Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 4 de 4
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
J. bras. nefrol ; 41(4): 570-574, Out.-Dec. 2019. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1056613

RESUMO

Abstract The occurrence of ascites after Renal Transplant (RT) is infrequent, and may be a consequence of surgical or medical complications. Case report: 61 year-old, male, history of arterial hypertension, tongue carcinoma and alcoholic habits 12-20g/day. He had chronic kidney disease secondary to autosomal dominant polycystic kidney disease, without hepatic polycystic disease. He underwent cadaver donor RT in September 2017. He had delayed graft function by surgically corrected renal artery stenosis. He was admitted in January 2018 for ascites de novo, with no response to diuretics. HE had visible abdominal collateral circulation. Graft dysfunction, adequate tacrolinemia, Innocent urinary sediment, mild anemia, without thrombocytopenia. Serum albumin 4.0g / dL. Normal hepatic biochemistry. Peritoneal fluid with transudate characteristics and serum albumin gradient > 1.1. Ultrasound showed hepatomegaly, permeable vascular axes, without splenomegaly. Mycophenolate mofetil was suspended, with reduced remaining immunosuppression. He maintained refractory ascites: excluded infectious, metabolic, autoimmune and neoplastic etiologies. No nephrotic proteinuria and no heart failure. MRI: micronodules compatible with bile cysts. Upper Digestive Tract Endoscopy did not show gastroesophageal varicose veins. Normal abdominal lymphoscintigraphy. He underwent exploratory laparoscopy with liver biopsy: incomplete septal cirrhosis of probable vascular etiology some dilated bile ducts. He maintained progressive RT dysfunction and restarted hemodialysis. The proposed direct measurement of portal pressure was delayed by ascites resolution. There was further recovery of the graft function. Discussion: Incomplete septal cirrhosis is an uncommon cause of non-cirrhotic portal hypertension. Its definition is not well known, morphological and pathophysiological. We have not found published cases of post-RT ascites secondary to this pathology, described as possibly associated with drugs, immune alterations, infections, hypercoagulability and genetic predisposition.


Resumo A ocorrência de ascite no pós-Transplante Renal (TR) é infrequente, podendo ser consequência de complicações cirúrgicas ou médicas. Caso clínico: 61 anos, masculino, antecedentes de hipertensão arterial, carcinoma da língua e hábitos alcoólicos 12-20g/dia. Doença renal crônica secundária à doença renal poliquística autossômica dominante, sem poliquistose hepática. Submetido a TR de doador cadáver em setembro de 2017. Atraso na função de enxerto por estenose da artéria renal, corrigida cirurgicamente. Internado em janeiro de 2018 por ascite de novo, sem resposta a diuréticos. Circulação colateral abdominal visível. Disfunção do enxerto, tacrolinemia adequada. Sedimento urinário inocente. Anemia ligeira, sem trombocitopenia. Albumina sérica 4,0g/dL. Bioquímica hepática normal. Líquido peritoneal com características de transudado e gradiente sero-ascítico de albumina > 1,1. Ecografia com hepatomegalia, eixos vasculares permeáveis, sem esplenomegalia. Suspendeu micofenolato mofetil, reduziu restante imunossupressão. Manteve ascite refratária: excluídas etiologias infecciosas, metabólicas, autoimunes e neoplásicas. Sem proteinúria nefrótica e sem insuficiência cardíaca. RM: micronódulos compatíveis com quistos biliares. EDA sem varizes gastroesofágicas. Linfocintigrafia abdominal normal. Submetido a laparoscopia exploradora com biópsia hepática: cirrose septal incompleta de provável etiologia vascular, alguns ductos biliares dilatados. Manteve disfunção progressiva do TR, reiniciou hemodiálise. Proposta medição direta da pressão portal, protelada por resolução da ascite. Recuperação posterior da função de enxerto. Discussão: A cirrose septal incompleta é uma causa incomum de hipertensão portal não cirrótica. A sua definição é morfológica e a fisiopatologia, pouco conhecida. Não encontramos publicados casos de ascite pós-TR secundária a esta patologia, descrita como possivelmente associada a fármacos, alterações imunitárias, infecções, hipercoagulabilidade e predisposição genética.


Assuntos
Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Ascite/etiologia , Transplante de Rim/efeitos adversos , Insuficiência Renal Crônica/cirurgia , Cirrose Hepática/patologia , Ascite/diagnóstico , Diálise Renal/normas , Rim Policístico Autossômico Dominante/complicações , Função Retardada do Enxerto/complicações , Hipertensão Portal/etiologia , Cirrose Hepática/complicações
2.
Rev. AMRIGS ; 53(4): 413-416, out.-dez. 2009. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-566947

RESUMO

O hidrotórax hepático caracteriza-se pelo derrame pleural secundário a ascite volumosa em pacientes com cirrose descompensada. É complicação rara em hepatopatas com hipertensão portal e de difícil reversão com o manejo clínico convencional para o tratamento da ascite. A introdução do shunt portossistêmico transjugular intra-hepático (TIPS) como opção terapêutica para esses pacientes mostrou-se procedimento bastante eficaz e com pequena morbidade associada. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma paciente hepatopata crônica, com ascite volumosa e hidrotórax refratários ao tratamento clínico, a qual foi submetida à colocação de TIPS para tratamento. Pacientes com cirrose descompensada e ascite são candidatos a complicações como peritonite bacteriana espontânea, síndrome hepatorrenal e hidrotórax. O tratamento definitivo nestes casos é o transplante hepático – nem sempre viável e de rápido acesso. O TIPS é opção terapêutica temporária e de baixo risco para esses pacientes e que vem mostrando altas taxas de sucesso.


Liver hydrothorax is characterized by pleural effusion secondary to voluminous ascites in patients with uncompensated cirrhosis. It is a rare complication in hepatopaths with portal hypertension, one not easily reverted through the standard clinical management for the treatment of ascites. The introduction of transjugular intrahepatic portosystemic shunt (TIPS) as a therapeutic option for these patients proved to be quite efficacious and with little associated morbidity. The aim of this work is to report the case of a chronic female hepatopath with voluminous ascites and hydrothorax refractory to clinical treatment, who was submitted to TIPS. Patients with uncompensated cirrhosis and ascites are candidates to complications such as spontaneous bacterial peritonitis, hepatorenal syndrome, and hydrothorax. Definitive treatment in these cases is the hepatic transplant – not always viable and easily accessed. TIPS is the temporary, low-risk therapeutic option for such patients, which has shown high rates of success.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Cirrose Hepática/complicações , Cirrose Hepática/diagnóstico , Cirrose Hepática/epidemiologia , Cirrose Hepática/patologia , Hidrotórax/complicações , Hidrotórax/diagnóstico , Hidrotórax/patologia , Hidrotórax/terapia , Derivação Portossistêmica Transjugular Intra-Hepática , Ascite/complicações , Ascite/diagnóstico , Ascite/terapia
4.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 12(3): 93-6, jul.-set. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-178585

RESUMO

Na maioria das vezes, a ascite é causada por doença crônica do fígado, neoplasias malignas ou insuficiência cardíaca congestiva. Comumente o diagnóstico diferencial baseia-se na avaliaçao de alguns parâmetros bioquímicos. Com esse objetivo, analisamos a importância dos níveis de colesterol, triglicérides e lípides totais no sangue e líquido ascítico de 47 pacientes, dos quais 23 eram cirróticos, 17 portadores de carcinomatose peritoneal e sete com insuficiência cardíaca congestiva. Comprovamos que: a) colesterol é o parâmetro mais indicado na diferenciaçao entre ascite secundária à carcinomatose e cirrose; b) isoladamente, nenhum destes parâmetros bioquímicos é decisivo para o diagnóstico de etiologia do processo patológico; e c) níveis de lípides totais no líquido ascítico encontram-se aumentados na carcinomatose peritoneal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ascite/diagnóstico , Colesterol/análise , Lipídeos/análise , Líquido Ascítico/química , Triglicerídeos/análise , Idoso de 80 Anos ou mais , Análise de Variância , Estudos Prospectivos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA