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1.
Artigo em Inglês | LILACS, BBO | ID: biblio-1529132

RESUMO

ABSTRACT Objective: To construct, validate, and apply a questionnaire to assess and characterize the practice of self-medication performed by parents or children's guardians undergoing dental care. Material and Methods: A questionnaire was constructed, validated, and applied through personal interviews in the teaching clinics of two higher education institutions in the Federal District. Absolute and relative frequencies of categorical variables were calculated using descriptive statistics. Quantitative data were presented as mean and standard deviation. The chi-square test measured the association between the studied variables and self-medication. Results: One hundred and five participants were interviewed between August 2019 and November 2020. The average age of the participants was 37 (± 9) years, and most were mothers of the children who attended (78%) and users of the public health system (94.2%). The average family income was 1.88 minimum wage, and the most prevalent educational level was complete high school (40%). Conclusion: Despite the high level of knowledge about medication safety in children, self-medication was practiced in 50% of them. Difficulty in accessing dental treatment was mentioned by most as a justification. Self-medication was associated with dental pain, continuous medication use, and family self-medication habits.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Automedicação , Odontalgia , Criança , Assistência Odontológica , Fatores Socioeconômicos , Dor Facial/etiologia , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos Transversais/métodos , Inquéritos e Questionários , Razão de Prevalências
2.
Rev. chil. neuro-psiquiatr ; 60(3): 273-280, sept. 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1407829

RESUMO

RESUMEN: Introducción: Las benzodiacepinas tienen potencial para generar abuso, por lo que, un consumo indiscriminado, a través de la venta sin prescripción y la práctica de automedicación, significaría un alto riesgo, producto de su abuso. Objetivo: Establecer la relación entre la automedicación con benzodiacepinas y el riesgo de abuso en pacientes de un hospital de Lima-Perú. Metodología: Estudio transversal analítico. Se encuestó a 874 participantes, se usó una encuesta para determinar datos demográficos, uso de benzodiacepinas y preguntas de la prueba de detección de consumo de alcohol, tabaco y sustancias (ASSIST, por sus siglas en inglés); se obtuvo estadística descriptiva y analítica. Resultados: Hubo más encuestadas del sexo femenino (74,5%), la mediana de edades fue de 52 años (rango intercuartílico: 40-62 años). De los adultos estudiados, 485 fueron considerados como consumidores de benzodiacepinas con receta médica y 389 sin receta médica. Los consumidores con receta médica y sin receta médica que necesitaron tratamiento fueron 129 (26,6%) y 245 (63,0%), respectivamente (p<0.001). Conclusión: Hay una mayor prevalencia de personas que necesitan tratamiento por abuso en consumidores sin receta médica que en el grupo de consumidores con receta médica, por lo que, existe una relación significativa entre la automedicación con benzodiacepinas y el riesgo de abuso; lo que requiere tratamiento en la población estudiada.


ABSTRACT Introduction: Benzodiazepines have the potential to generate abuse, so an indiscriminate consumption, through the sale without prescription and the practice of self-medication, would mean a high risk due to their abuse. Objective: To establish the relationship between self-medication with benzodiazepines and the risk of abuse that requires treatment in adult patients of Hospital San Juan de Lurigancho, 2019. Methodology: It was an observational, correlational descriptive, transversal and prospective study. The sample size was 874 participants (95.0% confidence level; 80% power). Sampling was performed non-randomly. A survey was used to determine demographics, benzodiazepine use, and questions of Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). Results: Of the study population, the most prevalent demographic data were female sex (74.5%), the median age was 52 years (interquartile range: 40-62 years), the age range 50-59 years (26.43%), married marital status (31.6%), secondary education level (48.4%) and occupation as a housewife (47.3%). Of adults studied, 485 were considered as consumers of benzodiazepines with prescription and 389 consumers without a prescription. Prescription and non-prescription consumers needing treatment were 129 (26.60%) and 245 (62.98%), respectively (p <0.001). Conclusion: There is a higher prevalence of people who need treatment for abuse in consumers without a prescription than in the group of consumers with a prescription so there is a significant relationship between self-medication with benzodiazepines and the risk of abuse that requires treatment in study population.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Automedicação/efeitos adversos , Benzodiazepinas/efeitos adversos , Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias/epidemiologia , Peru , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Medição de Risco
3.
Semina cienc. biol. saude ; 43(1): 75-86, jan./jun. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1354419

RESUMO

Introdução: a automedicação pode aliviar sintomas e doenças agudas por um menor custo. Entretanto, esse consumo de medicamentos por conta própria e sem orientação adequada pode acarretar prejuízos como terapêuticas inadequadas, intoxicações e dependência. Objetivo: estimar a prevalência, os motivadores e os fatores associados à automedicação em adultos e idosos atendidos na Atenção Primária à Saúde (APS). Métodos: estudo transversal realizado de maio a agosto de 2019. A estatística compreendeu o cálculo da prevalência de automedicação, com período recordatório de 30 dias e seu intervalo de confiança de 95% (IC 95%). Para verificação dos fatores ajustados, foram calculadas as Razões de Prevalência (RP), brutas e ajustadas. Resultados: a amostra foi de 1.365 usuários, com prevalência do desfecho de 55% (IC 95%: 53-58), sendo esta maior em mulheres (RP=1,33; IC 95%: 1,17-1,52), adultos (RP=1,27; IC 95%: 1,14-1,41) e naqueles com 12 anos ou mais de estudo (RP=1,22; IC 95%: 1,09-1,37). Os principais motivadores foram dor (89%), gripe, resfriado e dor de garganta (18,9%) e febre (6,9%). Conclusão: verificou-se prevalência importante de automedicação, especialmente em mulheres, jovens e com maior escolaridade. Considerando os riscos, destaca-se a necessidade de políticas públicas para prevenir o uso indiscriminado de medicamentos.


Introduction: self-medication can relieve symptoms and diseases at a lower cost. However, this can lead to losses such as inappropriate therapies, intoxications and dependence. Objective: to estimate the prevalence, motivators and factors associated with self-medication in adults and the elderly treated in Primary Health Care. Methods: cross-sectional study carried out from May to August 2019. The statistics comprised the calculation of the prevalence of self-medication, with a recall period of 30 days and its 95% confidence interval (95% CI). In order to check the adjusted factors, crude and adjusted Prevalence Ratios (PR) were calculated. Results: the sample consisted of 1,365 users, with an outcome prevalence of 55% (95% CI: 53-58), which was higher in women (PR = 1.33; 95% CI: 1.17-1.52), adults (PR = 1.27; 95% CI: 1.14-1.41) and in those with 12 or more years of study (PR = 1.22; 95% CI: 1.09-1.37). The main motivators were pain (89%), flu, cold and sore throat (18.9%) and fever (6.9%). Conclusion: there was an important prevalence of self-medication, especially in women, young people and those with higher education. Considering the risks, the need for public policies to prevent the indiscriminate use of medicines is highlighted.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Atenção Primária à Saúde , Automedicação , Estudos Transversais , Dor , Sinais e Sintomas , Terapêutica , Doença
4.
Rev. méd. Minas Gerais ; 32: 32101, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1372825

RESUMO

Introdução: É fato que os idosos compreendem um grupo etário que cresce exponencialmente no Brasil. Inevitavelmente, a alta demanda da maioria dessa população por medicamentos e serviços de saúde acarreta impacto nas políticas de saúde pública no que tange o esforço necessário para garantir o uso racional de medicamentos, evitar iatrogenia e melhorar a qualidade de vida dos idosos. Medicamentos potencialmente inadequados são aqueles que devem ser evitados em idosos, em que o risco de eventos adversos supera o benefício. Métodos: O estudo, de caráter descritivo e retrospectivo e partindo da pesquisa e análise de dados secundários em saúde, objetivou ampliar o conhecimento sobre o impacto do uso de medicamentos pela população idosa, através da coleta de informações sobre as intoxicações por uso de medicamentos disponíveis no site do DATASUS (departamento de informática do Sistema Único de Saúde). Resultados: Em cerca de dez anos relacionados ao período estudado, entre 2010 a 2020, houveram 2.946 internações de idosos causadas por intoxicações farmacológicas, sendo relevante em número de casos as classes dos anticonvulsivantes, sedativos, hipnóticos, antiparkinsonianos. A região com maior número de casos foi a Sudeste. Há diferenças significativas na probabilidade de intoxicação em idosos, sendo maior nos casos de exposição a álcool, a fármacos analgésicos, antipiréticos e antirreumáticos, e a fármacos com ação no sistema nervoso central. Conclusão: Os resultados encontrados advêm da tendência crescente dos problemas associados ao uso de medicamentos por idosos, tornando-se clara a importância de estratégias efetivas de farmacovigilância voltadas a saúde dessa população.


Introduction: It is a fact that the elderly comprise an exponentially growing age group in Brazil. Inevitably, the high demand of most of this population for medicines and health services impacts public health policies in terms of the effort required to ensure the rational use of medicines, avoid iatrogenesis and improve the quality of life of the elderly. Potentially inappropriate drugs are those that should be avoided in the elderly, where the risk of adverse events outweighs the benefit. Methods: The study, of descriptive and retrospective nature and based on the research and analysis of secondary health data, aimed to broaden knowledge about the impact of the use of medicines by the elderly population, by collecting information on intoxications due to the use of medicines available on the DATASUS (departamento de informática do Sistema Único de Saúde) website. Results: In about ten years related to the studied period, from 2010 to 2020, there were 2,946 hospitalizations of the elderly caused by pharmacological intoxications, being relevant in number of cases the classes of anticonvulsants, sedatives, hypnotics, and antiparkinsonian drugs. The region with the highest number of cases was the Southeast. There are significant differences in the probability of intoxication in the elderly, being greater in cases of exposure to alcohol, analgesic, antipyretic and anti-rheumatic drugs and drugs with action on the central nervous system. Conclusion: The results found show a growing trend of problems associated with the use of medicines by the elderly, making clear the importance of effective pharmacovigilance strategies aimed at the health of this population.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automedicação , Idoso , Polimedicação , Lista de Medicamentos Potencialmente Inapropriados , Qualidade de Vida , Doença Iatrogênica , Longevidade
5.
Araçatuba; s.n; 2021. 70 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO | ID: biblio-1444786

RESUMO

A pandemia da COVID-19 ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) revelouse como um grave problema de saúde pública em escala mundial. Esta crise sanitária gerou alterações significativas no comportamento e na saúde da população, que sustentada no medo e no insuficiente conhecimento científico sobre a questão, adotou condutas não saudáveis, como o uso de medicamentos não prescritos. A divulgação massiva pelos meios de comunicação de informações errôneas referentes ao coronavírus intensificou a instabilidade dos sistemas de saúde. Pacientes com alguma enfermidade, tornaram-se ainda mais vulneráveis a tais hábitos, tendo em vista suas condições de saúde. Dessa forma, mostra-se de grande importância a investigação da influência dos meios externos e dos fatores associados a automedicação frente ao alto impacto da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi dimensionar a prevalência da prática da automedicação na população adulta hipertensa e diabética, bem como, investigar possíveis associações entre divulgação de informações falaciosas em mídias sociais e o uso de medicamentos sem prescrição médica. Trata-se de um estudo epidemiológico transversal, quantitativo, realizado na atenção primária à saúde de um município de porte médio do interior do estado de São Paulo e desenvolvido no período entre março e dezembro de 2020, durante o isolamento social como consequência a pandemia da COVID-19. Como instrumento de pesquisa, foi utilizado um questionário estruturado e dimensionado em blocos temáticos, aplicado via telefone. A fim de averiguar a prática da automedicação e a influência dos meios de comunicação no tratamento e prevenção da COVID-19, com o auxílio do Software Epi.Info 7.2, foi realizado o teste Qui-Quadrado, analisando a associação entre variáveis independentes, que tiveram p-valor < 0,050, na análise bivariada com as variáveis dependentes, uso de medicamento preventivo e obtenção de informações por meio de mídias sociais. As variáveis categóricas foram representadas por frequências relativas e percentuais. Dos 363 participantes, 76,58% possuíam hipertensão, 1,10% diabetes tipo 1, 4,68% diabetes tipo 2 e 17,63% possuíam ambas enfermidades. A média de idade observada foi de 62,49 anos e 44,08% possuíam ensino fundamental incompleto. Sobre a COVID-19, 73,83% informaram ter tomado medicação para prevenção, dos quais 232 (86,56%) obtiveram tais medicamentos sem a prescrição médica, estabelecendo associação ao nível de escolaridade e idade (p= < 0.0001). Quando questionados sobre por qual meio receberam mais informações sobre a doença, 29% citaram TV, 24% mídias sociais e 18% rádio. Em relação à por onde prefeririam receber essas informações, 8% citaram enfermeiros, 16% dentistas, 19% médicos e 19% posto de saúde. Observou-se significância estatística entre influência das mídias sociais e escolaridade (p=0,0066), tratamento específico (p=0,0001) e cura específica (p=0,0001). Concluiu-se que mais da metade dos pacientes pertencentes ao grupo de risco (hipertensão e diabetes) e assistidos pela atenção primaria à saúde fez uso de medicamentos sem prescrição, demonstrando uma maior vulnerabilidade ao se tratar de idade e nível de conhecimento. Os resultados sugerem também que as mídias sociais influenciaram diretamente no comportamento da população, principalmente nas que possuem um menor nível de escolaridade, podendo interferir em questões sérias, como a saúde(AU)


The COVID-19 pandemic caused by the new coronavirus (SARS-CoV-2) has revealed itself as a serious public health problem on a worldwide scale. This health crisis generated significant changes in the behavior and health of the population, which, supported by fear and insufficient scientific knowledge on the issue, adopted unhealthy behaviors, such as the use of non-prescription drugs. The massive dissemination by the media of erroneous information regarding the coronavirus intensified the instability of health systems. Patients with some disease became even more vulnerable to these habits, due to their health status. Thus, it is of great importance to investigate the influence of external means and factors associated with self-medication in view of the high impact of the disease. The aim of this study was to measure the prevalence of self-medication in the adult population of hypertensive and diabetic patients, as well as to investigate possible associations between the disclosure of fallacious information on social networks and the use of over-the-counter medications. This is a crosssectional, quantitative epidemiological study carried out in primary health care in a medium-sized city in the interior of the state of São Paulo and developed between March and December 2020, during social isolation as a consequence of the pandemic of COVID-19. As a research instrument, a structured questionnaire was used, sized in thematic blocks, applied by telephone. In order to investigate the practice of selfmedication and the influence of the media in the treatment and prevention of COVID19, with the aid of the Epi.Info 7.2 Software, the Chi-Square test was performed, analyzing the association between independent variables, which had p-value < 0.050, in the bivariate analysis with the dependent variables, use of preventive medication and obtaining information through social media. Categorical variables were represented by relative frequencies and percentages. Of the 363 participants, 76.58% had hypertension, 1.10% type 1 diabetes, 4.68% type 2 diabetes and 17.63% had both pathologies. The average age observed was 62.49 years and 44.08% had not completed elementary school. Regarding COVID-19, 73.83% reported having taken medication for prevention, of which 232 (86.56%) obtained such medication without a medical prescription, establishing an association with level of education and age (p=< 0.0001). When asked about which means they received more information about the disease, 29% mentioned TV, 24% social media and 18% radio. Regarding where they would prefer to receive this information, 8% mentioned nurses, 16% dentists, 19% doctors and 19% health post. Statistical significance was observed between the influence of social media and education (p=0.0066), specific treatment (p=0.0001) and specific cure (p=0.0001). It was concluded that more than half of the patients belonging to the risk group (hypertension and diabetes) and assisted by primary health care used over-the-counter medications, demonstrating a greater vulnerability in terms of age and level of knowledge. The results also suggest that social media directly influence the behavior of the population, especially those with a lower level of education, and may interfere with serious issues such as health(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Meios de Comunicação , Meios de Comunicação de Massa
6.
Rev. bras. enferm ; 73(5): e20190432, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-1115342

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze the practice of self-medication and the associated factors in the riverside population of the Middle Solimões river region - Amazon rainforest. Methods: a cross-sectional population-based study conducted between April and July 2015, through interviews at home. Results: the prevalence of self-medication among the riverside population was 76.3%. Analgesics and antibacterials were the main therapeutic classes used in self-medication. Self-medication proved to be associated with the male gender, young people, not having sought the health service in the last month, longer commuting from the community to the urban area and the habit of consuming allopathic medicines on their own. Conclusions: self-medication among the riverside population of Coari - Amazon may reflect the need to seek self-care by people, with the use of allopathic medicines without prescription, mainly due to the restricted access to health services.


RESUMEN Objetivos: analizar la práctica de la automedicación y los factores asociados en la población ribereña de la región de Solimões Medio - Amazonas. Métodos: estudio transversal basado en la población realizado entre abril y julio de 2015, a través de entrevistas en el hogar. Resultados: la prevalencia de la automedicación entre los habitantes de la ribera fue del 76,3%. Los analgésicos y los antibacterianos fueron las principales clases terapéuticas utilizadas en la automedicación. Se demostró que la automedicación estaba asociada con el género masculino, los jóvenes, que no habían buscado el servicio de salud en el último mes, el mayor tiempo de viaje al área urbana y el hábito de consumir medicamentos alopáticos por su cuenta. Conclusiones: automedicación entre la población ribereña de Coari - Amazonas puede reflejar la necesidad de buscar el autocuidado de las personas, con el uso de medicamentos alopáticos sin receta, principalmente debido al acceso restringido a los servicios de salud.


RESUMO Objetivos: analisar a prática de automedicação e os fatores associados na população ribeirinha da região do Médio Solimões - Amazonas. Métodos: estudo transversal de base populacional realizado entre abril a julho de 2015, por meio de entrevistas em domicílio. Resultados: a prevalência da automedicação entre os ribeirinhos foi de 76,3%. Analgésicos e antibacterianos foram as principais classes terapêuticas consumidas na prática de automedicação. A automedicação mostrou-se associada ao sexo masculino, jovens, não ter procurado pelo serviço de saúde no último mês, maior tempo de deslocamento da comunidade à zona urbana e o hábito de consumo de medicamentos alopáticos por conta própria. Conclusões: a automedicação entre a população ribeirinha de Coari - Amazonas pode refletir a necessidade de busca do autocuidado pelas pessoas, com o uso de medicamentos alopáticos sem prescrição, sobretudo decorrente do restrito acesso aos serviços de saúde.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Automedicação/normas , Rios , Floresta Úmida , Automedicação/psicologia , Automedicação/métodos , Brasil , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários
7.
Araçatuba; s.n; 2020. 87 p. tab.
Tese em Português | BBO, LILACS | ID: biblio-1391049

RESUMO

O uso de medicamentos sem a formalidade prescricional configura, mundialmente, um problema de saúde pública. Pois, induz a efeitos adversos, dentre os quais podemos citar: intoxicações, desenvolvimento de cepas resistentes e doenças iatrogênicas. O objetivo deste estudo foi caracterizar e dimensionar a prática da automedicação na população adulta e idosa, da atenção primária à saúde, bem como, identificar possíveis associações entre estilo de vida e fatores de risco pelo uso de medicamentos sem prescrição. Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal e quantitativo, realizado na atenção primária à saúde de uma cidade de médio porte, no interior do estado de São Paulo. Para a condução da pesquisa foram utilizados um inquérito semiestruturado, dimensionado em três blocos temáticos, e um questionário denominado: "Estilo de Vida Fantástico". Para a estatística, foram empregados a análise bivariada, a regressão logística binomial e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Tendo em vista o elevado número de indivíduos adscritos nas unidades de saúde e viabilizando a coleta de dados, foi realizado o cálculo amostral, considerando para tal que 50% dos adultos e idosos fazem uso de medicamentos sem prescrição, conforme verificado na literatura. Ademais, para a correção de eventuais perdas, foram adicionadas 20% (n=77) ao tamanho amostral, com precisão de 5% e intervalo de confiança de 95%, totalizando a necessidade mínima de 461 participantes, à pesquisa. Dos 537 participantes, 98,1% relataram ter praticado automedicação nos últimos 15 dias. Verificaram-se associações entre: a variável dependente e a enxaqueca (OR=3,347 IC 95% 1,011- 11,078); presença de dor no momento atual (OR=2,189 IC 95% 1, 251-3,882); uso de medicamentos sob influência de familiares (OR=2,431 IC 95% 1, 402-4,215); recomendação de fármacos para pessoas do próprio convívio (OR= 1,965 IC 95% 1,246- 3,099); falta de leitura da bula (OR=1,682 IC95% 1, 079-2,624); gastos de medicamentos nos últimos 30 dias (OR=1,532 IC95% 1,032-2,273) e ausência de atividades de lazer (OR= 4,335 IC 95% 1,509-12,456). No que se refere ao uso de antibióticos, 40,6% dos indivíduos fizeram uso dessa classe terapêutica sem prescrição nos últimos 12 meses. Observou-se associações entre a variável dependente e a presença de dor atual (OR=2,390 IC95% 1,414-4,041); estoque domiciliar (OR=2,124 0 IC95% 1,122-4,021) e uso de medicamentos por recomendação (OR=1,722 IC95% 1,127-2,631). Além disso, os participantes que fizeram uso de antibiótico sem prescrição, no período de um ano, apresentaram os menores valores em todos os domínios avaliados pelo "Estilo de Vida Fantástico", e tiveram as maiores proporções no score final "Precisa melhorar" e "Regular". Conclui-se que, uma parte expressiva dos usuários da atenção primária à saúde fez uso de medicamentos sem prescrição, dentre os quais, antibióticos. Na investigação do estilo de vida percebeu-se que, os indivíduos que fizeram uso dessa classe terapêutica apresentaram os menores valores nos domínios avaliados, bem como, apresentaram maiores proporções no score "Precisa Melhorar" e "Regular". Quanto aos fatores de risco associados à prática da automedicação, destacaram-se: presença de dor, uso das classes terapêuticas sob influência, presença de estoque domiciliar, falta de leitura da bula e ausência de atividades de lazer(AU)


The use of drugs without prescription is a worldwide public health problem, because it induces adverse effects, including intoxication, development of resistant strains, and iatrogenic diseases. This study characterized and measured self-medication in adult and elderly populations in primary health care, as well as identified possible associations between lifestyle and risk factors for the use of over-the-counter medications. This is an epidemiological, crosssectional, quantitative study, carried out in the primary health care of a medium-sized city in the state of São Paulo. We conducted the research using a semi-structured survey, which included three thematic blocks and a questionnaire called FANTASTIC Lifestyle. The statistical analysis included a bivariate analysis, a binomial logistic regression, and the MannWhitney non-parametric test. To collect data in view of the high number of individuals registered in health units, we calculated the study sample considering that 50% of the adult and elderly population self-medicate, as verified in the literature. To correct eventual losses, 20% (n = 77) were added to the sample size, with an accuracy of 5% and a 95% confidence interval, totaling a minimum final sample of 461 participants. The sample comprised 537 participants, and 98.1% of them reported they self-medicated in the last 15 days. There were associations between the dependent variable and migraine (OR = 3.347 95% CI 1.011-11.078); current pain (OR = 2.189 CI 95% 1, 251-3,882); use of medications under the influence of family members (OR = 2.431 CI 95% 1, 402-4.215) and recommendation of drugs for acquaintances (OR = 1.965 CI 95% 1.246- 3.099); not reading drugs' leaflet (OR = 1.682 CI95% 1.079-2.624); medication expenditures in the last 30 days (OR = 1.532 95% CI 1.032-2.273); and lack of leisure activities (OR = 4.335 95% CI 1.509-12.456). Concerning antibiotics, 40.6% of individuals used this therapeutic class without prescription in the last 12 months. We observed associations between the dependent variable and current pain (OR = 2.390 95% CI 1.4144.041); medication stored in the home (OR = 2.124 0 95% CI 1.222-4.021); and use of medication on someone's recommendation (OR = 1.722 CI 95% 1.127-2.631). Also, participants who used antibiotics without prescription in the period of one year had the lowest values in all domains assessed by FANTASTIC Lifestyle, and they had the highest proportions in the final score of "Fair" and "Needs improvement". A significant part of users of primary health care self-medicated, including antibiotics. In the investigation of lifestyle, individuals who used antibiotics had the lowest values in the domains assessed and presented higher proportions in the score "Need to improve" and "Average". Regarding risk factors associated with self-medication, the following stood out: presence of pain, use of therapeutic classes under influence, medication stored in the home, not reading drugs' leaflet, and lack of leisure activities. Therefore, raising awareness about the potential risks of self-medication may produce positive impacts on the population's health care and strengthens public health policies(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Atenção Primária à Saúde , Automedicação , Saúde Pública , Medicamentos sem Prescrição , Intoxicação , Conscientização , Resistência Microbiana a Medicamentos , Risco à Saúde Humana , Atenção à Saúde , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Prescrições , Saúde da População , Política de Saúde , Doença Iatrogênica , Antibacterianos
8.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200025, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1101574

RESUMO

RESUMO: Introdução: O uso inadequado e o crescimento dos gastos em saúde reforçam a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a qualidade de uso de medicamentos. Objetivos: Descrever e avaliar o perfil de utilização de medicamentos em uma amostra representativa de usuários adultos da atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais. Método: Estudo transversal, com 1.159 entrevistados em 104 municípios e 253 serviços de saúde. Foram coletados dados sobre características sociodemográficas, condições de saúde e uso de medicamentos, sendo essas características estratificadas por faixas etárias. Análises univariada e multivariada, por meio de regressão logística, foram conduzidas para identificar preditores de automedicação. Para todos os testes, foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de uso de medicamentos foi de 81,8%, com média de 2,67 medicamentos por usuário, que aumenta com a faixa etária. Os medicamentos mais utilizados foram losartana, hidroclorotiazida e sinvastatina, com diferenças entre as faixas etárias. Observou-se automedicação significativa não só em adultos jovens, mas também entre idosos. Os preditores de automedicação foram: ser adulto jovem, ter maior nível de escolaridade, não apresentar doenças crônicas, ter pior autopercepção de saúde e não aderir a medicamentos prescritos. Adultos jovens e idosos apresentaram características que os tornaram mais vulneráveis em relação ao uso racional de medicamentos. Conclusão: O estudo pode contribuir para melhorar o cuidado na atenção primária, pois identificou problemas relevantes relacionados à qualidade do uso de medicamentos, especialmente entre adultos jovens e idosos em Minas Gerais.


ABSTRACT: Introduction: Inappropriate use and increase of health care spending reinforce the need to extend our knowledge about the quality of medication use. Objectives: To describe and evaluate the profile of medication use in a representative sample of adult users of primary care services in the Unified Health System (SUS) of Minas Gerais. Method: Cross-sectional study, with 1,159 interviewees in 104 municipalities and 253 health care services. Data on sociodemographic characteristics, health conditions and use of medicines were collected, and these variables were stratified by age group. Univariate and multivariate analyses, using logistic regression, were conducted to identify predictors of self-medication. We set a significance level of 5% for all tests. Results: The prevalence of medication use was 81.8%, with an average of 2.67 medicines per user, which increased with age. The most used drugs were losartan, hydrochlorothiazide and simvastatin, which differed between age groups. Significant self-medication was observed not only in young adults but also in the elderly. The predictors of self-medication were: being a young adult, having a higher level of education, not having chronic diseases, having worse self-perception of health and not adhering to prescription drugs. Young and elderly adults showed characteristics that made them more vulnerable in relation to the rational use of medicines. Conclusion: This study can contribute to improving primary care, where it identified problems related to the extent of medication use, especially among young adults and the elderly in Minas Gerais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Automedicação/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Uso de Medicamentos/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Análise Multivariada , Análise de Variância , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Medicamentos sob Prescrição , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
9.
J. Health NPEPS ; 4(2): 132-150, jul.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, BDENF, ColecionaSUS | ID: biblio-1047614

RESUMO

Objetivo: avaliar o acesso e sua interferência no processo da automedicação em idosos. Método: estudo de avaliação de serviços com corte seccional, com idosos de ambos os sexos, que utilizam os serviços da atenção primária à saúde, pertencente ao município de Natal, Rio Grande do Norte. Foram realizadas 121 entrevistas, em nove unidades básicas de saúde no ano de 2016. Os dados foram analisados a partir do teste T de Student e o teste Qui-Quadrado, para determinar a significância estatística entre as variáveis independentes e os desfechos. Resultados: a prevalência de automedicação foi de 66,7%, associada negativamente ao acesso, atributo desfavoravelmente avaliado pelos idosos (média de 3,4). A febre (19,8%) foi a principal queixa motivadora de automedicação, sendo os analgésicos, os fármacos mais utilizados na automedicação. A automedicação apresentou associação significativa entre idade e medicamento sem prescrição médica para febre e cefaleia. Conclusão: apesar de não ter encontrado associação entre acesso e automedicação, foi identificada a alta prevalência dessa prática. Assim, é necessário que haja o fortalecimento da atenção primária, por meio de políticas voltadas às necessidades dos idosos com abordagem integral e com maior acesso ao atendimento multidisciplinar e multiprofissional, e não apenas a oferta de medicamentos.


Objective: to evaluate the access and its interference in the process of selfmedication in the elderly. Method: evaluation study of cross-sectional services with elderly men and women who use primary health care services in the city of Natal, Rio Grande do Norte. A total of 121 interviews were conducted in 09 basic health units of the municipality in 2016. Data were analyzed using the Student's ttest and chi-square test to determine the statistical significance between the two independent variables and outcomes. Results: the prevalence of self-medication was 66.7%, being negatively associated with access, a negatively assessed attribute in the perception of the elderly, showing an unsatisfactory degree (mean of 3.4). Fever (19.8%) was the main motivating complaint of self-medication, with analgesics being the most used self-medication. Self-medication showed a significant association between age and nonprescription medication for fever and headache. Conclusion: despite not finding an association between access and selfmedication, the high prevalence of this practice was identified. Thus, it is necessary to strengthen primary care through policies focused on the needs of the elderly with a comprehensive approach and greater access to multidisciplinary and multiprofessional care, not just the supply of medicines.


Objetivos: evaluar el acceso y su interferencia en el proceso de la automedicación en ancianos. Metodo: Estudio de evaluación de servicios transversales con ancianos que utilizan los servicios de Atención Primaria a la Salud en la cidad de Natal, Rio Grande do Norte. Se realizaron 121 entrevistas, en nueve unidades de atención primaria de salud en 2016. Los datos se analizaron mediante la prueba t de Student y la prueba de chi-cuadrado para determinar la significacíon estadística entre las variables independentes y resultados. Resultados: La prevalencia de la automedicación fue del 66,7%, asociada negativamente al acceso, un atributo desfavorablemente evaluado por los ancianos(media de 3,4). La fiebre (19,8%) fue la principal queja motivadora de la automedicación, siendo los analgésicos la automedicacíon más utilizados. La automedicación msotró asociación significativa entre edad y la medicacíon sin receta para la fiebre e el dolor de cabeza. Conclusión: aunque no se encontró asociación entre el acceso y la automedicación, se identificó la alta prevalencia de esta práctica. Por lo tanto, es necesario fortalecer la atención primaria a través de políticas centradas en las necesidades de las personas mayores con un enfoque integral y un mayor acceso a la atención multidisciplinaria y multiprofesional, no solo el suministro de medicamentos.


Assuntos
Automedicação , Idoso , Atenção Primária à Saúde
10.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1140029

RESUMO

A utilização de medicamentos pelos idosos torna-se ainda mais problemática quando se trata da automedicação. Embora essa prática seja comum no mundo todo, as causalidades são diversas, visto que as variáveis socioculturais influenciam essa prática. Dados epidemiológicos do Brasil mostram que 80 milhões de pessoas têm o hábito de se automedicar, e os idosos fazem parte dessa estatística. Este estudo tem como objetivo analisar o perfil sociodemográfico de idosos que utilizam plano de saúde suplementar e automedicação. Trata-se de um estudo transversal, com abordagem quantitativa, no qual foram entrevistados 239 idosos usuários de plano de saúde suplementar utilizando-se um questionário previamente estruturado. Os dados foram transcritos para o software SPSS versão 17 e as análises inferenciais foram realizadas pelo teste de qui-quadrado de Pearson ou pelo teste exato de Fisher. Observou-se que 53,9% (125) dos entrevistados realizaram automedicação. Os homens e os idosos que vivem sozinhos tendem a fazer uso de automedicação em maior proporção. Os medicamentos mais utilizados dessa forma são a dipirona sódica, sozinha 15,8% (21) ou em associação 24,8% (33), seguida do paracetamol 10,5% (14), dos fitoterápicos 9% (12), vitaminas 6,8% (9) e nimesulida, utilizada por 6% dos idosos. Os dados indicam que esses idosos apresentam padrão de automedicação que se aproxima dos dados encontrados em outros estudos. Considera-se importante maior investimento em estratégias educativas como forma de evitar o uso de automedicação.


The use of medicine by older adults becomes even more problematic when it comes to self-medication. Despite this practice being common throughout the world, causes for such behavior are diverse, especially with socio-cultural variables acting in place. Epidemiological data from Brazil show that 80 million people have the habit of self-medicating and the elderly are part of this statistic. This study analyzes the socio-demographic profile of older adults who use the health insurance plan and self-medicate. This is a cross-sectional study with a quantitative approach which interviewed 239 elderly who are health insurance plan members with use of a pre-structured questionnaire. The data were entered into SPSS version 17 software and inferential analyses were performed by Pearson's Chi-squared test or Fisher's exact test. A total of 53.9% (125) respondents performed self-medication. Men and older adults who live alone tend to make use of self-medication in larger proportion. The most commonly used drugs for self-medication are dipyrone, by itself 15.8% (21) or associated with other drugs 24.8% (33), followed by paracetamol 10.5% (14); herbal medicines 9% (12); vitamins 6.8% (9) and nimesulide, taken by 6.0%. The data indicated an equal self-medication pattern found in other studies for the same population. More investment in educational strategies are required to avoid the use of self-medication.


La utilización de medicamentos por ancianos se hace aún más problemática cuando se refiere a la automedicación. Aunque la práctica es frecuente en el mundo, las causalidades son diversas, ya que las variables socioculturales ejercen influencia en ella. Según los datos epidemiológicos de Brasil, hay 80 millones de personas con la costumbre de automedicarse, y los ancianos son parte de esa estadística. Este estudio tiene como objetivo analizar el perfil sociodemográfico de ancianos que utilizan el plan de salud complementario y el uso de automedicación. Este es un estudio transversal, de enfoque cuantitativo, en el cual se entrevistaron a 239 ancianos usuarios del plan de salud complementario, utilizándose un cuestionario previamente estructurado. Para transcribir los datos se utilizó el software SPSS, versión 17, y para los análisis inferenciales se aplicó la Prueba de χ² de Pearson o el Test Exacto de Fisher. Se observó que el 53,9% (125) de los entrevistados realizaban automedicación. Los hombres y los ancianos que viven solos suelen hacer uso de automedicación en mayor proporción. Los medicamentos más utilizados en la automedicación fueron: la dipirona sódica sola 15,8% (21) o en asociación 24,8% (33), seguido de paracetamol 10,5% (14); de fitoterapias 9% (12); vitaminas 6,8% (9) y nimesulida utilizada por el 6% de los ancianos. Los datos indican que los ancianos presentan un patrón de automedicación que coincide con los datos encontrados en otros estudios. Es importante la mayor inversión en estrategias educativas como forma de evitar el uso de automedicación.


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automedicação , Idoso , Uso de Medicamentos , Saúde Suplementar
11.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 21(6): 691-700, Nov.-Dec. 2018. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-990779

RESUMO

Objectives : to evaluate the use of medication (for continuous use and self-medication) and adherence to treatment among elderly and non-elderly participants of the Universidade do Envelhecer (UniSer). Method : an observational, quantitative and cross-sectional study, using the interview technique, was carried out at UniSer with 215 subjects. A structured instrument was used for the collection of sociodemographic variables and self-medication data. The 1986 Morisky-Green-Levine Scale (MGL) and the Brief Medication Questionnaire (BMQ) regimen screening tool were used to assess adherence. Descriptive analyzes of the data were performed, and the chi-squared Test and Fisher's Exact Test were applied to evaluate the association between variables of interest. Results : of the participants, 127 (59.1%) were elderly (< 60 years old), of whom 81.9% were women. Regarding self-medication, 22.9% of elderly and 21.7% of non-elderly persons practiced it in the previous seven days (p=0.848), even if they considered it dangerous (p=0.472). A total of 45.8% of the elderly and 55.6% of the non-elderly irrationally self-medicated within the analyzed period, while 76.4% of the elderly and 64.8% of the non-elderly used medications of continuous use (p=0.063). A total of 78.8% of the elderly and 76.1% of the non-elderly were not adherent to treatment (p=0.719) according to the MGL scale, while the BMQ Regimen Screen found that 36.7% of the elderly and 41.1% of the non-elderly were not adherent (p=0.595). Conclusion : these findings demonstrate that there were no significant differences between the groups studied and health education actions should be carried out with an emphasis on guidelines on adherence and the rational use of medicines.


Objetivo : avaliar o uso de medicamentos de forma contínua e por automedicação e a adesão ao tratamento entre os participantes idosos e não idosos da Universidade do Envelhecer (UniSer). Método : estudo observacional, quantitativo e transversal, com emprego da técnica de entrevista, realizado na UniSer com 215 sujeitos. Foi utilizado um instrumento estruturado que permitiu a coleta de variáveis sociodemográficas e automedicação. Foram utilizados a Escala de Morisky-Green-Levine (MGL), de 1986, e o Brief Medication Questionnaire (BMQ) domínio regime na análise de adesão. Foram realizadas análises descritivas dos dados, além do teste qui-quadrado e do exato de Fisher para avaliar associação entre as variáveis de interesse. Resultados : dos entrevistados, 127 (59,1%) foram idosos (>60 anos), sendo 81,9% mulheres. Em relação à automedicação, 22,9% dos idosos e 21,7% dos não idosos a praticaram nos últimos sete dias (p=0,848), mesmo que considerem perigosa (p=0,472). Entre estes, 45,8% dos idosos e 55,6% dos não idosos realizaram automedicação irracional dentro do período analisado. Tem-se que 76,4% dos idosos e 64,8% dos não idosos utilizavam medicamentos de uso contínuo (p=0,063). Ao analisar a adesão ao tratamento medicamentoso, 78,8% dos idosos e 76,1% dos não idosos não eram aderentes ao tratamento (p=0,719) segundo a escala MGL; já pelo BMQ domínio Regime 36,7% dos idosos e 41,1% dos não idosos não eram aderentes (p=0,595). Conclusão: estes achados demonstram que não houve diferenças significativas entre os grupos estudados e as ações de educação em saúde devem ser realizadas com ênfase nas orientações sobre adesão e uso racional de medicamentos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automedicação , Envelhecimento , Doença Crônica , Uso de Medicamentos , Cooperação e Adesão ao Tratamento
12.
Mundo saúde (Impr.) ; 42(4): 845-872, nov. 2018. tab, ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1000204

RESUMO

The treatment of Chronic Kidney Disease (CKD) requires the use of a large quantity of drugs, a factor related to the increased possibility of detection of Potential Drug Interactions (PDI), which can occur more frequently when it involves the practice of self-medication. This study was conducted with the objective of evaluating the PDI in the drug treatments of patients with CKD on hemodialysis. This was a cross-sectional study with 170 chronic kidney disease patients in a private hemodialysis clinic, from March to May 2015; the analysis of the PDI was done through the Micromedex database version 2.0. A total of 604 PDIs were detected in 74.7% of the study population, of which 501 were among the prescribed drugs, 85 among prescribed and non-prescribed, and 18 among non-prescribed drugs (used for self-medication). There was a predominance of PDI in the male sex (63.1%), under the age of 60 years (72.5%), and with a hemodialysis time of less than 5 years (55.5%). Logistic regression analyses have shown that patients who use five or more drugs are 243 times more likely to have a PDI (OR=243.206; CI=95%) than those who use less than 5 medications. The number of PDIs detected in this study was directly related to the number of drugs used by patients with CKD, showing a potential causal factor between polypharmacy and drug interactions (DI), and selfmedication, at the same time, may have influenced this result. The knowledge of this PDI profile, calls more attention of the professionals that accompany the pharmacotherapeutic treatment of these patients


O tratamento da Doença Renal Crônica (DRC) demanda grande quantidade de medicamentos, que pode aumentar a possibilidade de Interações Medicamentosas Potenciais (IMP), as quais podem ser encontradas com maior frequência quando se envolve a prática de automedicação. O estudo teve o objetivo avaliar as interações medicamentosas potenciais no tratamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de Doença Renal Crônica hemodialíticos. Estudo transversal, com aplicação de formulário a 170 pacientes renais crônicos em uma clínica privada de hemodiálise, no período de março a maio de 2015; a análise das IMP foi feita através da base de dados Micromedex versão 2.0. Foram detectadas 604 IMP ao todo, em 74,7% da população do estudo, sendo 501 IMP entre os medicamentos prescritos, 85 entre os prescritos e não prescritos, e 18 entre os não prescritos (usados por automedicação). Houve predominância de IMP no sexo masculino (63,1%), em idade menor do que 60 anos (72,5%), e com tempo de hemodiálise menor do que 5 anos (55,5%). A análise de regressão logística demostrou que pacientes que usam cinco medicamentos ou mais têm 243 vezes mais chance de ter uma IMP (OR = 243,206, IC=95%) do que aqueles que usam menos de 5 medicamentos. O número de IMP detectadas neste estudo esteve diretamente relacionado ao número de medicamentos utilizados pelos portadores de DRC, mostrando um potencial fator causal entre a polifarmácia e IM, podendo a automedicação, concomitantemente, ter influenciado neste resultado. O conhecimento deste perfil de IMP, direciona maior atenção dos profissionais que acompanham o tratamento farmacoterapêutico destes pacientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Automedicação , Interações Medicamentosas , Insuficiência Renal Crônica , Diabetes Mellitus , Hipertensão
13.
São Paulo med. j ; 136(5): 407-413, Sept.-Oct. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979384

RESUMO

ABSTRACT BACKGROUND: The consumption of antibiotics has been widely discussed, mainly because of antibacterial resistance, which has become a worldwide concern. In Brazil, sale of antibiotics is currently ruled by Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulation RDC 20/2011, which restricts sales to those made under medical prescription. The aims of this study were to evaluate antibiotic use and associated factors among adults in the Metropolitan Region of Manaus, Amazonas, Brazil, and to assess the proportion of self-medication from this use. DESIGN AND SETTING: Population-based cross-sectional study conducted in the Metropolitan Region of Manaus between May and August 2015. METHODS: Adults aged ≥ 18 years were selected through probabilistic sampling in three stages. Trained interviewers collected data from the participants in their homes. Antibiotic consumption over the last 15 days was reported. Bivariate analysis was used to calculate the prevalence ratio (PR) of antibiotic usage, with 95% confidence interval (95% CI). A multivariate model adjusted according to significant variables at P ≤ 0.20 using Poisson regression with robust variance was constructed. RESULTS: The prevalence of antibiotic use was 3.4% (95% CI 2.8-4.0%). Adjusted analysis showed that consumption was higher among women than among men (PR 1.58; 95% CI 1.11-2.24) and among people with fair health status than among those with good health (PR 1.52; 95% CI 1.08-2.15). The prevalence of self-medication was 19.0%; amoxicillin was the most self-medicated antibiotic (10/26). CONCLUSION: Antibiotic use was associated with women and individuals with fair health status. One fifth of the antibiotics were consumed through self-medication, contrary to the current Brazilian legislation.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Automedicação/estatística & dados numéricos , Antibacterianos/uso terapêutico , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Distribuição de Poisson , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Uso Indevido de Medicamentos/estatística & dados numéricos
14.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 21(4): 419-427, July-Aug. 2018. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-958941

RESUMO

Abstract Objective: to identify the prevalence of self-medication, the therapeutic classes used without medical prescription, the symptoms treated with such medication and associated factors among participants of an Open University of the Third Age (OU3A). Method: a cross-sectional, descriptive and analytical study was carried out, the sample of which was composed of 138 OU3A attendees. To estimate the association between the variables, prevalence ratios (PR), confidence intervals (95% CI), the chi-squared test and Fisher's exact test were used. Results: the majority were aged 60-69 years (61.6%), were female (75.4%), had a health plan (63%) and claimed to self-medicate (59.4%, 95% CI, 0-64.8). The most frequently mentioned therapeutic classes were analgesics (31.9%), muscle relaxants (13.8%), anti-inflammatories (13.0%) and first-generation antihistamines (7.2%). The most commonly reported self-medication symptoms were muscle and joint pain (21.0%), headaches (10.1%) and colds and flu (8.7%). There was a significant association (p = 0.049) among those who self-medicated more frequently and anti-inflammatory use (PR = 1.46, 95% CI = 1.10-1.99). The complaint of muscular and articular pain exhibited a significant association with the diagnosis of arthrosis (p = 0.003, RP = 3.75, 95% CI = 2.07-6.76) and hypothyroidism (p = 0.002, RP = 2.77 ; 95% CI = 1.50-5.10). Conclusion: the most frequently mentioned reasons for self-medicating were previous experience using the drug and the certainty that it is safe. Most of the above medications are potentially inappropriate for the elderly. However, the elderly consider them safe and are unaware of the risks to which they expose them. They may also be unaware that pain treated by self-medication may be related to pre-existing diseases, which require the appropriate professional and treatment. AU


Resumo Objetivo: estimar a prevalência de automedicação, das classes terapêuticas utilizadas sem prescrição médica, dos sintomas tratados com as mesmas e fatores associados entre participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI). Método: trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, sendo a amostra constituída por 138 frequentadores da UnATI. Para estimar a associação entre variáveis, utilizou-se razões de prevalência (RP), intervalos de confiança (IC95%), testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. Resultados: a maioria possuía entre 60 e 69 anos (61,6%), era do sexo feminino (75,4%), possuía plano de saúde (63%) e afirmou praticar automedicação (59,4%; IC95% 54,0-64,8). As classes terapêuticas mais referidas foram analgésicos (31,9%), relaxantes musculares (13,8%), antiinflamatórios (13,0%) e anti-histamínicos de primeira geração (7,2%). Os sintomas tratados com automedicação mais referidos foram dores musculares e articulares (21,0%), cefaleia (10,1%), gripes e resfriados (8,7%). Houve associação significativa (p=0,049) entre os que se automedicavam com mais frequência e uso de antiinflamatórios (RP=1,46; IC95%=1,10-1,99). A queixa de dor muscular e articular apresentou associação significativa com os diagnósticos de artrose (p=0,003; RP=3,75; IC95%=2,07-6,76) e de hipotireoidismo (p=0,002; RP=2,77; IC95%=1,50-5,10). Conclusão: os motivos da automedicação mais referidos foram a experiência anterior com o uso do medicamento e a certeza de que o mesmo é seguro. A maior parte dos medicamentos referidos é potencialmente inapropriada para idosos. Entretanto, os idosos os consideram seguros e desconhecem os riscos aos que os mesmos os expõem. Possivelmente, também desconhecem que a dor tratada com automedicação pode estar relacionada às doenças pré-existentes, que requerem tratamento profissional e adequado. AU


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Automedicação , Saúde do Idoso , Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos , Uso de Medicamentos
15.
Acta odontol. latinoam ; 31(2): 117-121, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-970887

RESUMO

The aims of this work were: To determine what percentage of firsttime patients to the Dental Emergency Department at the School of Dentistry of Buenos Aires University had taken medications to relieve or treat their condition. To determine what percentage of these had used selfmedication, and which were the most frequently taken medicines. To determine whether there is an association between selfmedication and educational level, and between selfmedication and whether the patient has health coverage. This was an observational, crosssectional study which reviewed 567 clinical histories of patients who visited the Dental Emergency Department from March 2015 to September 2016. The following parameters were assessed: sex, age, reason for consultation, medication, dose, interval, duration and indication. Patients' educational level and whether they had health coverage were ascertained. Confidence intervals of 95% were calculated for percentages using the Wilson score method. Inferential analyses were performed using the Chisquare test (ᵪ2). Significance level was set at 5%. Eighty five percent (85%,.n=481) of the patients had taken at least one medication; 77% (n=372) had used selfmedication. The most frequently used medicines were nonsteroid antiinflammatory drugs (61%), antibiotics (34%) and glucocorticoids (2%). No association was found between selfmedication and patients' having health coverage (ᵪ2=13; p=0.08). No significant association was found between educational level and selfmedication (ᵪ2=10; p=0.22). Nevertheless, the lowest percentages of selfmedication were found in subjects with complete university studies (77%; CI95: 60% to 89%), while the highest percentages were found in subjects with incomplete primary education (89%; CI95: 69% to 97%), complete primary education (92%; CI95: 82% to 96%) and incomplete secondary educations (90%; CI95: 84% to 94%).High levels of selfmedication were found in the study population. Although no association was found between educational level and selfmedication behavior, the percentage of selfmedication was higher among patients with lower educational levels. The high level of selfmedication highlights the importance of conducting campaigns to raise awareness about the adequate use of medicines (AU)


Los objetivos del presente trabajo fueron: Determinar qué porcentaje de pacientes que concurrió por primera vez al Servicio de Urgencias de la Facultad de Odontología de la Universidad de Buenos Aires consumió medicamentos para aliviar o tratar su dolencia. Determinar qué porcentaje de pacientes fueron automedicados, y cuáles fueron los medica mentos más utilizados. Determinar si existe relación entre la automedicación y el nivel de estudio y entre la automedicación y la presencia de cobertura médica. Se realizó un estudio observacional y transversal. Se relevaron 567 historias clínicas de pacientes que concurrieron entre marzo 2015 y septiembre 2016 y se valoraron los siguientes parámetros: sexo, edad, origen de la consulta, medicación, dosis, intervalo, duración, e indicación. Se indagó el nivel educacional alcanzado y la existencia de cobertura médica. Se calcularon intervalos de confianza al 95% para porcentajes mediante el método score de Wilson. Se realizaron análisis inferenciales mediante la prueba Chicuadrado (ᵪ2). Se fijó un nivel de significación del 5%. El 85% (n=481) de los pacientes había consumido al menos un medicamento. El 77% (n=372) de los pacientes estaba autome dicado. Los medicamentos más utilizados fueron antiinflamatorios no esteoroideos (61%), antibióticos (34%) y glucocorticoides (2%). No se encontró asociación entre la automedicación y la presencia de cobertura médica (ᵪ2=13; p=0,08). No se encontró asociación significativa entre el nivel de estudios y la automedicación (ᵪ2=10; p=0,22). Sin embargo, los sujetos con estudio universitario completo presentaron el menor porcentaje de automedicación (77%; IC95: 60% a 89%), mientras que los mayores porcentajes se encontraron en sujetos con primario incompleto (89%; IC95: 69% a 97%), primario completo (92%; IC95: 82% a 96%) y secundario incompleto (90%; IC95: 84% a 94%). Se encontraron niveles elevados de automedicación en la población estudiada. Si bien no se observó asociación entre nivel educativo y la conducta de automedicación, fue mayor el porcentaje de automedicación en pacientes con menor nivel educativo. La alta presencia de automedicación refuerza la importancia de realizar campañas de concientización sobre el consumo adecuado de medicamentos (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automedicação , Odontalgia/tratamento farmacológico , Assistência Odontológica , Manejo da Dor , Argentina , Cobertura de Serviços de Saúde , Anti-Inflamatórios não Esteroides , Interpretação Estatística de Dados , Distribuição por Idade e Sexo , Antibacterianos
16.
Rev. bras. enferm ; 71(supl.1): 646-651, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF | ID: biblio-898512

RESUMO

ABSTRACT Objective: To identify social, clinical and behavioral factors of tuberculosis patients that are associated with delay in the search for primary health care. Method: This is a cross-sectional, quantitative study conducted with 56 people on treatment for pulmonary tuberculosis in the city of Natal, in the state of Rio Grande do Norte, Brazil. The data were collected through a structured instrument. The Chi-square and Fisher tests were applied to test the association between independent and dependent variables (search time). A value of p <0.05 was set as statistically significant. Results: No social or clinical variables were statistically associated with patient delays in the search for primary health care. Among the behavioral variables, self-medication and the first health service sought had a statistically significant association with the time for seeking care (p = 0.020, and p = 0.033, respectively). Conclusion: Self-medication contributes to the delay in the search for primary health care by tuberculosis patients.


RESUMEN Objetivo: Identificar factores sociales, clínicos y conductuales de enfermos de tuberculosis, asociados a la demora por buscar la primera atención de salud. Método: Estudio transversal, cuantitativo, realizado con 56 personas en tratamiento de tuberculosis pulmonar, en Natal/RN, Brasil. Datos recolectados mediante instrumento estructurado. Se aplicaron los tests de Chi-cuadrado y de Fisher para probar la asociación entre las variables dependientes e independientes (tiempo de búsqueda). Se estableció un valor de p < 0,05 como estadísticamente significativo. Resultados: Ninguna variable social o clínica mostró asociación estadística a la demora del enfermo en la búsqueda de la primera atención de salud. Entre las variables conductuales, la automedicación y el primer servicio de salud buscado presentaron asociación estadísticamente significativa con el tiempo de búsqueda (p = 0,020 y p = 0,033, respectivamente). Conclusión: La automedicación contribuye a la demora en la búsqueda de la primera atención de salud en el enfermo de tuberculosis.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores sociais, clínicos e comportamentais dos doentes de tuberculose que estejam associados ao atraso na procura pelo primeiro atendimento à saúde. Método: Estudo transversal, quantitativo, conduzido com 56 pessoas em tratamento da tuberculose pulmonar em Natal/RN, Brasil. Os dados foram coletados por meio de instrumento estruturado. Aplicaram-se os testes de Qui-quadrado e Fisher para testar a associação entre as variáveis independentes e dependentes (tempo de procura). Fixou-se valor de p < 0,05 como estatisticamente significativo. Resultados: Nenhuma variável social ou clínica se mostrou estatisticamente associada ao atraso do doente na procura pelo primeiro serviço de saúde. Dentre as variáveis comportamentais, a automedicação e o primeiro serviço de saúde procurado apresentaram associação estatística significativa com o tempo de procura (p = 0,020 e p = 0,033, respectivamente). Conclusão: A automedicação contribui para o atraso na procura pelo primeiro atendimento à saúde pelo doente de tuberculose.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Fatores de Tempo , Tuberculose Pulmonar/psicologia , Programas de Rastreamento/psicologia , Comportamento de Busca de Ajuda , Fatores Socioeconômicos , Tuberculose Pulmonar/diagnóstico , Brasil , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/psicologia , Fatores Sexuais , Programas de Rastreamento/tendências , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Escolaridade , Diagnóstico Tardio/psicologia , Renda/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
17.
Einstein (Säo Paulo) ; 16(4): eAO4372, 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-975096

RESUMO

ABSTRACT Objective To determine the profile of medications used for self-medication by the elderly. Methods A cross-sectional study based on interviews with elderly seen at a reference center for Elderly Health of a teaching hospital, from July 2014 to July 2015. Clinical, demographic and pharmacotherapeutic data were collected. Results A total of 170 elderly were interviewed, 85.9% female, and the median age was 76 years. The frequency of self-medication was 80.5%. The most used medications for self-medication were central acting muscle relaxants, analgesics and antipyretics, non-steroidal anti-inflammatory and antirheumatic agents. Among the elderly who practiced self-medication, 55.5% used drugs that were inappropriate for the elderly, according to Beers criteria of 2015, and 56.9% used medications that showed therapeutic duplicity with the prescribed drugs. We identified 57 drugs used for self-medication, of which 30 (52.6%) were classified as over-the-counter and 27 (47.4%) as prescription drugs. Approximately 68.6% of elderly had at least one interaction involving drugs prescribed and those used for self-medication. Conclusion The practice of self-medication was frequent in the elderly studied. The widespread use of over-the-counter drugs and/or potentially inappropriate medications for elderly increases the risk of drug interactions and adverse events.


RESUMO Objetivo Determinar o perfil dos medicamentos utilizados por automedicação por idosos. Métodos Estudo transversal baseado em entrevistas com idosos atendidos de julho de 2014 a julho de 2015 em um centro de referência na Atenção à Saúde do Idoso de um hospital de ensino. Foram coletadas informações clínicas, demográficas e farmacoterápicas. Resultados Entrevistaram-se 170 idosos, 85,9% eram mulheres e a mediana de idade foi 76 anos. A frequência de automedicação foi 80,5%. Os medicamentos mais utilizados por automedicação foram relaxantes musculares de ação central, analgésicos e antipiréticos, além dos anti-inflamatórios e antireumáticos não esteroidais. Entre os idosos que praticaram automedicação, 55,5% utilizaram medicamentos inapropriados para idosos, segundo os critérios de Beers de 2015, e 56,9% utilizam medicamentos que apresentavam duplicidade terapêutica com os medicamentos prescritos. Foram identificados 57 medicamentos utilizados por automedicação, e 30 (52,6%) eram classificados como isentos de prescrição e 27 (47,4%) como de venda sob prescrição médica. Cerca de 68,6% dos idosos apresentavam pelo menos uma interação envolvendo medicamentos prescritos e utilizados por automedicação. Conclusão A prática de automedicação foi elevada nos idosos estudados. O amplo uso de medicamentos de venda livre e/ou potencialmente inapropriados para idosos aumenta o risco de interações medicamentosas e de eventos adversos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Automedicação/estatística & dados numéricos , Serviços de Saúde para Idosos/estatística & dados numéricos , Atividades Cotidianas , Estudos Transversais , Polimedicação , Interações Medicamentosas , Medicamentos sem Prescrição/normas , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos , Reconciliação de Medicamentos , Pessoa de Meia-Idade
18.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.2): e180007, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-985273

RESUMO

RESUMO: Introdução: Automedicação retrata o princípio do próprio indivíduo buscar espontaneamente por algum medicamento que considere adequado para resolver um problema de saúde. Essa prática é ainda pouco explorada entre idosos de acordo com outros estudos baseados em dados populacionais. Objetivo: Examinar as tendências da prática de automedicação dos idosos do Estudo SABE entre 2006 e 2010. Método: Estudode base populacional cujos dados foram obtidos do Estudo Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Aamostra de 2006 foi constituída de 1.258 idosos e a de 2010, de 865 idosos que utilizaram medicamentos. Resultados: Observou-se redução da automedicação de 42,3% em 2006 para 18,2% em 2010. Em ambos os períodos, as classes terapêuticas predominantes foram as dos medicamentos com ação no sistema nervoso (27,9% em 2006 e 29,6% em 2010) e trato alimentar e metabolismo (25,5% em 2006 e 35,9% em 2010). Entreos medicamentos mais usados nos anos de 2006 e 2010 estão os analgésicos/anti-inflamatórios e vitaminas. Houve tendência a declínio da utilização de medicamentos potencialmente inapropriados entre 2006 (26,4%) e 2010 (18,1%). Oidoso foi o principal responsável pela indicação da automedicação em 2006 (65,2%) e 2010 (66,5%). Conclusão: A extensão da prática de automedicação nos idosos do SABE apresentou redução entre 2006 e 2010, porém o emprego de medicamentos que oferecem risco à saúde ainda foi relatado. Desse modo, os achados reforçam a importância de monitorar, avaliar e educar continuamente os idosos acerca dos riscos e benefícios do consumo de medicamentos, sobretudo daqueles isentos de prescrição.


ABSTRACT: Introduction: Self-medication involves the concept of the spontaneous search by the individual for some drug that he or she considers appropriate to solve a health problem. Self-medication practice is little explored by the elderly according to other studies based in population data. Objective: To examine the trends in self-medication practice among the Brazilian elderly between 2006 and 2010. Methods: This is a population-based study whose data were obtained from the Health, Well-being and Ageing Study (SABE Study). Thesample consisted of 1,257 elderly people in 2006 and 865 in 2010, who used drugs. Results: The findings showed self-medication reduction from 42.3% in 2006 to 18.2% in 2010. In both periods, predominant utilized therapeutic classes were those acting on the nervous system (27.9% in 2006, and 29.6% in 2010) and on the alimentary tract and metabolism (25.5% in 2006, and 35.9% in 2010). The most commonly used medicines in 2006 and 2010 were analgesics, anti-inflammatories, and vitamins. There was a tendency to decrease the use of potentially inappropriate medicines between 2006 (26.4%) and 2010 (18.1%). The elderly themselves were the main responsible for the decision about the drug use in 2006 (62.5%) and 2010 (66.5%). Conclusion: Theextent of self-medication practice among the elderly who participated in the study decreased between 2006 and 2010, but the use of medicines that offer risks to health was still reported. Thus, the findings reinforce the importance of monitoring, evaluating, and continuously educating the elderly about risks and benefits of drug consumption, particularly over-the-counter medicines.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Automedicação/tendências , Automedicação/estatística & dados numéricos , Idoso/estatística & dados numéricos , Valores de Referência , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Nível de Saúde , Fatores de Risco , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Polimedicação , Medicamentos sem Prescrição/uso terapêutico , Pessoa de Meia-Idade
19.
Rev. Inst. Nac. Hig ; 48(1-2): 9-26, 2017. tab
Artigo em Espanhol | LILACS, LIVECS | ID: biblio-999860

RESUMO

La automedicación consiste en el uso de medicamentos por decisión propia o consejo no cualificado. La automedicación con fármacos analgésicos puede retrasar el diagnóstico, prolongar la enfermedad y llevar al uso inadecuado de estos medicamentos. En la población general esta conducta es ampliamente investigada; sin embargo, la información es escasa en pacientes odontológicos. El objetivo fue analizar las características de la automedicación analgésica en pacientes que acuden al Servicio de Odontología del Hospital General Dr. Luis Razetti. Barinas estado Barinas, Venezuela. Se realizó una investigación descriptiva de diseño transversal, en la que se aplicó un cuestionario a pacientes que acudieron al servicio durante los meses septiembre y octubre del año 2015. El análisis de los resultados reveló 84,8% de pacientes automedicados, predominio del género femenino (65,3%) y del nivel de instrucción secundario (55,8%); el principal motivo de consulta fue el dolor dental (43,2%). Los analgésicos más utilizados fueron acetaminofén (45,3%) e ibuprofeno (42,1%), la motivación más frecuente fue el consejo de amigos y familiares (57,9%) y el 38,9% de los pacientes considera la intolerancia gastrointestinal como efecto adverso potencial de los analgésicos. El nivel de instrucción se relacionó significativamente con el conocimiento sobre automedicación y la dosis del analgésico (p<0,05); también hubo asociación entre el tipo de analgésico y la dosis referida (p<0,05). Se concluye que la automedicación analgésica es frecuente en pacientes que solicitan atención odontológica, por tanto es importante que el personal odontológico esté informado sobre las características de esta práctica y las consecuencias negativas que puede ocasionar.


Self-medication is defined as the use of medicines on one's own decision, without a doctor's prescription. Self-medication can cause analgesic misuse it may also delay the illnesses diagnosis and prolong them. This behavior is widely investigated in the general population, however, the information is limited in dental patients. This investigation was primarily focused in the analysis of aspects related to self-medication using analgesics on patients attending General hospital Dr. Luis Razetti's dental care service in Barinas, state Barinas, Venezuela. A cross-sectional descriptive study was done by means of a questionnaire applied to dental service patients on September and October 2015. Results analysis revealed that 84, 8% of patients were self-medicated, with predominance of females (65,3%) with secondary education level (55,8%). As well, dental pain was found as the main reason for the consultation (43,2%). Most commonly analgesics were Acetaminophen (45, 3%) and Ibuprofen (42,1%). Main motivations came from friends or relatives advice (57,9%). Moreover, 38, 9% of the patients consider the gastrointestinal intolerance as a potential adverse effect of analgesics. The level of education was significantly related to the knowledge about self-medication and its dose (p<0, 05); there was also an association between the type of analgesic and the referred dose (p<0, 05). It is concluded that analgesic self-medication is frequent in patients requiring dental care attention, therefore, it is important that dental staff is informed about the characteristics of this practice and its negative consequences.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Automedicação/efeitos adversos , Preparações Farmacêuticas/administração & dosagem , Analgésicos , Odontalgia , Saúde Pública
20.
Rev. saúde pública ; 51: 52, 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-845855

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the use of potentially inappropriate medications among older adults. METHODS This is a population-based cross-sectional study with 1,451 older individuals aged 60 years or more in the city of Pelotas, State of Rio Grande do Sul, Brazil, in 2014. We have investigated the use of medications in the last 15 days. Using the Beers criteria (2012), we have verified the use of potentially inappropriate medications and their relationship with socioeconomic and demographic variables, polypharmacy, self-medication, and burden of disease. RESULTS Among the 5,700 medications used, 5,651 could be assessed as to being inappropriate. Of these, 937 were potentially inappropriate for the older adults according to the 2012 Beers criteria (16.6%). Approximately 42.4% of the older adults studied used at least one medication considered as potentially inappropriate. The group of medications for the nervous system accounted for 48.9% of the total of the potentially inappropriate medications. In the adjusted analysis, the variables female, advanced age, white race, low educational level, polypharmacy, self-medication, and burden of disease were associated with the use of potentially inappropriate medications. CONCLUSIONS It is important to known the possible consequences of the use of medication among older adults. Special attention should be given to the older adults who use polypharmacy. Specific lists should be created with more appropriate medications for the older population in the National Essential Medicine List.


RESUMO OBJETIVO Avaliar o uso de medicamentos potencialmente inadequados entre idosos. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com 1.451 idosos com 60 anos ou mais em Pelotas, RS, em 2014. Investigou-se o uso de medicamentos nos últimos 15 dias. Utilizando os critérios de Beers (2012), verificou-se a potencial inadequação dos medicamentos e sua relação com variáveis socioeconômicas e demográficas, polifarmácia, automedicação e carga de doença. RESULTADOS Dentre os 5.700 medicamentos utilizados, 5.651 puderam ser avaliados quanto à inadequação. Destes, 937 eram potencialmente inadequados para idosos segundo os critérios de Beers de 2012 (16,6%). Cerca de 42,4% dos idosos usaram no mínimo um medicamento considerado potencialmente inapropriado. O grupo de medicamentos para o sistema nervoso correspondeu a 48,9% do total de medicamentos potencialmente inadequados. Na análise ajustada, as variáveis sexo feminino, idade avançada, cor da pele branca, baixa escolaridade, polifarmácia, automedicação e carga de doença mostraram-se associadas ao uso de medicamentos potencialmente inadequados. CONCLUSÕES É importante que sejam bem conhecidas as possíveis consequências do uso de medicamentos entre idosos. Atenção especial deve ser dada aos idosos que fazem uso de polifarmácia. É necessário existir listas específicas com medicamentos mais adequados para uso em idosos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Lista de Medicamentos Potencialmente Inapropriados , Automedicação/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Polimedicação , Prescrição Inadequada/estatística & dados numéricos
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