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1.
Rev. bras. estud. popul ; 36: e0103, 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098834

RESUMO

Fertility transition occurred in a short period of time in Brazilian the absence of family planning programs, and most noticeable, in a context of illegality in the provision of means of fertility self-regulation. These events did not happen without consequences. Based in the literature and facts registered during that time, the paper first discusses how the resistance to the implementation of family planning programs from the 1960s to the 1980s have contributed to the unbalanced contraceptive method mix in the 1990's. Secondly, the paper will discuss problems around contraceptive data collection in the National Health Survey, and, performing an adjustment of the data, we analyze trends in the use of contraceptive methods from 1986 to 2013, showing that method mix continues to be very concentrated in the same two methods, an even more outdated scheme, with the daily pill exchanging first place with female sterilization. Finally, the paper discusses some fertility characteristics associated with the outdated contraceptive mix, still prevailing at the end of fertility transition, arguing that this could be avoided or minimized if policies and laws are based in reproductive rights of all people only.


A transição da fecundidade ocorreu de maneira rápida no Brasil na ausência de programas de planejamento familiar e, mais impressionante, em um contexto de ilegalidade na provisão dos meios para a autorregulação da fecundidade. Esses eventos não ocorreram sem consequências. Com base na literatura e nos fatos registrados durante esse período, o artigo discute, primeiro, como a resistência à implementação de programas de planejamento familiar nas décadas de 1960 a 1980 contribuiu para o mix contraceptivo obsoleto, já nos anos 1990. Em segundo lugar, abordando os problemas em torno da coleta de dados de contracepção na Pesquisa Nacional de Saúde e fazendo um ajuste nos dados, são analisadas as tendências na prevalência contraceptiva de 1986 a 2013, mostrando que o mix de métodos continua muito concentrado nos mesmos dois métodos, um regime ainda mais obsoleto, com a pílula diária trocando de lugar com a esterilização feminina. Por fim, são discutidas algumas características da fecundidade associadas ao mix contraceptivo obsoleto, que ainda prevalece no final da transição da fecundidade. Argumenta-se que isso poderia ser evitado ou minimizado se políticas e leis fossem baseadas apenas nos direitos reprodutivos de todas as pessoas.


La transición de la fecundidad se dio rápidamente en Brasil en ausencia de programas de planificación familiar y, más sorprendentemente, en un contexto de ilegalidad en la provisión de los medios para la autorregulación de la fecundidad. Esos eventos no ocurrieron sin consecuencias. Con base en la literatura y los hechos registrados durante ese período, el artículo analiza primero cómo la resistencia a la implementación de programas de planificación familiar en los años sesenta a ochenta resultó en el mix de contraceptivos obsoleto de los noventa. En segundo lugar, analizando los problemas relacionados con la recopilación de datos de la Encuesta Nacional de Salud, y ajustándolos, se analizan las tendencias en la prevalencia de los anticonceptivos de 1986 a 2013, lo que demuestra que el mix de métodos sigue estando muy centrado en los mismos dos métodos, un régimen aún más obsoleto, con la píldora diaria intercambiando el primer lugar con la esterilización femenina. Finalmente, se discuten algunas características de fecundidad asociadas con el mix anticonceptivo obsoleto, que aún prevalecen al final de la transición de fecundidad. Se argumenta que esto podría evitarse o minimizarse si las políticas y leyes se basaran en los derechos reproductivos de todas las personas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Esterilização Reprodutiva , Brasil , Coleta de Dados , Anticoncepção , Comportamento Reprodutivo , Planejamento Familiar , Censos , Política de Saúde
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(2): e00020918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-984135

RESUMO

Teenage childbearing has been increasing, especially among girls aged 10 to 14 years, slowing the improvements in public health and propelling social marginalization. The objective of this article is to study adolescent pregnancy in Colombia and suggest possible policy interventions. The study comprises univariate and multivariate analyses that examine trends and correlates of teenage childbirth and related infant mortality in Colombia between 2001-2011 using complete vital statistics. The study compares, by relative risk analysis as well, two groups of teenage mothers, aged 10 to 14 years and 15 to 19 years, with a reference group of mothers aged 20 to 34 years. During the study period, the average of annual birth rates increased 2.6% and 0.8% in mothers aged 10 to 14 years, and 15 to 19 years respectively, whereas it declined at an average rate of 0.2% annually for mothers aged 20 to 35 years. Simultaneously, while the overall rate declined, the infant mortality rate (IMR) of the youngest group was consistently higher during the entire period compared to the IMR of older groups. Compared with the other groups, mothers aged from 10 to 14 were more likely to be unmarried, rural, indigenous or afro-descendant, and have less access to health care. The study demonstrates that early teenage childbirth is a growing challenge at least in Colombia. These mothers are at higher risk of losing their babies while being poor and remaining poor. The study suggests the need for policy that targets appropriate education and health care to poor girls as early as age 10 and even younger.


La maternidad prematura se ha visto incrementada, especialmente entre niñas con edades comprendidas entre los 10 a 14 años, aminorando mejoras en la salud pública y propagando la marginalización social. El objetivo de este artículo es estudiar los embarazos adolescentes en Colombia y sugerir posibles políticas de intervención. El estudio abarca análisis univariados y multivariados que examinan tendencias y correlacionan el parto en la adolescencia y la mortalidad infantil relacionada, en Colombia, durante el periodo de 2001 a 2011, usando estadísticas vitales completas. El estudio compara, también, mediante un análisis de riesgos relativos, a dos grupos de madres adolescentes, con edades de 10 a 14 y edades de 15 a 19 años, con un grupo de referencia, madres con edades de 20 a 34. Durante el período de estudio, la media anual de la tasa de natalidad se incrementó un 2,6% y un 0,8% en madres con edades de 10 a 14 años, y edades de 15 a 19 años, respectivamente, mientras que decreció a una tasa media de 0,2% anualmente en madres con 20-35 años de edad. Simultáneamente, mientras disminuía en general, la tasa de mortalidad infantil (TMI) del grupo más joven fue consistentemente más alta durante todo el período que la TMI de los grupos con mayor edad. Comparadas con otros grupos, las madres con edades entre 10 a 14 años eran más propensas a no estar casadas, ser procedentes del ámbito rural, indígenas o afro-mulatas, y contar con menor acceso a servicios de salud. El estudio demuestra que la maternidad prematura en adolescentes es un desafío creciente, al menos en Colombia. Estas madres tienen un riesgo más alto de perder a sus bebés mientras están en situación de pobreza. El estudio indica la necesidad de políticas que tengan como objetivo una educación apropiada y cuidados de salud, dirigidos a niñas pobres, desde una edad tan temprana como los 10 años o incluso más jóvenes.


A gravidez na adolescência tem crescido, especialmente na faixa etária de 10 a 14 anos, freando avanços na saúde pública e impulsionando a marginalização social. O objetivo deste artigo é estudar a gravidez na adolescência na Colômbia e sugerir possíveis intervenções de políticas públicas. O estudo consiste em análises univariadas e multivariadas que examinam tendências e correlativos da gravidez na adolescência e da mortalidade infantil associada na Colômbia no período de 2001 a 2011 usando estatísticas vitais completas. O estudo compara, também por meio de análise de risco relativo, dois grupos de mães adolescentes, com idade entre 10 e 14 anos e entre 15 e 19 anos, com um grupo de referência, mães com idade entre 20 e 34 anos. Durante o período do estudo, as taxas médias anuais de natalidade aumentaram em 2,6% e 0,8% entre as mães com idade entre 10 e 14 e entre 15 e 19 anos, respectivamente, ao mesmo tempo em que sofreram uma redução, a uma taxa média anual de 0,2%, entre as mães com idade entre 20 e 35 anos. Ao mesmo tempo, a taxa de mortalidade infantil (TMI) do grupo mais jovem foi consistentemente mais alta do que a dos grupos mais velhos, ainda que tenha sofrido uma redução. Quando comparadas aos outros grupos, mães com idade entre 10 e 14 anos tinham maior probabilidade de serem solteiras, indígenas ou Afro-mulatas, viverem em áreas rurais e terem menos acesso a serviços de saúde. Este estudo demonstra que a gravidez precoce na adolescência é um desafio crescente, pelo menos na Colômbia. Essas mães têm risco maior de perderem seus bebês e, simultaneamente, de serem e permanecerem pobres. O estudo sugere a necessidade de políticas dirigidas à educação e serviços de saúde apropriados para meninas pobres a partir dos 10 anos e até mais jovens.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Mortalidade Infantil/tendências , Coeficiente de Natalidade/tendências , Gravidez na Adolescência/etnologia , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , Indígenas Sul-Americanos , Coeficiente de Natalidade/etnologia , Fatores de Risco , Colômbia/epidemiologia , População Negra
3.
Horiz. méd. (Impresa) ; 18(3): 37-47, 2018. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1012243

RESUMO

Objetivo: Evaluar las preferencias de fecundidad en la disminución del número de hijos comparando tipos de ocupación en trabajadoras peruanas. Materiales y métodos: Se realizó un análisis secundario de la Encuesta Demográfica y de Salud Familiar (ENDES), Perú, 2014. La muestra fue de 13 074 trabajadoras en edad fértil con actividad sexual en los últimos 30 días. La variable dependiente fue el número total de hijos nacidos vivos. Las principales variables independientes fueron las preferencias de fecundidad (número ideal de hijos y espaciamiento), edad al primer matrimonio e índice de riqueza. Se utilizó el cálculo de la razón de probabilidades para el análisis de regresión logística ordinal. Resultados: La media de hijos nacidos vivos entre las trabajadoras dependientes es menor (1,49) respecto a las trabajadoras independientes (2,44). Están asociados a la disminución de la fecundidad: número ideal de hijos de ninguno a dos (Coef=-0,38 OR= 0,68; IC95 % 0,47-0,99) y preferencias de espaciamiento de cuatro años (Coef= -0,68 OR=0,51; IC95 % 0,38-0,69). Conclusiones: Existen diferencias entre las preferencias de fecundidad en ambos grupos, sin embargo, el impacto de estas en la reducción de la fecundidad es similar. Las desigualdades respecto a la cantidad de hijos entre los grupos se relacionan con diferencias en la acción de los determinantes directos e indirectos que se acentúan en las trabajadoras dependientes. Las mujeres tienden a ajustar el comportamiento reproductivo a la vida laboral, dándole prioridad respecto a la realización del ideal reproductivo


Objective: To evaluate fertility preferences on decreasing the number of children by comparing types of employment in Peruvian female workers. Materials and methods: A secondary analysis of the 2014 National Demographic and Family Health Survey (ENDES) was conducted. The study sample consisted of 13,074 female workers of childbearing age who had sexual intercourse in the last 30 days. The dependent variable was the total number of live births. The main independent variables were fertility preferences (ideal number of children and birth spacing preference), age at first marriage, and wealth index. The odds ratio calculation was used for ordinal logistic regression analysis. Results: The average of live births among female employees is lower (1.49) than that among female self-employed (2.44). This situation is associated with decreased fertility: the ideal number of children is from zero to two (Coeff. = -0.38, OR = 0.68, 95 % CI = 0.47-0.99), and birth spacing preference accounts for four years (Coeff. = -0.68, OR = 0.51, 95 % CI = 0.38-0.69). Conclusions: There are differences between fertility preferences in both groups. However, their impact on decreasing fertility is similar. Inequalities regarding the number of children among the groups relate to differences in the effect of direct and indirect determinants that are more emphasized in female employees. Women tend to adjust their reproductive behavior to work life, by giving it priority over the fulfillment of the reproductive ideal

4.
São Paulo med. j ; 135(3): 266-269, May-June 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1043427

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: It has been reported that earlier age at first childbirth may increase the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women, a novel finding with important public health implications. To date, however, no known studies have attempted to replicate this finding. We aimed to test the hypothesis that age at first childbirth is associated with the risk of adult-onset diabetes among postmenopausal women. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional analysis using baseline data from 2919 middle-aged and elderly postmenopausal women in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: Age at first childbirth was determined from self-reporting and newly diagnosed diabetes through a 2-hour 75-g oral glucose tolerance test and/or glycated hemoglobin. Logistic regression was performed to examine associations between age at first childbirth and newly diagnosed diabetes among postmenopausal women. RESULTS: We did not find any association between age at first childbirth and diabetes, either when minimally adjusted for age, race and study center (odds ratio, OR [95% confidence interval, CI]: ≤ 19 years: 1.15 [0.82-1.59], 20-24 years: 0.90 [0.66-1.23] and ≥ 30 years: 0.86 [0.63-1.17] versus 25-29 years; P = 0.36) or when fully adjusted for childhood and adult factors (OR [95% CI]: ≤ 19 years: 0.95 [0.67-1.34], 20-24 years: 0.78 [0.56-1.07] and ≥ 30 years: 0.84 [0.61-1.16] versus 25-29 years; P = 0.40). CONCLUSION: Our current analysis does not support the existence of an association between age at first childbirth and adult-onset diabetes among postmenopausal women, which had been reported previously.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Foi relatado que idade mais precoce no primeiro parto pode aumentar o risco do diabetes de início adulto entre mulheres na menopausa, um novo achado com implicações de saúde pública importantes. Até então, no entanto, nenhum estudo conhecido tentou replicar esta descoberta. Objetivou-se testar a hipótese de que a idade no primeiro parto está associada ao risco de diabetes de início na vida adulta em mulheres pós-menopáusicas. DESENHO DE ESTUDO E LOCAL: Análise transversal utilizando dados de base de 2.919 mulheres pós-menopáusicas de meia-idade e idosas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: A idade no primeiro parto foi determinada por autorrelato e diabetes recentemente diagnosticado por um teste de tolerância à glicose oral de 2 horas com 75 g e/ou hemoglobina glicada. A regressão logística foi realizada para examinar associações entre idade no primeiro parto e diabetes recentemente diagnosticada entre mulheres pós-menopáusicas. RESULTADOS: Não encontramos associação entre idade no primeiro parto e diabetes, quando ajustados minimamente para idade, raça e centro de estudo (odds ratio, OR [intervalo de confiança, IC 95%]: ≤ 19 anos: 1,15 [0,82-1,59], 20-24 anos: 0,90 [0,66-1,23], ≥ 30 anos: 0,86 [0,63-1,17] versus 25-29 anos, P = 0,36) ou quando totalmente ajustados para fatores infantis e adultos (OR [IC 95%]: ≤ 19 anos: 0,95 [0,67-1,34], 20-24 anos: 0,78 [0,56-1,07], ≥ 30 anos: 0,84 [0,61-1,16] versus 25-29 anos, P = 0,40). CONCLUSÃO: Nossa análise atual não apoia uma associação entre a idade no primeiro parto e o diabetes de início na vida adulta entre mulheres pós-menopáusicas, como relatado anteriormente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idade Materna , Pós-Menopausa/fisiologia , Diabetes Mellitus/fisiopatologia , Fatores de Tempo , Glicemia/análise , Brasil , Razão de Chances , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Idade de Início , Estatísticas não Paramétricas , Diabetes Mellitus/diagnóstico
5.
Rio de Janeiro; s.n; dez. 2015. 156 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-971602

RESUMO

As questões reprodutivas das pessoas que vivem com HIV/aids representam uma das demandasinerentes ao caráter de doença crônica atribuído à aids. Neste contexto, a infecção pelo vírus se mostracomo fator que agrega risco às relações afetivo sexuais, refletindo na crítica a estas pessoas quanto aoexercício dos seus direitos sexuais e reprodutivos. Dentre estas, os casais heterossexuaissorodiscordantes para o HIV estão submetidos aos desafios impostos pelas especificidades queenvolvem a reprodução na situação de sorodiscordância e, diante disso, desvela-se a necessidade decompreender o impacto do HIV nas escolhas reprodutivas destes casais. Esta investigação teve comoobjetivo desvelar o sentido do casal heterossexual sorodiscordante para o HIV no vivido da reprodução.Trata-se de uma investigação qualitativa que tem como referencial teórico, filosófico e metodológico afenomenologia de Martin Heidegger. Desenvolvida no período de agosto de 2013 a abril de 2014 tendocomo cenário um Hospital Universitário no interior do Rio Grande do Sul. Participaram do estudo 11casais heterossexuais sorodiscordantes para o HIV que vivenciaram a gestação nesta situação. Foipossível desvelar que o ser-casal se mantém permanentemente em fuga do seu poder-ser mais próprio –que é ser um casal sorodiscordante para o HIV e que se reproduz. O ser-casal se mostra no movimentode ser impropriamente-si-mesmo dominado pelo impessoal do mundo público em que todos falam queele não pode ter filho. Diante disso, ao se deparar com a facticidade da gestação teme pela infecção dofilho, se ocupa com o tratamento, silencia sua situação sorológica e decai no mundo empenhado naconvivência para parecer como todos que não convivem com o HIV na situação de sorodiscordância ena exposição do filho à infecção pelo vírus. Assim, o ser-casal se mantém num constante movimento deinautenticidade e de in-visibilidade...


Reproductive issues of people who live with HIV/AIDS represent one of the chronic illness reachedepidemiologically inherent demands. In this context, vivurs infection shows itself as a factor thatagregates risk to sexual affective relations, reflecting on criticism to these people when they exercisetheir sexual and reproductive rights. Among these, HIV serodiscordant heterossexual couples aresubmissed to challenged imposed by specificities that involve reproduction in this situation, thus, aneed to comprehend these couples' reproductive choices unveils itself. This investigation aimed tounveil the HIV serodiscordant heterossexual couple's meaning on lived experience with reproduction.It is a qualitative research which has Martin Heidegger's phenomenology as theoretical, andmethodological framework. Developed from August 2013 to April 2014 having as scenery was aUniversity Hospital in Rio Grande do Sul's countryside and 11 HIV serodiscordant heterossexualcouples participated who experienced gestation in this situation participated in the study. It waspossible to unveil that being-couple maintain itself on the run from their proper could-be – which is tobe an HIV serodiscordant couple that reproduces – permately. Being-couple shows itself on themovement of being onself-inapropriately dominated by public world's impersonal in which everyonesays one can not have a child. Before that, on facing gestation's factuality fears the child's infecction,occupies onself with treatment, silent one's serological situation and decays on the world comitted onliving together to seem like others who don't live with HIV in a serodiscordant situation ando nexposing one's child to vírus infecction. Therefore, being a couple maintains onself in constantinautencity and in-visibility movement...


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Comportamento Sexual , HIV , Soronegatividade para HIV , Hospitais Universitários
6.
Saúde Soc ; 22(3): 903-915, jul.-set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-694136

RESUMO

Neste estudo quantitativo e de base populacional objetivou-se identificar as intenções reprodutivas de mulheres com cinco ou mais filhos, residentes em Curitiba, Paraná. Foram entrevistadas 441 mulheres em seus domicílios entre os anos de 2006 a 2008. Calcularam-se frequências, e o teste t de Student e o coeficiente de Spearman para algumas variáveis. Para análise das perguntas abertas utilizou-se a análise de conteúdo e se elaboraram tabelas com as categorias e as respectivas frequências. O estudo revelou que para 51 por cento das mulheres o número ideal de filhos seria dois; 10 por cento tiveram o número de filhos que desejavam. Em 113 casos (40,4 por cento) o marido preferia ter um número maior de filhos do que as mulheres. Identificaram-se dificuldades na definição e na conquista da fecundidade desejada, falhas na assistência à saúde reprodutiva e desigualdades sociais e de gênero. O monitoramento pelos gestores de saúde dos diferenciais de fecundidade é necessário para o alcance da justiça social e a garantia dos direitos humanos, sexuais e reprodutivos, no Brasil.


This quantitative and population-based study aimed to identify reproductive intentions of women with five or more children living in Curitiba, Paraná. 441 women were interviewed in their homes between the years 2006 to 2008. Frequencies were calculated, as well as Student's t test and Spearman coefficient for some variables. To analyse the open questions it was used content analysis and worked out tables with categories , their frequencies and percentages. The study revealed that for 51% of women the ideal number of children would have been two children; 10% had the number of children they wanted. In 113 cases (40.4%) the husbands would rather have a larger number of children than women. Difficulties were identified in the definition and achievement of desired fertility, besides failures in reproductive health care and social and gender inequalities. Health managers should monitor the differentials in fertility rates in order to pursue social justice and ensure human rights, as well as sexual and reproductive rights in Brazil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Anticoncepção , Comportamento Reprodutivo , Condições Sociais , Medicina Reprodutiva , Mulheres , População Urbana , Demografia , Estudos Transversais , Pesquisa Qualitativa
7.
Rev. saúde pública ; 46(4): 685-693, Aug. 2012. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-646467

RESUMO

OBJETIVO: Analisar características sociodemográficas e do comportamento sexual e reprodutivo de mulheres jovens. MÉTODOS: Estudo populacional transversal com representatividade nacional sobre o comportamento sexual, contraceptivo e reprodutivo de 2.991 mulheres de 15 a 20 anos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006. As jovens foram classificadas em três grupos: iniciaram a vida sexual e engravidaram antes dos 20 anos (grupo A); iniciaram a vida sexual e não engravidaram antes dos 20 (grupo B) e não iniciaram a vida sexual (grupo C). Mulheres de até 25 anos foram consideradas para o estudo das razões da gravidez e de suas implicações na vida. As análises estatísticas consideraram os pesos e o planejamento amostral complexo. A associação entre duas variáveis categóricas foi avaliada pelo teste tipo qui-quadrado. Quanto às comportamentais, utilizou-se modelo linear global. RESULTADOS: Mulheres do grupo A eram principalmente negras, mais pobres e com menor escolaridade. Tiveram a primeira relação sexual mais precocemente, comportamento contraceptivo mais desprotegido e menor conhecimento da fisiologia da reprodução em relação ao grupo B; as jovens do grupo C caracterizaram-se por maior frequência à escola e a preservação da virgindade para o casamento foi alegada por um 1/3 desse grupo. Para as mulheres com até 25 anos, a gravidez antes dos 20 foi percebida como tendo implicações mais positivas que negativas na vida amorosa, conjugal, social e autoestima. CONCLUSÕES: Há associação significativa entre gravidez antes dos 20 anos com maior pobreza e menor escolaridade. Na ausência de melhores condições de vida e de oportunidades, a gravidez, embora não prevista, configura-se como "projeto de vida" e não sua mera ausência.


OBJECTIVE: Analyze the sociodemographic characteristics and the sexual and reproductive behavior of young women. METHODS: A cross-sectional nationally representative study was performed about sexual, contraceptive and reproductive behavior with 2,991 women age 15 to 20 years in the National Survey on Demography and Health of Women and Children, 2006. The women were classified into three groups: sexual initiation and pregnancy before the age of 20 (group A); sexual initiation but no pregnancy before the age of 20 (group B) and no sexual initiation (group C). Women until age 25 years were included in the study about reasons for becoming pregnant and the implications for their lives. Statistical analysis considered survey weights and the complex sample design. The association between two categorical variables was assessed by chi-square test. The behavior variables were assessed using a global linear model. RESULTS: Women in group A were mainly black, poorer and with lower education level. These women had an early sexual initiation, less safe contraceptive behavior and less knowledge of reproduction physiology in comparison with group B; young women in group C were characterized by greater attendance at school and 1/3 of this group claimed to maintain their virginity until marriage. For women up to the age of 25, pregnancy before 20 years was perceived as having more positive than negative impacts upon their love life, spousal relationships, social lives and self-esteem. CONCLUSIONS: There is a significant association between pregnancy before the age of 20 and higher poverty and lower educational level. In the absence of better living conditions and opportunities, pregnancy, although unplanned, becomes "a plan for life", and is not seen as a lack of life planning.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Comportamento Contraceptivo/estatística & dados numéricos , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Comportamento Contraceptivo/psicologia , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Comportamento Sexual/psicologia , Pigmentação da Pele
8.
Rev. panam. salud pública ; 31(1): 25-31, ene. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-618464

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi examinar a associação entre a idade ao ter o primeiro filho durante a adolescência e antes do casamento e o envolvimento religioso no Brasil, medido através da afiliação religiosa e frequência aos cultos ou missas. MÉTODOS: Foram utilizados dados transversais e obtidos na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 1996 e da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de Mulheres e Crianças de 2006. Foram empregados modelos de riscos proporcionais de Cox para estimar a associação entre religião e idade ao ter o primeiro filho pré-marital e durante a adolescência. RESULTADOS: Os resultados indicam uma forte associação entre fecundidade pré-marital na adolescência e envolvimento religioso, tanto em 1996 como em 2006. Em 1996, a frequência aos cultos ou missas foi mais importante na explicação da idade ao primeiro filho do que a afiliação religiosa. Em 2006, o pertencimento a uma igreja pentecostal passa a ser predominante. CONCLUSÕES: Os resultados apresentados neste trabalho são instigantes, na medida em que evidenciam que adolescentes protestantes, particularmente pentecostais, apresentam um risco reduzido de serem mães adolescentes e antes do casamento. Este resultado não era esperado, já que o pentecostalismo predomina nos grupos populacionais menos favorecidos, com menor renda, educação e residentes nas áreas urbanas, onde também se concentra a fecundidade de adolescentes no Brasil. Futuros estudos devem ser conduzidos a fim de compreender como os distintos mecanismos da influência religiosa atuam na vida e comportamento de adolescentes no Brasil.


OBJECTIVE: The objective of this study was to examine the association between the age of having one's first child in adolescence and before marriage and religious involvement in Brazil, measured by religious affiliation and frequency of attendance at religious services or masses. The objective of this study was to examine the association between the age of having one's first child in adolescence and before marriage and religious involvement in Brazil, measured by religious affiliation and frequency of attendance at religious services or masses. METHODS: Transverse data obtained from the National Survey of Demographics and Health of 1996 and the National Survey of Demographics and Health of Women and Children of 2006 were utilized. Cox proportional risks models were employed to estimate the association between religion and age of having one's first child premaritally and during adolescence. RESULTS: The results indicate a strong association between premarital fertility in adolescence and religious involvement in both 1996 and 2006. In 1996, frequency of attendance at religious service s or masses was more important than religious affiliation in explaining the age at which one had her first child. In 2006, belonging to a Pentecostal church comes to predominate. CONCLUSIONS: The results presented in this study are encouraging insofar as they show that Protestant adolescents, particularly Pentecostals, have a reduced risk of adolescent premarital motherhood. This result was not expected, given that Pentecostalism predominates in the less advantaged population groups, with lower incomes and levels of education and residence in urban areas, where adolescent fertility is also concentrated in Brazil. Future studies must be undertaken with the purpose of understanding how the various mechanisms of religious influence operate in the life and behavior of adolescents in Brazil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto Jovem , Comportamento do Adolescente , Ilegitimidade/estatística & dados numéricos , Gravidez na Adolescência , Religião , Brasil/epidemiologia , Catolicismo , Escolaridade , Modelos de Riscos Proporcionais , Protestantismo , População Rural , Comportamento Sexual , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
9.
Rev. eletrônica enferm ; 9(1)abr. 2007.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-671081

RESUMO

Este foi um estudo de natureza qualitativa, que teve como objetivo compreender, a partir da experiência de mulheres que se tornaram mães na adolescência, o significado da maternidade no contexto de vida destas mães. Participaram 14 mulheres na faixa etária de 20 a 24 anos, residentes na periferia de Maceió, capital do estado de Alagoas. A coleta de informação foi realizada por meio de entrevistas, utilizando a história oral temática como procedimento metodológico. Foram construídas narrativas, a partir das histórias de vida das mulheres, posteriormente, analisadas à luz do referencial de gênero. Observamos que as entrevistadas tiveram sua iniciação sexual durante o período de namoro quando não haviam recebido orientações prévias sobre sexualidade ou saúde reprodutiva. Algumas mulheres conviviam com seus parceiros quando aconteceu a gravidez, porém, mesmo assim, consideraram esse fato inesperado. Houve aceitação da gravidez pela maioria delas, e também ocorreu a união, ainda que não de maneira legalizada, de muitos casais que não viviam juntos. Tentativas de abortamento, quando da não-aceitação imediata do parceiro, foram relatadas. As questões de gênero mostram-se presentes nas relações conjugais, com os parceiros figurando como provedores da família e as mulheres mantidas sob sua dependência, centradas no ambiente doméstico, assumindo responsabilidade pelo cuidado da casa, dos filhos e do companheiro. Os homens agiam mais livremente, mantendo relações extraconjugais e chegavam a agredir suas mulheres, em casa. Apesar de ressentidas com essa atitude dos companheiros, elas mantinham o relacionamento com eles. As entrevistadas deixaram explícito que lamentavam a perda da liberdade, do lazer, da oportunidade de trabalho e de estudo ao assumirem a maternidade. Por outro lado, enfatizaram seu não-arrependimento por terem levado a gravidez até o fim. Assim o cotidiano dessas mulheres parece centralizado no cuidar dos filhos, conscientes de que são elas as principais responsáveis por eles, voltando todos os seus projetos de vida para este cuidado. A vida dessas mães é marcada pelas condições de desigualdade em que vivem, social-econômica-cultural e de gênero. Dessa forma, apesar de seus desejos manifestos elas encontram poucas oportunidades objetivas de romperem com o contexto de vida em que estão inseridas.


A qualitative study, which aimed at comprehending, by the experiences of women who became mother in adolescence, the meaning of maternity in their context of life. Fourteen women from 20 to 24 years old, who lived in Maceio suburbs, capital of Alagoas State, took part in the study. The information collection was carried out through interviews, using thematic oral history as methodological procedure. We built narratives from these women?s life history and, later, we analyzed these narratives based on gender referential. We observed that interviewees had their sexual initiation during dating period when they had received no previous orientation concerning sexuality or reproductive health. Some women lived with their partners when pregnancy occurred, even though they considered it to be unexpected. The great majority of them accepted pregnancy, and there were also unions, even if they were not legalized, of many couple who did not lived together. There were reports of abortion attempts when the partner did not accept the pregnancy immediately. Gender questions are present in conjugal relations, with the partners figuring as family providers and women dependent on them, focused on domestic environment, taking the responsible by home, kids and partner?s care. Men acted freely, maintaining extra-conjugal relations and hitting their wives at home. Although resentful with their partner?s attitude, they maintained the relation. The interviews made explicit the lamentation with the lost of freedom, working and studying opportunities when assuming maternity. On the other hand, they emphasized their non-regret for taking their pregnancy till the end. This way, their daily living seems to be centered on their kids caring and they are conscious that they are the main responsible by them, turning their projects of life for this care. These mothers? lives are marked by inequality, social, economical, cultural and gender conditions in which they live. This way, despite their manifested desire, they find few objective opportunities of breaking with life context in which they are inserted.


Este fue un estudio cualitativo, que tuvo como objetivo comprender, a partir de la experiencia de mujeres que se hicieron madres en la adolescencia, el significado de la maternidad en sus contexto de vida. Participaron 14 mujeres entre 20 y 24 años, residentes en la periferia de Maceió, capital del Estado de Alagoas. La recolección de información fue realizada por medio de encuestas, utilizando la historia oral temática como procedimiento metodológico. Fueron construidas narrativas, a partir de las historias de las mujeres y luego, analizadas de acuerdo con el referencial de género. Observamos que las encuestadas tuvieron su iniciación sexual durante el periodo de enamoro cuando no recibieron orientaciones anteriores acerca de sexualidad o salud reproductiva. Algunas mujeres convivían con sus compañeros cuando se embarazaron, pero, aún así, consideraron este un facto inesperado. Hubo aceptación del embarazo por la mayoría de ellas y incluso con la unión, aún que no de manera legalizada, de muchas parejas que no vivían juntas. Tentativas de aborto, cuando los compañeros no aceptaban el embarazo de inmediato, fueron relatadas. Las cuestiones de género se muestran presentes en las relaciones matrimoniales, con los compañeros figurando como proveedores de la familia y las mantenidas mujeres bajo su dependencia, centradas en el ambiente doméstico, asumiendo la responsabilidad sobre el cuidado del hogar, de los hijos y del compañero. Los hombres actúan más libremente, manteniendo relaciones extra-matrimoniales y agrediendo a sus mujeres en casa. A pesar de resentidas con esta actitud de los compañeros, ellas mantenían la relación con ellos. Las encuestadas dejaron explícito que lamentaban la pérdida de la libertad, del ocio, de la oportunidad de trabajo y del estudio para asumir la maternidad. Por otro lado, enfatizaron no tener arrepentimiento por llevar a cabo el embarazo. De esta manera, el cotidiano de esas mujeres parece centralizado en el cuidar de los hijos, conscientes de que son ellas las responsables por ellos, volviendo todos sus proyectos de vida para este cuidado. La vida de estas madres es marcada por las condiciones de desigualdad en las que viven: sociales, económicas, culturales y de género. De esa forma, a pesar de sus deseos manifiestos, ellas encuentran pocas oportunidades objetivas de romper con el contexto de vida en que están inseridas.

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