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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 2(4): 434-440, out.dez.2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380999

RESUMO

Introdução: A urticária dermográfica (UD) é a forma de urticária induzida mais comum, com uma prevalência geral de até 5%. Na urticária demográfica, o estímulo físico é decorrente de trauma ou fricção, seja ela por roupa, ou arranhões. A urtica pruriginosa aparece cerca de 10 minutos após o estímulo, e desaparece em 1 a 2 horas. Os anti-histamínicos (AH1) são a primeira opção de tratamento para controle da doença, e não se conhece a etiologia dessa entidade clínica. Objetivo: Avaliar as características clínicas de pacientes com urticária dermográfica ou dermografismo sintomático. Métodos: Estudo retrospectivo de prontuário eletrônico de pacientes com UD, atendidos em um hospital terciário. Foram avaliados o tempo de doença, associação com urticária crônica espontânea (UCE), o tipo de tratamento, e a frequência de doença autoimune e/ou autoanticorpos. Resultados: Foram avaliados 161 pacientes com UD em seguimento há mais de seis meses. Cento e trinta e nove pacientes (85,7%) eram do sexo feminino, com média de idade de 48,6 anos e tempo de doença de 10,1 anos. A maioria respondeu ao AH1. Ao longo do seguimento, o AH1 de segunda geração foi utilizado em 73,5% dos pacientes, e o de primeira geração adicionado ao de segunda geração ou isolado em 50% dos pacientes. Quinze pacientes (9,3%) haviam feito uso de corticoide oral para controle dos sintomas. A associação com UCE estava presente em 44,1% dos pacientes. Alguma doença autoimune estava presente em 6,3% dos pacientes com UD associados à UCE, e em 14,5% naqueles com diagnóstico isolado de UD. Autoanticorpos estavam presentes em 34,9% dos pacientes com UD associada à UCE, e em 32,7% naqueles com UD isolada. Conclusões: A prevalência de autoimunidade e/ou autoanticorpos foi elevada, independentemente da associação da UD com UCE.


Introduction: Dermographic urticaria (DU) is the most common form of inducible urticaria, with an overall prevalence of up to 5%. In DU, physical stimulation is due to trauma or friction, either by clothing or scratches. Pruritic wheals appear about 10 minutes after the stimulus and disappear within 1 to 2 hours. Antihistamines are the first treatment option to control the disease. The underlying cause is unknown. Objective: To evaluate the clinical features of patients with DU or symptomatic dermographism. Methods: A retrospective study of electronic medical records of patients with DU treated at a tertiary hospital. Disease duration, association with chronic spontaneous urticaria (CSU), type of treatment, and frequency of autoimmune disease and/or autoantibodies were assessed. Results: A total of 161 patients with DU were followed for more than 6 months. One hundred thirty-nine patients (85.7%) were female, with mean age of 48.6 years and mean disease duration of 10.1 years. Most patients responded well to antihistamines. Over the follow-up period, second-generation antihistamines were used by 73.5% of patients, while firstgeneration antihistamines combined with second-generation drugs or alone were used by 50%. Fifteen patients (9.3%) had used oral corticosteroids to control their symptoms. The association with CSU was found in 44.1%. Autoimmune disease was found in 6.3% of patients with DU associated with CSU and in 14.5% of those with diagnosis of isolated DU. Autoantibodies were found in 34.9% of patients with DU associated with CSU and in 32.7% of those with isolated DU. Conclusions: The prevalence of autoimmunity and/or autoantibodies was high, regardless of the association of DU with CSU.


Assuntos
Humanos , Autoanticorpos , Urticária , Autoimunidade , Pacientes , Sinais e Sintomas , Doenças Autoimunes , Terapêutica , Estudos Retrospectivos , Corticosteroides , Diagnóstico , Registros Eletrônicos de Saúde , Centros de Atenção Terciária , Urticária Crônica , Antagonistas dos Receptores Histamínicos
2.
Cad. saúde pública ; 27(1): 155-161, jan. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-578668

RESUMO

This study aimed to estimate prevalence of thyroid disorders in the São Paulo Ageing & Health Study, an epidemiological study addressing several health-adverse outcomes among elderly people living in a poor area of São Paulo, Brazil. All participants answered a questionnaire and had a blood sample collected to assess levels of tireotropic hormone and free-thyroxine. Among 1,373 people (60.8 percent women), prevalence rates (95 percent confidence interval) for thyroid dysfunction ( percent) were: overt hyperthyroidism, 0.7 percent (0.2-1.1)[women: 0.8 percent (0.2-1.5); men: 0.4 percent (0.01-0.9)]; overt hypothyroidism, 5.7 percent (4.5-6.9) [women: 5.9 percent (4.3-7.5); men: 5.4 percent (3.5-7.3)]; subclinical hyperthyroidism, 2.4 percent (1.6-3.2) [women: 2.8 percent (1.6-3.9); men: 1.9 percent (0.7-3.0)]; and subclinical hypothyroidism, 6.5 percent (5.2-7.8) [women: 6.7 percent (5.0-8.4); men: 6.1 percent (4.1-8.2)]. There was no difference in prevalence rates according to gender, but almost 40 percent of women were diagnosed and under treatment compared to 9 percent of men. The burden of thyroid disorders in this sample is high and most participants were not aware of them.


O objetivo da pesquisa foi avaliar a prevalência de doenças da tireóide no São Paulo Ageing & Health Study, estudo epidemiológico focado em desfechos de saúde adversos em amostra de idosos moradores de São Paulo, Brasil. Todos os participantes responderam a questionário e colheram sangue para dosagem de hormônio tireotrópico e tiroxina-livre. Entre os 1.373 participantes (60,8 por cento mulheres), a prevalência (intervalo de 95 por cento de confiança) de hipertireoidismo clínico foi de 0,7 por cento (0.2-1,1) [mulheres: 0,8 por cento (0,2-1,5); homens: 0,4 por cento (0,01-0,9)]; hipotireoidismo clínico, 5,7 por cento (4,5-6,9) [mulheres: 5,9 por cento (4,3-7,5); homens: 5,4 por cento (3,5-7,3)]; hipertireoidismo subclínico, 2,4 por cento (1,6-3,2) [mulheres: 2,8 por cento (1,6-3,9); homens: 1,9 por cento (0,7-3,0)]; e hipotireoidismo subclínico, 6,5 por cento (5,2-7,8) [mulheres: 6,7 por cento (5,0-8,4); homens: 6,1 por cento (4,1-8,2)]. Não houve diferença na prevalência de doenças da tireóide por sexo. Quarenta por cento das mulheres tinham diagnóstico e estavam tratando, comparadas a 9 por cento dos homens. A prevalência de disfunção tireoidiana foi elevada e a maioria dos participantes desconhecia o diagnóstico.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Doenças da Glândula Tireoide/diagnóstico , Doenças da Glândula Tireoide/epidemiologia , Hipertireoidismo/epidemiologia , Hipotireoidismo/epidemiologia , Brasil , Estudos Transversais , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
3.
Braz. j. otorhinolaryngol. (Impr.) ; 76(1): 71-77, jan.-fev. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-541439

RESUMO

A hipocalcemia pode ser detectada clínica e laboratorialmente após a tireoidectomia. Objetivo: Analisar a incidência e fatores de risco da hipocalcemia clínica e laboratorial após cirurgia da glândula tireoide. Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de 91 pacientes submetidos à tireoidectomia. Aspectos demográficos, intraoperatórios e anatomopatológicos foram correlacionados com os achados de hipocalcemia. Rresultados: Foram considerados fatores de risco para o hipoparatireoidismo clínico a faixa etária acima dos 50 anos (p = 0,022) e realização de cirurgia não parcial (p < 0,001). Foi considerado fator de risco para o hipoparatireoidismo laboratorial a 48 horas a cirurgia não parcial (p = 0,004). Não houve fator de risco para o surgimento do hipoparatireoidismo laboratorial a um mês. Houve significância entre hipotireoidismo laboratorial a 48 horas e a um mês. Conclusões: A extensão da tireoidectomia é fator de risco para o hipoparatireoidismo clínico e laboratorial, enquanto a faixa etária é fator para o hipoparatireoidismo clínico. A detecção de hipoparatireoidismo laboratorial com 48 horas de pós-operatório é fator predisponente para o hipoparatireoidismo laboratorial com um mês de pós-operatório, mas caracterizou-se o caráter temporário da maior parte dos casos.


Hypocalcemia can be detected clinically and through lab tests after thyroidectomy. AIM: To analyze the incidence and risk factors of clinical and laboratorial hypocalcemia after thyroid surgery. Methods: Prospective study of 91 patients undergoing thyroidectomy. Demographics, intraoperative, and pathological aspects were correlated to our hypocalcemia findings. Results: Age higher than 50 (p = 0.022) and complete thyroidectomy (p < 0.001) were considered risk factors for hypoparathyroidism. Complete thyroidectomy was considered a risk factor for the 48-hour laboratorial hypoparathyroidism (p = 0.004). There was no risk factor associated with the one-month laboratorial hypoparathyroidism. There was significance between the 48-hour and the one-month laboratorial hypoparathyroidism. Conclusions: Thyroidectomy extension is a risk factor for both the clinical and laboratorial hypoparathyroidism, whereas age is a risk factor for clinical hypoparathyroidism. The detection of 48-hour laboratorial hypoparathyroidism is a predisposing factor for the one-month laboratorial hypoparathyroidism. However, most of the cases were temporary.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hipocalcemia/etiologia , Tireoidectomia/efeitos adversos , Fatores Etários , Hipocalcemia/diagnóstico , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
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