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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 37: eAPE02751, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1519810

RESUMO

Resumo Objetivo Descrever a prevalência de lesão renal aguda em adultos jovens com diagnóstico da COVID-19 admitidos em unidade terapia intensiva. Métodos Estudo retrospectivo, quantitativo e analítico. A amostra foi de adultos jovens (20 a 40 anos) admitidos em unidades de terapia intensiva, com diagnóstico de infecção por SARS-CoV-2 entre março e dezembro de 2020. Os dados foram obtidos por meio do prontuário eletrônico, e a lesão renal aguda foi definida pelo valor da creatinina, segundo critérios das diretrizes da Kidney Disease Improving Global Outcomes. A significância estatística foi de p≤0,05. Resultados Foram internados 58 adultos jovens, sendo 63,8% do sexo masculino. A hipertensão arterial sistêmica esteve presente em 39,6%, a obesidade em 18,9% e o diabetes mellitus em 8,6%. A lesão renal aguda foi identificada em 55,1%, sendo o estágio 3 predominante em 43,1% deles. Nesses pacientes, o uso de ventilação mecânica e de drogas vasoativas foi significativo em 92%, assim como a disfunção orgânica respiratória (80%), seguida da renal (76%). Fatores de risco, como transplante renal ou doença renal crônica e obesidade, aumentaram em 12,3 e 9,0 vezes, respectivamente, a chance de desenvolver lesão renal aguda. Conclusão Este estudo demonstrou alta prevalência de lesão renal em adultos jovens e sua associação com comorbidades prévias. Obesidade, transplante renal e doença renal crônica elevaram a chance de o adulto jovem desenvolver lesão renal aguda, resultando em desfechos a favor da morbimortalidade.


Resumen Objetivo Describir la prevalencia de lesión renal aguda en adultos jóvenes con diagnóstico de COVID-19 admitidos en unidad de cuidados intensivos. Métodos Estudio retrospectivo, cuantitativo y analítico. La muestra fue de adultos jóvenes (20 a 40 años) admitidos en unidades de cuidados intensivos, con diagnóstico de infección por SARS-CoV-2 entre marzo y diciembre de 2020. Los datos se obtuvieron por medio de historias clínicas electrónicas, y la lesión renal aguda fue definida por el valor de la creatinina, de acuerdo con criterios de las directrices de la Kidney Disease Improving Global Outcomes. La significación estadística fue de p≤0,05. Resultados Hubo 58 adultos jóvenes internados, el 63,8 % de sexo masculino. La hipertensión arterial sistémica estuvo presente en el 39,6 %, la obesidad en el 18,9 % y la diabetes mellitus en el 8,6 %. Se identificó lesión renal aguda en el 55,1 %, de nivel 3 como predominante en el 43,1 % de los casos. En esos pacientes, el uso de ventilación mecánica y de drogas vasoactivas fue significativo en el 92 %, así como también la disfunción orgánica respiratoria (80 %), seguida de la renal (76 %). Los factores de riesgo, como trasplante renal o enfermedad renal crónica y obesidad, aumentaron 12,3 y 9,0 veces respectivamente la probabilidad de presentar lesión renal aguda. Conclusión Este estudio demostró alta prevalencia de lesión renal en adultos jóvenes y su asociación con comorbilidades previas. La obesidad, el trasplante renal y la enfermedad renal crónica aumentaron la probabilidad de que los adultos jóvenes presenten lesión renal aguda, lo que da como resultado desenlaces a favor de la morbimortalidad.


Abstract Objective To describe acute kidney injury prevalence in young adults diagnosed with COVID-19 admitted to the Intensive Care Unit. Methods This is a retrospective, quantitative and analytical study. The sample consisted of young adults (20 to 40 years old) admitted to Intensive Care Units, diagnosed with SARS-CoV-2 infection between March and December 2020. Data were obtained through electronic medical records, and kidney injury acute was defined by the creatinine value, according to the Kidney Disease Improving Global Outcomes guidelines criteria. Statistical significance was p≤0.05. Results A total of 58 young adults were hospitalized, 63.8% of whom were male. Hypertension was present in 39.6%, obesity in 18.9%, and diabetes mellitus in 8.6%. Acute kidney injury was identified in 55.1%, with stage 3 predominating in 43.1% of them. In these patients, the use of mechanical ventilation and vasoactive drugs was significant in 92% as well as respiratory organ dysfunction (80%), followed by renal organ dysfunction (76%). Risk factors such as kidney transplantation or chronic kidney disease and obesity increased by 12.3 and 9.0 times, respectively, the chances of developing acute kidney injury. Conclusion This study demonstrated a high kidney injury prevalence in young adults and its association with previous comorbidities. Obesity, kidney transplantation and chronic kidney disease increased the chance of young adults to develop acute kidney injury, resulting in outcomes in favor of morbidity and mortality.

2.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 31: e3864, ene.-dic. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1431836

RESUMO

Abstract Objective: to investigate the factors associated with extubation failure of patients in the intensive care unit. Method: unpaired, longitudinal, retrospective and quantitative case-control with the participation of 480 patients through clinical parameters for ventilator weaning. Data were analyzed by: Fisher's exact test or the chi-square test; unpaired two-tailed Student's t test; and Mann-Whitney test. Significant P values lower than or equal to 0.05 were admitted. Results: of the patients, 415 (86.5%) were successful and 65 (13.5%) failed. Success group: the most negative fluid balance, APACHE II in 20 (14-25), weak cough in 58 (13.9%). Failure group: the most positive fluid balance, APACHE II in 23 (19-29), weak cough in 31 (47.7%), abundant amount of pulmonary secretions in 47.7%. Conclusion: positive fluid balance and the presence of inefficient cough or inability to clear the airway were predictors of extubation failure.


Resumo Objetivo: investigar os fatores associados à falha de extubação de pacientes na unidade de terapia intensiva. Método: caso-controle não pareado, longitudinal, retrospectivo e quantitativo com a participação de 480 pacientes por meio de parâmetros clínicos para desmame ventilatório. Dados analisados por: Teste Exato de Fisher ou o teste Qui-quadrado; teste t de Student bicaudal não pareado; e teste de Mann-Whitney. Admitiram-se significantes valores de P menores ou iguais a 0,05. Resultados: dos pacientes, 415 (86,5%) tiveram sucesso e 65 (13,5%) falharam. Grupo sucesso: balanço hídrico mais negativo, APACHE II em 20 (14-25), tosse fraca em 58 (13,9%). Grupo falha: balanço hídrico mais positivo, APACHE II em 23 (19-29), tosse fraca em 31 (47,7 %), quantidade abundante de secreção pulmonar em 47,7 %. Conclusão: o balanço hídrico positivo e a presença de tosse ineficiente ou incapacidade de higienizar a via aérea foram preditores de falhas de extubação.


Resumen Objetivo: investigar los factores asociados al fracaso de la extubación de pacientes en la unidad de cuidados intensivos. Método: caso y control no apareado, longitudinal, retrospectivo y cuantitativo con la participación de 480 pacientes mediante parámetros clínicos para el destete de la ventilación. Datos analizados por: Prueba Exacta de Fisher o prueba de Chi-cuadrado; prueba t de Student de dos colas para datos no apareados; y prueba de Mann-Whitney. Se admitieron valores de P significativos menores o iguales a 0,05. Resultados: de los pacientes, 415 (86,5%) tuvieron éxito y 65 (13,5%) fracasaron. Grupo de éxito: balance hídrico más negativo, APACHE II en 20 (14-25), tos débil en 58 (13,9%). Grupo de fracaso: balance de líquidos más positivo, APACHE II en 23 (19-29), tos débil en 31 (47,7%), abundante cantidad de secreciones pulmonares en 47,7%. Conclusión: el balance hídrico positivo y la presencia de tos ineficaz o incapacidad para higienizar la vía aérea fueron predictores de fracaso de la extubación.


Assuntos
Humanos , Pacientes , Respiração Artificial/efeitos adversos , Estudos de Casos e Controles , Distribuição de Qui-Quadrado , APACHE , Secreções Corporais , Extubação/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva
3.
Rev. Pesqui. Fisioter ; 13(1)fev., 2023. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1427977

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é um distúrbio crônico e progressivo, que evolui com o declínio da função pulmonar. Embora sua cronicidade, são comuns períodos de agudização acompanhados de Insuficiência Respiratória Aguda hipercápnica, requisitando permanência nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Ventilação Mecânica Invasiva (VMI) para reversão da falência respiratória. O desmame na DPOC ocupa até 58% da VM, logo, se faz necessário estratégias específicas para otimização desse processo, com a utilização de modos e ajustes ventilatórios que promovam um desmame precoce e efetivo. OBJETIVO: Verificar os efeitos da Ventilação com Pressão de Suporte quando comparado com modos e estratégias distintas no desmame de pacientes com DPOC. MÉTODOS: Revisão sistemática, construída seguindo critérios do PRISMA, registrada na PROSPERO (CRD42022362228). Considerados elegíveis ensaios clínicos controlados randomizados que avaliaram o modo PSV em comparação com modos e estratégias distintas, em pacientes com diagnóstico de DPOC, em VMI, sem delimitação de ano/idioma. Foram excluídos artigos incompletos, duplicados e indisponíveis aos recursos de recuperação. Desfechos de interesse foram: duração do desmame, tempo de permanência na UTI e mortalidade. A estratégia foi aplicada nas bases: PubMed, Cochrane, SciELO, e Biblioteca Virtual em Saúde. As ferramentas Escala PEDro e RevMan Web foram utilizadas para análise da qualidade dos estudos e risco de viés, respectivamente. RESULTADOS: Incluídos 8 artigos. 6 mostraram significância estatística, apresentando menor tempo de desmame no grupo ASV (24 (20­62) h versus 72 (24­144) h PSV) (p=0,041); mais dias na UTI quando comparado com o modo PAV (p<0,001). PSV foi mais eficaz nos mesmos desfechos quando comparado com a estratégia Tubo-T. Houve diferenças quanto a taxa de mortalidade com o modo NAVA. CONCLUSÃO: Fica evidente que o modo PSV quando em relação a modos ventilatórios assistidos, tem potencial de fornecer piores desfechos associados ao processo de desmame da ventilação invasiva de pacientes com DPOC.


INTRODUCTION: Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is a chronic and progressive disorder that evolves with the decline in lung function. Despite its chronicity, periods of exacerbation accompanied by hypercapnic Acute Respiratory Failure are common, requiring a stay in Intensive Care Units (ICU) and Invasive Mechanical Ventilation (IMV) to reverse respiratory failure. Weaning in COPD occupies up to 58% of the MV, therefore, specific strategies are needed to optimize this process, using ventilatory modes and adjustments that promote early and effective weaning. OBJECTIVE: To verify the effects of Pressure Support Ventilation when compared with different modes and strategies in weaning patients with COPD. METHODS: Systematic review, constructed following PRISMA criteria, registered at PROSPERO (CRD42022362228). Randomized controlled clinical trials that evaluated the PSV mode in comparison with different modes and strategies, in patients diagnosed with COPD, on IMV, without delimitation of year/language, were considered eligible. Incomplete, duplicate and unavailable articles were excluded. Outcomes of interest were: duration of weaning, length of stay in the ICU and mortality. The strategy was applied in the bases: PubMed, Cochrane, SciELO, and Biblioteca Virtual em Saúde. The PEDro Scale and RevMan Web tools were used to analyze study quality and risk of bias, respectively. RESULTS: Included 8 articles. 6 showed statistical significance, showing shorter weaning time in the ASV group (24 (20­62) h versus 72 (24­144) h PSV) (p=0.041), and more days in the ICU when compared to the PAV mode (p<0.001). PSV was more effective on the same outcomes when compared with the T-tube strategy. There were differences in the mortality rate with the NAVA mode. CONCLUSION: It is evident that the PSV mode, when compared to assisted ventilation modes, has the potential to provide worse outcomes associated with the process of weaning from invasive ventilation in patients with COPD.


Assuntos
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica , Respiração Artificial , Desmame
4.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 315-327, set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1399066

RESUMO

O objetivo deste estudo foi comparar os desfechos clínicos dos pacientes em suporte ventilatório invasivo por período curto e prolongado e correlacionar funcionalidade e tempo de ventilação mecânica (VM). Estudo documental retrospectivo, realizado na UTI neurocirúrgica de um hospital escola. Dos prontuários clínicos foram coletados: idade, sexo, hipótese diagnóstica de internação, tempo de internação e de VM em dias, o desfecho sucesso ou falha da extubação e o nível de funcionalidade. Os prontuários foram divididos em grupo um (GI): pacientes em VM por até três dias e grupo dois (GII): pacientes em VM por mais de três dias. Foram analisados 210 prontuários, 73% dos pacientes permaneceram menos de três dias em VM. A idade média de GI foi 51,8±15,5 anos e GII 48,7±16,3 anos (p=0,20), prevalência do sexo masculino em GI (59%) e GII (68%). O acidente vascular cerebral foi o diagnóstico mais prevalente no GI (18%) e o tumor cerebral no GII (21%) e hipertensão arterial, a comorbidade mais prevalente em GI (28%) e GII (25%). O GII permaneceu maior tempo (p<0,0001) em VM e internação na UTI que o GI e percentual de sucesso no desmame/extubação menor (p=0,01) que o GI. Não houve correlação significativa entre funcionalidade e tempo de VM em GI e GII (p>0,05). Os pacientes em suporte ventilatório invasivo por período prolongado evoluíram com maior permanência em VM, maior tempo de internação na UTI e menor taxa de sucesso no desmame/extubação. O tempo de permanência em suporte ventilatório invasivo não interferiu na funcionalidade desses pacientes.


The aim of this study was to compare the clinical outcomes of patients on short- and long-term invasive ventilatory support and to correlate functionality and duration of mechanical ventilation (MV). Retrospective documental study, carried out in the neurosurgical ICU of a teaching hospital. The following were collected from the clinical records: age, gender, diagnostic hypothesis of hospitalization, length of hospital stay and MV in days, the outcome of success or failure of extubation and the level of functionality. The medical records were divided into group one (GI): patients on MV for up to three days and group two (GII): patients on MV for more than three days. A total of 210 medical records were analyzed, 73% of the patients remained on MV for less than three days. The mean age of GI was 51.8±15.5 years and GII 48.7±16.3 years (p=0.20), male prevalence in GI (59%) and GII (68%). Stroke was the most prevalent diagnosis in GI (18%) and brain tumor in GII (21%) and hypertension was the most prevalent comorbidity in GI (28%) and GII (25%). GII remained longer (p<0.0001) in MV and ICU admission than GI and the percentage of success in weaning/extubation was lower (p=0.01) than GI. There was no significant correlation between functionality and time on MV in GI and GII (p>0.05). Patients on invasive ventilatory support for a long period evolved with longer MV stays, longer ICU stays and lower weaning/extubation success rates. The length of stay on invasive ventilatory support did not interfere with the functionality of these patients.


El objetivo de este estudio fue comparar los resultados clínicos de los pacientes con soporte ventilatorio invasivo a corto y largo plazo y correlacionar la funcionalidad y el tiempo de ventilación mecánica (VM). Se trata de un estudio documental retrospectivo, realizado en la UCI neuroquirúrgica de un hospital universitario. Se recogieron los siguientes datos de las historias clínicas: edad, sexo, hipótesis diagnóstica, duración de la estancia y tiempo de VM en días, el resultado éxito o fracaso de la extubación y el nivel de funcionalidad. Las historias clínicas se dividieron en el grupo uno (GI): pacientes bajo VM hasta tres días y el grupo dos (GII): pacientes bajo VM durante más de tres días. Se analizaron 210 historias clínicas, el 73% de los pacientes permanecieron menos de tres días con VM. La edad media de GI fue de 51,8±15,5 años y la de GII de 48,7±16,3 años (p=0,20), con prevalencia masculina en GI (59%) y GII (68%). El ictus fue el diagnóstico más prevalente en GI (18%) y el tumor cerebral en GII (21%) y la hipertensión, la comorbilidad más prevalente en GI (28%) y GII (25%). El GII permaneció más tiempo (p<0,0001) en la VM y la estancia en la UCI que el GI y el porcentaje de éxito en el destete/extubación fue menor (p=0,01) que el GI. No hubo correlación significativa entre la funcionalidad y el tiempo de VM en GI y GII (p>0,05). Los pacientes con soporte ventilatorio invasivo a largo plazo evolucionaron con una mayor estancia en la VM, una mayor estancia en la UCI y una menor tasa de éxito de destete/extubación. La duración de la estancia con soporte ventilatorio invasivo no interfirió en la funcionalidad de estos pacientes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Respiração Artificial/instrumentação , Tempo de Permanência , Suporte Ventilatório Interativo/enfermagem , Suporte Ventilatório Interativo/instrumentação , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Neoplasias Encefálicas/complicações , Desmame do Respirador/instrumentação , Comorbidade , Prontuários Médicos/estatística & dados numéricos , Modalidades de Fisioterapia/enfermagem , Acidente Vascular Cerebral/complicações , Extubação/instrumentação , Hospitalização , Hospitais de Ensino , Hipertensão/complicações
5.
MedUNAB ; 25(2): 227-236, 2022/08/01.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1395961

RESUMO

Introducción. La neumonía nosocomial o neumonía adquirida en el hospital, es una causa importante de infección intrahospitalaria que conlleva una alta morbimortalidad. Ocurre a una tasa de 5 a 10 por cada 1,000 ingresos hospitalarios y se considera la causa más común de infección intrahospitalaria en Europa y Estados Unidos. Más del 90% de los episodios de neumonía que se desarrollan en las unidades de cuidados intensivos (UCI) ocurren en pacientes ventilados. El objetivo del presente estudio es describir la prevalencia y los factores asociados como estancia hospitalaria en UCI, enfermedades concomitantes y situaciones en pacientes mayores de 18 años con neumonía nosocomial con estancia en unidad de cuidados intensivos en una clínica de tercer nivel de la ciudad de Cali, en el periodo enero 2015 y enero 2016. Metodología. Estudio observacional de corte transversal con componente analítico. Se revisaron 353 historias clínicas enfocadas en los factores asociados de neumonía nosocomial en la UCI, con una estancia mayor o igual a 48 horas. El análisis estadístico se realizó con Epi Info versión 7. Resultados. La edad promedio de los casos estudiados fue de 55.17 años. La prevalencia estimada para neumonía nosocomial fue de 26%, con un promedio de estancia en UCI de 9.94 días, una desviación estándar de 8.30 días y días de ventilación mecánica invasiva de 4.27, con una desviación estándar de 7.38 días, en la cual el 26.35% (IC 95%: 22.0-31.1) adquirió neumonía nosocomial en UCI, el 43.06%: (IC 95%: 38.0-48.2) fueron mujeres, requiriendo de ventilación mecánica invasiva el 37.68% (IC 95%: 32.7-42.8). Como antecedentes patológicos de importancia se observó una asociación entre las variables con respecto a la neumonía nosocomial evidenciándose una relación significativa con diabetes mellitus (OR: 25.6; IC: 95% 13.4-48.7), enfermedad renal crónica (OR: 8.4; IC 95%: 4.49-16.0), enfermedad pulmonar obstructiva crónica (OR: 22.2; IC 95% 11.7-42.1), antecedente patológico de sinusitis (OR: 30.9; IC 95%: 7-46.2), utilización de sonda nasogástrica (OR: 13; IC 95%: 5-32) y, finalmente, al correlacionar la mortalidad con este tipo de infección pulmonar (OR: 26.1; IC 95%: 13 -49.1), evidenciando una relación entre las variables. Discusión. Los hallazgos muestran alta frecuencia de esta patología, lo que conlleva múltiples implicaciones en los pacientes como estancia prolongada y mortalidad, las cuales son condiciones que han sido identificadas por diferentes autores. Conclusiones. La neumonía nosocomial es un proceso infeccioso frecuente en la UCI, que tiene una alta morbimortalidad, relacionándose con los días de estancia y ventilación mecánica invasiva.


Introduction. Nosocomial pneumonia, or hospital-acquired pneumonia, is a significant cause of in-hospital infection that leads to high morbimortality. It occurs at a rate of 5 to 10 for every 1,000 hospital admissions and is considered the most common cause of in-hospital infection in Europe and the United States. Over 90% of episodes of pneumonia developed in intensive care units (ICUs) occur in ventilated patients. The objective of this study is to describe the prevalence and associated factors, such as hospitalization in the ICU, concomitant illnesses, and situations in patients older than 18 years of age with nosocomial pneumonia and hospital stay in an intensive care unit in a third-level clinic in the city of Cali, during the period between January 2015 and January 2016. Methodology. A cross-sectional, observational study with an analytical component. 353 medical records were reviewed, focusing on the factors associated with nosocomial pneumonia in the ICU, with hospital stay greater than or equal to 48 hours. The statistical analysis was performed with Epi Info version 7. Results. The average age of the studied cases was 55.17 years. The estimated prevalence for nosocomial pneumonia was 26%, with an average ICU hospital stay of 9.94 days and standard deviation of 8.30 days, and 4.27 days of invasive mechanical ventilation, with a standard deviation of 7.38 days, in which 26.35% (CI 95%: 22.0-31.1) acquired nosocomial pneumonia in the ICU. 43.06%: (CI 95%: 38.0-48.2) were women, of which 37.68% required invasive mechanical ventilation (CI 95%: 32.7-42.8). As an important pathological background, an association was observed between the variables with respect to nosocomial pneumonia, showing a significant relationship with diabetes mellitus (OR: 25.6; CI: 95% 13.4-48.7), chronic kidney disease (OR: 8.4; CI 95%: 4.49-16.0), chronic obstructive pulmonary disease (OR: 22.2; CI 95% 11.7-42.1), pathological backgrounds of sinusitis (OR: 30.9; CI 95%: 7-46.2), the use of nasogastric tube (OR: 13; CI 95%: 5-32) and, finally, correlating mortality with this type of pulmonary infection (OR: 26.1; CI 95%: 13-49.1), showing a relationship between the variables. Discussion. The findings show a high frequency of this pathology, which leads to multiple implications in patients, such as prolonged hospital stay and mortality, which are conditions that have been identified by different authors. Conclusions. Nosocomial pneumonia is a frequent infectious process in the ICU, which has a high morbimortality and is related to hospital stay and invasive mechanical ventilation.


Introdução. A pneumonia nosocomial, ou pneumonia adquirida no hospital, é uma importante causa de infecção hospitalar com alta morbidade e mortalidade. Ocorre a uma taxa de 5 a 10 por 1,000 internações hospitalares e é considerada a causa mais comum de infecção hospitalar na Europa e nos Estados Unidos. Mais de 90% dos episódios de pneumonia que se desenvolvem em unidades de terapia intensiva (UTIs) ocorrem em pacientes ventilados. O objetivo deste estudo é descrever a prevalência e fatores associados, como permanência hospitalar na UTI, doenças concomitantes e situações em pacientes maiores de 18 anos com pneumonia nosocomial internados em unidade de terapia intensiva de uma clínica de nível terciário da cidade de Cali, no período de janeiro de 2015 e janeiro de 2016. Metodologia. Estudo observacional transversal com componente analítico. Foram revisados 353 prontuários com foco em fatores associados de pneumonia nosocomial na UTI, com permanência maior ou igual a 48 horas. A análise estatística foi realizada com o Epi Info versão 7. Resultados. A média de idade dos casos estudados foi de 55.17 anos. A prevalência estimada para pneumonia nosocomial foi de 26%, com média de permanência na UTI de 9.94 dias, desvio padrão de 8.30 dias, e dias de ventilação mecânica invasiva de 4.27, com desvio padrão de 7.38 dias, em que 26.35% (IC 95%: 22.0-31.1) adquiriram pneumonia nosocomial na UTI; 43.06%: (IC 95%: 38.0-48.2) eram mulheres, necesitando de ventilação mecânica invasiva 37.68% (IC 95%: 32.7-42.8). Como antecedentes patológicos importantes, observou-se associação entre as variáveis referentes à pneumonia nosocomial, mostrando relação significativa com diabetes mellitus (OR: 25.6; IC: 95% 13.4-48.7), doença renal crônica (OR: 8.4; IC 95%: 4.49-16.0), doença pulmonar obstrutiva crônica (OR: 22.2; IC 95% 11.7-42.1), história patológica de sinusite (OR: 30.9; IC 95%: 7-46.2), uso de sonda nasogástrica (OR: 13; IC 95%: 5-32) e, por fim, correlação da mortalidade com este tipo de infecção pulmonar (OR: 26.1; IC 95%: 13-49.1), mostrando relação entre as variáveis. Discussão. Os resultados mostram uma alta frequência dessa patologia, que tem múltiplas implicações para os pacientes, como permanência prolongada e mortalidade, que são condições identificadas por diferentes autores. Conclusões. A pneumonia nosocomial é um processo infeccioso frequente na UTI, que apresenta alta morbimortalidade, relacionada aos dias de internação e ventilação mecânica invasiva.


Assuntos
Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica , Pneumonia , Respiração Artificial , Infecção Hospitalar , Resultados de Cuidados Críticos , Intubação
6.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 20(2): 95-102, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428796

RESUMO

Introdução: A extubação no serviço de emergência não é realizada com frequência, mas pode ser segura em pacientes selecionados sendo que sua falha e subsequente reintubação é associada com aumento do tempo de ventilação mecânica e mortalidade. Objetivo: Estabelecer as variáveis preditivas de insucesso da extubação na sala de emergência para a identificação dos pacientes potencialmente elegíveis para o procedimento com maior assertividade. Métodos: Estudo retrospectivo através da análise de prontuário de pacientes que foram extubados no serviço de emergência do Hospital de Base de São José de Rio Preto/SP no período de julho de 2018 a julho de 2021. Dados clínicos e demográficos foram coletados, como idade, sexo, causa da intubação e doenças associadas. Os demais dados analisados após a extubação do paciente foram necessidade de reintubação, tempo de internação hospitalar, necessidade de terapia intensiva, alta hospitalar e óbito. Resultados: Os preditores de reintubação orotraqueal avaliados foram idade, sexo masculino, duração da intubação, doenças cardíacas, pulmonares, gastrointestinais e infecciosas, traumatismo cranioencefálico, ventilação não invasiva pós-extubação e estridor. Os preditores com maior Odds Ratio foram estridor, doenças infecciosas e ventilação não invasiva pós-extubação, com aumento da chance de reintubação comparado aos outros pacientes. Conclusão: A análise conjunta das variáveis clínicas mais a identificação dos fatores de insucesso apresentados estimulam a equipe assistencial a buscar a extubação de pacientes selecionáveis dentro da sala de emergência com maior assertividade


Introduction: Extubation in the emergency department is not performed frequently, but it can be safe in selected patients, and its failure and subsequent reintubation is associated with increased duration of mechanical ventilation and mortality. Objective: To establish predictive variables of extubation failure in the emergency room to identify patients potentially eligible for the procedure with greater assertiveness. Methods: Retrospective study by analyzing the medical records of patients who were extubated in the emergency department of the Hospital de Base de São José de Rio Preto/SP from July 2018 to July 2021. Clinical and demographic data were collected, such as age, sex, cause of intubation and associated diseases. The other data analyzed after extubation of the patient were need for reintubation, length of hospital stay, need for intensive care, hospital discharge and death. Results: The predictors of orotracheal reintubation evaluated were age, male gender, duration of intubation, cardiac, pulmonary, gastrointestinal and infectious diseases, traumatic brain injury, non-invasive post-extubation ventilation and stridor. The predictors with the highest Odds Ratio were stridor, infectious diseases and post-extubation noninvasive ventilation, with an increased chance of reintubation compared to other patients. Conclusion: The joint analysis of clinical variables plus the identification of failure factors presented encourage the care team to seek the extubation of selectable patients within the emergency room with greater assertiveness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Serviço Hospitalar de Emergência/estatística & dados numéricos , Extubação/estatística & dados numéricos , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Modelos Logísticos , Demografia , Análise Multivariada , Intubação Intratraqueal/estatística & dados numéricos
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 346-352, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347293

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a incidência de embolia pulmonar, seu relacionamento com os níveis de dímero D e outros possíveis fatores associados, além dos efeitos adversos da anticoagulação e meios de contraste. Métodos: Conduziu-se um estudo de coorte retrospectiva em um hospital público chileno. Foram incluídos os pacientes com idade acima de 18 anos com COVID-19, mecanicamente ventilados na unidade de terapia intensiva, admitidos entre março e junho de 2020. Todos os pacientes receberam tromboprofilaxia com heparina, que foi aumentada até uma dose de anticoagulação com níveis de dímero D acima de 3µg/mL. Resultados: Foram acompanhados 127 pacientes, dos quais 73 foram submetidos à angiografia por tomografia computadorizada (média de idade de 54 ± 12 anos; 49 homens). Sessenta e dois dos 73 pacientes (84,9%) receberam anticoagulação total antes da angiografia por tomografia computadorizada. Além disso, 18 dos 73 pacientes tiveram embolia pulmonar (24,7%). Na comparação entre pacientes com e sem embolia pulmonar, não se observaram diferenças significantes em termos de idade, sexo, obesidade, tabagismo, escores de Wells e Genebra revisado, dímero D ou mortalidade. O uso de anticoagulantes foi similar em ambos os grupos. O número de dias desde o início da anticoagulação até a angiografia por tomografia computadorizada foi significantemente menor no grupo com embolia pulmonar (p = 0,002). Três pacientes tiveram lesão renal aguda após o contraste (4,1%), e um paciente teve sangramento importante. Conclusão: Apesar da anticoagulação, um em cada quatro pacientes com COVID-19 submetidos à ventilação mecânica e avaliados com angiografia por tomografia computadorizada apresentou embolia pulmonar. Com uma maior demora para realização da angiografia por tomografia computadorizada após início de anticoagulação empírica, identificou-se um número significantemente menor de embolias


Abstract Objective: To assess pulmonary embolism incidence, its relationship with D-dimer levels and other possible associated factors in addition to anticoagulation and contrast medium adverse effects. Methods: A retrospective observational cohort study at a Chilean public hospital was performed. Intensive care unit mechanically ventilated COVID-19 patients older than 18 years old between March and June 2020 were included. All patients received heparin thromboprophylaxis, which was increased to the anticoagulation dose with D-dimer greater than 3µg/mL. Results: A total of 127 patients were followed up, of whom 73 underwent pulmonary computed tomography angiography (mean age, 54 ± 12 years; 49 men). Sixty-two of the 73 patients (84.9%) received full anticoagulation before computed tomography angiography. In addition, 18 of the 73 patients had pulmonary embolism (24.7%). When comparing patients with and without pulmonary embolism, no significant differences were observed in age, sex, obesity, smoking, Wells and revised Geneva scores, D-dimer or mortality. Anticoagulant use was similar in both groups. Days from the start of anticoagulation until computed tomography angiography were significantly lower in the pulmonary embolism group (p = 0.002). Three patients presented post contrast-acute kidney injury (4.1%), and one patient had major bleeding. Conclusion: Despite anticoagulation, one in four COVID-19 patients connected to mechanical ventilation and evaluated with pulmonary computed tomography angiography had pulmonary embolism. With a longer the delay in performing computed tomography angiography once empirical anticoagulation was started, significantly less pulmonary embolism was identified.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Embolia Pulmonar/epidemiologia , Embolia Pulmonar/diagnóstico por imagem , Tromboembolia Venosa/epidemiologia , COVID-19 , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Angiografia por Tomografia Computadorizada , SARS-CoV-2 , Unidades de Terapia Intensiva , Anticoagulantes/efeitos adversos
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(3): 461-468, jul.-set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1347304

RESUMO

RESUMO A respiração espontânea pode ser prejudicial para pacientes com pulmões previamente lesados, especialmente na vigência de síndrome do desconforto respiratório agudo. Mais ainda, a incapacidade de assumir a respiração totalmente espontânea durante a ventilação mecânica e a necessidade de voltar à ventilação mecânica controlada se associam com mortalidade mais alta. Existe uma lacuna no conhecimento em relação aos parâmetros que poderiam ser úteis para predizer o risco de lesão pulmonar autoinflingida pelo paciente e detecção da incapacidade de assumir a respiração espontânea. Relata-se o caso de um paciente com lesão pulmonar autoinflingida e as correspondentes variáveis, básicas e avançadas, de monitoramento da mecânica do sistema respiratório, além dos resultados fisiológicos e clínicos relacionados à respiração espontânea durante ventilação mecânica. O paciente era um homem caucasiano com 33 anos de idade e história clínica de AIDS, que apresentou síndrome do desconforto respiratório agudo e necessitou ser submetido à ventilação mecânica invasiva após falha do suporte ventilatório não invasivo. Durante os períodos de ventilação controlada, adotou-se estratégia de ventilação protetora, e o paciente mostrou evidente melhora, tanto do ponto de vista clínico quanto radiográfico. Contudo, durante cada período de respiração espontânea sob ventilação com pressão de suporte, apesar dos parâmetros iniciais adequados, das regulagens rigorosamente estabelecidas e do estrito monitoramento, o paciente desenvolveu hipoxemia progressiva e piora da mecânica do sistema respiratório, com deterioração radiográfica claramente correlacionada (lesão pulmonar autoinflingida pelo paciente). Após falha de três tentativas de respiração espontânea, o paciente faleceu por hipoxemia refratária no 29° dia. Neste caso, as variáveis básicas e avançadas convencionais não foram suficientes para identificar a aptidão para respirar espontaneamente ou predizer o risco de desenvolver lesão pulmonar autoinflingida pelo paciente durante a ventilação de suporte parcial.


ABSTRACT Spontaneous breathing can be deleterious in patients with previously injured lungs, especially in acute respiratory distress syndrome. Moreover, the failure to assume spontaneous breathing during mechanical ventilation and the need to switch back to controlled mechanical ventilation are associated with higher mortality. There is a gap of knowledge regarding which parameters might be useful to predict the risk of patient self-inflicted lung injury and to detect the inability to assume spontaneous breathing. We report a case of patient self-inflicted lung injury, the corresponding basic and advanced monitoring of the respiratory system mechanics and physiological and clinical results related to spontaneous breathing. The patient was a 33-year-old Caucasian man with a medical history of AIDS who developed acute respiratory distress syndrome and needed invasive mechanical ventilation after noninvasive ventilatory support failure. During the controlled ventilation periods, a protective ventilation strategy was adopted, and the patient showed clear clinical and radiographic improvement. However, during each spontaneous breathing period under pressure support ventilation, despite adequate initial parameters and a strictly adjusted ventilatory setting and monitoring, the patient developed progressive hypoxemia and worsening of respiratory system mechanics with a clearly correlated radiographic deterioration (patient self-inflicted lung injury). After failing three spontaneous breathing assumption trials, he died on day 29 due to refractory hypoxemia. Conventional basic and advanced monitoring variables in this case were not sufficient to identify the aptitude to breathe spontaneously or to predict the risk and development of patient self-inflicted lung injury during partial support ventilation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/etiologia , Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido/terapia , Lesão Pulmonar , Respiração , Respiração Artificial , Pulmão
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 33(2): 243-250, abr.-jun. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1289081

RESUMO

RESUMO Objetivo: Relatar a independência funcional e o grau de comprometimento pulmonar em pacientes adultos 3 meses após a alta da unidade de terapia intensiva. Métodos: Este foi um estudo de coorte retrospectiva conduzido em uma unidade de terapia intensiva multiprofissional para pacientes adultos em um único centro. Incluíram-se pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva entre janeiro de 2012 e dezembro de 2013 que, 3 meses mais tarde, foram submetidos à espirometria e responderam ao questionário Medida de Independência Funcional. Resultados: Os pacientes foram divididos em grupos segundo sua classificação de independência funcional e espirometria. O estudo incluiu 197 pacientes, que foram divididos entre os grupos maior dependência (n = 4), menor dependência (n = 12) e independente (n = 181). Na comparação dos três grupos com relação à classificação pela Medida de Independência Funcional, pacientes com maior dependência tinham escores Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II e Sequential Organ Failure Assessment mais altos quando da admissão à unidade de terapia intensiva, idade mais avançada, mais dias sob ventilação mecânica e tempo mais longo de permanência na unidade de terapia intensiva e no hospital. A maioria dos pacientes apresentava comprometimento pulmonar, sendo o padrão obstrutivo o mais frequentemente observado. Na comparação da independência funcional com a função pulmonar, observou-se que, quanto pior a condição funcional, pior a função pulmonar, observando-se diferenças significantes em relação ao pico de fluxo expiratório (p = 0,030). Conclusão: Em sua maioria, os pacientes que retornaram ao ambulatório 3 meses após a alta tinham boa condição funcional, porém apresentavam comprometimento pulmonar relacionado com o grau de dependência funcional.


ABSTRACT Objective: To relate functional independence to the degree of pulmonary impairment in adult patients 3 months after discharge from the intensive care unit. Methods: This was a retrospective cohort study conducted in one adult intensive care unit and a multi-professional post-intensive care unit outpatient clinic of a single center. Patients admitted to the intensive care unit from January 2012 to December 2013 who underwent (3 months later) spirometry and answered the Functional Independence Measure Questionnaire were included. Results: Patients were divided into groups according to the classification of functional independence and spirometry. The study included 197 patients who were divided into greater dependence (n = 4), lower dependence (n = 12) and independent (n = 181) groups. Comparing the three groups, regarding the classification of the Functional Independence Measure, patients with greater dependence had higher Acute Physiology and Chronic Health Evaluation II and Sequential Organ Failure Assessment values at intensive care unit admission with more advanced age, more days on mechanical ventilation, and longer stay in the intensive care unit and hospital. The majority of patients presented with pulmonary impairment, which was the obstructive pattern observed most frequently. When comparing functional independence with pulmonary function, it was observed that the lower the functional status, the worse the pulmonary function, with a significant difference being observed in peak expiratory flow (p = 0.030). Conclusion: The majority of patients who returned to the outpatient clinic 3 months after discharge had good functional status but did present with pulmonary impairment, which is related to the degree of functional dependence.


Assuntos
Humanos , Adulto , Estado Funcional , Unidades de Terapia Intensiva , Espirometria , Estudos Retrospectivos , APACHE
10.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1288032

RESUMO

ABSTRACT Objective: To assess the factors associated with the de-hospitalization of children and adolescents with complex chronic condition. Methods: This cross-sectional and retrospective study investigated a sample of children and adolescents admitted to the Dehospitalization Training Unit, from January 2012 to December 2017. Data were collected by consulting medical records and patient record books, from November 2018 to June 2019. The length of stay in the unit, de-hospitalization, readmissions, frequency and cause of death, age, sex, diagnosis, place of residence, number of caregivers and kinship, and use of devices were studied. The chi-square test was used to verify the association between the dependent variable (de-hospitalization) and the independent variables (age, sex, place of residence, use of devices, and clinical diagnosis). Results: A total of 93 patient records were analyzed, 37.6% aged between 7 months and 2 years old, 58.1% boys, 95.7% used tracheostomy, 92.5% gastrostomy, and 71% invasive mechanical ventilation. Hypoxic-ischemic encephalopathy was the diagnosis of 40.3% of the sample. Average hospitalization time was 288 ± 265 days; 60.2% were hospitalized between 31 days and one year, representing 50% of deaths. Of those de-hospitalized, 76.3% were discharged to the Ventilatory Assistance Homecare Program. De-hospitalization was associated with the child or adolescent's place of residence (p=0.027) and use of ventriculoperitoneal shunt (p=0.021). Conclusions: This study identified that de-hospitalization may be associated with the place of residence of the child or adolescent, with the highest number of discharges to the state capital, and non-dehospitalization when using ventricular-peritoneal shunt.


RESUMO Objetivo: Avaliar os fatores associados à desospitalização de crianças e adolescentes com condição crônica complexa. Métodos: Estudo transversal e retrospectivo, que investigou a população de crianças e adolescentes internados na Unidade de Treinamento para Desospitalização (UTD), de janeiro de 2012 a dezembro de 2017. Os dados foram coletados por meio da consulta aos prontuários e livros de registros, de novembro de 2018 a junho de 2019. Foram estudados o período de internamento na UTD, a desospitalização, as reinternações, a frequência e causa dos óbitos, a idade, o sexo, o diagnóstico, o local de residência, o número de cuidadores e parentesco e o uso de dispositivos. Utilizou-se o teste do qui-quadrado para verificar a associação entre a variável dependente (desospitalização) e as variáveis independentes (idade, sexo, local de residência, uso de dispositivos e diagnóstico clínico). Resultados: O total de 93 prontuários de pacientes foi analisado, 37,6% tinham idade entre sete meses e dois anos, 58,1% eram meninos, 95,7% usavam traqueostomia, 92,5% gastrostomia e 71% ventilação mecânica invasiva. Encefalopatia hipóxico-isquêmica foi o diagnóstico de 40,3% da população. O tempo médio de hospitalização foi 288±265 dias; 60,2% ficaram internados entre 31 dias e um ano, representando 50% dos óbitos. Dos desospitalizados, 76,3% receberam alta para o Programa de Assistência Ventilatória Domiciliar (PAVD). A desospitalização foi associada ao local de procedência (p=0,027) e ao uso de derivação ventriculoperitoneal (DVP) (p=0,021). Conclusões: Identificou-se que a desospitalização esteve associada ao local de residência da criança ou adolescente e ao uso de DVP, sendo o maior número de altas para a capital do estado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Mortalidade Hospitalar , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Doença Crônica/mortalidade , Doença Crônica/tendências , Estudos Transversais , Estudos Retrospectivos
11.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE000785, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349831

RESUMO

Resumo Objetivo Apreender as ações de enfermagem para a desospitalização de crianças dependentes de ventilação mecânica. Métodos Estudo qualitativo, com 15 profissionais de enfermagem de uma unidade de referência nesse cuidado de saúde. Os dados foram obtidos por entrevistas, submetidas à análise de conteúdo e interpretados pela fundamentação do Modelo de Adaptação de Roy. Resultados As ações ocorreram pelo levantamento dos problemas, pelo planejamento do cuidado e na avaliação do processo de adaptação para o cuidado após alta hospitalar de crianças com respiração por ventilação mecânica. Essas atividades foram permeadas pela valorização das necessidades individuais, pela observação dos comportamentos e estímulos vivenciados ao longo do preparo para o cuidado domiciliar. Conclusão As ações se concentraram no apoio e capacitação dos cuidadores para atender as necessidades das crianças e revelaram a importância da fundamentação teórica de enfermagem para fortalecer e aprimorar cientificamente as ações realizadas.


Resumen Objetivo Comprender las acciones de enfermería para la externación de niños dependientes de ventilación mecánica. Métodos Estudio cualitativo con 15 profesionales de enfermería de una unidad de referencia en este tipo de cuidado de la salud. Los datos se obtuvieron mediante entrevistas, que fueron sometidas al análisis de contenido e interpretadas mediante la fundamentación del modelo de adaptación de Roy. Resultados Las acciones se realizaron a través de la recopilación de los problemas, la planificación del cuidado y la evaluación del proceso de adaptación para el cuidado luego del alta hospitalaria de niños con respiración por ventilación mecánica. En estas actividades estuvo presente la valorización de las necesidades individuales, la observación de los comportamientos y estímulos vividos a lo largo de la preparación para el cuidado domiciliario. Conclusión Las acciones se concentraron en el apoyo y la capacitación de los cuidadores para atender las necesidades de los niños y revelaron la importancia de la fundamentación teórica de enfermería para fortalecer y perfeccionar científicamente las acciones realizadas.


Abstract Objective To understand nursing actions for the dehospitalization of children dependent on mechanical ventilation. Methods This is a qualitative study, with 15 nursing professionals from a reference unit in this health care. The data were obtained through interviews, submitted to content analysis and interpreted by the foundation of Roy's Adaptation Model. Results The actions took place by surveying the problems, planning care and assessing the adaptation process for care after hospital discharge of children with mechanical ventilation breathing. These activities were permeated by valuing individual needs, observing the behaviors and stimuli experienced during the preparation for home care. Conclusion The actions focused on the support and training of caregivers to meet children's needs and revealed the importance of the theoretical foundation of nursing to strengthen and scientifically improve the actions carried out.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alta do Paciente , Respiração Artificial , Doença Crônica/terapia , Cuidadores , Cuidados de Enfermagem , Epidemiologia Descritiva , Entrevistas como Assunto , Estudos de Avaliação como Assunto
12.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(4): 487-492, out.-dez. 2020. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1156249

RESUMO

RESUMO Objetivo: Descrever as características clínicas e os preditores de ventilação mecânica em pacientes adultos internados com COVID-19. Métodos: Conduziu-se um estudo de coorte retrospectiva com inclusão de pacientes hospitalizados entre 17 de março e 3 de maio de 2020, que tiveram o diagnóstico de infecção pelo SARS-CoV-2. As características clínicas e demográficas foram extraídas de registros em prontuário eletrônico. Resultados: Incluíram-se no estudo 88 pacientes consecutivos. A mediana da idade dos pacientes foi de 63 anos (IQR: 49 - 71); 59 (67%) pacientes eram do sexo masculino, 65 (86%) tinham educação universitária e 67 (76%) tinham, no mínimo, uma comorbidade. Dentre eles, 29 (33%) pacientes foram admitidos à unidade de terapia intensiva, 18 (20%) necessitaram de ventilação mecânica e nove (10,2%) morreram durante a hospitalização. O tempo mediano de permanência na unidade de terapia intensiva e o tempo mediano de ventilação mecânica foram, respectivamente, de 23 e 29,5 dias. Idade acima ou igual a 65 anos foi fator de risco independente para ventilação mecânica (RC: 8,4; IC95% de 1,3 - 55,6; valor de p = 0,02). Conclusão: Nossos achados descrevem a primeira onda de pacientes brasileiros hospitalizados por COVID-19. Em nossa população, idade foi o maior preditor de insuficiência respiratória e necessidade de ventilação mecânica.


Abstract Objective: This study aims to describe the clinical characteristics and predictors of mechanical ventilation of adult inpatients with COVID-19 in a single center. Methods: A retrospective cohort study was performed and included adult inpatients hospitalized from March 17th to May 3rd, 2020, who were diagnosed with SARS-CoV-2 infection. Clinical and demographic characteristics were extracted from electronic medical records. Results: Overall, 88 consecutive patients were included in this study. The median age of the patients was 63 years (IQR 49 - 71); 59 (67%) were male, 65 (86%) had a college degree and 67 (76%) had at least one comorbidity. Twenty-nine (33%) patients were admitted to the intensive care unit, 18 (20%) patients needed mechanical ventilation, and 9 (10.2%) died during hospitalization. The median length of stay in the intensive care unit and the median duration of mechanical ventilation was 23 and 29.5 days, respectively. An age ≥ 65 years was an independent risk factor for mechanical ventilation (OR 8.4 95%CI 1.3 - 55.6 p = 0.02). Conclusion: Our findings describe the first wave of Brazilian patients hospitalized for COVID-19. Age was the strongest predictor of respiratory insufficiency and the need for mechanical ventilation in our population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Insuficiência Respiratória/epidemiologia , COVID-19/terapia , Hospitalização , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Insuficiência Respiratória/terapia , Insuficiência Respiratória/virologia , Brasil , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Fatores Etários , COVID-19/complicações , COVID-19/fisiopatologia , Tempo de Internação
13.
Clin. biomed. res ; 40(1): 14-20, 2020.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1116464

RESUMO

Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma unidade com elevado custo hospitalar, devido à necessidade de espaço específico, profissionais especializados e tecnologias para o cuidado. Diversos pacientes necessitam de ventilação mecânica (VM) invasiva e por tempo prolongado, consequentemente gerando um custo ainda mais elevado à instituição. O objetivo deste trabalho foi identificar os fatores associados a maiores custos da internação hospitalar dos pacientes submetidos à VM invasiva na UTI. Métodos: Estudo transversal com 316 pacientes, submetidos à VM invasiva e internados na UTI, no período de fevereiro de 2015 a julho de 2016. A coleta de dados foi realizada em prontuário eletrônico. As variáveis estudadas foram: idade, sexo, causa da internação, diagnóstico na admissão, comorbidades, Simplified Acute Physiology Score (SAPS-3), permanência na UTI, dias de VM, reintubações, reinternações, óbito na UTI ou intrahospitalar. Resultados: Os fatores que associaram-se significativamente com o aumento do custo da internação hospitalar foram: maior tempo de permanência hospitalar pós alta da UTI 4 (0-12) dias; maior tempo de VM 7 (3-14) dias; tabagismo; maior tempo de permanência na UTI 10 (5-18) dias e presença de infecção nosocomial. Conclusão: A identificação dos fatores como VM prolongada, maior tempo de permanência na UTI, maior tempo de permanência pós UTI, tabagismo e presença de infecção nosocomial, estes aumentam o custo da internação. Conhecendo esses fatores os profissionais de saúde podem melhorar o direcionamento de recursos e planejamento da alta pós-cuidados intensivos. Estratégias de gestão devem ser compartilhadas com a equipe multiprofissional na busca de melhorias nos processos de cuidado, gerenciamento dos custos associados à assistência à saúde e desfechos dos pacientes. (AU)


Introduction: The intensive care unit (ICU) is a high-cost unit in a hospital, because it requires specific space, specialized personnel, and a specific range of technologies for care. Many patients need long-term invasive mechanical ventilation (MV), which consequently generates an even higher cost to the hospital. The objective of this study was to identify factors associated with the increased hospitalization costs of patients receiving invasive MV in the ICU. Method: This was a cross-sectional study of 316 ICU patients receiving invasive MV. Data were collected from the patients' medical records. The following variables were investigated: age, sex, cause of hospitalization, admission diagnosis, comorbidities, Simplified Acute Physiology Score (SAPS-3), ICU stay, MV days, reintubations, readmissions, and ICU and intrahospital mortality Results: The factors associated with increased hospitalization costs were longer hospitalization after ICU discharge (4 days, range 0-12), longer MV duration (7 days, range 3-14), smoking, longer ICU stay (10 days, range 5-18), and presence of nosocomial infection. Conclusion: Factors that increase hospitalization costs were identified, including prolonged MV, prolonged ICU stay, prolonged hospitalization after ICU discharge, smoking, and presence of nosocomial infection. Knowledge of these factors can help healthcare professionals improve resource allocation and post-ICU care planning. Management strategies should be shared with the multidisciplinary team to improve care processes, management of healthcare-related costs, and patient outcomes.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Respiração Artificial , Custos e Análise de Custo , Unidades de Terapia Intensiva , Tabagismo , Infecção Hospitalar , Cuidados Críticos , Tempo de Permanência , Registros Eletrônicos de Saúde , Escore Fisiológico Agudo Simplificado
14.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03628, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1136620

RESUMO

RESUMO Objetivo Associar nível de sedação, critérios de desligamento diário das drogas sedoanalgésicas e mortalidade de pacientes em ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva. Método Estudo prospectivo, longitudinal e quantitativo, realizado com pacientes, por meio da Escala de Agitação e Sedação de Richmond (do inglês, RASS) e o Sepsis-related Organ Failure Assessment, através de protocolo assistencial gerenciado por enfermeiro da unidade para a interrupção diária da sedação, uma vez ao dia. O teste estatístico de Qui Quadrado foi utilizado para verificar associação entres variáveis e o teste T para análises independentes. Resultados Participaram 204 pacientes. A maioria era do sexo masculino, idade entre 40 e 60 anos, cirúrgicos, em sedoanalgesia com fentanil, midazolan e propofol, com tempo de sedação de um a cinco dias e média de permanência de 10,7 dias. Estavam com sedação moderada e apresentavam risco alto para mortalidade. Houve correlação estatística entre óbito em pacientes com sedação profunda, e sensibilidade em relação à alta da Unidade de Terapia Intensiva daqueles que sofreram a interrupção da sedação e foram reavaliados diariamente. Conclusão A interrupção diária da sedação guiada pela Escala Richmond auxilia no controle da sedação, o que favorece o tratamento e recuperação do paciente e direciona a tomada de decisão do enfermeiro. Porém, neste estudo, não se configurou como fator independente para previsão de mortalidade em terapia intensiva.


RESUMEN Objetivo Asociar el nivel de sedación, los criterios para la interrupción diaria de la sedación y la mortalidad de los pacientes con ventilación mecánica en una Unidad de Cuidados Intensivos. Método Estudio prospectivo, longitudinal y cuantitativo realizado con pacientes utilizando la Escala de Agitación-Sedación de Richmond (RASS) y el Sepsis-related Organ Failure Assessment (SOFA) score, a través de un protocolo de atención administrado por enfermeros en la unidad para la interrupción diaria de la sedación, una vez al día. La prueba Chi Square se utilizó para verificar la asociación entre variables y la prueba T para análisis independientes. Resultados Participación de 204 pacientes. La mayoría eran hombres, quirúrgicos, edad entre 40 y 60 años, en sedoanalgesia con fentanilo, midazolam y propofol, con un tiempo de sedación de uno a cinco días y una estancia promedio de 10,7 días. Estaban en sedación moderada y tenían un alto riesgo de mortalidad. Hubo una correlación estadística entre la muerte en pacientes en sedación profunda y la sensibilidad en relación con el alta de la Unidad de Cuidados Intensivos de aquellos que se sometieron a la interrupción diaria de la sedación y fueron reevaluados diariamente. Conclusión La interrupción diaria de la sedación guiada por la Escala de Agitación-Sedación de Richmond ayuda a controlar la sedación, lo que favorece el tratamiento y la recuperación de pacientes y guía la toma de decisiones de los enfermeros. Sin embargo, en este estudio, no fue un factor independiente para predecir la mortalidad en cuidados intensivos.


ABSTRACT Objective To associate the sedation level, criteria for daily interruption of sedation and mortality of patients on mechanical ventilation in an Intensive Care Unit. Method Prospective, longitudinal and quantitative study conducted with patients by using the Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS) and the Sepsis-related Organ Failure Assessment (SOFA) score, through a care protocol managed by a nurse at the unit for the daily interruption of sedation once a day. The Chi Square test was used to check the association between variables and the T test for independent analyzes. Results Participation of 204 patients. Most were male, surgical, aged between 40 and 60 years, in sedoanalgesia with fentanyl, midazolam and propofol, with sedation time of one to five days and average stay of 10.7 days. They were in moderate sedation and at high risk for mortality. There was a statistical correlation between death in patients in deep sedation, and sensitivity in relation to discharge from the Intensive Care Unit of those who underwent daily interruption of sedation and were reassessed daily. Conclusion Daily interruption of sedation guided by the Richmond Agitation-Sedation Scale assists in the control of sedation, which favors the treatment and recovery of patients and guides nurses' decision making. However, in this study, it was not configured as an independent factor for predicting mortality in intensive care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Respiração Artificial , Mortalidade , Sedação Consciente/efeitos adversos , Unidades de Terapia Intensiva , Estudos Prospectivos , Hospitais de Ensino
15.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(4): 511-520, out.-dez. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1058052

RESUMO

RESUMO Objetivo: Caracterizar os pacientes com doença crítica crônica e identificar os preditores relacionados à evolução para doença crítica crônica. Métodos: Coleta prospectiva de dados por 1 ano realizada na unidade de terapia intensiva de um hospital geral localizado na Região Sul do país. Construíram-se três modelos de regressão logística para identificar os fatores associados com doença crítica crônica. Resultados: Dentre os 574 pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva durante o período do estudo, 200 foram submetidos à ventilação mecânica. Destes, 85 (43,5%) pacientes desenvolveram doença crítica crônica, totalizando 14,8% de todos os pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva. O modelo de regressão que avaliou os fatores prévios à admissão à unidade de terapia intensiva associados com doença crítica crônica identificou insuficiência renal crônica submetida à diálise (OR 3,57; p = 0,04) e diagnóstico neurológico quando da admissão ao hospital (OR 2,25; p = 0,008) como fatores independentes. No modelo que avaliou a associação de doença crítica crônica com situações ocorridas durante a permanência na unidade de terapia intensiva, destacaram-se fraqueza muscular (OR 2,86; p = 0,01) e úlceras por pressão (OR 9,54; p < 0,001). Na análise multivariada global (fatores prévios e situações ocorridas durante a permanência na unidade de terapia intensiva), destacaram-se admissão ao hospital por doenças neurológicas (OR 2,61; p = 0,03) e desenvolvimento de úlceras por pressão (OR 9,08; p < 0,001). Conclusão: A incidência de doença crítica crônica foi similar à observada em outros estudos e teve associação mais forte com o diagnóstico de doenças neurológicas quando da admissão ao hospital e insuficiência renal crônica submetida à hemodiálise, assim como com complicações desenvolvidas durante a hospitalização, como úlceras por pressão e fraqueza muscular.


ABSTRACT Objective: To characterize patients with chronic critical illness and identify predictors of development of chronic critical illness. Methods: Prospective data was collected for 1 year in the intensive care unit of a general hospital in Southern Brazil. Three logistic regression models were constructed to identify factors associated with chronic critical illness. Results: Among the 574 subjects admitted to the intensive care unit, 200 were submitted to mechanical ventilation. Of these patients, 85 (43.5%) developed chronic critical illness, composing 14.8% of all the patients admitted to the intensive care unit. The regression model that evaluated the association of chronic critical illness with conditions present prior to intensive care unit admission identified chronic renal failure in patients undergoing hemodialysis (OR 3.57; p = 0.04) and a neurological diagnosis at hospital admission (OR 2.25; p = 0.008) as independent factors. In the model that evaluated the association of chronic critical illness with situations that occurred during intensive care unit stay, muscle weakness (OR 2.86; p = 0.01) and pressure ulcers (OR 9.54; p < 0.001) had the strongest associations. In the global multivariate analysis (that assessed previous factors and situations that occurred in the intensive care unit), hospital admission due to neurological diseases (OR 2.61; p = 0.03) and the development of pressure ulcers (OR 9.08; p < 0.001) had the strongest associations. Conclusion: The incidence of chronic critical illness in this study was similar to that observed in other studies and had a strong association with the diagnosis of neurological diseases at hospital admission and chronic renal failure in patients undergoing hemodialysis, as well as complications developed during hospitalization, such as pressure ulcers and muscle weakness.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Estado Terminal/epidemiologia , Cuidados Críticos , Unidades de Terapia Intensiva , Brasil , Doença Crônica , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Debilidade Muscular/epidemiologia , Úlcera por Pressão/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
16.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(3): 361-367, jul.-set. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1042577

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar o impacto de duas estratégias de fast track quanto ao momento de extubação e retirada da ventilação mecânica invasiva de adultos no pós-operatório cardíaco em desfechos clínicos e hospitalares. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo com pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Os pacientes foram classificados de acordo com o tempo de extubação em Grupo Controle (extubados após 6 horas de admissão na unidade de terapia intensiva, com tempo máximo de ventilação mecânica de 18 horas), Grupo 1 (extubados em sala de operação após término da cirurgia) e Grupo 2 (extubados em até 6 horas pós-admissão na unidade de terapia intensiva). Os desfechos primários analisados foram: capacidade vital no primeiro dia de pós-operatório, tempo de internamento hospitalar e na unidade de terapia intensiva. Os desfechos secundários foram reintubação, pneumonia adquirida no hospital, sepse e óbito. Resultados: Para os 223 pacientes avaliados, a capacidade vital foi menor nos Grupos 1 e 2 comparados ao Controle (p = 0,000 e p = 0,046, respectivamente). Os dias de internamento em unidade de terapia intensiva foram significativamente menores nos Grupos 1 e 2 quando comparados ao Controle (p = 0,009 e p = 0,000, respectivamente), já os dias de internamento hospitalar foram menores no Grupo 1 quando comparado ao Controle (p = 0,014). Houve associação entre a extubação na sala de operação (Grupo 1) com reintubação (p = 0,025) e complicações pós-cirúrgicas (p=0,038). Conclusão: Pacientes submetidos ao fast track com extubação em até 6 horas apresentaram menor tempo de internamento em unidade de terapia intensiva sem aumentar complicações pós-cirúrgicas e óbito. Pacientes extubados em sala de operação tiveram menor tempo de internamento hospitalar e em unidade de terapia intensiva, mas apresentaram aumento na frequência de reintubação e complicações pós-cirúrgicas.


ABSTRACT Objective: To compare the impact of two fast-track strategies regarding the extubation time and removal of invasive mechanical ventilation in adults after cardiac surgery on clinical and hospital outcomes. Methods: This was a retrospective cohort study with patients undergoing cardiac surgery. Patients were classified according to the extubation time as the Control Group (extubated 6 hours after admission to the intensive care unit, with a maximum mechanical ventilation time of 18 hours), Group 1 (extubated in the operating room after surgery) and Group 2 (extubated within 6 hours after admission to the intensive care unit). The primary outcomes analyzed were vital capacity on the first postoperative day, length of hospital stay, and length of stay in the intensive care unit. The secondary outcomes were reintubation, hospital-acquired pneumonia, sepsis, and death. Results: For the 223 patients evaluated, the vital capacity was lower in Groups 1 and 2 compared to the Control (p = 0.000 and p = 0.046, respectively). The length of stay in the intensive care unit was significantly lower in Groups 1 and 2 compared to the Control (p = 0.009 and p = 0.000, respectively), whereas the length of hospital stay was lower in Group 1 compared to the Control (p = 0.014). There was an association between extubation in the operating room (Group 1) with reintubation (p = 0.025) and postoperative complications (p = 0.038). Conclusion: Patients undergoing fast-track management with extubation within 6 hours had shorter stays in the intensive care unit without increasing postoperative complications and death. Patients extubated in the operating room had a shorter hospital stay and a shorter stay in the intensive care unit but showed an increase in the frequency of reintubation and postoperative complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Desmame do Respirador/estatística & dados numéricos , Extubação/estatística & dados numéricos , Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Complicações Pós-Operatórias/epidemiologia , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Resultado do Tratamento , Pessoa de Meia-Idade
17.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 156-163, abr.-jun. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013763

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a eficácia e a segurança da oxigenoterapia com uso de cânula nasal de alto fluxo no tratamento da insuficiência respiratória hipercápnica moderada em pacientes que não conseguem tolerar ou têm contraindicações para ventilação mecânica não invasiva. Métodos: Estudo prospectivo observacional de 13 meses envolvendo participantes admitidos a uma unidade de terapia intensiva com insuficiência respiratória hipercápnica ou durante o processo de seu desenvolvimento. Os parâmetros clínicos e de troca gasosa foram registrados em intervalos regulares durante as primeiras 24 horas. Os parâmetros finais foram saturação de oxigênio entre 88 e 92%, juntamente da redução do esforço respiratório (frequência respiratória) e da normalização do pH (≥ 7,35). Os participantes foram considerados não responsivos em caso de necessidade de utilização de suporte ventilatório. Resultados: Trinta participantes foram tratados utilizando oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo. Esta foi uma população mista com exacerbação de doença pulmonar obstrutiva crônica, edema pulmonar cardiogênico agudo, e insuficiência respiratória aguda pós-operatória e pós-extubação. Observou-se melhora não significante na frequência respiratória (28,0 ± 0,9 versus 24,3 ± 1,5; p = 0,22), que foi aparente nas primeiras 4 horas do tratamento. Ocorreu melhora do pH, embora só se tenham obtido níveis normais após 24 horas de tratamento com cânula nasal de alto fluxo (7,28 ± 0,02 versus 7,37 ± 0,01; p = 0,02). A proporção de não responsivos foi de 13,3% (quatro participantes), dos quais um necessitou e aceitou ventilação mecânica não invasiva, e três necessitaram de intubação. A mortalidade na unidade de terapia intensiva foi de 3,3% (um participante), e um paciente morreu após a alta para a enfermaria (mortalidade hospitalar de 6,6%). Conclusão: O oxigenoterapia com cânula nasal de alto fluxo é eficaz para a insuficiência respiratória hipercápnica moderada e ajuda a normalizar os parâmetros clínicos e de troca gasosa, com taxa aceitável de não responsivos que necessitaram de suporte ventilatório.


ABSTRACT Objective: To assess the efficacy and safety of high-flow nasal cannula oxygen therapy in treating moderate hypercapnic respiratory failure in patients who cannot tolerate or have contraindications to noninvasive mechanical ventilation. Methods: A prospective observational 13-month study involving subjects admitted to an intensive care unit with or developing moderate hypercapnic respiratory failure. Clinical and gas exchange parameters were recorded at regular intervals during the first 24 hours. The endpoints were a oxygen saturation between 88 and 92% along with a reduction in breathing effort (respiratory rate) and pH normalization (≥ 7.35). Subjects were considered nonresponders if they required ventilatory support. Results: Thirty subjects were treated with high-flow nasal cannula oxygen therapy. They consisted of a mixed population with chronic obstructive pulmonary disease exacerbation, acute cardiogenic pulmonary edema, and postoperative and postextubation respiratory failure. A nonsignificant improvement was observed in respiratory rate (28.0 ± 0.9 versus 24.3 ± 1.5, p = 0.22), which was apparent in the first four hours of treatment. The pH improved, although normal levels were only reached after 24 hours on high-flow nasal cannula therapy (7.28 ± 0.02 versus 7.37 ± 0.01, p = 0.02). The rate of nonresponders was 13.3% (4 subjects), of whom one needed and accepted noninvasive mechanical ventilation and three required intubation. Intensive care unit mortality was 3.3% (1 subject), and a patient died after discharge to the ward (hospital mortality of 6.6%). Conclusion: High-flow nasal cannula oxygen therapy is effective for moderate hypercapnic respiratory failure as it helps normalize clinical and gas exchange levels with an acceptable rate of nonresponders who require ventilatory support.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Oxigenoterapia/métodos , Insuficiência Respiratória/terapia , Hipercapnia/terapia , Unidades de Terapia Intensiva , Oxigênio/administração & dosagem , Oxigênio/metabolismo , Oxigenoterapia/efeitos adversos , Troca Gasosa Pulmonar , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento , Cânula , Pessoa de Meia-Idade
18.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(1): 3-8, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1002020

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi descrever características de sucesso e insucesso do uso da ventilação não invasiva (VNI) na unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital universitário. Trata-se de um estudo observacional prospectivo no qual foram incluídos 75 pacientes, com idade média de 58,3±18,8 anos. Desses, doze necessitaram do uso da VNI por mais de uma vez, totalizando 92 utilizações. Evidenciou-se que, delas, a taxa de sucesso foi de 60,9% (56). O grupo insucesso apresentou mais indivíduos do sexo masculino (p=0,006) e número maior de pacientes com diagnóstico de infecção extrapulmonar (p=0,012). Não foram encontradas diferenças entre os grupos de sucesso e insucesso nos quesitos de modo, modelo, máscara, tempo total de permanência e razões para a instalação da VNI. No grupo insucesso, a pressão positiva inspiratória nas vias aéreas (Ipap) e o volume corrente (VC) foram superiores (p=0,029 e p=0,011, respectivamente). A saturação periférica de oxigênio (p=0,047), o pH (p=0,004), base excess (p=0,006) e o bicarbonato (p=0,013) apresentaram valores inferiores. Concluiu-se que os indivíduos do sexo masculino com diagnóstico de infecção extrapulmonar e que evoluíram com acidose metabólica evoluíram com mais insucesso na utilização da VNI. Esses, necessitaram de parâmetros elevados de Ipap e VC.


RESUMEN El objetivo de este estudio fue desarrollar las características del éxito y del fracaso con el uso de la ventilación no invasiva (VNI) en la unidad de terapia intensiva (UTI) de un hospital universitario. Se trata de un estudio observacional prospectivo en el cual fueron incluidos 75 pacientes, con edad media de 58,3±18,8 años. De estos, 12 necesitaron utilizar la VNI por más de una vez, que totalizó 92 utilizaciones. Se evidenció que, de estas, el índice de éxito fue del 60,9% (56). El grupo que no obtuvo el éxito esperado presentó más individuos del sexo masculino (p=0,006) y número mayor de pacientes con diagnóstico de infecciones extrapulmonares (p=0,012). No fueron encontradas diferencias entre los grupos con éxito y sin éxito en las cuestiones de modo, modelo, máscara, tiempo total de permanencia y razones para la instalación de la VNI. En el grupo sin éxito, la presión positiva inspiratoria en las vías aéreas (Ipap) y el volumen corriente (VC) fueron superiores (p=0,029 y p=0,011, respectivamente). La saturación periférica de oxígeno (p=0,047), el pH(p=0,004), base excess (p=0,0006) y el bicarbonato (p=0,013) presentaron valores inferiores. De este modo, se concluye que los individuos del sexo masculino con diagnóstico de infecciones extrapulmonares y que progresaron con acidose metabólica avanzaron más sin tener éxito en la utilización de la VNI. Además, necesitaron de parámetros elevados de Ipap y VC.


ABSTRACT The objective of this study was to describe the aspects of success and failure of the use of non-invasive ventilation (NIV) in the intensive care unit (ICU) of a university hospital. This is a prospective observational study that included 75 patients, with 58.3±18.8 years as the mean age. Of these, 12 required the use of NIV more than once, for 92 uses in total. Among these, the success rate was 60.9% (56). The failure group had more males (p=0.006) and a higher number of patients diagnosed with extrapulmonary infection (p=0.012). No differences were found between success and failure groups for the variables mode, model, mask, total length of stay and reasons for NIV installation. In the failure group, inspiratory positive airways pressure (Ipap) and flow volume (FV) were higher (p=0.029 and p=0.011, respectively). Peripheral oxygen saturation (p=0.047), pH (p=0.004), base excess (p=0.006) and bicarbonate (p=0.013) presented lower values. This study concluded that male individuals diagnosed with extrapulmonary infection and whose picture evolved with metabolic acidosis evolved with more failure in NIV use. These patients required higher Ipap and FV parameters.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ventilação não Invasiva , Unidades de Terapia Intensiva , Edema Pulmonar/terapia , Insuficiência Respiratória/terapia , Estudos Prospectivos , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/terapia , Resultados de Cuidados Críticos , Hospitais Universitários
19.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(1): 34-38, jan.-mar. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003619

RESUMO

RESUMO Objetivo: Correlacionar os desfechos clínicos, em curto (tempo em ventilação mecânica e tempo de unidade de terapia intensiva) e longo prazos (capacidade funcional), dos pacientes que atingiram adequação nutricional ≥ 70% do previsto nas primeiras 72 horas de internação na unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo piloto prospectivo observacional, realizado em unidade de terapia intensiva de 18 leitos. Foram incluídos cem pacientes mecanicamente ventilados, recebendo suporte nutricional enteral exclusivo e submetidos à terapia intensiva por mais de 72 horas. Foram excluídos pacientes que nunca receberam nutrição enteral, gestantes, com trauma raquimedular, doadores de órgãos e casos de recusa familiar. As variáveis estudadas foram adequação nutricional ≥ 70% do previsto nas primeiras 72 horas de internação, tempo de unidade de terapia intensiva, tempo em ventilação mecânica e, após 12 meses, via contato telefônico, a capacidade de realizar Atividades da Vida Diária por meio do instrumento Lawton-Atividades de Vida Diária. Resultados: O tempo médio em ventilação mecânica foi de 18 ± 9 dias, e de internação na unidade de terapia intensiva de 19 ± 8 dias. Somente 45% dos pacientes receberem mais de 70% do alvo nutricional em 72 horas. Não houve associação entre a adequação nutricional e os desfechos em curto prazo (tempo de permanência em ventilação mecânica, tempo de internação na unidade de terapia intensiva e mortalidade), nem com os desfechos clínicos em longo prazo (capacidade funcional e mortalidade). Conclusão: Pacientes criticamente enfermos que recebem aporte calórico ≥ 70%, nas primeiras 72 horas de internação não apresentaram melhores desfechos em curto prazo ou após 1 ano.


ABSTRACT Objective: To correlate short-term (duration of mechanical ventilation and length of intensive care unit stay) and long-term (functional capacity) clinical outcomes of patients who reached nutritional adequacy ≥ 70% of predicted in the first 72 hours of hospitalization in the intensive care unit. Methods: This was a prospective observational pilot study conducted in an 18-bed intensive care unit. A total of 100 mechanically ventilated patients receiving exclusive enteral nutritional support and receiving intensive care for more than 72 hours were included. Patients who never received enteral nutrition, those with spinal cord trauma, pregnant women, organ donors and cases of family refusal were excluded. The variables studied were nutritional adequacy ≥ 70% of predicted in the first 72 hours of hospitalization, length of intensive care unit stay, duration of mechanical ventilation and the ability to perform activities of daily living after 12 months, assessed via telephone contact using the Lawton Activities of Daily Living Scale. Results: The mean duration of mechanical ventilation was 18 ± 9 days, and the mean intensive care unit length of stay was 19 ± 8 days. Only 45% of the patients received more than 70% of the target nutrition in 72 hours. There was no association between nutritional adequacy and short-term (duration of mechanical ventilation, length of stay in the intensive care unit and mortality) or long-term (functional capacity and mortality) clinical outcomes. Conclusion: Critically ill patients receiving caloric intake ≥ 70% in the first 72 hours of hospitalization did not present better outcomes in the short term or after 1 year.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Respiração Artificial , Ingestão de Energia , Nutrição Enteral/métodos , Cuidados Críticos/métodos , Prognóstico , Fatores de Tempo , Atividades Cotidianas , Projetos Piloto , Estado Nutricional , Estudos Prospectivos , Seguimentos , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação , Pessoa de Meia-Idade
20.
J. bras. pneumol ; 45(3): e20180058, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-990114

RESUMO

ABSTRACT Objective: To investigate the effects of manual chest compression (MCC) on the expiratory flow bias during the positive end-expiratory pressure-zero end-expiratory pressure (PEEP-ZEEP) airway clearance maneuver applied in patients on mechanical ventilation. The flow bias, which influences pulmonary secretion removal, is evaluated by the ratio and difference between the peak expiratory flow (PEF) and the peak inspiratory flow (PIF). Methods: This was a crossover randomized study involving 10 patients. The PEEP-ZEEP maneuver was applied at four time points, one without MCC and the other three with MCC, which were performed by three different respiratory therapists. Respiratory mechanics data were obtained with a specific monitor. Results: The PEEP-ZEEP maneuver without MCC was enough to exceed the threshold that is considered necessary to move secretion toward the glottis (PEF − PIF difference > 33 L/min): a mean PEF − PIF difference of 49.1 ± 9.4 L/min was achieved. The mean PEF/PIF ratio achieved was 3.3 ± 0.7. Using MCC with PEEP-ZEEP increased the mean PEF − PIF difference by 6.7 ± 3.4 L/min. We found a moderate correlation between respiratory therapist hand grip strength and the flow bias generated with MCC. No adverse hemodynamic or respiratory effects were found. Conclusions: The PEEP-ZEEP maneuver, without MCC, resulted in an expiratory flow bias superior to that necessary to facilitate pulmonary secretion removal. Combining MCC with the PEEP-ZEEP maneuver increased the expiratory flow bias, which increases the potential of the maneuver to remove secretions.


RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos da compressão torácica manual (CTM) sobre o flow bias expiratório durante a manobra positive end-expiratory pressure-zero end-expiratory pressure (PEEP-ZEEP) para a remoção de secreção em pacientes sob ventilação mecânica invasiva. O flow bias, que influencia na remoção de secreção pulmonar, foi avaliado pela razão e diferença entre pico de fluxo expiratório (PFE) e pico de fluxo inspiratório (PFI). Métodos: Estudo cruzado e randomizado no qual participaram 10 pacientes. A manobra PEEP-ZEEP foi aplicada em quatro momentos, sendo um sem CTM e os outros três em associação com a CTM, que foram aplicadas por três fisioterapeutas distintos. Um monitor específico foi utilizado para o registro dos dados de mecânica respiratória. Resultados: A manobra PEEP-ZEEP sem a CTM foi suficiente para ultrapassar o limiar do flow bias expiratório (diferença PFE − PFI > 33 l/min), considerado necessário para deslocar a secreção em direção à glote; a média da diferença PFE − PFI encontrada foi de 49,1 ± 9,4 l/min. A média da razão PFE/PFI alcançada foi de 3,3 ± 0,7. A associação da CTM à PEEP-ZEEP aumentou a média da diferença PFE − PFI em 6,7 ± 3,4 l/min. Foi observada correlação moderada entre a força de preensão manual dos fisioterapeutas e o flow bias gerado durante a CTM. Não foram encontradas alterações hemodinâmicas ou respiratórias adversas ao longo do estudo. Conclusões: A manobra PEEP-ZEEP sem a CTM resultou em um flow bias expiratório superior ao considerado efetivo para auxiliar na remoção de secreção pulmonar. A associação com a CTM aumentou o flow bias expiratório, o que aumenta o potencial da manobra para remover secreções.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Respiração Artificial/métodos , Respiração com Pressão Positiva/métodos , Ventilação Pulmonar/fisiologia , Parede Torácica/fisiopatologia , Pulmão/fisiologia , Valores de Referência , Respiração Artificial/efeitos adversos , Fatores de Tempo , Modelos Lineares , Mecânica Respiratória/fisiologia , Análise de Variância , Resultado do Tratamento , Estudos Cross-Over , Secreções Corporais , Pressão Arterial/fisiologia
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