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1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e255912, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529214

RESUMO

Pouco se sabe sobre a atuação do psicólogo no Brasil junto a pessoas com Diabetes Mellitus. O objetivo desta pesquisa foi identificar os psicólogos brasileiros que trabalham com essa população e suas ações. Foram convidados a responder a um questionário online psicólogos que atuam ou atuaram junto a pessoas com diabetes. Participaram 79 psicólogos, principalmente da região Sudeste (59,5%). Todos declararam que haviam cursado pósgraduação. Na amostra, predominou o gênero feminino (89,9%), com idade entre 26 e 40 anos (46,8%). A maioria dos que atuam com diabetes declarou-se autônoma ou voluntária, e quase metade trabalhava menos do que 10 horas semanais. Entre aqueles que deixaram de trabalhar com diabetes, apenas uma minoria tinha vínculo empregatício. Além do trabalho com pessoas com diabetes, a maior parte declarou exercer outras atividades profissionais, como atendimentos clínicos em consultórios particulares, sugerindo que esta não é a atividade principal. Majoritariamente, os respondentes declararam não ter conhecimentos suficientes para o atendimento específico às pessoas com diabetes. Discute-se a qualidade da formação profissional dos psicólogos no Brasil, a necessidade de aprimoramento em relação à atuação com pessoas com diabetes e as condições de trabalho.(AU)


Little is known about the practice of psychologists in Brazil caring for people with Diabetes Mellitus. The aim of this research was to identify the Brazilian psychologists who work with this population and describe their actions. Psychologists who work or have worked with people diagnosed with diabetes were invited to answer an online questionnaire. The 79 participants lived mainly in the Southeast Region (59.5%). All of them declared to have a graduate degree, most were female (89.9%), aged 26 to 40 years (46.8%). Most of those working with diabetes declared to be autonomous or voluntary, and almost half had a workload of less than 10 hours a week. Among those who stopped working with diabetes, only a minority had a formal employment contract. In addition, most of them stated that they had other professional activities related to clinical care in private offices, suggesting that working with diabetes is not their main activity. Mostly, respondents stated that they did not have enough knowledge to care for people with diabetes. The quality of professional education of psychologists in Brazil, the need for specific improvement in labor relations and conditions were discussed.(AU)


Son escasas las informaciones del trabajo de los psicólogos en Brasil con las personas con Diabetes Mellitus. El objetivo de este estudio fue identificar los psicólogos brasileños que trabajan con esta población y describir sus acciones. Se invitó a psicólogos que trabajan o hayan trabajado con personas con diabetes a responder un cuestionario en línea. Participaron 79 psicólogos, principalmente de la región Sureste de Brasil (59,5%). Todos declararon tener posgrado. En la muestra hubo una mayor prevalencia del género femenino (89,9%), de edades de entre 26 y 40 años (46,8%). La mayoría de los que trabajan con personas con diabetes se declararon autónomos o voluntarios, y casi la mitad trabajaba menos de 10 horas a la semana. Entre los que dejaron de trabajar con las personas con diabetes, solo una minoría tenía una relación laboral. Además de trabajar con personas con diabetes, la mayoría afirmó tener otras actividades profesionales, como la atención clínica en consultorios privados, lo que sugiere que esta no es su actividad principal. La mayoría de los encuestados afirmaron que no tenían los conocimientos suficientes para atender específicamente a las personas con diabetes. Se discuten la calidad de la formación profesional de los psicólogos en Brasil, la necesidad de mejora en relación con el trabajo con personas con diabetes y las condiciones laborales.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Psicologia , Encenação , Diabetes Mellitus , Capacitação Profissional , Ansiedade , Dor , Equipe de Assistência ao Paciente , Atenção Primária à Saúde , Política Pública , Qualidade de Vida , Pesquisadores , Autocuidado , Unidades de Autocuidado , Autoimagem , Ciências Sociais , Doenças Autoimunes , Especialização , Estresse Psicológico , Terapêutica , Transplante , Voluntários , Cicatrização , Comportamento , Composição Corporal , Adaptação Psicológica , Preparações Farmacêuticas , Exercício Físico , Redução de Peso , Família , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde , Cegueira , Colesterol , Saúde Mental , Surtos de Doenças , Cuidado Periódico , Cetoacidose Diabética , Efeitos Psicossociais da Doença , Continuidade da Assistência ao Paciente , Aconselhamento , Acesso Universal aos Serviços de Saúde , Intervenção em Crise , Direito Sanitário , Morte , Complicações do Diabetes , Depressão , Diabetes Mellitus Tipo 1 , Diabetes Mellitus Tipo 2 , Angiopatias Diabéticas , Diagnóstico , Diálise , Emergências , Prevenção de Doenças , Cirurgia Bariátrica , Medo , Transtorno da Compulsão Alimentar , Epidemias , Dor Crônica , Insulinas , Disfunção Cognitiva , Comportamento Problema , Dieta Saudável , Carga Global da Doença , Cooperação e Adesão ao Tratamento , Acesso a Medicamentos Essenciais e Tecnologias em Saúde , Esgotamento Psicológico , Autonegligência , Tristeza , Diabulimia , Angústia Psicológica , Modelo Transteórico , Intervenção Psicossocial , Controle Glicêmico , Fatores Sociodemográficos , Bem-Estar Psicológico , Alimento Processado , Promoção da Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Amputação Cirúrgica , Hospitalização , Hiperglicemia , Hipoglicemia , Falência Renal Crônica , Estilo de Vida , Transtornos Mentais , Metabolismo , Doenças Nutricionais e Metabólicas , Obesidade
2.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 12(3): 126-132, jul.-set. 2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1425810

RESUMO

Background and Objectives: Chronic kidney disease (CKD) is one of the main complications resulting from arterial hypertension, and a recent increase in the incidence and prevalence of the disease has been reported, which can lead to an increase in mortality and complications resulting from the disease. Thus, the objective of study is to describe the variations in mortality from CKD secondary to arterial hypertension, in Brazil, between the years 1990 to 2019. Methods: Epidemiological study, with a quantitative approach and descriptive character, which analyzed data from the "Global Burden of Disease Study" (GBD) tool. Results: In all of Brazil's federative units, the estimate of deaths from CKD secondary to hypertension increased, with the Southeast region having the highest estimates. The States of Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, and Paraíba lead with the highest mortality rates. Regarding sex, in all years, higher rates were observed in males, however, over the years, this difference has been reduced. The age group of ≥70 years was the most affected, standing out with the highest death rates. Conclusion: the burden of CKD in Brazil has increased in the last 30 years; among the regions of the country, the Southeast recorded the highest estimates of deaths in all the years analyzed, being mainly higher among men.(AU)


Justificativa e objetivos: A doença renal crônica (DRC) é uma das principais complicações decorrentes da hipertensão arterial. Nos últimos anos, tem sido relatado um aumento na incidência e prevalência da doença, o que pode levar ao aumento da mortalidade e das complicações decorrentes da doença. Assim, o objetivo deste estudo foi descrever as variações da mortalidade por DRC secundária à hipertensão arterial no Brasil entre 1990 e 2019. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, de abordagem quantitativa e caráter descritivo, que analisou dados da ferramenta Global Burden of Disease Study (GBD). Resultados: Em todas as unidades da federação, a estimativa de mortes por DRC secundária à hipertensão apresentou aumento, a região Sudeste apresentando as maiores estimativas. Os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraíba lideram as pesquisas com as maiores taxas de mortalidade. No que diz respeito ao sexo, em todos os anos foram observadas maiores taxas de DRC em indivíduos do sexo masculino; contudo, nota-se que tem ocorrido uma redução dessa diferença. A faixa etária de ≥70 anos foi a mais acometida, destacando-se com as maiores taxas de mortes. Conclusão: a carga de DRC no Brasil aumentou nos últimos 30 anos. Entre as regiões do país, o Sudeste registrou as maiores estimativas de mortes em todos os anos analisados, principalmente de homens.(AU)


Justificación y objetivos: La enfermedad renal crónica (ERC) es una de las principales complicaciones derivadas de la hipertensión arterial, y en los últimos años se ha reportado un aumento en la incidencia y prevalencia de la enfermedad, lo que puede conducir a un aumento de la mortalidad y de las complicaciones derivadas de esta, por lo tanto, el objetivo del estudio es describir las variaciones en la mortalidad por ERC secundaria a la hipertensión arterial en Brasil entre los años 1990 a 2019. Métodos: Estudio epidemiológico, con enfoque cuantitativo y carácter descriptivo, que analizó datos de la herramienta Global Burden of Disease Study (GBD). Resultados: En todas las unidades de la federación, aumentó la estimación de muertes por ERC secundaria a la hipertensión arterial, con la región Sudeste presentando las estimaciones más altas. Los estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul y Paraíba lideran con las tasas de mortalidad más altas. Con respecto al sexo, en todos los años se observaron mayores tasas en los varones, sin embargo, con el paso de los años, esta diferencia se ha ido reduciendo. El grupo de edad de ≥70 años fue el más afectado, destacándose con las tasas de mortalidad más altas. Conclusión: la carga de ERC en Brasil ha aumentado en los últimos 30 años; de las regiones del país, el Sudeste registró las mayores estimaciones de muertes en todos los años registrados entre los analizados, siendo principalmente mayor entre los hombres.(AU)


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica/mortalidade , Carga Global da Doença , Hipertensão/complicações , Estudos Epidemiológicos , Epidemiologia
3.
Artigo em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-56092

RESUMO

[RESUMEN]. Objetivo. Estimar el impacto de la pandemia de la COVID-19 durante el año 2020, a través del exceso de mortalidad por todas las causas y los años potenciales de vida laboral perdidos en la población en edad de trabajar, de una selección de países latinoamericanos y el Caribe. Métodos. Estudio basado en datos de defunciones por todas las causas entre 15 y 69 años, procedentes principalmente de los Institutos Nacionales de Estadísticas. Se estimaron defunciones esperadas a partir de las registradas entre 2015 y 2019. El exceso de mortalidad fue estimado a través del indicador P, la razón de mortalidad estandarizada (RME) y los años potenciales de vida laboral perdidos (AVLP) hasta los 70 años. Resultados. El exceso de defunciones en Brasil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, México, Perú y República Dominicana sumó 431 083 (282 558 en hombres y 148 575 en mujeres), lo que representó una pérdida de 5 715 770 (3 742 955 en hombres y 1 972 815 en mujeres) de APVLP. La mortalidad observada fue significativamente superior a la esperada en todos los países, menos República Dominicana. Conclusiones. El impacto de la COVID-19 en la población en edad de trabajar tendrá un impacto profundo en la situación socioeconómica. El recuento oportuno del exceso de muertes resulta útil y puede ser usado como un sistema de alerta temprana para monitorizar la magnitud de los brotes de COVID-19. La monitorización del exceso de mortalidad en personas en edad de trabajar, realizada por el Observatorio Iberoamericano de Seguridad y Salud en el Trabajo permite evaluar con mayor exactitud la carga social y económica de la COVID-19.


[ABSTRACT]. Objective. Estimate the impact of the COVID-19 pandemic in 2020, through excess all-cause mortality and potential years of productive life lost (YPLL) in the working-age population, in selected Latin American and Caribbean countries. Methods. Study based on data on deaths from all causes from age 15 to 69 years, mainly from national institutes of statistics. Estimates of expected deaths were based on reported deaths from 2015 to 2019. Excess mortality was estimated using the P indicator, standardized mortality ratio (SMR), and potential YPLL up to age 70 years. Results. Excess deaths in Brazil, Bolivia, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, the Dominican Republic, Mexico, and Peru totaled 431 083 (282 558 men and 148 575 women), representing a potential loss of 5 715 770 (3 742 955 in men and 1 972 815 in women) years of productive life. Observed mortality was significantly higher than expected in all countries except the Dominican Republic. Conclusions. COVID-19 in the working-age population will have a profound impact on socio-economic conditions. Timely counting of excess deaths is useful and can be used as an early warning system to monitor the magnitude of COVID-19 outbreaks. Monitoring of excess mortality in working-age people by the Ibero-American Observatory on Safety and Health at Work enables more accurate assessment of the social and economic burden of COVID-19.


[RESUMO]. Objetivo. Estimar o impacto da pandemia de COVID-19 durante o ano de 2020, por meio do excesso de mortalidade por todas as causas e dos anos produtivos de vida perdidos (APrVP) na população em idade ativa, em uma seleção de países da América Latina e do Caribe. Métodos. Estudo baseado em dados de óbitos por todas as causas entre 15 e 69 anos, principalmente dos Institutos Nacionais de Estatística. Os óbitos esperados foram estimados a partir daqueles registrados entre 2015 e 2019. O excesso de mortalidade foi estimado por meio do indicador P, da razão de mortalidade padronizada (RMP) e dos APrVP até os 70 anos. Resultados. O excesso de óbitos no Brasil, na Bolívia, no Chile, na Colômbia, na Costa Rica, em Cuba, no México, no Peru e na República Dominicana totalizou 431 083 (282 558 em homens e 148 575 em mulheres), o que representou uma perda de 5 715 770 (3 742 955 em homens e 1 972 815 em mulheres) APrVP. A mortalidade observada foi significativamente maior do que o esperado em todos os países, exceto na República Dominicana. Conclusões. O impacto da COVID-19 na população em idade ativa terá um impacto profundo na situação socioeconómica. O cálculo oportuno do excesso de mortes é útil e pode ser usado como um sistema de alerta precoce para monitorar a magnitude dos surtos de COVID-19. O monitoramento do excesso de mortalidade em pessoas em idade ativa, realizado pelo Observatório Ibero-Americano de Segurança e Saúde no Trabalho, permite avaliar com mais precisão a carga social e econômica da COVID-19.


Assuntos
COVID-19 , Mortalidade , Expectativa de Vida , Carga Global da Doença , Mortalidade , Expectativa de Vida , Carga Global da Doença , Mortalidade , Expectativa de Vida , Efeitos Psicossociais da Doença
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(9): 4069-4086, set. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1339610

RESUMO

Resumo Trata-se de análise de indicadores de mortalidade de brasileiros com idades entre 10 e 24 anos. Foram analisados os dados do Global Burden of Disease (GBD) 2019, utilizando números absolutos, proporção de óbitos e taxas de mortalidade específicas entre 1990 e 2019, segundo faixa etária (10 a 14, 15 a 19 e 20 a 24 anos), sexo e causas de morte para Brasil, regiões e estados brasileiros. Houve redução de 11,8% nas taxas de mortalidade de indivíduos com idades entre 10 e 24 anos no período investigado. Em 2019, ocorreram 13.459 mortes entre mulheres, correspondendo à redução de 30,8% no período. Entre homens ocorreram 39.362 óbitos, redução de apenas 6,2%. Houve aumento das taxas de mortalidade no Norte e Nordeste e redução em estados do Sudeste e Sul. Em 2019, entre mulheres a primeira causa de morte foram lesões por transporte, seguidas por violência interpessoal, mortes maternas e suicídio. Para os homens, a violência interpessoal foi a primeira causa de morte, em especial no Nordeste, seguida das lesões por transporte, do suicídio e dos afogamentos. Execuções policiais passaram do 77º para o 6º lugar. Este estudo revelou desigualdades na mortalidade de adolescentes e adultos jovens segundo sexo, causas de óbito, regiões e estados brasileiros.


Abstract Mortality indicators for Brazilians aged between 10 and 24 years old were analyzed. Data were obtained from the Global Burden of Disease (GBD) 2019 Study, and absolute numbers, proportion of deaths and specific mortality rates from 1990 to 2019 were analyzed, according to age group (10 to 14, 15 to 19 and 20 to 24 years), sex and causes of death for Brazil, regions and Brazilian states. There was a reduction of 11.8% in the mortality rates of individuals aged between 10 and 24 years in the investigated period. In 2019, there were 13,459 deaths among women, corresponding to a reduction of 30.8% in the period. Among men there were 39,362 deaths, a reduction of only 6.2%. There was an increase in mortality rates in the North and Northeast and a reduction in the Southeast and South states. In 2019, the leading cause of death among women was traffic injuries, followed by interpersonal violence, maternal deaths and suicide. For men, interpersonal violence was the leading cause of death, especially in the Northeast, followed by traffic injuries, suicide and drowning. Police executions moved from 77th to 6th place. This study revealed inequalities in the mortality of adolescents and young adults according to sex, causes of death, regions and Brazilian states.


Assuntos
Humanos , Suicídio , Morte Materna , Violência , Brasil/epidemiologia , Mortalidade , Causas de Morte , Carga Global da Doença
7.
Arq. neuropsiquiatr ; 78(12): 762-771, Dec. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1142381

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Dementia is a globally relevant health problem, which places a great burden on patients and their families. This study aimed to estimate the burden associated with Alzheimer's disease (AD) and other dementias in Brazil. Methods: In this descriptive study, we investigated the estimates obtained by the Global Burden of Disease study. We described the prevalence of AD and other dementias, years lived with disability (YLDs), age-standardized mortality, years of life lost (YLLs), and disability-adjusted life years (DALYs) among individuals aged 60 years or older between 2000 and 2016, with their respective 95% uncertainty intervals (95%UI). Results: During this period, the age-standardized prevalence of AD and other dementias per 100,000 people increased by 7.8%, from 961.7 (95%UI 828.3-1,117.5) to 1,036.9 (95%UI 882.0-1,219.5), with approximately 1.5 million people living with dementia in Brazil. The incidence increased by 4.5%. Similarly, all age-standardized rates had an upward trend (mortality: 3.1%; YLLs: 5.8%; YLDs: 7.9%; and DALYs: 6.3%). Mortality profiles increased with age in both years. Dementias were ranked fourth among the leading causes of death in people aged ≥70 years in 2000, rising to second place in 2016. In 2016, it also represented the second and third leading causes of disability among older women and men, respectively. Conclusion: Population growth and aging have resulted in an increased burden of AD and other dementias in Brazil. Preventive and early diagnostic measures are essential to mitigate the burden associated with these diseases.


RESUMO Introdução: A demência é um problema de saúde globalmente relevante, com grande carga para os pacientes e suas famílias. Este estudo teve como objetivo estimar a carga associada à doença de Alzheimer (DA) e outras demências no Brasil. Métodos: Neste estudo descritivo, foram avaliadas as estimativas obtidas pelo estudo de Carga Global de Doença (Global Burden Disease). Descrevemos a prevalência de DA e outras demências, anos vividos com incapacidade (AVIs), mortalidade padronizada por idade, anos de vida perdidos por morte prematura (AVPs) e anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (AVAIs), com respectivos intervalos de incerteza de 95% (95%II), em idosos com 60+ anos, entre 2000 e 2016. Resultados: No período, a prevalência padronizada por idade de DA e de outros tipos de demência aumentou 7,8%, de 961,7 (95%II 828,3-1.117,5) para 1.036,9 (95%II 882,0-1.219,5) por 100.000 pessoas, com aproximadamente 1,5 milhão de pessoas vivendo com demência no Brasil. Houve um aumento de 4,5% na incidência. Todas as taxas padronizadas por idade apresentaram tendência de aumento (mortalidade: 3,1%; AVPs: 5,8%; AVIs: 7,9%; e AVAIs: 6,3%). Os perfis de mortalidade demonstraram aumento com o envelhecimento, em ambos os anos. As demências ocuparam o quarto lugar entre as principais causas de morte em pessoas com 70+ anos em 2000, subindo para a segunda posição em 2016. Em 2016, também representou a segunda e terceira principais causas de incapacidade entre mulheres e homens mais velhos, respectivamente. Conclusões: O crescimento e envelhecimento populacional resultaram em aumento da carga de DA e de outras demências no Brasil. Medidas preventivas e de diagnóstico precoce são essenciais para atenuar a carga associada a essas doenças.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Pessoas com Deficiência , Carga Global da Doença , Brasil/epidemiologia , Saúde Global , Incidência , Prevalência , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida
8.
Rev. bras. epidemiol ; 23: e200031, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1101581

RESUMO

ABSTRACT: Introduction: In Brazil, little is known about the trends of chronic respiratory diseases, which was estimated as the third leading cause of deaths in 2017 worldwide. Methods: We analyzed Global Burden of Disease (GBD) 2017 estimates for prevalence, incidence, mortality, disability-adjusted life years (DALY), a summary measure of years of life lost (YLLs) and years lived with disability (YLDs), and risk factors attributable to chronic respiratory diseases in Brazil from 1990 to 2017. Results: The overall estimates have decreased for all ages and both sexes, and for age-standardized rates. For age-adjusted prevalence, there was a 21% reduction, and nearly 16% reduction for incidence. There was a 42% reduction in mortality for both sexes, though the rate of deaths for men was 30% greater than the rate in women. The increase in the number of DALY was essentially due to the population growth and population ageing. We observed a 34% increase in the absolute number of DALY in Brazil over the study period. The majority of the DALY rates were due to Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD). For all ages and both sexes, smoking was the main attributable risk factor. Conclusion: In Brazil, although mortality, prevalence and incidence for chronic respiratory diseases have decreased over the years, attention should be taken to the DALYs increase. Smoking remained as the main risk factor, despite the significant decrease of tobacco use, reinforcing the need for maintenance of policies and programs directed at its cessation.


RESUMO: Introdução: No Brasil, pouco se sabe sobre as tendências das doenças respiratórias crônicas, que foram estimadas como a terceira principal causa de mortes em 2017 em todo o mundo. Métodos: Analisamos as estimativas do Global Burden of Disease (GBD) 2017 para prevalência, incidência, mortalidade, anos de vida ajustados por incapacidade (DALY), uma medida resumida de anos de vida perdidos (YLL) e anos vividos com deficiência (YLD), e fatores de risco atribuíveis a doenças respiratórias crônicas no Brasil, de 1990 a 2017. Resultados: As estimativas gerais diminuíram para todas as idades e ambos os sexos, assim como para as taxas padronizadas por idade. Para a prevalência ajustada pela idade, houve uma redução de 21% e, aproximadamente, 16% para a incidência. Houve uma redução de 42% na mortalidade para ambos os sexos, embora a taxa de mortes para homens tenha sido 30% maior do que a taxa para mulheres. O aumento no número de DALY deveu-se ao crescimento e envelhecimento da população. Observamos um aumento de 34% no número absoluto de DALYs no Brasil durante o período do estudo. A maioria das taxas de DALY foi devido a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Para todas as idades e ambos os sexos, tabagismo foi o principal fator de risco atribuível. Conclusão: No Brasil, embora a mortalidade, a prevalência e a incidência de doenças respiratórias crônicas tenham diminuído ao longo dos anos, maior atenção deve ser dada ao aumento dos DALYs. O tabagismo permaneceu como principal fator de risco, apesar da redução significativa do seu uso, reforçando a necessidade de manutenção de políticas e programas direcionados à sua cessação.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Doenças Respiratórias/epidemiologia , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Doença Crônica , Incidência , Prevalência , Fatores de Risco , Distribuição por Sexo , Anos de Vida Ajustados por Qualidade de Vida , Pessoa de Meia-Idade
9.
Braz. j. med. biol. res ; 53(3): e9614, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089341

RESUMO

The global burden of chronic kidney disease (CKD) is rapidly increasing with a projection of becoming the 5th most common cause of years of life lost globally by 2040. CKD is a major cause of catastrophic health expenditure. The costs of dialysis and transplantation consume up to 3% of the annual healthcare budget in high-income countries. However, the onset and progression of CKD is often preventable. In 2020, the World Kidney Day campaign highlights the importance of preventive interventions - be it primary, secondary, or tertiary. This article focuses on outlining and analyzing measures that can be implemented in every country to promote and advance CKD prevention. Primary prevention of kidney disease should focus on the modification of risk factors and addressing structural abnormalities of the kidney and urinary tracts, as well as exposure to environmental risk factors and nephrotoxins. In persons with pre-existing kidney disease, secondary prevention, including blood pressure optimization and glycemic control, should be the main goal of education and clinical interventions. In patients with advanced CKD, management of co-morbidities such as uremia and cardiovascular disease is a highly recommended preventative intervention to avoid or delay dialysis or kidney transplantation. Political efforts are needed to proliferate the preventive approach. While national policies and strategies for non-communicable diseases might be present in a country, specific policies directed toward education and awareness about CKD screening, management, and treatment are often lacking. Hence, there is an urgent need to increase the awareness of preventive measures throughout populations, professionals, and policy makers.


Assuntos
Humanos , Equidade em Saúde , Insuficiência Renal Crônica/epidemiologia , Carga Global da Doença , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Serviços Preventivos de Saúde/métodos , Programas de Rastreamento/economia , Fatores de Risco , Diagnóstico Precoce , Insuficiência Renal Crônica/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/prevenção & controle , Política de Saúde , Promoção da Saúde
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 28, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1094414

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the years of life lost due to premature death and disability-adjusted life years (DALY) as a result of chronic noncommunicable diseases attributable to occupational hazard factors, and to compare their position according to the risk ranking for chronic noncommunicable diseases in 1990 and 2016. METHODS Data for the DALY indicator, estimated from the Global Burden of Disease 2016 (GBD 2016) study, were analyzed for noncommunicable chronic diseases attributable to occupational, and other risk factors, selected in Brazil. A descriptive analysis was performed comparing the proportion of DALY by sex and age group (15 to 49 and 50 to 69 years old), as well as the ranking of occupational hazard factors in 1990 and 2016. RESULTS In 2016, ergonomic risk factors, carcinogenic agents, and noise in the workplace were among the 25 largest contributors to DALY for chronic noncommunicable diseases affecting the age group between 15 and 49 years. The contribution of all occupational hazard factors increased in 2016, except for occupational aerodispersoids affecting men. Concerning the age group between 50 and 69, occupational carcinogens stand out, with an increase of 26.0% for men, and 17.1% for women in 2016. Risk factors evaluated according to their 1990 and 2016 ranking show that occupational hazards have all scored higher on the second evaluation (2016), especially when compared with other risks. CONCLUSIONS The global burden of chronic noncommunicable diseases attributed to occupational hazard factors has become increasingly important. We suggest the strengthening of the approach of occupational hazard factors in the agendas for tackling these diseases in Brazil.


RESUMO OBJETIVO Avaliar anos de vida perdidos por morte prematura e por incapacidade ( disability-adjusted life years - DALY) em decorrência de doenças crônicas não transmissíveis atribuíveis a fatores de risco ocupacionais e comparar a posição desses fatores no ranking dos riscos para doenças crônicas não transmissíveis em 1990 e 2016. MÉTODOS Os dados referentes ao indicador DALY, estimado no estudo de Carga Global de Doenças de 2016 (GBD 2016), foram analisados para doenças crônicas não transmissíveis atribuíveis a fatores de risco ocupacionais e outros selecionados no Brasil. Realizou-se análise descritiva comparando a proporção de DALY por sexo e faixa etária (15 a 49 e 50 a 69 anos), além do ranqueamento de atribuição dos fatores de risco ocupacionais em 1990 e 2016. RESULTADOS Em 2016, fatores de risco ergonômicos, agentes carcinogênicos e ruído no ambiente laboral estiveram entre os 25 que mais contribuíram para os DALY por doenças crônicas não transmissíveis na faixa etária de 15 a 49 anos. A contribuição de todos fatores de risco ocupacionais aumentou em 2016, exceto os aerodispersoides ocupacionais para os homens. Para a faixa etária de 50 a 69 anos, sobressaem os agentes carcinogênicos ocupacionais, com aumento de 26.0% para homens e 17.1% para mulheres em 2016. Comparando o ranqueamento de 1990 e 2016 dos fatores de risco avaliados, os ocupacionais ascenderam de posição, com destaque em relação aos demais. CONCLUSÕES A carga global de doenças crônicas não transmissíveis atribuídas aos fatores de risco ocupacionais têm adquirido importância crescente. Sugere-se reforçar a abordagem dos fatores de risco ocupacionais nas agendas para enfrentamento dessas doenças no Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Doença Crônica/epidemiologia , Expectativa de Vida , Exposição Ocupacional/efeitos adversos , Carga Global da Doença , Doenças Profissionais/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Pessoa de Meia-Idade
12.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190030, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990724

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as tendências de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no período de 2000 a 2013 e a probabilidade de morte até 2025. Método: Análise de série temporal de mortalidade das DCNT (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas), com correções para causas mal definidas e sub-registro de óbitos, e a probabilidade de morte por essas doenças. Resultados: Houve declínio médio de 2,5% ao ano no conjunto das quatro principais DCNT no Brasil entre 2000 e 2013, em todas as regiões e unidades federativas. A probabilidade de morte foi reduzida de 30% em 2000 para 26,1% em 2013, e estima-se que caia para 20,5% em 2025. Conclusões: Dada a tendência de queda, prevê-se que o Brasil atinja a meta global de redução de 25% até 2025.


ABSTRACT: Objective: Objective: To analyze the mortality trends for Chronic Noncommunicable Diseases (NCDs) in the period 2000-2013 and its probability of death until 2025. Method: time series analysis of mortality from cardiovascular diseases, cancer, diabetes and chronic respiratory disease, with correction for ill-defined causes and underreporting of deaths and calculation of probability of death. Results: There was an average decline of 2.5% per year in all four major NCDs in Brazil. There was a decline in all regions and federal units. The reduced likelihood of death by 30% in 2000 to 26.1% in 2013 and expected decline to 20.5% in 2025. Conclusion: From the trend of reduction is expected to reach Brazil reducing overall goal 25% by 2025.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Doença Crônica/mortalidade , Mortalidade Prematura/tendências , Doenças não Transmissíveis/mortalidade , Brasil/epidemiologia , Estudos Epidemiológicos , Doença Crônica/classificação , Causas de Morte , Carga Global da Doença , Pessoa de Meia-Idade
13.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.2): e00042418, 2019.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011727

RESUMO

Resumo: Com o intuito de reformar a atenção primária à saúde (APS), o Ministério da Saúde planejou uma mudança que teve o seu avanço no período entre 2005 e 2006, e que se desenvolve até aos nossos dias. O objetivo deste artigo é enquadrar a reforma da APS em Portugal por diferentes fases de desenvolvimento, utilizando o modelo de fluxos múltiplos de Kingdon para refletir sobre a evolução do processo reformador e o seu futuro, na perspetiva do processo que busca alcançar o acesso universal à saúde. Como metodologia de trabalho, utiliza-se o estudo documental e de caso, de orientação qualitativa e com dimensões avaliativas. O estudo baseou-se em material publicado, nacional e internacionalmente, sobre a APS em Portugal. O modelo de fluxos múltiplos de Kingdon é utilizado para explicar o desenvolvimento concreto e contextual das políticas iniciadas durante a reforma da APS. Foram identificadas três fases da reforma, cada uma com duração de cerca de 5 anos: na primeira, a partir de 2005, surgiram as unidades de saúde familiar de constituição voluntária. Na segunda fase, iniciada em 2010, houve a consolidação do modelo. Em uma terceira fase, desde 2015 e que ainda acontece, há o amadurecimento do modelo, aproveitando o final da crise financeira, mas ainda suportando as suas sequelas. Os três ciclos de reforma representam três períodos distintos de coerência da coalizão que o empreendedor político foi capaz de estabelecer, cujas janelas de oportunidade para a mudança, internamente construídas, foram sobejamente influenciadas por fatores externos. Assinala-se a contribuição que a reforma da APS deu para a melhoria do estado de saúde da população portuguesa.


Abstract: In order to reform Portugal's primary health care (PHC), the Ministry of Health planned a change that was launched in 2005 and 2006, and which is still under way today. This article aims to analyze PHC reform in Portugal according to different phases in its development, using Kingdon's multiple streams model to reflect on the evolution in the reform process and its future, from the perspective of a process that seeks to achieve universal access to health. The working methodology was a document and case study with a qualitative approach and evaluative dimensions. The study was based on material on PHC in Portugal, published both in Portugal and elsewhere. Kingdon's multiple streams model was used to explain the actual and contextual development of policies implemented during the PHC reform. Three phases were identified in the reform, each lasting about five years. The first phase, starting in 2005, featured family health units with a voluntary basis. The second phase began in 2010, with the model's consolidation. In the third phase, since 2015 and still under way, the model came of age, benefiting from the end of the financial crisis but still suffering from its effects. The three reform cycles represent three distinct periods with consistency in the coalition that the policymaker was able to establish, in which the windows of opportunity for internally built change were heavily influenced by external factors. The article identifies the contribution by PHC reform to improvement of the Portuguese population's health status.


Resumen: Con el fin de reformar la atención primaria de salud (APS), el Ministerio de Salud planificó una transformación que tuvo su arranque durante el período entre 2005 y 2006, y que se desarrolla hasta nuestros días. El objetivo de este artículo es enmarcar la reforma de la APS en Portugal dentro de diferentes fases de desarrollo, utilizando el modelo de flujos múltiples de Kingdon, con el fin de reflexionar sobre la evolución del proceso reformador y su futuro, desde la perspectiva del proceso que pretende alcanzar el acceso universal a la salud. Como metodología de trabajo, se utiliza el estudio documental y de caso, de orientación cualitativa y con dimensiones evaluativas. El estudio se basó en el material publicado, nacional e internacionalmente, sobre la APS en Portugal. El modelo de flujos múltiples de Kingdon se utiliza para explicar el desarrollo concreto y contextual de las políticas puestas en marcha durante la reforma de la APS. Se identificaron tres fases de la reforma, cada una con una duración de cerca de 5 años: en la primera fase, a partir de 2005, surgieron las unidades de salud familiar de constitución voluntaria. En la segunda fase, iniciada en 2010, se produce la consolidación del modelo. En una tercera fase, desde 2015 y que todavía transcurre, se produce la madurez del modelo, aprovechando el final de la crisis financiera, pero todavía soportando sus secuelas. Los tres ciclos de reforma representan tres períodos distintos de coherencia de la asociación que el emprendedor político fue capaz de establecer, cuyas ventanas de oportunidad para el cambio, internamente construido, fueron influenciadas sobradamente por factores externos. Asimismo, se señala la contribución que la reforma de la APS significó para la mejora del estado de salud de la población portuguesa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde/organização & administração , Reforma dos Serviços de Saúde/organização & administração , Política de Saúde , Portugal , Atenção Primária à Saúde/tendências , Saúde da Família , Reforma dos Serviços de Saúde/tendências , Carga Global da Doença , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(9): 2813-2820, set. 2018. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-952775

RESUMO

Resumen Introducción. La adolescencia es considerada una etapa de buena salud y por tanto poco estudiada. El objetivo de este estudio es describir la evolución de la mortalidad en adolescentes en Uruguay y analizar la carga de enfermedad en esta etapa de la vida, a través de la medida de los Años de Vida Perdidos por Muerte Prematura en Uruguay y su comparación con los de América Latina y el Caribe según sexo, causa y subregión. Metodología. Se utilizaron fuentes de datos secundarias: el registro nacional de defunciones del Uruguay, el primer estudio de Carga Global de Enfermedad en Uruguay y la información presentada por la página de visualización de datos del Instituto de Métricas y Evaluación en Salud. Resultados. La mortalidad en los adolescentes se ha mantenidos aproximadamente estable entre 1997 y 2015. Loa años perdidos por muerte prematura para el Uruguay son más en los hombres y sus principales causas son los accidentes de tránsito, heridas auto infringidas y violencia. El mismo comportamiento se presenta en la región. Conclusiones. Los determinantes sociales de la salud vinculados a la pobreza e inequidad tienen un rol en el desarrollo de depresión, conductas riesgosas y violentas que posiblemente expliquen la perdida de años por muerte prematura en esta etapa de la vida.


Abstract Introduction. Adolescence is considered a healthy stage of life and therefore little studied. This study described mortality over time in teenagers in Uruguay and analysed the burden of disease at this stage of life by the measure of Years of Life Lost by Premature Death in Uruguay and by comparison with rates in Latin America and the Caribbean by sex, cause and sub-region. Methodology. Secondary data sources used were the national registry of deaths in Uruguay, the first Global Burden of Disease study in Uruguay and the information on the data visualisation page of the Institute of Metrics and Health Evaluation. Data were extracted by the authors and displayed in tables and graphs. Results. Teenager mortality held roughly stable between 1997 and 2015. More years were lost to premature death among Uruguayan men, the main causes being traffic accidents, self-inflicted injuries and violence. The same behaviour occurs throughout the region. Conclusions. The social determinants of health connected with poverty and inequality play a role in the development of depression, risky and violent behaviour, which possibly explain the loss of years due to premature death in adolescence.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto Jovem , Pobreza , Causas de Morte/tendências , Mortalidade Prematura/tendências , Carga Global da Doença/tendências , Fatores Socioeconômicos , Uruguai/epidemiologia , Violência/tendências , Violência/estatística & dados numéricos , Acidentes de Trânsito/mortalidade , Acidentes de Trânsito/estatística & dados numéricos , Sistema de Registros , Comportamento Autodestrutivo/mortalidade , Comportamento Autodestrutivo/epidemiologia , Região do Caribe/epidemiologia , América Latina/epidemiologia
16.
Arq. bras. cardiol ; 110(6): 500-511, June 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950178

RESUMO

Abstract Background: Portuguese-speaking countries (PSC) share the influence of the Portuguese culture but have socioeconomic development patterns that differ from that of Portugal. Objective: To describe trends in cardiovascular disease (CVD) morbidity and mortality in the PSC between 1990 and 2016, stratified by sex, and their association with the respective sociodemographic indexes (SDI). Methods: This study used the Global Burden of Disease (GBD) 2016 data and methodology. Data collection followed international standards for death certification, through information systems on vital statistics and mortality surveillance, surveys, and hospital registries. Techniques were used to standardize causes of death by the direct method, as were corrections for underreporting of deaths and garbage codes. To determine the number of deaths due to each cause, the CODEm (Cause of Death Ensemble Model) algorithm was applied. Disability-adjusted life years (DALYs) and SDI (income per capita, educational attainment and total fertility rate) were estimated for each country. A p-value <0.05 was considered significant. Results: There are large differences, mainly related to socioeconomic conditions, in the relative impact of CVD burden in PSC. Among CVD, ischemic heart disease was the leading cause of death in all PSC in 2016, except for Mozambique and Sao Tome and Principe, where cerebrovascular diseases have supplanted it. The most relevant attributable risk factors for CVD among all PSC are hypertension and dietary factors. Conclusion: Collaboration among PSC may allow successful experiences in combating CVD to be shared between those countries.


Resumo Fundamento: Os países de língua portuguesa (PLP) partilham a influência da cultura portuguesa com desenvolvimento socioeconômico diverso de Portugal. Objetivo: Descrever as tendências de morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) nos PLP, entre 1990 e 2016, estratificadas por sexo, e sua associação com os respectivos índices sociodemográficos (SDI). Métodos: O estudo utilizou dados e metodologia do Global Burden of Disease (GBD) 2016. As informações seguiram padrões internacionais de certificação de óbito, através de sistemas de informação sobre estatísticas vitais e vigilância da mortalidade, pesquisas e registros hospitalares. Empregaram-se técnicas para padronização das causas de morte pelo método direto, e correções para sub-registro dos óbitos e garbage codes. Para determinar o número de mortes por cada causa, aplicou-se o algoritmo CODEm (Modelagem Agrupada de Causas de Morte). Estimaram-se os anos saudáveis de vida perdidos (DALYs) e o SDI (renda per capita, nível de escolaridade e taxa de fertilidade total) para cada país. Resultados: Existem grandes diferenças na importância relativa da carga de DCV nos PLP relacionadas principalmente às condições socioeconômicas. Entre as DCV, a doença isquêmica do coração foi a principal causa de morte nos PLP em 2016, com exceção de Moçambique e São Tomé e Príncipe, onde as doenças cerebrovasculares a suplantaram. Os fatores de risco atribuíveis mais relevantes para as DCV entre os PLP foram a hipertensão arterial e os fatores dietéticos. Um valor de p < 0,05 foi considerado significativo. Conclusão: A colaboração entre os PLP poderá permitir que experiências exitosas no combate às DCV sejam compartilhadas entre esses países.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Portugal/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Expectativa de Vida , Morbidade , Causas de Morte , Guiné Equatorial/epidemiologia , Timor-Leste/epidemiologia , Cabo Verde/epidemiologia , São Tomé e Príncipe/epidemiologia , Guiné-Bissau/epidemiologia , Angola/epidemiologia , Moçambique/epidemiologia
17.
Rio de Janeiro; s.n; 2018. 194 f p. tab, fig, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-967136

RESUMO

As maiores fontes de poluentes atmosféricos estão na queima de combustíveis oriundas de fontes estacionárias (usinas e energia elétrica) e móveis (frota de veículos automotores). Grande parte dessas fontes está concentrada nas grandes cidades, onde são esperados impactos significativos na saúde, sobretudo no que se refere às doenças respiratórias e cardiovasculares. A exposição aos poluentes atmosféricos, especificamente ao material particulado, está associada a uma série de efeitos sobre a saúde, mas os efeitos sobre a mortalidade são indiscutivelmente os mais importantes e são mais favoráveis à avaliação global. Quantificar a magnitude do impacto da poluição do ar na saúde nas grandes cidades apresenta desafios consideráveis devido à disponibilidade limitada de informações. Esta tese apresenta dois estudos. O primeiro aborda aspectos metodológicos sobre previsão de concentração de material particulado em áreas urbanas onde não há redes de monitoramento da qualidade do ar. O método utilizado foi o modelo linear de efeitos mistos para previsão das médias anuais de material particulado inaliável com diâmetro ≤ 10µm (PM10) no período de 2001 a 2014 nas áreas metropolitanas do Brasil. A metodologia baseou-se no modelo proposto por Cohen et al. (2004), desenvolvido pelo Banco Mundial, para estimar as concentrações de PM10 em função de características econômicas, meteorológicas, demográficas e outras das regiões metropolitanas. O resultado mostrou que apenas umidade relativa do ar, produto interno bruto per capita do setor serviços, altitude média e focos de queimadas foram associados aos níveis de concentração de PM10. O objetivo do segundo estudo foi estimar a carga de mortalidade no conjunto das regiões metropolitanas, a partir do modelo de efeitos mistos aplicado a dois grupos de doenças e faixas etárias específicas: doenças cardiovasculares em adultos 30 anos ou mais e doenças respiratórias em crianças menores de um ano e de um a cinco anos. Foram estimados o número de mortes atribuíveis e os anos de vida perdidos (Years of Life Lost - YLL) para adultos usando estimativas de risco de um estudo de coorte da Associação Americana de Câncer. E com relação às faixas etárias de um ano e de um a cinco anos, as estimativas de risco consideradas foram extraídas do estudo meta-analítico do projeto - Estudo de Saúde e Poluição Atmosférica na América Latina


The largest sources of the air pollutants are the burning of fuels from stationary sources (power plants and electric power) and mobile sources (fleet of motor vehicles). Most of these sources is concentrated in the large cities, where significant health impacts are expected, principally in relation to respiratory and cardiovascular diseases. Exposure to air pollutants, especially particulate matter, is associated with several health effects, but the effects on the mortality are undoubtedly the most important and are more favorable overall assessment. Quantifying the magnitude of the impact air pollution on healthy in large cities presents considerable challenges due to limited availability of information. This thesis presents two studies. The first deals with methodological aspects on the prediction of concentration of particulate matter in urban areas where there aren't air quality monitoring networks. The method used was the Linear Mixed-Effects Models for prediction of annual averages of inhalable particulate matter with diameter ≤ 10µm (PM10) in the period from 2001 to 2014 in the metropolitan areas of Brazil. The methodology was based on the model proposed by Cohen et al. (2004), developed by the World Bank, to estimate PM10 concentrations in terms of economic, meteorological, demographic and other characteristics of metropolitan regions. The results showed that only the relative air humidity, GDP per capita of the services sector, average altitude and fires were associated with PM10 concentration levels. The objective of the second study was to estimate the mortality burden in the metropolitan regions as whole, using mixed-effects models applied to two specific disease groups and age groups: Cardiovascular diseases in adults with 30 years or older and respiratory diseases in children under one year and from one to five years. We estimated the number of attributable deaths and Years of Life Lost (YLL) for adults using risk estimates from an American Cancer Society cohort study. And regarding the one-year and one-to-five-year age groups, the risk estimates considered were taken from meta-analytical study of the project - Multicity Study of Air Pollution and Mortality in Latin America (the ESCALA Study)


Assuntos
Humanos , Doenças Respiratórias , Doenças Cardiovasculares , Mortalidade , Área Urbana , Poluição do Ar/efeitos adversos , Cidades , Material Particulado , Carga Global da Doença/tendências
18.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 72, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962257

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze if the burden of ischemic heart disease mortality trend attributed to physical inactivity in Brazil differs from the global estimates. METHODS Databases from the Global Burden of Disease Study for Brazil, Brazilian states, and global information were used. We estimated the summary exposure value for physical inactivity, the total number of deaths, and the age-standardized death rates for ischemic heart disease attributed to physical inactivity in the years 1990 and 2015, and the population-attributable fraction. Data were presented according to sex. RESULTS The Brazilian population was found to have a risk of exposure to physical inactivity varying between 70.4% for men and 75.7% for women in the year of 1990. This risk of exposure was similar in 2015. In men, the mortality rate from ischemic heart disease attributed to physical inactivity decreased in 2015 by approximately 24% around the world and 45% in Brazil. For women, this decrease was in 31% around the world and 45% in Brazil. The states of Southern and Southeastern Brazil presented lower mortality rates due to ischemic heart disease attributed to physical inactivity. If physical inactivity were eliminated in Brazil, mortality from ischemic heart disease would be reduced by 15.8% for men and 15.2% for women. CONCLUSIONS Over 25 years, the risk of exposure to physical inactivity in Brazil did not change and was high compared to global estimates. The decrease in ischemic heart disease mortality results from the improvement of health services in Brazil and the control of other risk factors. Approximately 15% of deaths from ischemic heart disease in Brazil could be avoided if people met the recommendations for physical activity.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Isquemia Miocárdica/etiologia , Isquemia Miocárdica/mortalidade , Medição de Risco/métodos , Comportamento Sedentário , Carga Global da Doença/tendências , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Exercício Físico , Fatores Sexuais , Fatores de Risco , Causas de Morte/tendências , Fatores Etários , Distribuição por Sexo , Distribuição por Idade , Comportamentos de Risco à Saúde , Renda , Pessoa de Meia-Idade
19.
São Paulo med. j ; 135(3): 213-221, May-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-904077

RESUMO

ABSTRACT CONTEXT AND OBJECTIVE: Noncommunicable diseases (NCDs) are the leading health problem globally and generate high numbers of premature deaths and loss of quality of life. The aim here was to describe the major groups of causes of death due to NCDs and the ranking of the leading causes of premature death between 1990 and 2015, according to the Global Burden of Disease (GBD) 2015 study estimates for Brazil. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study covering Brazil and its 27 federal states. METHODS: This was a descriptive study on rates of mortality due to NCDs, with corrections for garbage codes and underreporting of deaths. RESULTS: This study shows the epidemiological transition in Brazil between 1990 and 2015, with increasing proportional mortality due to NCDs, followed by violence, and decreasing mortality due to communicable, maternal and neonatal causes within the global burden of diseases. NCDs had the highest mortality rates over the whole period, but with reductions in cardiovascular diseases, chronic respiratory diseases and cancer. Diabetes increased over this period. NCDs were the leading causes of premature death (30 to 69 years): ischemic heart diseases and cerebrovascular diseases, followed by interpersonal violence, traffic injuries and HIV/AIDS. CONCLUSION: The decline in mortality due to NCDs confirms that improvements in disease control have been achieved in Brazil. Nonetheless, the high mortality due to violence is a warning sign. Through maintaining the current decline in NCDs, Brazil should meet the target of 25% reduction proposed by the World Health Organization by 2025.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são o principal problema de saúde global e geram um elevado número de mortes prematuras e perda de qualidade de vida. O objetivo foi descrever os principais grupos de causas de morte por DCNT e o ranking das causas de morte prematura entre 1990 a 2015, segundo estimativas do estudo Global Burden of Disease (GBD) 2015 para o Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal do Brasil e 27 Unidades Federadas. MÉTODOS: Estudo descritivo das taxas de mortalidade por DCNT, com correções para sub-registro e códigos garbage. RESULTADOS: O estudo aponta a transição epidemiológica no Brasil entre 1990 e 2015, com o crescimento da mortalidade proporcional por DCNT, seguida das violências, e com a redução das causas maternas, infecciosas e infantis na carga global de doenças. As DCNT cursaram com as taxas de mortalidade mais elevadas em todo o período, mas com declínio para as doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas e câncer. O diabetes aumentou no período. As DCNT lideram entre as causas de morte prematura (30 a 69 anos): doenças isquêmicas do coração e doenças cerebrovasculares, seguidas de violência interpessoal, lesão no trânsito e HIV/aids. CONCLUSÕES: A queda da mortalidade por DCNT confirma melhora do controle de doenças no país. Entretanto, a alta mortalidade por violência é um sinal de alerta. Mantendo-se a queda atual das DCNT, o Brasil deverá atingir as metas de redução propostas pela Organização Mundial de Saúde de 25% até 2025.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ferimentos e Lesões/mortalidade , Doença Crônica/mortalidade , Mortalidade Prematura/tendências , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Doenças Respiratórias/mortalidade , Fatores de Tempo , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Causas de Morte/tendências , Fatores Etários , Diabetes Mellitus/mortalidade , Neoplasias/mortalidade
20.
Rev. bras. epidemiol ; 20(supl.1): 46-60, Mai. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-843760

RESUMO

RESUMO: Objetivo: Analisar as taxas de mortalidade e as principais causas de morte na infância no Brasil e estados, entre 1990 e 2015, utilizando estimativas do estudo Carga Global de Doença (Global Burden of Disease - GBD) 2015. Métodos: As fontes de dados foram óbitos e nascimentos estimados com base nos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), censos e pesquisas. Foram calculadas proporções e taxas por mil nascidos vivos (NV) para o total de óbitos e as principais causas de morte na infância. Resultados: O número estimado de óbitos para menores de 5 anos, no Brasil, foi de 191.505, em 1990, e 51.226, em 2015, sendo cerca de 90% mortes infantis. A taxa de mortalidade na infância no Brasil sofreu redução de 67,6%, entre 1990 e 2015, cumprindo a meta estabelecida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A redução total das taxas foi, em geral, acima de 60% nos estados, sendo maior na região Nordeste. A disparidade entre as regiões foi reduzida, sendo que a razão entre o estado com a maior e a menor taxa diminuiu de 4,9, em 1990, para 2,3, em 2015. A prematuridade, apesar de queda de 72% nas taxas, figurou como a principal causa de óbito em ambos os anos, seguida da doença diarreica, em 1990, e das anomalias congênitas, da asfixia no parto e da sepse neonatal, em 2015. Conclusão: A queda nas taxas de mortalidade na infância representa um importante ganho no período, com redução de disparidades geográficas. As causas relacionadas ao cuidado em saúde na gestação, no parto e no nascimento figuram como as principais em 2015, em conjunto com as anomalias congênitas. Políticas públicas intersetoriais e de saúde específicas devem ser aprimoradas.


ABSTRACT: Objective: To analyze under-5 mortality rates and leading causes in Brazil and states in 1990 and 2015, using the Global Burden of Disease Study (GBD) 2015 estimates. Methods: The main sources of data for all-causes under-5 mortality and live births estimates were the mortality information system, surveys, and censuses. Proportions and rates per 1,000 live births (LB) were calculated for total deaths and leading causes. Results: Estimates of under-5 deaths in Brazil were 191,505 in 1990, and 51,226 in 2015, 90% of which were infant deaths. The rates per 1,000 LB showed a reduction of 67.6% from 1990 to 2015, achieving the proposed target established by the Millennium Development Goals (MDGs). The reduction generally was more than 60% in states, with a faster reduction in the poorest Northeast region. The ratio of the highest and lowest rates in the states decreased from 4.9 in 1990 to 2.3 in 2015, indicating a reduction in socioeconomic regional disparities. Although prematurity showed a 72% reduction, it still remains as the leading cause of death (COD), followed by diarrheal diseases in 1990, and congenital anomalies, birth asphyxia and septicemia neonatal in 2015. Conclusion: Under-5 mortality has decreased over the past 25 years, with reduction of regional disparities. However, pregnancy and childbirth-related causes remain as major causes of death, together with congenital anomalies. Intersectoral and specific public health policies must be continued to improve living conditions and health care in order to achieve further reduction of under-5 mortality rates in Brazil.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Causas de Morte , Mortalidade da Criança/tendências , Carga Global da Doença/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Brasil
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