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Rev. bras. cir. cardiovasc ; 20(2): 123-128, abr.-jun. 2005. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413756

RESUMO

OBJETIVO: A estimulação cardíaca permanente melhora a sobrevida de crianças com bradicardia congênita ou adquirida, embora a mortalidade após o implante de marcapasso permaneça relativamente alta. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados em longo prazo de crianças submetidas a implante de marcapasso endocárdico pela veia femoral, incluindo a identificação de fatores de risco associados à mortalidade. MÉTODO: De 1981 a 2000, 99 pacientes variando em idade de um dia a 13 anos (4,1 ± 3,6 com mediana = 3 anos) foram submetidos a implante de marcapasso permanente pela via femoral devido a bradicardia de origem congênita (39,4 por cento), pós-cirúrgica (54,5 por cento) ou adquirida não cirurgicamente (6,1 por cento). RESULTADOS: Ao final de 7,1 ± 5,3 anos (708,3 pacientes-anos) de seguimento, 18 (18,2 por cento) pacientes haviam morrido. A sobrevida atuarial foi de 85 por cento, 79,5 por cento, e 74,2 por cento, aos cinco, 10, e 15 anos, respectivamente. Os fatores independentes de mortalidade identificados pela análise proporcional de Cox foram: menor idade ao implante (p = 0,028), presença de anomalias cardíacas não corrigidas ou presença de próteses intracardíacas (p = 0,0001) e evidências radiográficas de cardiomegalia (p = 0,035). CONCLUSÕES: A estimulação cardíaca endocárdica permanente pela via femoral apresenta expectativa de sobrevida comparável a outras técnicas, com baixas taxas de complicações devidas ao implante de marcapasso. A sobrevida em longo prazo foi limitada pela menor idade e dilatação cardíaca no momento do implante, assim como pela presença de defeitos cardíacos sem correção ou de próteses valvares.


Assuntos
Humanos , Criança , Bradicardia/congênito , Estimulação Cardíaca Artificial , Mortalidade Infantil , Bloqueio Cardíaco , Avaliação de Resultados em Cuidados de Saúde , Pediatria , Fatores de Risco
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