Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 44
Filtrar
1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(2): 256-261, abr.jun.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400206

RESUMO

A pandemia de COVID-19 deu ao mundo uma imagem clara do que é uma crise multidimensional em escala planetária, revelando o papel central que ocupa o setor de saúde e as profundas desigualdades no acesso aos cuidados em saúde que existem entre os diferentes países, e dentro de cada um deles. Melhorar os efeitos ambientais do setor e reduzir as emissões de gases de efeito estufa pode não apenas melhorar a saúde de todos, mas também reduzir os custos com os cuidados em saúde. O setor de saúde de cada país libera direta e indiretamente gases de efeito estufa ao fornecer seus serviços e ao comprar produtos, serviços e tecnologias em uma cadeia de fornecimento de carbono intensivo. Educar os profissionais de saúde mais profundamente sobre os efeitos das mudanças climáticas pode levar a práticas clínicas mais sustentáveis, melhorando os resultados para os pacientes e fornecendo um impulso substancial para aumentar os esforços para reduzir as emissões de carbono. O setor da saúde deve assumir a responsabilidade por sua pegada climática respondendo à crescente emergência climática, não apenas prestando assistência aos doentes, feridos ou moribundos como resultado da crise climática e suas causas, mas também fazendo a prevenção primária e reduzindo drasticamente suas próprias emissões.


The COVID-19 pandemic has painted a clear picture of what a multidimensional planetary crisis is, revealing the central role played by the health sector and the deep inequalities in access to health care that exist between and within each country. Decreasing the environmental effects of the health sector and reducing greenhouse gas emission may not only improve people's health, but also reduce health care costs. The health care sectors around the world directly and indirectly release greenhouse gases by providing their services and purchasing products, services, and technologies within a carbon-intensive supply chain. Further educating health care professionals about the effects of climate change may lead to more sustainable clinical practices, improving patient outcomes and providing substantial impetus to increased efforts to reduce carbon emission. The health sector must take responsibility for its climate footprint by responding to the growing climate emergency not only by assisting the sick, injured, or dying from the climate crisis, but also by doing primary prevention and drastically reducing its own carbon emission.


Assuntos
Humanos , Mudança Climática , Saúde Ambiental , COVID-19 , Pacientes , Prevenção Primária , Carbono , Saúde , Custos de Cuidados de Saúde , Clima , Pessoal de Saúde , Efeito Estufa , PubMed , Gases de Efeito Estufa , Pandemias , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
2.
Washington, D.C.; OPS; 2022-01-28. (OPS/CDE/CE/22-0003).
Não convencional em Espanhol | PAHOIRIS | ID: phr-55703

RESUMO

En esta publicación se presenta un marco para implementar la Agenda para las Américas sobre salud, medioambiente y cambio climático 2021-2030, que se estructura en torno a las funciones esenciales de la salud pública centradas en los determinantes ambientales de la salud. La Agenda es un llamamiento al sector de la salud para que lidere la labor a fin de abordar los determinantes ambientales de la salud en la Región de las Américas. La Organización Panamericana de la Salud (OPS) colaborará con los Estados Miembros para alcanzar su meta y objetivo de garantizar una vida saludable y promover el bienestar para todos en todas las edades, utilizando un enfoque sostenible y equitativo que priorice la reducción de la inequidad en la salud. La Agenda se elaboró bajo la égida de la Estrategia mundial de la OMS sobre salud, medio ambiente y cambio climático, y se basa en los compromisos establecidos en la Agenda de Salud Sostenible para las Américas 2018-2030 y en el Plan Estratégico de la OPS 2020-2025. Su elaboración se hizo en consulta con el Grupo Técnico Asesor de la OPS sobre Cambio Climático y Determinantes Ambientales de la Salud y mediante un proceso de toma de decisiones basadas en el consenso con los Estados Miembros en el bienio 2019-2020. Con la finalidad de alcanzar el Objetivo de Desarrollo Sostenible 3, la Agenda se centra en mejorar el desempeño de los programas y las instituciones de salud pública ambiental; fomentar sistemas de salud sostenibles y resilientes desde el punto de vista medioambiental; y promover ciudades y comunidades saludables y resilientes desde el punto de vista medioambiental. Su aplicación será específica para cada contexto y se basará en las necesidades y realidades de los diversos países. Beneficiará a los países y territorios al promover las prácticas de la buena gobernanza, fortalecer el liderazgo y la coordinación en el sector de la salud, fomentar la acción intersectorial, centrarse en la prevención primaria y mejorar la generación y el uso de la evidencia y la comunicación. Facilitará el acceso a los recursos humanos, técnicos y financieros necesarios para abordar los determinantes ambientales de la salud y asegurarse de que la Región participe plenamente en los procesos y acuerdos mundiales sobre salud, medioambiente y cambio climático.


Assuntos
Clima , Mudança Climática , Meio Ambiente e Saúde Pública , Meio Ambiente , Determinantes Sociais da Saúde , Desenvolvimento Sustentável , Estratégias de Saúde Globais , Desenvolvimento Sustentável , Desenvolvimento Sustentável
3.
J. bras. nefrol ; 42(2): 175-181, Apr.-June 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1134818

RESUMO

Abstract Introduction: Nephrolithiasis has a worldwide prevalence of approximately 5 to 15%, and its occurrence is associated with age, sex, race, dietary habits, geographic location, climatic conditions, and other factors. The objective of the present study was to determine the association between climate and the number of hospitalizations for nephrolithiasis (NH) in Brazilian cities located in different climatic regions. Methods: We analyzed data from cities with tropical and subtropical climates. The effects of the lowest (LT), mean (MT), and highest (HT) monthly temperatures and relative humidity of the air (RH) were assessed. Results: A positive association was found between the number of hospitalizations for nephrolithiasis and temperature ((LT x NH; R2=0.218; P<0.0001) (MT x NH; R2=0.284; P<0.0001) (HT x NH; R2=0.317; P<0.0001)), and a negative association was found between the number of hospitalizations for nephrolithiasis and the relative humidity (RH x NH; R2=0.234; P<0.0001). Interactions were also observed between MT and RH with respect to their effects on the NH, as described by a linear model (NH = 4.688 + 0.296 x MT - 0.088 x RH). The NH was higher in cities with tropical climates than in cities with subtropical climates (82.4 ± 10.0 vs 28.2 ± 1.6; P<0.00001). Conclusion: There is an association between the NH and variations in temperature and relative humidity.


Resumo Introdução: A prevalência mundial da nefrolitíase situa-se entre 5% e 15%. Sua ocorrência está associada a idade, sexo, raça, hábitos alimentares, localização geográfica, condições climáticas e outros fatores. O objetivo do presente estudo foi determinar a associação entre clima e número de internações por nefrolitíase (IN) em cidades brasileiras localizadas em diferentes regiões climáticas. Métodos: Analisamos dados de cidades com climas tropicais e subtropicais. Nossa avaliação considerou os efeitos das temperaturas mensais mais baixas (TMB), sua média (TM) e mais altas (TMA) e da umidade relativa do ar (UR). Resultados: Foi identificada associação positiva entre o número de internações por nefrolitíase e temperatura ((TMB vs. IN; R2 = 0,218; P<0,0001) (TM vs. IN; R2 = 0,284; P<0,0001) (TMA vs. IN; R2 = 0,317; P<0,0001)) e associação negativa entre o número de internações por nefrolitíase e umidade relativa do ar (UR vs. IN; R2 = 0,234; P <0,0001). Também foram observadas interações entre TM e UR com relação aos seus efeitos sobre a IN, conforme descrito por um modelo linear (IN = 4,668 + 0,296 x TM - 0,088 x UR). IN foi mais acentuada nas cidades com climas tropicais do que nas cidades com climas subtropicais (82,4 ± 10,0 vs. 28,2 ± 1,6; P<0,00001). Conclusão: Existe associação entre IN e variações de temperatura e umidade relativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Clima Tropical/efeitos adversos , Nefrolitíase/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Umidade/efeitos adversos , Temperatura , População Urbana , Mudança Climática/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Modelos Lineares , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Clima
4.
Rev. bras. parasitol. vet ; 29(3): e008520, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1138097

RESUMO

Abstract Fascioliasis is a food-borne parasitic disease that affects a range of animals, including humans caused by Fasciola hepatica. The present study aimed to determine the spatial distribution of bovine fasciolosis and to assess the correlation between the high Positivity Index (PI) and climate data and land altitude, from 2004 to 2008 and 2010 in Santa Catarina (SC), Brazil. Condemned livers of slaughtered animals were obtained from 198 out of 293 municipalities and from 518.635 animals, exclusively from SC. There was a statistically significant difference (P < 0.001) between the prevalence of F. hepatica and land altitude ( ρ ^ s = -0.43). The highest PI (above 10.1%) was observed in cities at 500 to 600 m (P < 0.01; ρ ^ s = -0.47) of altitude. There was no correlation between fascioliasis and rainfall in SC. It was determined that weather conditions in the past decade did not impose any limitation to the occurrence of the parasite, making it a disease of permanent clinical importance. These findings are essential to regions with similar geographical and climate conditions (i.e. altitude), when considering long-term control measurements, where animals and humans can be infected.


Resumo A fasciolose é uma doença parasitária que afeta uma gama de animais, incluindo humanos, causada por Fasciola hepatica no Brasil. Este estudo teve o objetivo de determinar a distribuição espacial da fasciolose e conferir a correlação do alto índice de positividade (PI), com os dados de clima e altitude, entre 2004 a 2008 e 2010 em Santa Catarina (SC), Brasil. Foram obtidos fígados em frigoríficos de SC, de 518.635 animais de 198 municípios, de um total de 293. Houve diferença estatística significativa (P < 0,001) entre a prevalência de F. hepatica e a altitude ( ρ ^ s = -0,43). O maior PI (acima de 10,1%) foi observado em municípios de 500 a 600 m (P < 0,01; ρ ^ s = -0,47) de altitude. Não foi observada correlação entre fígados parasitados e pluviosidade em SC. Foi observado que os dados climáticos na ultima década não apresentaram limitação para a ocorrência do parasito, fazendo com que o desafio clinico da infecção tenha sido permanente. Os dados são importantes para locais com condições geográficas e climáticas semelhantes (ex. altitude), para considerar medidas de controle a longo prazo, nas quais animais e humanos poderão ser infectados.


Assuntos
Humanos , Animais , Doenças dos Bovinos/parasitologia , Doenças dos Bovinos/epidemiologia , Clima , Altitude , Fasciolíase/veterinária , Brasil/epidemiologia , Bovinos , Fatores de Risco , Fasciola hepatica , Fasciolíase/parasitologia , Fasciolíase/epidemiologia
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(8): 2959-2970, ago. 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1011863

RESUMO

Resumo A morbimortalidade por doenças diarreicas infecciosas ainda representa um grave problema de saúde no Brasil e está altamente relacionada a fatores como condições climáticas, ambientais e de vida da população. O objetivo deste estudo foi analisar a associação das taxas de internações por doenças diarreicas infecciosas na população do município de Rio Branco/AC com a precipitação, o nível do rio, a umidade e a temperatura, entre os anos de 2000 e 2013. Os dados foram extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do SUS, do Instituto Nacional de Meteorologia e da Agência Nacional das Águas. Foram ajustados modelos múltiplos de regressão de Poisson e binomial negativa. Os resultados mostram que existe uma associação positiva entre as internações por doenças diarreicas infecciosas e o nível do Rio Acre (RT:1,07; IC95%:1,04 a 1,1); houve um decréscimo de 14% nestas taxas de internações entre os anos de 2000 e 2013 (RT:0,86; IC95%:0,85 a 0,87); o grupo mais vulnerável pertence à faixa etária de menores de 1 ano de vida. Este estudo mostrou a vulnerabilidade de uma cidade na Amazônia quanto à variabilidade climática e a respectiva influência epidemiológica na incidência de internações por doenças diarreicas infecciosas.


Abstract Morbimortality due to infectious diarrheal diseases still is a serious health issue in Brazil and is highly related to factors such as weather, environment, and people's life conditions. This study aimed to analyze the relationship between hospitalization rates due to infectious diarrheal diseases among the population of the municipality of Rio Branco (AC), Brazil and precipitation, river level, humidity and temperature between 2000 and 2013. Data were retrieved from the Hospital Information System of the SUS (Unified Health System), the National Institute of Meteorology and the National Water Agency. Multiple Poisson and negative binomial regression models were adjusted. Results showed that there is a positive association between hospitalization due to infectious diarrheal diseases and the level of the Acre river (RR: 1.07; CI 95%: 1.04 to 1.1); these hospitalization rates fell 14% between 2000 and 2013 (RR: 0.86; CI 95%: 0.85 to 0.87). The most vulnerable group was the age group of less than 1 year of age. This study showed the vulnerability of an Amazonian city to climate variability and its respective epidemiological influence on the incidence of hospitalizations due to infectious diarrheal diseases.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Clima , Disenteria/epidemiologia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Temperatura , Tempo (Meteorologia) , Brasil/epidemiologia , Incidência , Cidades , Rios , Umidade , Pessoa de Meia-Idade , Programas Nacionais de Saúde
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(10): e00028216, oct. 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952322

RESUMO

The objective of this study was to examine the association between acute respiratory infection recall (ARI-recall) and individual and environmental factors such as climate, precipitation, and altitude above sea level in Colombian children. A secondary analysis of 11,483 Colombian children, whose mothers were interviewed in the 2010 National Demographic and Health Survey, was carried out. The outcome variable was the mother's or caregiver's ARI-recall. The independent variables were expressed at individual, cluster, and municipal levels. At the individual level, we considered health and individual characteristics of the children; at cluster level, we incorporated the altitude above sea level; and at the municipal level, we included precipitation and annual average climate. The association between ARI-recall and independent variables was assessed using a multilevel logistic regression model. ARI-recall was significantly associated with age (OR = 0.61; 95%CI: 0.48-0.79), belonging to an indigenous group (OR = 1.51; 95%CI: 1.16-1.96), and a medium or very poor wealth index (OR = 2.03; 95%CI: 1.25-3.30 and OR = 1.75; 95%CI: 1.08-2.84, respectively). We found interaction between acute child malnutrition and average annual precipitation. Children with acute malnutrition and from municipalities with high annual precipitation had significantly 3.6-fold increased risk of ARI-recall (OR = 3.6; 95%CI: 1.3-10.1). Individual conditions and precipitation are risk factors for ARI-recall in Colombian children. These results could be useful to understand ARI occurrence in children living in tropical countries with similar characteristics.


El objetivo del estudio fue examinar la asociación entre el historial de infección respiratoria aguda (IRA) y factores individuales y ambientales, tales como clima, precipitación y altitud por encima del nivel del mar en niños colombianos. Se realizó un análisis secundario de datos de 11.483 niños colombianos, cuyas madres fueron entrevistadas por la Encuesta Nacional de Demografía y Salud de 2010. La variable dependiente era el historial de IRA informado por la madre o cuidador(a). Las variables independientes se expresaron en el nivel individual, de clúster y municipal. En el nivel individual, consideramos las características individuales y de salud de los niños; en nivel de clúster, incorporamos la altitud sobre el nivel del mar y, en nivel municipal, incluimos la precipitación y el clima medio anual. La asociación entre el historial de IRA y las variables independientes se evaluaron con un modelo de regresión logística multinivel. El historial de IRA mostró una asociación significativa con la edad (OR = 0,61; IC95%: 0,48-0,79), pertenecer a un grupo indígena (OR = 1,51; IC95%: 1,16-1,96) y al estrato socioeconómico médio o muy bajo (OR = 2,03; IC95%: 1,25-3,30 y OR = 1,75; IC95%: 1,08-2,84, respectivamente). Identificamos una interacción entre la desnutrición infantil aguda y la precipitación anual promedio. Los niños con desnutrición aguda y aquellos de municipios con precipitaciones anuales altas mostraron un riesgo significativo 3,6 veces mayor de historial de IRA (OR = 3,6; IC95%: 1,3-10,1). Las condiciones individuales y la precipitación son factores de riesgo para el historial de IRA en niños colombianos. Los resultados pueden ser útiles para comprender la ocurrencia de IRA en niños que viven en países tropicales con características semejantes.


O estudo teve como objetivo examinar a associação entre história de infecção respiratória aguda (IRA) e fatores individuais e ambientais tais como clima, precipitação e altura acima do nível do mar em crianças colombianas. Foi realizada uma análise secundária dos dados de 11.483 crianças colombianas cujas mães foram entrevistadas pela Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde de 2010. A variável dependente era história de IRA informada pela mãe ou cuidador(a). As variáveis independentes foram expressas em nível individual, de cluster e municipal. No nível individual, consideramos as características individuais e de saúde das crianças; em nível de cluster, incorporamos a altitude acima do nível do mar e em nível municipal, incluímos a precipitação e o clima médio anual. A associação entre história de IRA e variáveis independentes foi avaliada com um modelo de regressão logística multinível. A história de IRA mostrou associação significativa com idade (OR = 0,61; IC95%: 0,48-0,79), pertencer a grupo indígena (OR = 1,51; IC95%: 1,16-1,96) e estrato socioeconômico médio ou muito baixo (OR = 2,03; IC95%: 1,25-3,30 e OR = 1,75; IC95%: 1,08-2,84, respectivamente). Identificamos interação entre desnutrição infantil aguda e precipitação anual média. As crianças com desnutrição aguda e aquelas de municípios com precipitação anual alta mostraram um risco significativo 3,6 vezes maior de história de IRA (OR = 3,6; IC95%: 1,3-10,1). As condições individuais e a precipitação são fatores de risco para história de IRA em crianças colombianas. Os resultados podem ser úteis para compreender a ocorrência de IRA em crianças vivendo em países tropicais com características semelhantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Pré-Escolar , Infecções Respiratórias/epidemiologia , Clima , Fatores Socioeconômicos , Transtornos da Nutrição Infantil/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Doença Aguda , Fatores de Risco , Inquéritos Epidemiológicos , Colômbia/epidemiologia , Altitude , Análise Multinível , Mães
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(2): 148-155, Mar.-Apr. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841338

RESUMO

Abstract Objective: To estimate asthma prevalence, severity, and associated factors in adolescents who live in a low relative humidity environment. Methods: In this cross-sectional study, adolescents aged 13-14 years from the city of Petrolina located in the Brazilian semiarid region answered the International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) questionnaire. The possible explanatory variables of the study were gender, family income, mother's education, smokers in the household, parental history of asthma, personal history of allergic rhinitis or atopic dermatitis, and physical activity level. Poisson regression analysis was used to assess the association between asthma and the explanatory variables. Results: A total of 1591 adolescents participated in the study, of whom 49.7% were male. The prevalence of active asthma, severe asthma, and physician-diagnosed asthma were 14.0%, 10.4%, and 17.8%, respectively. Adolescents with asthma missed more school days than their peers (33 vs. 22 days/year; p < 0.03). Associated factors that remained significant after adjustment were history of asthma in parents (PR = 2.65, p < 0.001) and personal diagnosis of allergic rhinitis (PR = 1.96, p < 0.001) and/or atopic dermatitis (PR = 2.18, p < 0.001). Conclusion: Asthma prevalence in this low-humidity environment was lower, but more severe than those reported in other Brazilian cities. The dry climate might hamper disease control and this may have contributed to the higher school absenteeism observed. The association of asthma with allergic rhinitis and atopic dermatitis as well as a history of asthma in parents suggests that atopy is an important risk factor for asthma in this population.


Resumo Objetivo: Estimar a prevalência, a gravidade e os fatores associados à asma em adolescentes que vivem em uma região de baixa umidade relativa do ar. Métodos: Estudo transversal em adolescentes de 13 e 14 anos do semiárido brasileiro. Os participantes responderam ao questionário International Study of Asthma and Allergies in Childhood (Isaac). As variáveis explanatórias do estudo foram sexo, renda familiar, escolaridade da mãe, fumante na residência, antecedente de asma nos genitores, antecedentes de rinite alérgica, dermatite atópica e nível de atividade física. A análise de regressão de Poisson foi usada para avaliar a associação entre a asma e as variáveis explanatórias. Resultados: Participaram da pesquisa 1.591 adolescentes, 49,7% do sexo masculino. As prevalências para asma em atividade, asma grave e diagnóstico médico de asma foram de 14%, 10,4% e 17,8%, respectivamente. Adolescentes asmáticos faltaram mais às aulas do que seus pares (33 vs. 22 aulas/ano; p < 0,03). Fatores associados que permaneceram significantes após ajuste foram antecedentes de asma nos genitores (RP = 2,65, p < 0,001), rinite alérgica (RP = 1,96, p < 0,001) e/ou dermatite atópica (RP = 2,18, p < 0,001). Conclusão: Neste ambiente de baixa umidade foram observadas menor prevalência, mas maior gravidade da asma do que aquelas relatadas em outras cidades brasileiras. O clima seco talvez possa dificultar o controle da doença e isso pode ter contribuído para o maior absenteísmo escolar nos doentes. A associação entre rinite alérgica, dermatite atópica e antecedentes de asma nos genitores sugere que a atopia é importante fator de risco para a asma nesta população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Asma/epidemiologia , Índice de Gravidade de Doença , Clima , Temperatura Alta , Umidade , Asma/diagnóstico , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Fatores de Risco , Absenteísmo
8.
São Paulo; s.n; 2016. 184 p.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-871064

RESUMO

A relação entre o clima e a saúde do idoso urbano tem sido amplamente abordada em termos quantitativos. Esta pesquisa busca compreender como se constitui a relação dos idosos com o clima no cotidiano urbano e em seu contexto cultural, buscando contribuições para o tema da adaptação em tempos de mudanças climáticas, ao fenômeno da ilha de calor urbana, e para o entendimento sobre o envelhecer na cidade. O objetivo foi compreender como os idosos moradores do centro de São Paulo, Brasil, experimentam e relatam sua experiência sobre o tempo meteorológico e o clima no cotidiano, tanto na vida doméstica quanto na sua movimentação pelo espaço público, integrando perspectivas físicas, subjetivas e ambientais. Trata-se de pesquisa qualitativa, de perspectiva etnográfica e com orientação analítico-descritiva, que utiliza como técnicas de coleta de dados a observação participante, entrevistas semiestruturadas e análise de documentos. A interpretação do material coletado seguiu os pressupostos da análise temática e manteve o foco em práticas sociais. Os participantes da pesquisa revelaram uma relação complexa com o clima e tempo, explicitada por meio da prática narrativa de memórias sociais que elaboram uma construção de clima e, simultaneamente, das práticas antecipatórias e adaptativas às condições atmosféricas que se apresentam no cotidiano. Esta experiência revelou-se corporificada e situada tanto no plano concreto do urbano quanto no plano subjetivo do histórico e social.


Introduction - The relationship between climate, health and the urban elderly has been widely discussed in quantitative terms. This research seeks to understand how the relationship with climate is built into the everyday life of the elderly who live in cities within their historical, social and cultural context. It aims to generate contributions to the issue of adaptation to climate change, to an urban heat island environment and the debate on aging in big cities. The main objective was to understand how the elderly residents of the center of São Paulo, Brazil, experience and report the experience about weather and climate in daily life, both in domestic and public spaces, integrating physical, subjective and environmental perspectives. This is a qualitative research with an ethnographic approach and an analytical-descriptive orientation, using the techniques of participant observation, semi-structured interviews and document analysis for data generation. The interpretative approach follows the assumptions of thematic analysis and the focus on practices. The participants have revealed a complex relationship with climate and weather: from constructions of climate that emerged during narrative practice of social memories, to anticipatory and adaptive practices to atmospheric conditions they had to deal with in everyday life. The experience has proved to be embodied and emplaced both in the concrete urban dimension and in the subjective dimension of the historical and social context.


Assuntos
Humanos , Idoso , Adaptação a Desastres , Atividades Cotidianas/psicologia , Clima , Área Urbana , Antropologia Cultural/instrumentação , Pesquisa Participativa Baseada na Comunidade , Entrevistas como Assunto , Pesquisa Qualitativa
9.
Rev. bras. epidemiol ; 18(3): 691-701, Jul.-Sep. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-756008

RESUMO

After 2003, a new period of expansion of the sugarcane culture began in Brazil. Pre-harvesting burning of sugarcane straw is an agricultural practice that, despite the nuisance for the population and pollution generated, still persisted in over 70% of the municipalities of São Paulo State in 2010. In order to study the distribution of this risk factor, an ecological epidemiological study was conducted associating the rates of deaths and hospital admissions for respiratory diseases, for each municipality in the State, with the exposure to the pre-harvesting burning of sugarcane straw. A Bayesian multivariate regression model, controlled for the possible effects of socioeconomic and climate (temperature, humidity, and rainfall) variations, has been used. The effect on health was measured by the standardized mortality and morbidity ratio. The measures of exposure to the pre-harvesting burning used were: percentage of the area of sugarcane harvested with burning, average levels of aerosol, and number of outbreaks of burning. The autocorrelation between data was controlled using a neighborhood matrix. It was observed that the increase in the number of outbreaks of burning was significantly associated with higher rates of hospital admissions for respiratory disease in children under five years old. Pre-harvesting burning of sugarcane effectively imposes risk to population health and therefore it should be eliminated.

.

Após 2003, teve início um novo período de expansão da cultura da cana-de-açúcar no Brasil. A queima prévia da palha de cana é uma prática agrícola, que, apesar dos incômodos à população e da poluição gerada, ainda persistia em mais de 70% dos municípios do Estado de São Paulo, em 2010. A fim de estudar a distribuição desse fator de risco, realizou-se um estudo epidemiológico ecológico associando as taxas de óbitos e as internações por doenças respiratórias, para cada município do Estado, com a exposição à queima prévia da palha de cana. Foi aplicado um modelo Bayesiano de regressão multivariada, sendo controlado para os possíveis efeitos das variações socioeconômicas e climáticas (temperatura, umidade e precipitação). O efeito sobre a saúde foi medido por meio da razão de mortalidade e morbidade padronizada. Como medidas de exposição à queima prévia foram usadas o percentual da área de cana colhida com queima, os níveis médios de aerossol e a quantidade de focos de queima. A autocorrelação entre os dados foi controlada pelo emprego de uma matriz de vizinhança. Observou-se que o aumento no número de focos de queima esteve associado significativamente com o aumento das internações por doenças respiratórias na faixa etária de menores de cinco anos. A queima prévia da palha da cana-de-açúcar oferece efetivamente risco à saúde da população, portanto sua eliminação deve ser promovida.

.


Assuntos
Humanos , Saccharum , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Fatores de Risco , Teorema de Bayes , Clima , Poluição do Ar , Incêndios
14.
In. Souza, Maria de Fatima de; Franco, Marcos da Silveira; Mendonça, Ana Valeria Machado. Saúde da família nos municípios brasileiros: os reflexos dos 20 anos no espelho do futuro. Campinas, Saberes, 2014. p.81-126, graf, tab, mapas.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-712852
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(11): 3213-3222, Nov. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690780

RESUMO

Objetiva-se analisar os perímetros irrigados enquanto estratégia geopolítica para a expansão da fronteira agrícola brasileira e o "desenvolvimento" do semiárido nordestino, em sua relação com os determinantes sociais da saúde em comunidades camponesas. Trata-se de pesquisa realizada na Chapada do Apodi, nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, entre 2007 e 2011. Adotaram-se variados desenhos, técnicas e instrumentos de pesquisa, como pesquisa-ação, estudo etnográfico, questionário e exames laboratoriais, análise de contaminação de águas, cartografia social e grupo focal. Identificou-se que, na conjuntura da expansão do agronegócio, as políticas públicas de irrigação trouxeram consequências para a saúde, o trabalho e o ambiente, com a implantação do Perímetro Irrigado Jaguaribe-Apodi, no Ceará. São expressivos o contexto de conflito socioambiental e a resistência na fase prévia à instalação do Perímetro Irrigado Santa Cruz do Apodi no Rio Grande do Norte, o que traz consequências para o processo saúde-doença em comunidades camponesas. É importante a avaliação da política pública de irrigação considerar os impactos dos perímetros sobre o modo de vida, o trabalho, a saúde e o ambiente nesses territórios atingidos.


An analysis was made of irrigated perimeters as a geopolitical strategy for expanding Brazilian agricultural frontiers and the "development" of the northeastern semi-arid region with respect to social determinants in health in rural communities. Research was conducted in the Chapada do Apodi in the states of Ceará and Rio Grande do Norte between 2007 and 2011. Various research techniques and tools were adopted, such as research-action, ethnographic studies, questionnaires and laboratory exams, water contamination analyses, social cartography and focal groups. In the context of agribusiness expansion, it was revealed that public policies of irrigation have had consequences for health, labor and the environment with the implementation of the Jaguaribe-Apodi Irrigated Perimeter in Ceará. The social and environmental conflict and resistance in the phase prior to the installation of the Santa Cruz do Apodi Irrigated Perimeter in Rio Grande do Norte was significant as it had consequences for the health-disease process on rural communities. It is important for the evaluation of public irrigation policies to consider the impacts of the perimeters on the lifestyle, labor, health and the environment of the affected territories.


Assuntos
Humanos , Agricultura/organização & administração , Meio Ambiente , Saúde Ocupacional , Saúde da População Rural , Irrigação Agrícola , Brasil , Clima , Geografia
16.
Cad. saúde pública ; 28(11): 2189-2197, nov. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-656426

RESUMO

Dengue, a reemerging disease, is one of the most important viral diseases transmitted by mosquitoes. Climate is considered an important factor in the temporal and spatial distribution of vector-transmitted diseases. This study examined the effect of seasonal factors and the relationship between climatic variables and dengue risk in the city of Rio de Janeiro, Brazil, from 2001 to 2009. Generalized linear models were used, with Poisson and negative binomial distributions. The best fitted model was the one with "minimum temperature" and "precipitation", both lagged by one month, controlled for "year". In that model, a 1°C increase in a month's minimum temperature led to a 45% increase in dengue cases in the following month, while a 10-millimeter rise in precipitation led to a 6% increase in dengue cases in the following month. Dengue transmission involves many factors: although still not fully understood, climate is a critical factor, since it facilitates analysis of the risk of epidemics.


A dengue é doença reemergente e uma das mais importantes doenças virais transmitida por mosquito. O clima é considerado um fator relevante na distribuição temporal e espacial das doenças transmitidas por vetores. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de fatores sazonais e a relação entre as variáveis climáticas e o risco de dengue, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, entre 2001 e 2009. Foram utilizados modelos lineares generalizados, com distribuição Poisson e binomial negativa. O modelo com melhor ajuste foi o controlado por variáveis indicadoras do ano, que apresentou as variáveis temperatura mínima e precipitação, ambas com defasagem de um mês. Nesse modelo, o aumento de um grau na temperatura mínima em um mês leva ao aumento de 45% no número de casos de dengue no mês seguinte, enquanto o aumento em 10 milímetros na precipitação leva ao aumento de 6% no número de casos de dengue no mês seguinte. A transmissão da dengue está relacionada a muitos fatores; o impacto do clima, apesar de ainda não ser bem entendido, é apontado como crítico ao facilitar análise de risco de epidemias.


Assuntos
Humanos , Clima , Dengue/transmissão , Brasil/epidemiologia , Dengue/epidemiologia , Modelos Lineares , Fatores de Risco , Estações do Ano , Temperatura
17.
Invest. clín ; 53(3): 273-288, sep. 2012. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-676478

RESUMO

A pesar de que las coccidiosis intestinales ocasionadas por Cryptosporidium, Cystoisospora belli y Cyclospora cayetanensis constituyen patologías parasitarias de alta relevancia en la Salud Pública, en el estado Falcón, Venezuela, se desconocen muchos aspectos de sus características clínicas y epidemiológicas. Durante junio-octubre de 2011, se realizó un estudio para determinar los aspectos clínicos y epidemiológicos en 157 habitantes (X ± D.S= 21,28 ± 17 años), de Sabaneta, estado Falcón, Venezuela. Se hizo evaluación clínica y anamnesis para la búsqueda de signos y síntomas que usualmente se encuentran asociados a las coccidiosis intestinales. La detección de la infección parasitaria se realizó por análisis microscópico al fresco y ooquistes en extendidos teñidos con Kinyoun. El análisis de los resultados reveló una prevalencia global de parasitosis intestinales de 61,78% (97/157), siendo Blastocystis sp. el taxón más frecuentemente observado (56,68%). La prevalencia de coccidiosis intestinal fue de 26,11% (41/157), siendo la ciclosporiosis la más prevalente con 24,2%, no detectándose diferencias estadísticamente significativas entre sexos ni edades (X2= 0,20; p=0,70 y x2=10,06; p= 0,44, respectivamente). La diarrea y la epigastralgia fueron las manifestaciones características más frecuentemente observadas, y las únicas significativamente asociadas con las coccidiosis (p < 0,05). A la luz de los resultados obtenidos, se concluye que el lavado de manos (OR= 1.93), la tenencia de animales domésticos (OR= 10.1), su alimentación con desperdicios (OR= 6.58), y su aseo (OR= 2.78), son potenciales factores de riesgo que aparecen de forma significativa en la dinámica de transmisión y mantenimiento endémico de las coccidiosis intestinales.


Although intestinal coccidioses caused by Cryptosporidium sp., Cystoisospora belli and Cyclospora cayetanensis are parasitic diseases of major clinical importance in Public Health, several clinical and epidemiological aspects of these diseases still remain unknown in Falcon state, Venezuela. A cross-sectional survey was conducted between June and October 2011, to investigate clinical and epidemiological data in 157 people (X ± S.D. = 21.28 ± 17 years-old) from Sabaneta, Falcón state, Venezuela. Symptoms associated with intestinal coccidioses were determined by means of anamnesis and clinical examination. Direct smear and Kinyoun staining were used to perform the parasitological diagnosis. The overall prevalence of intestinal parasites was 61.78% (97/157) and Blastocystis sp. was the most prevalent intestinal parasite (56.68%). Coccidioses prevalence was 26.11% (41/157) and among these, cyclosporiasis was the most prevalent with 24.2%. There were no statistically significant differences in the prevalence between sexes or ages (X2= 0.20; p=0.70 and x2=10.06; p= 0.44, respectively). Diarrhea and epigastralgia were the most common clinical findings, and the only ones significantly associated with intestinal coccidioses (p< 0.05). In the light of these results, it can be concluded that hand washing (OR= 1.93), bathing (OR= 2.78), keeping domestic animals (OR= 10.1) and their feeding with waste (OR= 6.58), are potential risk factors that appeared to be significantly related to the transmission and endemic maintenance of intestinal coccidioses.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Coccidiose/epidemiologia , Enteropatias Parasitárias/epidemiologia , Clima , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Saúde da População Rural , Venezuela/epidemiologia
18.
Rev. saúde pública ; 46(4): 694-701, Aug. 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-646463

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the impact of intra-urban atmospheric conditions on circulatory and respiratory diseases in elder adults. METHODS: Cross-sectional study based on data from 33,212 hospital admissions in adults over 60 years in the city of São Paulo, southeastern Brazil, from 2003 to 2007. The association between atmospheric variables from Congonhas airport and bioclimatic index, Physiological Equivalent Temperature, was analyzed according to the district's socioenvironmental profile. Descriptive statistical analysis and regression models were used. RESULTS: There was an increase in hospital admissions due to circulatory diseases as average and lowest temperatures decreased. The likelihood of being admitted to the hospital increased by 12% with 1ºC decrease in the bioclimatic index and with 1ºC increase in the highest temperatures in the group with lower socioenvironmental conditions. The risk of admission due to respiratory diseases increased with inadequate air quality in districts with higher socioenvironmental conditions. CONCLUSIONS: The associations between morbidity and climate variables and the comfort index varied in different groups and diseases. Lower and higher temperatures increased the risk of hospital admission in the elderly. Districts with lower socioenvironmental conditions showed greater adverse health impacts.


OBJETIVO: Analisar o impacto das condições climáticas intra-urbanas nas doenças circulatórias e respiratórias em idosos. MÉTODOS: Estudo transversal baseado em 33.212 internações hospitalares de idosos na cidade de São Paulo, SP, de 2003 a 2007. As variáveis atmosféricas coletadas no aeroporto de Congonhas e o índice bioclimático Physiological Equivalent Temperature foram analisados segundo o perfil socioeconômico da vizinhança. Análise estatística descritiva e modelos de regressão foram usados. RESULTADOS: Houve aumento nas internações por doenças circulatórias quando houve diminuição nas temperaturas médias e mínimas. A probabilidade de internações foi 12% maior com diminuição de 1ºC no índice bioclimático e com aumento de 1ºC nas temperaturas máximas no grupo com pior perfil socioeconômico. Houve risco aumentado de internações respiratórias durante má qualidade do ar em distritos com melhor perfil socioeconômico. CONCLUSÕES: Associações entre morbidade, variáveis climáticas e índice de conforto não apresentaram padrão de comportamento entre os diferentes grupos e doenças. Desconforto para o frio e extremo de calor representaram maior risco para internações de idosos. Distritos com piores condições sociais e ambientais apresentaram maiores impactos à saúde.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Poluição do Ar/efeitos adversos , Doenças Cardiovasculares/etiologia , Clima , Efeitos do Clima , Admissão do Paciente/estatística & dados numéricos , Doenças Respiratórias/etiologia , Temperatura , Brasil/epidemiologia , Doenças Cardiovasculares/epidemiologia , Cidades/epidemiologia , Estudos Transversais , Doenças Respiratórias/epidemiologia , Risco , Saúde da População Urbana
19.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 105(4): 532-536, July 2010. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-554826

RESUMO

Geographical Information System (GIS) is a tool that has recently been applied to better understand spatial disease distributions. Using meteorological, social, sanitation, mollusc distribution data and remote sensing variables, this study aimed to further develop the GIS technology by creating a model for the spatial distribution of schistosomiasis and to apply this model to an area with rural tourism in the Brazilian state of Minas Gerais (MG). The Estrada Real, covering about 1,400 km, is the largest and most important Brazilian tourism project, involving 163 cities in MG with different schistosomiasis prevalence rates. The model with three variables showed a R² = 0.34, with a standard deviation of risk estimated adequate for public health needs. The main variables selected for modelling were summer vegetation, summer minimal temperature and winter minimal temperature. The results confirmed the importance of Remote Sensing data and the valuable contribution of GIS in identifying priority areas for intervention in tourism regions which are endemic to schistosomiasis.


Assuntos
Animais , Humanos , Doenças Endêmicas , Sistemas de Informação Geográfica , Esquistossomose , Viagem , Biomphalaria , Brasil , Clima , Vetores de Doenças , Modelos Biológicos , Prevalência , Medição de Risco , Saneamento , Comunicações Via Satélite , Estações do Ano , Fatores Socioeconômicos
20.
Neotrop. entomol ; 39(1): 19-27, Jan.-Feb. 2010. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-540930

RESUMO

Dung beetle communities have been compared across north temperate latitudes. Tropical dung beetle communities appear to be more diverse based on studies using different methodologies. Here, we present results from a standardized sampling protocol used to compare dung beetle communities across five neotropical forests in Brazil and Ecuador and two warm, north temperate forests in Mississippi and Louisiana. Species richness in the tropical forests was three to seven times higher than the temperate forests, as would be expected by studies of other taxa across tropical and temperate latitudes. Average body size in the temperate forests was larger than the tropical forests, as predicted by Bergmann's rule. Dung beetle abundance and volume per trap-day were generally higher in Ecuador than Brazil, and higher in Mississippi than Louisiana, but there were no tropical-temperate differences. Species rank-abundance curves were similar within countries and between countries. Rank-volume distributions indicated a smaller range of beetle body sizes in Ecuador versus Brazil or the USA. Community similarity was high within countries and low between countries. Community differences between Brazil and Ecuador sites may be explained by differences in productivity based on geological age of the soils.


Assuntos
Animais , Besouros , Clima , Demografia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA