RESUMO
Abstract Objective: To compare a once-daily long-acting β2 agonist (indacaterol 150 µg) with a once-daily long-acting anticholinergic (tiotropium 5 µg) in terms of their effects on exercise endurance (limit of tolerance, Tlim) in patients with moderate COPD. Secondary endpoints were their effects on lung hyperinflation, exercise-related dyspnea, and daily-life dyspnea. Methods: This was a randomized, single-blind, crossover pilot study involving 20 patients (mean age, 60.9 ± 10.0 years; mean FEV1, 69 ± 7% of predicted). Spirometric parameters, Transition Dyspnea Index scores, Tlim, and exertional dyspnea were compared after three weeks of each treatment (with a one-week washout period between treatments). Results: Nineteen patients completed the study (one having been excluded because of COPD exacerbation). Improvement in Tlim from baseline tended to be greater after treatment with tiotropium than after treatment with indacaterol (96 ± 163 s vs. 8 ± 82 s; p = 0.06). Tlim significantly improved from baseline after treatment with tiotropium (having increased from 396 ± 319 s to 493 ± 347 s; p = 0.010) but not after treatment with indacaterol (having increased from 393 ± 246 to 401 ± 254 s; p = 0.678). There were no differences between the two treatments regarding improvements in Borg dyspnea scores and lung hyperinflation at "isotime" and peak exercise. There were also no significant differences between treatments regarding Transition Dyspnea Index scores (1.5 ± 2.1 vs. 0.9 ± 2.3; p = 0.39). Conclusions: In patients with moderate COPD, tiotropium tends to improve Tlim in comparison with indacaterol. No significant differences were observed between the two treatments regarding their effects on lung hyperinflation, exercise-related dyspnea, and daily-life dyspnea. Future studies, including a larger number of patients, are required in order to confirm our findings and explore mechanistic explanations. (ClinicalTrials.gov identifier: ...
RESUMO Objetivo: Comparar um β2-agonista de longa duração administrado uma vez por dia (indacaterol 150 µg) a um anticolinérgico de longa duração administrado uma vez por dia (tiotrópio 5 µg) quanto a seus efeitos na resistência ao exercício (limite de tolerância, Tlim) em pacientes com DPOC moderada. Os desfechos secundários foram seus efeitos na hiperinsuflação pulmonar, na dispneia causada pelo exercício e na dispneia na vida diária. Métodos: Estudo piloto randomizado cruzado e simples cego com 20 pacientes (média de idade: 60,9 ± 10,0 anos; média do VEF1: 69 ± 7% do previsto). Parâmetros espirométricos, pontuação no Transition Dyspnea Index, Tlim e dispneia aos esforços foram comparados após três semanas de cada tratamento (com uma semana de intervalo entre os tratamentos). Resultados: Dezenove pacientes completaram o estudo - um foi excluído por causa de exacerbação da DPOC. A melhora no Tlim tendeu a ser maior com tiotrópio do que com indacaterol (96 ± 163 s vs. 8 ± 82 s; p = 0,06). Em comparação com os valores basais, o Tlim melhorou significativamente com tiotrópio (aumentando de 396 ± 319 s para 493 ± 347 s; p = 0,010), mas não com indacaterol (aumentando de 393 ± 246 para 401 ± 254 s; p = 0,678). Não houve diferença entre os tratamentos quanto à melhora na pontuação na escala de dispneia de Borg e na insuflação pulmonar no "isotempo" e no pico do exercício. Também não houve diferenças significativas entre os tratamentos quanto à pontuação no Transition Dyspnea Index (1,5 ± 2,1 vs. 0,9 ± 2,3; p = 0,39). Conclusões: Em pacientes com DPOC moderada, o tiotrópio tende a melhorar o Tlim em comparação com o indacaterol. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos quanto a seus efeitos na insuflação pulmonar, na dispneia durante o exercício e na dispneia na vida diária. São necessários mais estudos, com um número maior de pacientes, para confirmar nossos achados e explorar explicações mecanicistas. (ClinicalTrials.gov ...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Broncodilatadores/farmacologia , Tolerância ao Exercício/efeitos da radiação , Indanos/farmacologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/tratamento farmacológico , Quinolonas/farmacologia , Brometo de Tiotrópio/farmacologia , Atividades Cotidianas , Broncodilatadores/administração & dosagem , Estudos Cross-Over , Dispneia/tratamento farmacológico , Dispneia/fisiopatologia , Teste de Esforço/efeitos dos fármacos , Volume Expiratório Forçado/efeitos dos fármacos , Indanos/administração & dosagem , Projetos Piloto , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Quinolonas/administração & dosagem , Método Simples-Cego , Brometo de Tiotrópio/administração & dosagemRESUMO
OBJETIVO: Avaliar o impacto de curto prazo do uso de tiotrópio em pacientes com DPOC grave e muito grave com queixas de dispneia apesar do tratamento com outros broncodilatadores. MÉTODOS: Estudo prospectivo incluindo pacientes com DPOC grave ou muito grave, com queixa de dispneia de pequenos esforços ou ao repouso. A cada 15 dias, o tratamento broncodilatador foi modificado: salmeterol, tiotrópio e associação salmeterol+tiotrópio. Ao final de cada regime, foram realizados testes de função pulmonar e teste de caminhada de seis minutos (TC6). Também foram avaliados o grau de dispneia e a capacidade de realização de atividades de vida diária. Para a avaliação das atividades de vida diária, foi utilizada a escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL) validado para uso no Brasil. RESULTADOS: Foram avaliados 52 pacientes. Desses, 30 completaram o estudo. A introdução de tiotrópio como monoterapia resultou em uma melhora significativa (p < 0,05) da dispneia basal (média do escore da escala do Medical Research Council de 3,0 para 2,5) e ao final do TC6 (média do escore da escala de Borg de 6,1 para 4,5), e as diferenças foram significativas (p < 0,05 para ambos). O uso da associação salmeterol+tiotrópio resultou em um aumento significativo médio de 81 mL no VEF1 e na melhora de 5,7 pontos no escore da escala LCADL. CONCLUSÕES: A introdução de tiotrópio no tratamento de pacientes com DPOC grave a muito grave em uso de β2-agonistas de longa duração causa melhora na função pulmonar e alivio sintomático perceptível pelos pacientes a curto prazo. Esses resultados, obtidos em regime de atendimento de vida real, dão suporte ao uso da associação salmeterol+tiotrópio em protocolos de assistência específicos a esses pacientes.
OBJECTIVE: To evaluate the short-term impact of tiotropium in patients with severe or very severe COPD who complain of dyspnea despite being currently treated with other bronchodilators. METHODS: A prospective study including patients with severe or very severe COPD and complaining of dyspnea at rest or on minimal exertion. Every 15 days, the bronchodilator treatment regimen was altered, from salmeterol to tiotropium to salmeterol+tiotropium. At the end of each regimen, pulmonary function tests and the six-minute walk test (6MWT) were performed. The degree of dyspnea and the ability to perform activities of daily living were also assessed. To evaluate patient ability to perform activities of daily living, we employed the London Chest Activity of Daily Living (LCADL), validated for use in Brazil. RESULTS: We evaluated 52 patients, 30 of whom completed the study. The use of tiotropium in isolation resulted in significant improvement in dyspnea at baseline (mean Medical Research Council scale score reduced from 3.0 to 2.5) and at the end of 6MWT (mean Borg scale score reduced from 6.1 to 4.5), and the differences were significant (p < 0.05 for both). The use of the salmeterol+tiotropium combination resulted in a significant (81 mL) increase in FEV1 and a 5.7 point improvement in the LCADL score. CONCLUSIONS: The introduction of tiotropium into the treatment of patients with severe or very severe COPD and using long-acting β2 agonists improves pulmonary function and provides symptomatic relief, as perceived by patients in the short term. These results, obtained under real life treatment conditions, support the use of the salmeterol+tiotropium combination in specific treatment protocols for these patients.
Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Agonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Albuterol/análogos & derivados , Combinação de Medicamentos , Dispneia/tratamento farmacológico , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/tratamento farmacológico , Derivados da Escopolamina/efeitos adversos , Atividades Cotidianas , Albuterol/uso terapêutico , Broncodilatadores/classificação , Broncodilatadores/farmacologia , Métodos Epidemiológicos , Teste de Esforço/efeitos dos fármacos , Derivados da Escopolamina/farmacologia , Resultado do Tratamento , Caminhada/fisiologiaAssuntos
Humanos , Antagonistas Colinérgicos/farmacologia , Agonistas Adrenérgicos beta/farmacologia , Corticosteroides/farmacologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/tratamento farmacológico , Teofilina/farmacologia , Broncodilatadores/farmacologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Volume Expiratório ForçadoRESUMO
Background: In recent years it has been suggested that in COPD, lung volumes can be modified more than expiratory flows, with bronchodilators. Aim: To study the acute effects of salbutamol on FEV1 and lung volumes at rest. Subjects and Methods: Forty stable COPD patients were studied using a single dose of salbutamol (200 µg). Forced expiratory volumen in 1 second (FEV1), slow vital capacity (SVC), forced vital capacity (FVC), and inspiratory capacity (IC) were measured at baseline and after salbutamol administration. Results: After salbutamol, 39/40 patients exhibited a clinically significant increase in volumes (SVC, FVC or IC ×10 percent predicted). A significant increase in FEV1 (×10 percent predicted) was observed in only 13 patients. Conclusions: Our results demonstrate that changes in lung volumes, and consequently in dynamic lung hyperinflation, take place more frequently than changes in maximal expiratory flows during the spirometric test in patients with COPD. Assessment of spirometric reversibility based only on changes in FEV1 underestimates the effect of bronchodilator drugs in these patients.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Volume Expiratório Forçado , Broncodilatadores/administração & dosagem , Broncodilatadores/farmacologia , Albuterol/administração & dosagem , Albuterol/farmacologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/tratamento farmacológico , EspirometriaRESUMO
BACKGROUND: The six minute walk test (6 MW) elicits dynamic hyperinflation (DH) in severe COPD patients, which can be evaluated by reductions in inspiratory capacity (IC). Although IC is currently used to determine the effects of bronchodilators on DH during exercise tests on a cycle ergometer, its usefulness during a walking test has not been evaluated. AIM: To study the acute effects of ipratropium bromide (IB) on forced expiratory volume at l second (FEV1) and IC at rest and on DH during exercise assessed by the 6 MW. SUBJECTS AND METHODS: Fifteen stable COPD patients were randomly allocated in a double-blind, placebo-controlled, crossover fashion to 2 treatment periods using a single dose of nebulized IB 500 mg or placebo. Spirometry, including IC, and 6 MW were measured at baseline and after IB and placebo. IC was also measured 15 min after exercise. Dyspnea, oxygen saturation (SpO2) and heart rate were assessed at the end of exercise. RESULTS: After IB, 8/15 patients exhibited a clinically significant increase in IC (> or = 10 per cent predicted). A similar increase in FEV1 was observed in only one patient. No changes were observed with placebo. A significant increase in 6 MW from baseline (p = 0.007) was found after IB (45 +/- 14 m) compared to placebo (0.5 +/- 9 m), whereas dyspnea was significantly lower. Inspiratory capacity fell after 6 MW with both treatments, but it reached their baseline values at 15 min after exercise only with IB. CONCLUSIONS: Our results demonstrate that IC provides additional information to conventional spirometry on the acute effects of bronchodilators and confirm its value to assess DH during a walking test.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Broncodilatadores/farmacologia , Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica/fisiopatologia , Ipratrópio/farmacologia , Teste de Esforço/efeitos dos fármacos , Caminhada , Capacidade Inspiratória/efeitos dos fármacos , Descanso , Espirometria , Método Duplo-Cego , Volume Expiratório Forçado/efeitos dos fármacosRESUMO
El objetivo de la presente revisión es mostrar las características clínicas y paraclínicas del asma aguda y su menejo, para que el médico las reconozca e instale de manera rápida y eficaz el tratamiento adecuado. Es la enfermedad pulmonar crónica más frecuente y la principal causa de ausentismo escolar que puede llevar a un pobre desempeño académico, especialmente en niños de familias con bajos ingresos económicos, además de asociarse con limitaciones de la actividad física y alteraciones en el funcionamiento familiar. Los principales factores que contribuyen a su morbi-mortalidad son el subdiagóstico y el tratamiento inapropiado. Los episodios agudos representan una de las urgencias respiratorias más comúnes en la práctica médica. Se puede definir como una enfermedad inflamatoria pulmonar crónica manifestada por obstrucción reversible de la vía aérea con hipersecreción de moco, edema de la mucosa, infiltración celular y descamación epitelial; con una base de hipereactividad bronquial (HRB) a una gran variedad de estímulos que manifiesta por broncoespasmo. El proeso inflamatorio es la principal anormalidad patológica; se presenta en todos los cuadros, graves o leves, empeora la HRB existente, se asocia con las exacerbaciones y el empleo de una terapéutica antiinflamatoria puede disminuir el número de hospitalizaciones. La Iniciativa Global para el Asma (GINA), ha establecido puntos importantes en el tratamiento: 1) Revertir rápidamente la obstrucción aérea, 2) Corregir la hipoxemia, 3) Disminuir los síntomas recurrentes del asma, 4) restaurar la función pulmonar lo más rápido posible y 5) Desarrollar un plan de acción en caso de exacerbaciones posteriores. Surgiendo que estos puntos dan mejor resultado cuando se acompaña el uso de agonistas beta-2 con la introducción temprana de esteroides sistémicos