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1.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; jul. 12, 2020. 40 p.
Não convencional em Português | MOSAICO - Saúde integrativa, PIE, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1118198

RESUMO

A meditação é uma prática que consiste no foco da atenção para o momento presente, de modo não analítico ou discriminativo, podendo ser dividida em dois tipos: meditação concentrativa e mindfulness. A meditação e mindfulness trazem benefícios para o fortalecimento físico, emocional, mental, social e cognitivo. Dessa forma, são indicados para estímulo do bem-estar, relaxamento, redução do estresse, da hiperatividade e dos sintomas depressivos. A prática também pode ser efetiva no tratamento do tabagismo. Qual a eficácia e a segurança de meditação/mindfulness no controle do tabagismo em adultos e/ou idosos? As buscas foram realizadas em sete base de dados sem restrição de ano de publicação. Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram os efeitos da tecnologia no tratamento do tabagismo em população adulta e idosa. A avaliação da qualidade metodológica foi realizad por uma profissional e revisada por outra, utilizando-se a ferramenta AMSTAR 2. Nesta revisão rápida, produzida em dez dias, foram utilizados atalhos metodológicos, de maneira que apena so processo de seleção foi realizado em duplicidade e de forma independente. De 64 revisões sistemáticas recuperadas nas bases de dados, nove atenderam aos critérios de elegibilidade e foram incluídas. A avaliação da qualidade metodológica indicou que duas revisões são de qualidade baixa e seis de qualidade criticamente baixa. Não foram encontradas evidências sobre meditação concentrativa. As revisões apresentaram resultados sobre o uso de diversas categorias de mindfulness no controle do tabagismo. A prática de mindfulness mostrou efeito sobre a cessação, o desejo e a abstinência de fumar, bem como no estado de humor de ex-tabagistas. Os estudos mostraram não haver diferença entre mindfulness e outras terapias na redução do consumo de cigarros. É importante ressaltar que a maior parte destes resultados se refere a ensaios clínicos únicos e com número reduzido de participantes. Apenas uma revisão relatou sobre a segurança da prática de mindfulness, mostrando a não ocorrência de eventos adversos. Diversas modalidades do mindfulness mostraram efeitos positivos para o controle do tabagismo com relação à cessação, ao desejo de fumar, à abstinência ao fumo, e ao estado de humor de ex-tabagistas. A segurança da prática de mindfulness e meditação foi pouco investigada. Estes achados, no entanto, devem ser interpretados com cautela, visto que a confiança nos resultados das revisões foi considerada baixa e criticamente baixa na avaliação da qualidade metodológica. Além disso, a grande diversidade de intervenções incluídas nas comparações tornou difícil a realização de metanálises, de forma que os resultados na maioria das vezes foram apresentados de forma descritiva e com frequência sem dados numéricos. Há necessidade de mais estudos, com qualidade metodológica adequada, para afirmar sobre a eficácia da prática de mindfulness no controle do tabagismo.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Tabagismo/prevenção & controle , Resultado do Tratamento , Abandono do Hábito de Fumar , Meditação/métodos , Atenção Plena/métodos
2.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; maio 12, 2020. 21 p.
Não convencional em Português | MOSAICO - Saúde integrativa, PIE, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1118199

RESUMO

A meditação é uma prática que consiste no foco da atenção para o momento presente, de modo não analítico ou discriminativo, podendo ser dividida em dois tipos: meditação concentrativa e mindfulness. A meditação e o mindfulness trazem benefícios para o fortalecimento físico, emocional, mental, social e cognitivo. Dessa forma, são indicados para estímulo do bem-estar, relaxamento, redução do estresse, da hiperatividade e dos sintomas depressivos. Qual a eficácia/efetividade e a segurança de meditação/mindfulness para o tratamento da obesidade em população adulta? As buscas foram realizadas em seis bases de dados sem restrição de ano de publicação. Foram incluídas revisões sistemáticas em inglês, português e espanhol que avaliaram os efeitos de meditação/mindfulness no tratamento da obesidade na população adulta e idosa. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada por meio do AMSTAR 2, por uma profissional e revisada por outra. Nesta revisão rápida, produzida em três dias, foram utilizados atalhos metodológicos, de maneira que apenas o processo de seleção foi realizado em duplicidade e de forma independente. Dos 60 relatos encontrados nas bases, foram incluídas três revisões sistemáticas que atenderam aos critérios de elegibilidade, sendo uma com metanálise. A avaliação da qualidade indica que uma revisão é de baixa qualidade metodológica e duas de qualidade criticamente baixa. Todas as revisões apresentaram resultados sobre o uso de mindfulness no tratamento de obesidade, mas houve poucos resultados sobre meditação. O uso do mindfulness associado ou não a outras terapias teve efeitos favoráveis para perda de peso, redução do IMC, melhora do comportamento alimentar e fome emocional. A meditação mostrou ser benéfica para a redução de peso corporal. Não foram relatados eventos adversos. O mindfulness foi a tecnologia avaliada em todas as revisões selecionadas e mostrou resultados favoráveis em todos os desfechos apresentados. Não houve relatos de eventos adversos. No entanto, a confiança nos resultados da maioria das revisões foi considerada baixa ou criticamente baixa na avaliação da qualidade metodológica. Assim sendo, deve-se ter cautela ao interpretar os resultados.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Resultado do Tratamento , Meditação/métodos , Sobrepeso/terapia , Atenção Plena/métodos , Manejo da Obesidade
3.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; dez. 4, 2019. 33 p.
Não convencional em Português | PIE, Coleciona SUS, LILACS, MOSAICO - Saúde integrativa | ID: biblio-1118196

RESUMO

A meditação é uma prática que consiste no foco da atenção para o momento presente, de modo não analítico ou discriminativo, podendo ser dividida em dois tipos: meditação concentrativa e o mindfulness, que trata da percepção e observação de estímulos. A meditação e o mindfulnesstrazem benefícios para o fortalecimento físico, emocional,mental, social e cognitivo. Assim, são indicados para estímulo do bem-estar, relaxamento,redução do estresse, da hiperatividade e dos sintomas depressivos. A busca da literatura foi realizada em cinco bases de dados, sem restrição de ano de publicação. Foram incluídas apenas revisões sistemáticas que versavam sobre os efeitos da meditação ou mindfulness na redução ou controle da ansiedade e da depressão na população adulta e idosa. A avaliação da qualidade metodológica foi realizada com a ferramenta AMSTAR 2. Por se tratar de uma revisão rápida, os processos de seleção dos estudos, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica não foram realizados em duplicidade. A partir de 946 relatos identificados nas bases de dados, 48 foram considerados elegíveis e lidos na íntegra e 19 incluídos nesta revisão rápida. A confiança nos achados das revisões,avaliada com a ferramenta AMSTAR 2, foi considerada como baixa em 2 estudos e criticamente baixa em 17. A tecnologia mais estudada refere-se a intervenções baseadas em mindfulness, em oito revisões, e cerca de outras dez variantes de mindfulness ou meditação foram identificadas. Em pacientes com transtornos de ansiedade, duas revisões mostraram efeitos favoráveis à prática de mindfulnesse duas não identificaram diferenças.No caso de pacientes com transtornos depressivos, o mindfulnessno geral foi mais eficaz que os comparadores. Resultados positivos de meditação ou mindfulness também foram apontados para ansiedade ou depressão relacionadas a outras condições de saúde. Poucas informações estavam disponíveis sobre a segurança da prática de meditação ou mindfulness, não havendo relatos sobre eventos adversos graves. Ouso de mindfulness em transtornos depressivos mostrou superioridade em relação aos comparadores. No entanto, os resultados foram conflitantes para meditação. Houve menos estudos sobre a eficácia de meditação ou mindfulnesspara transtornos de ansiedade e os resultados a favor dessas tecnologias é menos consistente. Apesar das evidências positivas disponíveis, é necessária cautela ao avaliar os resultados pela baixa confiança na qualidade metodológica das revisões incluídas, a heterogeneidade dos estudos primários e a ausência de estudos sobre os efeitos da prática de meditação em longo prazo.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ansiedade/terapia , Resultado do Tratamento , Meditação/métodos , Depressão/terapia , Atenção Plena/métodos
4.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; dez. 9, 2019. 31 p.
Não convencional em Português | MOSAICO - Saúde integrativa, PIE, Coleciona SUS, LILACS | ID: biblio-1118197

RESUMO

A meditação é uma prática que consiste no foco da atenção para o momento presente, de modo não analítico ou discriminativo, promovendo alterações favoráveis e de fortalecimento físico, emocional, mental, social e cognitivo. É indicada para estímulo do bem-estar, relaxamento, redução do estresse, da hiperatividade e dos sintomas depressivos. A meditação pode ser dividida em dois tipos: a meditação concentrativa, que se limita à atenção a um único objeto (respiração, som ou imagem); e o mindfulness (atenção plena), que trata da percepção e observação de estímulos, como pensamentos, sentimentos e/ou sensações. A meditação/mindfulness está inserida na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS) nas práticas mentais desde 2006.MétodosAs buscas foram realizadas nas bases de dados Pubmed, HSE - Health Systems Evidence, HE- Health Evidence, Portal Regional da BVS, Epistemonikos e Embase, em 10 de outubro de2019. Foram incluídas revisões sistemáticas (RS), com ou sem metanálises, publicadas em inglês, espanhol e português que versavam sobre os efeitos da meditação/mindfulness no tratamento de doenças cardiovasculares na população adulta e idosa. Não houve restrição em relação ao ano de publicação. As estratégias de busca foram utilizadas com base na combinação de palavras-chave estruturadas a partir do acrônimo PICOS, usando os termosMeSH no Pubmed e DeCS na BVS, adaptando-os ao HSE, Epistemonikos, HE e Embase. Aqualidade metodológica das revisões sistemáticas selecionadas foi avaliada segundo a ferramenta Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews(AMSTAR 2). Por se tratar de uma revisão rápida, os processos de seleção dos estudos, extração de dados e avaliação da qualidade metodológica não foram realizados em duplicidade. De 207 artigos identificados nas bases de dados, dez revisões sistemáticas foram selecionadas, sete delas com metanálises. O tipo de tecnologia mais avaliado foi meditação transcendental (MT), em seis revisões, e cerca de outros sete tipos de meditação e/ou mindfulness foram identificados, como terapia cognitiva baseada em mindfulness (MBCT);intervenção baseada na atenção (MBI); redução de estresse baseada no mindfulness (MBSR), incluindo práticas em grupo e individuais. A condição cardiovascular analisada nas revisões sistemáticas variou desde o foco na prevenção, até tratamento e reabilitação. Foram avaliados os efeitos e eficácia da meditação/mindfulnesss obre a pressão arterial, frequência cardíaca em repouso, aspectos psicológicos, qualidade de vida, sobrevida, tolerância ao exercício. As revisões sistemáticas não avaliaram ou não relataram eventos adversos das estratégias utilizadas. Com relação à qualidade metodológica, todas as revisões foram consideradas de qualidade criticamente baixa. As revisões sistemáticas selecionadas apresentaram alguns resultados favoráveis à prática de diferentes tipos de meditação e mindfulness para o tratamento de doenças cardiovasculares, particularmente com relação à hipertensão arterial. Os estudos mostraram reduções significativas das pressões arteriais sistólica e diastólica, principalmente em pacientes com hipertensão ou pré-hipertensão. Essas práticas integrativas resultaram também em melhora na saúde mental, como ansiedade, depressão, angústia e estresse em pessoas com condições relacionadas a doenças cardiovasculares. Eventos adversos não foram avaliados ou relatados nessas revisões. É importante levar em consideração que os resultados apresentados provêm de dez revisões classificadas como de confiança criticamente baixa, uma vez que os estudos primários incluídos mostraram grande heterogeneidade na aplicação das intervenções e considerável risco de viés. Isso remete à necessidade de realizar ensaios clínicos, bem como revisões sistemáticas, com melhor qualidade metodológica.


Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Doenças Cardiovasculares/terapia , Resultado do Tratamento , Meditação/métodos , Atenção Plena/métodos
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