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1.
Arq. ciências saúde UNIPAR ; 26(3): 1002-1018, set-dez. 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414334

RESUMO

Este estudo objetivou verificar o número de casos de sífilis congênita (SC) diagnosticada em crianças até um ano de idade no Brasil, com ênfase no estado e na cidade gêmea com maior número de casos e investigar os aspectos sócio-demográficos e clínicos. Estudo descritivo, retrospectivo e com abordagem quantitativa, desenvolvido a partir de dados secundários do período de 2011 a 2020 no Brasil e em regiões de fronteira internacional do país. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. As taxas de incidência de SC foram calculadas pela constante 1.000. Foram notificados no Brasil 190.034 casos de SC, 43.016 casos foram em estados com fronteira internacional. O estado fronteiriço que apresentou o maior número de casos foi o Rio Grande do Sul (14.617) e a sua cidade gêmea, Uruguaiana (167), com taxa média de incidência anual de 13,2 e 12,3 casos/1.000 nascidos vivos (p<0,05). Observou-se predominância de gestantes com 20 a 29 anos 53,2%, baixo nível escolar 28,1% (p<0,05), cor da pele, branca 58,1%, realizou pré-natal 92,8% (p>0,05), diagnosticadas com sífilis durante o pré-natal 69,4% e com tratamento inadequado 39,5% (p<0,05). A faixa etária das crianças com SC foi em menores de sete dias de vida 95,2% e diagnosticadas como SC recente 95,2% (p>0,05). O número de casos notificados de SC no Brasil e em regiões de fronteira e os fatores contribuintes evidenciados, indicam a necessidade de melhoria do acompanhamento pré-natal e criação de políticas públicas direcionadas à redução e/ou erradicação de casos.


This study aimed to verify the number of cases of congenital syphilis (CS) diagnosed in children up to one year of age in Brazil, with emphasis on the state and the twin city with the highest number of cases and to investigate the socio-demographic and clinical aspects. Descriptive study, retrospective study with a quantitative approach, developed from secondary data from 2011 to 2020 in Brazil and in international border regions of the country. Data were obtained through the Notifiable Diseases Information System. The CS incidence rates were calculated by the constant 1000. Were notified in Brazil 190,034 cases of CS, 43,016 cases were in international border states. The state with the highest number of cases was Rio Grande do Sul (14,617) and its twin city, Uruguaiana (167), with an average annual incidence rate of 13.2 and 12.3 cases/1,000 live births (p<0.05). There was a predominance of pregnant women aged 20 to 29 years 53.2%, low schooling 28.1% (p<0.05) and skin color, white 58.1%, attended prenatal 92.8% (p>0.05), diagnosed with syphilis during prenatal care 69.4% and with inadequate treatment 39,5% (p<0.05). The age range of children with CS was under seven days of life 95.2% and diagnosed as recent CS 95.2% (p>0.05). The number of reported cases of CS in Brazil and in international border regions and the contributing factors evidenced indicate the need to improve prenatal care and create public policies aimed at reducing and/or erradicating cases.


Este estudio tuvo como objetivo verificar el número de casos de sífilis congénita (SC) diagnosticados en niños de hasta un año de edad en Brasil, con énfasis en el estado y la ciudad gemela con mayor número de casos e investigar los aspectos sociodemográficos y clínicos. Estudio descriptivo, retrospectivo y con enfoque cuantitativo, desarrollado a partir de datos secundarios del período 2011 a 2020 en Brasil y en regiones fronterizas internacionales del país. Los datos se obtuvieron a través del Sistema de Información de Agravios de Notificación. Las tasas de incidencia del SC se calcularon mediante la constante 1.000. En Brasil se notificaron 190.034 casos de SC, 43.016 de ellos en estados con frontera internacional. El estado fronterizo con mayor número de casos fue Rio Grande do Sul (14.617) y su ciudad gemela, Uruguaiana (167), con una tasa de incidencia media anual de 13,2 y 12,3 casos/1.000 nacidos vivos (p<0,05). Se observó predominio de embarazadas de 20 a 29 años 53,2%, nivel de escolaridad bajo 28,1% (p<0,05), color de piel, blanca 58,1%, realizado prenatal 92,8% (p>0,05), diagnosticada de sífilis durante el prenatal 69,4% y con tratamiento inadecuado 39,5% (p<0,05). El rango de edad de los niños con CS fue de menos de siete días de vida 95,2% y diagnosticado como CS reciente 95,2% (p>0,05). El número de casos reportados de SC en Brasil y en las regiones fronterizas y los factores contribuyentes evidenciados, indican la necesidad de mejorar la atención prenatal y la creación de políticas públicas dirigidas a la reducción y/o erradicación de los casos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Sífilis Congênita/epidemiologia , Áreas de Fronteira , Brasil/epidemiologia , Epidemiologia/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal , Política Pública , Demografia/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos , Gestantes/etnologia , Erradicação de Doenças
2.
REME rev. min. enferm ; 26: e1426, abr.2022. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1387066

RESUMO

RESUMO Objetivo: descrever as causas de hospitalização de crianças menores de cinco anos e os fatores associados às internações evitáveis em município brasileiro de tríplice fronteira. Método: estudo transversal, de morbidade hospitalar, com coleta de dados em prontuários, no hospital público de referência para atendimento pediátrico em município de tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, no período de maio de 2017 a abril de 2018. As hospitalizações foram classificadas em evitáveis e não evitáveis. As variáveis independentes foram: diagnóstico médico; sexo; idade; período de internação; desfecho e país de residência. Foram estimadas as razões de prevalência bruta e ajustada pelo modelo de regressão log-binomial para verificar a associação entre a variável dependente, internações evitáveis e as variáveis independentes. Resultados: ocorreram 758 hospitalizações, sendo 45,1% consideradas evitáveis. As principais causas de internação foram as doenças do aparelho respiratório (42,8%), o grupo de causas indefinidas (13,8%) e as doenças infecciosas e parasitárias (10%). As hospitalizações evitáveis estiveram associadas à faixa etária menor de um ano, mais tempo de internação e com o desfecho "alta para casa". Conclusão: as internações evitáveis foram responsáveis por quase metade das hospitalizações, em sua maioria por doenças do aparelho respiratório, sendo associadas a menores de um ano, mais tempo de hospitalização e melhor desfecho. Esses achados sugerem a necessidade de fortalecer as ações da atenção primária à saúde por meio de adequado investimento financeiro para reduzir as hospitalizações desnecessárias.


RESUMEN Objetivo: describir las causas de hospitalización de niños menores de cinco años y los factores asociados a hospitalizaciones evitables en una ciudad brasileña de la triple frontera. Método: estudio transversal de morbilidad hospitalaria, con recolección de datos de historias clínicas, en un hospital público de referencia para la atención pediátrica en una ciudad de la triple frontera entre Brasil, Paraguay y Argentina, de mayo de 2017 a abril de 2018. Las hospitalizaciones fueron clasificadas en evitable y no evitable. Las variables independientes fueron: diagnóstico médico; sexo; edad; período de hospitalización; resultado y país de residencia. Las razones de prevalencia brutas y ajustadas se estimaron mediante el modelo de regresión log-binomial para verificar la asociación entre la variable dependiente, las hospitalizaciones evitables y las variables independientes. Resultados: hubo 758 hospitalizaciones, de las cuales el 45,1% se consideraron evitables. Las principales causas de hospitalización fueron las enfermedades del aparato respiratorio (42,8%), el grupo de causas indefinidas (13,8%) y las enfermedades infecciosas y parasitarias (10%). Las hospitalizaciones evitables se asociaron con tener menos de un año, estar más tiempo hospitalizado y con el resultado "alta domiciliaria". Conclusión: las hospitalizaciones evitables representaron casi la mitad de las hospitalizaciones, en su mayoría por enfermedades respiratorias, estando asociadas a menores de un año, mayor estancia hospitalaria y mejor evolución. Estos hallazgos sugieren la necesidad de fortalecer las acciones de atención primaria de salud a través de una adecuada inversión financiera para reducir las hospitalizaciones innecesarias.


ABSTRACT Objective: to describe the causes of hospitalization of children under five years old and the factors associated with avoidable hospitalizations in a Brazilian municipality of the triple border. Method: a cross-sectional study of hospital morbidity, with data collection in medical records, conducted at the public hospital of reference for pediatric care in a municipality of the triple border between Brazil, Paraguai and Argentina, from May 2017 to April 2018. The hospitalizations were classified as avoidable and non-avoidable. The independent variables were as follows: medical diagnosis; gender; age; hospitalization period; outcome and country of residence. The ratios of non-adjusted prevalence and adjusted by the log-binomial regression model were estimated to verify the association between the dependent variable, avoidable hospitalizations, and the independent variables. Results: there were 758 hospitalizations, 45.1% of which were considered avoidable. The main causes of hospitalization were diseases of the respiratory system (42.8%), the group of undefined causes (13.8%) and infectious and parasitic diseases (10%). The avoidable hospitalizations were associated with the age group of less than one year old, with longer hospitalization time and with the "discharge to home" outcome. Conclusion: the avoidable hospitalizations were responsible for almost half of the hospitalizations, mostly due to respiratory diseases, being associated with less than one year old, longer hospitalization time and better outcome. These findings suggest the need to strengthen the Primary Health Care actions through adequate financial investment to reduce unnecessary hospitalizations.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Doenças Parasitárias/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde , Doenças Respiratórias/epidemiologia , Morbidade , Áreas de Fronteira , Sistema Único de Saúde , Saúde da Criança , Estudos Transversais , Hospitalização/estatística & dados numéricos
3.
Rev. bras. enferm ; 75(6): e20210688, 2022.
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1394766

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to describe the daily life of Brazilian women who work in mining. Methods: a descriptive, qualitative study, with analysis based on the theory of Symbolic Interactionism. Non-participant observations, field diary writing, sociodemographic form, non-directive interviews, recorded and transcribed in full, were carried out with 19 women who work in mining areas on the French-Brazilian Amazon border. Results: two categories emerged: Life trajectories: women's work in mining; Woman, mother and prospector: the multiple facets of gender inequality on the Amazon border. Final Considerations: assessing the daily experiences of women in the Amazonian mines allowed identifying their health needs, evidencing the need to direct and implement public and social policies and health practices for comprehensive care of these women's health.


RESUMEN Objetivos: describir el cotidiano de las mujeres brasileñas que trabajan en la minería. Métodos: estudio descriptivo, cualitativo, con análisis basado en la teoría del Interaccionismo Simbólico. Se realizaron observaciones no participantes, redacción de diario de campo, formulario sociodemográfico, entrevistas no directivas, grabadas y transcritas en su totalidad, con 19 mujeres que trabajan en áreas mineras en la frontera franco-brasileña amazónica. Resultados: surgieron dos categorías: Trayectorias de vida: el trabajo de las mujeres en la minería; Mujer, madre y prospectora: las múltiples facetas de la desigualdad de género en la frontera amazónica. Consideraciones Finales: la evaluación de las experiencias cotidianas de las mujeres en las minas amazónicas permitió detectar sus necesidades de salud, evidenciando la necesidad de orientar e implementar políticas públicas y sociales y prácticas de salud para el cuidado integral de la salud de estas mujeres.


RESUMO Objetivos: descrever o cotidiano de mulheres brasileiras que exercem atividades laborais em garimpos. Métodos: estudo descritivo, qualitativo, com análise baseada na teoria do Interacionismo Simbólico. Foram realizadas observações não participantes, tessitura de diário de campo, formulário sociodemográfico, entrevistas não diretivas, gravadas e transcritas na íntegra com 19 mulheres que trabalham em áreas de garimpos na fronteira amazônica franco-brasileira. Resultados: duas categorias emergiram: Trajetórias de vidas: a lida das mulheres no garimpo; Mulher, mãe e garimpeira: as múltiplas facetas da desigualdade de gênero na fronteira amazônica. Considerações Finais: a avaliação das vivências cotidianas das mulheres no garimpo amazônico permitiu a detecção de suas necessidades de saúde, evidenciando a necessidade de direcionamento e efetivação de políticas públicas e sociais e práticas de saúde para a atenção integral à saúde dessas mulheres.

4.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3433, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1280482

RESUMO

Objective: to build and validate a matrix for normative evaluation of the Integrated Health System of Borders. Method: a methodological study, composed by the construction of an evaluation matrix elaborated in three stages: elaboration of the logical model, containing the triad of structure, process and result; definition of evaluative questions and appearance and content validation of the matrix. Appearance and content validation were performed simultaneously by seven judges. For data collection, an online questionnaire and the Delphi technique were used and, for analysis, the Content Validity Index and Content Validity Ratio. Results: the evaluation matrix containing 24 questions was submitted to two evaluations for its appearance and content validation. In the first, the overall mean Content Validity Index was 99.40% and the Content Validity Ratio was 0.90. In the second, the Content Validity Index was 100% and the Content Validity Ratio, 1.0; there were no new proposals and the matrix was made up of 24 questions. The matrix was considered intelligible in terms of appearance validation. Conclusion: the evaluation matrix of the Integrated Health System of the Borders is validated in terms of appearance and content for analyzing the performance of public actions and policies in border regions.


Objetivo: construir e validar uma matriz para avaliação normativa do Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras. Método: estudo metodológico, composto pela construção de uma matriz avaliativa elaborado em três etapas: elaboração do modelo lógico, contendo a tríade estrutura, processo e resultado; definição de questões avaliativas e validação aparente e de conteúdo da matriz. A validação aparente e de conteúdo foi realizada simultaneamente por sete juízes. Para a coleta de dados utilizou-se questionário on-line e a técnica Delphi, e para análise, o Índice de Validade de Conteúdo e Razão de Validade de Conteúdo. Resultados: a matriz de avaliação contendo 24 questões foi submetida a duas avaliações para a sua validação aparente e de conteúdo. Na primeira, o Índice de Validade de Conteúdo médio geral foi de 99,40% e a Razão de Validade de Conteúdo de 0,90. Na segunda, o Índice de Validade de Conteúdo foi de 100% e a Razão de Validade de Conteúdo de 1.0, não houve novas proposições e a matriz foi constituída de 24 questões. A matriz foi considerada inteligível quanto à validação de aparência. Conclusão: a matriz avaliativa do Sistema Integrado de Saúde das Fronteiras encontra-se validada quanto à aparência e conteúdo para análise do desempenho de ações e políticas públicas em regiões de fronteira.


Objetivo: construir y validar una matriz para evaluar la normativa del Sistema Integrado de Salud de las Fronteras. Método: estudio metodológico, compuesto por la construcción de una matriz de evaluación elaborado en tres etapas: elaboración del modelo lógico, que contiene tres componentes: estructura, proceso y resultado, definición de cuestiones evaluativas y validación de aspecto y de contenido de la matriz. Siete jueces realizaron la validación de aspecto y de contenido en forma simultánea. Para la recolección de datos se utilizó un cuestionario online y la técnica Delphi y, para el análisis, el Índice de Validez de Contenido y la Relación de Validez de Contenido. Resultados: se sometió la matriz de evaluación con 24 preguntas a dos evaluaciones para su validación de aspecto y de contenido. En la primera, el Índice de Validez de Contenido medio general fue del 99,40% y la Relación de Validez de Contenido fue de 0,90. En la segunda, el Índice de Validez de Contenido fue del 100% y la Relación de Validez de Contenido fue de 1,0; no hubo nuevas propuestas y la matriz quedó constituida por 24 preguntas. Se consideró la matriz inteligible respecto a la validación de aspecto. Conclusión: la matriz de evaluación del Sistema Integrado de Salud de las Fronteras se encuentra validada en cuanto a aspecto y contenido para el análisis del desempeño de acciones y políticas públicas en regiones de frontera.


Assuntos
Política Pública , Áreas de Fronteira , Sistemas de Saúde , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde , Inquéritos e Questionários , Estudo de Validação , Atenção à Saúde , Política de Saúde
5.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 25(3): e20200320, 2021. tab, graf
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1149309

RESUMO

RESUMO Objetivo analisar a tendência dos casos de HIV/Aids por sexo e faixa etária nas cidades gêmeas de Mato Grosso do Sul. Método estudo ecológico de série histórica. Foram utilizadas as fichas de notificação de HIV/Aids, do período de 2009 a 2018, disponibilizadas pela Secretaria de Estado de Saúde e analisadas segundo estatística descritiva, regressão polinomial e geoespacialização dos casos. Resultados foram registradas 734 notificações, sendo 57,9% em homens, e com maior incidência no biênio 2017-2018 em ambos os sexos. A tendência de crescimento das notificações apresenta-se com aceleração positiva nas cidades gêmeas (r2=0,91; p<0,001). Os maiores coeficientes de determinação foram observados em mulheres, na faixa etária de 35 a 49 anos (r2=0,98; p<0,001), e em homens de 15 a 19 anos (r2=0,96; p<0,002). Conclusão os resultados desafiam profissionais e gestores no combate à pandemia de HIV/Aids, carecendo de reflexões contínuas diante as estratégias/políticas públicas adotadas até o momento, em especial na região de fronteira. Implicações para a prática: o profissional enfermeiro, ao conhecer o perfil da sua população e a distribuição dos casos, consegue traçar estratégias capazes de atingir o público de forma eficaz e efetiva.


RESUMEN Objetivo analizar la tendencia de los casos de VIH/SIDA por género y grupo de edad en las ciudades gemelas de Mato Grosso do Sul. Método estudio ecológico de series históricas. Se utilizaron formularios de notificación del VIH/SIDA de 2009 a 2018, puestos a disposición por el Departamento de Salud del Estado y analizados de acuerdo con estadísticas descriptivas, regresión polinómica y geospatialización de los casos. Resultados se registraron 734 notificaciones, un 57,9% en hombres y una mayor incidencia en el bienio 2017-2018 en ambos sexos. La tendencia de crecimiento de las notificaciones se acelera positivamente en las ciudades gemelas (r2-0,91; p<0,001). Los coeficientes de determinación más altos se incluyeron en las mujeres de 35 a 49 años (r2-0,98; p<0,001), y en los hombres de 15 a 19 años (r2-0,96; p<0,002). Conclusión los resultados desafían a profesionales y directivos en la lucha contra la pandemia del VIH/SIDA, carentes de reflexiones continuas frente a las estrategias/políticas públicas adoptadas hasta ahora, especialmente en la región fronteriza. Implicaciones para la práctica: el enfermero profesional, conociendo el perfil de su población y la distribución de los casos, puede diseñar estrategias capaces de llegar al público de manera efectiva y efectiva.


ABSTRACT Objective Analyze the trend of HIV/AIDS cases by sex and age in the twin cities of Mato Grosso do Sul. Method ecological study of historical series. The HIV/AIDS notification forms, from 2009 to 2018, made available by the Secretary of State for Health and analyzed according to descriptive statistics, polynomial regression and geospatialization of the cases were used. Results 734 notifications were registered, 57.9% of them in men, and with a higher incidence in the biennium 2017-2018 in both sexes. The trend of growth of notifications shows a positive acceleration in twin cities (r2=0.91; p<0.001). The highest coefficients of determination were observed in women, in the age group 35 to 49 years (r2=0.98; p<0.001), and in men from 15 to 19 years (r2=0.96; p<0.002). Conclusion The results challenge professionals and managers in the fight against the HIV/AIDS pandemic, requiring continuous reflection on the strategies/public policies adopted so far, especially in the border region. Implications for the practice: the nurse professional, by knowing the profile of its population and the distribution of cases, is able to draw strategies capable of reaching the public effectively and efficiently.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Saúde na Fronteira , Paraguai/epidemiologia , Bolívia/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Incidência
6.
Rev. latinoam. enferm. (Online) ; 29: e3398, 2021. tab
Artigo em Inglês | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1150005

RESUMO

Objective: to analyze how the social isolation measures and closed borders affected the health and economy in an international border region. Method: descriptive cross-sectional study conducted in the western region of Paraná, Brazil, using an electronic form created using Google® forms. A sample of 2,510 people was addressed. Descriptive analysis and the Chi-square test were performed, with a level of significance established at 5%. This public opinion survey, addressing unidentified participants, is in accordance with Resolutions 466/2012 and 510/2016. Results: the participants were 41.5 years old on average, most were women and worked in the education sector; 41.9% reported that the closing of borders/commercial businesses negatively influenced income; 17.7% reported the possibility of losing their jobs; 89.0% consider that a larger number of people would be sick if the borders/commercial had not been closed; 63.7% believe the health services are not prepared to deal with the pandemic; 74.9% realize that the Brazilian Unified Health System may not have sufficient service capacity; 63.4% reported anxiety; and 75.6% of commercial workers will experience changes in their income level. Conclusion: the closing of international borders and commercial businesses was related to a perception of physical and mental changes, job loss, and decreased income.


Objetivo: analisar como o isolamento social e o fechamento das fronteiras repercutem na saúde e na economia em região de fronteira internacional. Método: estudo descritivo-transversal realizado no Oeste do Paraná, Brasil, por meio do questionário eletrônico Formulários Google®. Foi estudada uma amostra de 2.510 pessoas. Utilizou-se a análise estatística descritiva e o teste qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Pesquisa de opinião pública, com participantes não identificados, que atende às Resoluções 466/2012 e 510/2016. Resultados: a média de idade foi de 41,5 anos, a maioria é do sexo feminino e composta por trabalhadores do setor de educação; 41,9% indicam que o fechamento das fronteiras/comércio influenciou negativamente a renda e, para 17,7%, existe a possibilidade de desemprego. Para 89,0%, o número de pessoas adoecidas seria maior caso as fronteiras/comércio não tivessem sido fechadas; 63,7% indicam que os serviços de saúde não estão preparados para enfrentar a pandemia; 74,9% percebem que o Sistema Único de Saúde pode não ter capacidade de atendimento; 63,4% sinalizam ansiedade e 75,6% dos trabalhadores do comércio terão alterações na renda. Conclusão: o fechamento das fronteiras internacionais e do comércio relacionou-se à percepção de alterações físicas e mentais, perda de emprego e de renda.


Objetivo: analizar cómo el aislamiento social y el cierre de las fronteras afectan la salud y la economía en una región fronteriza internacional. Método: estudio descriptivo transversal desarrollado en el occidente de Paraná, Brasil, utilizando el cuestionario electrónico Formularios Google®. Se estudió una muestra de 2.510 personas. Se utilizó análisis estadístico descriptivo, prueba de chi-cuadrado con nivel de significancia del 5%. Encuesta de opinión pública, con participantes no identificados, que cumple con las Resoluciones 466/2012 y 510/2016. Resultados: el promedio de edad fue de 41,5 años, mayoritariamente mujeres y trabajadores del sector educativo; el 41,9% indicó que el cierre de las fronteras/comercio afectó negativamente los ingresos y que, para el 17,7%, existe la posibilidad de desempleo. Para 89,0%, el número de personas enfermas habría sido mayor si las fronteras/comercio no se hubieran cerrado; 63,7% indica que los servicios de salud no están preparados para enfrentar la pandemia; 74,9% percibe que el Sistema Único de Salud puede no ser capaz de brindar atención; 63,4% informó ansiedad; y 75,6% de los trabajadores del comercio tendrán cambios en los ingresos. Conclusión: el cierre de las fronteras internacionales y el comercio se relacionó con la percepción de cambios físicos y mentales, pérdida de empleo e ingresos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ansiedade , Isolamento Social , Áreas de Fronteira , Adaptação Psicológica , Saúde Pública , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Infecções por Coronavirus , Afeto , Saúde na Fronteira , Economia , Pandemias , Serviços de Saúde , Categorias de Trabalhadores
7.
Rev. panam. salud pública ; 44: e9, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1101775

RESUMO

ABSTRACT Objective. To assess the association between intersectional disadvantage and clinically significant depressive symptoms (CSDS), describing the magnitude of social inequalities in the prevalence of symptoms among adult women in Tijuana, Mexico. Methods. This was a cross-sectional study. CSDS were assessed using the Centers for Epidemiological Studies Depression Scale among a probability sample of 2 345 women from 18 - 65 years of age in 2014. CSDS prevalence was calculated according to categories of three social stratifiers: socioeconomic status (SES), educational attainment, and fertility (number of children). Social inequality was measured with the slope index of inequality (SII) and the concentration index (CIx). Intersectionality among stratifiers was explored descriptively and with multivariable regression analysis. Results. CSDS prevalence was 17.7% (95%CI: 15.1% - 21.0%). The SII and CIx showed inequity in all social stratifiers. The absolute difference in CSDS prevalence between the lowest and highest ends of the SES gradient was 21.9% (95%CI: 21.5% - 22.4%). Among the most disadvantaged women, i.e., those at the intersection of lowest SES, lowest educational attainment, and highest fertility, the CSDS prevalence was 39.5% (95% CI: 26.0% - 52.9%). Conclusions. Disadvantage along multiple axes was associated with CSDS. Efforts to improve the mental health of women should include equity-oriented policies that address its social determinants.(AU)


RESUMEN Objetivo. Evaluar la asociación entre la desventaja interseccional y los síntomas depresivos clínicamente significativos (SDCS), y describir la magnitud de las desigualdades sociales en la prevalencia de síntomas en mujeres adultas de Tijuana, México. Métodos. Se realizó un estudio transversal. Se evaluaron los SDCS utilizando la Escala de Depresión de los Centros de Estudios Epidemiológicos, en una muestra probabilística de 2 345 mujeres de 18 a 65 años, en 2014. Se calculó la prevalencia de SDCS según las categorías de tres estratificadores sociales: nivel socioeconómico, nivel educativo y fertilidad (número de hijos). Se midió la desigualdad social mediante el índice de desigualdad de la pendiente y el índice de concentración. Se exploró la interseccionalidad entre los estratificadores de manera descriptiva y con análisis de regresión multivariable. Resultados. La prevalencia de SDCS fue de 17,7% (IC 95%: 15,1% - 21,0%). El índice de desigualdad de la pendiente y el índice de concentración mostraron desigualdad en todos los estratificadores sociales. La diferencia absoluta en la prevalencia de SDCS entre los extremos inferior y superior del gradiente de nivel socioeconómico fue de 21,9% (IC 95%: 21,5% - 22,4%). Entre las mujeres más desfavorecidas (las que se encuentran en la intersección del nivel socioeconómico más bajo, el nivel educativo más bajo y la fertilidad más alta) la prevalencia de SDCS fue de 39,5% (IC 95%: 26,0% - 52,9%). Conclusiones. La desventaja a lo largo de múltiples ejes se asoció con SDCS. Los esfuerzos para mejorar la salud mental de las mujeres deben incluir políticas orientadas a la equidad que aborden sus determinantes sociales.(AU)


RESUMO Objetivo. Avaliar a associação entre a sobreposição de desvantagens e sintomas depressivos clinicamente significativos (SDCS), descrevendo a magnitude das desigualdades sociais na prevalência de sintomas entre mulheres adultas em Tijuana, México. Métodos. Foi realizado um estudo transversal. Os SDCS foram avaliados em 2014 por meio da escala Center for Epidemiologic Studies - Depression (CES-D) em uma amostra probabilística de 2 345 mulheres de 18 a 65 anos. A prevalência de SDCS foi calculada de acordo com as categorias de três estratificadores sociais: nível socioeconômico (NSE), nível educacional e fertilidade (número de filhos). A desigualdade social foi medida pelo índice angular de desigualdade e pelo índice de concentração. A sobreposição entre os estratificadores foi explorada de forma descritiva e por análise de regressão multivariada. Resultados. A prevalência de SDCS foi de 17,7% (IC95%: 15,1% a 21,0%). O índice angular de desigualdade e o índice de concentração mostraram desigualdade em todos os estratificadores sociais. A diferença absoluta na prevalência de SDCS entre os extremos mais baixo e mais alto do gradiente de NSE foi de 21,9% (IC95%: 21,5% a 22,4%). Entre as mulheres mais desfavorecidas, ou seja, as que se encontram na intersecção entre a NSE mais baixa, o menor nível educacional e a maior fertilidade, a prevalência de SDCS foi de 39,5% (IC95%: 26,0% a 52,9%). Conclusões. A desvantagem ao longo de múltiplos eixos foi associada aos SDCS. As iniciativas para melhorar a saúde mental das mulheres devem incluir políticas orientadas para a equidade que considerem os determinantes sociais da saúde mental.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Saúde da Mulher/tendências , Depressão/epidemiologia , Disparidades nos Níveis de Saúde , Determinantes Sociais da Saúde , Estudos Transversais/instrumentação , Saúde na Fronteira , México/epidemiologia
8.
Cogit. Enferm. (Online) ; 24: e64917, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1055926

RESUMO

RESUMO Objetivo: caracterizar o perfil clínico epidemiológico e a distribuição espacial da incidência da hanseníase em territórios fronteiriços da América do Sul. Método: trata-se de um estudo ecológico. O estudo compreendeu a Província de Misiones na Argentina e a Região Sul do Brasil. A população foi composta por 10.319 casos novos de hanseníase, diagnosticados entre 2010 e 2016. Resultados: o estado do Paraná foi o mais endêmico, representando 70,2% (n=7,247) dos casos. Houve predomínio da classificação operacional multibacilar (79,8%, n=8.233) e Grau 0 de incapacidade física (50,6%, n=5.223). Em Misiones 18,9% utilizaram esquema de tratamento substitutivo. No período, notou-se uma situação hiperendêmica em 780 (65,5%) dos municípios/ departamentos estudados. Conclusão: o estudo mostrou que as regiões estudadas apresentam alta endemicidade, transmissão ativa e diagnóstico tardio da hanseníase. Essas tendências entrelaçadas à força de morbidade e de transmissão recente e persistente da doença, ampliam a relevância da hanseníase como problema de saúde pública na região.


RESUMEN Objetivo: caracterizar el perfil clínico epidemiológico y la distribución espacial de la incidencia de la lepra en los territorios fronterizos de Sudamérica. Metodología: se trata de un estudio ecológico. El estudio incluyó la Provincia de Misiones en Argentina y la Región Sur de Brasil. La población estaba compuesta por 10.319 nuevos casos de lepra diagnosticados entre 2010 y 2016. Resultados: el estado de Paraná fue el más endémico, representando el 70,2% (n=7.247) de los casos. Predominaron la clasificación operacional multibacilar (79,8%, n=8.233) y el Grado 0 de discapacidad física (50,6%, n=5.223). En Misiones, el 18,9% utilizó un régimen de tratamiento de sustitución. En el periodo se observó una situación hiperendémica en 780 (65,5%) de las ciudades/departamentos estudiados. Conclusión: El estudio mostró que las regiones estudiadas tienen alta endemicidad, transmisión activa y diagnóstico tardío de la lepra. Estas tendencias entrelazadas en cuanto a la fuerza de la morbilidad y la transmisión reciente y persistente de la enfermedad aumentan la importancia de la lepra como un problema de salud pública en la región.


ABSTRACT Objective: to characterize the epidemiological clinical profile and spatial distribution of the incidence of leprosy in border territories of South America. Method: this is an ecological study. The study included the Province of Misiones in Argentina and the Southern Region of Brazil. The population consisted of 10,319 new leprosy cases diagnosed between 2010 and 2016. Results: the state of Paraná was the most endemic, representing 70.2% (n=7.247) of the cases. There was a predominance of multibacillary operational classification (79.8%, n=8,233) and Grade 0 of physical disability (50.6%, n=5,223). In Misiones, 18.9% used a substitution treatment regimen. In the period, a hyperendemic situation was observed in 780 (65.5%) of the studied cities/departments. Conclusion: the study revealed that the regions studied have high endemicity, active transmission and late diagnosis of leprosy. These intertwined trends in the strength of morbidity and recent and persistent transmission of the disease increase the relevance of leprosy as a public health problem in the region.


Assuntos
Humanos , Doenças Transmissíveis , Saúde na Fronteira , Hanseníase , Incidência , Análise Espacial
9.
Salud pública Méx ; 60(4): 451-461, Jul.-Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979168

RESUMO

Abstract Objective To compare drug use for cities along the US-Mexico border. Materials and methods Data are from the US-Mexico Study on Alcohol and Related Conditions (UMSARC, 2011-2013), a survey of 4 796 randomly selected Mexican and of Mexican origin individuals on both sides of the border. Results Higher rates of any past-year drug use and symptoms of drug use disorders were found only in the border city of Laredo, when compared to the non-border city of San Antonio. Nuevo Laredo and Reynosa/Matamoros showed higher rates of drug use than the non-border city of Monterrey. Much higher rates (OR's in the range of 4-11) were found in the US cities when compared to their across-the-border Mexican counterparts. Conclusions Drug use is high on the border for the selected Mexican cities. Misuse of prescription drugs is nevertheless a concern in the south Texas border cities in our study.


Resumen Objetivo Comparar el consumo de drogas para las ciudades a lo largo de la frontera Estados Unidos-México. Material y métodos Los datos provienen del Estudio "US-Mexico study on alcohol and related conditions" (UMSARC, 2011- 2013), una encuesta de 4 796 personas mexicanas y de origen mexicano en ambos lados de la frontera. Resultados Las tasas más altas de cualquier consumo de drogas en el año pasado y los síntomas de trastornos por uso de drogas se encontraron sólo en la ciudad fronteriza de Laredo, en com paración con la ciudad no fronteriza de San Antonio. Tanto Nuevo Laredo como Reynosa/Matamoros mostraron mayo res tasas de consumo de drogas que la ciudad no fronteriza de Monterrey. Tasas mucho más altas (OR en el rango de 4-11) fueron encontradas en las ciudades de los Estados Unidos en comparación con sus contrapartes mexicanas fronterizas. Conclusiones El consumo de drogas en México es alto en la frontera. El uso de medicamentos recetados fuera de prescripción es una preocupación en las ciudades fronterizas del sur de Texas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Texas/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Estudos de Amostragem , Inquéritos Epidemiológicos , Cidades , México/epidemiologia
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(8): e00182117, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952442

RESUMO

Resumo: Pesquisa de campo que objetivou identificar a integração em quatro cidades gêmeas do Paraná, Brasil, os determinantes no deslocamento de estrangeiros nas fronteiras e os entraves existentes para a sua efetivação. Os dados foram coletados por meio de entrevistas em profundidade com informantes-chave, utilizou-se a análise de conteúdo do tipo temática para o tratamento dos mesmos. Os resultados mostram que as assimetrias de estrutura, recursos, oferta e qualidade da rede de atenção à saúde são determinantes para as circulações transfronteiriças; as experiências de integração se limitam basicamente a ações emergenciais de vigilância em saúde; constituição de grupos de trabalho com pouca resolutividade, dependentes de iniciativas pessoais, não institucionalizadas; o subfinanciamento público é fator de restrição do acesso aos serviços de saúde. Destaca-se o protagonismo do gestor municipal nas regiões de fronteira e a necessidade de seu reconhecimento como ator político internacional.


Abstract: This field research aimed to identify healthcare integration among four twin cities in Paraná State, Brazil, the determinants of cross-border movements of foreigners, and the obstacles to such integration. Data were collected through in-depth interviews with key informants that were analyzed with thematic content analysis. The results showed that asymmetries in the structure, resources, supply, and quality of the network's health services are determinants of cross-border movements. The experiences with integration are limited basically to emergency measures in health surveillance. Working groups are formed with limited case-resolution capacity, depending on personal, non-institutionalized initiatives. Public underfinancing is a limiting factor for access to health services. Municipal health services managers play a leading role in border areas, and they should be acknowledged as international political actors.


Resumen: Se trata de una investigación de campo que tuvo por objetivo identificar la integración en cuatro ciudades gemelas del Paraná, Brasil, los determinantes para el desplazamiento de extranjeros en las fronteras y las trabas existentes para hacerla efectiva. Los datos fueron recogidos mediante entrevistas en profundidad con informantes clave, se utilizó el análisis de contenido de tipo temático para el tratamiento de los mismos. Los resultados muestran que las asimetrías de estructura, recursos, oferta y calidad de la red de atención a la salud son determinantes para la circulación transfronteriza; las experiencias de integración se limitan básicamente a acciones de emergencia de vigilancia en salud; constitución de grupos de trabajo con poca resolutividad, dependientes de iniciativas personales, no institucionalizadas; la escasa financiación pública es un factor de restricción para el acceso a los servicios de salud. Se destaca el protagonismo del gestor municipal en las regiones de frontera y la necesidad de su reconocimiento como actor político internacional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Regionalização da Saúde/organização & administração , Assistência Integral à Saúde , Prestação Integrada de Cuidados de Saúde/organização & administração , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Paraguai , Argentina , Uruguai , Brasil , Cidades , Emigrantes e Imigrantes , Política de Saúde , Cooperação Internacional , Programas Nacionais de Saúde
11.
Rev. panam. salud pública ; 36(6): 391-395, dic. 2014. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-742268

RESUMO

This analysis reviews cooperation between the four border states of the United States of America (Arizona, California, New Mexico, and Texas) and international partners in Mexico with regard to type 2 diabetes among Latinos. Binational cooperation, academic collaboration, preventative health initiatives, and efforts to improve health care access for the border population are highlighted. This meta-analysis of the literature points out causative factors of the increased type 2 diabetes prevalence among Latinos in the United States; an inverse correlation between diabetes and education and socioeconomic level; contributing factors, including barriers with language, health care payment, transportation, and underestimating diabetes implications; and a lack of social and environmental support for disease management. Medical and indirect costs in socioeconomic terms are also included. Cooperation between the United States and Mexico may be beneficial to promoting further collaborative efforts between these nations, and serve as a template for greater cooperative efforts to mitigate the substantial public health and socioeconomic implications of type 2 diabetes globally.


Este análisis examina la cooperación de los cuatro estados fronterizos de los Estados Unidos de América (Arizona, California, Nuevo México y Texas) y los socios internacionales de México con respecto a la diabetes de tipo 2 en la población de origen latino. Se destacan la cooperación binacional, la colaboración académica, las iniciativas de prevención en salud, y las actividades orientadas a mejorar el acceso a la atención de salud por parte de la población de la frontera. Este metanálisis de la bibliografía señala los factores causales del aumento de la prevalencia de la diabetes de tipo 2 en la población de origen latino de los Estados Unidos; una correlación inversa entre la diabetes y el grado de formación y el nivel socioeconómico; los factores contribuyentes, incluidas las barreras relacionadas con el idioma, el pago de la atención de salud, el transporte, y la infravaloración de las consecuencias de la diabetes; y una falta de apoyo social y ambiental para el tratamiento de la enfermedad. También se incluyen los costos médicos y los indirectos en términos socioeconómicos. La cooperación entre los Estados Unidos y México - podría ser beneficiosa para promover nuevas iniciativas de colaboración entre estas naciones y servir como mo-delo a otras iniciativas más amplias de cooperación dirigidas a mitigar las sustanciales consecuencias de salud pública y socioeconómicas de la diabetes de tipo 2 a escala mundial.


Assuntos
Humanos , /etnologia , Hispânico ou Latino/estatística & dados numéricos , Cooperação Internacional , Centers for Disease Control and Prevention, U.S. , Barreiras de Comunicação , Cultura , /economia , /prevenção & controle , Escolaridade , Emigração e Imigração , Custos de Cuidados de Saúde , Promoção da Saúde , Disparidades nos Níveis de Saúde , Disparidades em Assistência à Saúde , México/etnologia , Organização Pan-Americana da Saúde , Fatores Socioeconômicos , Sudoeste dos Estados Unidos/epidemiologia , Estados Unidos
12.
Rev Rene (Online) ; 15(4): 605-612, 2014-08-28.
Artigo em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: lil-749355

RESUMO

Objetivou-se avaliar a percepção dos profissionais de saúde sobre organização e funcionamento do Programa de Controle da Tuberculose em Foz do Iguaçu, PR, Brasil. Pesquisa qualitativa, que teve como eixo temático a estrutura e a centralização/descentralização do controle da tuberculose, realizada por meio de entrevistas abertas, ocorridas em maio de 2009. A partir delas, organizou-se o material empírico à luz da análise de conteúdo. Os resultados revelaram fragilidade em relação à dimensão da estrutura física e dos recursos humanos. Surgiram indagações que indicavam o tratamento diretamente observado como uma ação paternalista. Evidenciou-se a necessidade de posicionamento dos gestores sobre a descentralização do controle da tuberculose para a Atenção Básica à Saúde. Contudo, a Unidade Temática Central revelou ambivalência quanto a esse tema. Concluiu-se que o Programa, de modo geral, funcionava conforme as recomendações do Ministério da Saúde...


This study aimed to evaluate health professionals' perception regarding the organization and functioning of the TuberculosisControl Program in Foz do Iguaçu, PR, Brazil. It is a qualitative study, in which the thematic axis was the structure and thecentralization/decentralization of the control of tuberculosis. It was undertaken through open interviews, held in May 2009.Based on these, the empirical material was organized in the light of content analysis. The results revealed weakness inrelation to the dimension of the physical structure and the human resources. Questions arose indicating Directly ObservedTreatment as a paternalistic action. It was evidenced that there is a need for managers to take a position regarding thedecentralization of tuberculosis control to Primary Health Care. However, the Central Thematic Unit revealed ambivalencerelating to this theme. It is concluded that the Program, generally speaking, functions in line with the Ministry of Health'srecommendations...


El objetivo fue evaluar la percepción de los profesionales de salud sobre organización y funcionamiento del Programade Control de Tuberculosis en Foz do Iguaçu, PR, Brasil. Investigación cualitativa, con eje temático en la estructura ycentralización/descentralización del control de la tuberculosis, realizada por medio de entrevistas abiertas, en mayo de2009. De ellas, se organizó el material empírico a la luz del análisis de contenido. Los resultados revelaron debilidadesen relación con la dimensión de la estructura física y los recursos humanos. Surgieron preguntas que indicaban elTratamiento Directamente Observado como acción paternalista. Se señaló la necesidad de posicionamiento de losgerentes sobre descentralización del control de la tuberculosis para la Atención Primaria de la Salud. Sin embargo,la Unidad Temática Central reveló ambivalencia acerca de este problema. En conclusión, el Programa, de modo general,funcionaba según las recomendaciones del Ministerio de la Salud brasileño...


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Política , Política de Saúde , Saúde na Fronteira , Tuberculose
13.
Rev. panam. salud pública ; 34(3): 147-154, Sep. 2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-690802

RESUMO

OBJECTIVE: To assess whether U.S.-Mexico border residents with diabetes 1) experience greater barriers to medical care in the United States of America versus Mexico and 2) are more likely to seek care and medication in Mexico compared to border residents without diabetes. METHODS: A stratified two-stage randomized cross-sectional health survey was conducted in 2009 - 2010 among 1 002 Mexican American households. RESULTS: Diabetes rates were high (15.4%). Of those that had diabetes, most (86%) reported comorbidities. Compared to participants without diabetes, participants with diabetes had slightly greater difficulty paying US$ 25 (P = 0.002) or US$ 100 (P = 0.016) for medical care, and experienced greater transportation and language barriers (P = 0.011 and 0.014 respectively) to care in the United States, but were more likely to have a person/place to go for medical care and receive screenings. About one quarter of participants sought care or medications in Mexico. Younger age and having lived in Mexico were associated with seeking care in Mexico, but having diabetes was not. Multiple financial barriers were independently associated with approximately threefold-increased odds of going to Mexico for medical care or medication. Language barriers were associated with seeking care in Mexico. Being confused about arrangements for medical care and the perception of not always being treated with respect by medical care providers in the United States were both associated with seeking care and medication in Mexico (odds ratios ranging from 1.70 - 2.76). CONCLUSIONS: Reporting modifiable barriers to medical care was common among all participants and slightly more common among 1) those with diabetes and 2) those who sought care in Mexico. However, these are statistically independent phenomena; persons with diabetes were not more likely to use services in Mexico. Each set of issues (barriers facing those with diabetes, barriers related to use of services in Mexico) may occur side by side, and both present opportunities for improving access to care and disease management.


OBJETIVO: Evaluar si las personas con diabetes que residen en la frontera mexicano-estadounidense 1) encuentran mayores barreras para obtener atención médica en los Estados Unidos de América que en México; y 2) acuden a México en busca de atención y medicación con mayor probabilidad que las personas no diabéticas que residen en la frontera. MÉTODOS: Durante el 2009 y el 2010, en una muestra de 1 002 hogares mexicano-estadounidenses, se llevó a cabo una encuesta transversal de salud en dos etapas, estratificada y aleatorizada. RESULTADOS: Las tasas de diabetes eran elevadas (15,4%). La mayor parte de las personas con diabetes (86%) notificaron comorbilidades. En comparación con los participantes no diabéticos, los afectados de diabetes experimentaban dificultades algo mayores para pagar US$ 25 (P = 0,002) o US$ 100 (P = 0,016) por recibir atención médica, y encontraban mayores barreras en materia de transporte e idioma (P = 0,011 y 0,014, respectivamente) para ser atendidos en los Estados Unidos, aunque era más probable que contaran con una persona o lugar adonde acudir en busca de atención médica y para ser sometidos a tamizaje. Una cuarta parte de los participantes acudían a México en busca de atención o medicamentos. Una edad menor y el haber vivido en México se asociaban con la búsqueda de atención en México, pero no el padecer diabetes. La presencia de múltiples barreras financieras se asociaba independientemente con una probabilidad aproximadamente tres veces mayor de acudir a México en busca de atención médica o medicación. Las barreras idiomáticas se asociaban con la búsqueda de atención en México. La confusión acerca de los trámites para recibir atención médica y la percepción de no recibir siempre un trato respetuoso por parte de los proveedores de atención médica en los Estados Unidos se asociaban con la búsqueda de atención y medicación en México (odds ratio, 1,70 - 2,76). CONCLUSIONES: La notificación de barreras modificables a la atención médica fue frecuente entre los participantes y algo más frecuente entre 1) las personas con diabetes; y 2) los que buscaban se atendidos en México. Sin embargo, estos fenómenos son estadísticamente independientes; no era más probable que las personas con diabetes utilizaran servicios en México. Ambos conjuntos de problemas (las barreras que deben afrontar las personas con diabetes, las barreras relacionadas con el uso de servicios en México) pueden coexistir, y proporcionan oportunidades para mejorar el acceso a la atención y el tratamiento de las enfermedades.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Diabetes Mellitus/etnologia , Turismo Médico/estatística & dados numéricos , Americanos Mexicanos , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/etnologia , Barreiras de Comunicação , Comorbidade , Estudos Transversais , Diabetes Mellitus/economia , Diabetes Mellitus/terapia , Emigração e Imigração/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/economia , Inquéritos Epidemiológicos , Renda/estatística & dados numéricos , Cobertura do Seguro , Idioma , Indigência Médica/estatística & dados numéricos , Turismo Médico/economia , Americanos Mexicanos/psicologia , Americanos Mexicanos/estatística & dados numéricos , México/epidemiologia , México/etnologia , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Pobreza/estatística & dados numéricos , Estudos de Amostragem , Texas/epidemiologia , Meios de Transporte/economia
14.
Rev. panam. salud pública ; 31(5): 411-416, may 2012. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-638518

RESUMO

Objetivo. Investigar los efectos del riesgo de pobreza y la exposición a la violenciacolectiva atribuida al crimen organizado sobre la salud mental de los niños que vivenen la frontera entre México y los Estados Unidos.Métodos. En este estudio transversal seriado se midieron los efectos del riesgo mediantela comparación de las puntuaciones de problemas psicosociales y conductualesen los niños y adolescentes que viven en la frontera entre México y los Estados Unidosen el 2007 y el 2010. Se seleccionó aleatoriamente a pacientes que viven en la pobrezaque habían respondido en una oportunidad anterior el Cuestionario de ComportamientoInfantil basado en Pictogramas (P+CBCL) en español a partir de consultoriosen El Paso, Texas, Estados Unidos (grupo afectado solamente por la pobreza), yCiudad Juárez, Chihuahua, México (grupo afectado por la pobreza y la violencia). Seincluyeron solamente niños de origen hispano (estadounidenses de origen mexicanoo mexicanos) que vivían en la pobreza, que consultaron por motivos que no eran urgenciasy que no presentaban antecedentes de enfermedades neurológicas, mentaleso potencialmente mortales, ni discapacidad.Resultados. La exposición a la violencia colectiva y la pobreza parecieron tenerun efecto aditivo sobre la salud mental de los niños. Los niños expuestos tanto a lapobreza como a la violencia colectiva tuvieron puntuaciones mayores de problemasconductuales y psicosociales según las mediciones del P+CBCL que aquellos expuestossolamente a la pobreza.Conclusiones. Es importante considerar que los niños y los adolescentes expuestosa la violencia colectiva y la pobreza también tienen menos oportunidades de recibirtratamiento. Los problemas de salud mental no tratados son factores predictivos de laviolencia, los comportamientos antisociales y la delincuencia y afectan a las familias,a las comunidades y a los individuos. Es crucial abordar el tema de la salud mentalde los niños en la región de la frontera a fin de contrarrestar los efectos devastadoresque esta situación ocasionará a corto plazo y en el futuro cercano.


Objective. To investigate the risk effects of poverty and exposure to collective violenceattributed to organized crime on the mental health of children living on the United States–Mexico border.Methods. A repeated, cross-sectional study measured risk effects by comparing scores ofpsychosocial and behavioral problems among children and adolescents living on the border inthe United States or Mexico in 2007 and 2010. Patients living in poverty who responded onceto the Pictorial Child Behavior Checklist (P+CBCL) in Spanish were randomly selected fromclinics in El Paso, Texas, United States (poverty alone group), and Ciudad Juarez, Chihuahua,Mexico (poverty plus violence group). Only children of Hispanic origin (Mexican–Americanor Mexican) living below the poverty level and presenting at the clinic for nonemergency visitswith no history of diagnosed mental, neurological, or life-threatening disease or disability wereincluded.Results. Exposure to collective violence and poverty seemed to have an additive effect onchildren's mental health. Children exposed to both poverty and collective violence had higherproblem scores, as measured by the P+CBCL, than those exposed to poverty alone.Conclusions. It is important to consider that children and adolescents exposed to collectiveviolence and poverty also have fewer chances to receive treatment. Untreated mentalhealth problems predict violence, antisocial behaviors, and delinquency and affect families,communities, and individuals. It is crucial to address the mental health of children on the borderto counteract the devastating effects this setting will have in the short term and the near future.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Proteção da Criança/psicologia , Internacionalidade , Saúde Mental , Estresse Psicológico , Violência/psicologia , Adaptação Psicológica , Análise de Variância , Estudos Transversais , Disparidades nos Níveis de Saúde , México , Pobreza , Psicometria , Medição de Risco , Fatores de Risco , Estados Unidos
15.
Rev. panam. salud pública ; 28(5): 344-352, nov. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-573958

RESUMO

OBJECTIVE: The region on the United States (US) side of the US-Mexico border consists of 44 counties in four states; populations on both sides of the border have similar health problems. Healthy Border 2010: An Agenda for Improving Health on the US-Mexico Border (HB 2010) is a binational agenda of health promotion and disease prevention for individuals in the region. This study reports on the health status of the four southern Arizona border counties. METHODS: Data on health indicators for Cochise, Pima, Santa Cruz, and Yuma Counties were collected from the Arizona Department of Health Services Vital Records and Statistics. Progress was calculated as a percentage made toward or away from the 2010 target. Comparisons were made between the border counties and Arizona. RESULTS: Progress toward the HB 2010 targets varied among the border counties. All border counties made progress toward the targets with the cervical cancer, hepatitis A, and teenage birthrate objectives. Most border counties moved toward the goals for breast cancer, diabetes mortality, tuberculosis, motor vehicle crashes, infant mortality from congenital abnormalities, and prenatal care. Border counties moved away from the target with the human immunodeficiency virus and infant mortality objectives. CONCLUSIONS: Assessment of the HB 2010 objectives provided a comprehensive description of the health status of the population. Although the southern Arizona border counties have shown improvement in some areas, monitoring is still needed to identify the disparities that remain.


OBJETIVO: La región estadounidense de la frontera entre México y los Estados Unidos consta de 48 condados distribuidos en cuatro estados, y las poblaciones que viven a uno y otro lado de la frontera tienen problemas de salud similares. El programa binacional "Frontera saludable 2010" está destinado a las poblaciones de la región y se propone mejorar la situación sanitaria en la frontera entre México y los Estados Unidos mediante actividades de promoción de la salud y prevención de enfermedades. Este estudio es un informe sobre la situación sanitaria de los cuatro condados de la frontera sur de Arizona. MÉTODOS. Los datos acerca de los indicadores de salud de los condados de Cochise, Pima, Santa Cruz y Yuma se obtuvieron del registro civil y estadísticas del Departamento de Servicios de Salud de Arizona. Se calculó el progreso mediante un porcentaje que refleja la cercanía o la lejanía del objetivo propuesto para el año 2010. Se compararon los datos correspondientes a los condados fronterizos con los del estado de Arizona. RESULTADOS: El progreso hacia los objetivos del programa "Frontera saludable 2010" no fue uniforme en los distintos condados fronterizos. Los cuatro condados lograron avances hacia los objetivos propuestos en materia de cáncer cervicouterino, hepatitis A y tasa de natalidad entre las adolescentes. La mayoría de los condados fronterizos están más próximos a cumplir con los objetivos en materia de cáncer de mama, mortalidad por diabetes, tuberculosis, colisiones de vehículos automotores, mortalidad infantil por anomalías congénitas y atención prenatal. Sin embargo, ninguno de los cuatro condados se está acercando al objetivo propuesto en cuanto al virus de la inmunodeficiencia humana y la mortalidad infantil. CONCLUSIONES: La evaluación de los objetivos del programa "Frontera saludable 2010" brindó una descripción integral de la situación de salud de la población. Aunque los condados de la frontera sur de Arizona han logrado avances en algunos aspectos, sigue siendo necesario mantener la vigilancia con el fin de detectar las disparidades aún presentes.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Nível de Saúde , Arizona , Estudos Epidemiológicos , México
16.
Rev. panam. salud pública ; 28(3): 230-234, Sept. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561453

RESUMO

This study used a social-ecological framework to examine predictors of depression, diabetes self-management, and clinical indicators of health risk among Hispanics with type 2 diabetes residing in the United States (U.S.)-Mexico border region in San Diego County, California, United States of America. Important links were observed between greater social-environmental support for disease management and less depression, better diabetes self-management, and lower body mass index and serum triglyceride concentrations. Less depressive symptomatology was also related to lower hemoglobin A1c levels. Findings suggest that programs aiming to improve diabetes self-management and health outcomes in Hispanics with type 2 diabetes should consider multilevel, social, and environmental influences on health, behavior, and emotional well-being.


En este estudio se utilizó un marco socioecológico para analizar los factores predictivos de la depresión, la autogestión de la diabetes y los indicadores clínicos de riesgo para la salud en hispanos que padecen diabetes tipo 2 residentes en la zona fronteriza entre México y los Estados Unidos del Condado de San Diego en California. Se observaron vínculos importantes entre un mayor apoyo socioambiental para el manejo de la enfermedad y una presencia menor de la depresión, una mejor autogestión de la diabetes, y menores índices de masa corporal y concentraciones de triglicéridos séricos. La presencia menor de síntomas depresivos también se relacionó con niveles inferiores de hemoglobina A1c. Estos resultados indican que los programas dirigidos a mejorar la autogestión de la diabetes y los resultados en materia de salud en los hispanos que padecen diabetes tipo 2 deben tener en cuenta las influencias sociales y ambientales sobre la salud, el comportamiento y el bienestar emocional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , /psicologia , Americanos Mexicanos/psicologia , Educação de Pacientes como Assunto , Grupos de Autoajuda , Apoio Social , Pressão Sanguínea , Índice de Massa Corporal , California/epidemiologia , Serviços de Saúde Comunitária , Depressão/epidemiologia , /sangue , /epidemiologia , /etnologia , /terapia , Gerenciamento Clínico , Emoções , Família , Amigos , Indicadores Básicos de Saúde , Hemoglobinas Glicadas/análise , Lipídeos/sangue , Medicaid/estatística & dados numéricos , Americanos Mexicanos/estatística & dados numéricos , México/epidemiologia , México/etnologia , Autocuidado/estatística & dados numéricos , Estados Unidos , Adulto Jovem
17.
Rev. panam. salud pública ; 28(3): 164-173, Sept. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561459

RESUMO

OBJETIVE: To determine prevalence of blood pressure control, hypertension, hypertension awareness, and antihypertensive treatment among adults (> 18 years old) with diabetes living in the border region between the United States of America and Mexico, and to explore variation in those variables between all adults on the Mexican side of the border ("Mexicans") and three groups on the U.S. side of the border ("all U.S. adults," "U.S.-born Hispanics," and "Mexican immigrants"). METHODS: Using data from Phase I (February 2001-October 2002) of the U.S.-Mexico Border Diabetes Prevention and Control Project, a prevalence study of type 2 diabetes and its risk factors, age-adjusted prevalence of hypertension-related variables was calculated for the sample (n = 682) and differences between the border groups were examined through logistic regression. RESULTS: Less than one-third of the sample had controlled blood pressure (< 130/80 mm Hg), almost half had hypertension (>140/90 mm Hg), and hypertension awareness and treatment were inadequate. After adjusting for demographics, body mass index, and access to health care, there were no differences in blood pressure control, hypertension, hypertension awareness, or treatment between Mexicans and both U.S. adults and Mexican immigrants. However, compared to Mexicans and Mexican immigrants, U.S.-born Hispanics, particularly younger individuals, had the lowest rates of blood pressure control (17.3 percent) and the highest rates of coexisting hypertension (54.8 percent). Compared to Mexicans, U.S.-born Hispanics had lower odds of controlled blood pressure (odds ratio [OR] 0.30, 95 percent confidence interval [CI] 0.09-0.95) and greater odds of hypertension (OR 3.75, 95 percent CI 1.51-9.29) and hypertension awareness (OR 6.19, 95 percent CI 1.46-26.15). CONCLUSION: Co-occurrence of diabetes and hypertension is a major public health problem among U.S.-Mexico border residents. The low rate of blood pressure control among various border groups, especially younger U.S.-born Hispanics, suggests that initiatives should aggressively target blood pressure control.


OBJETIVO: Determinar la prevalencia del control de la presión arterial, la hipertensión, la concientización en materia de hipertensión y el tratamiento antihipertensivo entre los adultos (> 18 años) con diabetes residentes en la zona fronteriza entre México y los Estados Unidos, y analizar las diferencias de esas variables en todos los adultos del lado mexicano de la frontera ("mexicanos") y tres grupos del lado estadounidense ("todos los adultos estadounidenses", "los hispanos nacidos en los Estados Unidos" y "los inmigrantes mexicanos"). MÉTODOS: A partir de los datos de la primera fase (febrero del 2001 a octubre del 2002) del Proyecto de Prevención y Control de la Diabetes en la Frontera México- Estados Unidos, un estudio sobre la prevalencia de la diabetes tipo 2 y sus factores de riesgo, se calculó en la muestra (n = 682) la prevalencia ajustada por edad de las variables relacionadas con la hipertensión, y se analizaron las diferencias entre los grupos fronterizos mediante regresión logística. RESULTADOS: Menos de un tercio de la muestra tenía una presión arterial controlada (< 130/80 mm de Hg), casi la mitad presentaba hipertensión (> 140/90 mm de Hg), y la concientización y el tratamiento de la hipertensión eran inadecuados. Tras el ajuste en cuanto a los factores demográficos, el índice de masa corporal y el acceso a la atención de salud, no se observaron diferencias en cuanto al control de la tensión arterial (normotensión), la hipertensión, la concientización en materia de hipertensión o el tratamiento entre los mexicanos y los adultos estadounidenses o los inmigrantes mexicanos. Sin embargo, en comparación con los mexicanos y los inmigrantes mexicanos, los hispanos nacidos en los Estados Unidos, en particular los más jóvenes, presentaban las menores tasas de presión arterial normal (17,3 por ciento) y las mayores tasas de hipertensión coexistente (54,8 por ciento). En comparación con los mexicanos, la probabilidad de tener una tensión arterial normal era menor entre los hispanos nacidos en los Estados Unidos (razón de posibilidades [OR] 0,30, intervalo de confianza [IC] 95 por ciento 0,09-0,95), y eran mayores las probabilidades de hipertensión (OR 3,75, IC 95 por ciento 1,51-9,29) y concientización en materia de hipertensión (OR 6,19, IC 95 por ciento 1,46-26,15). CONCLUSIONES: La coexistencia de diabetes e hipertensión constituye un importante problema de salud pública en los residentes de la zona fronteriza entre México y los Estados Unidos. La baja tasa de normotensión entre los diversos grupos fronterizos, especialmente en los jóvenes hispanos nacidos en los Estados Unidos, indica que se deben llevar a cabo iniciativas dirigidas enérgicamente hacia el control de la presión arterial.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , /epidemiologia , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Hipertensão/epidemiologia , Anti-Hipertensivos/uso terapêutico , Pressão Sanguínea , Índice de Massa Corporal , Comorbidade , /etnologia , /psicologia , Emigrantes e Imigrantes/estatística & dados numéricos , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Hipertensão/etnologia , Hipertensão/psicologia , Cobertura do Seguro/estatística & dados numéricos , Seguro Saúde/estatística & dados numéricos , Americanos Mexicanos/estatística & dados numéricos , México/epidemiologia , México/etnologia , Obesidade/epidemiologia , Obesidade/psicologia , Prevalência , Fatores de Risco , Sudoeste dos Estados Unidos/epidemiologia
18.
Rev. panam. salud pública ; 28(3): 174-181, Sept. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561460

RESUMO

OBJETIVE: To estimate prevalence of type 2 diabetes (diabetes) and impaired fasting glucose (IFG) in the border region between the United States of America and Mexico, by ethnic origin and country of residence; identify risk factors associated with both conditions; and explore the extent to which these factors account for cross-border or ethnic disparities in prevalence. METHODS: From April 2001 to November 2002, Phase I of the U.S.-Mexico Border Diabetes Prevention and Control Project, a prevalence study of diabetes and its risk factors, was conducted at the U.S.-Mexico border using multistage cluster sampling. A questionnaire was administered on diabetes (self-reported) and lifestyle and a physical examination and blood sample were obtained. A total of 4 027 adults participated in the study: 2 120 Hispanics from the Mexican side of the border and 1 437 Hispanics and 470 non-Hispanics (of whom 385 were classified as "white") from the U.S. side of the border. RESULTS: The age-adjusted prevalence of self-reported and unrecognized diabetes in Hispanics was 15.4 percent (16.6 percent on the Mexican side of the border and 14.7 percent on the U.S. side). The age-adjusted prevalence of IFG was similar on both sides of the border (14.1 percent on the Mexican side and 13.6 percent on the U.S. side). CONCLUSIONS: Established risk factors for diabetes (e.g., age, obesity, and family history) were relevant and there was an inverse relationship between diabetes and education and socioeconomic level. While diabetes prevalence is high on both sides of the U.S.-Mexico border, one-fourth of the cases remain undiagnosed, suggesting a need for development and implementation of a public health program for prevention, diagnosis, and control of diabetes in the region.


OBJETIVO: Calcular la prevalencia de la diabetes de tipo 2 (diabetes) y de la alteración de la glucosa en ayunas en la zona fronteriza entre México y los Estados Unidos, por origen étnico y país de residencia; identificar los factores de riesgo asociados a ambas afecciones, y explorar en qué grado estos factores explican las diferencias transfronterizas o étnicas en la prevalencia. MÉTODOS: Entre abril del 2001 y noviembre del 2002, se realizó la fase I del Proyecto de Prevención y Control de la Diabetes en la Frontera México-Estados Unidos, un estudio de prevalencia de la diabetes y sus factores de riesgo, mediante un muestreo por conglomerados en varias fases. Se utilizó un cuestionario acerca de la diabetes (autonotificada) y el modo de vida, se realizó una exploración física y se extrajo una muestra de sangre. En total, participaron 4 027 adultos en el estudio: 2 120 hispanos del lado mexicano de la frontera, y 1 437 y 470 no hispanos (de los cuales, 385 se clasificaron como "blancos") del lado estadounidense de la frontera. RESULTADOS: La prevalencia (ajustada según la edad) de la diabetes autonotificada y no diagnosticada en los hispanos fue de 15,4 por ciento (16,6 por ciento en el lado mexicano de la frontera y 14,7 por ciento en el lado estadounidense). La prevalencia (ajustada según la edad) de la alteración de la glucosa en ayunas fue similar en ambos lados de la frontera (14,1 por ciento en el lado mexicano y 13,6 por ciento en el lado estadounidense). CONCLUSIONES: Los factores de riesgo conocidos para la diabetes (por ejemplo edad, obesidad y antecedentes familiares) resultaron relevantes y hubo una relación inversa entre la diabetes y el nivel socioeconómico y la escolaridad. Si bien la prevalencia de la diabetes es alta en ambos lados de la frontera entre México y los Estados Unidos, un cuarto de los casos sigue sin diagnóstico, lo que indica la necesidad de crear y ejecutar un programa de salud pública para la prevención, el diagnóstico y el control de la diabetes en la zona.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , /epidemiologia , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Antropometria , Glicemia/análise , Estudos Transversais , /sangue , /diagnóstico , /etnologia , População Branca/estatística & dados numéricos , Hábitos , Inquéritos Epidemiológicos , Estilo de Vida , Americanos Mexicanos/estatística & dados numéricos , México/epidemiologia , México/etnologia , Prevalência , Inquéritos e Questionários , História Reprodutiva , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Sudoeste dos Estados Unidos/epidemiologia
19.
Rev. panam. salud pública ; 28(3): 182-189, Sept. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561461

RESUMO

OBJETIVE: To examine the relationship between access to health care and undiagnosed diabetes among the high-risk, vulnerable population in the border region between the United States of America and Mexico. METHODS: Using survey and fasting plasma glucose data from Phase I of the U.S.-Mexico Border Diabetes Prevention and Control Project (February 2001 to October 2002), this epidemiological study identified 178 adults 18-64 years old with undiagnosed diabetes, 326 with diagnosed diabetes, and 2 966 without diabetes. Access to health care among that sample (n = 3 470), was assessed by type of health insurance coverage (including "none"), number of health care visits over the past year, routine pattern of health care utilization, and country of residence. RESULTS: People with diabetes who had no insurance and no place to go for routine health care were more likely to be undiagnosed than those with insurance and a place for routine health care (odds ratio [OR] 2.6, 95 percent confidence interval [CI] 1.0-6.6, and OR 4.5, 95 percent CI 1.4-14.1, respectively). When stratified by country, the survey data showed that on the U.S. side of the border there were more people with undiagnosed diabetes if they were 1) uninsured versus the insured (28.9 percent, 95 percent CI 11.5 percent-46.3 percent, versus 9.1 percent, 95 percent CI 1.5 percent-16.7 percent, respectively) and if they 2) had made no visits or 1-3 visits to a health care facility in the past year versus had made > 4 visits (40.8 percent, 95 percent CI 19.6 percent-62.0 percent, and 23.4 percent, 95 percent CI 9.9 percent-36.9 percent, respectively, versus 2.4 percent, 95 percent CI -0.9 percent-5.7 percent) (all, P < 0.05). No similar pattern was found in Mexico. CONCLUSIONS: Limited access to health care-especially not having health insurance and/or not having a place to receive routine health services-was significantly associated with undiagnosed diabetes in the U.S.-Mexico border region.


OBJETIVO: Examinar la relación entre el acceso a la atención de salud y la diabetes no diagnosticada en la población de alto riesgo y vulnerable de la zona fronteriza entre México y los Estados Unidos. MÉTODOS: Mediante el uso de los datos de la encuesta y de la glucosa plasmática en ayunas de la fase I del Proyecto de Prevención y Control de la Diabetes en la Frontera México-Estados Unidos (de febrero del 2001 a octubre del 2002), en este estudio epidemiológico se identificaron 178 adultos de 18 a 64 años con diabetes no diagnosticada, 326 con diabetes diagnosticada y 2 966 sin diabetes. Se evaluó el acceso a la atención de salud en dicha muestra (n = 3 470), mediante el tipo de cobertura del seguro de salud (incluida "ninguna"), el número de consultas de atención de salud en el último año, las características de utilización de los servicios de salud y el país de residencia. RESULTADOS: La probabilidad de no tener un diagnóstico fue mayor en las personas que padecían diabetes y que no tenían seguro ni ningún lugar al que acudir para recibir la atención de salud que en las que sí contaban con seguro y un lugar para recibir atención de salud (razón de momios [OR], 2,6, intervalo de confianza [IC] del 95 por ciento 1,0-6,6, y OR de 4,5, IC 95 por ciento 1,4-14,1, respectivamente). Al estratificar los datos por país, los datos de la encuesta mostraron que, en el lado estadounidense de la frontera, había un mayor número de personas con diabetes no diagnosticada si: 1) no tenían seguro, frente a los asegurados (28,9 por ciento, IC 95 por ciento 11,5 por ciento-46,3 por ciento, en comparación con el 9,1 por ciento, IC 95 por ciento 1,5 por ciento-16,7 por ciento, respectivamente), y si: 2) no habían tenido consultas o habían tenido de una a tres consultas en un centro de atención de salud en el último año, en comparación con > 4 consultas (40,8 por ciento, IC 95 por ciento 19,6 por ciento- 62,0 por ciento, y 23,4 por ciento, IC 95 por ciento 9,9 por ciento-36,9 por ciento, respectivamente, en comparación con el 2,4 por ciento, IC 95 por ciento -0,9 por ciento-5,7 por ciento) (todos, p < 0.05). No se observó una pauta parecida en México. CONCLUSIÓN: En la región fronteriza entre México y los Estados Unidos, el acceso limitado a la atención de salud, especialmente si no se cuenta con un seguro de salud o no se tiene un lugar al que acudir para recibir atención de salud, mostró una relación significativa con la diabetes no diagnosticada.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , /epidemiologia , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/estatística & dados numéricos , Glicemia/análise , /sangue , /diagnóstico , Instalações de Saúde/provisão & distribuição , Instalações de Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , Cobertura do Seguro , Pessoas sem Cobertura de Seguro de Saúde , México/epidemiologia , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Sudoeste dos Estados Unidos/epidemiologia , Populações Vulneráveis , Adulto Jovem
20.
Rev. panam. salud pública ; 28(3): 190-197, Sept. 2010. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-561462

RESUMO

OBJECTIVE: To explore the relationship between acculturation and healthy lifestyle habits in the largely Hispanic populations living in underserved communities in the United States of America along the U.S.-Mexico border. METHODS: A cross-sectional study was conducted from April 2006 to June 2008 using survey data from the Alliance for a Healthy Border, a program designed to reduce health disparities in the U.S.-Mexico border region by funding nutrition and physical activity education programs at 12 federally qualified community health centers in Arizona, California, New Mexico, and Texas. The survey included questions on acculturation, diet, exercise, and demographic factors and was completed by 2 381 Alliance program participants, of whom 95.3 percent were Hispanic and 45.4 percent were under the U.S. poverty level for 2007. Chi-square (χ2) and Student's t tests were used for bivariate comparisons between acculturation and dietary and physical activity measures. Linear regression and binary logistic regression were used to control for factors associated with nutrition and exercise. RESULTS: Based on univariate tests and confirmed by regression analysis controlling for sociodemographic and health variables, less acculturated survey respondents reported a significantly higher frequency of fruit and vegetable consumption and healthier dietary habits than those who were more acculturated. Adjusted binary logistic regression confirmed that individuals with low language acculturation were less likely to engage in physical activity than those with moderate to high acculturation (odds ratio 0.75, 95 percent confidence interval 0.59-0.95). CONCLUSIONS: Findings confirmed an association between acculturation and healthy lifestyle habits and supported the hypothesis that acculturation in border community populations tends to decrease the practice of some healthy dietary habits while increasing exposure to and awareness of the importance of other healthy behaviors.


OBJETIVO: Explorar la relación entre la aculturación y los hábitos de vida saludables en las poblaciones en gran parte hispanas que residen en comunidades subatendidas de los Estados Unidos en la zona fronteriza con México. MÉTODOS: De abril del 2006 a junio del 2008, se llevó a cabo un estudio transversal a partir de los datos de la encuesta de la Alianza para una Frontera Saludable, un programa que se concibió para reducir las disparidades de salud en la zona fronteriza entre México y los Estados Unidos mediante el financiamiento de programas educativos en materia de nutrición y actividad física en 12 centros de salud comunitarios con calificación federal, en Arizona, California, Nuevo México y Texas. La encuesta incluyó preguntas sobre aculturación, régimen alimentario, ejercicio y factores demográficos, y fue respondida por 2 381 participantes del programa, de los que 95,3 por ciento eran hispanos y 45,4 por ciento estaban por debajo del nivel de pobreza del año 2007 en los Estados Unidos. Se utilizaron las pruebas de ji cuadrado (χ2) y t de Student para la comparación bifactorial entre la aculturación y las mediciones nutricionales y de actividad física. El control de los factores asociados con la nutrición y el ejercicio se llevó a cabo mediante métodos de regresión lineal y regresión logística binaria. RESULTADOS: Con base en pruebas unifactoriales, confirmadas mediante análisis de regresión con control de las variables sociodemográficas y de salud, los entrevistados menos aculturados notificaron una frecuencia significativamente mayor de consumo de frutas y verduras y hábitos alimentarios más saludables que los más aculturados. Mediante regresión logística binaria ajustada se confirmó que la probabilidad de que las personas con bajo nivel de aculturación idiomática realizaran algún tipo de actividad física era menor que la de los que tenían un grado de aculturación entre moderado y alto (razón de posibilidades 0,75; intervalo de confianza de 95 por ciento 0,59-0,95). CONCLUSIONES: Los resultados confirmaron una asociación entre la aculturación y los hábitos de vida saludables y apoyaron la hipótesis de que la aculturación en las comunidades de las poblaciones fronterizas tiende a reducir la práctica de algunos hábitos alimentarios saludables mientras que aumenta la exposición a otros comportamientos saludables, como la actividad física, y por tanto, la toma de conciencia de su importancia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Aculturação , /etnologia , Etnicidade/estatística & dados numéricos , Hábitos , Estilo de Vida , Americanos Mexicanos/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Dieta , População Branca/estatística & dados numéricos , Exercício Físico , Comportamento Alimentar , Promoção da Saúde , Inquéritos Epidemiológicos , México/epidemiologia , México/etnologia , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , Estados Unidos/epidemiologia
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