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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE01381, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1519812

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar o perfil de nascimentos das gestações de mulheres com acesso à internet que cursaram com a infecção pelo SARS-CoV-2 e seus desfechos. Métodos Estudo transversal integrado a uma coorte prospectiva, com coleta entre agosto de 2021 e fevereiro de 2022, baseado nas respostas de 304 mulheres que tiveram gestações e/ou partos durante o período pandêmico. Resultados Do total, 25,7% das entrevistadas tiveram COVID-19, com predomínio de diagnósticos no terceiro trimestre. Queixas de anosmia, fadiga e cefaleia prevaleceram como relacionados à infecção. As variáveis: utilizar o Sistema Único de Saúde para atendimento (p = 0,084); diabetes gestacional (p = 0,141); baixo peso de nascimento (p = 0,117); necessidade de internação em unidade neonatal (p = 0,120) foram inseridas no modelo de regressão por terem valores de p inferiores a 0,20. A variável referente ao tipo de parto (p=1,000) foi inserida no modelo por se tratar de uma variável de interesse e com descrição de relevância na literatura. A prematuridade foi a única variável que apresentou associação estatística com a infecção pelo SARS-CoV-2 durante a gestação (p = 0,008) na análise bivariada, explicando o desfecho da infecção na gestação (<0,001), comprovado no modelo de Regressão Robusta de Poisson. Conclusão Observou-se alta prevalência de COVID-19 na amostra, com variação de sintomas e predomínio de partos operatórios. No entanto, a infecção pelo SARS-CoV-2 explicou apenas a maior ocorrência de nascimentos prematuros.


Resumen Objetivo Identificar el perfil de nacimientos de los embarazos de mujeres con acceso a internet que lo cursaron con la infección por SARS-CoV-2 y sus desenlaces. Métodos Estudio transversal integrado a una cohorte prospectiva, con recopilación entre agosto de 2021 y febrero de 2022, basado en las respuestas de 304 mujeres que tuvieron embarazos o partos durante el período pandémico. Resultados Del total, el 25,7 % de las entrevistadas tuvieron COVID-19, con predominio de diagnósticos en el tercer trimestre. Prevalecieron quejas de anosmia, fatiga y cefalea como relacionadas a la infección. Las variables utilización del Sistema Único de Salud para atención (p = 0,084), diabetes gestacional (p = 0,141), bajo peso de nacimiento (p = 0,117), necesidad de internación en unidad neonatal (p = 0,120) se introdujeron en el modelo de regresión por tener valores de p inferiores a 0,20. Se introdujo la variable relacionada al tipo de parto (p = 1,000) en el modelo por tratarse de una variable de interés y con descripción de relevancia en la literatura. La prematuridad fue la única variable que presentó asociación estadística con la infección por SARS-CoV-2 durante el embarazo (p = 0,008) en el análisis bivariado, lo que explica el desenlace de la infección en el embarazo (>0,001), comprobado en el modelo de regresión robusta de Poisson. Conclusión Se observó alta prevalencia de COVID-19 en la muestra, con variación de síntomas y predominio de partos operatorios. Sin embargo, la infección por SARS-CoV-2 explicó solamente la mayor incidencia de nacimientos prematuros.


Abstract Objective Identify the profile of births of pregnancies of women with internet access who were infected with SARS-CoV-2 and their outcomes. Methods Cross-sectional study integrated into a prospective cohort, with collection between August 2021 and February 2022, based on the responses of 304 women who had pregnancies and/or deliveries during the pandemic period. Results Of the total, 25.7% of the interviewees had COVID-19, with a predominance of diagnoses in the third quarter. Complaints of anosmia, fatigue and headache prevailed as related to the infection. The variables using the Unified Health System for care (p = 0.084); gestational diabetes (p = 0.141); low birth weight (p = 0.117); need for admission to a neonatal unit (p = 0.120) were included in the regression model because they had p values lower than 0.20. The variable referring to the type of delivery (p=1.000) was inserted in the model because it is a variable of interest and with a description of relevance in the literature. Prematurity was the only variable that was statistically associated with SARS-CoV-2 infection during pregnancy (p = 0.008) in the bivariate analysis, explaining the outcome of infection during pregnancy (<0.001), confirmed in the Poisson Robust Regression model. Conclusion There was a high prevalence of COVID-19 in the sample, with varying symptoms and a predominance of operative deliveries. However, SARS-CoV-2 infection only explained the higher occurrence of premature births.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Recém-Nascido Prematuro , Gravidez , Mortalidade Materna , Período Pós-Parto , Acesso à Internet , COVID-19 , Estudos Transversais , Internet
3.
J. bras. nefrol ; 45(2): 180-191, June 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506569

RESUMO

ABSTRACT Introduction: There are particularities of chronic kidney disease (CKD) in women and their treatment. The biology of women exposes them to greater risk factors for CKD and both pregnancy and the postpartum period place an additional burden on renal health. Pregnancy complications may cause or worsen CKD. Objective: To explore the experiences of women with CKD undergoing hemodialysis in relation to their reproductive history. Methods: This study consisted of clinical-qualitative design with semi-structured individual interviews and open-ended questions. The sample selection was intentional and according to the theoretical saturation criterion. The data analysis was carried out based on the seven steps of the clinical-qualitative content analysis and validated by Nvivo11. This study was conducted in a public hemodialysis clinic of the Brazilian National Health System. Results: Twelve women undergoing hemodialysis were interviewed. The results from the analysis revealed three categories: 1) Association of pregnancy with CKD; 2) Nebulosity in relation to diagnosis and reproductive history 3) Being a woman undergoing hemodialysis. Conclusion: Our study showed the importance of considering the specificities of CKD in women, suggesting that these issues are important for diagnosis and treatment adherence. Consideration of reproductive life history allows the health of women undergoing hemodialysis to be promoted holistically, including aspects of mental health.


Resumo Introdução: Existem particularidades da doença renal crônica (DRC) em mulheres e seu tratamento. A biologia das mulheres as expõe a fatores de risco mais elevados para DRC e tanto a gravidez quanto o puerpério implicam um ônus adicional à saúde renal. Complicações na gestação podem causar ou piorar a DRC. Objetivo: Explorar as experiências de mulheres com DRC submetidas à hemodiálise em relação ao seu histórico reprodutivo. Métodos: Este estudo consistiu em desenho clínico-qualitativo com entrevistas individuais semiestruturadas e questões abertas. A seleção da amostra foi intencional e de acordo com o critério de saturação teórica. A análise de dados foi realizada com base nos sete passos da análise clínico-qualitativa de conteúdo e validada pelo Nvivo11. Este estudo foi realizado em uma clínica pública de hemodiálise do Sistema Único de Saúde brasileiro. Resultados: Foram entrevistadas 12 mulheres em hemodiálise. Os resultados da análise revelaram três categorias: 1) Associação da gravidez com DRC; 2) Nebulosidade em relação ao diagnóstico e à história reprodutiva; 3) Ser mulher e fazer hemodiálise. Conclusões: Nosso estudo mostrou a importância de considerar as especificidades da DRC em mulheres, sugerindo que estas questões são importantes para o diagnóstico e a adesão ao tratamento. A consideração do histórico de vida reprodutiva permite promover de forma holística a saúde das mulheres submetidas à hemodiálise, incluindo aspectos de saúde mental.

4.
Curitiba; s.n; 20220829. 87 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1412548

RESUMO

Resumo: Este trabalho teve como produto o desenvolvimento um protocolo institucional denominado "Protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade". Dessa forma, teve como objetivo construir um protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade de um hospital universitário. Como delineamento metodológico, utilizou-se a Pesquisa Convergente Assistencial proposta por Trentini e Paim, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida nos setores Centro Obstétrico; Pronto Atendimento; Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Participaram da pesquisa 31 enfermeiros assistenciais e gestores da maternidade, lotados em um dos setores de atendimento às mulheres, com no mínimo três meses de atuação. Foram excluídos os enfermeiros que não responderam ao questionário no prazo de 20 dias após envio, que estavam afastados por licenças e os que não participaram de pelo menos uma das quatro oficinas realizadas. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2021, por meio de um formulário online e quatro oficinas remotas síncronas, norteadas por um roteiro com questões envolvendo o cuidado de enfermagem às mulheres com SHG, e embasadas no processo denominado Quatro Erres, que se divide em quatro fases: concepção, instrumentação, perscrutação e análise. A análise de dados ocorreu mediante análise temática proposta por Bardin com auxílio do software Webqda. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da maternidade local mediante parecer 4.588.214. A partir da análise dos dados coletados a partir das oficinas emergiram duas categorias: necessidade de protocolo para nortear o processo de cuidado; e o cuidado do enfermeiro à mulher com Síndromes Hipertensivas na gestação. Foi possível evidenciar que os enfermeiros demonstram conhecimento atualizado e buscam realizar seu cuidado com competência às mulheres com SHG e voltado para a integralidade; estão em constante busca de evidências; e sentem a necessidade de mais autonomia dentro do seu contexto de atuação na maternidade. Como considerações finais pode-se pontuar que este estudo proporcionou a construção de um protocolo de cuidado que não existia na instituição e que levou em consideração a realidade da instituição, as competências e fragilidades percebidas pelos enfermeiros da maternidade, o que contribui para sua utilização de forma efetiva. A tecnologia desenvolvida pode contribuir na melhoria e uniformização de condutas pelos enfermeiros e não somente em um setor, mas sim em diversos ambientes da maternidade no que diz respeito ao atendimento às mulheres com síndromes hipertensivas, para que assim, o melhor cuidado baseado em evidências seja oferecido e padronizado dentro da instituição, proporcionando segurança para as pacientes e com perspectivas de melhores desfechos obstétricos.


Abstract: This work had as a product the development of an institutional protocol called "Nurse care protocol for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in maternity ward". In this way, it aimed to build a protocol of nursing care for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in a maternity hospital of a university hospital. As a methodological design, the Convergent Assistance Research proposed by Trentini and Paim was used, with a qualitative approach. The research was developed in the sectors Obstetric Center; Emergency Service; Rooming-in at a University Hospital in Southern Brazil. Thirty-one care nurses and maternity managers participated in the research, assigned to one of the women's care sectors, with at least three months of experience. Nurses who did not respond to the questionnaire within 20 days of sending it, who were on leave, and those who did not participate in at least one of the four workshops held were excluded. Data collection took place from August to November 2021, through an online form and four synchronous remote workshops, guided by a script with questions involving nursing care for women with SHG, and based on the process called Quatro Erres, which is divided into four phases: design, instrumentation, scrutiny, and analysis. Data analysis took place through thematic analysis proposed by Bardin with the help of Webqda software. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the local maternity hospital under opinion 4,588,214. From the analysis of the data collected from the workshops, two categories emerged: need for a protocol to guide the care process; and the nurse's care for women with Hypertensive Syndromes during pregnancy. It was possible to show that nurses demonstrate up-to-date knowledge and seek to perform their care with competence for women with SHG and focused on integrality; they are in constant search of evidence; and feel the need for more autonomy within their context of work in maternity. As final considerations, it can be noted that this study provided the construction of a care protocol that did not exist in the institution and that consider the reality of the institution, the competencies and weaknesses perceived by the maternity nurses, which contributes to their use effectively. The technology developed can contribute to the improvement and standardization of conduct by nurses and not only in one sector, but in different maternity environments about the care of women with hypertensive syndromes, so that the best evidence-based care is provided offered and standardized within the institution, providing safety for patients and prospects for better obstetric outcomes.


Assuntos
Masculino , Feminino , Adulto , Gravidez , Mortalidade Materna , Hipertensão Induzida pela Gravidez , Período Pós-Parto , Cuidados de Enfermagem
5.
Medicina (Ribeirao Preto, Online) ; 55(2)abr. 2022. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1402312

RESUMO

Objetivos: descrever o perfil epidemiológico de gestantes e puérperas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 no Amazonas. Métodos: trata-se de um estudo quantitativo, transversal que extraiu dados de gestantes e puérperas residentes no estado do Amazonas que foram notificadas no Sistema de Informação da Vi-gilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe) e tiveram diagnóstico confirmado de SRAG por COVID-19 de 16 de fevereiro de 2020 a 31 de dezembro de 2021. Foram coletados dados sociodemográficos e características clínicas como internação em Unidade de Terapia Intensiva, uso de suporte ventilatório, uso de terapia antiviral e desfechos. Os dados foram analisados e apresentados em frequências absolutas e relativas. Resultados e Discussão: duran-te o período pesquisado, o Amazonas registrou 828 casos de SRAG por COVID-19 em gestantes e puérperas. Des-tes, 58 casos permaneciam em andamento, sem desfecho. A maioria das mulheres tinha idade entre 20 e 34 anos, cor parda, ensino médio, residiam em zona urbana e estavam no terceiro trimestre da gestação no momento do diagnóstico. Em relação às manifestações clínicas, houve predominância de tosse, desconforto respiratório, febre e dispneia. As comorbidades mais frequentes foram asma, doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus e obe-sidade. Em relação aos dados clínicos, 19,7% das gestantes e puérperas foram internadas em UTI. Destas, 70,6% utilizaram ventilação mecânica invasiva, 80,2% fizeram uso de terapia antiviral e 79 (10,3%) evoluíram para óbito. Conclusão: o estudo permitiu a caracterização do perfil epidemiológico de gestantes e puérperas com SRAG por COVID-19 no Amazonas e demonstrou taxa elevada de óbito no período estudado, sobretudo na capital. Esse perfil pode ter relação com os determinantes sociais da saúde e as dificuldades de acesso aos serviços de saúde podem ter papel fundamental na assistência. Com isso, o atendimento às gestantes e puérperas com SRAG por COVID-19 deve ser prioridade nos serviços de saúde, principalmente nos casos em que as pacientes possuem comorbidades (AU)


Objectives: To describe the epidemiological profile of pregnant and postpartum women with severe acute res-piratory syndrome (SARS) caused by severe acute respiratory syndrome corona virus (SARS-CoV-2) in Amazonas. Methods: This quantitative, cross-sectional study extracted data from pregnant and postpartum women residing in the state of Amazonas who were notified in the Influenza Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-Gripe) and had a confirmed diagnosis of SARS during corona virus disease (COVID-19) from February 16, 2020, to December 31, 2021. Sociodemographic data and clinical characteristics, such as admission to the intensive care unit, use of ventilatory support, use of antiviral therapy, and outcomes were collected. Data were analyzed and presented with relative frequencies. Results and Discussion: During the study period, Amazonas recorded 828 cases of SARS caused by SARS-CoV-2 in pregnant and postpartum women. Of these, 58 patients remained in progress with no outcomes. Most women were aged between 20 and 34 years, educated to high school level, lived in urban areas, and were in the third trimester of pregnancy at the time of diagnosis. Predominant clinical manifes-tation was cough, respiratory distress, fever, and dyspnea. The most frequent comorbidities were asthma, chronic cardiovascular diseases, diabetes mellitus, and obesity. 19.7% of pregnant and postpartum women were admitted to the intensive care unit (ICU). Of these, 70.6% needed invasive mechanical ventilation, 80.2% antiviral therapy, and 79 patients (10.3%) died. Conclusion: This study characterized the epidemiological profile of pregnant and postpartum women with SARS caused by SARS-CoV-2 in Amazonas and showed a high death rate during the study period, especially in the capital (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Síndrome Respiratória Aguda Grave/epidemiologia , Determinantes Sociais da Saúde , COVID-19/complicações , Unidades de Terapia Intensiva
6.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210239, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1346039

RESUMO

Resumo Objetivo avaliar a autoeficácia de puérperas, ao longo do período puerperal, quanto ao potencial em amamentar. Método estudo longitudinal, do tipo painel, realizado de maio a dezembro de 2015, em Alojamento Conjunto de maternidade de referência de Fortaleza, Ceará, Brasil, delimitado em quatro momentos. O primeiro ocorreu por contato presencial na maternidade e os três contatos subsequentes foram realizados por meio telefônico aos dois, quatro e seis meses pós-parto. A amostra foi de 66 puérperas. Resultados observou-se aumento da mediana dos escores da escala de autoeficácia em amamentar ao longo dos meses. A maioria das puérperas apresentou nível elevado de autoeficácia, entretanto, a prática do aleitamento materno exclusivo apresentou declínio progressivo, chegando a 17,9% aos seis meses. Conclusão e implicações para a prática as puérperas participantes apresentaram aumento progressivo dos escores da escala de autoeficácia ao longo do tempo, mantendo níveis de elevada e média autoeficácia em amamentar. Logo, este estudo pode direcionar novas pesquisas de intervenção, bem como subsidiar a prática holística dos profissionais que apoiam a amamentação.


Resumen Objetivo evaluar la autoeficacia de puérperas a lo largo del puerperio en cuanto a su potencialidad para amamantar. Método estudio longitudinal del tipo panel, realizado de mayo a diciembre de 2015, en el Alojamiento Conjunto de una maternidad de referencia en Fortaleza, Ceará, delimitado en cuatro momentos. El primero ocurrió por contacto presencial en la maternidad y los tres contactos posteriores se realizaron telefónicamente a los dos, cuatro y seis meses posparto. La muestra fue de 66 puérperas. Resultados hubo un aumento en la mediana de puntuaciones de la escala de autoeficacia para lactancia materna a lo largo de los meses. La mayoría de las puérperas mostró un alto nivel de autoeficacia, sin embargo, la práctica de lactancia materna exclusiva mostró un declive progresivo llegando al 17,9% a los seis meses. Conclusión e implicaciones para la práctica Las puérperas mostraron un aumento progresivo en los puntajes de la escala de autoeficacia a lo largo del tiempo, manteniendo niveles de autoeficacia alta y media en la lactancia materna. Por lo tanto, este estudio puede orientar nuevas investigaciones de intervención, así como subsidiar la práctica holística de los profesionales que apoyan la lactancia materna.


Abstract Objective to evaluate the self-efficacy of puerperal women throughout the puerperal period regarding their potential to breastfeed. Method longitudinal panel study was performed from May to December 2015 in postpartum rooms of a reference maternity hospital in Fortaleza (Ceará State, Brazil). The study was separated into four moments: the first occurred through a face-to-face meeting at the maternity hospital, and the three subsequent encounters were made by telephone two, four, and six months postpartum. The sample was composed of 66 puerperal women. Results there was an increase in the mean scores of the self-efficacy scale for breastfeeding throughout the months, and most puerperal women showed a high self-efficacy level, although the practice of exclusive breastfeeding showed a progressive decline and reached 17.9% at six months. Conclusions and implications for practice The puerperal women showed progressively higher self-efficacy scores over time, maintaining high and medium self-efficacy levels in breastfeeding. Therefore, this study can direct new intervention research and subsidize the holistic practice of professionals who support breastfeeding.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Autoeficácia , Período Pós-Parto , Promoção da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Estudos Longitudinais
7.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210265, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1356211

RESUMO

Resumo Objetivo verificar a prevalência de sintomas de depressão pós-parto em puérperas atendidas em uma maternidade pública e sua associação com características socioeconômicas e de apoio social. Método estudo epidemiológico, analítico, do tipo transversal, em uma maternidade pública conduzido de agosto a outubro de 2017. A amostra de 330 puérperas foi entrevistada por meio da aplicação de um formulário, para mensuração da presença de sintomas de depressão pós-parto. Foi utilizada a escala de depressão pós-natal de Edimburgo. Já para mensuração do apoio social, foi utilizado o instrumento Medical Outcomes Study. A medida de associação adotada foi a razão de prevalência (RP) com intervalos de confiança de 95% (IC95%), e aplicada a regressão de Poisson ajustada. Resultados a prevalência de sintomas de DPP foi de 29,7%. A idade entre 14 e 24 anos (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), ter até 8 anos de escolaridade (RP:1,39; IC95%:1,01-2,14) e o baixo nível de suporte social afetivo (RP:1,52; IC95%:1,07-2,14) e emocional (RP:2,12; IC95%:1,41-3,19) estiveram associados à maior prevalência de sintomas de DPP. Conclusão e implicações para a prática nesse contexto, os profissionais de saúde podem possuir um papel essencial no qual podem desenvolver, em conjunto, um plano de cuidados de acordo com as necessidades da mulher em período gravídico-puerperal.


Resumen Objetivo verificar la prevalencia de síntomas de depresión posparto en mujeres posparto atendidas en una maternidad pública y su asociación con características socioeconómicas y de apoyo social. Método estudio analítico transversal en una maternidad pública realizada entre agosto y octubre de 2017. La muestra de 330 puérperas fue entrevistada mediante la aplicación de un formulario, para medir la presencia de síntomas de depresión postparto. Se utilizó la Escala de Depresión Postnatal de Edimburgo. Para medir el apoyo social se utilizó el instrumento Medical Outcomes Study. La medida de asociación adoptada fue la razón de prevalencia (RP) con intervalos de confianza del 95% (IC del 95%) y se aplicó la regresión de Poisson ajustada. Resultados la prevalencia de síntomas de DPP fue de 29,7%. Edad entre 14 y 24 años (PR:1,60; 95%CI: 1,10-2,34), tener hasta 8 años de escolaridad (RP: 1,39; IC 95%: 1,01 - 2,14) y el bajo nivel de apoyo social afectivo (RP: 1,52; IC del 95%: 1,07 - 2,14) y emocional (RP: 2,12; IC del 95%: 1,41-3,19) se asociaron con una mayor prevalencia de síntomas de PPD. Conclusión e implicaciones para la práctica en este contexto, los profesionales de la salud pueden jugar un papel fundamental en el que puedan desarrollar conjuntamente un plan de cuidados acorde a las necesidades de la mujer en el período gestacional-puerperal.


Abstract Objective to verify the prevalence of postpartum depression symptoms in postpartum women assisted at a public maternity hospital and its association with socioeconomic and social support characteristics. Method this is an epidemiological, analytical, cross-sectional study in a public maternity hospital conducted from August to October 2017. A sample of 330 postpartum women was interviewed using a form to measure the presence postpartum depression symptoms. The Edinburgh Postnatal Depression Scale was used. To measure social support, the Medical Outcomes Study instrument was used. The measure of association adopted was the prevalence ratio (PR) with 95% confidence intervals (95%CI), and adjusted Poisson regression was applied. Results the prevalence of PPD symptoms was 29.7%. Age between 14 and 24 years (PR:1.60; 95%CI: 1.10-2.34), have up to 8 years of education (PR:1.39; 95%CI: 1.01-2.14) and the low level of affective (PR:1.52; 95%CI: 1.07-2.14) and emotional (PR:2.12; 95%CI: 1.41-3.19) social support were associated with higher prevalence of PPD symptoms. Conclusion and implications for practice in this context, health professionals can play an essential role in which they can jointly develop a care plan according to the needs of women in the pregnancy-puerperal period.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Adulto Jovem , Apoio Social , Saúde da Mulher/estatística & dados numéricos , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Fatores de Risco
8.
Belo Horizonte; s.n; 2022. 95 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1436585

RESUMO

SILVEIRA, L. M. Determinantes do início do uso de métodos contraceptivos após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. 2022. 96p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introdução: A contracepção após o parto é estratégia essencial para prevenir gestações não planejadas e garantir o intervalo interpartal recomendado, visto que engravidar em um espaço de tempo menor do que 12 meses aumenta os riscos maternos, neonatais e infantis. Sabe-se ainda que características sociodemográficas e assistenciais podem influenciar o início precoce ou tardio de métodos contraceptivos (MC) após o parto. Objetivos: Verificar se as características sociodemográficas e assistenciais estão associadas ao tempo até o início do uso de contraceptivos no primeiro ano após o parto em usuárias da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Estudo longitudinal, do tipo coorte prospectiva, de gestantes e puérperas cuja linha de base foi aninhada a um projeto multicêntrico de abrangência nacional e Belo Horizonte foi um centro colaborador. Contou com amostra de 236 mulheres na linha de base, 108 na primeira onda e 68 na segunda onda. As entrevistas da linha de base foram realizadas presencialmente com as gestantes. As entrevistas da linha de base foram interrompidas devido à pandemia de COVID-19. O seguimento deu-se por meio de ligações telefônicas, 6 meses após o parto e 1 ano após o nascimento do bebê. Foram analisados os tipos de MC iniciados e calculado o tempo até o início dos mesmos segundo características sociodemográficas e assistenciais. A fração de mulheres que permaneceram sem usar o método contraceptivo ao longo do primeiro ano após o parto foi calculada usando a estimativa de Kaplan Meier. O teste log-rank foi utilizado para analisar se havia diferença entre os grupos (p<0,05). O Modelo de Riscos Proporcionais de Cox com cálculo do risco relativo (RR) não ajustado e ajustado e seus intervalos de 95% de confiança (IC95%) foi usado para estimar os determinantes sociodemográficos e assistenciais associados ao início do uso de métodos. Resultados: Das 108 mulheres, mais de 90% relataram utilizar algum MC, sendo o injetável o mais utilizado (25,9%), seguido das camisinhas (25,0%), das pílulas (23,2%) e do DIU (13,0%). Mais de 48% das mulheres iniciaram o uso de MC 40 dias após o parto. Ou seja, os outros 50% iniciaram após e outras nem iniciaram. A mediana do tempo até o início do MC foi: 39,5 dias (IC95%: 32,1-44). Essa mediana foi menor para mulheres com idade igual ou maior que 35 anos (12,5 dias; IC95%: 0,5-37,3), pardas/pretas (22 dias; IC95%: 4,1-54,1) e que recebiam bolsa família (33 dias; IC95%: 20,3-67,4). Observou ainda que as mulheres que iniciaram o uso de MC mais rapidamente receberam orientações na maternidade (23 dias; IC95% 7,1-42,6) ; foram atendidas por enfermeiros (32 dias; IC95%: 0,71-48,3), e realizaram mais de 6 consultas de pré-natal (33 dias; IC95%: 27,4-41,0). Após ajuste de todas as variáveis, a idade das mulheres e o número de consultas de pré-natal (PN) foram determinantes do início de uso de MC. Mulheres mais jovens (18 até 34 anos) se associaram ao início mais tardio do uso de MC e o maior número de consultas PN ao início mais rápido do uso de MC. Conclusão: Apesar da alta prevalência do uso de MC, persistem desigualdades sociodemográficas e assistenciais em relação ao tempo até o início da contracepção após o parto, como também, uma insegurança contraceptiva. Ressalta-se a necessidade de uma política de promoção do uso de MC eficazes nesse período para reduzir os desfechos adversos associados ao curto intervalo interpartal e os riscos relacionados a ocorrência de gestações pouco espaçadas. Descritores: Planejamento Familiar; Anticoncepção; Período Pós-Parto; Intervalo entre os nascimentos; Saúde da Mulher; Saúde Sexual e Reprodutiva; Enfermagem.


SILVEIRA, L. M. Determinants of the initiation of the use of contraceptive methods after childbirth in users of Primary Health Care. 2022. 96p. Dissertation (Master in Nursing) ­ School of Nursing, Federal University of Minas Gerais, Belo Horizonte, 2022. Introduction: The postpartum contraception is an essential strategy to prevent unplanned pregnancies and ensure the recommended interpregnancy interval, since becoming pregnant in a period of time of less than 12 months increases maternal, neonatal and infant risks. It is also known that sociodemographic and health assistance characteristics can influence the early or late initiation of contraceptive methods (CM) after the giving birth. Objective: To verify whether sociodemographic and assistance characteristics are associated with the time until the initiation of contraceptive use in the first year after giving birth in users of Primary Health Care service. Methods: Longitudinal, prospective cohort type of study of pregnant and postpartum women whose baseline was nested in a nationwide multicenter project and Belo Horizonte was a collaborative center. It had a sample of 236 women at baseline, 108 in the first wave and 68 in the second wave. The baseline interviews were conducted face-to-face with pregnant women. The baseline interviews were discontinued due to the COVID-19 pandemic. The follow-up was conducted through phone calls, 6 months after they gave birth and 1 year after the baby's birth. The types of CM that were initiated were analyzed, and the time until the initiation was calculated according to sociodemographic and assistance characteristics. The fraction of women who remained not using a contraceptive method throughout the first year after giving birth was calculated using Kaplan Meier estimation. The log-rank test was used to analyze if there was a difference between the groups (p<0.05). The Cox Proportional Risk Model with unadjusted and adjusted relative risk (RR) calculation and its 95% confidence intervals (95% CI) was used to estimate the sociodemographic and assistance determinants associated with the beginning of the use of methods. Results: Out of the 108 women, over 90% reported using some CM, with the injectable one being the most commonly used (25.9%), followed by condoms (25.0%), pills (23.2%) and IUD (13.0%). More than 48% of women started using CM 40 days after giving birth. This means the other 50% started after and others did not start at all. The median time to the start of CM was: 39.5 days (95%CI: 32.1-44). This average was lower for women aged 35 years or older (12.5 days; 95%CI: 0.5-37.3), brown/black (22 days; 95%CI: 4.1-54.1) and receiving family allowance (33 days; 95%CI: 20.3-67.4). It was also noted that women who started using CM more quickly received orientation at the maternity hospital (23 days; 95%CI 7.1-42.6); were seen by nurses (32 days; 95%CI: 0.71-48.3), received, and had more than 6 prenatal visits (33 days; 95%CI: 27.4-41.0). After the adjustment of all variables, women's age and the number of prenatal (PN) appointments were determinants of the beginning of CM use. Younger women (18 up to 34 years old) were associated with a later beginning of CM use, and more prenatal visits were associated with a faster beginning of CM use. Conclusion: Despite the high prevalence of CM use, sociodemographic and assistance inequalities persist regarding the time until the beginning of contraception after delivery, as well as contraceptive insecurity. We emphasize the need for a policy to promote the use of effective CM in this period to reduce the adverse outcomes associated with the short intrapartum interval and the risks related to the occurrence of poorly spaced pregnancies. Keywords: Family Planning; Contraception; Postpartum Period; Interval between births; Women's Health; Sexual and Reproductive Health; Nursing.


Assuntos
Intervalo entre Nascimentos , Anticoncepção , Período Pós-Parto , Planejamento Familiar , Humanos , Estudos Longitudinais , Enfermagem , Dissertação Acadêmica
9.
Epidemiol. serv. saúde ; 31(3): e2022461, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1404732

RESUMO

Objetivo: analisar a letalidade materna hospitalar pós-parto segundo risco gestacional e via de parto, no Sistema Único de Saúde, Brasil e macrorregiões, 2010-2019. Métodos: estudo ecológico de série temporal, com dados do Sistema de Informações Hospitalares; a letalidade materna hospitalar pós-parto considerou internações maternas com desfecho "óbito" sobre o total de internações/ano, segundo risco gestacional e via de parto, nas regiões. Resultados: houve 19.158.167 internações para parto e 5.110 óbitos no período analisado; a letalidade materna subiu de 1,1 (2010) para 1,9 óbito/10 mil internações (2019), em gestações de risco habitual após partos vaginais, e reduziu-se de 10,5 (2010) para 7,0 óbitos/10 mil internações (2019) em gestações de alto risco após cesarianas; o Centro-Oeste expressou a maior e o Sul a menor letalidade para gestações de alto risco. Conclusão: a letalidade hospitalar foi maior em gestações de alto risco, com diferenças segundo via de parto e regiões.


Objetivo: analizar la letalidad materna hospitalaria posparto según riesgo gestacional y modalidad de parto por el Sistema Único de Salud en Brasil y regiones entre 2010-2019. Métodos: estudio de serie temporal ecológico con datos del Sistema de Información Hospitalario; la letalidad materna hospitalaria posparto consideró las hospitalizaciones maternas con resultado de óbito, por el total de hospitalizaciones por año. Resultados: hubo 19.158.167 admisiones por parto y 5.110 óbitos en el período; la letalidad materna aumentó de 1,10 (2010) a 1,9 muerte/10.000 (2019) en embarazos de riesgo habitual posparto vaginal y disminuyó de 10,5 a 7,0 muertes/10.000 en embarazos de alto riesgo después de cesáreas; el Centro-Oeste expresó la letalidad más alta y el Sur la más baja para embarazos de alto riesgo. Conclusión: la letalidad hospitalaria fue mayor en los embarazos de alto riesgo, con diferencias según el modo de parto y las regiones de Brasil.


Objective: to analyze in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period according to pregnancy risks and route of delivery, within the Brazilian National Health System, Brazil and macro-regions, 2010-2019. Methods: this was an ecological time-series study, using data from the Hospital Information System; in-hospital maternal case fatality ratio in the postpartum period took into consideration maternal hospitalizations with outcome 'death' over the total number of hospitalizations per year, according to pregnancy risks and route of delivery, in the regions. Results: there were 19,158,167 hospitalizations for childbirth and 5,110 deaths in the period analyzed; maternal case fatality ratio increased from 1.1 (2010) to 1.9 death/10,000 hospitalizations (2019), in usual-risk pregnancies after vaginal deliveries, and decreased from 10.5 (2010) to 7.0 deaths/10,000 hospitalizations (2019) in high-risk pregnancies after cesarean sections; the Midwest region presented the highest and the South region the lowest case fatality ratio for high-risk pregnancies. Conclusion: in-hospital case fatality ratio was higher for high-risk pregnancies, showing differences according to route of delivery and regions.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Mortalidade Materna/tendências , Mortalidade Hospitalar/tendências , Assistência Perinatal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Gravidez de Alto Risco , Período Pós-Parto
10.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(4): 995-1004, Oct.-Dec. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1360726

RESUMO

Abstract Objectives: to check the prevalence of anxiety and depression disorder and associated factors during the postpartum period in puerperal women in the city of Ponta Grossa, Paraná. Methods: cross-sectional study conducted in an outpatient clinic for newborn care in the city of Ponta Grossa, Paraná, Brazil, in 2016 and 2017. 250 puerperal women were evaluated with the application of a form to collect anxiety/depression, socioeconomic and gestational data. Descriptive and multiple correspondence analyses were performed. Results: most puerperal women (81.2%) had no depression or a mild depression, 14.4% with mild to moderate depression and 4.4% with moderate to severe depression. In relation to anxiety, 68.4% presented a minimum degree, 21.6% mild anxiety, 7.6% moderate anxiety and 2.4% severe anxiety. Concerning the associated factors with postpartum depression, no sociodemographic variables or those related to childbirth were associated. As for anxiety, yellow/indigenous skin color, lack of paternal support and having interrupted pregnancy were associated with more advanced anxiety conditions. Conclusion: there was no association between demographic and health conditions with postpartum depression; however, regarding anxiety, the yellow/indigenous skin color, the lack of paternal support and the interruption of previous pregnancies were associated with more advanced anxiety conditions.


Resumo Objetivos: verificar a prevalência do transtorno de ansiedade e de depressão e fatores associados no pós-parto de puérperas no município de Ponta Grossa, Paraná. Métodos: estudo transversal, realizado no ambulatório de atendimento de recémnascidos do município de Ponta Grossa, Paraná, nos anos de 2016 e 2017. Foram avaliadas 250 puérperas com aplicação de formulário para levantamento de ansiedade e depressão, dados socioeconômicos, gestacionais. Realizou-se análise descritiva e de correspondência múltipla. Resultados: a maioria das puérperas (81,2%) foi considerada sem depressão ou depressão leve, 14,4% com depressão leve a moderada e 4,4% com depressão moderada a grave. Em relação a ansiedade 68,4% apresentaram grau mínimo, 21,6% ansiedade leve, 7,6% ansiedade moderada e 2,4% ansiedade severa. No que tange aos fatores associados a depressão pós parto, nenhuma variável sociodemográfica e relacionada ao parto apresentouse associada. Já no que se refere à ansiedade, a cor amarela/indígena, a falta de suporte paterna e ter interrompido a gestação apresentaram associação às condições mais avançadas de ansiedade. Conclusão: não houve associação entre condições demográficas e de saúde com a depressão pós-parto, mas, em relação à ansiedade, a cor amarela/indígena, a falta de suporte paterna e a interrupção de gestações anteriores apresentaram associação as condições mais avançadas de ansiedade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Ansiedade/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Demografia , Depressão Pós-Parto/epidemiologia , Período Pós-Parto/psicologia , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
11.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(2): 575-586, Apr.-June 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1340651

RESUMO

Abstract Objectives: to evaluate and identify the prevalence of interruption of breastfeeding (BF) in the period of up to 45 days postpartum and the associated sociodemographic and obstetric factors. Methods: cohort of 622 puerperal women, selected between 2018 and 2019 in a reference maternity hospital in the South Brazil. Data collection was carried out in two phases, the first in the maternity hospital during hospitalization of the puerperal woman and the newborn and the second through a telephone call, which occurred 60 days after birth. Poisson regressions with robust variance were performed to identify the factors associated with interruption of BF in the first 45 days of life. The variables that presented p<0.20 in the crude analysis were included in the adjusted analysis. Results: the interruption of BF at 45 days was identified in 14% of the sample. Higher maternal age (PR= 0.46; CI95%= 0.22-0.93), eight years or less of education (PR= 2.11; CI95%= 1.05-4.25), support from the maternal grandmother (PR= 1.91; CI95%= 1.20-3.06) and receiving complement at the maternity hospital (PR= 1.53; CI95%= 1.04-2.25) were factors related to the interruption of BF in the 45-day postpartum period. Conclusion: maternal age ≥35 was a protective factor, and less education, the support of the maternal grandmother and receiving complement at the maternity hospital were predictors of early breastfeeding abandonment.


Resumo Objetivos: identificar a prevalência de interrupção do aleitamento materno (AM) no período de até 45 dias pós-parto e avaliar os fatores sociodemográficos e obstétricos associados. Métodos: coorte com 622 puérperas, selecionadas entre 2018-2019 em uma maternidade de referência do sul do Brasil. A coleta dos dados foi realizada em duas fases, a primeira na maternidade durante internação da puérpera e do recém-nascido e a segunda através de ligação telefônica, ocorrida após 60 dias do nascimento. Regressões de Poisson com variância robusta foram realizadas para identificar os fatores associados com a interrupção do AM nos primeiros 45 dias de vida. As variáveis que apresentaram p<0,20 na análise bruta foram inseridas na análise ajustada. Resultados: a interrupção do AM aos 45 dias foi identificada em 14% da amostra. Maior idade materna (RP= 0,46; IC95%= 0,22-0,93),oito anos ou menos de escolaridade (RP= 2,11; IC95%= 1,05-4,25), apoio da avó materna (RP= 1,91; IC95%= 1,20-3,06) e recebimento de complemento na maternidade (RP= 1,53; IC95%= 1,04-2,25) foram fatores relacionados com a interrupção do AM no período de 45 dias pós-parto. Conclusão: a idade materna ≥35 foi um fator protetor e a menor escolaridade, o apoio da avó materna e o recebimento de complemento na maternidade foram preditores do abandono precoce do AM.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Fatores Socioeconômicos , Desmame , Aleitamento Materno/estatística & dados numéricos , Fatores de Risco , Período Pós-Parto , Brasil , Distribuição de Poisson , Estudos de Coortes , Enfermagem Obstétrica
12.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(2): 107-112, Feb. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1156093

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the obstetric and sociodemographic characteristics of gestational diabetic women who maintained hyperglycemia in the postpartum period (6-12 weeks postpartum). Methods This is a longitudinal cohort study with women who have had gestational diabetes and/or macrosomic children between March 1st, 2016 and March 1st, 2017. Between 6 and 12 weeks after birth, women who had gestational diabetes collected fasting glycemia, glucose tolerance test, and glycated hemoglobin results. The data were collected from medical records and during an interview in the first postpartum consultation. A statistical analysis was performed using frequency, percentage, Chi- Squared test, Fisher exact test, Mann-Whitney test, and multivariate Poisson regression. The significance level adopted for the statistical tests was 5%. Results One hundred and twenty-two women were included. Most of the women were younger than 35 years old (70.5%), white, multiparous, and with no history of gestational diabetes. Thirteen percent of the participants developed persistent hyperglycemia. A univariate analysis showed that maternal age above 35 years, being overweight, having grade 1 obesity and weight gain under 5 kg was related to the persistence of hyperglycemia in the postpartum period. Conclusion Maternal age above 35 years, obesity and overweight, and the diagnosis of gestational diabetes in the first trimester of pregnancy are associated with hyperglycemia during the postpartum period.


Resumo Objetivo Avaliar características sociodemográficas e obstétricas de mulheres com diabetes gestacional que mantêm hiperglicemia no período pós-parto (6-12 semanas pós-parto). Métodos Este é um estudo longitudinal de coorte com mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional e/ou macrossomia fetal entre 1° de março de 2016 a 1° de março de 2017. As mulheres coletaram glicemia de jejum, teste de tolerância a glicose e hemoglobina glicada entre 6 a 12 semanas pós-parto. Os dados foram coletados de prontuários médicos e durante entrevista na primeira consulta de revisão pós-parto. Uma análise estatística foi realizada através do cálculo de frequências, porcentagens, teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e regressão multivariada de Poisson. A significância estatística adotada foi de 5%. Resultados Cento e vinte e duas mulheres foram incluídas. A maioria delas tinha menos de 35 anos de idade (70,5%), eram brancas, multíparas, e não tinham história de diabetes gestacional. Treze por cento das participantes desenvolveu hiperglicemia persistente. A análise univariada mostrou que os fatores relacionados com a persistência de hiperglicemia no período pós-natal foram: idade materna acima de 35 anos, sobrepeso, obesidade grau 1 e ganho de peso abaixo de 5 quilos. A análisemultivariada incluiu o diagnóstico no primeiro trimestre como fator de risco para hiperglicemia persistente. Conclusão Mulheres acima de 35 anos, obesidade, sobrepeso e diagnóstico de diabetes gestacional no primeiro trimestre estão relacionados com hiperglicemia persistente no período pós-parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos Puerperais/epidemiologia , Diabetes Gestacional/fisiopatologia , Hiperglicemia/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Primeiro Trimestre da Gravidez , Transtornos Puerperais/fisiopatologia , Transtornos Puerperais/sangue , Fatores Socioeconômicos , Glicemia , Brasil/epidemiologia , Hemoglobinas Glicadas , Estudos de Coortes , Estudos Longitudinais , Hiperglicemia/sangue
13.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1180890

RESUMO

ABSTRACT Objective: To describe the characteristics of women according to the reported number of benefits of breastfeeding and to verify its association with the duration of this practice until the sixth month of the child's life. Methods: This was a qualitative and prospective observational study performed with postpartum mothers in two stages (n=78, and after six months n=62). Generalized linear models were used to identify the profile of the mothers as well as to determine the factors associated with the duration of breastfeeding until the sixth month of the child's life. Results: The profile of women who reported fewer benefits (≤3) was: younger age (p=0.008), with lower schooling (p<0.001), single (p=0.02), unemployed (p=0.04) and who attended prenatal care at the public health service (p=0.01). The analysis of the interaction of these factors indicated that women who had only completed elementary school and who attended prenatal care at the public health service (p<0.001) or privately (p=0.01) reported fewer benefits. Factors such as: level of education, marital status, previous education/training about breastfeeding, place of prenatal care and the reported number of benefits were not associated with the duration of breastfeeding until the sixth month of the child's life. Conclusions: The lowest number of breastfeeding benefits was reported by women with elementary education and who undewent prenatal care in the public health system or privately. The number of reported benefits was not associated with the duration of this practice until the age of sixth months of the child.


RESUMO Objetivo: Descrever o perfil das mulheres de acordo com o número relatado de benefícios do aleitamento materno e verificar sua associação com a duração dessa prática até o 6º mês da criança. Métodos: Trata-se de um estudo observacional qualitativo e prospectivo realizado com puérperas em duas etapas (n=78 e, após seis meses, n=62). Modelos lineares generalizados foram usados para identificar o perfil das puérperas, assim como para determinar os fatores associados à duração do aleitamento materno até o 6º mês da criança. Resultados: O perfil das mulheres que relataram menos benefícios (≤3) foi: mulheres mais jovens (p=0,008), com menor nível de escolaridade (p<0,001), solteiras (p=0,02), desempregadas (p=0,04) e que fizeram o pré-natal na rede pública de saúde (p=0,01). A análise da interação desses fatores indicou que as mulheres que tinham somente o ensino fundamental que fizeram pré-natal na rede pública de saúde (p<0,001) ou de modo privado (p=0,01) relataram um número menor de benefícios. Fatores como nível de escolaridade, estado civil, recebimento de prévias orientações sobre o aleitamento materno, local de pré-natal e número de benefícios relatados não se associaram à duração do aleitamento materno até o 6º mês da criança. Conclusões: O menor número de benefícios do aleitamento materno foi relatado pelas mulheres com ensino fundamental e que fizeram o pré-natal na rede pública de saúde ou de modo privado. O número de benefícios relatados não se associou com a duração dessa prática até o 6º mês de vida.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Fatores Socioeconômicos , Aleitamento Materno/psicologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Estudos Prospectivos , Período Pós-Parto , Mães/psicologia
14.
Rev. enferm. UFSM ; 11: e45, 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1247756

RESUMO

Objetivo: investigar a prevalência do uso de substâncias psicoativas em gestantes e puérperas atendidas no ambulatório de um Hospital Escola. Método: pesquisa transversal, descritiva, com amostra de 174 gestantes e puérperas. Na coleta de dados, utilizou-se o instrumento padronizado Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) e um questionário sociodemográfico e gineco-obstétrico. A análise de dados foi realizada por meio da estatística descritiva. Resultados: a prevalência de uso de substâncias psicoativas entre as gestantes foi de 28,7 % e 1,1% entre as puérperas, com destaque para o álcool e tabaco. O tabaco constitui a substância com maior frequência de uso; que desencadeia maior desejo/urgência de consumo; maior taxa de tentativas de diminuição. Conclusão: o uso de substâncias psicoativas na gestação e puerpério constitui-se um desafio à saúde pública e para os profissionais de saúde, suscitando o desenvolvimento de ações educativas, bem como a captação precoce dessas mulheres.


Objective: to investigate the prevalence of psychoactive substance use in pregnant and puerperal women attended at an outpatient clinic in a teaching hospital. Method: A descriptive transversal research with a sample of 174 pregnant and puerperal women. The Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) and a sociodemographic and obstetric-gynecologic survey were utilized in data collection. Data analysis was performed through descriptive statistics. Results: the prevalence of psychoactive substance use among pregnant women was of 28.7% and 1.1% among puerperal women, with alcohol and tobacco as highlights. Tobacco constitutes the substance with greater frequency of use, triggering greater desire/urgency of consummation and a higher rate of intake lowering attempts. Conclusion: the use of psychoactive substances among pregnant and puerperal women constitutes a challenge to public health and for health professionals, eliciting the development of educational actions as well as early identification of these women.


Objetivo: investigar la prevalencia del uso de sustancias psicoactivas en mujeres embarazadas y puérperas atendidas en el ambulatorio de un Hospital Escuela. Método: investigación transversal, descriptiva, con una muestra de 174 mujeres embarazadas y puérperas. En la recopilación de datos, se utilizó el instrumento estandarizadoAlcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) y un cuestionario sociodemográfico y gineco-obstétrico. El análisis de los datos se realizó mediante estadísticas descriptivas. Resultados: la prevalencia del consumo de sustancias psicoactivas entre las embarazadas fue del 28,7%, mientras que entre las puérperas fuel del 1,1%, con destaque para el alcohol y el tabaco. El tabaco constituye la sustancia de mayor frecuencia de uso; que desencadena mayor deseo/urgencia de consumo; mayor tasa de tentativas de disminución. Conclusión: el uso de sustancias psicoactivas en elembarazo y el puerperio constituye un reto para la salud pública y para los profesionales de la salud, suscitando el desarrollo de acciones educativas, así como la captación temprana de estas mujeres.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez de Alto Risco , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Período Pós-Parto , Usuários de Drogas/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Estudos Transversais
15.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(2): e20200249, 2021. tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1133831

RESUMO

Resumo Objetivos identificar a prevalência de adesão e não adesão à consulta puerperal, assim como facilitadores e barreiras, entre puérperas assistidas em um hospital de ensino. Método estudo de coorte prospectivo, realizado com 121 puérperas, no período de agosto a dezembro de 2019, nas dependências de um hospital de ensino do interior de Minas Gerais. Resultados a prevalência de adesão à consulta puerperal foi de 34,7%. Observou-se, como facilitador, o acolhimento da equipe durante o pré-natal e/ou parto. Citaram-se como barreiras: esquecimento; intercorrências com o RN e/ou puerperais; dificuldade de transporte e distância entre o serviço e a residência. Foram associados à adesão: puérperas com maior escolaridade, que realizaram todo ou parte do pré-natal na instituição, que tiveram a gestação classificada como alto risco, que apresentaram doenças prévias durante a gestação, primigestas e as que tiveram parto cesáreo. Conclusões e implicações para a prática os dados apresentados possibilitaram delinear um perfil das puérperas que aderiram ou não à consulta puerperal, desvelando fatores facilitadores e barreiras, assim como fatores associados à maior adesão. Faz-se necessário repensar a assistência ao puerpério, uma vez que a consulta é uma estratégia de prevenção de morte materna.


Resumen Objetivos identificar la prevalencia de adherencia y no adherencia a la consulta puerperal, así como facilitadores y barreras, entre las mujeres puerperales atendidas en un hospital universitario. Método estudio de cohorte prospectivo, realizado con 121 madres, de agosto a diciembre de 2019, en las instalaciones de un hospital universitario en el interior de Minas Gerais. Resultados La prevalencia de adherencia a la consulta puerperal fue del 34,7%. La bienvenida del equipo durante el prenatal y/o parto se observó como un facilitador. Se mencionaron las siguientes barreras: olvido, complicaciones con el recién nacido y/o puerperal, dificultad en el transporte y la distancia entre el servicio y la residencia. Los siguientes se asociaron con la adherencia: mujeres puerperales con educación superior, que realizaron todo o parte de la atención prenatal en la institución, que tuvieron un embarazo clasificado como de alto riesgo, que tuvieron enfermedades previas durante el embarazo, primigestas y quienes tuvieron un parto por cesárea. Conclusiones e implicaciones para la práctica Los datos presentados permitieron esbozar un perfil de las mujeres puerperales que se adhirieron o no a la consulta puerperal, revelando factores y barreras facilitadoras, así como factores asociados con una mayor adherencia. Es necesario repensar la asistencia al puerperio, ya que la consulta es una estrategia para prevenir la muerte materna.


Abstract Objectives to identify the prevalence of adherence and non-adherence to postpartum consultation, as well as facilitators and barriers, among postpartum women assisted in a teaching hospital. Method a prospective cohort study, conducted with 121 postpartum women, from August to December 2019, assisted in a teaching hospital in the inland of Minas Gerais. Results the prevalence of adherence to postpartum consultation was 34.7%. The reception of the health team during the prenatal and/or birth was observed as a facilitator. The mentioned barriers were the following: forgetfulness, complications with themselves and/or the newborn, transportation difficulty and distance between the service and residence. The factors associated with adherence were the following: postpartum women with higher education, who performed all or part of the prenatal care at the institution, who had pregnancy classified as high risk, who had previous diseases during pregnancy, primigravidae, and who had cesarean delivery. Conclusions and implications for the practice the submitted data made it possible to delineate a profile of the postpartum women who adhered or not to the postpartum return, identifying facilitators and barriers as well as factors associated with greater adherence. It is necessary to rethink assistance to the postpartum period, since consultation is the one of the strategies to prevent maternal death.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Encaminhamento e Consulta/estatística & dados numéricos , Período Pós-Parto , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Estudos de Coortes
16.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(2): e20200116, 2021. tab
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1142950

RESUMO

RESUMO Objetivo Estimar a ocorrência do contato pele a pele imediato e sua associação aos fatores sociodemográficos, obstétricos, assistenciais e de nascimento em uma maternidade da Zona da Mata Mineira. Método Estudo transversal realizado com 222 primíparas por meio de entrevista e dados do prontuário. Os dados foram codificados, categorizados, digitados e analisados pelo programa Epi info 7.0. Utilizou-se a regressão logística múltipla. Resultados A ocorrência do contato pele a pele imediato foi de 30% e foi associado ao: profissional do parto não ser o mesmo do pré-natal (OR 3,17; IC 95% 1,52 -6,62), presença de acompanhante (OR 3,35; IC 95% 1,67-6,73) e realização de parto normal (OR 15,59; IC 95% 7,50-32,41). Conclusão e implicações para a prática É primordial incentivar o parto normal, sensibilizar profissionais e empoderar as mulheres sobre o direito do acompanhante e contato pele a pele, pois este minimiza as intervenções na primeira hora, estimula o vínculo e promove a amamentação.


RESUMEN Objetivo Estimar la prevalencia del contacto inmediato piel a piel y su asociación con factores sociodemográficos, obstétricos, asistenciales y de nacimiento en una sala de maternidad en la Zona de la Mata Minera (Brasil). Método Estudio transversal realizado con 222 mujeres primíparas, a través de entrevistas y datos de registros médicos. Los datos fueron codificados, categorizados, tipificados y analizados por el programa Epi info 7.0. Se utilizó la regresión logística múltiple. Resultados La incidencia del contacto inmediato piel a piel fue del 30% y se asoció con: profesional del parto que no es lo mismo que de la asistencia prenatal (OR 3.17; IC del 95% 1.52 -6.62), presencia de acompañante (OR 3.35; IC 95% 1.67-6.73) y parto normal (OR 15.59; IC 95% 7.50-32.41). Conclusión e implicaciones para la práctica Es esencial fomentar el parto normal, sensibilizar a los profesionales y empoderar a las mujeres sobre el derecho del acompañante y el contacto piel a piel, ya que esto minimiza las intervenciones en la primera hora, estimula el vínculo y promueve la lactancia materna.


ABSTRACT Objective To estimate the prevalence of early skin-to-skin contact and its association with sociodemographic, obstetric, assistance and birth factors in a maternity located in the Forest Zone of Minas Gerais (southeast Brazil). Method A cross-sectional study was carried out with 222 primiparous women, by means of interview and data from the medical records. The data were coded, categorized, typed and analyzed using the Epi info 7.0 software. Multiple logistic regression was used. Results The occurrence of skin-to-skin contact was 30% and was associated with: professional delivery not being the same as prenatal care (OR 3.17; 95% CI 1.52 -6.62), presence of companion (OR 3.35; 95% CI 1.67-6.73) and normal delivery (OR 15.59; 95% CI 7.50-32.41). Conclusion and implications for practice It is essential to encourage normal childbirth, sensitize professionals and empower women about the right of the companion and skin-to-skin contact, as this minimizes interventions in the first hour, stimulates mother-baby bond and promotes breastfeeding.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Período Pós-Parto , Relações Mãe-Filho , Fatores Socioeconômicos , Cesárea/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Assistência Perinatal , Parto Normal/estatística & dados numéricos , Apego ao Objeto
17.
Rev. Univ. Ind. Santander, Salud ; 52(3): 285-294, Julio 8, 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1155627

RESUMO

Resumen Objetivo: comprender el acceso que tienen las mujeres en situación de embarazo, parto y post parto a los servicios de salud según la clase social en Bogotá (Colombia). Métodos: estudio cualitativo. Perspectiva hermenéutica crítica. Método etnografía crítica. Muestreo teórico. Análisis por triangulación en Atlas Ti. Participaron 9 mujeres y 8 profesionales de la salud. Se realizaron 38 entrevistas a profundidad durante 13 meses y 62 acompañamientos a las maternas en las actividades de control prenatal, vacunación, trabajo de parto, consulta post parto, exámenes de seguimiento, curso Psicoprofiláctico, hospitalización y sala de espera, tanto en servicios públicos como privados. Resultados: existen desigualdades según la clase social en el acceso que tienen las mujeres a los servicios de salud en los siguientes aspectos: acceso a servicio a especialistas, hacer la fila para esperar la atención, la disponibilidad de citas y agenda para programar la cita, perder la cita habiendo llegado al servicio, la prioridad que le dan las instituciones a las maternas, madrugar para conseguir atención, pedir la cita, las condiciones de la espera y elegir la clínica o el personal. Conclusiones: los anteriores aspectos se intensifican en clases sociales con menos ventajas. Se requiere disminuir las desigualdades sociales para disminuir las inequidades en salud.


Abstract Objective: to understand the access that women in pregnancy, childbirth and postpartum have to health services according to social class in Bogotá (Colombia). Methods: qualitative study. Critical hermeneutical perspective. Critical ethnography method. Theoretical sampling. Analysis by triangulation in Atlas Ti. 9 women and 8 health professionals participated. 38 in-depth interviews were carried out during 13 months and 62 accompaniments to the maternal in the activities of prenatal control, vaccination, labor, postpartum consultation, follow-up examinations, Psychoprophylactic course, hospitalization and waiting room, both in public services as private. Results: there are inequalities according to social class in the access that women have to health services in the following aspects: access to specialist services, queuing to wait for care, availability of appointments and schedule to schedule the appointment, Missing the appointment having arrived at the service, the priority that institutions give to maternal mothers, getting up early to get care, requesting an appointment, waiting conditions and choosing the clinic or staff. Conclusions: the previous aspects are intensified in social classes with less advantages. Reducing social inequalities is required to decrease health inequities.


Assuntos
Humanos , Feminino , Classe Social , Gravidez , Parto , Período Pós-Parto , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Saúde Materno-Infantil , Direito Sanitário , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Serviços de Saúde Materna
18.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1358861

RESUMO

RESUMO: A pré-eclâmpsia, uma complicação frequente da gravidez, é uma das principais causas maternas de morbidade e da mortalidade perinatal. Um grande avanço na classificação da pré-eclâmpsia foi a sua subdivisão em variantes precoces (<34 semanas de gestação) e tardias. Apesar de apresentarem maior prevalência no período gestacional, o aparecimento dessas intercorrências em período pós-parto e puerperal não deve ser negligenciado tendo em vista a sua importância clínica. Este artigo é um relato de caso de pré-eclâmpsia tardia em uma paciente de 37 anos, puérpera, que deu entrada no serviço de emergência hospitalar com quadro de edema agudo de pulmão, dispneia, estado torporoso e cianose periférica. O diagnóstico foi possível através de aferição de pressão arterial sistêmica e dosagem de proteinúria de 24h, tendo sido descartadas outras complicações possíveis após outros exames laboratoriais. O quadro foi estabilizado com uso de nitroprussiato de sódio e uso de pressão positiva contínua nas vias aéreas (do inglês: continuous positive airway pressure­CPAP) para correção de cianose. Logo depois do diagnóstico de pré-eclâmpsia, foi adicionado à prescrição o sulfato de magnésio para profilaxia de eclâmpsia. Após sete dias de internação sem demais intercorrências, a paciente recebeu alta. (AU)


ABSTRACT: Preeclampsia, a frequent complication of pregnancy, is a leading cause of maternal and perinatal morbidity and mortality. A major advance in the classification of preeclampsia was its subdivision into early- (<34 weeks of gestation) and late-onset variants. Although they present a higher prevalence in the gestational period, the appearance of these intercurrences in the postpartum and puerperal period should not be neglected given their clinical importance. It is described a case of late preeclampsia: a 37-year-old patient, at the postpartum period, who went to emergency service after being dyspneic, torporous, peripheral cyanosis, and with pulmonary edema. The diagnosis was made not only based on the medical signs and patient-reported symptoms, but also after laboratory findings such as 24h proteinuria and blood pressure measure. Other diagnoses, as HELLP Syndrome, were excluded after normal laboratory results. Her clinical condition was made stable after being medicated with sodium nitroprusside and using a continuous positive airway pressure (CPAP) for cyanosis correction. After the preeclampsia diagnosis, at another medical center, it was added to the prescription magnesium sulfate as an eclâmpsia prophylaxis. After the seventh day of admission, without other complications, the patient was discharged from the hospital. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Pré-Eclâmpsia , Período Pós-Parto , Mortalidade Perinatal
19.
Rev. peru. med. exp. salud publica ; 37(1): 7-16, ene.-mar. 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1101790

RESUMO

RESUMEN Objetivo: Comprender la relación que se establece entre las mujeres en situación de embarazo, parto y posparto con el personal de los servicios de salud según la clase social en Bogotá (Colombia). Materiales y métodos: Estudio cualitativo, perspectiva hermenéutica crítica y etnografía crítica con muestreo teórico. Análisis por triangulación en Atlas.ti. Participaron nueve mujeres y ocho profesionales de la salud. Se realizaron 38 entrevistas a profundidad durante 13 meses y 62 acompañamientos a las mujeres en las actividades de control prenatal, vacunación, trabajo de parto, consulta posparto, exámenes de seguimiento, curso psicoprofiláctico, hospitalización y sala de espera, tanto en servicios públicos como privados. Resultados: Existen desigualdades según la clase social en la forma en que se configura la relación entre las mujeres y el personal en los siguientes aspectos: permeabilidad a las necesidades de la mujer, reconocimiento de aspectos psicosociales, tener diferentes puntos de vista frente a una recomendación médica y derecho a quejarse o exigir para mejorar la atención de los servicios de salud. Conclusiones: Lo anterior intensifica las problemáticas relacionadas con el género en las mujeres con una clase social menos aventajada. Es necesario el desarrollo de intervenciones en las instituciones educativas y de salud que tengan en cuenta aspectos donde se sensibilice el recurso humano en temas sociales relacionados con las propuestas teóricas de la investigación y la democratización de la información médica. Es injusto que la condición de clase social y de género afecte la calidad en la atención y estratifique económicamente los derechos de las personas.


ABSTRACT Objective: To understand the relationship established between women in a situation of pregnancy, childbirth and postpartum with the health services personnel according to social class in Bogotá (Colombia). Materials and methods: Qualitative study. Critical hermeneutical perspective and critical ethnography. Theoretical sampling. Analysis by triangulation in Atlas.ti. 9 women and 8 health professionals participated. 38 in-depth interviews were conducted for 13 months and 62 accompaniments to the maternal in the activities of prenatal control, vaccination, labor, postpartum consultation, follow up exams, prophylactic pisco course, hospitalization and waiting room, both in public services as private. Results: There are inequalities according to social class in which the relationship between women and staff is configured in the following aspects: permeability to the needs of women, recognition of psychosocial aspects, having different points of view against a medical recommendation and right to complain or demand to improve. Conclusions: The situation described above intensifies gender issues in women with a less advantageous social class. It is necessary to develop interventions in educational and health institutions that consider aspects where human resources are sensitized on social issues related to the theoretical proposals of research and the democratization of medical information. It is unfair that the condition of social class and gender affects the quality of care and economically stratifies people's rights.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Relações Profissional-Paciente , Classe Social , Pessoal de Saúde , Gestantes , Pessoal de Saúde/psicologia , Colômbia , Parto Obstétrico , Pesquisa Qualitativa , Gestantes/psicologia , Período Pós-Parto
20.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(5): e00119519, 20202. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1100949

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo estimar a utilização de serviços de saúde ambulatoriais no pós-parto e verificar os fatores demográficos, socioeconômicos e obstétricos associados a este uso. Estudo nacional de base hospitalar, realizado em 2011-2012, com entrevistas de 23.894 mulheres. Foram calculadas as estimativas pontuais e os respectivos intervalos de confiança de oito indicadores de utilização de serviços de saúde com desempenho avaliado como "satisfatório" (75%-100%); "parcial" (50%-74%) e "insatisfatório" (< 50%). Foi realizada regressão logística múltipla para verificar a associação entre as características das mulheres e cada um dos indicadores analisados. Quatro indicadores - "procura de serviço para consulta de revisão do parto" (73,9%; IC95%: 72,4-75,3); "procura de serviço para consulta do recém-nato" (91,6%; IC95%: 90,6-92,5); "vacinação com BCG" (99%; IC95%: 98,7-99,2); e "vacinação contra hepatite B" (96,8%; IC95%: 96,0-97,5) foram considerados satisfatórios. A "coleta do teste de triagem neonatal na primeira semana de vida" foi considerada parcial (60,1%; IC95%: 57,6-62,6), e "consulta da mulher nos primeiros 15 dias após o parto" (37%; IC95%: 35,0-39,0), "consulta do recém-nato nos primeiros sete dias de vida" (21,8%; IC95%: 20,2-23,5) e "recebimento do resultado da triagem neonatal no primeiro mês de vida" (29,8%; IC95%: 27,6-32,2) foram considerados insatisfatórios. Desigualdades regionais e sociais foram identificadas, com o pior desempenho de todos os indicadores nas regiões Norte e Nordeste e em mulheres mais vulneráveis, apontando para a necessidade de uma melhor organização e oferta dos serviços visando à redução de iniquidades.


This study aims to estimate postpartum use of outpatient health services and verify the demographic, socioeconomic, and obstetric factors associated with use. A nationwide hospital-based study in 2011-2012 interviewed 23,894 women. Point estimates and respective confidence intervals were calculated for eight indicators of health services use, with performance assessed as "satisfactory" (75%-100%); "partial" (50%-74%), or "unsatisfactory" (< 50%). Multiple logistic regression was performed to verify the association between women's characteristics and each target indicator. Four indicators ("visit to health service for postpartum follow-up" (73.9%; 95%CI: 72.4-75.3), "visit to health service for neonatal follow-up" (91.6%; 95%CI: 90.6-92.5), "BCG vaccination" (99%; 95%CI: 98.7-99.2), and "HBV vaccination" (96.8%; 95%CI: 96.0-97.5) were considered satisfactory. "Neonatal screening test in the first week of life" was considered partial (60.1%; 95%CI: 57.6-62.6), while "woman's consultation in the first 15 days postpartum" (37%; 95%CI: 35.0-39.0), "neonatal consultation in the first seven days of life" (21.8%; 95%CI: 20.2-23.5), and "neonatal screening test result in the first month of life" (29.8%; 95%CI: 27.6-32.2) were considered unsatisfactory. Regional and social inequalities were identified, with worse performance for all the indicators in the North and Northeast regions of Brazil and in more vulnerable women, revealing the need for better organization and supply of services to reduce iniquities.


El objetivo de este estudio es estimar la utilización de los servicios de salud ambulatorios durante el posparto, así como verificar los factores demográficos, socioeconómicos y obstétricos, asociados a esta utilización. Estudio nacional de base hospitalaria, realizado en 2011-2012, con una entrevista a 23.894 mujeres. Se calcularon las estimaciones puntuales y los respectivos intervalos de confianza de ocho indicadores de utilización de servicios de salud con desempeño evaluado como "satisfactorio" (75%-100%); "parcial" (50%-74%) e "insatisfactorio" (< 50%). Se realizó una regresión logística múltiple para verificar la asociación entre las características de las mujeres y cada uno de los indicadores analizados. Cuatro indicadores -"búsqueda del servicio para consulta de revisión del parto" (73,9%; IC95%: 72,4-75,3), "búsqueda del servicio para consulta del recién nacido" (91,6%; IC95%: 90,6-92,5), "vacunación con BCG" (99%; IC95%: 98,7-99,2) y "vacunación contra hepatitis B" (96,8%; IC95%: 96,0-97,5) se consideraron satisfactorios. La "recogida del test de clasificación neonatal en la primera semana de vida" se consideró parcial (60,1%; IC95%: 57,6-62,6), mientras que "consulta de la mujer durante los primeros 15 días tras el parto" (37%; IC95%: 35,0-39,0), "consulta del recién nacido en los primeros siete días de vida" (21,8%; IC95%: 20,2-23,5) y "recepción del resultado de la clasificación neonatal durante el primer mes de vida" (29,8%; IC95%: 27,6-32,2) fueron considerados insatisfactorios. Las desigualdades regionales y sociales se identificaron con un peor desempeño de todos los indicadores en las regiones Norte y Nordeste, y en mujeres más vulnerables, apuntando la necesidad de una mejor organización y oferta de los servicios, con el fin de reducir de inequidades.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Modelos Logísticos , Parto , Período Pós-Parto , Brasil , Assistência Ambulatorial
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