram efetuadas revisão, correção e análise retrospectiva e documental da classificação de Robson na Maternidade Municipal de São Vicente. Foram analisados partos de janeiro a dezembro de 2020, dos quais foram coletadas e ordenadas as informações mais relevantes para a pesquisa. Resultados: Uma amostra de 1.627 partos foi encontrada. A taxa geral de cesáreas encontrada foi de 46,3%. A contribuição relativa dos grupos 1, 2 e 5 para a taxa de cesáreas foi de 16,8%, 13,3% e 46,8%, respectivamente, enquanto a contribuição relativa das indicações de cesáreas foi de 25,5% para parto cesáreo anterior e de 21,5% para sofrimento fetal agudo. Conclusão: Foi evidenciada alta taxa de cesáreas, e as principais indicações foram cesárea prévia e sofrimento fetal agudo. Os grupos 1, 2 e 5 da classificação de Robson foram os que mais contribuíram para essa taxa.


Objective: To evaluate the cesarean section rate and the cesarean indication rate based on Robson Classification during 2020 in Sã o Vicente's Municipal Maternity, a habitual-risk public hospital. Methods: This is a cross-sectional observational study. We have reviewed, corrected, analyzed retrospectively and documented Robson Classification in Sã o Vicente's Municipal Maternity. Births from January to December 2020 were analyzed, from which the main data for the research was collected and organized. Results: A sample of 1,627 births was found. The overall rate of cesarean section was 46.3%. The relative contribution of groups 1, 2 and 5 to the cesarean rate was 16.8%, 13.3% and 46.8%, respectively. While the cesarean indication relative contribution was 25.5% for previous cesarean and 21.5% for fetal distress. Conclusion: We found a high cesarean rate and the main indications were previous cesarean and fetal distress. Robson classification groups 1, 2 and 5 contributed the most to this rate.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Placenta Acreta , Placenta Prévia , Saúde Materno-Infantil , Nascimento Vaginal Após Cesárea , Medição de Risco
6.
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, SES-GO | ID: biblio-1510694

RESUMO

A iniquidade racial é a desigualdade em oportunidades e condições de vida que acontece em decorrência da etnia de uma pessoa. Indivíduos pretos, pardos e indígenas são modelos de povos que resistem aos desafios subsequentes dos processos históricos de segregação. Objetivo: Verificar a influência dos aspectos raciais na prática de violência obstétrica na atenção ao parto e nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em uma maternidade pública na cidade de Goiânia, Goiás. Resultados: Pode-se determinar um cuidado menos satisfatórios para as mulheres negras quando comparado com as brancas para a maioria dos indicadores avaliados neste estudo. Mulheres pretas e pardas têm maior chance de sofrerem manobra de Kristeller, amniotomia precoce, privação alimentar no trabalho de parto, clampeamento imediato do cordão umbilical e menor chance de contato pele a pele e de ser ofertado métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Conclusão: O fator raça/cor influencia no tratamento em que as mulheres recebem dentro do estabelecimento de saúde.


Racial inequity is inequality in opportunities and living conditions that occurs as a result of a person's ethnicity. Black, brown and indigenous individuals are models of peoples who resist the subsequent challenges of historical processes of segregation. Objective: To verify the influence of racial aspects in the practice of obstetric violence in labor and birth care. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with prospective data collection, carried out in a public maternity hospital in the city of Goiânia, Goiás. Results: Less satisfactory care can be determined for black women when compared to white women for most of the indicators evaluated in this study. Black and brown women are more likely to undergo the Kristeller maneuver, early amniotomy, food deprivation during labor, immediate clamping of the umbilical cord and less chance of skin-to-skin contact and being offered non-pharmacological methods for pain relief. Conclusion: The race/color factor alone influences the treatment that women receive within the health establishment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Racismo , Desigualdades Étnicas , Violência Obstétrica , Brasil/etnologia , Trabalho de Parto , Estudos Transversais , Determinantes Sociais da Saúde , Clampeamento do Cordão Umbilical , Maternidades
7.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1413952

RESUMO

Objetivo: identificar os fatores sociodemográficos associados à via de parto. Método: trata-se de revisão sistemática com busca nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, PubMed e Cochrane em maio de 2021. O protocolo do estudo foi registrado na PROSPERO sob o nº CRD42021257340. Os artigos selecionados foram posteriormente analisados pelos sistemas Joanna Briggs Institute e Sistema Grading of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. Resultados: mulheres com maior nível socioeconômico, maior nível de escolaridade, com idade acima de 35 anos e parto em instituições privadas possuem maior chance de realizar cesariana comparado ao parto vaginal. A qualidade da evidência para variável de prestador hospitalar foi baixa, para idade e escolaridade materna a qualidade é moderada e classe econômica a qualidade é alta. Conclusões: os fatores sociodemográficos contribuem para o aumento da taxa de cesárea e reforçam o cenário encontrado na literatura.


Objective: to identify the sociodemographic factors associated with the mode of delivery. Method: this is a systematic review with a search in the Latin American and Caribbean Literature on Health Sciences, PubMed and Cochrane databases in May 2021. The study protocol was registered with PROSPERO under number CRD42021257340. The selected articles were analyzed by the Joanna Briggs Institute and the Grading System of Recommendations Assessment, Development and Evaluation systems. Results:women with a higher socioeconomic level, higher education, aged over 35 years and private institutions have a greater chance of having a cesarean section compared to the vaginal level. The quality of quality of quality for the service provider variable was low and the quality of maternal schooling is low and the quality of economic class is high. Conclusion: Sociodemographic conclusions in the literature.


Objetivo: identificar los factores sociodemográficos asociados a la modalidad de parto. Método: se trata de una revisión sistemática con búsqueda en las bases de datos Literatura Latinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud, PubMed y Cochrane en mayo de 2021. El protocolo de estudio fue registrado en PROSPERO con el número CRD42021257340. Los artículos seleccionados fueron analizados por el Instituto Joanna Briggs y los sistemas Grading System of Recommendations Assessment, Development and Evaluation. Resultados: las mujeres con mayor nivel socioeconómico, educación superior, mayores de 35 años e instituciones privadas tienen mayor probabilidad de tener una cesárea en comparación con el nivel vaginal. La calidad de calidad de calidad para la variable proveedor de servicios fue baja y la calidad de escolaridad materna es baja y la calidad de clase económica es alta.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Cesárea/tendências , Fatores Sociodemográficos , Parto Normal/tendências , Fatores Socioeconômicos , Trabalho de Parto , Determinantes Sociais da Saúde/tendências
8.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 27: e20220346, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1421436

RESUMO

Resumo Objetivo analisar a amamentação na primeira hora de vida e os fatores associados em um município do interior do Rio de Janeiro. Método estudo online transversal, realizado entre maio de 2021 e agosto de 2022, com 97 parturientes do município de Rio das Ostras. Na associação entre variáveis, adotaram-se o Teste Qui-Quadrado e regressão logística. Resultados entre as participantes, 77,3% pariram na maternidade pública e 22,7% na maternidade privada. A prevalência da amamentação na primeira hora de vida na sala de parto e no alojamento conjunto foi, respectivamente, de 21,6% e 58,3%, com diferenças significativas entre as maternidades. Puérperas da maternidade pública tiveram mais chances de não amamentar na primeira hora de vida. Ter ensino básico aumentou as chances de o bebê não ser amamentado na sala de parto e não realizar contato pele a pele precoce, além de não ser amamentado no alojamento conjunto. Conclusão e implicações para a prática a amamentação na primeira hora de vida não atingiu níveis preconizados, e distintos fatores associados à sua ocorrência foram identificados, como nível de instrução, local do parto e contato pele a pele. Recomenda-se que maternidades implementem as práticas humanizadas no cuidado ao recém-nascido, para elevar as taxas da amamentação na primeira hora de vida.


Resumen Objetivo analizar la lactancia materna en la primera hora de vida y los factores asociados en una ciudad del interior de Río de Janeiro. Método estudio transversal en línea, realizado entre mayo de 2021 y agosto de 2022, con 97 parturientas en el municipio de Rio das Ostras. En la asociación entre variables se utilizó la prueba de chi-cuadrado y regresión logística. Resultados entre las participantes, 77,3% dieron a luz en la maternidad pública y 22,7% en la maternidad privada. La prevalencia de lactancia materna en la primera hora de vida en paritorio y en alojamiento conjunto fue, respectivamente, del 21,6% y del 58,3%, con diferencias significativas entre maternidades. Las puérperas de la maternidad pública fueron más propensas a no amamantar en la primera hora de vida. Tener educación básica aumentó las posibilidades de que el bebé no fuera amamantado en la sala de partos y no tuviera contacto piel a piel temprano, además de no ser amamantado en el alojamiento conjunto. Conclusión e implicaciones para la práctica la lactancia materna en la primera hora de vida no alcanzó los niveles recomendados y se identificaron diferentes factores asociados a su ocurrencia, como el nivel de instrucción, el lugar del parto y el contacto piel con piel. Se recomienda que las maternidades implementen prácticas humanizadas en la atención al recién nacido para incrementar las tasas de lactancia materna en la primera hora de vida.


Abstract Objective to analyze breastfeeding in the first hour of life and associated factors in a city in the countryside of Rio de Janeiro. Method a cross-sectional online study, carried out between May 2021 and August 2022, with 97 parturient women in the municipality of Rio das Ostras. In the association between variables, the chi-square test and logistic regression were used. Results among the participants, 77.3% gave birth in the public maternity hospital and 22.7% in the private maternity hospital. The prevalence of breastfeeding in the first hour of life in the delivery room and in rooming-in was, respectively, 21.6% and 58.3%, with significant differences between maternity hospitals. Postpartum women from the public maternity hospital were more likely to not breastfeed in the first hour of life. Having basic education increased the chances of the baby not being breastfed in the delivery room and not having early skin-to-skin contact and not breastfeeding breastfed in rooming-in. Conclusion and implications for practice breastfeeding in the first hour of life did not reach recommended levels and different factors associated with its occurrence were identified, such as education level, place of childbirth and skin-to-skin contact. It is recommended that maternity hospitals implement humanized practices in newborn care to increase breastfeeding rates in the first hour of life.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Alojamento Conjunto , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Saúde Materno-Infantil , Salas de Parto , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Fatores Socioeconômicos , Cesárea , Prevalência , Estudos Transversais , Maternidades
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 89, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1522873

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To descriptively analyze Brazilian parturient women who underwent previous cesarean section and point out the factors associated with Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) in Brazil. METHODS The study used data from women with one, two, or three or more cesarean sections from the survey Nascer no Brasil (Birth in Brazil). Differences between categories were assessed through the chi-square test (χ2). Variables with significant differences (p < 0.05) were incorporated into logistic regression. FINDINGS Out of the total of 23,894 women, 20.9% had undergone a previous cesarean section. The majority (85.1%) underwent another cesarean section, with 75.5% occurring before the onset of labor. The rate of Vaginal Birth After Cesarean (VBAC) was 14.9%, with a success rate of 60.8%. Women who underwent three or more cesarean sections displayed greater social vulnerability. The chances of VBAC were higher among those who opted for a vaginal birth towards the end of gestation, had a prior vaginal birth, underwent labor induction, were admitted with over 4 centimeters of dilation, and without partner. Receiving care from the private health care system, having two or more prior cesarean sections, obstetric complications, and deciding on cesarean delivery late in gestation reduced the chances of VBAC. Age group, educational background, prenatal care adequacy, and the reason for the previous cesarean section did not result in significant differences. CONCLUSION The majority of women who underwent a previous cesarean section in Brazil are directed towards another surgery, and a higher number of cesarean sections is linked to greater social inequality. Factors associated with VBAC included choosing vaginal birth towards the end of gestation, having had a previous vaginal birth, higher cervical dilation upon admission, induction, assistance from the public health care system, absence of obstetric complications, and without a partner. Efforts to promote VBAC are necessary to reduce overall cesarean rates and their repercussions on maternal and child health.


RESUMO OBJETIVO Analisar descritivamente as parturientes brasileiras com cesariana anterior e apontar os fatores associados ao parto vaginal após cesárea (Vaginal Birht After Cesarean- VBAC) no Brasil. MÉTODOS Foram utilizados dados de mulheres com uma, duas ou três e mais cesáreas da pesquisa Nascer no Brasil. As diferenças entre categorias foram avaliadas pelo teste de qui-quadrado (χ2). As variáveis que apresentaram diferença significativa (< 0,05) foram incluídas em regressão logística. RESULTADOS Do total de 23.894 mulheres, 20,9% tinham cesárea anterior. A maior parte (85,1%) foi submetida a outra cesárea, 75,5% antes do início do trabalho de parto. A porcentagem de VBAC foi de 14,9%, uma taxa de sucesso de 60,8%. Mulheres com três cesáreas ou mais apresentaram maior vulnerabilidade social. As chances de VBAC foram maiores entre aquelas decididas pelo parto vaginal no fim da gestação, com parto vaginal anterior, indução de parto, admitidas com mais de 4 centímetros de dilatação e sem companheiro. Assistência no sistema privado, ter duas cesáreas ou mais, complicações obstétricas e decisão por cesariana no final da gestação diminuíram as chances de VBAC. Faixa etária, escolaridade, adequação do pré-natal e razão da cesárea anterior não apresentaram diferença significativa. CONCLUSÃO A maior parte das mulheres com cesárea anterior no Brasil é encaminhada para uma nova cirurgia, e o maior número de cesáreas está associado à maior iniquidade social. Os fatores associados ao VBAC foram decisão pelo parto vaginal no fim da gestação, parto vaginal anterior, maior dilatação cervical na internação, indução, atendimento no sistema público de saúde, ausência de complicações obstétricas e ausência de companheiro. São necessárias ações de estímulo ao VBAC, visando reduzir taxas globais de cesarianas e suas consequências para a saúde materno-infantil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Nascimento Vaginal Após Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Obstétrico , Saúde Materna , Parto Normal , Fatores Socioeconômicos , Brasil
10.
Curitiba; s.n; 20221219. 91 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1424791

RESUMO

Resumo: Este trabalho apresenta a elaboração de um Guia de Boas Práticas de Enfermagem na Assistência à Parturiente, a fim de guiar a prática dos profissionais de enfermagem envolvidos nesse cuidado, desde a admissão na maternidade até o pós-parto imediato. O objetivo da pesquisa foi desenvolver com os profissionais de enfermagem um guia para nortear o cuidado prestado à parturiente. Trata-se de pesquisa metodológica que percorreu as fases de reconhecimento da realidade, construção do instrumento e consenso entre a equipe com relação ao material elaborado. Na fase de reconhecimento, realizou-se visita no local de pesquisa e reuniões com a gerente de enfermagem e coordenadora do Núcleo de Educação Permanente da maternidade cenário da pesquisa, a fim de conhecer a realidade e as necessidades do serviço, no que tange a protocolos e guias de práticas. Na fase de construção do instrumento, procedeu-se à busca de protocolos, políticas governamentais, diretrizes governamentais, resoluções, guias, bem como artigos científicos publicados pertinentes ao tema. Após a busca, desenvolveram-se oficinas presenciais seguindo roteiro baseado na metodologia de Quatro Erres (RS), com as fases de reconhecimento, revelação, repartir e repensar. As oficinas contaram com a participação de 31 profissionais de enfermagem, sendo três enfermeiros obstetras, seis residentes de enfermagem em obstetrícia, oito enfermeiros generalistas e 14 técnicos em enfermagem. Durante as oficinas, foi possível perceber as fragilidades, potencialidades e o conhecimento dos participantes relacionado às Boas Práticas de Atenção ao Parto. Ao final das oficinas, elaborou-se um quadro contendo os temas dos capítulos e as referências para serem utilizadas na elaboração do guia pela pesquisadora. O quadro foi aprovado por consenso entre os participantes. Como produto desta pesquisa, produziu-se um guia disponibilizado no formato digital e físico, composto por sete capítulos, totalizando quarenta e três páginas. Conclui-se que o objetivo da pesquisa foi alcançado, e a tecnologia desenvolvida poderá auxiliar a equipe de enfermagem na realização do cuidado de enfermagem baseado nas boas práticas, bem como auxiliará no processo de educação permanente em saúde, possibilitando a replicação. Agência do registro: Câmara Brasileira do Livro. Número do produto: ISBN 978-65-00-58214-7 DA-2022-028946


Abstract: This paper presents the elaboration of a Guide to Good Nursing Practices in Assistance to Parturient Women in order to guide the practice of nursing professionals involved in this care, from admission to the maternity ward until the immediate postpartum period. The objective of the research was to develop a guide with the nursing professionals to guide the care provided to the parturient woman. This is a methodological research that went through the stages of recognition of reality, construction of the instrument and consensus among the team regarding the elaborated material. In the recognition phase, a visit was made to the research site and meetings were held with the nursing manager and coordinator of the Permanent Education Center of the maternity hospital where the research was carried out, in order to learn about the reality and needs of the service in terms of protocols and guidelines for practices. In the construction phase of the instrument, a search was made for protocols, government policies, government guidelines, resolutions, guides, as well as published scientific articles relevant to the topic. After the search, face-to-face workshops were carried out following a guiding script in the Quatro Erres (RS) methodology, with the phases o frecognition, revelation, sharing and rethinking. The workshops were attended by 31 nursing professionals, including 03 obstetric nurses, 06 nursing residents in obstetrics, 08 generalist nurses and 14 nursing technicians. During the workshops, it was possible to perceive the weaknesses, strengths and knowledge of the participants related to Good Practices in Childbirth Care. At the end of the workshops, it was possible to prepare a table containing the themes of the chapters and references to be used in the elaboration of the guide by the researcher. The framework was approved by consensus among the participants. As a result of this research, a guide was made available in digital and physical format, consisting of seven chapters, totaling forty-three pages. It is concluded that the objective of this research was achieved, and the technology developed will be able to help the nursing team in carrying out nursing care based on good practices, as well as helping in the process of permanent education in health, enabling its replication. Registration agency: Brazilian Book Chamber. Product number: ISBN 978-65-00-58214-7 DA-2022-028946


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Gestantes , Política de Saúde , Tocologia , Profissionais de Enfermagem , Cuidados de Enfermagem
11.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(4): 1035-1042, Oct.-Dec. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1422680

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate cesarean taxes by looking at Robson classification on 10 groups (G) and the principal indications at the prevalent groups and at G10. Methods: cross-sectional, observational, retrospective study, including all deliveries performed in a public hospital in Distrito Federal in 2019. Data were collected from medical records and pregnant women were classified in 10 groups. Pearson's chi-squared test was used to calculate the p-value. The risk estimate for cesarean was defined by common odds ratio of Mantel-Haenszel, with calculation of odds ratio (OR) and 95% confidence interval (CI95%). Results: there were 2,205 deliveries, 1,084 (49.1%) of which were cesarean and 1,121 (50.9%) vaginal deliveries. The principal factors for cesarean were G5 (39.3%), G2 (21.2%) and G1 (13.6%). At G10, cesarean had 51.5% of births, not differing statistically from the other groups (p>0.05). Considering all preterm births, G6 to G10 and the other groups, there is a bigger chance of cesarean happening in relation to normal labor (OR=1.4; CI95%= 1.011-2.094; p=0.042). Dystocia remained at G1 and G2, previous cesarean at G5 and hypertensive syndrome at G10. Conclusion: cesarean was most prevalent delivery route, showing elevated rates even in primiparous and preterm births. Preponderance of dystocia and acute fetal distress suggests better evaluation of the diagnostic criteria, mainly in G1, G2 and G10.


Resumo Objetivos: avaliar as taxas de cesárea pela classificação de Robson em 10 grupos (G) e as principais indicações nos grupos prevalentes e no G10. Métodos: estudo transversal, observacional, retrospectivo, incluindo todos os nascimentos em um hospital público do Distrito Federal em 2019. Dados coletados de prontuários eletrônicos e as parturientes categorizadas em dez grupos. Teste qui-quadrado de Pearson para o valor de p e razão de chances comum de Mantel-Haenszel para estimativa de risco, com OR e IC95%. Resultados: ocorreram 2.205 nascimentos, 1.084 (49,1%) cesáreas e 1.121 (50,9%) partos normais. Os principais contribuintes para a cesárea foram G5 (39,3%), G2 (21,2%) e G1 (13,6%). No G10, cesárea teve 51,5% dos nascimentos, não diferindo estatisticamente dos demais grupos (p>0,05). Considerando todos os prematuros, G6 ao G10 e demais grupos, há maior chance de cesárea em relação ao parto normal (OR=1,4; IC95%= 1.011-2.094; p=0,042). Distócia prevaleceu nos G1 e G2, Cesárea prévia no G5 e Síndromes hipertensivas no G10. Conclusão: a cesárea mostrou taxas elevadas inclusive nas primíparas e nos prematuros. Predomínio de Distócia e Sofrimento fetal sugerem melhor avaliação destes critérios diagnósticos, principalmente em G1, G2 e G10.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Hospitais Públicos , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Registros Eletrônicos de Saúde
12.
Curitiba; s.n; 20220829. 87 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1412548

RESUMO

Resumo: Este trabalho teve como produto o desenvolvimento um protocolo institucional denominado "Protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade". Dessa forma, teve como objetivo construir um protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade de um hospital universitário. Como delineamento metodológico, utilizou-se a Pesquisa Convergente Assistencial proposta por Trentini e Paim, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida nos setores Centro Obstétrico; Pronto Atendimento; Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Participaram da pesquisa 31 enfermeiros assistenciais e gestores da maternidade, lotados em um dos setores de atendimento às mulheres, com no mínimo três meses de atuação. Foram excluídos os enfermeiros que não responderam ao questionário no prazo de 20 dias após envio, que estavam afastados por licenças e os que não participaram de pelo menos uma das quatro oficinas realizadas. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2021, por meio de um formulário online e quatro oficinas remotas síncronas, norteadas por um roteiro com questões envolvendo o cuidado de enfermagem às mulheres com SHG, e embasadas no processo denominado Quatro Erres, que se divide em quatro fases: concepção, instrumentação, perscrutação e análise. A análise de dados ocorreu mediante análise temática proposta por Bardin com auxílio do software Webqda. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da maternidade local mediante parecer 4.588.214. A partir da análise dos dados coletados a partir das oficinas emergiram duas categorias: necessidade de protocolo para nortear o processo de cuidado; e o cuidado do enfermeiro à mulher com Síndromes Hipertensivas na gestação. Foi possível evidenciar que os enfermeiros demonstram conhecimento atualizado e buscam realizar seu cuidado com competência às mulheres com SHG e voltado para a integralidade; estão em constante busca de evidências; e sentem a necessidade de mais autonomia dentro do seu contexto de atuação na maternidade. Como considerações finais pode-se pontuar que este estudo proporcionou a construção de um protocolo de cuidado que não existia na instituição e que levou em consideração a realidade da instituição, as competências e fragilidades percebidas pelos enfermeiros da maternidade, o que contribui para sua utilização de forma efetiva. A tecnologia desenvolvida pode contribuir na melhoria e uniformização de condutas pelos enfermeiros e não somente em um setor, mas sim em diversos ambientes da maternidade no que diz respeito ao atendimento às mulheres com síndromes hipertensivas, para que assim, o melhor cuidado baseado em evidências seja oferecido e padronizado dentro da instituição, proporcionando segurança para as pacientes e com perspectivas de melhores desfechos obstétricos.


Abstract: This work had as a product the development of an institutional protocol called "Nurse care protocol for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in maternity ward". In this way, it aimed to build a protocol of nursing care for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in a maternity hospital of a university hospital. As a methodological design, the Convergent Assistance Research proposed by Trentini and Paim was used, with a qualitative approach. The research was developed in the sectors Obstetric Center; Emergency Service; Rooming-in at a University Hospital in Southern Brazil. Thirty-one care nurses and maternity managers participated in the research, assigned to one of the women's care sectors, with at least three months of experience. Nurses who did not respond to the questionnaire within 20 days of sending it, who were on leave, and those who did not participate in at least one of the four workshops held were excluded. Data collection took place from August to November 2021, through an online form and four synchronous remote workshops, guided by a script with questions involving nursing care for women with SHG, and based on the process called Quatro Erres, which is divided into four phases: design, instrumentation, scrutiny, and analysis. Data analysis took place through thematic analysis proposed by Bardin with the help of Webqda software. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the local maternity hospital under opinion 4,588,214. From the analysis of the data collected from the workshops, two categories emerged: need for a protocol to guide the care process; and the nurse's care for women with Hypertensive Syndromes during pregnancy. It was possible to show that nurses demonstrate up-to-date knowledge and seek to perform their care with competence for women with SHG and focused on integrality; they are in constant search of evidence; and feel the need for more autonomy within their context of work in maternity. As final considerations, it can be noted that this study provided the construction of a care protocol that did not exist in the institution and that consider the reality of the institution, the competencies and weaknesses perceived by the maternity nurses, which contributes to their use effectively. The technology developed can contribute to the improvement and standardization of conduct by nurses and not only in one sector, but in different maternity environments about the care of women with hypertensive syndromes, so that the best evidence-based care is provided offered and standardized within the institution, providing safety for patients and prospects for better obstetric outcomes.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Gravidez , Mortalidade Materna , Hipertensão Induzida pela Gravidez , Período Pós-Parto , Cuidados de Enfermagem
13.
Saúde Redes ; 8(Sup 1): 191-205, 20220708.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1395449

RESUMO

O presente artigo analisa as publicações sobre as parteiras tradicionais e suas práticas no período entre 1998 e 2018. Trata-se de uma revisão integrativa (RI) na base de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) por meio do descritor "parteira". Foram selecionados quatorze artigos e organizados em duas categorias: a) categorização social e política das parteiras; b) práticas das parteiras leigas ou tradicionais na gestação, parto e puerpério. Os resultados indicaram uma discussão acerca do papel das parteiras na concepção tradicional do nascimento em meio a traços de desigualdade social que afetam o acesso a serviços de saúde de qualidade à gestante e ao bebê, principalmente nos contextos rurais. Os autores ainda destacam a necessidade da promoção de diálogo entre o sistema de saúde e as práticas populares das parteiras para a oferta de serviços sensíveis que valorizem a diversidade dos cuidados à saúde nas diversas culturas e territórios. Diante do reduzido número de referências recuperadas, há necessidade de ampliar a pesquisa em outros formatos de publicação para compreendermos a atividade das parteiras tradicionais em outros contextos de cuidado.

14.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 55(2)abr. 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1402312

RESUMO

Objetivos: descrever o perfil epidemiológico de gestantes e puérperas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 no Amazonas. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, transversal que extraiu dados de gestantes e puérperas residentes no estado do Amazonas que foram notificadas no Sistema de Informação da Vi-gilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e tiveram diagnóstico confirmado de SRAG por COVID-19 de 16 de fevereiro de 2020 a 31 de dezembro de 2021. Foram coletados dados sociodemográficos e características clínicas como internação em Unidade de Terapia Intensiva, uso de suporte ventilatório, uso de terapia antiviral e desfechos. Os dados foram analisados e apresentados em frequências absolutas e relativas. Resultados e Discussão: duran-te o período pesquisado, o Amazonas registrou 828 casos de SRAG por COVID-19 em gestantes e puérperas. Des-tes, 58 casos permaneciam em andamento, sem desfecho. A maioria das mulheres tinha idade entre 20 e 34 anos, cor parda, ensino médio, residiam em zona urbana e estavam no terceiro trimestre da gestação no momento do diagnóstico. Em relação às manifestações clínicas, houve predominância de tosse, desconforto respiratório, febre e dispneia. As comorbidades mais frequentes foram asma, doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obe-sidade. Em relação aos dados clínicos, 19,7% das gestantes e puérperas foram internadas em UTI. Destas, 70,6% utilizaram ventilação mecânica invasiva, 80,2% fizeram uso de terapia antiviral e 79 (10,3%) evoluíram para óbito. Conclusão: o estudo permitiu a caracterização do perfil epidemiológico de gestantes e puérperas com SRAG por COVID-19 no Amazonas e demonstrou taxa elevada de óbito no período estudado, sobretudo na capital. Esse perfil pode ter relação com os determinantes sociais da saúde e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde podem ter papel fundamental na assistência. Com isso, o atendimento às gestantes e puérperas com SRAG por COVID-19 deve ser prioridade nos serviços de saúde, principalmente nos casos em que as pacientes possuem comorbidades (AU)


Objectives: To describe the epidemiological profile of pregnant and postpartum women with severe acute res-piratory syndrome (SARS) caused by severe acute respiratory syndrome corona virus (SARS-CoV-2) in Amazonas. Methods: This quantitative, cross-sectional study extracted data from pregnant and postpartum women residing in the state of Amazonas who were notified in the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) and had a confirmed diagnosis of SARS during corona virus disease (COVID-19) from February 16, 2020, to December 31, 2021. Sociodemographic data and clinical characteristics, such as admission to the intensive care unit, use of ventilatory support, use of antiviral therapy, and outcomes were collected. Data were analyzed and presented with relative frequencies. Results and Discussion: During the study period, Amazonas recorded 828 cases of SARS caused by SARS-CoV-2 in pregnant and postpartum women. Of these, 58 patients remained in progress with no outcomes. Most women were aged between 20 and 34 years, educated to high school level, lived in urban areas, and were in the third trimester of pregnancy at the time of diagnosis. Predominant clinical manifes-tation was cough, respiratory distress, fever, and dyspnea. The most frequent comorbidities were asthma, chronic cardiovascular diseases, diabetes mellitus, and obesity. 19.7% of pregnant and postpartum women were admitted to the intensive care unit (ICU). Of these, 70.6% needed invasive mechanical ventilation, 80.2% antiviral therapy, and 79 patients (10.3%) died. Conclusion: This study characterized the epidemiological profile of pregnant and postpartum women with SARS caused by SARS-CoV-2 in Amazonas and showed a high death rate during the study period, especially in the capital (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Síndrome Respiratória Aguda Grave/epidemiologia , Determinantes Sociais da Saúde , COVID-19/complicações , Unidades de Terapia Intensiva
15.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 22(1): 115-119, Jan.-Mar. 2022. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1376209

RESUMO

Abstract Objectives: evaluate maternal mortality from January 2019 to January 2020 in the state of Ceará. Methods: this is a descriptive and retrospective ecological study. Data collection was carried out from October to November 2020, considering the time interval from January 2019 to January 2020, through information registered in a public domain database in the State of Ceará, Brazil. The variables considered to outline the profile of maternal deaths were: age group, causes, marital status, color/race and education. Data analysis was performed using descriptive statistics by frequency distribution and presented through tables. Results: 135 maternal deaths were registered, considering external, direct (most prevalent), indirect and late causes. The maternal mortality ratio in Ceará was 60.43%, whose profile of deaths was characterized by women with incomplete higher education (41.5%), brown (80%), in their 20-29 years (43%) and single (66.7%). Conclusion: the information in this study is extremely importance, as it allows the understanding of a key population, women, in addition to assisting in the design of strategies for coping with maternal mortality.


Resumo Objetivos: avaliar a mortalidade materna de janeiro de 2019 a janeiro de 2020 no estado do Ceará. Métodos: trata-se de um estudo ecológico descritivo e retrospectivo. A coleta de dados foi realizada no período outubro a novembro de 2020, considerando o intervalo temporal de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, através das informações registradas em banco de dados de domínio público do estado do Ceará. As variáveis consideradas para delinear o perfil dos óbitos maternos foram: faixa etária, as causas, estado civil, cor/raça e escolaridade. A análise dos dados ocorreu pela estatística descritiva por distribuição de frequências e foi apresentada por meio de tabelas. Resultados: foram registrados 135 óbitos maternos, considerando causas externas, diretas (mais prevalentes), indiretas e tardias. A razão de mortalidade materna no Ceará foi de 60.43%, cujo perfil dos óbitos foi caracterizado por mulheres com nível superior incompleto (41.5%), pardas (80%), na faixa etária de 20-29 anos (43%) e solteiras (66.7%). Conclusão: as informações apresentadas neste estudo são de extrema relevância, pois possibilitam a compreensão de uma população-chave, as mulheres, além de auxiliar no delineamento de estratégias para o enfrentamento da mortalidade materna.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Fatores Socioeconômicos , Mortalidade Materna , Mortalidade , Causas de Morte , Brasil , Estudos Ecológicos
16.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210239, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1346039

RESUMO

Resumo Objetivo avaliar a autoeficácia de puérperas, ao longo do período puerperal, quanto ao potencial em amamentar. Método estudo longitudinal, do tipo painel, realizado de maio a dezembro de 2015, em Alojamento Conjunto de maternidade de referência de Fortaleza, Ceará, Brasil, delimitado em quatro momentos. O primeiro ocorreu por contato presencial na maternidade e os três contatos subsequentes foram realizados por meio telefônico aos dois, quatro e seis meses pós-parto. A amostra foi de 66 puérperas. Resultados observou-se aumento da mediana dos escores da escala de autoeficácia em amamentar ao longo dos meses. A maioria das puérperas apresentou nível elevado de autoeficácia, entretanto, a prática do aleitamento materno exclusivo apresentou declínio progressivo, chegando a 17,9% aos seis meses. Conclusão e implicações para a prática as puérperas participantes apresentaram aumento progressivo dos escores da escala de autoeficácia ao longo do tempo, mantendo níveis de elevada e média autoeficácia em amamentar. Logo, este estudo pode direcionar novas pesquisas de intervenção, bem como subsidiar a prática holística dos profissionais que apoiam a amamentação.


Resumen Objetivo evaluar la autoeficacia de puérperas a lo largo del puerperio en cuanto a su potencialidad para amamantar. Método estudio longitudinal del tipo panel, realizado de mayo a diciembre de 2015, en el Alojamiento Conjunto de una maternidad de referencia en Fortaleza, Ceará, delimitado en cuatro momentos. El primero ocurrió por contacto presencial en la maternidad y los tres contactos posteriores se realizaron telefónicamente a los dos, cuatro y seis meses posparto. La muestra fue de 66 puérperas. Resultados hubo un aumento en la mediana de puntuaciones de la escala de autoeficacia para lactancia materna a lo largo de los meses. La mayoría de las puérperas mostró un alto nivel de autoeficacia, sin embargo, la práctica de lactancia materna exclusiva mostró un declive progresivo llegando al 17,9% a los seis meses. Conclusión e implicaciones para la práctica Las puérperas mostraron un aumento progresivo en los puntajes de la escala de autoeficacia a lo largo del tiempo, manteniendo niveles de autoeficacia alta y media en la lactancia materna. Por lo tanto, este estudio puede orientar nuevas investigaciones de intervención, así como subsidiar la práctica holística de los profesionales que apoyan la lactancia materna.


Abstract Objective to evaluate the self-efficacy of puerperal women throughout the puerperal period regarding their potential to breastfeed. Method longitudinal panel study was performed from May to December 2015 in postpartum rooms of a reference maternity hospital in Fortaleza (Ceará State, Brazil). The study was separated into four moments: the first occurred through a face-to-face meeting at the maternity hospital, and the three subsequent encounters were made by telephone two, four, and six months postpartum. The sample was composed of 66 puerperal women. Results there was an increase in the mean scores of the self-efficacy scale for breastfeeding throughout the months, and most puerperal women showed a high self-efficacy level, although the practice of exclusive breastfeeding showed a progressive decline and reached 17.9% at six months. Conclusions and implications for practice The puerperal women showed progressively higher self-efficacy scores over time, maintaining high and medium self-efficacy levels in breastfeeding. Therefore, this study can direct new intervention research and subsidize the holistic practice of professionals who support breastfeeding.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Autoeficácia , Período Pós-Parto , Promoção da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Estudos Longitudinais
17.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210265, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1356211

RESUMO

Resumo Objetivo verificar a prevalência de sintomas de depressão pós-parto em puérperas atendidas em uma maternidade pública e sua associação com características socioeconômicas e de apoio social. Método estudo epidemiológico, analítico, do tipo transversal, em uma maternidade pública conduzido de agosto a outubro de 2017. A amostra de 330 puérperas foi entrevistada por meio da aplicação de um formulário, para mensuração da presença de sintomas de depressão pós-parto. Foi utilizada a escala de depressão pós-natal de Edimburgo. Já para mensuração do apoio social, foi utilizado o instrumento Medical Outcomes Study. A medida de associação adotada foi a razão de prevalência (RP) com intervalos de confiança de 95% (IC95%), e aplicada a regressão de Poisson ajustada. Resultados a prevalência de sintomas de DPP foi de 29,7%. A idade entre 14 e 24 anos (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), ter até 8 anos de escolaridade (RP:1,39; IC95%:1,01-2,14) e o baixo nível de suporte social afetivo (RP:1,52; IC95%:1,07-2,14) e emocional (RP:2,12; IC95%:1,41-3,19) estiveram associados à maior prevalência de sintomas de DPP. Conclusão e implicações para a prática nesse contexto, os profissionais de saúde podem possuir um papel essencial no qual podem desenvolver, em conjunto, um plano de cuidados de acordo com as necessidades da mulher em período gravídico-puerperal.


Resumen Objetivo verificar la prevalencia de síntomas de depresión posparto en mujeres posparto atendidas en una maternidad pública y su asociación con características socioeconómicas y de apoyo social. Método estudio analítico transversal en una maternidad pública realizada entre agosto y octubre de 2017. La muestra de 330 puérperas fue entrevistada mediante la aplicación de un formulario, para medir la presencia de síntomas de depresión postparto. Se utilizó la Escala de Depresión Postnatal de Edimburgo. Para medir el apoyo social se utilizó el instrumento Medical Outcomes Study. La medida de asociación adoptada fue la razón de prevalencia (RP) con intervalos de confianza del 95% (IC del 95%) y se aplicó la regresión de Poisson ajustada. Resultados la prevalencia de síntomas de DPP fue de 29,7%. Edad entre 14 y 24 años (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), tener hasta 8 años de escolaridad (RP: 1,39; IC 95%: 1,01 - 2,14) y el bajo nivel de apoyo social afectivo (RP: 1,52; IC del 95%: 1,07 - 2,14) y emocional (RP: 2,12; IC del 95%: 1,41-3,19) se asociaron con una mayor prevalencia de síntomas de PPD. Conclusión e implicaciones para la práctica en este contexto, los profesionales de la salud pueden jugar un papel fundamental en el que puedan desarrollar conjuntamente un plan de cuidados acorde a las necesidades de la mujer en el período gestacional-puerperal.


Abstract Objective to verify the prevalence of postpartum depression symptoms in postpartum women assisted at a public maternity hospital and its association with socioeconomic and social support characteristics. Method this is an epidemiological, analytical, cross-sectional study in a public maternity hospital conducted from August to October 2017. A sample of 330 postpartum women was interviewed using a form to measure the presence postpartum depression symptoms. The Edinburgh Postnatal Depression Scale was used. To measure social support, the Medical Outcomes Study instrument was used. The measure of association adopted was the prevalence ratio (PR) with 95% confidence intervals (95%CI), and adjusted Poisson regression was applied. Results the prevalence of PPD symptoms was 29.7%. Age between 14 and 24 years (PR:1.60; 95%CI: 1.10-2.34), have up to 8 years of education (PR:1.39; 95%CI: 1.01-2.14) and the low level of affective (PR:1.52; 95%CI: 1.07-2.14) and emotional (PR:2.12; 95%CI: 1.41-3.19) social support were associated with higher prevalence of PPD symptoms. Conclusion and implications for practice in this context, health professionals can play an essential role in which they can jointly develop a care plan according to the needs of women in the pregnancy-puerperal period.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Apoio Social , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
18.
Rev. ANACEM (Impresa) ; 16(1): 15-20, 2022. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1524206

RESUMO

Introducción: La Organización Mundial de la Salud (OMS) propuso que el porcentaje de cesáreas debería ser entre un 10 y 15%. Sin embargo, en los últimos años, a nivel mundial, se ha visto un aumento en su realización. El objetivo de este estudio fue describir la población de embarazadas en Chile durante los años 2016-2019 que tuvieron parto vaginal (PV) o cesárea de no emergencia (CNE), y compararlos entre servicio público y privado. Material y Método: Estudio ecológico realizado en embarazadas que se sometieron a CNE o PV en Chile entre los años 2016-2019. Se obtuvieron datos del Departamento de estadística e información de Salud. No se requirió comité de ética. Resultados: Durante el periodo estudiado hubo 57,60% (339.592) de PV y 42,39% (249.925) de CNE. En el sistema público hubo una diferencia de 54,94% (187.046) de PV por sobre el sistema privado. Mientras que la diferencia de CNE en el sistema privado fue un 10,06% (25.153) por sobre el sistema público. Discusión: Durante los cuatro años, las PV superaron a las CNE, sin embargo, las CNE representaron más del 40% del total de nacimientos, superando ampliamente las recomendaciones de la OMS. Las falencias a nivel nacional en el sistema de clasificación, y en la recopilación de datos limitan el desarrollo de estudios más acabados. Conclusión: Para enfrentar las altas cifras de CNE, es necesario unificar, ampliar y regularizar un base de datos nacional que dé paso a la creación de guías y protocolos que limiten el uso mal justificado de CNE.


Introduction: The World Health Organization (WHO) proposed that the percentage of caesarean sections should be between 10 and 15%. However, in recent years, worldwide, there has been an increase in its realization. The objective of this study was to describe the population of pregnant women in Chile during the years 2016-2019 who had a vaginal delivery (VD) or non-emergency cesarean section (NECS), and to compare them between public and private services. Material and Method: Ecological study carried out in pregnant women who underwent NECS or VD in Chile between the years 2016-2019. Data were obtained from the Department of Statistics and Health Information. No ethics committee was required. Results: During the studied period there were 57.60% (339,592) of VD and 42.39% (249,925) of NECS. In the public system there was a difference of 54.94% (187,046) of VD over the private system. While the difference of NECS in the private system was 10.06% (25,153) over the public system. Discussion: During the four years, VD exceeded NECS, however, NECS represented more than 40% of all births, far exceeding the WHO recommendations. Shortcomings at the national level in the classification system and in data collection limit the development of more complete studies. Conclusion: To face the high numbers of NECS, it is necessary to unify, expand and regularize a national database that gives way to the creation of guides and protocols that limit the poorly justified use of NECS.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cesárea/estatística & dados numéricos , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Chile/epidemiologia , Saúde Pública , Epidemiologia Descritiva , Instituições Privadas de Saúde , Hospitais
19.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 95 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1436585

RESUMO

SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.


SILVEIRA, L. M. Determinants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Care. 2022. 96p. Dissertation (Master in Nursing) ­ School of Nursing, Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introduction: The postpartum contraception is an essential strategy to prevent unplanned pregnancies and ensure the recommended interpregnancy interval, since becoming pregnant in a period of time of less than 12 months increases maternal, neonatal and infant risks. It is also known that sociodemographic and health assistance characteristics can influence the early or late initiation of contraceptive methods (CM) after the giving birth. Objective: To verify whether sociodemographic and assistance characteristics are associated with the time until the initiation of contraceptive use in the first year after giving birth in users of Primary Health Care service. Methods: Longitudinal, prospective cohort type of study of pregnant and postpartum women whose baseline was nested in a nationwide multicenter project and Belo Horizonte was a collaborative center. It had a sample of 236 women at baseline, 108 in the first wave and 68 in the second wave. The baseline interviews were conducted face-to-face with pregnant women. The baseline interviews were discontinued due to the COVID-19 pandemic. The follow-up was conducted through phone calls, 6 months after they gave birth and 1 year after the baby's birth. The types of CM that were initiated were analyzed, and the time until the initiation was calculated according to sociodemographic and assistance characteristics. The fraction of women who remained not using a contraceptive method throughout the first year after giving birth was calculated using Kaplan Meier estimation. The log-rank test was used to analyze if there was a difference between the groups (p<0.05). The Cox Proportional Risk Model with unadjusted and adjusted relative risk (RR) calculation and its 95% confidence intervals (95% CI) was used to estimate the sociodemographic and assistance determinants associated with the beginning of the use of methods. Results: Out of the 108 women, over 90% reported using some CM, with the injectable one being the most commonly used (25.9%), followed by condoms (25.0%), pills (23.2%) and IUD (13.0%). More than 48% of women started using CM 40 days after giving birth. This means the other 50% started after and others did not start at all. The median time to the start of CM was: 39.5 days (95%CI: 32.1-44). This average was lower for women aged 35 years or older (12.5 days; 95%CI: 0.5-37.3), brown/black (22 days; 95%CI: 4.1-54.1) and receiving family allowance (33 days; 95%CI: 20.3-67.4). It was also noted that women who started using CM more quickly received orientation at the maternity hospital (23 days; 95%CI 7.1-42.6); were seen by nurses (32 days; 95%CI: 0.71-48.3), received, and had more than 6 prenatal visits (33 days; 95%CI: 27.4-41.0). After the adjustment of all variables, women's age and the number of prenatal (PN) appointments were determinants of the beginning of CM use. Younger women (18 up to 34 years old) were associated with a later beginning of CM use, and more prenatal visits were associated with a faster beginning of CM use. Conclusion: Despite the high prevalence of CM use, sociodemographic and assistance inequalities persist regarding the time until the beginning of contraception after delivery, as well as contraceptive insecurity. We emphasize the need for a policy to promote the use of effective CM in this period to reduce the adverse outcomes associated with the short intrapartum interval and the risks related to the occurrence of poorly spaced pregnancies. Keywords: Family Planning; Contraception; Postpartum Period; Interval between births; Women's Health; Sexual and Reproductive Health; Nursing.


Assuntos
Intervalo entre Nascimentos , Anticoncepção , Período Pós-Parto , Planejamento Familiar , Humanos , Estudos Longitudinais , Enfermagem , Dissertação Acadêmica
20.
Femina ; 50(5): 290-295, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380707

RESUMO

Objetivo: Avaliar as indicações de cesárea por sofrimento fetal (SF), pelo escore de Apgar, em um hospital público. Métodos: Estudo de corte transversal e retrospectivo que incluiu todos os partos realizados no período de estudo. A análise estatística foi realizada no software IBM SPSS Statistics v.22 com teste do qui-quadrado de Pearson para o cálculo do p-valor. A estimativa de risco foi definida pela razão de chances comum de Mantel-Haenszel, com cálculo de odds ratio (OR), intervalo de confiança de 95% (IC95%) e limite de significância de 95% (p < 0,05). Resultados: Dos 2.205 partos, 1.084 (49,1%) foram cesáreas e 1.121 (50,9%), partos vaginais. Escore de Apgar < 7 no primeiro minuto foi evidenciado em 5,9% do total de partos. A diferença entre os escores de Apgar no primeiro minuto entre os dois tipos de parto foi estatisticamente significante (p < 0,05), e esses recém-nascidos (RNs) tiveram a chance 1,4 vez maior de Apgar < 7 nas cesáreas em relação ao parto vaginal (OR: 1,4; IC95%: 1-2,05). No quinto minuto, Apgar < 7 ocorreu em 0,7% em todos os tipos de partos. O SF foi a terceira causa de indicação de cesárea (22,8%), e o Apgar < 7 não diferenciou das cesáreas por demais causas. Conclusão: Este estudo demonstrou alta taxa de cesárea e maior risco de Apgar < 7 no primeiro minuto para esses partos. A ausência de diferença estatisticamente significante entre o Apgar dos RNs de cesárea por SF e demais indicações revela a necessidade local de rever esse diagnóstico e consequente conduta.(AU)


Objective: To evaluate the cesarean indications for fetal distress (FD), using the Apgar score, in a public hospital. Methods: Cross-sectional and retrospective study, which included all the deliveries performed during the period of study. Statistical Analysis was performed using the IBM SPSS Statistics v.22 software with Pearson's Chi-square test to calculate the p-value. The risk estimate for Apgar < 7 was defined by the common odds ratio (OR) of Mantel-Haenszel, with calculation of OR and 95% confidence interval and significance limit of 95% (p < 0.05). Results: Of the 2,205 deliveries, 1,084 (49.1%) were cesarean and 1,121 (50.9%) were vaginal deliveries. Apgar score < 7 in the 1st minute was seen in 5.9% of total deliveries. The difference between the Apgar Scores in the 1st minute between the two types of delivery was statistically significant (p < 0.05), and these newborns (NBs) had 1.4 times more chance of Apgar < 7 in cesarean in relation to vaginal delivery (OR: 1,4; IC95%: 1-2,05). In the 5th minute, Apgar < 7 occurred in 0.7% of all types of births. FD was the third cause of cesarean indication (22.8%) and the Apgar < 7 wasn't different from the cesareans performed for other causes. Conclusion: This study demonstrated a high cesarean rate and a bigger risk of Apgar < 7 in the 1st minute for this type of delivery. The absence of statistically significant difference between the Apgar of NBs of cesarean due to FD and other indications reveal the need to review this diagnosis e it's conduct.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Índice de Apgar , Cesárea/estatística & dados numéricos , Sofrimento Fetal/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Trabalho de Parto , Estudos Transversais , Parto
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA