Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190013, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-990731

RESUMO

RESUMO: Introdução: O câncer de boca e o câncer de orofaringe são doenças influenciadas por fatores socioeconômicos. O risco de desenvolver essas doenças aumenta com a idade, e a maioria dos casos ocorre em idosos, com elevadas taxas de mortalidade. O objetivo deste estudo foi analisar a influência dos índices socioeconômicos municipais nas taxas de mortalidade por câncer de boca (CB) e de orofaringe (CO) em idosos nas 645 cidades do estado de São Paulo, Brasil, nos anos de 2013 a 2015. Método: Dados secundários de óbitos foram obtidos pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde. O número de idosos e os valores da renda média per capita e do índice de desenvolvimento humano por município (IDH-M) foram obtidos a partir dos dados da Fundação SEADE. Realizou-se a análise descritiva e exploratória dos dados, seguida de modelos binomiais negativos descritos pelo procedimento PROC GENMOD e avaliados pelo critério de informação de Akaike corrigido (AICc), pelo grau de liberdade e pelo teste de Wald (α=0,05). Resultados: Cerca de 30% das cidades notificaram óbitos em 2013, 16,74% em 2014 e 18,61% em 2015. Astaxas médias de mortalidade por CB e CO foram, respectivamente, de 20,0 (± 30,9) e 10,7 (± 17,5) por 100milhabitantes. A renda média variou de R$ 434,20 a R$ 2.009,00 e o IDH-M, de 0,65 a 0,89. Houve decréscimo significativo (p < 0,05) nas taxas de mortalidade por CB e CO em idosos com o aumento dos valores das rendas médias e do IDH-M. Conclusão: As desigualdades socioeconômicas das cidades influenciam nas taxas de mortalidade por CB e CO em idosos.


ABSTRACT: Introduction: Oral and oropharyngeal cancer are diseases strongly influenced by socioeconomic factors. The risk of developing these diseases increases with age and most cases occur in the elderly, with higher mortality rates. This study aimed to analyze the influence of municipal socioeconomic indices on mortality rates for oral (OC) and oropharyngeal cancer (OPC) in elderly residents from 645 cities in the State of São Paulo, Brazil, from 2013 to 2015. Method: Secondary data on deaths were obtained in the Mortality Information System from the Brazilian Ministry of Health. The number of elderly, as well as per capita median income values and Human Development Index by municipality (HDI-M) values were obtained from data by the SEADE Foundation. Descriptiveand exploratory analysis of data was performed, followed by negative binomial models described by the Proc Genmod procedure and evaluated by the corrected AIC (Akaike Information Criterion), the likelihood level, and the Wald test (α = 0.05). Results: Around 30% of the cities notified deaths in 2013, 16.74% in 2014, and 18.61% in 2015. Founded mortality mean rates from OC and OPC were, respectively, 20.0 (± 430.9) and 10.7 (± 17.5) deaths per 100,000 inhabitants. Meanincome ranged, in local currency, from 434.2 to 2,009.00. HDI-M ranged from 0.65 to 0.89. There was a significant decrease (p<0.05) in mortality rates for OC and OPC in elderly with the increase in the cities' mean income and HDI-M values. Conclusion: Socioeconomic inequalities in the cities the on mortality rates for OC and OPC in elderly residents.


Assuntos
Humanos , Idoso , Neoplasias Bucais/mortalidade , Neoplasias Orofaríngeas/mortalidade , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Características de Residência , Saúde Bucal , Cidades/economia
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(12): e00150117, 2018. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974611

RESUMO

O objetivo do estudo é explorar a associação entre componentes do Piso de Atenção Básica (PAB) fixo e variável, fatores sociodemográficos e perfil epidemiológico com as despesas municipais em atenção primária à saúde no Rio Grande do Sul, Brasil. Foi realizado estudo ecológico com 496 municípios do Rio Grande do Sul. A variável despesa média municipal dos anos de 2011 a 2013 do bloco financeiro da atenção primária à saúde que representou as despesas efetivas com o repasse de recursos federais foi extraída do Relatório Gerencial da Sala de Apoio à Gestão Estratégica. Utilizou-se modelo de regressão linear múltipla. Para fins de ajuste do modelo, as variáveis foram agrupadas em cinco blocos de acordo com o objetivo do estudo. A despesa média com atenção primária à saúde foi de R$ 81,20 (DP ± 35,50) por habitante-ano. O bloco de variáveis que compõem o PAB fixo explicou 39% (R2 = 0,39) da variabilidade de despesas entre municípios, enquanto que, no bloco do PAB variável, o R2 foi 0,82, no bloco sociodemográficas, o R2 foi 0,26, no bloco de estrutura-desempenho, o R2 foi 0,46, e, no bloco de perfil epidemiológico, o R2 foi 0,15. No modelo final, a variável que esteve associada a maiores valores estimados de gasto com atenção primária à saúde foi a taxa de equipes de saúde da família. Municípios com o número de equipes entre 135 e 41 por 100 mil habitantes-ano possuem um gasto de R$ 51,00 per capita a mais do que municípios com o número de equipes entre 0 e 8. Despesa em atenção primária à saúde parece estar mais atrelada às políticas federais de indução do que a fatores associados com a demanda em saúde, como o perfil demográfico e epidemiológico dos municípios do Rio Grande do Sul.


The study's objective was to explore the association between the components of fixed and variable Minimum Basic Care (Portuguese: PAB), sociodemographic factors, epidemiological profile, and municipal spending in primary health care in Rio Grande do Sul State, Brazil. An ecological study in 496 municipalities (counties) in the state was carried out. Mean variable municipal spending from 2011 to 2013 from the financial block of primary health care, representing the actual spending with federal budget transfers, was based on data from the Management Report of the Strategic Management Support Room, and multiple linear regression was used. To adjust the model, variables were grouped in five blocks according to the study's objective. Mean spending on primary health care was BRL 81.20 (SD ± 35.50) per inhabitant-year. The block of variables comprising the fixed PAB component explained 39% (R2 = 0.39) of the variability in spending between municipalities, while for the variable PAB block, R2 was 0.82, in the sociodemographic block, R2 was 0.26, in the structure-performance block R2 was 0.46, and in the epidemiological profile block the R2 was 0.15. In the final model, the variable associated with the highest estimated values for spending on primary health care was the rate of family health teams. Municipalities with 135 to 41 teams per 100,000 inhabitant-years spend BRL 51.00 more per capita than municipalities with zero to 0 to 8 teams. Spending on primary health care appears to be linked more to federal induction than to factors associated with health care demand, such as the demographic and epidemiological profile of the municipalities in the state of Rio Grande do Sul.


Este trabajo examina la asociación entre componentes del Paquete de Atención Básica (PAB) fijo y variable, los factores sociodemográficos y el perfil epidemiológico con los gastos municipales en atención primaria de salud en Río Grande do Sul, Brasil. Fue realizado un estudio ecológico con 496 municipios de Río Grande do Sul. La variable gasto medio municipal desde el año 2011 a 2013 del bloque financiero de la atención primaria de salud, que representó los gastos efectivos con la transferencia de recursos federales, se extrajo del Informe Gerencial de la Sala de Apoyo a la Gestión Estratégica. Se utilizó un modelo de regresión lineal múltiple. Con el fin de ajustar el modelo, las variables se agruparon en cinco bloques de acuerdo con el objetivo del estudio. El gasto medio con atención primaria de salud fue BRL 81,20 (DP ± 35,50) por habitante-año. El bloque de variables que componen el PAB fijo explicó el 39% (R2 = 0,39) de la variabilidad de gastos entre municipios, mientras que, en el bloque del PAB variable, el R2 fue 0,82, en el bloque sociodemográfico, el R2 fue 0,26, en el bloque de estructura-desempeño, el R2 fue 0,46, y, en el bloque de perfil epidemiológico, el R2 fue 0,15. En el modelo final, la variable que estuvo asociada a mayores valores estimados de gasto con atención primaria de salud fue la tasa de equipos de salud de la familia. Los municipios con el número de equipos entre 135 y 41 por 100 mil habitantes-año poseen un gasto de BRL 51,00 per cápita más que municipios con el número de equipos entre 0 y 8. El gasto en atención primaria de salud parece estar más vinculado a las políticas federales de inducción que a factores asociados con la demanda en salud, como el perfil demográfico y epidemiológico de los municipios de Río Grande do Sul.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Atenção Primária à Saúde/economia , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Saúde da Família , Cidades/economia , Financiamento da Assistência à Saúde
3.
Biomédica (Bogotá) ; 35(3): 379-794, jul.-sep. 2015. graf, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-765467

RESUMO

Introducción. El impacto de la mortalidad por enfermedades cardiovasculares requiere medir la relación entre las condiciones socioeconómicas locales y estas causas de muerte. Objetivo. Determinar la desigualdad en la mortalidad por enfermedades cardiovasculares en los municipios del Eje Cafetero (2009-2011). Materiales y métodos. Se hizo un estudio ecológico en el que se comparó la mortalidad por enfermedades cardiovasculares (hipertensivas, isquémicas, cerebrovasculares) en los municipios con base en su situación económica. Los datos de mortalidad y el índice de necesidades básicas insatisfechas se obtuvieron de las estadísticas vitales del Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), en tanto que el producto interno bruto municipal per cápita se calculó para el estudio. Los índices de desigualdad empleados se calcularon por rangos y en modelos de regresión, así como con los índices de concentración, y de Theil, utilizando el programa Epidat 3.1. Resultados. El riesgo de morir por enfermedad isquémica e hipertensiva resultó mayor en los municipios con el mayor índice de necesidades básicas insatisfechas. La mortalidad por enfermedad hipertensiva también tendió a concentrarse en dichos municipios. Se encontraron más muertes por enfermedad hipertensiva en los municipios con menor producto interno bruto per cápita en 2009 y 2010, y por enfermedad isquémica, en 2010 y 2011. No obstante, este indicador no mide la brecha entre las comunidades pobres. Conclusiones. Se carece de indicadores de desigualdad desagregados a nivel de municipio. Los sugeridos con este propósito se calculan para el nivel nacional y departamental, lo que no favorece la caracterización de las desigualdades sociales en salud a nivel territorial.


Introduction: The impact of mortality from cardiovascular diseases requires the measurement of the relationship between the local socioeconomic conditions and these death causes. Objective: To determine the inequality in mortality from cardiovascular diseases in the municipalities of the Colombian Coffee Growing Region (2009-2011). Materials and methods: We conducted an ecological study to compare the mortality from cardiovascular diseases (hypertensive, ischemic, cerebrovascular) in municipalities and their economic situation. Mortality rates and the index of unsatisfied basic needs were obtained from the Colombian Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE) vital statistics, while the municipal gross domestic product per capita was estimated for this study. The inequality indices were calculated using regression models, and concentration and Theil indices with Epidat 3.1. Results: The death risk resulting from ischemic or hypertensive diseases was greater in those municipalities with a higher index of unsatisfied basic needs. Mortality due to hypertensive disease tended to concentrate in municipalities with a higher level of unsatisfied basic needs. The municipalities with a lower gross domestic product showed a higher rate of deaths due to hypertensive disease in years 2009 and 2010, and due to ischemic disease in years 2010 and 2011. Nevertheless, this indicator does not measure the gap existing among poor communities. Conclusions: Disaggregated inequality indicators at municipal level are lacking. Suggested indicators are estimated only for country and provincial levels and they do not favor the characterization of health social inequalities at territorial level.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Doenças Cardiovasculares/mortalidade , Pobreza , Fatores Socioeconômicos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Risco , Cidades/economia , Isquemia Miocárdica/mortalidade , Colômbia/epidemiologia , Avaliação das Necessidades , Acidente Vascular Cerebral/mortalidade , Doenças dos Trabalhadores Agrícolas/mortalidade , Produto Interno Bruto , Determinantes Sociais da Saúde , Hipertensão/mortalidade
5.
Rev. adm. pública ; 35(1): 93-117, jan-fev. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-284021

RESUMO

Discute o processo de descentralização das políticas públicas e o equilíbrio federativo no Brasil. Analisa o agravamento do quadro das despesas sociais dos municípios e os sérios problemas que provoca a continuidade do financiamento das políticas sociais, contribuindo para o incremento das desigualdades sociais.


Assuntos
Financiamento da Assistência à Saúde , Política Pública , Setor Público/economia , Brasil , Gastos de Capital , Cidades/economia , Constituição e Estatutos , Política , Administração Financeira , Financiamento Governamental , Administração Municipal , Formulação de Políticas , Condições Sociais
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA